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1 Boletim Económico Banco de Cabo Verde

2 BANCO DE CABO VERDE Boletim Económico Dezembro 2000

3 Boletim Económico BOLETIM ECONÓMICO ÍNDICE 1. Introdução 1 2. Enquadramento Internacional 2 3. Procura e Produção 3 4.Mercado de Trabalho 4 5. Inflação 5 6. Balança de Pagamentos 6 7. Política Câmbial Política Orçamental Política Monetária 12 Banco de Cabo Verde / Dezembro 2000

4 Boletim Económico 1. Introdução O contexto macro-económico nacional caracterizado pela implementação de reformas económicas, consubstanciadas na crescente liberalização e modernização do tecido económico bem como a conjuntura internacional, com a Europa e os EUA numa fase de expansão económica e baixa inflação, embora as taxas de juro tenham estado a subir nos últimos meses, aproximando-se de níveis mais normais numa perspectiva de longo prazo, foram factores determinantes para o crescimento do PIB entre os 8 e 8,4 % nos dois últimos anos. Para o dinamismo da economia de Cabo Verde contribuiu o forte crescimento da procura interna, liderada pelo investimento, e pelas exportações de bens e serviços, cujas taxas reais de crescimento anual foram de 16% e 31% respectivamente, não obstante a rubrica consumo das famílias ser a principal componente na determinação da procura. A subida das trocas externas tem estado ligada à progressiva abertura da economia ao exterior, principal via de desenvolvimento de uma pequena economia, tendo como sustentação o programa de privatizações e a entrada de substanciais fluxos de investimento directo estrangeiro que têm sido a base de crescimento do turismo. Este período foi também marcado por uma acentuada redução da taxa de inflação: a taxa homóloga caiu de 8,3% em finais de 1998 para 2,8% no 3º trimestre de 2000, esperando-se o regresso a taxas próximas dos 2% quando se tiverem esgotado os efeitos do ano agrícola excepcional de , e caso perdurem os elevados preços dos combustíveis a nível mundial. Devido ao forte dinamismo da procura e aos elevados investimentos em curso, assim como à liberalização financeira, a balança corrente registou um déficit de 12,6% do PIB em 1999, que deverá contudo ser reduzido para cerca de 6,9% este ano. O déficit do Governo Central que se estima ter atingido 7,4% em 1999 deve situar-se em 8,4% do PIB este ano 1, depois de considerados os donativos. Deve referir-se que estes valores são atingidos num contexto de redução da ajuda externa, mas em que se conseguiram entradas substanciais de capitais para o Trust Fund, associados ao processo das privatizações. Torna-se, pois, imperativo reduzir ambos os défices o que deverá pressupor a continuação do forte crescimento das exportações de bens e serviços, manutenção das condições de estabilidade macroeconómica, factor indispensável para a atracção do investimento directo estrangeiro e remessas de emigrantes, aliado a uma contenção da despesa pública. A política monetária continua a ser pautada pela estabilidade cambial como instrumento 1 Tendo em conta o orçamento rectificativo para Banco de Cabo Verde / Dezembro

5 Boletim Económico indirecto para atingir a estabilidade dos preços. Assim, foi mantida a taxa de câmbio entre o escudo caboverdiano e o euro. Ao mesmo tempo foi prosseguida a passagem da política monetária assente no controle do agregado de crédito para uma política de controle indirecto que permite aumentar a eficiência da economia, embora sempre preservando o equilíbrio externo. A instrumentação desta política irá exigir a manipulação das taxas de juro para assegurar a paridade internacional da nossa moeda, tornando atractivas as aplicações em moeda nacional. Assim, no mercado da dívida publica, depois da taxa de colocação dos BT s ter caído de 7,5% em finais de 1998 para valores abaixo dos 6% no 3º trimestre de 1999, aquela começou a subir. Em meados de 2000 já estava novamente acima dos 8% reflectindo não só as crescentes necessidades de financiamentos do Estado, devido a atrasos na ajuda externa, como à necessidade de colmatar o gap que entretanto se tinha aberto com o ajustamento das taxas de juro do euro e do dólar americano. O diferencial da taxa em relação ao euro nos mercados monetários interbancários de Cabo Verde manteve-se em cerca de 4 pontos percentuais, embora os diferenciais nos mercados de crédito e depósitos bancários se mantenham bastante mais reduzidos. 2. Enquadramento Internacional Segundo projecções da Comissão Europeia, a actividade económica na área do Euro deverá registar um crescimento de 3,4% em 2000, ultrapassando os 2,3% registados em Espera-se um comportamento favorável da taxa de desemprego, esperando-se que atinja os 9,2% em 2000, contra os 10% de A subida registada no preço do petróleo aliada à depreciação nominal do euro (caiu cerca de 25% em relação ao dólar americano desde que foi lançado), explica a variação positiva do nível de preços na área do euro. A taxa de variação em cadeia do índice harmonizado de no consumidor, até Outubro de 2000, atingiu os 2,3%. A economia dos Estados Unidos da América continua a evidenciar um forte crescimento, quando dados disponibilizados pelo FED, referentes ao 3º trimestre de 2000, apontam para uma taxa de crescimento do PIB da ordem dos 6,6%. A taxa de desemprego (de Janeiro a Novembro de 2000) atingiu os 4%, correspondendo a um mínimo histórico na ultima década. A nível da inflação, porem, registou-se uma ligeira subida fixando-se a taxa de variação homologa em Outubro de ,9% A economia portuguesa registou um crescimento de 3%, prevendo o Banco de Portugal uma pequena desaceleração para o corrente ano, devendo a inflação subir para Banco de Cabo Verde / Dezembro

6 Boletim Económico 2,7%, e a taxa de desemprego está em níveis historicamente baixos, em cerca de 4%. O comportamento da inflação associada à subida da procura nos EUA têm levado a um ajustamento gradual das taxas de juro tanto pelo FED como pelo BCE. As taxas de intervenção do primeiro situavam-se a 6,2% em meados de 2000, enquanto que a última subida do BCE elevou a taxa para 4,5%, contra 2,5% há cerca de um ano. Por outro lado, as taxas de juro de longo prazo (a 10 anos) têm-se situado entre 5,7% no euro e 6,2% no dólar. O preço internacional do petróleo que manteve-se em níveis bastante elevados nos últimos meses, tem vindo a cair nos mercados internacionais. Em Setembro a cotação média do barril era de 28 dólares. Depois de uma subida de cerca de 38% no ano anterior as previsões apontam para novas descidas do preço, esperando-se uma cotação média de 25 dólares o barril para 2001, o que irá traduzir-se num alívio na balança de pagamentos dos países importadores. 3. Procura e Produção De acordo com as estimativas do Banco de Cabo Verde, o PIB terá crescido em 1999 cerca de 8% em termos reais, seguindo-se à expansão de cerca de 6% registada em A avaliar pela evolução dos dados disponíveis para o primeiro semestre de 2000, o PIB deve continuar a expandir-se em torno dos 8-8,4% em Quadro 1 Produto Interno Bruto Unidade: Milhões de CVE t.v. volume t.v.preços valor t.v.volume t.v.preços valor t.v.volume t.v.preços valor Consumo Famílias 8,0 4, ,0 4, ,0-1, Consumo Público 5,4 4, ,9 4, ,8 4, Investimento -0,4 4, ,4 2, ,2-3, Exportações -0,5 5, ,4 4, ,7 4, (-) Importações 5,5 1, ,9-1, ,8 3, PIB 5,9 6, ,0 7, ,4-2, Fonte: Banco de Cabo Verde Para este crescimento rápido do PIB contribuiu o forte crescimento da procura interna, a qual foi coadjuvada pela acentuada expansão das exportações, particularmente em Para a expansão da procura interna em contribuiu o crescimento do consumo das famílias (7% ao ano), consumo público (11,9%) e investimento (13%). O investimento privado esteve mais dinâmico em 1999, enquanto que em 2000 se espera uma forte aceleração do investimento público. (%) 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Gráfico 1 Evolução do PIB Em resultado da forte expansão da procura, as importações cresceram tanto em 1999 Banco de Cabo Verde / Dezembro

