LICENÇA COMPULSÓRIA DE MEDICAMENTOS: INTERESSE PÚBLICO X INCENTIVO A PESQUISA RESUMO

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1 LICENÇA COMPULSÓRIA DE MEDICAMENTOS: INTERESSE PÚBLICO X INCENTIVO A PESQUISA Márcia Beatriz Dias dos Santos Pós Graduação em Direito Civil e Processo Civil PUC-GO. mbscandiuzzi@hotmail.com Esp. Adriana Vieira de Castro. RESUMO O presente artigo trata da questão da quebra de patente de medicamentos no caso de urgência ou interesse público, mostrando que o assunto é polêmico por apresentar um conflito entre o direito de propriedade e o direito à saúde garantidos pela Constituição Federal. Analisa-se o tema, também, à luz da Lei 9.279/96, do Acordo de Propriedade Intelectual da OMC e da Declaração de Doha de Palavras-chave: Patentes, medicamentos, processos farmacêuticos, processo, saúde, pesquisa.

2 ABSTRACT This article is about the issue of breach of medicine s patents in an emergency or public interest, showing that the issue is controversial because it presents a conflict between property rights and the right to health guaranteed by the Constitution. It is analyzed the issue, too, in light of Law 9.279/96, the Intellectual Property Agreement of the WTO and the Doha Declaration of Keywords: Patents, medicaments, pharmaceuticals process, proceeding, search, health.

3 INTRODUÇÃO A patente é um título de propriedade temporária em que se confere ao inventor o direito de impedir terceiro de fabricar, usar, colocar à venda ou importar produto ou processo patenteados ou produto obtido diretamente desse processo, pelos prazos previstos em lei. No Brasil, o pedido de patente deve ser requerido ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI, com base na Lei da Propriedade Industrial nº 9.279/96. A importância da patente está em resguardar os direitos do farmacêutico e do laboratório, preservando-os de investidas nem sempre vantajosas, num mercado cada vez mais competitivo e aberto para o plano internacional, especialmente na fase inicial de desenvolvimento, que é necessariamente a invenção. Por outro lado, essa proteção ao direito de propriedade industrial sofre restrições quando entra em conflito com o interesse público, pois não se pode permitir que pessoas doentes sofram sem acesso à medicação, unicamente por falta de recursos financeiros para adquiri-la, quando há tecnologia, conhecimento e medicação eficientes que podem salvar a vida delas ou, ao menos, melhorar a qualidade de vida das mesmas. A propriedade industrial trata dos produtos da criatividade humana com aplicabilidade industrial, a exemplo do desenvolvimento de produtos e processos farmacêuticos. Segundo Marcelo Bertoldi, a propriedade industrial protege quatro bens imateriais: a invenção, cujo desenvolvimento decorra de um processo até então inexistente e manipulado pelo homem; o modelo de utilidade, instrumento designado para aprimorar uma invenção pré-existente; o desenho industrial, o qual confere características tridimensionais a um determinado produto com intenção unicamente estética a fim de atribuir características únicas e delimitadoras do reconhecimento do mesmo por parte das pessoas; e a marca, cuja definição é a disposição tridimensional de uma figura, que sirva de referência indissociável de um determinado produto.

