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1 Clipping Nacional de Educação Quinta-feira, 1º de Outubro de 2015 Capitare Assessoria de Imprensa SHN Qd2Edifício Executive Office Tower Sala 1326 Telefones: (61) (61)

2 O GLOBO 01/10/15 O PAÍS Dilma tira da educação Janine Ribeiro, a quem comparou a Paulo Freire Renata Mariz BRASÍLIA Antes de completar seis meses no cargo, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, foi demitido ontem pela presidente Dilma Rousseff, como parte da reforma ministerial que ela conduz para angariar apoio político. Aloizio Mercadante, que já ocupou a cadeira entre 2012 e 2014, deixará a Casa Civil para retornar como terceiro ministro da pasta no segundo mandato de Dilma, que tem como lema "Pátria Educadora". Antes de Janine, o titular da Educação era Cid Gomes, ex-governador do Ceará que fez uma passagem ainda mais meteórica, de apenas dois meses e meio no ministério. Janine foi chamado para uma reunião com Dilma na tarde de ontem, que começou por volta das 15h20 no Palácio do Planalto. De acordo com interlocutores do ministro, a conversa foi somente entre os dois, sem a presença de 'Pátria educadora' tem terceiro ministro em apenas nove meses auxiliares. A presidente agradeceu a Janine pelos serviços prestados enquanto esteve à frente do MEC e, rapidamente, mencionou que o momento atual exige uma nova composição na Esplanada dos Ministérios. A reforma para agradar aos setores do PMDB, em troca de apoio político, também culminou na saída do ministro da Saúde, Arthur Chioro. Com ele, porém, Dilma nem chegou a convocar uma reunião no Planalto. Ela demitiu Chioro por telefone, o que teria deixado o ministro chateado. O Ministério da Saúde será ocupado por algum indicado do PMDB, que tende a ficar com sete pastas. Hoje, o partido do vice-presidente, Michel Temer, está no comando de seis ministérios. Enquanto Janine se reunia com Dilma, o secretário-executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, estava no Planalto conversando com Mercadante. Entre outros assuntos, eles trataram da volta do ministro à Educação e dos problemas que atingem a pasta. Desde o início do ano, programas que são vitrine da gestão Dilma vêm passando por contenções, como o Fies, Pronatec e Ciência sem Fronteiras. Houve atrasos em pagamento de bolsas, como as do programa de alfabetização. Greves atingem a maior parte das universidades federais. Janine chegou ao posto, em abril, como "uma feliz novidade". Foi essa a definição da presidente Dilma ao dar posse ao ministro, comparando-o com educadores brasileiros como Paulo Freire e Anísio Teixeira. Embora tenha sido diretor de Avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Janine foi escolhido mais pelo simbolismo de ser um nome importante da pesquisa na área de educação do que pela experiência gerencial. Ironicamente, quem sugeriu à presidente Dilma o nome de Janine para o ministério foi Mercadante. Agora, no xadrez da política, o padrinho tomará o lugar do apadrinhado na condução de uma das mais importantes pastas da Esplanada, que só perde em volume de orçamento para a Saúde.

3 O GLOBO 01/10/15 SOCIEDADE Solavancos na Educação EDUARDO VANINI PAULA FERREIRA Após demissão de ministro, especialistas dizem que trocas constantes afetam políticas públicas Irmos para o terceiro ministro em um ano traz enorme prejuízo à educação Alejandra Meraz Velasco Coordenadora do movimento Todos Pela Educação É máxima entre educadores que para colher frutos no ensino de um país é preciso implementar políticas de longo prazo. No entanto, a troca constante de ministros na área indica que a realidade brasileira vai na contramão, criticam especialistas. Desde a redemocratização do país, há 30 anos, o Brasil teve 16 pessoas conduzindo o Ministério da Educação ( MEC). Média de menos de dois anos para cada. Só no governo Dilma Rousseff, cujo slogan é Pátria Educadora, com a demissão de Renato Janine Ribeiro, ontem, houve cinco trocas em menos de cinco anos. Aloizio Mercadante, que ocupou o cargo de 2012 a 2014, está de volta à pasta. Ele será o terceiro ministro da Educação só em Desde 1985, quando José Sarney assumiu a Presidência, entre os cinco ministros que permaneceram menos tempo no MEC, três foram do governo Dilma: Cid Gomes, que ficou dois meses e meio, Janine com menos de seis meses, e Henrique Paim, que durou cerca de um ano. Da galeria de ministros, o único que conseguiu ter uma passagem ainda mais breve foi Eraldo Tinoco Melo, que comandou o MEC por menos de dois meses antes do impeachment de Fernando Collor. A preocupação é com políticas públicas que podem ser afetadas devido ao troca- troca. Atualmente, especialistas se mostram temerosos em relação a medidas em elaboração, como a Base Nacional Comum que unifica o conteúdo a ser ensinado nas escolas brasileiras, o Plano Nacional de Educação ( PNE) e investimentos em pós- graduação. À frente da Associação Nacional de Pós- graduação e Pesquisa em Educação ( Anped), Maria Margarida Machado criticou a constante mudança de ministros. Ela teme que a substituição de Janine interrompa a rodada de negociações para a liberação de recursos. A área foi uma das mais afetadas pelos cortes de gastos feitos pelo governo desde o início do ano. Perdemos mais uma vez com essa descontinuidade. Vamos ter que aguardar o posicionamento da nova equipe. O que preocupa quando há uma troca é a demora para que aquilo que estava em andamento seja retomado. No caso da pós, de julho para cá conseguimos a liberação de 25% do recurso de custeio e de verbas referentes a programas. Essa negociação não pode ser interrompida comenta Maria Margarida. Os quase seis meses de Janine à frente do ministério foram marcados por problemas em programas que são vitrine da presidente Dilma. O ministro anunciou medidas impopulares, como o aumento da taxa de juros do Fundo de Financiamento Estudantil ( Fies) e a diminuição do prazo para pagamento do crédito estudantil. Houve atrasos sistemáticos nos repasses do Pronatec às instituições que dão cursos do programa e o anúncio de apenas 1,3 milhão de vagas para este ano, o equivalente a 43% do que foi ofertado em O programa Ciência sem Fronteiras também foi esvaziado, e ainda não há previsão de vagas para As greves em boa parte das 63 universidades federais têm sido outro problema para o MEC. Coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara destacou a importância de se colocar o Plano Nacional da Educação ( PNE), que estabelece 20 metas a serem alcançadas até 2024, no centro da política do governo, o que, segundo ele, até agora não aconteceu.

