Avaliação de substratos com compostos de acácia e de hormona natural no enraizamento de alecrim e azereiro

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1 João Miguel Vlente Vieir de Sous Fernndes Avlição de substrtos com compostos de cáci e de hormon nturl no enrizmento de lecrim e zereiro Mestrdo em Agricultur Biológic Trblho efetudo sob orientção de Professor Doutor Isbel de Mri Mourão Professor Doutor Luís Miguel Brito Dezembro de 2013

2 ÍNDICE ÍNDICE... i RESUMO... iii ABSTRACT...v AGRADECIMENTOS... vi LISTA DE ABREVIATURAS... vii ÍNDICE DE QUADROS... viii ÍNDICE DE FIGURAS... ix ÍNDICE DE ANEXOS... xii 1. INTRODUÇÃO Compostgem n Horticultur Biológic Descrição ds espécies utilizr Acáci Alecrim Azereiro Enrizmento Objetivos do trblho MATERIAIS E MÉTODOS Estcs Substrtos Hormons de enrizmento Condições específics de enrizmento Trtmentos Ensio Avlição ds estcs Análise esttístic RESULTADOS Enrizmento de Alecrim (Rosmrinus officinlis L.) Enrizmento de Azereiro (Prunus lusitnic L.) DISCUSSÃO E CONCLUSÕES Avlição dos substrtos Avlição ds hormons de enrizmento i

3 5. CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.40 ANEXOS..41 ii

4 RESUMO As plnts lenhoss invsors, como s cácis e s mimoss, contribuem frequentemente pr proliferção dos fogos florestis em Portugl e pr diminuição d biodiversidde. Ests plnts poderão representr mteriis lterntivos, pós compostgem, pr formulção de substrtos de enrizmento de espécies importntes no modo de produção biológico, como s plnts romátics e medicinis. No presente trblho, os cinco substrtos utilizdos n vlição do enrizmento de estcs de Rosmrinus officinlis L. (lecrim) e Prunus lusitnic L. (zereiro) form: o substrto comercil Siro Plnt constituído por composto de csc de pinheiro e turf, sem dubo (A0) e substrtos com substituição do composto de csc de pinheiro, por quntiddes crescentes de composto de cáci (A30, A60, A100). Como testemunh foi utilizdo o substrto dequdo o enrizmento (Sc), recomenddo pelo viveiro Riz d Terr. O segundo ftor estuddo, num desenho experimentl de blocos totlmente csulizdos, form três trtmentos com hormons de enrizmento: sem hormon (H0), com hormon nturl preprd trvés de um infusão de cscs e rmos de slgueiro (HB) e com hormons sintétics (AIB e ANA) (HQ). As estcs herbáces form colocds em tbuleiros de lvéolos, num bncd de enrizmento com reg por nebulizção, à tempertur de 22ºC. Ao fim de 55 dis, procedeu-se à vlição do enrizmento trvés do comprimento ds rízes, de um escl (0 5) de vlição d rmificção ds rízes e d contgem e comprimento dos novos rebentos ns estcs. Pr o lecrim, o substrto Sc e os substrtos com e sem composto de cáci, comportrm-se de form idêntic, nomedmente n percentgem de enrizmento e no comprimento ds rízes (em médi 66,2% e 4,8 cm). No enrizmento do zereiro, o Sc foi comprável os substrtos A30 e A100, nomedmente n % de enrizmento e o comprimento ds rízes (em médi 87,8% e 3,1 cm). Em síntese os substrtos de enrizmento que contêm composto de cáci (A30, A60 e A100) poderão constituir um bo lterntiv os substrtos convencionis que contêm composto de csc de pinheiro e turf (A0). O enrizmento ds estcs de lecrim poderá ser efetudo sem plicção de nenhum hormon de enrizmento (82,0% de enrizmento), enqunto que com hormon nturl foi 34,7%. No zereiro plicção de hormons sintétics proporcionou melhores resultdos (98,7%) em comprção com não plicção que foi idêntic à plicção de hormon nturl (74,0%). A hormon nturl teve efeitos negtivos ou não iii

5 teve efeito no enrizmento ds dus espécies lecrim e zereiro, provvelmente por não ter sido preprd ou plicd de form dequd. Devido o seu potencil de utilizção no MPB ou como substituto ds hormons sintétics deverá de ser estudd e testd em condições lbortoriis e de cmpo. Plvrs-chve: cáci, compostgem, enrizmento, hormon, substrto. iv

6 ABSTRACT Invsive woody plnts such s ccis nd mimoss, often contribute to the spred of forest fires in Portugl nd the decline in biodiversity. These plnts my represent lterntive mterils fter composting, preprtion of substrtes for rooting of importnt species in orgnic production, such s romtic nd medicinl plnts. In this study, the five substrtes used in the evlution of rooting of Rosmrinus officinlis L. (rosemry) nd Prunus lusitnic L. (zereiro) were the commercil substrte Siro Plnt, substrte consisting of composts of pine brk nd pet without fertilizer (A0) nd substrtes with substitution of the compost of pine brk by incresing mounts of compost of cci (A30, A60, A100). As witness it ws used substrte recommended by the nursery Riz d Terr (Sc). The second fctor studied in n completed rndomized blocks experimentl design, three tretments of rooting hormone: without hormone (H0), with the orgnic hormone prepred by n infusion of willow brk nd brnches (HB) nd with synthetic hormones (IBA nd ANA) (HQ). The cuttings were plced in trys, in bench with wtering rooting for nebuliztion t temperture of 22ºC. After 55 dys, the evlution of rooting ws performed through the length of the roots, scle (0-5) for the ssessment of roots nd length nd number of the new shoots on the cuttings. For rosemry, Sc substrte nd substrtes with nd without compost of cci, behved identiclly, in prticulr the rooting percentge nd root length (men 66.2% nd 4.8 cm). In the rooting of zereiro, Sc ws equivlent to the substrtes A30 nd A100, in prticulr the rooting percentge nd root length (men 87.8 % nd 3.1 cm). In summry rooting substrtes contining compost of cci (A30, A60 nd A100) my be good lterntive to conventionl substrtes contining compost pine brk nd pet (A0). The rooting of rosemry my be performed without the ppliction of ny of rooting hormone (82.0 % rooting), wheres with the nturl hormone ws 34.7%. In zereiro the ppliction of synthetic hormones provided better results (98.7% rooting), compred to non-hormone nd the ppliction of the orgnic hormone ppliction (men 74.0 %). The orgnic hormone hd negtive effects or hd no effect on rooting of both rosemry nd zereiro species, probbly becuse it ws not prepred or implemented properly. Due to its potentil use in orgnic production or s substitute for synthetic hormones should be studied nd tested in lbortory nd field conditions. Keywords: cci, composting, rooting, hormone, substrte. v

7 AGRADECIMENTOS Agrdeço os Funcionários e Alunos d Escol Superior Agrári, o viveiro Riz d Terr e à Professor Isbel Mourão, colborção que prestrm n relizção deste trblho. vi

8 LISTA DE ABREVIATURAS ESA Escol Superior Agrári IPVC Instituto Politécnico de Vin do Cstelo MPB Modo de Produção Biológico CTC Cpcidde de Troc Ctiónic CE Condutividde Elétric vii

9 ÍNDICE DE QUADROS Qudro 2.1 Composição dos substrtos utilizdos no ensio Qudro 2.2 Crcterístics químics dos substrtos viii