4 A invenção e o modelo de utilidade são passíveis de concessão de Patente; já a marca e o desenho industrial são passíveis de Registro, sendo esta a terminologia mais adequada (TEIXEIRA, 2006, p. 35) A patenteabilidade de invenções e modelos de utilidade está sujeita aos seguintes requisitos: novidade (deve ser desconhecida pela comunidade científica, técnica ou industrial); atividade inventiva (aquela que não é decorrência óbvia do estado da técnica, mas sim, representa um real progresso); aplicação industrial (deve ser suscetível de aproveitamento industrial); não impedimento (não proibido por lei). A patente tem prazo de duração de vinte anos para invenção e quinze anos para modelo de utilidade, contados do depósito do pedido de patente. Os medicamentos, processos farmacêuticos (síntese, produção), caso possuam características únicas e originais, podem ser patenteados, enquanto que a marca e os desenhos de embalagens devem ser registrados. Segundo o disposto na Lei n de 14 de maio de 1996, artigo 19 1, a autarquia responsável pela concessão e fiscalização do uso da patente e seus sucedâneos é o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), tal autarquia a partir de 2001 com a publicação da Lei n /2001, passou a atuar com a prévia anuência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), haja vista que a ANVISA é responsável pela regulamentação e fiscalização dos medicamentos (SIMÕES, 2004). As patentes farmacêuticas atingem sua relevância social no tangente a questão do interesse comercial industrial, consubstanciado no direito de propriedade, em face do interesse social de ter acesso a medicamentos cujo molde é delimitado pelos direitos humanos. 1) ASPECTOS HISTÓRICOS Na Roma Antiga já existia uma preocupação em proteger os direitos relacionados à propriedade industrial. Naqueles tempos, a proteção era dada ao objeto 1 Art. 19. O pedido de patente, nas condições estabelecidas pelo INPI [...]

5 material resultante da idéia, e não à idéia em si. Os romanos não consideravam as idéias e as marcas como bem, como patrimônio, mas apenas identificavam o direito existente em relação ao objeto material, o produto acabado, o invento (DOMINGUES, 1980). Na Idade Média, a expansão do comércio levou à necessidade maior de proteção das marcas e também das invenções. A proteção das marcas era dada após sua inscrição em um livro destinado exclusivamente para tal registro. Já a proteção das invenções era garantida com um ato de arbítrio do monarca, que podia garantir ao súdito o monopólio da exploração do invento por um determinado tempo. Ainda na Idade Média não houve separação entre a idéia e o objeto material (BASSO, Pg 35.). Essa separação ocorre após a Revolução Francesa (1789), quando os sinais distintivos (atualmente as marcas) e os privilégios concedidos às invenções passaram a incorporar (por si só, e não mais ligados ao bem material) o patrimônio dos produtores, inventores, empresas e indústrias. Outro aspecto importante desse período é que a concessão dos privilégios deixou de ser um ato do arbítrio do monarca e passou a ser um direito subjetivo, do inventor em reconhecimento por seu esforço criativo (LEONARDOS, Pg ). Os primeiros relatos de proteção efetiva a inventos surgiram no século XV e refere-se a processos mecânicos de impressão, semelhante ao ocorrido em 1330 quando Philippe de Cacquery, fabricante de vidros, adquire junto ao Rei da França a exclusividade exploratória sobre o fabrico de tais espécies. Outro caso verificado na literatura histórica é a concessão proferida pelo Feudo de Veneza ao célebre Galileu Galilei, grande inventor, quanto à fabricação de um instrumento hidráulico de irrigação (BERTOLDI, 2001, p ). O primeiro documento, que tratou de maneira sistemática dos direitos dos inventores, data de 1623, intitulado Statute of Monopolies. Foi sancionado pelo Parlamento Inglês e proibia terminantemente a formação de qualquer tipo de monopólio, com exceção do privilégio concedido aos inventores em relação as suas invenções pelo período de 14 (quatorze) anos. Este texto legal é considerado a magna carta do direito dos inventores (MENDONÇA, 2003, p ).