4 01/10/15 Para que as políticas tenham continuidade, a estabilidade do ministério é da maior importância. Precisamos ter clareza sobre quem são os atores da área afirma o educador, que dá conselhos ao novo titular da pasta: Janine não teve força para enfrentar os ajustes. O importante é que o próximo ministro tenha poder de frear os cortes. Mercadante tem mais força que Janine. Ele é um político com algum trânsito dentro do governo, Janine não tinha. O que preocupa é que ele ainda não transmitiu que tem o PNE como referência, como política educacional a ser seguida. Segundo Cara, que atuou pela aprovação do PNE no Congresso, ano passado, o plano não sobrevive nessa realidade de ajuste fiscal: Não vejo disposição e instrumento orçamentário capazes de fazer essa confrontação hoje, o que está posto é a inviabilização do PNE. Segundo o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação ( Consed), Eduardo Deschamps, as mudanças no MEC podem ter impacto sobre eixos centrais da educação básica. Ele demonstra especial preocupação com a Base Curricular Comum, cuja proposta inicial foi divulgada pelo MEC em meados de setembro. Nunca é bom que haja tantas mudanças. Nossa maior preocupação é que projetos como Base Nacional Comum sejam descontinuados ressalta Deschamps, antes de ponderar: Mas também temos que entender que essas medidas, às vezes, são necessárias. Coordenadora do movimento Todos Pela Educação, Alejandra Meraz Velasco faz coro com a questão da Base Comum. Segundo ela, as trocas também podem refletir sobre articulações que vinham sendo construídas em função de programas e projetos importantes. Irmos para o terceiro ministro em um ano traz um enorme prejuízo à educação. A estabilidade é fundamental para o sucesso das políticas públicas pontua. Não digo que a articulação da Base Nacional Comum terá recomeçar do zero, mas quando há uma troca de ministro, algo que já havia sido iniciado precisa ser revisitado. O pró- reitor da Fundação Getúlio Vargas ( FGV) e membro da Academia Brasileira de Educação Antônio Freitas é taxativo: Isso causa incerteza nos escalões inferiores, sobre a permanência ou não de diretores, coordenadores e executivos que estão ocupando postos importantes, o que faz com que projetos fiquem parados durante as transições diz. Essa mudança contínua é, de fato, uma negociação para preencher cargos e agradar partidos, o que obviamente prejudica muito a educação.

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7 FOLHA DE SÃO PAULO 01/10/15 OPINIÃO Reforma deseducadora BERNARDO MELLO FRANCO BRASÍLIA - Em janeiro, a presidente Dilma Rousseff prometeu transformar o Brasil em uma "pátria educadora". Nove meses depois, ela dá uma aula de deseducação política ao rifar mais um ministro do setor para atender à pressão de aliados. Na montagem do novo governo, Dilma entregou o MEC ao exgovernador cearense Cid Gomes para garantir o apoio de 12 deputados do Pros. O arranjo não durou cem dias. Cid entrou em confronto aberto com o PMDB e caiu após chamar o presidente da Câmara, o pentadenunciado Eduardo Cunha, de "achacador". Para substituí-lo, a presidente nomeou o filósofo Renato Janine Ribeiro. A escolha foi comemorada como um raro acerto de seu segundo mandato. Em uma Esplanada loteada entre políticos de nove partidos diferentes, Dilma escalava um acadêmico respeitado para comandar o MEC. "Renato Janine Ribeiro é uma feliz novidade: um ministro educador para uma pátria educadora", discursou a presidente, ao empossar o professor. "Sua escolha traduz em simbolismo a minha maior prioridade para esses próximos quatro anos." A diferença entre discurso e ação foi de três anos e meio. Dias antes de completar os primeiros seis meses no cargo, Janine Ribeiro recebeu a notícia de que estava demitido. A dispensa não tem qualquer relação com a situação das escolas brasileiras ou a gestão do ministro. Ele sai para dar espaço ao petista Aloizio Mercadante, deslocado da Casa Civil por pressões do PMDB e do PT. Na reforma deseducadora de Dilma, fica claro que a presidente não está minimamente interessada no desempenho dos auxiliares. Para ficar no ministério, o que importa é garantir votos contra o impeachment. - Do deputado Heráclito Fortes (PSB-PI), sobre a multiplicação de candidatos a ministro na Câmara: "Se você for até o fundo do plenário e gritar 'ministro!', metade da bancada do PMDB vira para trás..."