10 ÍNDICE DE FIGURAS Figur 1.1 Processo de compostgem. Fonte: Mrtinez (2013)...2 Figur 1.2 Turfeir. Fonte: Almeid (2009)...3 Figur 1.3 Pilhs de 500 m³ de csc de pinheiro com s respetivs sonds de monitorizção d tempertur. Fonte: Brito (2009)...4 Figur 1.4 Pilhs de cáci pós o revolvimento. Fonte: Brito (2013)...6 Figur 1.5 Morfologi d Acci delbt Link. (e hábito, f ritidom, g folh, h flores, i vgem). Fonte: FAPAS (1996)...9 Figur 1.6 Morfologi do lecrim. Fonte: SC (2013) Figur 1.7 Morfologi do zereiro. ( hábito, b rminho em flor, c frutos mduros). Fonte: FAPAS (1996) 14 Figur 2.1 Disposição dos tbuleiros em lvéolos com os diferentes trtmentos e repetições..20 Figur 2.2 Estufs d Escol Superior Agrári de Ponte de Lim. Fonte: Reis (2007)..20 Figur 2.3 Estcs culinres de lecrim e zereiro em tbuleiros de 40 lvéolos, colocdos n bncd no estufim. Fonte: Mourão (2013).21 Figur 2.4 Estcs culinres de lecrim no tbuleiro de 40 lvéolos, com os 3 trtmentos com hormon de enrizmento (HQ, HB e H0). Fonte: Mourão (2013) 22 Figur 2.5 Estcs culinres de zereiro no tbuleiro de 40 lvéolos, com os 3 trtmentos com hormon de enrizmento (HQ, HB e H0). Fonte: Mourão (2013) 23 Figur 2.6 Escl de vlição d quntidde de rízes formds em estcs de lecrim, 55 dis pós plntção, trvés do seu volume (comprimento e nível de rmificção ds rízes). Form considerdos 4 níveis. Fonte: Mourão (2013) 24 Figur 2.7 Escl de vlição d quntidde de rízes formds em estcs de zereiro, 55 dis pós plntção, trvés do seu volume (comprimento e nível de rmificção ds rízes). Form considerdos 4 níveis. Fonte: Mourão (2013) 24 Figur 3.1 Percentgem de estcs sem riz e de estcs morts de lecrim, pr os trtmentos de () substrto de enrizmento: comercil (Sc), composto de csc de pinheiro e turf, sem dubo (A0) e com substituição do composto de csc de pinheiro, por quntiddes crescentes de composto de cáci (A30, A60, A100); e de (b) hormon de enrizmento: sem hormon (H0), hormon nturl (HB) e sintétic (HQ).25 ix

11 Figur 3.2 Percentgem de enrizmento e comprimento d riz (cm) de lecrim, pr os trtmentos de () substrto de enrizmento: comercil (Sc), composto de csc de pinheiro e turf, sem dubo (A0) e com substituição do composto de csc de pinheiro, por quntiddes crescentes de composto de cáci (A30, A60, A100); e de (b) hormon de enrizmento: sem hormon (H0), hormon nturl (HB) e sintétic (HQ).26 Figur 3.3 Médi do nível de rízes (0 4) e comprimento d riz (cm) de lecrim, pr os trtmentos de () substrto de enrizmento: comercil (Sc), composto de csc de pinheiro e turf, sem dubo (A0) e com substituição do composto de csc de pinheiro, por quntiddes crescentes de composto de cáci (A30, A60, A100); e de (b) hormon de enrizmento: sem hormon (H0), hormon nturl (HB) e sintétic (HQ).27 Figur 3.4 Percentgem do nível de rízes de lecrim, pr os trtmentos de () substrto de enrizmento: comercil (Sc), composto de csc de pinheiro e turf, sem dubo (A0) e com substituição do composto de csc de pinheiro, por quntiddes crescentes de composto de cáci (A30, A60, A100); e de (b) hormon de enrizmento: sem hormon (H0), hormon nturl (HB) e sintétic (HQ)..28 Figur 3.5 Número de rebentos por estc de lecrim, pr os trtmentos de () substrto de enrizmento: comercil (Sc), composto de csc de pinheiro e turf, sem dubo (A0) e com substituição do composto de csc de pinheiro, por quntiddes crescentes de composto de cáci (A30, A60, A100); e de (b) hormon de enrizmento: sem hormon (H0), hormon nturl (HB) e sintétic (HQ)..28 Figur 3.6 Percentgem de estcs com clus e sem clus e estcs morts de zereiro, pr os trtmentos de () substrto de enrizmento: comercil (Sc), composto de csc de pinheiro e turf, sem dubo (A0) e com substituição do composto de csc de pinheiro, por quntiddes crescentes de composto de cáci (A30, A60, A100); e de (b) hormon de enrizmento: sem hormon (H0), hormon nturl (HB) e sintétic (HQ).29 Figur Percentgem de enrizmento e comprimento d riz (cm) de zereiro, pr os trtmentos de () substrto de enrizmento: comercil (Sc), composto de csc de pinheiro e turf, sem dubo (A0) e com substituição do composto de csc de pinheiro, por quntiddes crescentes de composto de cáci (A30, A60, A100); e de (b) hormon de enrizmento: sem hormon (H0), hormon nturl (HB) e sintétic (HQ).30 Figur Médi do nível de rízes (0 4) e comprimento d riz (cm) de zereiro, pr os trtmentos de () substrto de enrizmento: comercil (Sc), composto de csc de pinheiro e turf, sem dubo (A0) e com substituição do composto de csc de pinheiro, por quntiddes crescentes de composto de cáci (A30, A60, A100); e de (b) hormon de enrizmento: sem hormon (H0), hormon nturl (HB) e sintétic (HQ).31 Figur Percentgem do nível de rízes de zereiro, pr os trtmentos de () substrto de enrizmento: comercil (Sc), composto de csc de pinheiro e turf, sem dubo (A0) e com substituição do composto de csc de pinheiro, por quntiddes crescentes de composto de cáci (A30, A60, A100); e de (b) hormon de enrizmento: sem hormon (H0), hormon nturl (HB) e sintétic (HQ) 32 x

12 Figur Número de rebentos por estc de zereiro, pr os trtmentos de () substrto de enrizmento: comercil (Sc), composto de csc de pinheiro e turf, sem dubo (A0) e com substituição do composto de csc de pinheiro, por quntiddes crescentes de composto de cáci (A30, A60, A100); e de (b) hormon de enrizmento: sem hormon (H0), hormon nturl (HB) e sintétic (HQ)..33 xi

13 ÍNDICE DE ANEXOS ANEXO Fich técnic do substrto recomenddo pelo viveiro Riz d Terr xii