7 Boletim Económico (22% em volume) 2 como em 2000 (7,8%). O déficit da balança de bens e serviços sobre o PIB estabilizou em cerca de 40-42% nos últimos três anos. A forte expansão do consumo privado em 1999 deveu-se por um lado, ao bom ano agrícola, o que levou a um salto na produção de bens de consumo domésticos e por outro, a expansão do rendimento disponível. Em 2000 o crescimento do consumo continuou a ritmo elevado agora alimentado sobretudo pelas importações. O consumo de bens duradouros expandiu-se a um ritmo muito elevado (cerca de 22%) nos dois últimos anos, devido ao acesso mais fácil às divisas e ao crédito. O consumo público ter-se-á expandido a taxas próximas de 11%, acima do crescimento do PIB, o que embora seja dinamizador da procura coloca o problema da sustentabilidade da despesa pública. assim como o cais de pesca. Em 1999 foi também comprado um ferry-boat (Praia d Aguada). No que respeita a grandes projectos de IDE ligados ao turismo destaca-se: construção de novos hotéis no Sal (Hotel Novo Horizonte e Vila Creoula). (%) 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 Consumo Privado Gráfico 2 As exportações, e sobretudo as exportações de serviços, registaram nos últimos dois anos um forte acréscimo, apesar do baixo nível de que partem. Procura Agregada (1999) Consumo Público Investimento Exportações Importações O investimento tem-se expandido a ritmo elevado (16% em 1999 e estimando-se o crescimento de 10% em 2000) para o qual têm contribuído não só a componente privada como pública. No que concerne ao investimento público realizou-se nos últimos anos um elevado esforço de construção de infraestruturas do país, do qual se destaca o novo aeroporto da Praia, a modernização do aeroporto do Sal, porto do Maio, porto de Vale dos Cavaleiros (Fogo), e a expansão do aeroporto de S. Vicente 4. Mercado de Trabalho O mercado de trabalho em reflecte a evolução da economia, verificando-se um aumento da taxa de actividade e uma redução da taxa de desemprego. 2 As importações e o investimento público de 1999 incluem a compra de um navio ferry-boat 3 Dados de 2000 correspondem a média dos 3 primeiros trimestres do ano. Banco de Cabo Verde / Dezembro

8 Boletim Económico (%) Gráfico 3 PIB e Desemprego 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0, Produto Interno Bruto Taxa de Desemprego Segundo dados disponibilizados pelo Instituto de Emprego e Formação profissional (IEFP), a taxa de actividade situou-se em 66,3%, correspondendo a um acréscimo de 3,1 pontos percentuais (p.p.), relativamente ao ano de A ilha do Sal regista a mais elevada taxa de actividade do país (77,1%) e a de São Vicente a mais baixa (64,4%). No que refere à taxa de desemprego, registou-se uma redução na ordem dos 4,5 p.p., tendo-se fixado em 20,9% em 3º trimestre de Ao nível dos sectores de actividade económica constata-se uma redução generalizada da taxa de desemprego. 5. Inflação A inflação em Cabo Verde tem mostrado uma progressiva diminuição nos últimos três anos. Conforme o gráfico seguinte mostra, a taxa homologa acelerou em finais de 1998, passando de valores entre 4 e 6% para cerca de 8%. Contudo, a partir de Agosto de 1999 sofre uma redução sustentada, tendo passada a negativa em Novembro do mesmo ano. Esta evolução favorável do IPC justifica-se essencialmente pela perspectiva, pelo segundo ano consecutivo, de uma boa campanha agrícola (embora inferior à de 1999), permitindo o normal abastecimento dos mercados, pressionando desse modo os preços à baixa pelo lado da oferta e por outro, devido à adopção sustentada, por parte do banco central de uma política monetária moderadamente restritiva, contribuindo desse modo para a redução de pressões inflacionistas pelo lado da procura, apesar de continuar a registar um excesso de liquidez no sistema. (%) Jan-98-6 Gráfico 4 Indice de Preços no Consumidor Abr-98 Jul-98 Out-98 Jan-99 Abr-99 Jul-99 Inflção tx var homóloga Out-99 Jan-00 Abr-00 Jul-00 Out-00 Inflção tx var média 12 meses Tal conjuntura de deflação, (que coincide com o ritmo acelerado do crescimento económico) alicia reflexos positivos ao nível da competitividade externa da nossa economia e está de acordo com o objectivo Banco de Cabo Verde / Dezembro

9 Boletim Económico preconizado pelas autoridades caboverdianas, de promover um ambiente macroeconómico de estabilidade, propicio ao investimento e ao crescimento. Por categorias, verifica-se que as classes Vestuário e Calçado e Habitação, Equipamento e Materiais de Uso Doméstico apresentaram maiores acréscimos no período 1999/2000 retractando o aumento das tarifas alfandegárias. A classe Alimentares acusou acentuadas reduções a partir de janeiro do ano 2000 reflectindo o ano agrícola excepcionalmente favorável, após ter registado significativos acréscimos durante o ano de Cabe ainda referir que no período em análise, a classe de Bens e Serviços Diversos apresentou baixas taxas de crescimento, fruto da contenção administrativa dos preços, sobretudo, da rubrica Transportes. 6. Balança de Pagamentos A redução do défice da balança corrente, a quebra registada na conta de capital e operações financeiras são os elementos mais relevantes da evolução da balança de pagamentos até o 3º trimestre do ano Gráfico 5 Balança de Pagamentos (Composição) O saldo da conta corrente da balança de pagamentos registou em 1999 um agravamento para milhares de contos, ou seja, 12,6% do PIB, contra o valor de 5689 registados no ano anterior (12% do PIB). Para esta deterioração contribuíram sobretudo o alargamento do déficit da balança de bens e serviços, cujo saldo passou de para milhares de contos, esperando-se, contudo para 2000 uma redução de déficit corrente para níveis próximo do milhares de contos, sustentada por quase todas as principais rúbricas à excepção das transferencias correntes. A cobertura do saldo da balança corrente pelas transferências correntes manteve-se quase constante, passando de 72% em 1998 para 71% em 1999 e para 73,5 % em Para esta evolução contribuíram maioritariamente as remessas de emigrantes, porquanto as transferências do Governo se mantiveram quase estagnadas. Em 2000 destaca-se na balança de bens a forte recuperação das reexportações de combustível que passam de 417,3 milhões de CVE no 3º trimestre de 1999 para 2253 milhões de CVE no 3º trimestre de 2000, bem como a evolução dos bens transformados pelas empresas francas , ,0 milhões de CVE 5000,0 0,0-5000, , Balança Corrente Balança de Cap. e Op. Financ. Activos de Reserva Banco de Cabo Verde / Dezembro