6 Mendonça (2003) relata a existência de uma lei editada na França em 7 de janeiro de 1791, sendo esta, segundo o autor, a primeira a reconhecer explicitamente os direitos do inventor. Contudo a proteção conferida por tais diplomas era concedida apenas no país onde se encontrava o inventor, o que possibilitava a ocorrência de copias em outros países. No Brasil, destaca-se o Alvará de 28 de abril de 1809, no qual o Príncipe regente conferia aos inventores a exclusividade exploratória de seus inventos desde que estes estivessem devidamente registrados na então Junta Real do Comércio (PIMENTA, 2005). Com disseminação das relações comerciais internacionais fazia-se necessário à criação de um sistema de proteção aos direitos da propriedade intelectual, para que o inventor tivesse seus direitos resguardados em todos os países signatários (MENDONÇA, 2003, p ). Na cidade de Viena, em 1873, ocorreu o primeiro congresso internacional para regular a matéria, seguido em 1878 por outro, cuja sede foi Paris, que viria a ser o embrião da Convenção de Paris de 1883, nesta foi elaborada a União para Proteção da Propriedade Industrial, da qual o Brasil é signatário. No ano de 1878, ocorreu em Lima, o Congresso Internacional Americano, seguido do Congresso Sul-Americano de Montevidéu em 1889, cujo tema em comum era a proteção internacional da propriedade industrial. A Convenção de Paris foi revista em 1900 na cidade de Bruxelas, em 1911 em Washington, 1925 em Haia, 1934 em Londres, 1958 em Lisboa e 1967 em Estocolmo (TEIXEIRA, 2006, p. 35). Em 1967, em Estocolmo, ocorre a chamada Convenção de Estabelecimento da Organização Mundial da Propriedade Intelectual, a qual estabelece a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), cuja função precípua é promover e estimular a capacidade criativa e intelectual, protegê-la e desestimular a competição desleal. Em 1974 a OMPI, torna-se parte da Organização das Nações Unidas (ONU) (SANTOS, 2001).

7 Em 1970, foi criado o Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes PCT (Patent Cooperation Treaty), que garante ao inventor a possibilidade de realizar o seu pedido de patente em qualquer país que seja signatário. O PCT foi emendado em 1979 e modificado na década de 80, mais precisamente em 1984, contudo manteve as mesmas diretrizes iniciais (PIMENTA, 2005). Com o PCT os direitos da propriedade intelectual tornaram-se válidos e difundidos em todos os países signatários, inclusive no Brasil. Tal fato ocorre simultaneamente à criação da Organização Mundial do Comércio (OMC), que trata especificamente do relacionamento comercial entre os acordados. Junto ao tratado que criou a OMC, foram instituídas as TRIPs (Trade-Related Intellectual Property Rights - Direitos da Propriedade Intelectual Vinculados ao Comércio) esta por sua vez trata dos direitos da propriedade intelectual, determina os principais mecanismos de proteção, suas exceções e peculiaridades (TEIXEIRA, 2006, p. 35). A proteção aos direitos de propriedade, inclusive aos de propriedade intelectual, são resguardos pela Constituição Federal de em seu artigo 5º, incisos XXII e XXIII. Os dispositivos Constitucionais não definem o que seja função social, Patrícia Luciane de Carvalho (2007) entende ser aquela que deve se voltar para os interesses da sociedade. Nesse sentido, a patente de medicamento, resguardada pelo atual Código da Propriedade Industrial, a lei n de 14 de maio de 1996, deve cumprir com sua função social, preconizada na Lei Máxima do país, a Constituição Federal. O direito a patentes de medicamentos firma-se como uma possibilidade de implementação do desenvolvimento tecnológico, através da proteção oferecida pelo Estado em relação aos direitos conferidos ao inventor ou ainda ao detentor da patente, todavia no tocante a medicamentos observa-se uma aparente incongruência, haja vista que a função social da propriedade se choca com o interesse individual do proprietário da patente de um medicamento ou ainda de um processo farmacêutico (GRANGEIRO, 2005). 2 Constituição Federal de Artigo 5º: XXII- É garantido o direito de propriedade; XXIII- A propriedade atenderá sua função social.