14 1. INTRODUÇÃO 1.1 Compostgem n Horticultur Biológic A compostgem é o processo biológico de trtmento dos resíduos orgânicos, trvés do qul estes são trnsformdos, pel ção de microrgnismos, em mteril estbilizdo e utilizável n preprção de corretivos orgânicos do solo e de substrtos pr s culturs. O objetivo d compostgem é converter o mteril orgânico que não está em condições de ser incorpordo no solo num fertiliznte orgânico, sem sementes viáveis de infestntes ou microrgnismos ptogénicos, nem quntiddes de metis pesdos ou moléculs orgânics que prejudiquem qulidde do solo. Estes compostos podem ind ser utilizdos como componentes de substrtos hortícols (Brito, 2007). A produção de clor no interior de um pilh de compostgem depende d velocidde que os orgnismos crescem e tum, e est depende do teor de humidde, do rejmento, d rzão C/N d biomss e do sistem de compostgem utilizdo. Por outro ldo, dissipção do clor do interior d pilh depende d su superfície específic, e portnto, d su dimensão. No entnto, qunto mior dimensão de um pilh mior é o número de locis no seu interior com nerobiose e, por isso, dimensão d pilh influenci o tipo de microrgnismos presentes, tempertur e o tipo de emissões que se produzem (Brito, 2013). A compostgem ocorre qundo existe águ, oxigénio, crbono orgânico e nutrientes pr estimulr o crescimento microbino. No processo de compostgem os microrgnismos decompõem mtéri orgânic e produzem, principlmente, dióxido de crbono, águ, clor e húmus (fig. 1.1). O processo de compostgem mis comum no MPB é conduzido em pilhs estátics, sem ou com poucos revolvimentos, por um período de 2 4 meses, seguido por um período de mturção superior 3 meses (Brito, 2007). 1

15 Figur 1.1 Processo de compostgem. Fonte: Mrtinez (2013). Os mteriis utilizdos pr compostgem podem ser divididos em dus clsses, dos mteriis ricos em crbono e dos mteriis ricos em zoto. Os mteriis ricos em crbono fornecem mtéri orgânic e energi pr compostgem e os mteriis zotdos celerm o processo de compostgem, porque o zoto é necessário pr o crescimento dos microrgnismos. Pr rzões C/N inferiores 30 o zoto ficrá em excesso e poderá ser perdido por voltilizção n form de moníco, cusndo odores desgrdáveis. Pr rzões C/N mis elevds flt de zoto irá limitr o crescimento microbino resultndo num compostgem mis lent (Brito, 2007). Entre os mteriis ricos em crbono podemos considerr os mteriis lenhosos como csc de árvores, prs de mdeir, serrim, pods dos jrdins, folhs e gulhs de árvores, plhs e fenos, crnz, engço de uv e ppel. Entre os mteriis zotdos incluem-se s folhs verdes, estrumes nimis, urins, restos de plnts hortícols e erv (Brito, 2007). Os substrtos são mteriis, nturis ou rtificiis, onde se desenvolvem s rízes ds plnts cultivds n usênci de solo, em recipientes, e que devem servir pr fixá-ls e suprir s sus necessiddes de r, águ e nutrientes. O desenvolvimento de um sistem rdiculr sudável depende ds crcterístics genétics ds plnts, ms tmbém, ds 2

16 proprieddes físics e químics do substrto utilizdo. Por isso, crcterizção físic e químic dos substrtos é necessári pr su corret formulção e, tmbém, pr monitorizção d reg e ds dubções (Brito, 2011). O substrto pode ser formdo de mtéri-prim de origem minerl, orgânic ou sintétic, de um só mteril ou mistur de diversos mteriis. Os mteriis orgânicos mis utilizdos como substrtos ou como componentes pr substrtos incluem turf, csc de árvore triturd, serrdur e fibr de coco e os mteriis de origem minerl incluem vermiculite, perlite e pedr-pomes (Brito, 2011). Estes mteriis, embor não estejm especificdos como substrtos, estão incluídos no Regulmento (CE) n.º 889/2008 d comissão de 5 de Setembro de 2008, que estbelece norms de execução do Regulmento (CE) n.º 834/2007 do Conselho reltivo à produção biológic e à rotulgem dos produtos biológicos, no que respeit à produção biológic, à rotulgem e o controlo. Neste projeto vi-se utilizr o substrto comercil Siro Plnt constituído por composto de csc de pinheiro e turf e substrtos com substituição do composto de csc de pinheiro, por quntiddes crescentes de composto de cáci. A turf é um mteril vegetl que se decompôs n presenç de um bixo teor de oxigénio. Nests condições (nerobiose) decomposição bcterin foi muito lent e frequentemente turf é retird de turfeirs (fig. 1.2) com muitos milhres de nos, loclizds nos píses frios do norte d Europ e do Continente Americno. Existe tmbém turf em píses tropicis ms est tem origem em depósitos gerlmente mis recentes, e encontr-se menos decompost (Brito, 2011). Figur 1.2 Turfeir. Fonte: Almeid (2009). 3

17 Os substrtos designdos por turf são normlmente mistur de turfs de diferente qulidde (ex. turf negr e turf loir), que é função d su origem, qul pode ser bstnte distint. As turfs, ou s sus misturs mis correntes utilizds em horticultur, têm ph ácido, densidde bix, retêm muit águ fcilmente utilizável (sendo est su crcterístic mis importnte e que determin su mpl utilizção n constituição de substrtos pr propgção de plnts) e têm um cpcidde de rejmento vriável. Podem presentr-se isents de ptogéneos, em função d zon de extrção e do posterior mnusemento. Podem constituir bons substrtos e ser muito uteis pr misturr com outros mteriis, melhorndo mistur finl (Brito, 2011). A csc de pinheiro é um lterntiv à turf porque confere proprieddes semelhntes às misturs n formulção de substrtos. É um mteril brto ms tem de ser triturdo/moído, e crivdo (< 2 3 cm) e compostdo (4 6 meses) porque csc fresc possui tninos, resins, fenóis, terpenos e outros compostos que podem ser fitotóxicos. A elevd tempertur durnte compostgem (fig. 1.3) tmbém reduz presenç de ptogéneos e de sementes de infestntes, pr lem de diminuir os riscos de imobilizção de zoto nos substrtos. A csc de pinheiro retém pouc águ, ms su cpcidde de retenção de águ pode umentr com diminuição do tmnho ds sus prtículs (tem cpcidde pr reter em 60 % d su porosidde totl). Contribui pr um bo drengem do substrto, possui elevd CTC, e um vlor de ph bixo neutro (Brito, 2011). Figur 1.3 Pilhs de 500 m³ de csc de pinheiro com s respetivs sonds de monitorizção d tempertur. Fonte: Brito (2009). As cácis poderão ter txs de decomposição bixs devido os seus teores reltivmente elevdos de lenhin, polifenóis e celulose. Bggie et l. (2004) reportrm um elevdo teor 4

18 de lenhin (20%) em resíduos de cácis e sugerirm que o elevdo teor de mteril reclcitrnte poderi estr relciondo com durez ds folhs (filóides) e proteção físic d celulose. O mteril reclcitrnte não contribui pr intensificr tividde microbin e, consequentemente, pr lcnçr tempertur necessári pr eliminr vibilidde ds sementes de cáci, considerndo que ests podem permnecer viáveis pós 6 dis temperturs de 55-70ºC. No entnto, s cácis são Fbcees e possuem um preciável teor de N que contribui pr o rápido tque microbino e consequente elevção d tempertur. Os fungos que decompõem lenhin, como os bsidiomicetes (que possuem lenhinses), têm um crescimento lento e não conseguem competir com s bctéris que, n presenç de N disponível, possuem um crescimento muito mis rápido e eliminm os fungos d comunidde microbin. Posteriormente, durnte mturção do compostdo, lenhin poderá contribuir pr formção de complexos húmicos estáveis que indisponibilizm o N, porque durnte decomposição d lenhin e d celulose libertm-se polifenóis e hidrtos de crbono que são percursores ds substâncis húmics (Brito, 2013). Os rbustos de cáci moídos e crivdos possuem um biodegrdbilidde e um estrutur que permite su compostgem efetiv, com bom rejmento, como revelm s temperturs termófils tingids logo pós construção ds pilhs e que permnecem cim de 65 C por um período suficientemente longo pr stisfzer os critérios mis rigorosos pr intivção complet de gentes ptogénicos. O composto mturdo pode ser obtido com um número reduzido de revolvimentos ds pilhs (fig. 1.4) e pode produzir corretivos do solo ricos em MO e com um bix CE sendo, no entnto, necessário um longo período de compostgem e mturção dos compostos finis (Brito et l., 2012). 5

