DIRETRIZES PARA O ASSESSORAMENTO JURÍDICO EM MATÉRIA DISCIPLINAR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DIRETRIZES PARA O ASSESSORAMENTO JURÍDICO EM MATÉRIA DISCIPLINAR"

Transcrição

1

2

3 ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO Consultoria-Geral da União Corregedoria-Geral da Advocacia da União Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional Procuradoria-Geral da União Procuradoria-Geral Federal Controladoria-Geral da União CGU/PR DIRETRIZES PARA O ASSESSORAMENTO JURÍDICO EM MATÉRIA DISCIPLINAR Brasília

4 Escola da Advocacia-Geral da União Ministro Victor Nunes Leal SIG - Setor de Indústrias Gráficas, Quadra 6, lote 800 Térreo - CEP Brasília DF Telefones (61) e escoladaagu@agu.gov.br ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO Ministro Luís Inácio Lucena Adams DIREÇÃO GERAL DA AGU Fernando Luiz Albuquerque Faria Substituto do Advogado-Geral da União Marcelo de Siqueira Freitas Procurador-Geral Federal Paulo Henrique Kuhn Procurador-Geral da União Adriana Queiroz de Carvalho Procuradora-Geral da Fazenda Nacional Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy Consultor-Geral da União Ademar Passos Veiga Corregedor-Geral da Advocacia da União Grace Maria Fernandes Mendonça Secretaria-Geral de Contencioso ESCOLA DA AGU Juliana Sahione Mayrink Neiva Diretora Andre Luiz de Almeida Mendonca Vice-Diretor Nélida Maria de Brito Araújo Coordenadora-Geral Coordenadoras Daniela Figueira Aben-Athar (Corregedoria-Geral da Advocacia da União) Sávia Maria Leite Rodrigues Gonçalves (Consultoria-Geral da União) Diagramação: Niuza Lima Licença deste documento O conteúdo deste documento é de domínio público, não havendo restrições quanto a sua reprodução nem quanto a sua utilização. A reprodução pode ser feita em qualquer suporte, sem necessidade de autorização específica, desde que sejam mencionados os créditos à Advocacia-Geral da União. Brasil. Advocacia-Geral da União Diretrizes para o Assessoramento Jurídico em Matéria Disciplinar. 1. ed. Brasília: AGU, Disponível em: < link: Biblioteca Digital, Manuais e Apostilas, ou < link: Institucional, Corregedoria-Geral; 1. Diretrizes para o Assessoramento Jurídico em Matéria Disciplinar. I. Título. II. Brasil. Advocacia- Geral da União.

5 Diretrizes para o Assessoramento Jurídico em Matéria Disciplinar Integrantes do Grupo de Trabalho Amanda Cavalcanti de Melo (Consultoria Jurídica junto ao Min. da Previdência Social) André Augusto Dantas Motta Amaral (Consultoria Jurídica junto ao Min. do Des. Agrário) André Magalhães Pessoa (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional) Carina Rocha Seabra (Corregedoria-Geral da Advocacia da União) Christiane de Castro Gusmão (Corregedoria-Geral da União CGU/PR) Daniela Figueira Aben-Athar (Corregedoria-Geral da Advocacia da União) Francisco José Bastos Freitas (Consultoria Jurídica junto ao Min. da Justiça) Helio Saraiva Franca (Corregedoria-Geral da Advocacia da União) Marcelo Belisário dos Santos(Corregedoria-Geral da Advocacia da União) Mila Kothe (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional) Neide Marcos da Silva (Corregedoria junto ao Min. do Desenvolvimento Social e Combate à Fome) Paulo Cesar Wanke (Procuradoria-Geral Federal) Roberto Vieira Medeiros (Corregedoria-Geral da União/CGU/PR) Victor Guedes Trigueiro (Consultoria Jurídica junto ao Ministério das Cidades) Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho (Consultoria Jurídica junto ao Min. da Previdência Social) Waldemir Ferrarez da Cunha (Consultoria Jurídica junto ao Min. do Des. Agrário) Colaboradores Bernardo Batista de Assumpção (Procuradoria-Geral da União) Cintia Cristina Marques Lima (Consultoria Jurídica junto ao Min. da Previdência Social) Giovanna Teixeira de Sousa (Consultoria Jurídica da União no Estado do Rio Grande do Norte) José Adolfo Novato da Silva (Consultoria Jurídica da União no Estado de São Paulo) Kleber Alexandre Balsanelli (Corregedoria-Geral da Advocacia da União) Lúcia Helena Pigossi Neves (Consultoria Jurídica do Min. do Trabalho e Emprego) Luciana de Queiroga G. Costa (Corregedoria-Geral da Advocacia da União) Marcelo Souza de Toledo Salles (Procuradoria-Geral da União) Niomar de Sousa Nogueira (Procuradoria-Geral da União) Renato Machado de Souza (Controladoria-Geral da União/ CGU/PR) Rodrigo Frantz Becker (Procuradoria-Geral da União) Equipe de Apoio Hamilton Ferreira de Menezes (Consultoria-Geral da União) Janete Miranda Torres (Consultoria-Geral da União) Renata Maria Barbosa da Silva Costa (Consultoria-Geral da União) Simone Ribeiro Prevedello (Consultoria-Geral da União) 5

6

7 Diretrizes para o Assessoramento Jurídico em Matéria Disciplinar SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...09 CAPÍTULO I ENUNCIADOS DO GRUPO TRABALHO...11 CAPÍTULO II ORIENTAÇÕES DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO MATÉRIA DISCIPLINAR I - DO PODER-DEVER PARA APURAR IRREGULARIDADES II - DAS DENÚNCIAS E REPRESENTAÇÕES...32 III DO PROCESSO DISCIPLINAR E DA SINDICÂNCIA...33 IV PRINCÍPIOS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO...37 V DA INSTAURAÇÃO DO PROCESSO DISCIPLINAR VI DA COMISSÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR (CPAD) VII DA SUSPEIÇÃO E DO IMPEDIMENTO VIII DAS ATRIBUIÇÕES IX DOS DOCUMENTOS DO PROCESSO DISCIPLINAR X DOS PRAZOS XI DO CONTRADITÓRIO...51 XII DA INSTRUÇÃO...54 XIII DAS TESTEMUNHAS...57 XIV DO INTERROGATÓRIO DO ACUSADO...59 XV DA ACAREAÇÃO XVI DAS DILIGÊNCIAS E PERÍCIAS...61 XVII DA INDICIAÇÃO XVIII DA DEFESA XIX DA REVELIA...70 XX DO RELATÓRIO XXI - DO JULGAMENTO...72 XXII - DAS PENALIDADES...74 XXIII DAS NULIDADES XXIV DA PRESCRIÇÃO XXV - DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE XXVI - DOS CRIMES FUNCIONAIS XXVII - DA EXONERAÇÃO DE SERVIDOR QUE RESPONDE A PROCESSO DISCIPLINAR CAPÍTULO III PRINCIPAIS NORMATIVOS QUE ABORDAM A QUESTÃO DISCIPLINAR...91 Portaria AGU nº 758/2009, de 09/06/ Portaria Interministerial nº 20/2009, de 02/06/ Portaria Conjunta CGU-PGF-CGAU nº 01/2011, de 30/05/ Ofício Circular AGU nº 001/AGU/SG-CS/2001, de 20/02/ Portaria AGU nº 22/2012, de 12 de janeiro de Portaria PGF nº 619/2010, de 06/08/ Portaria PGF nº 400/2011, de 24/05/ Portaria MTE nº 183/