8 Tanto o direito a propriedade como o direito à saúde, no tocante ao acesso a medicamentos, são tutelados pela Constituição Federal, entretanto ao contrário do direito de propriedade que possui como restrição a necessidade do cumprimento da função social, o direito a saúde não possui condicionantes constitucionais, prevalecendo o direito a vida, a dignidade e a justiça social (CARVALHO, 2007). Os direitos relacionados à propriedade intelectual são freqüentemente lembrados por oferecerem vantagens pecuniárias a seus detentores, caracterizando, assim, a propriedade, dada sua possibilidade de transferência; já o direito à saúde é intransferível e resguardado pelos direitos humanos. Em solução a esta aparente problemática, a Lei n de 1996 dispõe sobre a possibilidade de licença compulsória, que se dá em casos de emergência nacional ou ainda em casos inequívocos de abuso de poder econômico 3. 2) BASES NORMATIVAS Em relação à concessão do privilégio patentário para medicamentos, José Carlos Tinoco Soares (2003) em seu livro Tratado da Propriedade Industrial: patentes e seus sucedâneos traz toda a evolução legislativa relativa ao assunto, citada a seguir INTERNACIONAL 1971 França: Permitia-se o patenteamento de medicamentos, todavia havia patentes concedidas a produtos e substâncias sem verdadeiros fins terapêuticos França: A lei protegia todos os inventos e descobertas da indústria, exceto as composições farmacêuticas de toda espécie Argentina: Outorga de patentes para composições farmacêuticas fora proibido Itália: Por decisão da Corte de Florença os medicamentos são excluídos do privilégio patentário dado seus fins salutares e humanitários. 3 Lei de Capítulo VIII. Seção III. Da Licença Compulsória. Art. 68 e.

9 1968 França: Há a possibilidade de obtenção de patente de medicamento, desde que as aplicações terapêuticas sejam mantidas e que sejam oferecidos dados precisos sobre a composição do medicamento Japão: Sanciona uma nova lei prevendo um prazo máximo de 5 (cinco) anos de extensão do tempo de validade das patentes de produtos farmacêuticos Canadá: Há a possibilidade de se patentear um medicamento. Década de 90 Espanha, Angola, Rússia, Albânia, Tanzânia, China, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, passam a considerar pedidos de patente para medicamentos NO BRASIL 1830 O direito de patente é assegurado sobre qualquer descoberta ou invenção, não traz ressalvas em relação aos medicamentos Decreto Lei n 7903 de 27/08/1945: Primeiro Código da Propriedade Industrial. Excluía os medicamentos novos da possibilidade de proteção e era omisso em relação aos processos de fabricação Decreto Lei n 254 de 28/02/1967: Segundo Código da Propriedade Industrial. Permitia o patenteamento de processos de fabricação Decreto Lei n 1005 de 21/10/1969: Terceiro Código da Propriedade Industrial. Os processos de obtenção e modificação química foram privilegiados São Paulo: Associação Paulista da Propriedade Intelectual. Discussão sobre o prazo de vencimento das patentes Lei 9279 de 14/05/1996: Quarto Código da Propriedade Industrial. Medicamentos e processo de produção podem ser patenteados, desde que estejam de acordo com as restrições e disposições da norma em questão, devidamente analisados pelo INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) Decreto n 3201 de 08/10/1999: Dispõe sobre a concessão de ofício da licença compulsória de em caso de emergência nacional, inclusive de medicamentos.