8 FOLHA DE SÃO PAULO 01/10/15 PODER Dilma troca Mercadante por Jaques Wagner na Casa Civil Ela cedeu ao ex-presidente Lula, que pedia substituição há meses, e ao PMDB Petista deverá voltar para o Ministério da Educação, cujo atual titular, Renato Janine Ribeiro, foi demitido DE BRASÍLIA A presidente Dilma Rousseff cedeu às pressões do expresidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PMDB e decidiu afastar do coração de seu governo o petista Aloizio Mercadante, substituindo-o na chefia da Casa Civil por Jaques Wagner, hoje na Defesa. A troca e a ampliação do naco do PMDB de seis para sete pastas devem garantir, na avaliação de assessores, o apoio de no mínimo 50 dos 66 deputados do partido para evitar abertura de um processo de impeachment contra Dilma. Ela precisa de ao menos 172 deputados para barrar um pedido de impedimento, que, para passar, carece de 342 votos dos 513 da Câmara. Mercadante, que volta à Educação, era citado por petistas e peemedebistas como desagregador. Lula defendia sua substituição desde o início do segundo mandato, mas reclamava de não ser ouvido. O candidato do ex-presidente sempre foi Jaques Wagner, classificado como um petista mais habilidoso e com melhor trânsito no PMDB. No início do governo, Mercadante tentou fortalecer o PSD e o Pros para minar o PMDB. Mas só conseguiu desagradar o principal aliado do governo no Congresso. Agora, Lula contará com três petistas de sua confiança ao lado de Dilma: além de Wagner, Ricardo Berzoini, que vai assumir a nova Secretaria de Governo, e Edinho Silva (Comunicação Social). Além disso, conseguiu, enfim, convencer Dilma a aumentar o poder do PMDB e, assim, tentar ao menos postergar um eventual desembarque do governo em novembro, o partido fará um congresso para discutir a saída. Dilma já definiu o nome de cinco ministros peemedebistas: Eduardo Braga (Minas e Energia), Kátia Abreu (Agricultura), Eliseu Padilha (Aviação Civil), Helder Barbalho (Portos) e Henrique Eduardo Alves (Turismo). Ela está fechando os nomes dos indicados pela bancada da Câmara para a Saúde, hoje com o PT, e a Ciência e Tecnologia, da qual sairá Aldo Rebelo (PC do B) para

9 substituir Wagner na Defesa. Na Saúde, o mais cotado é o deputado Marcelo Castro (PMDB- PI). Para Ciência e Tecnologia, Celso Pansera (PMDB-RJ). Ambos sugeridos pelo líder do partido na Câmara, Leonardo Picciani (RJ). Dilma continua sendo pressionada por aliados de Lula a trocar José Eduardo Cardozo (Justiça). Lula queria trocá-lo pelo ex-ministro Nelson Jobim, peemedebista e advogado que tem atuado na defesa de empreiteiros na Lava Jato. Nesta quinta (1º), Lula deve avaliar com Dilma os últimos detalhes da reforma, na qual 01/10/15 prometeu cortar dez pastas. Pelo último desenho, seriam eliminadas nove. Segundo Temer, há a possibilidade da reforma ser anunciada apenas na sexta (2), já que Dilma cancelou viagem a Bahia nesse dia. Nesta quarta, quando oficializou a saída de Mercadante, Dilma também recebeu o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, para avisá-lo que ele deixará o governo. Em dez meses, esta é a segunda troca na Educação, área que carrega o lema do segundo mandato de Dilma, "Pátria Educadora". Janine é o segundo ministro da área social a ser demitido. Na terça (29), Dilma dispensou, por telefone, o ministro da Saúde, Arthur Chioro. No campo petista, Dilma vai fundir os ministérios da Previdência, Trabalho e Desenvolvimento. Fará o mesmo com as três secretarias que têm status de ministérios: Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos formarão o Ministério da Cidadania. Ela ainda tenta atrair o PSB e acertou com o PDT indicação para as Comunicações.(NATUZA NERY, VALDO CRUZ, GUSTAVO URIBE E FLÁVIA FOREQUE)

10 FOLHA DE SÃO PAULO 01/10/15 PODER Petista da BA repete filme de dez anos atrás JOÃO PEDRO PITOMBO DE SALVADOR Novo chefe da Casa Civil, Jaques Wagner não é um homem de extremos. Escândalos de corrupção do PT? Afirma sempre que "há os santos e diabos em todos os partidos". Economia? Diz que não crê nem em liberdade total nem em intervencionismo demais. Fundador do PT, ele não pertence a nenhuma das alas da legenda. E consegue uma proeza restrita a poucos: é amigo e goza da confiança tanto de Lula como de Dilma. Alçado à Casa Civil na condição de bombeiro, repete o filme de 2005, quando, no auge da crise do mensalão, assumiu a articulação política. Com Aldo Rebelo e Eduardo Campos, ajudou a pavimentar a reeleição de Lula. O perfil conciliador lhe rendeu fama de falar bem com todos. Foi na conversa, por exemplo, que conseguiu suspender uma greve de fome de 11 dias do bispo Dom Luiz Cappio contra a transposição do rio São Francisco, em Na Bahia, seu maior feito foi derrotar o grupo de Antônio Carlos Magalhães ( ) ao vencer a eleição para o governo em Depois foi reeleito e, em 2014, emplacou Rui Costa (PT) como sucessor. No governo, cercou-se de antigos aliados de ACM. Enfrentou problemas financeiros e na segurança, com um aumento de 75% nos homicídios de 2006 a Ministro, deverá deixar a parte operacional com Eva Chiavon, seu braço direito, hoje secretária geral na Defesa, e manter o foco nas costuras políticas.