8

9 Diretrizes para o Assessoramento Jurídico em Matéria Disciplinar APRESENTAÇÃO A Consultoria-Geral da União e a Corregedoria-Geral da Advocacia-Geral da União receberam da Consultoria Jurídica do Ministério do Desenvolvimento Agrário a sugestão de realizar um trabalho de uniformização de entendimentos da Advocacia-Geral da União quanto ao assessoramento jurídico em matéria disciplinar. Quando se iniciaram as tratativas a respeito do assunto, identificou-se que a Consultoria Jurídica junto ao Ministério da Justiça já havia proposto iniciativa de mesma natureza. Mediante o resgate da documentação existente e com a articulação entre os órgãos jurídicos, foi possível a constituição de um grupo de trabalho informal, que congregou representantes dos seguintes órgãos: Consultoria-Geral da União (CGU) Corregedoria-Geral da Advocacia da União (CGAU) Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) Procuradoria-Geral da União (PGU) Procuradoria-Geral Federal (PGF) Consultorias Jurídicas junto aos Ministérios do Desenvolvimento Agrário, da Justiça, da Previdência Social e do Trabalho e Emprego (CONJURs) Corregedoria-Geral da União (CGU/PR) Corregedoria Seccional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (CGU/PR) A Consultoria-Geral da União promoveu consulta junto a todos os órgãos consultivos da Administração Direta quanto à existência de dúvidas, questionamentos ou propostas de assuntos para a uniformização, no tocante ao assessoramento jurídico em matéria disciplinar. Os resultados da consulta compuseram a pauta de atividades do Grupo de Trabalho, que estabeleceu a metodologia de compor uma publicação, com a elaboração de enunciados a respeito da matéria sugerida, seguidos de fundamentação individualizada, para a consequente publicidade de entendimentos entre os órgãos representados, mediante a realização de evento com o apoio da Escola da AGU. 9

10 Seminário sobre Assessoramento Jurídico em Matéria Disciplinar... Ultimada a avaliação das sugestões encaminhadas, efetivou-se a prévia divulgação do resultado do Grupo de Trabalho, para verificação sobre a existência de dúvidas, questionamentos ou propostas de assuntos, participações novamente avaliadas, discutidas e deliberadas pelo Grupo de Trabalho. No esforço de fixar o melhor aproveitamento da experiência profissional das Instituições envolvidas na atividade, incluiu-se nesta publicação o resultado dos trabalhos e das pesquisas de diversos servidores públicos, em exercício ou já desligados, envolvidos com a temática do Grupo de Trabalho e que ao longo do tempo emprestaram a sua inteligência em prol da Administração. As recomendações do Grupo de Trabalho foram consolidadas em enunciados que veiculam entendimentos jurídicos em matéria disciplinar, com o intuito de favorecer a uniformização de entendimentos jurídicos dos órgãos de execução da AGU. Os correspondentes enunciados não gozam de eficácia vinculante, salvo quando houver algum expediente de observância obrigatória sobre o tema. Com a presente publicação, concretiza-se o propósito de consignar esta memória, a fim de que outros a prossigam e a aprimorem. 10

11 Diretrizes para o Assessoramento Jurídico em Matéria Disciplinar CAPÍTULO I ENUNCIADOS DO GRUPO TRABALHO 11

12

13 Diretrizes para o Assessoramento Jurídico em Matéria Disciplinar ENUNCIADO N 1 1 De acordo com o Parecer nº AGU-GQ 124/97 (DOU de 30/05/1997), a demissão com base no art. 132, inciso I, da Lei nº 8.112/90, somente será cabível com o trânsito em julgado de sentença criminal condenatória. A independência das instâncias possibilita a demissão por infrações disciplinares desde que o enquadramento proposto seja diverso do art. 132, inciso I, da Lei nº 8.112/90. FUNDAMENTAÇÃO O Enunciado tem por objetivo aclarar a controvérsia oriunda do Enunciado nº 6, da Câmara de Coordenação de Correição da Controladoria-Geral da União (CGU-PR), atualmente revogado. Em verdade, o mencionado Enunciado coadunava com as razões expostas no Parecer nº AGU-GQ 124/1997, porém, argumentou-se que seu escopo seria diverso, notadamente por ter sido publicado muito tempo após o mencionado Parecer. Tendo em vista manifestações contrárias ao Enunciado, a Controladoria-Geral da União (CGU-PR) entendeu por revogá-lo. Destarte, visa o presente enunciado reafirmar o Parecer nº AGU-GQ-124/97, esclarecendo que antes do trânsito em julgado da sentença criminal condenatória pode haver demissão pelo mesmo fato na esfera administrativa, desde que o enquadramento legal proposto pelo Parecerista seja diverso do art. 132, inciso I, da Lei nº 8.112/90. Relevante observar, ainda, a respeito, o contido no Ofício Circular nº 001-AGU- SG-CS-2001, de 20/02/2001. Se houver sentença penal condenatória, com trânsito em julgado, poderá haver a proposta de demissão com base no art. 132, inciso I, da Lei nº 8.112/90. 1 Relatoria da Advogada da União Christiane de Castro Gusmão (Corregedoria-Geral da União CGU/PR). 13

14 Seminário sobre Assessoramento Jurídico em Matéria Disciplinar... ENUNCIADO N 2 2 Reconhecida a prescrição da penalidade disciplinar após regular trâmite do processo administrativo, deve o parecer de assessoramento ao julgamento indicar a necessidade de se efetuar o registro do fato nos assentamentos funcionais, nos termos do art. 170, da Lei nº 8.112/90. FUNDAMENTAÇÃO Recente jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre o tema, em sentido contrário, gerou manifestações conflitantes de órgãos de assessoramento jurídico. A matéria encontra-se impugnada por Recurso Extraordinário elaborado pela Procuradoria-Geral da União (PGU). Assim, o Enunciado visa reafirmar a necessidade de registro do fato nos assentamentos funcionais do servidor, notadamente em face da objetiva dicção legal: art. 170, da Lei nº 8.112/90. Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora determinará o registro do fato nos assentamentos individuais do servidor. 2 Relatoria da Advogada da União Christiane de Castro Gusmão (Corregedoria-Geral da União CGU/PR). 14