10 Boletim Económico milhões de CVE * Balança Corrente , , ,8 Bens , , ,2 Mercadoria Geral (Balança Comercial) , , ,9 Bens para Transformação 50,9-36,2 122,0 Reparação de bens 201,5-90,7-13,6 Bens adquiridos em Portos p/transportadoras 1.568,9 607, ,3 Serviços -400, ,9 547,7 dos quais: Tranporte maritimo , , ,7 Transporte aéreo 2.355, , ,0 Viagens de turismo -52,1-747,5 588,4 Rendimentos -542,9-867,3-815,8 Rendimentos de Trabalho 136,7 71,3 52,9 Rendimentos de Investimento -679,6-918,7-868,7 dos quais: juros -287,4-170,1 0,0 Transferências correntes , , ,2 dos quais: remessas de emigrantes 7.049, , ,6 Balança de Capital e Operações Financeiras 4.309, , ,6 Balança de capital 1.838, ,9 0,0 dos quais: Dívidas perdoadas 923,6 0,0 Trust-fund 1.437,8 0,0 0,0 Balança Financeira 2.471, , ,6 Investimento directo 859, , ,9 Do exterior em Cabo Verde 859, , ,5 Trust fund 1.581,4 Investimento de carteira 292,9 Outros investimentos 1.611, , ,3 Activos , , ,7 Trust fund , , ,2 Passivos 3.814, , ,4 Erros e omissões 926,4-633, ,7 Balança global -453, , ,0 Financiamento 453, , ,0 Activos de Reserva -816, , ,4 Financiamento Execepcional 1.269,5 572, ,6 Fonte: Banco de Cabo Verde * Dados para 2000 disponível até 3º trimestre. Quadro 2 Balança de Pagamentos Banco de Cabo Verde / Dezembro

11 Boletim Económico As importações de mercadorias registaram um forte crescimento em 1999 (13,3%) esperando-se uma quebra em 2000 (cresce 10,6%). Para progressão de 1999 contribuíram as importações de combustíveis que subiram cerca de 35% em resultado da forte subida do preço internacional do petróleo: o preço do Brent subiu 39% em relação ao ano anterior. Em compensação, as importações de bens alimentares cresceram 7,8% em valor, devido ao ano agrícola bastante acima da média. As importações de capital, que haviam registado um crescimento de 23,6% no período 3º trimestre 98 a 3º trimestre 99, revelam uma quebra acentuada no ritmo de crescimento em período homólogo de 2000 (entre o 3º trimestre de 1999 e o 3º trimestre de 2000 a taxa de crescimento foi de 2%). Os combustíveis registaram um forte crescimento até o 3º trimestre de 2000 (19,7%), novamente em resultado da forte subida dos preços internacionais. Quadro 3: Evolução das Importações por Tipo de Bens (valor CIF) Unidade: Milhares de CVE º tri º tri º tri 2000 Bens de Consumo , , , , ,9 Bens Intermédios , , , , ,0 Bens de Capital , , , , ,7 Combustíveis , , , , ,0 Artigos Diversos , , , , ,1 Total , , , , ,7 Fonte: Direcção Geral das Alfândegas As exportações de mercadorias têm também evoluído favoravelmente, com o crescimento de 15,7% em valor em Em 2000 prevê-se um abrandamento deste ritmo de crescimento (9,6%). Quadro 4: Evolução das Exportações por Produtos Unidade: Milhares de CVE º tri 2º tri 3º tri 4º tri 1º tri 2º tri 3º tri Produtos Agrícolas Bananas 1,3 1,5 0,0 2,2 0,0 0,0 0,0 0,0 Produtos do Mar Peixe enlatado 0,3 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1 0,0 3,9 Peixe congelado 99,4 26,6 26,3 28,9 38,6 42,8 0,0 0,0 Peixe fresco 5,1 6,7 1,6 2,9 4,2 1,7 0,0 9,3 Crustáceos e Lagostas 76,0 12,7 7,2 1,0 27,9 18,3 5,8 0,0 Outros Produtos Couro e Peles 6,0 1,8 1,2 0,4 1,0 0,0 0,8 0,0 Calçado e Partes de Calçado 609,5 198,6 201,3 134,1 136,8 209,9 169,3 134,1 Vestuário Interior e Exterior 192,6 54,8 44,4 82,9 54,3 71,6 111,0 111,2 Componentes Electrónicos 0,0 4,0 11,7 23,6 4,4 8,3 5,4 9,3 Outros 33,7 8,9 8,1 5,9 18,3 9,2 8,9 5,6 Total 1.023,9 315,6 301,8 281,9 285,6 361,9 301,2 273,4 Fonte: Direcção Geral das Alfândegas Os créditos de serviços tem registado ganhos consideráveis. Em 1999 a totalidade das receitas de serviços cresceram 28% em valor, relativamente ao ano anterior. No 3º trimestre de 2000 e relativamente ao período homólogo, registou-se uma expansão, explicada pelo comportamento das rúbricas viagens de turismo (que passou de 747,5 milhões de CVE em 1999 para 588,4 milhões de CVE no 3º trimestre de 2000) e transportes ( que passou de 152 milhões de CVE em 1999 para 396,6 milhões de CVE no 3º trimestre de 2000), em virtude do afluxo de turistas e da prestação de serviços a transportadoras. Banco de Cabo Verde / Dezembro