19 Figur 1.4 Pilhs de cáci pós o revolvimento. Fonte: Brito (2013). A compostgem destes resíduos orgânicos present um elevdo interesse económico n medid em que pode contribuir pr o rendimento dos produtores florestis e, simultnemente minimizr problems mbientis, decorrentes dos incêndios florestis e d perd de biodiversidde cusd pel invsão ds plnts lenhoss e que são crescentes em muits mts e explorções florestis. Apresent tmbém, um interesse económico relevnte pr os viveirists que recorrem substrtos, por vezes de bix qulidde e com preços elevdos. Entre s vntgens mbientis pretende-se, tmbém, demonstrr que com utilizção destes compostos poderá diminuir explorção d turf que é considerd, cd vez mis, escss (SIRO, 2013). O composto resultnte d vlorizção ds plnts lenhoss invsors, e su utilizção n composição de substrtos será de grnde interesse pr s empress de produção de substrtos como SIRO, pr lém de contribuir pr gestão sustentável d florest ncionl. Contudo, torn-se necessário investigr o processo de compostgem destes mteriis vegetis e vlir s crcterístics físics, químics e biológics dos compostos resultntes, pr ssegurr que possum qulidde necessári pr serem proveitdos pr o fbrico dos substrtos. Neste cso, umentv-se competitividde dos substrtos produzidos em território ncionl e diminuí-se importção de substrtos pr produção de plnts em Portugl. Simultnemente diminuím os fogos florestis, emissão de gses com efeito estuf e erosão do solo e umentv-se biodiversidde ns florests ncionis (SIRO, 2013). 6

20 1.2 Descrição ds espécies utilizr Acáci As espécies do género Acci, fmíli Leguminose, subfmíli Mimosoidee, origináris d Austráli, terão sido introduzids em Portugl durnte o século XIX, por motivos ornmentis, flores de corte, tninos pr indústri de curtumes, mdeir de construção e lenhs. Ns últims décds, devido vários ftores, entre eles o umento dos incêndios florestis, o bndono ds terrs e o uso indevido dests espécies como fixdors de tludes ds berms ds estrds, levrm que muits dests espécies que já se encontrvm nturlizds, se tornssem invsors de comuniddes semi-nturis e comuniddes ecologicmente estáveis, com consequêncis grves pr os ecossistems florestis e pr economi do sector florestl ncionl (Fernndes, 2008). A cáci que mostr ter mis potencil invsor em Portugl Continentl é provvelmente Acci delbt Link. mis populrmente conhecid como mimos (fig. 1.5) (Mrchnte, 2005). É um árvore ntiv do sudeste d Austráli e d Tsmâni, de crescimento rápido e pode tingir lturs té 30 m. Plntd ns regiões quentes d Europ, como ornmentl, pel mdeir e pr estbilizr solos. Tornou-se nturlizd n região mediterrânic. O ritidom é liso e cinzento-esverdedo. Os rmos, rminhos e folhgem são brnco-prtedo mreldo devido o indumento. As folhs são tripinulds. Os folíolos são pres, cd um cerc de 5 mm. As glânduls são numeross, ocorrendo de form irregulr no ponto de inserção do ráquis. Os Cpítulos são em form de rácimos ou pnículs terminis ou xilres, mrelo-vivo, com 5-6 mm de diâmetro e flores em cd. A vgem ( ,2 cm) é comprid (FAPAS, 1996). O seu hbitt preferido de invsão são terenos frescos dos vles ou mrgens de cursos de águ, solos siliciosos, áres florestis de zons montnhoss permnecendo rbustiv em condições de secur e áres djcentes vis de comunicção. Possui crcterístics que fcilitm invsão, reproduz-se vegettivmente formndo vigorosos rebentos de touç ou riz pós o corte e tmbém se reproduz por vi seminl produzindo muits sementes, que se cumulm em bncos de sementes muito numerosos, permnecendo viáveis no solo durnte muitos nos, hvendo estudos que indicm té nos, onde gurd o ciclo seguinte de perturbção, principlmente trvés do estímulo pelo fogo, sendo depois dos incêndios florestis o principl ftor de invsão dos terrenos. As sementes são disperss por nimis, sobretudo pássros e formigs, e, por vezes, por ventos fortes o que 7

21 lev à formção de focos de invsão dispersos e/ou fstdos ds áres invdids. Form povomentos muito densos que impedindo o desenvolvimento d vegetção utóctone, diminuindo o fluxo dos cursos de águ e umentm erosão. Pertencendo fmíli Leguminose, possui nturlmente cpcidde de fixr o zoto tmosférico, devido relção simbiótic com bctéris do género Rhizobium, que vivem em nódulos ns rízes. Est crcterístic em conjunto com os efeitos lelopáticos, isto é interção negtiv com outrs plnts, trvés d libertção de compostos químicos no mbiente, impedindo o desenvolvimento dests, fornecem Acci delbt vntgens no estbelecimento, persistênci e competição em ecossistems em que é introduzid (Mrchnte, 2005). O controlo de um espécie invsor exige um gestão bem plned, que inclu determinção d áre invdid, identificção ds cuss d invsão, vlição dos impctes, definição ds prioriddes de intervenção, seleção ds metodologis de controlo dequds e su plicção. Posteriormente, será fundmentl monitorizção d eficáci ds metodologis e d recuperção d áre intervenciond, de form relizr, sempre que necessário, o controlo de seguimento (Mrchnte, 2005). As metodologis de controlo usds em Acci delbt incluem: controlo físico (rrnque mnul, corte com motorroçdor e descsque), controlo físico+químico (corte combindo com plicção de herbicid), controlo químico (plicção folir de herbicid e injeção com herbicid), controlo biológico e fogo controldo (Mrchnte, 2005). Atulmente principl utilidde dd às cácis e mis concretmente mimos, em váris zons de Portugl incluindo o Gerês, é de lenh, sendo denomind por lenh dos pobres devido o seu bixo custo (Fernndes, 2008). 8

22 Figur 1.5 Morfologi d Acci delbt Link. (e hábito, f ritidom, g folh, h flores, i vgem). Fonte: FAPAS (1996) Alecrim O lecrim (Rosmrinus officinlis L.) é um rbusto de folhgem perene com ltur entre 0,5 2 m, d fmíli Lmicee, do género Rosmrinus (Mrchiori, 2004). Os rmos são cstnhos, eretos, pubescentes nos troços jovens. As folhs são coriáces, persistentes, sésseis, lineres, levntds, verdes e pontudo-rugoss n págin superior, brncotomentoss n págin inferior, com mrgem revolut. As flores são grupds em cimeirs xilres rcimiformes, com brctéols pequens ovdo-lnseolds, tomentoss, cducs. O cálice é tomentoso-pubescente, verde ou purpurescente. A coro com mm é zuld, rrs vezes rosd ou brnc. A florção ocorre durnte quse todo o no ms essencilmente entre jneiro e mio. As flores são ltmente melífers. A mturção dos frutos dá-se n sequênci d florção (Bos, 2013). É espontâneo d região do Mediterrâneo, onde cresce em solos de origem clcári, terrenos rochosos e renosos do litorl (Espnh, Itáli, Gréci, Norte de Áfric e n Dlmáci, um região comum à Hungri e à Áustri), e eventulmente, em outrs regiões té 1500 m de ltitude como no centro e sul de Portugl, Ilhs Cnáris, Ilhs dos Açores e d Mdeir. 9