15 Diretrizes para o Assessoramento Jurídico em Matéria Disciplinar ENUNCIADO N 3 3 Reconhecida a deficiência na instrução processual, após a entrega do relatório final, deverá o Órgão Consultivo propor a reinstauração dos trabalhos apuratórios, com ou sem o aproveitamento dos atos praticados, mantida ou não a mesma composição da comissão processante. FUNDAMENTAÇÃO Trata-se de dever inerente a atividade de análise jurídica dos processos disciplinares informar à autoridade julgadora sobre a eventual deficiência técnica verificada nos trabalhos apuratórios. A manifestação sobre a possibilidade de recondução da investigação disciplinar haverá de destacar a falha jurídica detectada e a sua extensão, recomendando o aproveitamento ou não da prova já produzida e, se possível, com sugestão sobre a possibilidade ou não de manutenção da mesma equipe processante. Vide art. 168, da Lei nº 8.112/90, art. 49, da Lei nº 9.784/99 e a Portaria Conjunta CGU/CGAU/PGF nº 01/ Relatoria da Advogada da União Amanda Cavalcanti de Melo (Consultoria Jurídica junto ao Ministério da Previdência Social), do Procurador Federal Paulo César Wanke (Procuradoria-Geral Federal) e do Advogado da União Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho (Consultoria Jurídica junto ao Ministério da Previdência Social). 15

16 Seminário sobre Assessoramento Jurídico em Matéria Disciplinar... ENUNCIADO N 4 4 No exercício da atividade de assessoramento jurídico, o órgão consultivo pode opinar pela aplicação da penalidade, conforme sugestão final do relatório da comissão processante, ainda que o órgão correicional, no exercício de competência regimental quanto à análise de regularidade técnica e eficiência do processo disciplinar, opine pela necessidade de reinstauração do feito para novas diligências. FUNDAMENTAÇÃO De acordo com o art. 168, da Lei n 8112/90, o relatório da comissão processante é conclusivo, salvo quando contrário à prova dos autos. Nessa circunstância, a autoridade competente para aplicação da penalidade pode, desde que fundamentadamente, aplicar penalidade mais grave ou mesmo isentar o servidor de responsabilidade. Por sua vez, o Decreto nº 3.035/99 estabelece a competência do órgão consultivo para prestar assessoramento jurídico à autoridade competente. Nessa situação, pode o Órgão Consultivo concluir pela existência de contradição entre a conclusão da comissão processante e a prova dos autos. Regimentos internos de órgãos da administração pública que estabelecem competências para as corregedorias seccionais, assim consideradas pelo Decreto 5.480/05, de análise de regularidade técnica e de eficiência de processos disciplinares não eliminam a competência do Órgão Consultivo para se manifestar, com base em seu próprio convencimento, de acordo com a autorização prevista nos atos normativos supracitados. 4 Relatoria do Advogado da União Victor Guedes Trigueiro (Consultoria Jurídica do Ministério do Trabalho e Emprego). 16

17 Diretrizes para o Assessoramento Jurídico em Matéria Disciplinar ENUNCIADO N 5 5 A vinculação da autoridade julgadora às conclusões da Comissão de Processo Disciplinar não é absoluta, cabendo-lhe, fundamentadamente, reconhecer irregularidades que ensejem nulidade total ou parcial do processo, afastar conclusões apresentadas no relatório final que não estejam em consonância com as provas dos autos ou corrigir a capitulação legal dos fatos que foram objeto de indiciação. FUNDAMENTAÇÃO O enunciado reafirma a já conhecida vinculação relativa às conclusões da comissão de inquérito no ato de julgamento do processo administrativo disciplinar, cabendo ao julgador a adoção de conclusões divergentes, em hipóteses excetivas. A primeira situação destacada é a declaração de nulidade total ou parcial do processo, pois é dever da Administração anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade (art. 53 da Lei nº 9.784/99). Na sequência, enfatiza-se que é permitido afastar as conclusões da comissão em dissonância com as provas dos autos, tendo em vista o disposto no art. 168, da Lei nº 8.112/90. Por fim, registra-se que a alteração do enquadramento legal dado pela comissão é medida necessária quando constatada sua inadequação. Trata-se de procedimento de mera subsunção do fato descrito no termo de indiciação a uma norma, que não necessariamente deve ser a mesma indicada pela comissão. Aliás, a Lei nº 8.112/90 é enfática ao estabelecer, em seu art. 161, caput, que tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação do servidor, com a especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas. Não obstante, deve ser avaliado se há, ou não, correlação entre a imputação e o julgamento no processo administrativo disciplinar, a fim de garantir que o indiciado não seja julgado por fato do qual não fora formalmente acusado. Por tal razão, há menção à possibilidade de mudança da capitulação legal apenas no tocante a fatos que foram objeto de indiciação. 5 Relatoria do Procurador da Fazenda Nacional André Magalhães Pessoa (Porcuradoria-Geral da Fazenda Nacional). 17

18 Seminário sobre Assessoramento Jurídico em Matéria Disciplinar... ENUNCIADO N 6 6 O princípio da proporcionalidade deve ser considerado na análise jurídica do processo disciplinar para efeito do enquadramento da conduta ao ilícito funcional. FUNDAMENTAÇÃO Tendo em vista os Pareceres (vinculantes) da AGU-GQ nºs 177/98 e 183/98, a autoridade julgadora, uma vez configuradas as hipóteses previstas no art. 132, da Lei 8.112/90, não possui discricionariedade para graduar a pena. Contudo, em razão do disposto no Parecer nº AGU-GQ-173/98, para aplicar a penalidade ao servidor, a autoridade deve estar convencida da respectiva responsabilidade administrativa pelos fatos a ele imputados. Assim, o princípio da proporcionalidade deve ser aplicado no momento do enquadramento da conduta do acusado à base hipotética do ilícito funcional e não após esse enquadramento. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem oscilado entre o caráter vinculante e o caráter discricionário do art. 132, da Lei nº 8.112/90, existindo jurisprudência da 1ª e da 3ª Seções em ambos os sentidos. Tendo em vista o caráter vinculante dos Pareceres AGU-GQ acima referenciados, a interpretação literal do disposto no art. 132 e a aplicação do princípio da legalidade, temse que, uma vez caracterizadas as hipóteses previstas no art. 132, da Lei nº 8.112/90, não há que se falar em aplicação do princípio da proporcionalidade após o enquadramento. Entretanto, não se tratando de situação que enseja demissão, incide o princípio da proporcionalidade para aplicação das penalidades de advertência ou suspensão e a dosimetria desta, a teor do disposto nos arts. 128 a 130 da Lei nº 8.112/90. 6 Relatoria da Procuradora da Fazenda Nacional Mila Kothe (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional). 18