10 2001 Lei n de 14/02/2001 Dispõe sobre a prévia anuência da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a concessão de patentes para produtos e processos farmacêuticos, para posterior submissão junto ao INPI Decreto nº 4830 de 2003 Dispõe sobre mudanças, no Decreto nº 3201 de 1999 para a concessão de oficio de licença compulsória. 3) O PROCESSO 4 O capítulo III da Lei n /2006, traz em seu bojo todos os passos para o pedido de patentes. O artigo 19 contempla os requisitos essenciais para a efetuação do pedido, quais sejam: requerimento, relatório descritivo, reivindicações, desenhos se for o caso, resumo e comprovante de pagamento da retribuição relativa ao depósito. Após a apresentação do pedido o mesmo será submetido ao exame formal, para a verificação da presença dos requisitos essenciais, em uma espécie de juízo de admissibilidade. Verificados os pressupostos essenciais, o pedido poderá ser deferido e depositado para análise, caso algum dos pressupostos estejam ausentes, poderá haver a exigência, que nada mais é do que um prazo (30 dias) para que o pressuposto faltoso seja complementado, poderá então, após o cumprimento de exigência, ser o pedido deferido para o exame técnico, ou indeferido, passando este para a fase recursal, possibilidade de arquivamento do pedido (RODRIGUES, 1997). Na fase recursal, o pedido poderá novamente ser deferido ou indeferido, conforme o entendimento dos analistas do INPI. O deferimento do pedido implica em sua publicação e conseqüente análise para concessão da Carta Patentária, documento garantidor dos direitos de exclusividade, cuja vigência é de vinte anos, desde que pagas às custas anuais de manutenção da patente. Os direitos de exclusividade sobre determinado produto, incluindo-se neste rol, os medicamentos, podem ser cedidos nos casos de licença voluntária e licença 4 Todo o procedimento descrito, neste tópico encontra-se devidamente referenciado na Lei nº 9.279/96.

11 compulsória. A licença voluntária pode ser definida segundo o artigo 61 da Lei de Propriedade Industrial, como uma espécie de aluguel da patente, em que os direitos e deveres são transferidos, mediante celebração de contrato, de um detentor primário para um secundário. A licença compulsória, a qual será dada mais ênfase no decorrer do presente artigo, possui sua fundamentação legal no Capítulo VIII, Seção III, da LPI, cuja idéia central é enunciada no caput do artigo 68 e 71: Artigo 68 - O titular ficará sujeito a ter a patente licenciada compulsoriamente se exercer os direitos dela decorrentes de forma abusiva, ou por meio dela praticar abuso de poder econômico, comprovado nos termos da lei, por decisão administrativa ou judicial. Artigo 71 Nos casos de emergência nacional ou interesse público, declarados em ato do Poder Executivo Federal, desde que o titular da patente ou seu licenciado não atenda a essa necessidade, poderá ser concedida, de ofício, licença compulsória, temporária e não exclusiva, para a exploração da patente, sem prejuízo dos direitos do respectivo titular (grifo nosso). A licença compulsória, conforme o dispositivo em questão é uma medida coativa do Estado, frente a um interesse, de cunho econômico social de relevância indiscutível (OLIVEIRA, 2007, p ). A patente poderá ser extinta, caso se enquadre em uma das possibilidades elencadas no artigo 78 da LPI, quais sejam: I Pela expiração do prazo de vigência; II Pela renúncia de seu titular, ressalvados direitos terceiros; III Pela caducidade;

12 IV Pela falta de pagamento da retribuição anual; V Pela ausência de procurador qualificado e domiciliado no país, em caso do detentor da patente residir no exterior; sua amplitude. A extinção da patente implica em perda dos direitos de exclusividade, em toda O profissional farmacêutico que opta pela realização do pedido de patentes, enquanto autônomo, arca com os custos de manutenção de seu direito de propriedade. Caso este profissional esteja vinculado a uma empresa, deverá observar o disposto no capítulo XIV da LPI, que trata da invenção ou modelo de utilidade realizado por empregado ou prestador de serviço. Neste caso, devem ser verificadas as delimitações presentes no contrato de trabalho do empregado. O desenvolvimento tecnológico, timidamente impulsionado no Brasil, pelos centros de pesquisa, em sua grande maioria situados nas Universidades, depende para seu efetivo crescimento, de uma competitividade sustentada em uma série de condições que facilitem tal desenvolvimento. Segundo Kalil (2007, p ) a consecução da finalidade em debate, depende de um suporte contínuo para as pesquisas médicas, a proteção efetiva das patentes, um ambiente de negócios transparente, ou seja, um real incentivo a inovação. 4) O ACESSO AOS MEDICAMENTOS E O CONTENCIOSO BRASIL X ESTADOS UNIDOS O artigo 196 da Constituição Federal de 1988 enuncia que: A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