11 FOLHA DE SÃO PAULO 01/10/15 COTIDIANO USP volta a perder posições em ranking de universidades Instituição estadual está entre o 251º e o 300º lugar na principal avaliação internacional do ensino superior Esse é o pior resultado da universidade paulista em cinco anos; no topo está a californiana Caltech SABINE RIGHETTI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA A USP teve o pior desempenho dos últimos anos na avaliação internacional de universidades THE (Times Higher Education), que elabora o principal ranking universitário da atualidade. Na listagem de 2016, lançada nesta quarta (30), a instituição está entre o 251º e o 300º lugar. A universidade esteve entre as 200 melhores do mundo em 2012 e Caiu para o grupo 226º-250º em 2014, subiu para 201º-225º na edição seguinte e, agora, despencou (os rankings do THE existem desde 2004, mas as edições só são comparáveis a partir de 2012). A melhor universidade do mundo, segundo o ranking global, é a Caltech, da Califórnia (EUA) instituição que tem 31 docentes com prêmios Nobel e 40 vezes menos alunos do que a gigante paulista. Entre as dez melhores da lista há instituições dos EUA, do Reino Unido e, pela primeira vez, uma escola suíça: a ETH de Zurique subiu de 13º lugar para 9º neste ano. O THE se baseia em cinco critérios: qualidade do ensino e da pesquisa, internacionalização e impacto da universidade na indústria e no meio científico. A Caltech recebeu 99,8% no indicador que mede o seu impacto na atividade acadêmica mundial. Isso significa que os trabalhos publicados pelos seus docentes são amplamente mencionados em artigos científicos em todo o mundo. Já a USP amargou com 20,4% no mesmo indicador. Foi aqui, aliás, que a universidade teve o seu maior tombo: na edição do ano passado, a USP chegou a atingir 32,3%. "É no impacto da pesquisa científica e na internacionalização que as nossas universidades mais escorregam e que precisam melhorar", analisa Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor-científico da Fapesp (agência que financia pesquisa científica no Estado de São Paulo). Na avaliação de internacionalização do THE, a quantidade de estudantes e de docentes estrangeiros conta pontos para a universidade. Enquanto a Caltech tem 27% dos estudantes vindos de outros países, a USP tem 4% de alunos de fora. A universidade paulista também tem perdido pontos no indicador que avalia o ambiente de aprendizagem. Uma das métricas é a quantidade de alunos por docente. Na Caltech, são 6,9 alunos por professor; na USP, a taxa é de 14,6. "A USP precisa entender onde está perdendo", diz Valdemir Pires, professor da Unesp com doutorado em economia da educação. "Mas vale destacar que avaliações como rankings partem de uma lógica produtivista. É isso que queremos?" A USP declarou que não comentaria os resultados do THE. Na edição deste ano do ranking internacional QS concorrente do THE a USP perdeu a liderança na América Latina para a UBA (Universidade de Buenos Aires), que subiu 74 posições em relação ao ano anterior. No Brasil, a USP figura como melhor universidade no RUF (Ranking Universitário Folha). Na quarta edição do ranking, lançada em setembro, a universidade também liderou em 29 dos 40 cursos de graduação avaliados.

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13 FOLHA DE SÃO PAULO 01/10/15 COTIDIANO Rede privada tem queda de 30% com crise e corte no Fies Diretor de sindicato do ensino superior avalia que retração deve continuar em 2016 DE SÃO PAULO As instituições privadas de ensino superior registraram, em média, queda de 30% no número de novas matrículas no segundo semestre de A informação foi publicada pelo jornal "Valor Econômico", nesta quarta-feira (30). A redução no Fies (financiamento estudantil) e a crise econômica são apontadas como os grandes fatores por trás dessa retração. O programa federal de financiamento sofreu corte significativo no número de vagas ofertadas de 732 mil em 2014 para 314 mil este ano. "[A mensalidade] Pesa muito no orçamento das pessoas, e o ensino superior é um sonho, mas não é uma coisa urgente. A pessoa vai postergando e, às vezes, desiste", diz o diretor-executivo do Semesp (sindicato das instituições de ensino superior), Rodrigo Capelato. "Além disso, temos a questão econômica", completa. "A expectativa é que no começo do ano que vem o desempenho também vai ser bastante preocupante", projeta Capelato. Segundo o Semesp, o percentual de alunos em instituições privadas que utilizam o Fies deve cair de 30% para até 27%. No ano passado, 38% das novas matrículas na rede privada eram de alunos que recorreram ao Fies, segundo a entidade. Em 2015, esse percentual caiu para 19%. "As instituições vão precisar achar mecanismos de se capitalizar", afirma Capelato.

14 CORREIO BRAZILIENSE 01/10/15 BRASÍLIA-DF Denise Rhotenburg Sobrou a festa/ O ministro da Educação, Renato Janine (foto), não chegou a reunir seus secretários para discutir em conjunto o projeto Pátria Educadora. Ontem à noite, entretanto, chamou a todos para um coquetel de despedida. Aloizio Mercadante deve despachar por lá já na semana que vem.