19 Diretrizes para o Assessoramento Jurídico em Matéria Disciplinar ENUNCIADO N 7 7 I Constatada a necessidade da remessa do processo ou de seus documentos, em originais ou cópias, para eventuais providências afetas a outros órgãos públicos, é recomendável que a manifestação jurídica de apoio a julgamento especifique a unidade administrativa responsável pelo encaminhamento. II Se nas análises jurídicas consultivas de natureza disciplinar for verificado prejuízo ao erário, o fato deve ser noticiado ao órgão competente para propor ação judicial reparatória, com a devida remessa da documentação pertinente. III Verificando-se na análise de apurações disciplinares que o fato configurador da infração administrativa também se encontra capitulado como crime, caberá a proposta de remessa de cópia dos autos ao Ministério Público. FUNDAMENTAÇÃO I A medida tem por objetivo promover a eficiência do cumprimento da decisão administrativa. II Esta providência aumenta a possibilidade de reparação dos danos eventualmente causados à Fazenda Pública pelos infratores. III O procedimento decorre das disposições dos arts. 154, parágrafo único, e 171, ambos da Lei nº 8.112/90. Orienta-se a remessa, inclusive, quando o Ministério Público já tenha ciência do caso, para efeitos de fundamentação ou aditamento de denúncia, ou embasamento das alegações finais. 7 Relatoria do Advogado da União Francisco José Bastos Freitas (Consultoria Jurídica junto ao Ministério da Justiça) 19

20 Seminário sobre Assessoramento Jurídico em Matéria Disciplinar... ENUNCIADO N 8 8 I Na manifestação jurídica em que se conclui pela aplicação da penalidade disciplinar de demissão, nas hipóteses dos incisos IX, X, XI, XII, XIII, XIV e XVI do art. 117 e incisos I, IV, VIII, IX, X, XI e XII do art. 132, ambos da Lei nº 8.112/90, caberá a proposta de envio de cópias do processo à Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB); II Em sede de ação civil de improbidade administrativa, nas hipóteses de sugestão de demissão baseadas no art. 132, inciso IV, da Lei nº 8.112/90, caberá a proposta de encaminhamento das peças jurídicas e eventuais documentos pertinentes aos seguintes órgãos, para as providências de alçada: a) Departamento de Patrimônio e Probidade Administrativa da Procuradoria- Geral da União (DPP-PGU); b) Coordenação-Geral de Cobrança e Recuperação de Créditos da Procuradoria- Geral Federal (CGCOB-PGF); c) Controladoria-Geral da União (CGU/PR); e d) Ministério Público Federal, na forma do art. 15 da Lei nº 8.429/92. A remessa da documentação pertinente já é devida, inclusive, desde a instância instauradora, para as medidas cautelares possíveis. III Sugerida a penalidade de demissão em processo administrativo disciplinar, caberá a proposta de remessa de cópia dos atos decisórios ao Tribunal Superior Eleitoral, na forma prevista na Lei Complementar nº 64/90 com a redação alterada pela Lei Complementar nº 135/2010. IV Constatado indício de prejuízo ao erário, ainda que esteja prescrita a pretensão punitiva por parte da Administração, o fato deve ser noticiado ao órgão competente para propor ação judicial reparatória, com a remessa da documentação pertinente. V Em todos os casos, a manifestação jurídica deve apontar o órgão ou a autoridade responsável pelo encaminhamento. FUNDAMENTAÇÃO Estas medidas atendem a determinação contida no art. 1º, do Decreto nº 3.781/2001, no tocante à Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB). Este e os demais encaminhamentos propiciam o hábil ressarcimento de eventuais prejuízos causados ao erário e contribuem para o restabelecimento da ordem disciplinar no serviço público, pela sensação de efetiva responsabilização administrativa e civil dos agentes infratores. Vide a Lei Complementar nº 64/90, com a redação alterada pela Lei Complementar nº 135/ Relatoria do Advogado da União Francisco José Bastos Freitas (Consultoria Jurídica junto ao Ministério da Justiça) 20

21 ENUNCIADO N 9 9 O juízo de admissibilidade quanto à instauração ou não de processo administrativo disciplinar, sindicância ou ainda procedimento de investigação prévia ou verificação preliminar será realizado pela autoridade administrativa competente para instaurar o processo. Eventual análise prévia deve ser procedida por setor de competência correcional da estrutura do próprio órgão. Havendo consulta acerca de questão jurídica específica, deve ser dissipada a controvérsia pelo órgão responsável pela consultoria e assessoramento jurídico. FUNDAMENTAÇÃO A presente recomendação tem por finalidade enfatizar, nos termos do art. 144, caput e parágrafo único, da Lei n 8.112/90, e arts. 29, 48 e 49, da Lei n 9.784/99, que o juízo de admissibilidade em matéria disciplinar não reclama, necessariamente, manifestação prévia das unidades responsáveis pela consultoria e assessoramento jurídico, o que somente deve ocorrer para a solução de questão jurídica específica eventualmente submetida pela autoridade competente. 9 Relatoria do Advogado da União Waldemir Ferrarez da Cunha (Consultoria Jurídica junto ao Ministério do Desenvolvimento Agrário) e do Procurador Federal Paulo César Wanke (Procuradoria-Geral Federal)

22 Seminário sobre Assessoramento Jurídico em Matéria Disciplinar... ENUNCIADO N O Poder Público, provocado por delação de origem não confirmável (denúncia apócrifa, não identificada ou com identificação diversa do emissor e serviços eletrônicos de acesso ao cidadão, por exemplo), pode adotar medidas sumárias de verificação, com prudência e discrição, destinadas a conferir a plausibilidade dos fatos nela denunciados. Acaso encontrados elementos de verossimilhança, poderá o Poder Público formalizar a abertura do processo ou procedimento cabível. FUNDAMENTAÇÃO Este procedimento é compatível com o art. 144, caput, da Lei nº 8.112/90. A presente recomendação visa dar efetividade ao Despacho do Advogado-Geral da União, de 26/11/2007, que aprovou, com acréscimos, o Despacho nº 396/2007, de 23/11/2007, de lavra do Consultor-Geral da União, que cuidaram especificamente do tratamento que deve ser dado às denúncias anônimas e congêneres encaminhadas aos órgãos da Administração Pública. 10 Relatoria do Advogado da União Waldemir Ferrarez da Cunha (Consultoria Jurídica junto ao Ministério do Desenvolvimento Agrário) 22

23 Diretrizes para o Assessoramento Jurídico em Matéria Disciplinar ENUNCIADO N Configura a falta disciplinar prevista no art. 117, inciso X, da Lei nº 8.112/90, o exercício de fato da gerência ou administração pelo servidor público, de sociedade privada personificada ou não personificada, em concomitância com o desempenho de cargo público. FUNDAMENTAÇÃO O Enunciado visa a uniformizar entendimento quanto à questão da participação societária do servidor público, na qualidade de sócio gerente ou administrador, em sociedade privada, diante da divergência de entendimentos verificada no âmbito dos órgãos de assessoramento jurídico, de forma que a penalidade de demissão, prevista no art. 132, inciso XIII, da Lei nº 8.112/90, somente seja aplicada quando se comprovar, no curso da investigação disciplinar, o exercício de fato da administração da sociedade, não bastando a mera constatação do nome do servidor como sócio gerente ou administrador nos atos constitutivos. Evita-se, assim, a aplicação da pena expulsória para aquelas situações em que houve dissolução irregular da sociedade, assim como o fechamento do estabelecimento empresarial ou a extinção do conjunto de bens destinados à exploração da atividade societária, antes do ingresso do servidor público no cargo. 11 Relatoria do Procurador da Fazenda Nacional Marcelo Belisário dos Santos (Corregedoria-Geral da Advocacia da União) 23