12 Boletim Económico Quadro 5: Exportação de Serviços Unidade Milhares de CVE (prov) º trim 2º trim 3º trim 4º trim 1º trim 2º trim Exportação de Serviços 8.468, , , , , , ,9 Serviços de Transporte Marítimos 372,4 73,2 103,4 116,3 92,1 68,8 71,3 Serviços de Transporte Aéreos 4.038,3 830, , , ,7 816,6 680,4 Turismo 1.982,5 584,2 624,7 823,7 868, ,5 838,3 Serviços Comunicações 466,4 38,3 27,3 279,4 222,4 275,9 290,9 Serviços Construções 202,5 93,9 256,8 282,8 125,4 55,5 8,5 Serviços Seguros 18,0 56,4 15,9 12,3 174,8 33,6 0,7 Serviços Financeiros 0,2 0,0 0,0 25,1 30,1 0,5 0,5 Serviços Informática e de informação 1,4 1,7 6,7 3,1 3,9 3,6 1,4 Regalias e Direitos de Licença 0,3 0,0 0,0 4,5 0,0 0,0 0,0 Outros Serviços Empresasriais 208,3 319,7 153,8 63,4 217,1 64,4 43,9 Serviços Pessoais Cult. Recreat. 0,0 0,2 0,3 0,1 0,0 0,0 0,0 Seviços Governamentais 1.172,8 263,2 269,0 280,6 180,7 156,9 204,1 Fonte: Banco de Cabo Verde A tendência para a redução das transferências oficiais que se vem verificando afectaram a evolução das transferências correntes. Estas conheceram, entre o 3º trimestre de 1999 e o 3º trimestre de 2000, uma redução de 8,8%, conquanto as remessas de emigrantes continuaram a evidenciar um comportamento positivo. Quadro 6: Remessas de Emigrantes por país de origem milhões de unidades º sem EUA (USD) 16,6 19,0 10,1 Países Baixos (euro) 10,3 12,6 4,9 França (euro) 7,5 8,0 3,8 Itália (euro) 5,0 5,8 2,2 Alemanha (euro) 2,1 2,2 1,4 Portugal (euro) 12,6 13,5 7,2 Reino Unido (libra) 1,5 1,6 0,4 Suíça (CH) 2,8 2,9 1,0 Outros (USD) 4,2 5,4 1,9 Total (CVE) 6.592, , ,5 Fonte: Banco de Cabo Verde O saldo positivo da balança de capitais e operações financeiras quase triplicou entre 1998 e 1999, tendo contribuído para esta evolução o Investimento Directo Estrangeiro que saltou de 860 para milhares de contos, devido ao programa de privatizações que o Governo realizou, e à entrada de cerca de metade das contribuições estrangeiras para o Trust Fund. No 3º trimestre de 2000 o saldo acumulado da balança de capital e de operações financeira é de 1.079,6 milhões de CVE é de se esperar que até ao final do ano, o valor deste saldo se situe muito aquém do atingido no final de 1999, ou seja milhões de CVE. Caixa 1: Investimento Directo Estrangeiro O Investimento Directo Estrangeiro realizado em Cabo Verde até a presente data ascende a mil dólares americanos, segundo o PROMEX. Deste montante destacam-se cerca de 76,6% afectos a hotéis e outros investimentos no sector do turismo, e 9,9% destinados à indústria transformadora. A maioria dos Fluxos de IDE orientaram-se para a participação no programa de privatizações que abrangeu o sector financeiro, as telecomunicações, a distribuição de combustível e a produção de energia eléctrica. Por países de origem o grosso das transferências de capital no âmbito do IDE provieram de Portugal, Reino Unido e Itália. Devido a entradas de capital resultante do processo de privatizações em curso, as reservas de divisas do país aumentaram cerca de 44% entre Dezembro de 1998 e o mesmo período de Porém, apesar da evolução favorável da conta corrente, ainda que se verifique uma tendência de queda nas transferencias oficiais, em 2000 regista- Banco de Cabo Verde / Dezembro

13 Boletim Económico se uma quebra muito significativa ao nível dos activos de reserva cujo saldo em 1999 foi de 4401,6 milhões de CVE, quando no 3º trimestre de 2000 o saldo registado é de 2139,4 milhões. Previsões até final do ano indicam uma melhoria na balança corrente em relação ao valor estimado para 1999, devido a um menor déficit comercial e um maior excedente da balança de serviços. Contudo espera-se uma redução da ajuda externa. 7. Política Câmbial A política cambial prosseguida por Cabo Verde está definida pelo peg do escudo caboverdiano ao escudo português por via do Acordo de Cooperação Cambial assinado entre os dois países em A partir de Janeiro de 1999, este peg passou a estar definido pelo euro, uma vez que o escudo português passou a ser denominação não nominal do euro. Esta foi sem dúvida uma das políticas que contribuiu para a estabilidade monetária, não obstante ainda não se sentir o seu impacto a nível das taxas de juro praticadas no mercado bancário. No entanto, a taxa de câmbio efectiva nominal flutua devido às variações do euro em relação a outras moedas, das quais a taxa de câmbio euro/dólar é a mais relevante. Mesmo assim, como podemos observar no gráfico seguinte, a taxa de câmbio nominal verificou uma certa estabilidade no decurso dos três últimos anos, depreciando-se apenas em 2,7%. 120,00 100,00 80,00 60,00 40,00 20,00 0,00 Jan-98 Gráfico 6 Taxa de Cambio Efectiva Indices (base 100=1990) Set-98 Jan-99 Taxa Efectiva Nominal Em Outubro do corrente ano, pode-se constatar que a taxa de câmbio efectiva real desvalorizou-se cerca de 4%, face a Dezembro de 1999 (8,9% relativamente a Dezembro de 1998) sobretudo devido à taxa de crescimento negativa dos preços em Cabo Verde nos últimos meses, comparativamente inferiores aos níveis de inflação dos países parceiros, principalmente os da zona do euro. 8. Política Orçamental Set-99 Jan-00 Mai- Mai- Mai- Set-00 Taxa Efectiva Real A política orçamental prosseguida nos últimos anos tem sido expansionista. O déficit global apurado do Governo Central, incluindo os donativos, atingiu uma média de 9,5% do PIB no período de Quadro 7: Saldo Orçamental Unidade: Milhões de CVE Orç. Rect. Saldo Global Saldo global excluindo donativos Saldo corrente Saldo primário Saldo orçamental Fonte: Ministério das Finanças Banco de Cabo Verde / Dezembro

14 Boletim Económico Excluindo os donativos, o déficit atinge uma média de 20,4% do PIB. Conforme podemos observar no gráfico seguinte, esta As receitas correntes do Estado cresceram 27,9% em 1999, sendo determinante para este crescimento a evolução favorável das evolução tem sido determinante para o receitas tributárias a uma taxa de alargamento do déficit da balança corrente externa. crescimento de 23,2%. Para 2000 espera-se um crescimento de 7%. (%) 15,0 10,0 5,0 0,0 Gráfico 7 Déficits Externo e Estado Déficit Externo Déficit Estado Quadro 8: Receitas Públicas Unidade: Milhões de CVE Orç. Rect. Total de Receitas Receitas Orçamentais Receitas correntes Receitas tributarias Receitas nao tributarias Reembolsos de capital por EP Donativos Transf. de OFN Fonte: Ministério das Finanças As despesas do Estado em salários e ordenados também registaram forte De registar igualmente que o saldo primário tem vindo a aumentar nos últimos anos representando, respectivamente 12,7% e 13% do PIB em 98 e 99 esperando se que venha a atingir os 17% em O peso do sector público, medido pelo rácio das despesas totais sobre o PIB tem vindo a aumentar nos últimos dois anos, passando de 35,9% em 1998 para 37% em 1999, devido em grande parte ao aumento das despesas correntes, nomeadamente das despesas em bens e serviços e despesas com pessoal. Para 2000, prevê-se que o rácio atinja os 41,2%, segundo o Orçamento rectificativo. 4 4 De realçar que as dificuldades encontradas na condução da política orçamental, com implicações sobre a economia no seu todo, afectando a situação monetária e posição externa do país, levaram a realização e a aprovação de um orçamento rectificativo. crescimento em 1999 (30,2%), em grande parte devido ao programa extraordinário contra a seca e ao reforço de efectivos nos sectores sociais. Para 2000 espera-se um crescimento de apenas 9,1%. Devido à redução da dívida interna através do Trust Fund os encargos com juros caíram cerca de 2,9% do PIB em 1998 para 1% em Em meados de 2000 uma grande parte da dívida interna havia já sido convertida em títulos do Trust Fund que correspondiam a um montante de cerca de 100 milhões de dólares. Quadro 9: Despesas Públicas Unidade: Milhões de CVE Orç. Rect. Total das despesas Despesas de funcionamento das quais: Juros da dívida interna progr Juros da dívida externa progr Despesas de investimento Despesas sociais extraordinárias Fonte: Ministério das Finanças Banco de Cabo Verde / Dezembro