15 CORREIO BRAZILIENSE 01/10/15 POLÍTICA NAS ENTRELINHAS O gabinete de crise Dilma mirou o processo de impeachment já em curso na Câmara, que pretende barrar no nascedouro, mas a situação objetiva do governo é a pior possível por Luiz Carlos Azedo luizazedo.df@dabr.com.br A reforma ministerial anunciada pela presidente Dilma Rousseff é apenas um arranjo político com o objetivo de gerenciar a crise política e ética que ameaça o seu mandato. Dilma entregou a cabeça do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, às bancadas do PT e do PMDB, e pôs no seu lugar o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, que deixa o Ministério da Defesa. Desde a eleição, era o nome favorito do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o cargo. Aldo Rebelo (PCdoB), deixa o Ministério da Ciência e Tecnologia e vai para o Defesa. Mercadante caiu por causa das suas idiossincrasias, mas a oposição se armou contra ele, inclusive de parte do expresidente Luiz Inácio Lula da Silva, porque se comportou como provável candidato de Dilma Rousseff em O petista nunca foi muito popular entre seus colegas de parlamento, a ponto de o deputado Heráclito Fortes (PSB- PI), seu desafeto desde os tempos do Senado, até hoje brincar com os colegas que não o cumprimentam comparando-os ao petista: Bom dia, Mercadante! Suceder Dilma não passou de um sonho de verão, literalmente. Quando o governo desceu a ladeira, Mercadante foi junto. Wagner foi um governador bemsucedido na Bahia, fez o sucessor e deu à presidente Dilma a maior diferença de votos no primeiro turno. Afável, conciliador, amigo de Lula, supostamente seria o homem certo no lugar certo para evitar que Dilma Rousseff seja apeada do poder. Mas, para isso, a presidente da República precisaria virar uma espécie de rainha da Inglaterra. O que não é seu perfil. Dilma entregou a Secretaria- Geral da Presidência para Ricardo Berzoini, que deixa o Ministério das Comunicações para centralizar as articulações políticas e as relações com os movimentos sociais, coadjuvado por Giles Azevedo, o único homem de sua estrita confiança que restou no Palácio do Planalto. A pasta passará a se chamar Secretaria de Governo. O ministro chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, mantido no cargo para não perder o foro privilegiado como Mercadante, também é investigado pela Operação Lava-Jato é um ministro ligado ao ex-presidente Lula. Montou-se no Palácio do Planalto um gabinete de gestão de crise. Renato Janine Ribeiro, da Educação, e Arthur Chioro, na Saúde, dois técnicos do PT, provaram do gosto amargo das decepções políticas. Foram defenestrados para acomodar, respectivamente, Mercadante e um deputado do PMDB, que indicou três nomes para a pasta: Marcelo Castro (PI), Manoel Junior (PB) e Saraiva Felipe (MG). A troca simboliza o verdadeiro caráter da reforma: não tem nenhum compromisso com a qualidade da gestão, o importante são os votos para barrar o impeachment. Saúde e Educação estão prisioneiras dos

16 01/10/15 grupos econômicos envolvidos nas duas áreas e dos interesses de suas respectivas corporações profissionais. Desaprovação geral Dilma mirou o processo de impeachment já em curso na Câmara, que pretende barrar no nascedouro, mas a situação objetiva do governo é a pior possível. A pesquisa do Ibope/CNI divulgada ontem mostra uma situação dramática em relação à sociedade. A maneira de governar da presidente é aprovada por 14% e rejeitada por 82%. A confiança em Dilma também é baixa, 20%; o índice dos que não confiam na presidente é de 77%. Além disso, 82% dos entrevistados avaliam que o segundo mandato da presidente é pior que o primeiro. Somente 3% pensam o contrário. Em relação ao futuro, 63% têm uma perspectiva negativa. Somente 11% acreditam que a gestão irá melhorar. Entre os entrevistados, 90% desaprovam a atuação do governo na área de impostos e 89% estão insatisfeitos com as ações relativas à taxa de juros. As medidas nas áreas de segurança pública (82%), saúde (84%), educação (73%), combate à inflação (83%) e combate ao desemprego (83%) também são reprovadas pela ampla maioria. Embora as ações do governo nas áreas de combate à fome e à pobreza registrem o maior índice positivo (29%), ele é bastante inferior a 2012, quando registrava 64% de aprovação. Seu índice negativo é hoje de 68%. Ontem, Dilma Rousseff tentou atrair o PSB de volta ao governo, oferecendo-lhe a pasta da Ciência e Tecnologia. Levou um não dos governadores Paulo Câmara (Pernambuco), Rodrigo Rollemberg (Distrito Federal) e Ricardo Coutinho (Paraíba). A colaboração será restrita à manutenção dos vetos presidenciais e contra as chamadas pautas-bomba, que ameaçam inviabilizar o pacote fiscal do governo federal. As bancadas da Câmara e do Senado querem distância do Palácio do Planalto.

17 CORREIO BRAZILIENSE 01/10/15 CIDADES EDUCAÇÃO» A prova de sucesso da UnB Nos 20 anos de implementação do PAS, dados mostram que quem entra por essa forma de seleção alcança melhores resultados durante o curso de graduação. Comemorações do aniversário continuam este mês e convidam comunidade externa a participar» MARIANA NIEDERAUER ESPECIAL PARA O CORREIO O estudante de medicina Lorenzo foi aprovado no subprograma deste ano e o professor Adail na primeira seleção da prova: duas gerações reunidas Quando Adail de Castro Cavalheiro pisou pela primeira vez na Universidade de Brasília (UnB) após a aprovação no curso de ciência da computação, a sensação foi um misto de curiosidade e receio. Ele foi um dos cinco primeiros colocados da então inédita seleção do Programa de Avaliação Seriada (PAS), em Perdido entre inúmeros departamentos e siglas que, na época, não faziam muito sentido para ele, começou a desbravar a instituição onde, hoje, dá aulas. Desde 1999 até hoje, a UnB é parte muito importante da minha vida. E será por muitos anos ainda, relata. O cenário que o calouro de medicina Lorenzo Leite Dino, 19 anos, encontrou este ano foi bem diferente. Ele foi o primeiro colocado do PAS no Câmpus Darcy Ribeiro em De lá para cá, o número de alunos da universidade quase triplicou são matriculados na graduação, a UnB marcou mais uma vez sua posição de vanguarda criando o Sistema de Cotas para Negros, construiu mais três câmpus, aderiu ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e prepara-se para ampliar o alcance do PAS e adequar a prova aos avanços tecnológicos nos próximos anos. Os dados do Decanato de Ensino de Graduação (DEG) mostram que UnB tem ganhado com entrada de estudantes pelo PAS. O Índice de Rendimento Acadêmico (IRA) médio dos estudantes aprovados pelo programa é superior ao observado entre alunos que passaram pelo Sistema Universal ou pelo de Cotas para Negros. Essa e outras informações sobre a prova (veja o quadro) foram enviadas às unidades acadêmicas da UnB no último mês, na Proposta de Fortalecimento do PAS. Nas primeiras semanas de outubro, cada unidade deve dar um retorno ao DEG. A história de sucesso do PAS não justifica que a gente fique parado. A UnB tem um histórico de estar na vanguarda e é hora de pensarmos em novas possibilidades, afirma o reitor, Ivan Camargo. Entre as propostas, estão o aumento de vagas destinadas ao programa de 25% para 50% e a criação do SisUnB, sistema que dará ao candidato a chance de escolher outra graduação depois de ter acesso à nota da prova. As mudanças ainda dependem da aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), que não definiu data para discutir o assunto. Mudanças Apesar de ter continuado a carreira acadêmica, Adail, hoje com 34 anos, enfrentou uma mudança de rumos. Durante o curso de ciência da computação, começou a dar aulas particulares de matemática, apaixonou-se pelo ofício, fez mestrado e doutorado na área e passou no concurso da UnB para professor do Departamento de Matemática, onde ocupa o cargo de coordenador de Graduação. O sentimento de estar perdido em um