24

25 Diretrizes para o Assessoramento Jurídico em Matéria Disciplinar CAPÍTULO II ORIENTAÇÕES DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO EM MATÉRIA DISCIPLINAR Trabalho produzido no âmbito da Corregedoria-Geral da Advocacia da União para subsidiar a elaboração do Manual da AGU em matéria disciplinar, atualizado e complementado pela Advogada da União Daniela Figueira Aben-Athar (Corregedoria-Geral da Advocacia da União). 25

26 Seminário sobre Assessoramento Jurídico em Matéria Disciplinar... I - DO PODER-DEVER PARA APURAR IRREGULARIDADES 1. Art A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa (Os destaques foram acrescentados) Por imperativo do art. 143 da Lei nº 8.112/90, uma vez constatada a irregularidade no serviço público e não alcançada pela prescrição, a autoridade legal e regimentalmente competente para apurá-la deve realizar sindicância ou instaurar processo disciplinar, sem avaliações de ordem de conveniência ou oportunidade, por isso que essa determinação é ato vinculado Em sede administrativa, a omissão é capaz de caracterizar a improbidade administrativa, em tese. Na esfera penal, tipifica a condescendência criminosa (CP, art. 320). 2. Os servidores que, em virtude do cargo ou função, tomarem conhecimento de irregularidades no serviço público devem comunicá-las à autoridade superior, para adoção das providências cabíveis (Lei nº 8.112/90, art. 116, VI) Servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público, em caráter efetivo ou em comissão (Lei nº 8.112/90, arts. 2º e 3º) Reputa-se agente público, para efeitos da Lei nº 8.429/92 (improbidade administrativa), todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função na administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual (arts. 1º e 2º) Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública (Código Penal, art. 327) Os principais crimes funcionais contra a Administração Pública estão tipificados nos artigos 312 a 326 do Código Penal, cujas sanções variam de acordo com o grau de lesividade aos princípios e interesses administrativos, e são processados mediante ação penal proposta pelo Ministério Público perante o Poder Judiciário A partir da Constituição Federal de 1988, o acesso ao serviço público se dá por concurso público. Por isso se afirma que, o princípio do igual acesso aos cargos públicos, por todos os brasileiros, está consagrado constitucionalmente para ingresso efetivo no serviço público federal. 26

27 Diretrizes para o Assessoramento Jurídico em Matéria Disciplinar 2.6. Na forma do art. 2º, a condição de servidor é alcançada pela pessoa que tem vínculo efetivo (através de aprovação por concurso público de provas ou de provas e títulos) com a Administração Pública Federal ou obteve essa condição a partir da ocupação de cargos de natureza temporária, o denominado cargo em comissão (cargo de Diretoria, Assessoramento e Supervisão DAS) ou comissionado, livremente preenchido, mas cujos titulares podem o perder ad nutum, ou seja, podem igualmente ser livremente exonerados As penalidades aplicadas ao servidor público efetivo são: advertência, suspensão e demissão (art. 127). Quando ele se aposenta, também existe a possibilidade de aplicação da penalidade de cassação de aposentadoria quando o servidor praticar falta funcional punível com demissão e for instaurada a medida disciplinar após a sua aposentadoria (art. 137). Se o servidor público efetivo ocupa cargo em comissão, a penalidade de destituição do cargo em comissão terá efeitos correspondentes aos do seu cargo efetivo, ou seja, ele será destituído do seu cargo em comissão, nos casos da prática de ilícito funcional que resulte na aplicação da penalidade de suspensão ou de demissão (art. 135). 3. A Sindicância 13 é reservada a casos de infrações que ensejam pena de advertência ou de suspensão até 30 dias, conforme art. 146 da Lei nº 8.112/90. Por essa razão, a Legislação conferiu maior flexibilidade ao trâmite da Sindicância, ao deixar de impor um rito específico, de maneira que a fluência desse meio apuratório não se reveste de maiores formalidades em virtude da menor gravidade da infração 14. A única exigência, todavia, é a garantia da ampla defesa no seu curso Já o PAD presta-se a investigações de desvalores de maior gravidade e submete-se ao rito delineado expressamente na Lei nº 8.112/90, com prestígio, também, à ampla defesa O processo disciplinar tem sua finalidade positivada também no art. 148 da Lei nº e é conduzido por uma comissão, cuja composição é regulada no art. 149 do mesmo Diploma Legal Seja como for, a Lei nº 8.112/90 somente regula esses dois instrumentos apuratórios, ao cabo dos quais, se comprovadas a autoria e a materialidade da infração, poderá ser infligida punição Sucede que, amiúde, a suspeita de irregularidade no serviço público chega à Autoridade administrativa sem um mínimo de suporte indiciário ou probatório capaz de sustentar a instauração de Sindicância ou de PAD. Em tais situações de insuficiência indiciário-probatória, agredirá o bom-senso arrebatar a tranqüilidade do servidor acusado com a instauração de uma Sindicância e de um PAD de forma precipitada. 13 Há quem a qualifique como Sindicância Contraditória, Sindicância Acusatória, Sindicância Apuratória, conforme se observa da fl. 129 do Manual de PAD constante deste site: 14 De passagem, não se olvide que há quem defenda a extensão do rito do PAD previsto na Lei nº 8.112/90 para o trâmite da Sindicância, mediante redução dos prazos pela metade, tirante os prazos disponíveis à defesa. Nesse sentido, confira-se o Manual de PAD disponível no site da Controladoria-Geral da União ( 27

Portaria nº 335, de 30 de maio de 2006 D.O.U de 31/05/2006

Portaria nº 335, de 30 de maio de 2006 D.O.U de 31/05/2006 Portaria nº 335, de 30 de maio de 2006 D.O.U de 31/05/2006 Regulamenta o Sistema de Correição do Poder Executivo Federal, de que trata o Decreto nº 5.480, de 30 de junho de 2005. O MINISTRO DE ESTADO DO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO. PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012

PODER JUDICIÁRIO. PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012 PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012 Dispõe sobre a composição, o funcionamento e as atribuições dos Comitês Gestores do Código

Leia mais

RESOLUÇÃO PGE Nº 3743 18 DE MARÇO DE 2015.