23 Tmbém cresce ntiv em regiões d Turqui, Líbno e Egipto (fig. 1.6). É tmbém conhecido como lecrim-comum, lecrim-de-jrdim, lecrim-de-hort, rosmrinho, ervcod, erv-d-grç, flor-de-olimpo, ros-mrinh, rosmrinho. O lecrim é plntdo, pr fins comerciis, sendo que su bo qulidde está relciond com s condições edfoclimátics (Mrchiori, 2004). Est plnt tem váris proprieddes, entre els, ntiespsmódico, ntisséptico, colgogo, diurético, estimulnte, estomáquico, tónico e vulnerário. As prtes utilizds são s flores e s folhs e nels se encontrm componentes tis como, óleo essencil, ácidos orgânicos, heterósidos, sponósidos e colin (Grç et l., 1983). E ind 5-hidroxi-7,4- dimetoxiflvon, princípios mrgos, nicotinmid, vitmin C, um diterpenóide tricíclico, o ácido crnosólico, de proprieddes ntioxidntes pr os ácidos gordos insturdos, diversos triterpenóides (α e β-mirins, epi-α-mirin, betulin, β-sistosterin e derivdos dos ácidos ursólicos e olenólico), um lcloide rosmricin e o ácido rosmrínico, pineno, confeno, 1,8-cineol, monoterpenos (borneol e limoneno), cetto de bornil, cânfor, diterpenos (crnosol, rosmnol), lineol, flvonoides e sponin (Mrchiori, 2004). É utilizdo n medicin, culinári e frmcêutic (Grç et l., 1983). N medicin e frmcêutic, o lecrim tem plicções vsts, trvés de chás e tinturs, é utilizdo pr combter problems ds vis respirtóris, como sm, gengivites, constipções, tosse, febres, resfridos, congestão nsl, fts e bronquite; é um estimulnte d tividde mentl, fortlece memóri, livi s enxquecs, nervos, stress, nsiedde e é um ntidepressivo; livi s dores reumátics, rtrite, contusões e cnsço musculr; combte problems de pele, como cne, srns, eczems, csp, cbelos oleosos e jud n cictrizção de ferids; estimul circulção snguíne, o ritmo crdíco e livi problems de hipotensão; estimul s funções renis, melhor o funcionmento do prelho digestivo, d vesícul e d bílis e promove irrigção do fígdo; possui proprieddes nti-séptics inibindo o crescimento de bctéris (Mrchiori, 2004). N culinári, o lecrim é utilizdo em vários prtos, principlmente em crnes e ves, entrndo tmbém n composição de molhos, omeletes, sops, cozidos, peixe, btts ssds, crne de porco, linguiçs e slsichs. É indicdo tmbém no prepro de churrscos. Em lgums zons é tmbém utilizdo pr dr sbor o crneiro, cbrito e vitelo (Mrchiori, 2004). 10

24 Forms de propgção do lecrim são por sementes n primver ou verão brndo e por estcs ntes ou depois d florção mis intens. A propgção por sementes pode resultr em indivíduos com crcterístics diferentes e consequentes concentrções de princípios tivos vrids (Mrchiori, 2004). A germinção ds sementes pode ser lent. Qundo s plnts tiverem o tmnho suficiente pr se mnejr, mudm-se pr vsos individuis e, se for necessário, protej-s do frio no primeiro inverno. Plntm-se nos locis definitivos n primver (Bos, 2013). As plnts originds por estcs lcnçm mturidde mis rpidmente, e reproduzem sempre s crcterístics d plnt-mãe (Mrchiori, 2004). Por estcs, ests são semi-lenhificds de cm com um nó, em junho/julho (bstnte fácil, enrízm normlmente dentro de 3 semns). Tmbém com rmos verdes, no início d primver, plntndo-se depois no início do verão. Aind por mergulhi, no verão (Bos, 2013). Alguns gricultores europeus propgm o lecrim por divisão de touceirs (Mrchiori, 2004). Sementeirs e viveiros devem ser loclizdos em lugres que recebm bstnte luz solr, ms protegido dos ventos. Qunto mis longo o di, mis lt é plnt do lecrim. Não present finidde com bixs temperturs e humidde (Mrchiori, 2004). O leito deve ser de terr renos, misturd com terr vegetl ou composto bem curtido, misturdo com esterco. As sementes devem ser colocds em sulcos de meio centímetro de profundidde, distncidos por 15 cm. Cobrem-se s sementes com terr peneird e rei bem fin. Qundo s plntinhs tiverem tingido lguns centímetros, els devem ser pssds pr o viveiro e distncids 15 cm ums ds outrs. Antes dess operção, pode efetur-se um desbste n sementeir, cso isso se fç necessário, pr eliminr plntinhs frágeis e pr brir mis espço pr s rízes e prtes éres ds restntes. Dependendo ds circunstâncis, s plntinhs devem permnecer no viveiro té 2 nos, fim de desenvolverem bem o seu sistem rdiculr ntes do trnsplnte pr o locl definitivo no outono ou primver do primeiro ou segundo no. No locl definitivo, pode-se espçr s muds de cm ou mnter 120 cm entre fil e outr onde se ssentm s muds. Ests medids podem ser diminuíds conforme o porte finl ds plnts dults (Mrchiori, 2004). A estcri é efetud depois d florção plen e consiste em estender e fixr um rmo novo de uns 50 cm o nível do chão e cobri-lo com terr pr que, neste ponto, sejm emitids novs rízes. É necessário esperr te o fim do verão ou outono subsequente pr 11

25 poder cortr e seprr nov plnt d plnt-mãe, e plntá-l no seu locl definitivo, com espçmento de 90 cm 120 cm, como se fosse um mud produzid por semente (Mrchiori, 2004). A estcri consiste em se escolher rmos novos emitidos pel plnt-mãe n primver nterior, e cortá-los em pedços de 15 cm de comprimento, ntes ou depois d florção plen; eliminm-se s folhs inferiores de cd um ds estcs de 15 cm, s quis são enterrds 10 cm (2/3) em terreno renoso, porém fértil, sombredo, em fils distntes de cm. É conselhável trtr ests estcs com fito-hormons pr celerr o processo de formção rdiculr. O enrizmento ds estcs de lecrim costum levr de 3 4 semns, ms els só devem ser trnsplntds no outono do no seguinte, qundo então já são plnts dotds de vigor vegettivo (Mrchiori, 2004). Figur 1.6 Morfologi do lecrim. Fonte: SC (2013). 12