15 Boletim Económico Quadro 10: Financiamento das Operações Fiscais do Estado Unidade: Milhões de CVE Orç. Rect. Financiamento Externo Líq Desembolsos Amortizações Variação de Atrasados Reescalonamento de Atrasados Interno Líq Sistema Bancário Novos empréstimos liq Amortizações Variação de Atrasados Outros dos quais: receitas de privatizações Gap de finaciamento Fonte: Ministério das Finanças O financiamento do déficit em 1998 foi exclusivamente conseguido através de entradas de fundos do exterior, com um desembolso líquido de milhões de CVE de empréstimos e donativos. Em 1999 apenas conseguiu-se um desembolso líquido de 795 milhões de CVE pelo que o recurso às fontes internas atingiram o valor de milhões de CVE, embora sob a forma de receitas das privatizações. Para 2000 prevê-se o recurso a fontes externas no equivalente a milhares de contos (49,3%), sendo os restantes milhares de contos (50,7%) cobertos com recursos internos, dos quais 979 milhares de contos serão provenientes das receitas de privatizações. O orçamento rectificativo para 2000 apresenta um aumento do déficit incluindo os donativos de para mil contos. Prevê-se um aumento da ordem dos 18% na despesa total. Enquanto as despesas de funcionamento crescem 16%, são as despesas de investimento e os subsídios e transferências que registam um maior aumento, 48,2% e 30,9% respectivamente. Refira-se mais uma vez a redução nos encargos da dívida pública interna devido ao impacto do Trust Fund. 9. Política Monetária A política monetária está orientada para a manutenção da estabilidade cambial, como objectivo intermédio da estabilidade dos preços. Conforme vimos anteriormente, esta estabilidade tem sido conseguida nos últimos anos. Dentro deste modelo, a oferta da moeda é endógena, pelo que o seguimento do credito interno tem merecido algum cuidado por parte da autoridade monetária. Quadro 11: Evoluçao dos Principais Indicadores Monetários (Saldos emfim de periodo; emmilhões de escudos) Dez/98Mar/99 Jun/99 Set/99 Dez/99Mar/00 Jun/00 Set/00 Out/ Reservas Internacionais Líquidas do Sistema 5.646, , , , , , , , ,1 2 - Activos Domésticos Liquidos , , , , , , , , , Crédito líq. ao SPA , , , , , , , , , Crédito á Economia , , , , , , , , ,0 3 - M , , , , , , , , ,0 Fonte: Banco de Cabo Verde O agregado do Credito Interno cresceu 11,42% em 1999, seguindo-se a uma taxa de 6,1% em Em 2000, esta taxa de crescimento atingiu os 19,58% em Outubro. Este forte crescimento é explicado por um lado, pelas necessidades de financiamento do Estado, e por outro, pela assunção dos empréstimos aos bolseiros, bem como pela titularização de diversas dividas do Estado consolidadas junto do sistema bancário (daí Banco de Cabo Verde / Dezembro

16 Boletim Económico a retracção simultânea do crédito à economia). As disponibilidades liquidas sobre o exterior registaram uma quase estabilização entre primeiro trimestre de 1998 e o terceiro trimestre de 1999, mas vieram a registar um forte acréscimo em Dezembro de 1999, devido ao encaixe das receitas resultantes da alienação das participações do Estado no capital de algumas empresas publicas. Contudo, com a necessidade de financiamento do déficit externo devido ao atraso nos recebimentos da ajuda externa e do programa de privatizações, as reservas de divisas vieram a cair novamente para os níveis médios atingidos em Para 2000 a instrumentação da política monetária irá exigir a utilização das taxas de juro de curto prazo de cedência e absorção de fundos para regular o mercado primário de liquidez, o qual deverá servir para cumprir o objectivo de reservas externas estipulado pelo Banco de Cabo Verde, necessário para o prosseguimento da estabilidade cambial. Gráfico 8 A taxa de colocação dos BT s que vinha a baixar desde o início de 1998, registou uma acentuada redução no segundo semestre de 1999, tendo atingido o mínimo histórico de 5,37% em Dezembro daquele ano. Acompanhando esta evolução, a taxa de redesconto do Banco de Cabo Verde foi reduzida de 10,5 para 8,5% em Maio de Porém a forte pressão que se veio a registar no mercado primário da divida publica a partir do primeiro trimestre de 2000, fez com que a taxa de colocação dos BT s voltasse a subir para 8,5% em Maio, atingindo um máximo de 9,5 em Agosto deste ano. A evolução do diferencial das taxas de juro em Cabo Verde em relação às do euro, como o gráfico seguinte documenta, baixou de cerca de 3,8% em Maio de 1999 para um mínimo de 1,97 em Dezembro daquele ano. O diferencial volta a alargar-se atingindo os 4,26 pontos percentuais em Agosto de Gráfico 9 (%) Jan-98 Taxas de Juro de Referência Abr-98 Jul-98 Out-98 Jan-99 Abr-99 Jul-99 Out-99 Jan-00 Taxa de redesconto do BCV Taxas de juro BT s à 91 dias Abr-00 Jul-00 Out-00 (%) Taxas de Juros nos Mercados Monetários Banco de Cabo Verde / Dezembro Jan-98 Taxas de juro BT s à 91 dias Abr-98 Jul-98 Out-98 Jan-99 Abr-99 Jul-99 Out-99 Jan-00 Abr-00 Jul-00 Mercado Monetário Portugal