RESOLUÇÃO PGE Nº 3743 18 DE MARÇO DE 2015. RESOLUÇÃO PGE Nº 3743 18 DE MARÇO DE 2015. ESTABELECE NORMAS SOBRE OS RELATÓRIOS DOS ÓRGÃOS LOCAIS E SETORIAIS DO SISTEMA JURÍDICO E REVOGA A RESOLUÇÃO PGE Nº 2.928, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2011. A PROCURADORA-GERAL

Leia mais

ANTEPROJETO DE REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS UFAL (Sob apreciação do MEC para fins de homologação) Título II Da estrutura

ANTEPROJETO DE REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS UFAL (Sob apreciação do MEC para fins de homologação) Título II Da estrutura ANTEPROJETO DE REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS UFAL (Sob apreciação do MEC para fins de homologação) Art. 8º... Título II Da estrutura Capítulo I Do Conselho Universitário Seção I Da

Leia mais

RESOLUÇÃO nº08/2005. Art. 4º. A Ouvidoria será exercida por um Ouvidor, escolhido, de comum acordo, pela

RESOLUÇÃO nº08/2005. Art. 4º. A Ouvidoria será exercida por um Ouvidor, escolhido, de comum acordo, pela RESOLUÇÃO nº08/2005 Cria, no âmbito da FAMENE, a Ouvidoria, baixa normas para seu funcionamento, e dá outras providências. O Conselho Técnico Administrativo CTA da Faculdade de Medicina Nova Esperança

Leia mais

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I. Da Finalidade

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I. Da Finalidade REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I Da Finalidade Art. 1ª Fica instituído o Regimento Interno da da Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF, em conformidade com o Decreto nº. 6.029 de 1º de fevereiro

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR: ANDERSON LUIZ. 3º Simulado de Ética na Administração Pública

CURSO ON-LINE PROFESSOR: ANDERSON LUIZ. 3º Simulado de Ética na Administração Pública Prezados(as) concurseiros(as), Espero que todos estejam bem! Divirtam-se! 3º Simulado de Ética na Administração Pública 1. (AFC/CGU/2006) Em relação aos servidores regidos pela Lei n. 8.112, de 11 de dezembro

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010.

RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. Dispõe sobre a divulgação de dados processuais eletrônicos na rede mundial de computadores, expedição de certidões judiciais e dá outras providências. O PRESIDENTE DO CONSELHO

Leia mais

VERITAE TRABALHO - PREVIDÊNCIA SOCIAL - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX PREVIDÊNCIA SOCIAL E TRIBUTOS

VERITAE TRABALHO - PREVIDÊNCIA SOCIAL - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX PREVIDÊNCIA SOCIAL E TRIBUTOS VERITAE TRABALHO - PREVIDÊNCIA SOCIAL - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX PREVIDÊNCIA SOCIAL E TRIBUTOS Orientador Empresarial Crimes contra a Ordem Tributária Representações pela RFB - Procedimentos a

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR N. 13, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1987

LEI COMPLEMENTAR N. 13, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1987 LEI COMPLEMENTAR N. 13, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1987 Dá nova redação aos artigos que menciona, entre outras providências, da Lei Complementar n. 3, de 12 de janeiro de 1981, que dispõe sobre a Organização

Leia mais

INDICE 1 APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES...2

INDICE 1 APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES...2 INDICE 1 APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES...2 1-1 DO PROCESSO ADMINISTRATIVO...2 1-2 - DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR RITO SUMÁRIO...2 1-3 INSTRUÇÃO DOS PROCESSOS...3 1-4 - DA PRORROGAÇÃO DO PRAZO...4

Leia mais

LEI Nº 5 649. Art. 2º A Ouvidoria de Polícia do Estado do Espírito Santo tem as seguintes atribuições:

LEI Nº 5 649. Art. 2º A Ouvidoria de Polícia do Estado do Espírito Santo tem as seguintes atribuições: LEI Nº 5 649 Cria a Ouvidoria de Polícia do Estado do Espírito Santo e dá outras providências. O PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, faço saber que a Assembléia Legislativa

Leia mais

REGIMENTO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA DO IF SUDESTE DE MINAS GERAIS CAPÍTULO I

REGIMENTO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA DO IF SUDESTE DE MINAS GERAIS CAPÍTULO I REGIMENTO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA DO IF SUDESTE DE MINAS GERAIS CAPÍTULO I Disposições Preliminares Art. 1º A Auditoria Interna do IF Sudeste de Minas Gerais, está vinculada ao Conselho Superior,

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO RESOLUÇÃO N.º 13, DE 02 DE OUTUBRO DE 2006. (Alterada pela Res. 111/2014) Regulamenta o art. 8º da Lei Complementar 75/93 e o art. 26 da Lei n.º 8.625/93, disciplinando, no âmbito do Ministério Público,

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR Superintendência da Zona Franca de Manaus Corregedoria CORREGEDORIA ORIENTAÇÕES

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR Superintendência da Zona Franca de Manaus Corregedoria CORREGEDORIA ORIENTAÇÕES CORREGEDORIA ORIENTAÇÕES OUTUBRO/2012 Superintendente da Zona Franca de Manaus Thomaz Afonso Queiroz Nogueira Corregedor Newton Cardoso Nagato Corregedora Substituta Maria do Carmo Oliveira Garcia ÍNDICE

Leia mais

RESOLUÇÃO *Nº 005/2008. O PROCURADOR GERAL DE JUSTIÇA NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS faz saber que o

RESOLUÇÃO *Nº 005/2008. O PROCURADOR GERAL DE JUSTIÇA NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS faz saber que o RESOLUÇÃO *Nº 005/2008 Resolução publicada no DOE de 13/08/2008. *Errata, correção de numeração, no Doe de 14.10.08. Aprovada pela Lei Complementar nº 565 de 21 de julho de 2010, publicada no DOE de 22

Leia mais

PORTARIA NORMATIVA Nº 199 / 2011

PORTARIA NORMATIVA Nº 199 / 2011 Publicada no DOE de 02/04/2011 PORTARIA NORMATIVA Nº 199 / 2011 A PRESIDENTE da Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente - Fundação CASA-SP, no uso de sua competência, e Considerando

Leia mais

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO PRESIDÊNCIA ATO Nº 497/GDGSET.GP, DE 24 DE SETEMBRO DE 2014

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO PRESIDÊNCIA ATO Nº 497/GDGSET.GP, DE 24 DE SETEMBRO DE 2014 TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO PRESIDÊNCIA ATO Nº 497/GDGSET.GP, DE 24 DE SETEMBRO DE 2014 Institui no âmbito do Tribunal Superior do Trabalho o Termo Circunstanciado Administrativo (TCA). O PRESIDENTE

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015)

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015) COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015) Acrescenta inciso V ao art. 141 do Decreto- Lei nº 2.848, de 7 de dezembro

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL RESOLUÇÃO N 25, DE 25 DE ABRIL DE 2008.

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL RESOLUÇÃO N 25, DE 25 DE ABRIL DE 2008. -0> AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL RESOLUÇÃO N 25, DE 25 DE ABRIL DE 2008. Dispõe sobre o processo administrativo para a apuração de infrações e aplicação de penalidades, no âmbito da competência da

Leia mais

PORTARIA CAU/SP Nº 063, DE 31 DE AGOSTO DE 2015.