26 1.2.3 Azereiro O zereiro (Prunus lusitnic L.) é um rbusto ou árvore de folhgem perene, de 3-8 m (mis rrmente té 20 m) d fmíli Roscee, do género Prunus. O ritidom é preto e liso ou ligeirmente escmoso. Os rmos são divergentes. Os rminhos são frequentemente mtizdos de vermelho-escuro, glbros. As folhs (8-13 2,5-7 cm) são ovds oblongolnceolds, cuminds, rredondds n bse, mrgens regulrmente crends ou denticulds, glbrs e bstnte coriáces, verde-escurs e lustross n págin superior, verde-mrelds n págin inferior. O pecíolo tem cerc de 2cm, mtizdo de vermelhoescuro, sem glânduls. Os rácimos têm cm, té 100 flores, flgrntes, excedendo folh d xil onde se encontr. O pedicelo tem 0,5-1 cm. O hipântio é cmpnuldo. As pétls (4-7 mm) são brnco-creme. Os frutos (0,8-1,3 cm) são ovóides ou cónicos subglobosos, ligeirmente piculdos, negro-púrpur, glbros. O endocrpo é subgloboso, levemente crendo, liso. A florção ocorre em Junho. Sendo tmbém conhecido como loureiro-de-portugl ou ginjeir- brv, é um espécie ntiv de Portugl, Espnh e SO de Frnç (FAPAS, 1996) (fig. 1.7). Pel su belez tem sido utilizdo desde o séc. XVIII com fins ornmentis, embor com menos intensidde do que o desejável n Penínsul Ibéric, onde seri muito proprido proveitá-l pr jrdinri. Apesr do seu interesse científico, ecológico e ornmentl conhecem-se muito poucos trblhos sobre est espécie (Ribeiro et l., 1997). Est espécie é considerd um relíqui do período Terciário, qundo ocorrerm lterções climátics em que o mbiente tornou-se mis árido e o zereiro, tl como miori dos sobreviventes terciários (Ilex quifolium, Viburnum tinus, Arbutus unedo, etc), procurou refúgio o brigo ds cops ds formções rbóres cducifólis. Encontr-se em comuniddes de mei montnh ou n orl exterior ds comuniddes ripícols e vles húmidos dos sistems montnhosos peninsulres, onde cresce em solos húmidos com bo drengem (Ribeiro et l., 1997). Necessit de chuvs frequentes e nevoeiros. Vive em clims suves, sem neve e poucs geds. Os seus frutos e folhgem trem muits ves, tnto pr se limentrem como pr nidificrem (Bos 2013). É cultivd essencilmente como plnt ornmentl devido su belez, sendo utilizd em sebes. O fruto é muito mrgo e não comestível, mesmo qundo totlmente mduro, podendo ser tóxico (Ribeiro et l., 1997). Bos (2013) firm que os seus frutos, embor possm ser comestíveis, não devem ser ingeridos em grndes quntiddes, nem se forem 13

27 demsido mrgos, como normlmente contece. Os frutos provvelmente contêm cineto de hidrogénio. É o ingrediente que dá às mêndos o seu sbor crcterístico. A não ser que sejm muito mrgos, não deverão constituir problem em pequens quntiddes. Em pequens quntiddes o cineto de hidrogénio tem demonstrdo ser benéfico pr estimulr respirção e digestão, sendo tmbém bom pr o trtmento do cncro. Contudo em excesso pode cusr flênci respirtóri e morte. Forms de propgção do zereiro são por semente ou estcs. Por semente requerem 2 3 meses de estrtificção frio, ssim que estiverem mdurs. As sementes podem ser bstnte lents germinr, às vezes 18 meses. Assim que s plnts tenhm um tmnho rzoável pr poderem ser mnuseds, seprm-se em vsos individuis. Protegem-se s pequens árvores do frio durnte o primeiro inverno e plntm-se n primver ou outono do no seguinte nos locis desejdos. Por estcs, ests são semi-lenhificds com um pouco do rmo nterior n su bse em julho/gosto ou mdurs em outubro. Tmbém por lporqui n primver. (Bos, 2013). Figur 1.7 Morfologi do zereiro. ( hábito, b rminho em flor, c frutos mduros). Fonte: FAPAS (1996). 14

28 1.3 Enrizmento No enrizmento de estcs, o processo mis generlizdo é o d utilizção de estcs culinres, destcds dos rmos de 1-3 nos ds plnts-mãe com dimensões vriáveis de um diâmetro mínimo de 2 cm e comprimento té 20 cm, incluindo um, dois ou três gomos, ms eliminndo zon d pont do rmo. Podem ser recolhids no fim do Outono, ficndo conservds em rei humedecid té à colocção no terreno n Primver (Fernndes, 2009). Em todos os métodos de propgção vegettiv é muito importnte usr plnts-mãe, sãs, moderdmente vigoross e rigorosmente identificds. Plnts diminuíds por geds, secur excessiv, prgs e doençs, ou excessiv frutificção nterior devem ser sempre evitds. Devemos ter presente que neste modo de propgção o mteril originl e s crcterístics d plnt-mãe se vão reproduzir extmente sem vrições genétics. As estcs são preprds, proveitndo-se n generlidde dos csos os lnçmentos do no nterior, selecionndo plnt-mãe de cordo com s crcterístics trás referids. Aos lnçmentos donde se cortm s estcs devem corresponder crescimentos médios, quer dizer nem muito grndes nem muito pequens distâncis entre nós. É tmbém importnte cortr s estcs n prte centrl ou bsl dos lnçmentos, zons onde se cumulm miores quntiddes de reservs nutritivs necessáris o desenvolvimento ds novs rízes té plnt ser uto-suficiente. O comprimento ds estcs vri normlmente de cm com diâmetro de pelo menos 8 mm. Cd estc deverá ter pelo menos 2 gomos, mis vulgrmente 3, sendo o corte bsl logo bixo dum gomo e o corte superior 1,5 3 cm cim dum gomo; normlmente s estcs são constituíds só por lenho de um no, no entnto pode usr-se estcri de miores dimensões, que inclu lenho velho, vulgr qundo não se fz o selecionmento dos rmos, usndo-os inteiros. Há ind que slientr, dd necessidde de sber qundo d plntção qul prte superior d estc e qul su prte inferior, ser vulgr cortr prte inferior em bisel e deixr prte superior direit. As estcs devem ser de preferênci enrizds em solos frnco renosos sendo de qulquer modo desprezr os solos pesdos rgilosos (Fernndes, 2009). A fcilidde de enrizmento vri de espécie pr espécie, é mior qundo s estcs são tirds de plnts jovens, sendo lém disso possível usr substâncis promotors de enrizmento, como o ácido indolbutírico, em concentrções reltivmente elevds, pois lém de se umentr velocidde de enrizmento e percentgem de plnts enrizds, 15