13 Observe que o direito à saúde, garantido na Carta Magna de 1988, resguardado pelo Estado, possui como característica a promoção de políticas sociais e econômicas que abranja o todo relativo à saúde, incluindo o acesso aos medicamentos. As patentes de medicamentos por gerarem um direito monopolístico, restringem a disseminação e popularização do medicamento, principalmente devido ao custo. Na busca de cumprir com o dever estatal supracitado, a política brasileira de distribuição e produção de medicamentos, no tocante as patentes farmacêuticas, sofreu, em meados de 2000, grande impacto internacional em razão do contencioso Brasil X Estados Unidos, frente à Organização Mundial do Comércio (OMC). A disputa acerca das patentes entre o Brasil e Estados Unidos representam um exemplo da quebra de paradigmas e predominância do interesse social sobre o interesse econômico, sobre o tema Marcelo Fernandes de Oliveira (2007), disserta: O artigo 68 da Lei brasileira nº 9.279/96 (que regula os direitos e obrigações relativos à Propriedade Industrial) prevê a possibilidade do uso de licença compulsória em casos de emergência na saúde pública. A disputa teve início quando, em 2000, os Estados Unidos questionaram a utilização deste artigo pelo governo brasileiro, sob a alegação de que ele desrespeitava o acordo TRIPS. Assim, o Brasil foi inserido na Section 301 List, acusado de ser desrespeitador de patentes (patent-miscreant). Em 30 de maio de 2000, os Estados Unidos entraram com pedido de consultas na OMC junto ao governo brasileiro. Não satisfeitos com a resposta brasileira e afirmando que as consultas não haviam produzido os resultados esperados ou seja, a solução para o conflito -, em 9 de junho de 2001, entraram com um pedido de estabelecimento de panel no Órgão de Solução de Controvérsias OSC da OMC, apresentando a mesma queixa. Em junho de 2001, após diversas reuniões, negociações e consultas, os países chegaram a um acordo, considerando uma vitória brasileira: os Estados Unidos

14 admitindo possibilidade de quebra de patentes em questões de saúde pública de países em desenvolvimento. Marcelo Fernandes de Oliveira (2007) elucida que no ano de 2000, o Brasil entrou com o pedido de licença compulsória para medicamentos anti-retrovirais, os quais ainda estavam sobre proteção patentária. Cabe ressaltar que as empresas detentoras do monopólio patentário, eram estadunidenses. A solicitação de licença compulsória, segundo o entendimento dos empresários, geraria prejuízos às empresas detentoras dos direitos de exclusividade. Em face deste entrave, benefício social versus benefício financeiro, os Estados Unidos levaram a demanda junto a OMC, com a alegação de desrespeito ao acordo TRIPS. E no ano de 2001 o contencioso foi solucionado com a denegatória às alegações do governo dos Estados Unidos e consequente vitória brasileira. Em 2007, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o Decreto n de 04 de maio de 2007, que concedeu licenciamento compulsório, por interesse público, pelo prazo de cinco anos, das patentes referentes ao Efavirenz, fabricado pela Merck Sharp & Dohme, para fins de uso no Programa Nacional de DST/AIDS. O decreto prevê ainda o pagamento de 1,5% do valor do genérico ao referido laboratório, a título de royalties. A quebra da patente foi anunciada após várias tentativas de negociações infrutíferas com a indústria farmacêutica produtora do medicamento para ter reduzido substancialmente o preço do remédio. As licenças compulsórias além dos benefícios sociais trazem consigo, benefícios econômicos, já que o medicamento pleiteado passa a ser produzido a um custo menor, dada a possibilidade da escolha de fornecedores diversos, os quais obedecem às leis do mercado. Frente a esta possibilidade produtiva, as empresas nacionais produtoras de genéricos, aquecem seus lançamentos, ampliam seus mercados e modificam substancialmente a farmacoecônomia (BERMUDEZ, 1994).