17 Boletim Económico Por outro lado, as taxas de juro do euro atingiram um mínimo de 2,6 em Fevereiro de 1999, mas têm subido continuamente desde aquela data. Em Setembro de 2000, as taxas de juro a 3 meses estavam já em 4,9%. Estes movimentos são pois explicativos da evolução das taxas de juro segundo a paridade internacional das taxas de juro, e numa perspectiva de estabilidade cambial do escudo caboverdiano em relação ao euro. Estes movimentos não se reflectiram completamente nas taxas de juro activas dos bancos, quando comparamos as taxas de juro a 90 dias dos bancos em Cabo Verde e em Portugal. De facto, as taxas de juro activas dos bancos em Cabo Verde têm-se mantido em torno dos 12% e em Portugal vieram a sofrer uma redução acentuada até Maio de 1999, para taxas ligeiramente abaixo dos 10%. Desta forma, o diferencial entre Cabo Verde e Portugal, embora tenha subido desde 1997, encontra-se ainda pouco acima dos 2 pontos percentuais. Nos últimos 2 anos e meio verifica-se que os valores acumulados para o prazo de 3 meses subiram para valores máximos, atingindo cerca de 3 milhões e 700 mil contos, em resultado das fortes necessidades de financiamento por parte do Estado. Quadro 12: Operações no MMI Unidade Milhões de CVE Data Montante Prazo Taxa de juro dias 7% dias 7% dias 7% dias 7% dias 7% dias 7% Fonte: Banco de Cabo Verde O mercado monetário interbancário revelou este ano uma intensificação de transacções, mas ainda subscrito a um número restrito de participantes. As curvas de rendimentos para os prazos entre 3, 6 e 12 meses revelam uma baixa em Outubro de 1998 em relação ao período homólogo de Contudo, em Outubro de 2000 as taxas voltaram a subir, sobretudo as do prazo de 6 meses e 1 ano, as quais se situam em 8,9 e 9,5%, respectivamente. (%) Gráfico 10 Curvas de Rendimento 3 meses 6 meses 1 ano Out-98 Out-99 Out-00 As taxas de juros praticadas pelo sistema bancária têm mantido bastante elevadas em termos reais, não reflectindo o abrandamento da inflação vigente no país. No entanto tem-se verificado uma ligeira tendência para a redução das taxas passivas, Banco de Cabo Verde / Dezembro

18 Boletim Económico enquanto as taxas activas se mantiveram constantes, alargando a margem bancária. O gráfico seguinte mostra a evolução das taxas de juro activas e passivas dos bancos para o prazo de 90 e 180 dias. Gráfico 11 Taxas Bancárias 14,0% 12,0% 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% Mar-97 Dez-97 Mar-98 Jun-98 Set-98 Dez-98 Mar-99 Jun-99 Set-99 Dez-99 Mar-00 Jun-00 Set-00 Deposito de 91 a 180 dias Crédito de 91 a 180 dias Diferencial Banco de Cabo Verde / Dezembro

19 Indicadores Económicos & Financeiros

20 Indicadores Económicos e Financeiros INDICADORES ECONÓMICOS E FINANCEIROS ÍNDICE Índicadores Internacionais Área do EURO 1 EUA 2 Economia Nacional Indicadores de Produção, Mercado de Trabalho e Inflação 4 Indicadores de Consumo, Investimento e Comércio Externo 7 Indicadores de Turismo 9 Indicadores de Finanças Públicas 11 Mercado Primário de Títulos 12 Indicadores Monetários e Financeiros 13 Banco de Cabo Verde / Dezembro 2000

21 Indicadores Económicos e Financeiros INDICADORES INTERNACIONAIS ÁREA DO EURO INDICADORES DE ACTIVIDADE, MERCADO DE TRABALHO E INFLAÇÃO Quadro Contas Nacionais Produto Interno Bruto (t.v.h) 2,7 2,5 Consumo Privado 3,0 2,7 Consumo Público 1,1 1,5 Formação Bruta de Capital Fixo 4,8 5,2 Exportações 1 7,0 4,7 Importações 1 9,5 6,4 Indicadores de Actividade Índice de Produção Industrial (t.v.h) 2 (Ago) Total (exclui construção) 4,2 1,8 5,5 Indústria Transformadora 4,7 1,8 5,8 Bens Intermédios 3,9 2,2 6,1 Bens de Investimento 6,5 1,4 7,8 Bens de Consumo Duradouros 5,9 3,0 8,3 Bens de Consumo Não Duradouros 2,0 1,6 1,4 Indicadores de Confiança (v.c.s) (Out) Indicador de Clima Económico (índice 1985= 100) 102,6 102,6 104,0 Indicador de Confiança dos Consumidores (s.r.e) -5,0-2,0-1,0 Indicador de Confiança na Indústria (s.r.e) -1,0-7,0 5,0 Indicador de Confiança na Construção (s.r.e) -19,0-7,0 1,0 Mercado de Trabalho Taxa de desemprego (%) (v.c.s) 3 10,9 10,0 9,2 Inflação (Out) Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) - Total Taxa de variação em cadeia 2,3 Taxa de variação homóloga Taxa de variação média 1,1 1,1 Principais Agregados do IHPC (t.v.h) Bens 0,7 0,9 2,6 Alimentares 1,6 0,6 1,2 Industriais 0,1 1,0 3,3 dos quais: energéticos -2,6 2,4 13,3 Serviços 1,9 1,5 1,7 Maiores Economias da Área do Euro (t.v.h) Alemanha 0,6 0,6 2,0 França 0,7 0,6 1,8 Itália 2,0 1,7 2,5 Espanha 1,8 2,2 3,4 (Set) Índice de Preços no Produtor - Indústria (exclui construção) (t.v.h) -0,8-0,3 5,1 Fonte: Banco de Portugal, Indicadores de Conjuntura, Outubro 2000 v.a. - valores acumulados t.v.h - taxa de variação homóloga v.c.s - valores corrigidos de sazonalidade s.r.e - saldos de respostas extremas 1 Inclui o comércio entre países participantes na área do euro 2 Corrigido de variações do número de dias úteis 3 Taxa de desemprego calculada de acordo com as recomendações da OIT (Set) Banco de Cabo Verde / Dezembro

22 Indicadores Económicos e Financeiros INDICADORES INTERNACIONAIS ÁREA DO EURO PRINCIPAIS INDICADORES MONETÁRIOS E FINANCEIROS Quadro 2 Dez-98 Dez-99 Set-00 Taxas de Câmbio do Euro 1 Dólar 1,2 1,0 0,9 Iene 137,4 103,7 93,1 Índice de taxa de câmbio nominal efectiva 2 103,4 90,1 82,8 Taxas de Juro Mercado Monetário Interbancário 3,4 (em %) Overnight 3,1 3,0 4,6 1 mês 3,2 3,5 4,7 3 meses 3,2 3,4 4,9 6 meses 3,1 3,5 5,0 12 meses 3,1 3,8 5,2 Taxas de Rendibilidade das Obrigações de Dívida Pública 4 5 anos 5 3,4 4,8 5,3 10 anos 4,0 5,3 5,5 Mercados bolsistas Índice Dow Jones Euro Stoxx alargado 5 298,4 389,1 428,1 Agregados monetários M1 9,2 9,8 6,6 M3 4,7 6,2 5,5 Fonte: Banco de Portugal, Indicadores de Conjuntura, Outubro Até Dezembro de 1998 o quadro inclui taxas de câmbio do ECU. 2 Cálculo do BCE, uma variação positiva representa uma apreciação. 3 Até Dezembro de 1998 as taxas de juro da procura de depósitos interbancários em fim de período; a partir de Janeiro de 1999 taxa de juro overnight para área do euro (EONIA) e EURIBOR para os restantes prazos. 4 Até Dezembro de 1998 as taxas de juro foram calculadas com base nas taxas nacionais ponderadas pelos respectivos PIB; a partir de Janeiro de 1999 os ponderadores são os montantes em circulação para cada prazo residual. 5 Até Dezembro de 1998 valores de fim de período PIB 1 5,7 5,8 6,6 Inflação 2 1,6 2,0 2,9 Taxa Desemprego 3 4,1 4,0 Taxa Juro a 6 meses Mercado Monetário 3 6,1 6,6 Fonte: Federal Reserve Board of Governors; US Department of Labor; IFS 1 Para o ano 2000 dados disponíveis até 3º trimestre 2 Para o ano 2000 dados disponíveis até Outubro provisórios 3 Dez 99, média de Jan a Nov 2000 INDICADORES INTERNACIONAIS EUA Quadro 3 Banco de Cabo Verde / Dezembro