18 01/10/15 local estranho deu lugar ao aprendizado para a vida adulta. Estudar em uma instituição de ensino federal desse tamanho é uma batalha à parte. Contribuiu muitíssimo, especialmente para que eu percebesse a importância de me virar e resolver meus problemas de maneira mais autônoma. Ficar reclamando das coisas nunca adiantou muito, e isso é um espelho da nossa vida no mundo dos adultos, conta. Para Lorenzo, a surpresa não foi tão grande. O PAS, 20 anos após a criação, aprovada pelo Cepe em 1995, já é uma prova conhecida e consolidada. Acho o modelo do PAS muito melhor do que os outros, porque só cobra matérias daquele ano. Você pode se aprofundar mais e isso valoriza o aluno que estuda desde o início do ensino médio, enquanto, no Enem e no vestibular, se o aluno se dedicar só no último ano, ele até consegue se sair bem, avalia. Rogério Basali, gerente de Interação Educacional do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe) e integrante da Comissão de Avaliação do PAS, afirma que o programa deu um novo sentido ao período escolar do ensino médio ao possibilitar que o estudante se preocupe melhor com a formação desde o 1º ano. Na opinião dele, o que distingue o programa de outras provas de acesso ao ensino superior é a interação entre a universidade e a educação básica, envolvendo tanto profissionais da rede pública quanto da rede privada de ensino. Esse ambiente, de construção conjunta entre é o que garante que o PAS seja uma avaliação diferenciada, diz. Como parte da comemoração dos 20 anos do PAS, a comissão promoverá o seminário 20 anos do PAS: compartilhando experiências das escolas. O evento ocorrerá de 10 a 13 de novembro, e as escolas que quiserem participar podem se inscrever entre 5 e 19 de outubro pelo site

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23 Valor Econômico 01/10/15 POLÍTICA Avaliação negativa de governo atinge 69% Por Bruno Peres e Thiago Resende De Brasília A queda de popularidade enfrentada pela presidente Dilma Rousseff no início do segundo mandato é mais intensa que a dos antecessores Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB), segundo pesquisa Ibope divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mas a pesquisa não traz alterações significativas em relação a de junho. O levantamento mostra que o percentual da população que avalia o governo Dilma como ruim ou péssimo, de 69%, maior da série histórica da pesquisa da entidade, é um ponto percentual acima do registrado há três meses. De dezembro de 2014 a setembro de 2015, a presidente Dilma viu o percentual da população que diz confiar nela recuar de 51% para 20% e a parcela dos que aprovam sua maneira de governar cair de 52% para 14%. Em dezembro de 2014, 40% da população avaliavam o governo como ótimo ou bom. Em setembro de 2015, esse percentual ficou em 10%, similar ao que foi registrado ao fim do governo José Sarney, em A sondagem aponta ainda que, para 82% da população, o segundo mandato de Dilma está pior que o primeiro. A combinação da crise econômica com uma crise política é "fatal", disse Renato da Fonseca, gerente de pesquisa da CNI. Por isso, segundo ele, a presidente Dilma está com dificuldades em realizar o ajuste das contas públicas e, aliado a esse cenário, a inflação e o desemprego estão elevados, resultando numa população descontente. "A reversão depende de a economia voltar a crescer", afirmou. Ele afirmou que a avaliação dos governos está muito ligada a questões como os preços dos produtos e o mercado de trabalho. Fonseca chamou atenção para a queda da popularidade de Dilma no começo do segundo mandato, o que também aconteceu com Fernando Henrique e Lula. "Isso é resultado de algum descontrole das contas públicas durante as eleições. E, quando assume o mandato, tem que dar ajuste e isso gera uma certa decepção e a popularidade cai", observou. Diante de uma situação econômica "ruim", o governo tenta promover um controle fiscal, que apresenta "dificuldade em sair por questões políticas também". "A combinação dessas duas crises é fatal", acrescentou o gerente de pesquisas da CNI. Para ele, o desemprego continua crescendo e a inflação ainda não dá sinais claros de retrocesso e, com isso, dificilmente será possível mudar a avaliação do governo. No caso do ex-presidente Fernando Henrique, o percentual da população que avaliava aquela gestão como ótima ou boa tinha caído de 40% no primeiro mandato para 16% no segundo, enquanto o percentual dos que aprovavam a maneira de governar do então dirigente tinha caído de 58% para 26%. Quanto ao ex-presidente Lula, foi quem teve a menor perda de popularidade entre os dois mandatos, com o percentual da população que avaliava o governo como ótimo ou bom passando de 57% para 50%, enquanto o dos que confiavam no presidente saiu de 68% para 60%. Mesmo com o discurso do governo de que é necessário ajustar as contas públicas, a rejeição dos brasileiros à cobrança de impostos no país continua a maior de todas as áreas apuradas pela pesquisa. Segundo o levantamento, 90% da população reprova a arrecadação tributária no Brasil. A desaprovação em relação à taxa de juros é de 89%. Em seguida, figuram a rejeição à saúde (84%), combate à inflação (83%), combate ao desemprego (83%). A pesquisa ouviu pessoas entre os dias 18 a 21 de setembro em 140 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o grau de confiança de 95%.