15 5) A DECLARAÇÃO DE DOHA DE 2001 A Declaração de Doha ressalta a importância da proteção à propriedade industrial para o surgimento de medicamentos mais modernos sem esquecer os reflexos sobre os preços dos mesmos. Ressalta que o TRIPS não deve impedir que os Estados criem medidas de proteção à saúde pública e de acesso aos medicamentos. Em seu parágrafo 7º prevê a prorrogação até 2016 do prazo durante o qual os países menos desenvolvidos não precisam reconhecer patentes aos produtos farmacêuticos. O tema da declaração tornou-se, então, objeto da Decisão do Conselho Geral do TRIPS de 30 de agosto de 2003, que visava facilitar a importação, pelos países mais pobres, de medicamentos genéricos mais baratos no âmbito das licenças obrigatórias, caso os referidos países não tivessem capacidade de fabricá-los, dando assim uma visão mais humanitária ao TRIPS. 6) CONCLUSÃO A patente é um dos mecanismos legais de proteção à propriedade industrial. A lógica econômica desse amparo é que os lucros proporcionados pela licença de fabricação de um produto patenteado garantem ao detentor da mesma o reinvestimento em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. Se por um lado, a patente gera a competitividade das empresas farmacêuticas proporcionando a descoberta de novos medicamentos mais eficientes e a cura de novas doenças, por outro lado, o monopólio exercido permite a existência de preços excessivos. Assim, fatores sociais devem prevalecer sobre esse aspecto econômico, colocando em discussão a possibilidade de concessão compulsória de licença. Uma dessas questões é a grande defasagem tecnológica dos países periféricos em relação aos países desenvolvidos, e o seu baixo poder de compra para adquirir os medicamentos de última

16 geração fabricados pelos grandes centros econômicos. O direito ao acesso aos fármacos relaciona-se com o direito à vida, à liberdade, à igualdade, à fraternidade, à justiça social, à saúde e ao desenvolvimento sustentável. O Estado deve garantir o direito de propriedade ao dono, e o proprietário deve retribuir à sociedade a concessão dessa garantia, utilizando a propriedade de maneira adequada, ou seja, atendendo a sua função social, prevalecendo, desse modo, a primazia do ser humano sobre o capital, pois se de um lado tem-se a proliferação de doenças e a existência de pessoas agonizando a espera da morte por falta de medicamento, de outro, existem empresas farmacêuticas discutindo a repercussão em seus faturamentos da quebra de uma patente. No caso dos medicamentos, a licença compulsória por interesse público (lei 9.279/96) suspende os direitos patentários sobre determinado produto e abre caminho para a importação ou produção de genéricos a um custo bastante inferior. Desse modo, a proteção à propriedade imaterial (art. 5º, XXIX da Constituição Federal) está subordinada ao interesse social (art. 5º, XXIII, CF/88 e art. 21, 1º do Pacto de São José da Costa Rica). Sendo assim, a finalidade da tutela das patentes de medicamentos visa a atender as necessidades sociais de saúde, não havendo razão para se tutelar os interesses do mercado da inovação se não for para trazer melhorias para a saúde de toda a humanidade. Assim, deve-se aplicar o princípio constitucional da proporcionalidade, ou seja, o de que a licença compulsória não pode exceder a extensão, a duração e a forma indispensável para suprir o interesse público relevante, ou para reprimir o abuso da patente ou do poder econômico. Além disso, para que não haja falta de incentivo nas pesquisas, a quebra da patente deve ser sempre efetivada mediante o pagamento de royalties, que são a contraprestação pecuniária devida pelo acesso às informações acerca da produção do medicamento. REFERÊNCIAS

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