23 Indicadores Económicos e Financeiros INDICADORES INTERNACIONAL Gráfico 1 Produto Interno Bruto Taxa de Variação Homóloga (%) 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0, Área EURO EUA Gráfico 2 Taxa de Desemprego (%) 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0, Área EURO EUA Gráfico 3 (%) 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 Preços no Consumidor Taxa de Variação Homóloga Área EURO EUA Banco de Cabo Verde / Dezembro

24 Indicadores Económico e Financeiros ECONOMIA NACIONAL INDICADORES DE PRODUÇÃO, MERCADO DE TRABALHO E INFLAÇÃO Quadro Produto Interno Bruto pela Óptica da Despesa (t.v.h) Produto Interno Bruto 5,9 8,0 8,4 Consumo Privado 8,0 9,0 6,0 Consumo Público 5,4 11,9 11,8 Formação Bruta de Capital Fixo + Variação de Existências -0,4 16,4 10,2 Exportações -0,5 31,4 7,7 Importações 5,5 22,9 7,8 Participação Sectorial na Composição do PIB (em % do PIB) Sector Primário Agricultura, Pecuária e Silvicultura 10,2 14,3 10,8 Pesca 1,4 1,2 1,2 Sector Secundário Indústria e Energia 9,4 8,8 9,3 Construção 9,6 9,4 10,4 Sector Terciário Comércio 16,2 16,0 16,8 Hotéis 5,2 5,6 7,2 Transportes e Comunicações 17,6 17,5 18,7 Outros Serviços 24,9 18,6 20,9 Mercado de Trabalho 2 Taxa de Actividade (em %) 67,0 63,2 66,3 Santiago 67,3 59,9 70,4 S. Vicente 66,5 64,9 64,4 Sal 74,1 73,3 77,1 Fogo 62,8 67,0 65,7 Taxa de Desemprego (em %) 26,0 25,4 20,9 Santiago 23,4 22,4 20,3 S. Vicente 28,2 30,0 21,5 Sal 17,5 18,9 14,4 Fogo 40,3 32,0 31,0 Desemprego de Longa Duração 1 (% desemp. total) Santiago 46,3 48,2 58,0 S. Vicente 46,7 48,7 49,7 Sal 44,1 26,6 22,0 Fogo 68,9 63,5 66,3 Desemprego por Sectores de Actividade (t.v.em%) Agricultura, Pecuária e Pesca 3,5 4,1 2,8 Indústria Transformadora 6,5 10,8 10,5 Construção 22,8 26,3 21,1 Comércio por Grosso e a Retalho 11,6 14,3 14,4 Alojamento e Restauração 5,8 4,7 4,6 Transporte e Comunicação 4,2 4,1 2,6 Administração Pública 6,6 5,9 9,7 Educação e Saúde 1,8 2,8 3,8 Outros 36,6 26,3 31,0 Fonte: Banco de Cabo Verde; IEFP t.v.- taxa de variação t.v.h - taxa de variação homóloga 1 % Pessoas desempregadas mais de 6 meses 2 Informações de 2000 até 3º trimestre Banco de Cabo Verde / Dezembro

25 Indicadores Económico e Financeiros ECONOMIA NACIONAL INDICADORES DE PRODUÇÃO, MERCADO DE TRABALHO E INFLAÇÃO Quadro * Inflação Índice de Preços no Consumidor Taxa de variação em cadeia 4,4 4,4-0,8 Taxa de variação homóloga 8,4-1,6-0,8 Taxa de variação média 0,7-0,1-2,4 Principais Agregados do IPC (t.v.h.) Bens e Serviços Adquiridos Alimentares e Bebidas 8,1-3,3-2,2 Tabacos e Cigarros -1,8-0,1-2,5 Vestuários e Calçados 11,2 4,2-4,1 Habitação, Equip. e Mat. de uso Dom. 10,1 0,9 1,3 Bens e Serviços Diversos 5,2 0,0 0,3 Inflação de Bens Transacionáveis e Não Transacionáveis Bens Transacionáveis Taxa de variação em cadeia 0,5-0,2 0,5 Taxa de variação homóloga 5,6-2,7 0,5 Taxa de variação média 3,0 1,9-1,8 Principais Agregados (t.v.h) Alimentares 4,3-7,8-1,8 Não Alimentares 7,1 3,3 3,4 Bens Não Transacionáveis Taxa de variação em cadeia 0,8-0,1-1,6 Taxa de variação homóloga 10,0-0,9-1,7 Taxa de variação média 5,3 5,8-2,9 Principais Agregados (t.v.h) Alimentares 10,4-1,5-3,1 Serviços 11,5 0,2 1,0 Combustíveis 0,0 0,0 0,0 Inflação Subjacente (t.v.h) Inflação Subjacente 8,5-0,6 2,1 Alimentares Transformados 6,8-4,2 1,8 Industriais não Energéticos 7,0 3,4 3,4 Serviços 12,1 0,2 1,1 Componente não Contemplada 8,0-2,9-4,6 Alimentares não transformados 9,1-3,3-5,3 Industriais Energéticos 0,5-0,2 0,1 Deflactores do Comércio Externo Importações 1,7-1,3 3,0 Exportações 5,3 4,3 4,0 Fonte: INE t.v.h - taxa de variação homóloga * Dados até Novembro Banco de Cabo Verde / Dezembro

26 Indicadores Económicos e Financeiros ECONOMIA NACIONAL INDICADORES DE PRODUÇÃO, MERCADO DE TRABALHO E INFLAÇÃO Gráfico 4 Evolução do PIB e das Importações milhões de CVE , , , , , , ,0 0, PIB Importações Gráfico 5 Evolução da Procura Interna e Externa em Relação ao PIB p. correntes 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0, Procura Interna/PIB Exportações/PIB Gráfico 6 20,00 Indicadores de Inflação Taxa de Variação Homóloga (%) 15,00 10,00 5,00 0,00-5,00 Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul Set Nov -10,00 Transaccionáveis Não Transaccionáveis Diferencial Banco de Cabo Verde / Dezembro