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26 Valor Econômico 01/10/15 BRASIL Levy ocupa cargo 'dos mais difíceis', diz presidente do Banco Mundial Por Juliano Basile De Brasília O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, avaliou que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ocupa um dos cargos mais difíceis do mundo, mas será, segundo ele, capaz de gerenciar a situação econômica adversa no Brasil. "Não há uma resposta fácil para o que pode ser feito no Brasil. É uma situação muito difícil e há muita relação com o que acontece na economia global", afirmou Kim, em Washington, onde se prepara para participar, na semana que vem, da reunião anual do FMI e do Banco Mundial, em Lima, no Peru. Para ele, o país "está tentando gerenciar uma situação muito complicada", com a queda do preço das commodities e a possibilidade de aumento das taxas de juros pelo Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos. Além disso, Kim considerou que a inflação está alta e que o país enfrenta dificuldades orçamentárias. "As ferramentas que o Brasil tem, em termos de política monetária, foram reduzidas", disse. "Mas, mesmo com o aperto orçamentário, o Brasil procura manter o seu compromisso de proteger os mais pobres", completou, em entrevista para um grupo de jornais de vários países, o qual incluía o Valor. Questionado se o governo brasileiro deveria utilizar medidas fiscais para recuperar a credibilidade perante os investidores, Kim respondeu citando imediatamente o ministro da Fazenda. "Quando Levy foi anunciado ministro, o mundo inteiro reagiu positivamente. Imediatamente vimos que ele é uma pessoa brilhante e experiente, que tem grande confiança para fazer o que é certo. Mas nós temos que reconhecer que está num dos empregos mais difíceis do mundo." Para o economista-chefe do Banco Mundial para a América Latina, Augusto de La Torre, o Brasil vai enfrentar situações adversas, em 2016, e precisa fazer ajustes para buscar recuperar o crescimento da economia. "O Brasil vai se recuperar, mas será preciso fazer reformas sobre a maneira de se desenvolver negócios e a infraestrutura no país", disse Torre. De acordo com o economista, a situação econômica está difícil para toda a América Latina, não apenas para o Brasil. "Estamos no quarto ano de uma desaceleração. A mudança nas condições econômicas teve impacto mais longo do que o esperado." Questionado sobre a possibilidade de a recessão continuar no país durante o ano que vem, Torre avaliou que 2016 será um ano complicado para o Brasil e para os países da região. O Banco Mundial vai ajustar a metodologia de cálculo da linha de pobreza. De acordo com o presidente da instituição, Jim Yong Kim, haverá mudanças sobre a forma de medir e de comparar países. "Alguns países vão ser elevados e outros serão rebaixados. Tudo será explicado", disse ele, referindo-se à reunião anual do Banco Mundial e do FMI, na semana que vem, em Lima, no Peru, na qual os critérios serão apresentados. Kim afirmou que a desigualdade aumentou em alguns países, o que não impediu que houvesse crescimento econômico e criação de empregos. Um exemplo, segundo ele, foi a China, que registrou crescimento nos últimos anos, mas também teve elevação nos níveis de desigualdade. O presidente do Banco Mundial disse que há três fatores críticos para analisar a questão da superação da pobreza. O primeiro é o crescimento econômico, que, de acordo com dados da instituição, foi responsável por

27 01/10/15 reduzir a 17% as pessoas que vivem na linha de pobreza, com US$ 1,25 por dia, no mundo. Esse percentual foi calculado em 2011 e atinge pouco mais de um bilhão de pessoas. Ele é considerado um avanço em relação ao cálculo feito em 1991, que indicou que 43% da população mundial, ou 1,91 bilhão de pessoas, vivia na linha de pobreza. O segundo fato é a educação e o que pode ser feito para o seu desenvolvimento em vários países. O terceiro é uma área em que, segundo ele, a América Latina cresceu bastante, os programas sociais. O presidente do Banco Mundial citou o Bolsa Família, e o Prospera, no México, como exemplos de programas que "mostram que dar crédito diretamente para famílias pobres tem um impacto positivo não apenas para elas, mas para a econômica local".