PORTARIA CAU/SP Nº 063, DE 31 DE AGOSTO DE 2015. PORTARIA CAU/SP Nº 063, DE 31 DE AGOSTO DE 2015. Aprova a Instrução Normativa nº 06, de 31 de agosto de 2015, que regulamenta os trâmites administrativos dos Contratos no âmbito do Conselho de Arquitetura

Leia mais

Controle Eletrônico de Assiduidade e Pontualidade. Legalidade, Implicações para as chefias e Posicionamento dos Órgãos de Controle.

Controle Eletrônico de Assiduidade e Pontualidade. Legalidade, Implicações para as chefias e Posicionamento dos Órgãos de Controle. Controle Eletrônico de Assiduidade e Pontualidade Legalidade, Implicações para as chefias e Posicionamento dos Órgãos de Controle. BASE LEGAL DECRETO Nº 1.590, DE 10 DE AGOSTO DE 1995. Dispõe sobre a jornada

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV AULA DIA 25/05/2015 Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA E-mail: tiago_csouza@hotmail.com DIREITO PROCESSUAL PENAL IV Procedimento Sumaríssimo (Lei 9.099/95) - Estabelece a possibilidade de conciliação civil,

Leia mais

PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO CARTILHA DO ADVOGADO

PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO CARTILHA DO ADVOGADO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO CARTILHA DO ADVOGADO ELABORAÇÃO: COMISSÃO DO CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO Presidente Antonio Augusto Silva Pereira de Carvalho Coordenador

Leia mais

DISPÕE SOBRE A AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO PROBATÓRIO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

DISPÕE SOBRE A AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO PROBATÓRIO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. LEI Nº 2001/2006 DISPÕE SOBRE A AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO PROBATÓRIO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. IRANI CHIES, Prefeito Municipal de Carlos Barbosa, Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais,

Leia mais

Conselho da Justiça Federal

Conselho da Justiça Federal RESOLUÇÃO Nº 058, DE 25 DE MAIO DE 2009 Estabelece diretrizes para membros do Poder Judiciário e integrantes da Polícia Federal no que concerne ao tratamento de processos e procedimentos de investigação

Leia mais

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

CONSTITUIÇÃO FEDERAL CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida,

Leia mais

Provimentos derivados de reingresso Art. 41, 2º e 3º, CF reintegração, recondução e aproveitamento.

Provimentos derivados de reingresso Art. 41, 2º e 3º, CF reintegração, recondução e aproveitamento. Turma e Ano: Direito Público I (2013) Matéria / Aula: Direito Administrativo / Aula 23 Professor: Luiz Jungstedt Monitora: Carolina Meireles (continuação) Provimentos derivados de reingresso Art. 41, 2º

Leia mais

Ato Normativo nº. 473-CPJ, de 27 de julho de 2006. (pt. nº. 3.556/06)

Ato Normativo nº. 473-CPJ, de 27 de julho de 2006. (pt. nº. 3.556/06) Ato Normativo nº. 473-CPJ, de 27 de julho de 2006 (pt. nº. 3.556/06) Constitui, na comarca da Capital, o Grupo de Atuação Especial de Inclusão Social, e dá providências correlatas. O Colégio de Procuradores

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.015.473 - RS (2007/0299452-2) RELATOR : MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO AGRAVANTE : SIMONE DAI PRA ZAMIN ADVOGADO : FELIPE NÉRI DRESCH DA SILVEIRA E OUTRO(S) AGRAVADO :

Leia mais

MATERIAL DE AULA LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996.

MATERIAL DE AULA LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996. MATERIAL DE AULA I) Ementa da aula Interceptação Telefônica. II) Legislação correlata LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono

Leia mais

1 Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães ESTADO DA BAHIA

1 Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães ESTADO DA BAHIA A 1 CNPJ 04.214.41910001-05 DECRETO N 3.091, DE 05 DE JANEIRO DE 2014. "Dispõe sobre a estrutura organizacional da Procuradoria Geral do Município ". O PREFEITO MUNICIPAL DE LUIS EDUARDO MAGALHÃES,, no

Leia mais

AULA 02 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; 205 214; 227 229 LEI 8.069 DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 02

AULA 02 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; 205 214; 227 229 LEI 8.069 DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 02 AULA 02 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; 205 214; 227 229 LEI 8.069 DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 02 CAPÍTULO VII DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SEÇÃO I DISPOSIÇÕES

Leia mais

autoridade consular brasileira competente, quando homologação de sentença estrangeira: (...) IV - estar autenticada pelo cônsul brasileiro e

autoridade consular brasileira competente, quando homologação de sentença estrangeira: (...) IV - estar autenticada pelo cônsul brasileiro e COMPARATIVO ENTRE A RESOLUÇÃO N. 9 E A EMENDA REGIMENTAL N. 18 DO STJ EMENDA REGIMENTAL N. 18 (2014) RESOLUÇÃO N. 9 (2005) Art. 1º O Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça passa a vigorar acrescido

Leia mais

DECRETO Nº 533, DE 02 DE SETEMBRO DE 1991.

DECRETO Nº 533, DE 02 DE SETEMBRO DE 1991. ALTERADO PELOS DECRETOS SC N 322/1995; 2.155/1997; 2.442/1997 DECRETO Nº 533, DE 02 DE SETEMBRO DE 1991. Dispõe sobre a competência do Conselho de Meio Ambiente - CONSEMA - SC O GOVERNADOR DO ESTADO DE

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça MANDADO DE SEGURANÇA Nº 10.818 - DF (2005/0116531-1) RELATOR : MINISTRO ERICSON MARANHO (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP) IMPETRANTE : ADELINO SIMÕES JORGE ADVOGADO : ANNA ANDRÉA SIMÕES JORGE IMPETRADO

Leia mais

LEI N 280 DE 18 DE SETEMBRO DE 2007

LEI N 280 DE 18 DE SETEMBRO DE 2007 LEI N 280 DE 18 DE SETEMBRO DE 2007 Súmula: Dispõe sobre o Sistema de Controle Interno Municipal, nos termos do artigo 31 da Constituição Federal e do artigo 59 da Lei Complementar n 101/2000 e cria a

Leia mais

PROVIMENTO Nº 20, DE 09 DE OUTUBRO DE 2013. O CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

PROVIMENTO Nº 20, DE 09 DE OUTUBRO DE 2013. O CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais, PROVIMENTO Nº 20, DE 09 DE OUTUBRO DE 2013. Institui a emissão de Certidões Judiciais Cíveis e Criminais, inclusive por meio eletrônico, no âmbito da 1ª Instância do Poder Judiciário do Estado de Alagoas

Leia mais

Parecer sobre indenização por dispensa de FC na integralização da GAE

Parecer sobre indenização por dispensa de FC na integralização da GAE Parecer sobre indenização por dispensa de FC na integralização da GAE Ementa: Analista Judiciário - área judiciária especialidade de Oficial de Justiça Avaliador Federal. Integralização da GAE. Percepção