27 Indicadores Económicos e Financeiros ECONOMIA NACIONAL INDICADORES DE CONSUMO, INVESTIMENTO E COMÉRCIO EXTERNO Quadro Consumo Consumo Privado Importações bens de consumo não duradouro (t.v.em %) 10,9 2,8 Importações bens de consumo duradouro (t.v.em %) 24,7-2,0 Importações materiais de transporte 17,7 67,4 Consumo Público 9,6 3,7 Despesas de Funcionamento do Estado-Orçamentadas -2,5 12,8 Despesas de Funcionamento do Estado-Realizadas Investimento Construção Importações materiais de construção (t.v.h) 24,9-9,1 Importações de cimento (t.v.h) -12,5 13,9 Crédito bancário para construção 28,5-4,9 Licenças Emitidas para a Construção 9,2 1,7 Vendas de Cimento 48,4 24,7 Equipamento e material de transporte Importações de bens de equipamentos (t.v.h) -24,1 22,5 Importações material de transporte (t.v.h) 17,7 67,4 Vendas veículos pesados e comerciais ligeiros (t.v.h.) 47,7 25,8 Investimento Externo Investimento em % do PIB 18,3 49,2 55,9 Investimento / Saldo da BP 9,3-57,6 8,9 Emprego (t.v em %) Investimento Externo por Sectores de Actividade 1 Hotéis e Outros 73,5 Estrutura em % 76,6 Indústria Transformadora 9,7 9,9 Outros 16,8 13,5 Comércio Externo Bens t.v. em % Estrutura em % Exportações -16,0 100,0 100,0 Produtos Tradicionais -17,5 12,3 12,1 Produtos Transformados 2 29,5 21,7 33,4 Reexportação -28,9 52,3 44,2 Importações 15,9 100,0 100,0 Bens de Consumo 6,3 44,1 42,3 Bens Intermédios 7,8 23,8 23,1 Bens de Capital 22,5 15,6 17,2 Combustíveis 36,5 4,3 5,3 Outros 10,6 12,1 12,1 Serviços t.v. em % Estrutura em % Exportações 25,4 100,0 100,0 Transportes Aéreos 2,6 47,7 38,0 Turismo 46,3 23,4 26,6 Importações 35,6 100,0 100,0 Transportes Marítimos 32,8 25,0 24,5 Viagens Motivos Educacionais 21,6 6,1 5,5 Fonte: Inquéritos, Cálculos BCV; PROMEX; Direcção Geral Alfândega, cálculos Banco de Cabo Verde t.v.h - taxa de variação homóloga 1 Valores acumulados 2 Produtos Empresas Francas Banco de Cabo Verde / Dezembro

28 Indicadores Económicos e Financeiros ECONOMIA NACIONAL INDICADORES DE CONSUMO, INVESTIMENTO E COMÉRCIO EXTERNO Gráfico 7 Evolução do IDE e do Comércio Externo (%) IDE em % do PIB Comerc. Externo em %PIB Gráfico 8 Investimento Externo Por Ilhas 17% 1% 9% 27% 46% Boavista Sal Santiago S. Vicente Outros Banco de Cabo Verde / Dezembro

29 Indicadores Económicos e Financeiros ECONOMIA NACIONAL INDICADORES DE TURISMO Quadro Turismo Receitas (t.v.h. em%) 70,5 15,7 19,2 Contribuição para o PIB 3,3 3,4 3,6 Contribuição para a BP 14,8 23,4 26,6 Oferta Turística por Concelhos Alojamento Quartos Camas Estrutura em % Santiago 16,9 45,1 48,9 S. Vicente 27,0 21,7 20,3 Sal 14,6 15,3 13,9 Boavista 6,7 5,8 7,2 Outros 34,8 12,1 9,8 Procura Turística Estrutura em % Portugal 30,6 31,0 França 10,6 11,0 Alemanha 12,4 12,4 Holanda n.d n.d Itália 30,6 31,0 Outros 15,9 14,6 Fonte: PROMEX; INE Banco de Cabo Verde / Dezembro de

30 Indicadores Económicos e Financeiros ECONOMIA NACIONAL INDICADORES DE TURISMO Gráfico 9 Investimento Externo no Turismo (%) Santiago S.Vicente Sal Boavista Maio Investimento Previsto Empregos Previstos Gráfico 10 Distribuição de Empregos no Turismo em % 1% 12% 78% Unidades Hoteleiras Restaurantes e bares Discotecas Agências de Viagens Gráfico 11 Taxas de Ocupação Média Anual Unidades de Alojamento 100% 80% 60% 40% 20% 0% Santiago Sal S. Vicente Outras Ilhas Nacional Banco de Cabo Verde / Dezembro

31 Indicadores Económicos e Financeiros ECONOMIA NACIONAL INDICADORES FINANÇAS PÚBLICAS Quadro Indicadores Orçamentais (em % do PIB) Receitas Totais 31,0 32,0 29,7 Despesas Totais 41,4 35,9 38,0 Saldo Global -10,3-4,0 7,4 Saldo Primário -16,5-10,3 13,0 Dívida Pública 81,2 78,6 69,0 Saldo Orçamental Efectivo e Ajustado (em % do PIB) Variação p.p. Saldo Orçamental -4,0-7,4-3,4 Saldo Corrigido da Inflação -8,4-11,8-3,4 Componente Cíclica -0,1-0,3 0,2 Saldo Ajustado de Flutuações Cíclicas -3,9-7,1-3,2 Défice de Dívida da Administração Pública Défice da Administração Pública (em %PIB) 10,3 4,0 7,4 Pagamentos de Serv. Dívida Externa (em %PIB) 2,5 3,9 1,8 Receitas das Privatizações (em %PIB) 4,0 0,0 6,1 Variação % dos Depósitos da SPA 0,3-9,7-25,7 Variação % da Dívida Pública Total 15,2 8,2 18,2 Fonte: Ministério das Finanças; Banco de Cabo Verde Gráfico 12 Défice e Dívida Pública % PIB*100 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0, Défice Público Dívida Pública Banco de Cabo Verde / Dezembro

32 Indicadores Económicos e Financeiros Prazos Datas de Montante Taxa Juro Taxa Méd Datas de Montante Taxa Juro Taxa Méd Datas de Montante Taxa Juro Taxa Méd Emissão Colocado Emissão Colocação Emissão Colocado Emissão Colocação Emissão Colocado Emissão Colocação 91 dias ,4363 7, ,9492 6, ,9263 7, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , dias ,1193 7, ,1219 7, ,2594 8, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , dias ,3260 8, ,4072 8, ,7254 9, , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,7844 ECONOMIA NACIONAL MERCADO PRIMÁRIO DE TÍTULOS Quadro Fonte: Banco de Cabo Verde Banco de Cabo Verde / Dezembro

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