28 Valor Econômico 01/10/15 ESPECIAL Dilma cede e tira Mercadante da Casa Civil Por Raymundo Costa, Andrea Jubé, Thiago Resende e Bruno Peres De Brasília Dilma: contra o impeachment presidente troca comando da Casa Civil e amplia para sete os ministérios do PMDB. A fim de barrar a ameaça de impeachment, a presidente Dilma cedeu às pressões do expresidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT e do PMDB e decidiu trocar o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, pelo ministro da Defesa, Jaques Wagner, além de ampliar para sete o espaço pemedebista na Esplanada dos Ministérios. O ministro Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia) deve substituir Wagner na pasta da Defesa. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, cuja cabeça também era pedida por Lula, pediu apoios à bancada petista e no meio jurídico para ficar, mas deve ser mudado mais adiante. Em relação ao maior aliado na aliança governista, o PMDB, as idas e vindas da presidente devem acabar com a saída só do nome mais ligado ao vice-presidente Michel Temer, o ministro Edinho Araújo (Portos). A reforma deixou sequelas na relação entre a presidente e seu vice. Temer não indicou nomes, formalmente, mas dois de seus principais aliados trabalharam para permanecer em seus postos - Eliseu Padilha, na Aviação Civil, e Henrique Alves, no Turismo. O primeiro costurou sua aproximação com Dilma durante o comando de Temer na coordenação política. A bancada de deputados do partido ganhou o Ministério da Saúde. O cargo será do deputado piauiense Marcelo Castro, médico psiquiatra. O carioca Celso Pansera pode ficar com o Ministério da Ciência e Tecnologia, pasta que também foi oferecida a Padilha e para o PSB. O ministro da Pesca, Hélder Barbalho, deve ficar com portos. Dilma atendeu a praticamente todas as reivindicações do PT e do PMDB, mas ainda não pode garantir a retomada do controle da maioria do Congresso. Interessa ao PMDB manter a presidente sob pressão das bancadas da Câmara e do Senado, objetivo facilitado pelo mau momento de Dilma com a opinião pública. A popularidade da presidente parou de cair, mas continua baixa, como revelou pesquisa CNI/Ibope divulgada ontem. Há consenso de que as mudanças interrompem o processo crescente em relação ao impeachment, pelo menos por enquanto. A nova composição do Planalto, com Jaques Wagner na Casa Civil e o ministro Ricardo Berzoini na Secretaria de Governo, a partir da junção da Secretaria- Geral com as Relações Institucionais, é considerada mais hábil e com maior trânsito político no Congresso. Berzoini, que é da corrente majoritária do PT, deve ficar também encarregado da coordenação dos movimentos sociais. Mercadante era praticamente uma unanimidade nos partidos: a ele são atribuídos os principais erros cometidos pelo governo Dilma, desde a posse para o segundo mandato. Em fevereiro, numa tentativa desastrada para diminuir a influência do PMDB no governo, o Palácio do Planalto apoiou o lançamento de uma candidatura do PT à presidência da Câmara, apesar de todo o favoritismo do deputado Eduardo Cunha (PMDB- RJ). Também estimulou o ministro Gilberto Kassab (Cidades) a criar o PL às custas do PMDB, pela direita, e o ex-governador do Ceará, Cid Gomes, então no Pros, para atrair deputados mais à esquerda. A última má ideia na

29 01/10/15 conta de Mercadante é a proposta de orçamento deficitário ao Congresso. Mercadante recebeu mal a notícia de que seria substituído, mas no fim da tarde já dizia que teria mais "tranquilidade" no Ministério da Educação. Setores do PT e do PMDB avaliam que o Planalto continuará a fazer trapalhadas, porque não se deve atribuir a Mercadante todas as ideias erradas que tornaram o governo de Dilma um dos mais impopulares, desde a redemocratização. O troca-troca ministerial absorveu o Planalto por todo o dia de ontem. Logo cedo fontes palacianas confirmaram que a bancada indicaria os novos ministros da Saúde e de Portos. Àquela altura, um dos desenhos do novo gabinete tinha Hélder Barbalho no Ministério de Portos. Mas, o Valor apurou que o assessor especial da presidente Dilma, Giles Azevedo, informou ao deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ) que Portos está garantido para a bancada que lidera na Câmara. Os deputados José Priante (PA) e Celso Pansera foram os indicados de Picciani. O primeiro é vetado pelo senador Jader Barbalho, pai de Helder, que pode até permanecer na Pesca, se persistirem os impasses no partido. Outra hipótese seria colocar Hélder no comando de uma estatal, provavelmente a Eletronorte. Na cota do Senado, permanecem os ministros Eduardo Braga (Minas e Energia) e Kátia Abreu (Agricultura). Hoje, o ex-presidente Lula aterrissa pela terceira vez em Brasília, em duas semanas, desta vez para sacramentar as mudanças que reclamava de Dilma. Eles têm se falado quase diariamente por telefone sobre as mudanças. O presidente do PT, Rui Falcão, também é aguardado para o almoço que deve reunir o ex e a atual presidente no Palácio da Alvorada. A retirada da pasta da Saúde do comando do PT funcionou como um catalisador para acelerar a saída de Mercadante da Casa Civil. Deputados e senadores da corrente majoritária do PT, Construindo um Novo Brasil (CNB), articularam um discurso segundo o qual aceitavam ficar sem a Saúde, o maior orçamento da Esplanada dos Ministérios, mas exigiriam, como contrapartida, a saída de Mercadante, reforçando a posição de Lula. A presidente Dilma Rousseff espera anunciar a reforma ministerial esta tarde. Amanhã, ela viaja para Barreiras, na Bahia, na companhia de Jaques Wagner. Recém-chegado ao cargo, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, foi o escolhido para reacomodar Mercadante no governo. O PT já reclamava da atuação do ministro, que considerava "inoperante", segundo avaliação de seus dirigentes a Dilma. Até ontem à noite, no entanto, nem todas as situações envolvendo negociações partidárias estavam resolvidas. No PT, Dilma ainda não havia decidido o destino do ministro Miguel Rossetto, que é cotado a nova pasta da Cidadania (reunindo políticas para Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos). Rossetto enfrenta resistência dos movimentos sociais, que pedem a nomeação de uma mulher para a pasta. "Não tenho a menor dúvida de que a presidente está buscando o que é melhor para o governo e para o país. E o resultado será muito positivo", disse o ministro da Justiçam José Eduardo Cardozo. Na avaliação do ministro, o partido da presidente, ao qual também é filiado, compreenderá a conjuntura política adversa para Dilma Rousseff. "É da conjuntura, o PT entenderá a situação", acrescentou o ministro da Justiça, assegurando que permanece no cargo enquanto a presidente quiser e ele próprio achar que serve ao governo.

30 O ESTADO DE S. PAULO 01/10/15 POLÍTICA Dilma troca Janine Ribeiro por Mercadante

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