29 obtém-se gerlmente melhores sistems rdiculres. As estcs são vulgrmente dos lnçmentos do no nterior. O enrizmento deve ser feito, preferencilmente, em estufs bem iluminds em mbiente húmido: são vulgres humiddes reltivs do r de % e temperturs de 24 26ºC, no leito de enrizmento (Fernndes, 2009). Qunto o meio de enrizmento terá de ser húmido, oxigendo e livre de doençs. Pode não ter nutrientes té s estcs estrem enrizds. No que se refere às condições interns d plnt, o enrizmento ds estcs é influencido, entre outrs coiss, pel presenç de uxins. No enrizmento, uxin produzid ns folhs e nos gomos move-se pr prte inferior d estc, juntmente com os hidrtos de crbono e outrs substâncis, sendo combinção dos níveis destes compostos que prece determinr mior ou menos qulidde de enrizmento. O uso de uxins rtificiis como o ácido indolbutírico, e ind os ácidos nftlenocético e indolcético, em concentrções proprids, fcilitm o enrizmento, hvendo no entnto plnts quem nem ssim enrízm (Fernndes, 2009). Existem tmbém hormons de enrizmento de fbrico cseiro, à bse de csc e glhos de slgueiro. Estes são colocdos num frsco de vidro, o qul é diciondo águ ferver, deixndo repousr est mistur lgum tempo. No di seguinte retir-se csc e os glhos e gurd-se o preprdo no frigorífico. Depois é só mergulhr extremidde d estc ness mistur durnte um período de tempo (Fernndes, 2009). Ds uxins nturis sintetizds pels plnts, primeir ser descobert foi o ácido indol-3-cético (AIA) em 1930, sendo est mis bundnte e de mior relevânci fisiológic ns plnts. Além do AIA existem outros tipos de uxins, como por exemplo: o ácido 4-cloroindolil-3-cético (4-cloroAIA), o ácido fenilcético e o ácido indolil-3-butírico (AIB) (Kerbuy, 2008). O ácido slicílico foi originlmente descoberto devido às sus ções ntipirétic e nlgésic e foi inicilmente extrído d csc do slgueiro, tendo sido isoldo em 1827, o seu princípio tivo, slicilin. Dele se extri o álcool slicílico, que pode ser oxiddo pr o ácido slicílico. O ácido slicílico é um fito-hormon, encontrndo-se lrgmente distribuído no reino vegetl, sobretudo sob form de éter metílico (slicilto de metilo), ms tmbém n form livre em certos frutos como morngos e uvs. Entre os vários efeitos como fito-hormon, o ácido slicílico retrd senescênci ds flores, interferindo com produção de etileno, induz florção em lgums espécies e tem um ppel importnte n resistênci ds plnts às doençs (Kerbuy, 2008). Pr lém do ácido slicílico, tmbém 16

30 se pode extrir do slgueiro o ácido indolbutírico (IBA), que está presente em grndes concentrções ns regiões em crescimento dos rmos de slgueiro. O trtmento com s substâncis promotors de enrizmento, fz-se mergulhndo s extremiddes bsis ds estcs durnte um ddo período de tempo ns soluções concentrções proprids, sendo uso recorrente o trtmento com pó (polvilhmento d bse d estc) (Fernndes, 2009). Reltivmente às condições específics de enrizmento do lecrim e do zereiro temos um ph ótimo do substrto entre 5,5 e 6,0; tempertur d bncd de enrizmento de 22ºC; reg utomátic 60 segundos de 12 em 12 minutos; époc do no e o tempo necessário pr o enrizmento são respetivmente n primver e um mês e meio dois meses. 1.4 Objetivos do trblho Os objetivos deste trblho consistirm n vlição de compostos finis de rbustos de espécies lenhoss invsors, produzidos n empres Lel & Sores, com bse n su vlição físico-químic, como componente pr formulção de substrtos hortícols, nomedmente de substrto de enrizmento. Este trblho inseriu-se no âmbito do Projeto I&DT Empress em Co-Promoção CEI-13584: Compostgem de espécies invsors, no progrm COMPETE, do QREN, coordendo pel Escol Superior Agrári de Ponte de Lim/IPVC (ESA/IPVC). Pr est vlição, relizou-se um ensio de enrizmento de estcs de lecrim e de zereiro, utilizndo-se o substrto comercil Siro Plnt constituído por composto de csc de pinheiro e turf, sem dubo e substrtos com substituição do composto de csc de pinheiro, por quntiddes crescentes de composto de cáci. Considerndo impossibilidde de utilizção de hormons de enrizmento sintétics no modo de produção biológico, foi ind objetivo deste trblho vlição de um hormon nturl, de uso trdicionl, feit prtir de um infusão de cscs e rmos de slgueiro. 2. MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 Estcs O mteril vegetl, rmos de lecrim e de zereiro provenientes de plnts-mãe, form provenientes do viveiro d Riz d Terr. Posteriormente n ESA/IPVC, onde decorreu o 17

31 ensio, preprrm-se 450 estcs culinres de cd espécie com comprimento médio de 10 cm. 2.2 Substrtos Os substrtos utilizdos form 5. O substrto comercil Siro Plnt constituído por composto de csc de pinheiro e turf, sem dubo (A0) e substrtos com substituição do composto de csc de pinheiro, por quntiddes crescentes de composto de cáci (A30, A60, A100) (qudro 2.1). Estes compostos form misturdos com 20% de perlite. Como testemunh foi utilizdo o substrto dequdo o enrizmento ds espécies (Sc), recomenddo pelo viveiro Riz d Terr, igulmente misturdo com 20% de perlite. Qudro 2.1 Composição dos substrtos utilizdos no ensio. Designção Composto Composto Turf cáci csc pinheiro volume (%) A A A A Fonte: Mourão, O substrto (Sc) recomenddo pelo viveiro Riz d Terr er constituído mioritrimente por turf loir e, ind, csc de coco e perlite. Mis informções no Anexo. A colheit ds mostrs pr nálise químic dos substrtos, foi efetud no mesmo di em que se iniciou o ensio. Recolheu-se pr cd substrto 4 mostrs de 0,5 kg e cd mostr foi colhid com submostrs retirds com um colher. Os resultdos d nálise químic dos substrtos encontrm-se no qudro 2.2. Qudro 2.2 Crcterístics químics dos substrtos. MS ph CE MO C/N N-NH 4 + N-NO 3 - N P K C Mg Fe % ds m -1 g kg mg kg g kg A0 41,8 6,1 0, ,4 0,8 4,2 11,8 1,0 2,6 A30 45,3 5,1 1, ,5 0,9 4,3 17,7 1,4 2,8 A60 46,2 5,6 1, ,0 0,9 4,3 17,6 1,4 2,9 A100 48,5 6,2 1, ,4 0,8 4,1 23,4 2,1 3,4 Fonte: Brito,

32 As crcterístics do substrto Sc recomenddo pelo viveiro Riz d Terr encontrm-se no Anexo. 2.3 Hormons de enrizmento Os três trtmentos com hormons de enrizmento form os seguintes: sem hormon (H0), com hormon nturl (HB) e com hormons sintétics (HQ). A hormon nturl com proprieddes de hormon de enrizmento e de uso trdicionl, foi feit trvés de um infusão de cscs e rmos de slgueiro, com o seguinte procedimento: 50 g de cscs e 50 g de rmos form colocdos num frsco de vidro de 1 litro e dicionouse águ pós fervur. Fechou-se o frsco e deixou-se repousr 3 dis, sem levr o frigorífico. Ao fim dos 3 dis, coou-se pr outro frsco e colocou-se no frigorífico pr posterior utilizção. A infusão foi plicd mergulhndo-se prte bsl ds estcs durnte 3 hors, e em seguid s estcs form colocds no substrto de enrizmento, em tbuleiros colocdos n bncd de enrizmento. As hormons sintétics utilizds form fornecids pelo viveiro Riz d Terr. A su formulção em pó continh s hormons ácido indolbutírico (AIB) e ácido nftilcético (ANA) e o fungicid Cptn. Neste cso mergulhrm-se s extremiddes bsis ds estcs no pó. 2.4 Condições específics de enrizmento Reltivmente às condições específics de enrizmento do lecrim e do zereiro, o ph ótimo é de 5,5-6,0 e o enrizmento deve ser feito durnte primver. O enrizmento ocorreu com s estcs herbáces colocds em tbuleiros com lvéolos, colocdos n bncd de enrizmento, com tempertur de 22ºC. 2.5 Trtmentos Os trtmentos pr cd espécie form os seguintes: 5 substrtos (Sc, A0, A30, A60, A100) 3 hormons (H0, HB, HQ) = repetições => 45 trtmentos. 10 estcs por cd repetição = 450 estcs. 19

33 2.6 Ensio O ensio relizou-se ns estufs d Escol Superior Agrári de Ponte de Lim e teve início di 14 de Mrço e fim no di 9 de Mio (fig. 2.1, 2.2, 2.3, 2.4 e 2.5). Utilizou-se reg utomátic (todos os dis ds 8 às 18 hors) 60 segundos de 12 em 12 minutos, n últim semn foi de 10 segundos de 12 em 12 minutos. Estuf Bncd de enrizmento no estufim SC3 A11 A02 A13 A01 A31 SC1 A63 A03 A62 A12 A33 A61 A32 SC2 Tbuleiros zereiro A13 A01 A02 A63 A11 A62 A12 SC1 A61 A33 SC2 A03 SC3 A31 A32 Tbuleiros lecrim Figur 2.1 Disposição dos tbuleiros em lvéolos com os diferentes trtmentos e repetições. Figur 2.2 Estufs d Escol Superior Agrári de Ponte de Lim. Fonte: Reis (2007). 20

34 Figur 2.3 Estcs culinres de lecrim e zereiro em tbuleiros de 40 lvéolos, colocdos n bncd no estufim. Fonte: Mourão (2013). 21

35 Figur 2.4 Estcs culinres de lecrim no tbuleiro de 40 lvéolos, com os 3 trtmentos com hormon de enrizmento (HQ, HB e H0). Fonte: Mourão (2013). 22

36 Figur 2.5 Estcs culinres de zereiro no tbuleiro de 40 lvéolos, com os 3 trtmentos com hormon de enrizmento (HQ, HB e H0). Fonte: Mourão (2013). 2.7 Avlição ds estcs No finl do ensio retirrm-se s estcs um um e procedeu-se à su vlição trvés de um escl (fig. 2.6 e 2.7), comprimento d riz e contgem do número de novos rebentos. 23

37 Figur 2.6 Escl de vlição d quntidde de rízes formds em estcs de lecrim, 55 dis pós plntção, trvés do seu volume (comprimento e nível de rmificção ds rízes). Form considerdos 4 níveis. Fonte: Mourão (2013). Figur 2.7 Escl de vlição d quntidde de rízes formds em estcs de zereiro, 55 dis pós plntção, trvés do seu volume (comprimento e nível de rmificção ds rízes). Form considerdos 4 níveis. Fonte: Mourão (2013). 2.8 Análise esttístic Recorreu-se o softwre plictivo Sttisticl Pckge for Socil Sciences- SPSS, versão 15.0 pr obter comprção ds médis entre os trtmentos, sendo relizd pel 24

38 Percentgem Percentgem diferenç mínim significtiv, pós nálise de vriânci. A significânci esttístic foi indicd pr o nível de probbilidde P = 0, RESULTADOS 3.1 Enrizmento de Alecrim (Rosmrinus officinlis L.) A interção entre os ftores substrtos e hormons de enrizmento não foi significtiv pr nenhum dos prâmetros de enrizmento nlisdos. A percentgem de estcs de lecrim sem riz situou-se entre os 11,1 e 23,4% sem diferençs significtivs entre todos os tipos de substrto de enrizmento utilizdos (fig. 3.1). A percentgem de estcs que se presentrm secs ou com sintoms de podrecimento foi menor (10,0%) no substrto constituído por 30% de turf e 70% de composto de cáci (A100), em comprção com s estcs no substrto que continh 30% de turf e 70% de composto de csc pinheiro (A0), que foi de 24,4%, sendo este vlor idêntico o dos restntes trtmentos, em médi 16,3% (fig. 3.1). Considerndo o ftor hormon de enrizmento, percentgem de estcs sem riz e de estcs morts de lecrim onde se plicou hormon nturl (HB) foi respetivmente de 34,0% e 31,3%, vlor significtivmente superior (p <0,05) à não plicção de hormon (H0) e à plicção de hormons sintétics (HQ), cujs percentgens form semelhntes, em médi com 8,7% de estcs sem riz e 9,3 de estcs morts (fig. 3.1). () (b) 'b' ' 'b' 'b' b' b b' ' b b' 0 Sc A0 A30 A60 A100 0 H0 HB HQ Trtmentos Trtmentos s/ riz Mort s/ riz Mort Figur 3.1 Percentgem de estcs sem riz e de estcs morts de lecrim, pr os trtmentos de () substrto de enrizmento: comercil (Sc), composto de csc de pinheiro e turf, sem dubo (A0) e com substituição do composto de csc de pinheiro, por 25

39 Percentgem Comprimento rízes (cm) Percentgem Comprimento rízes (cm) quntiddes crescentes de composto de cáci (A30, A60, A100); e de (b) hormon de enrizmento: sem hormon (H0), hormon nturl (HB) e sintétic (HQ). A percentgem de enrizmento de estcs de lecrim vriou entre 61,1% e 72,2% e foi em médi de 66,2% sem diferençs significtivs entre todos os tipos de substrto de enrizmento utilizdos (fig. 3.2). No entnto, o comprimento ds rízes foi superior (em médi 5,6 cm) ns estcs que enrizrm no substrto comercil (Sc) e no substrto constituído por 30% de turf, 49% de composto de csc pinheiro e 21% de composto de cáci (A30), sendo este ultimo trtmento idêntico os restntes, cujo comprimento médio d riz foi de 4,2 cm (fig. 3.2). Nos trtmentos com hormons de enrizmento, percentgem de enrizmento foi de 82,0% em médi pr os trtmentos H0 e HQ e foi bstnte inferior (34,7%) com plicção de hormon nturl (HB), tendo-se verificdo idênticos resultdos pr o comprimento ds rízes, nomedmente 3,7 cm pr HB e 5,3 cm, em médi, pr H0 e HQ (fig. 3.2). () (b) ' b' 'b' b' b' Sc A0 A30 A60 A ' ' b' b H0 HB HQ Trtmentos Trtmentos % Enriz Comp Ríz % Enriz Comp Ríz Figur 3.2 Percentgem de enrizmento e comprimento d riz (cm) de lecrim, pr os trtmentos de () substrto de enrizmento: comercil (Sc), composto de csc de pinheiro e turf, sem dubo (A0) e com substituição do composto de csc de pinheiro, por quntiddes crescentes de composto de cáci (A30, A60, A100); e de (b) hormon de enrizmento: sem hormon (H0), hormon nturl (HB) e sintétic (HQ). A vlição ds estcs foi ind efetud trvés de um escl do nível de rízes (fig. 2.6) e d contgem do número de novos rebentos ns estcs. O nível de rízes foi idêntico pr s estcs enrizds em todos os substrtos em estudo, em médi, de nível 2,0 (fig. 3.3) e foi inferior com plicção de hormon nturl (nível 1,6), em comprção com 26

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