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIA Nº 467, DE 19 DE SETEMBRO DE 2014

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIA Nº 467, DE 19 DE SETEMBRO DE 2014 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIA Nº 467, DE 19 DE SETEMBRO DE 2014 O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS

Leia mais

Modelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Modelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Modelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Legitimidade ativa (Pessoas relacionadas no art. 103 da

Leia mais

Procedimentos referentes ao Gerenciamento do Sistema CGU-PAD a serem adotados no âmbito da Corregedoria-Geral da União

Procedimentos referentes ao Gerenciamento do Sistema CGU-PAD a serem adotados no âmbito da Corregedoria-Geral da União ANEXO I DA PORTARIA Nº 293, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2008 (Alterado pela Portaria 147 de 31/01/2011). Procedimentos referentes ao Gerenciamento do Sistema CGU-PAD a serem adotados no âmbito da Corregedoria-Geral

Leia mais

SINDICÂNCIA PATRIMONIAL

SINDICÂNCIA PATRIMONIAL SINDICÂNCIA PATRIMONIAL A sindicância patrimonial, assim como os demais procedimentos investigativos, conforma um procedimento inquisitorial, sigiloso, não contraditório e não punitivo, que visa colher

Leia mais

RESOLUÇÃO N 83/TCE/RO-2011

RESOLUÇÃO N 83/TCE/RO-2011 RESOLUÇÃO N 83/TCE/RO-2011 Dispõe sobre o exercício da fiscalização dos atos de gestão pelo Tribunal de Contas e dá outras providências. O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições

Leia mais

Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER. Recurso contra decisão denegatória ao pedido de acesso à informação.

Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER. Recurso contra decisão denegatória ao pedido de acesso à informação. Controladoria-Geral da União Ouvidoria-Geral da União PARECER Referência: 01390.000123/2015-51 Assunto: Restrição de acesso: Ementa: Órgão ou entidade recorrido (a): Recorrente: F. L. F. Recurso contra

Leia mais

Assunto: Consulta sobre pagamento de despesas não empenhadas nem contratadas e sem crédito orçamentário.

Assunto: Consulta sobre pagamento de despesas não empenhadas nem contratadas e sem crédito orçamentário. Tribunal de Contas da União Dados Materiais: Decisão 321/95 - Plenário - Ata 30/95 Processo nº TC 325.129/95-9. Interessada (consulente): Maria José Santos de Santana, Assessora de Auditoria e Controle

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE EXTENSÃO

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE EXTENSÃO REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE EXTENSÃO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1. Este Regimento dispõe sobre a composição, competências e funcionamento do Conselho de Extensão (CoEx), órgão colegiado

Leia mais

RESOLUÇÃO N. 132/2013/TCE-RO

RESOLUÇÃO N. 132/2013/TCE-RO RESOLUÇÃO N. 132/2013/TCE-RO Institui e disciplina o Termo de Ajustamento de Conduta como solução alternativa a incidentes disciplinares no âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, e altera

Leia mais

RESOLUÇÃO TC n 227, DE 25 DE AGOSTO DE 2011 Publicação: D.O.E: 29.08.2011 Republicação: D.O.E: 02.09.2011 Republicação: D.O.E: 05.09.

RESOLUÇÃO TC n 227, DE 25 DE AGOSTO DE 2011 Publicação: D.O.E: 29.08.2011 Republicação: D.O.E: 02.09.2011 Republicação: D.O.E: 05.09. RESOLUÇÃO TC n 227, DE 25 DE AGOSTO DE 2011 Publicação: D.O.E: 29.08.2011 Republicação: D.O.E: 02.09.2011 Republicação: D.O.E: 05.09.2011 Dispõe sobre a criação, implantação, manutenção e fiscalização

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça EDcl no MANDADO DE SEGURANÇA Nº 13.873 - DF (2008/0219759-2) RELATOR EMBARGANTE ADVOGADA EMBARGADO PROCURADOR : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES : INSTITUTO NOSSA SENHORA DO CARMO : PRISCILLA TRUGILLO MONELLO

Leia mais

36) Levando-se em conta as regras da Lei 8.112/90, analise os itens abaixo, a respeito dos direitos e vantagens do servidor público federal:

36) Levando-se em conta as regras da Lei 8.112/90, analise os itens abaixo, a respeito dos direitos e vantagens do servidor público federal: Hoje, continuaremos com os comentários ao simulado da 2ª Feira do Concurso. 36) Levando-se em conta as regras da Lei 8.112/90, analise os itens abaixo, a respeito dos direitos e vantagens do servidor público

Leia mais

PROCEDIMENTO PARA PROCESSO ADMINISTRATIVO DE DENUNCIA SINDICANTE E DISCIPLINAR

PROCEDIMENTO PARA PROCESSO ADMINISTRATIVO DE DENUNCIA SINDICANTE E DISCIPLINAR 1 de 8 VERSÃO DESTE DOCUMENTO 1. OBJETIVO Estabelecer as normas de procedimento inerentes à conduta a que o servidor deve ter quando do conhecimento da prática de irregularidade por parte de qualquer funcionário

Leia mais

INSTRUÇÃO CONJUNTA Nº 1, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008

INSTRUÇÃO CONJUNTA Nº 1, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008 SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR INSTRUÇÃO CONJUNTA Nº 1, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008 Estabelece critérios para a execução das atribuições legais da Secretaria de Previdência Complementar - SPC e da

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal )1( oãdróca atneme86242 DE-SM Diário da Justiça de 09/06/2006 03/05/2006 TRIBUNAL PLENO RELATOR : MIN. GILMAR MENDES EMBARGANTE(S) : UNIÃO ADVOGADO(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO EMBARGADO(A/S) : FERNANDA

Leia mais

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso de suas atribuições legais,

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso de suas atribuições legais, RESOLUÇÃO N.º102 /97 - P.G.J. Estabelece normas para o exercício do controle externo da atividade de Polícia Judiciária pelo Ministério Público, previsto no artigo 129, inciso VII, da Constituição Federal

Leia mais

RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR E DEVERES DO ADMINISTRADOR

RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR E DEVERES DO ADMINISTRADOR RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR E DEVERES DO ADMINISTRADOR A punição administrativa ou disciplinar não depende de processo civil ou criminal a que se sujeite também o servidor pela mesma falta, nem obriga

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL DO FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DO SERVIDOR- FAPS

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL DO FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DO SERVIDOR- FAPS REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL DO FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DO SERVIDOR- FAPS CAPÍTULO I DA NATUREZA Art. 1.º - O Conselho Fiscal do Fundo de Aposentadoria e Pensão do Servidor- FAPS, criado

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONSELHO UNIVERSITÁRIO CÂMARA DE GESTÃO ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONSELHO UNIVERSITÁRIO CÂMARA DE GESTÃO ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONSELHO UNIVERSITÁRIO CÂMARA DE GESTÃO ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA RESOLUÇÃO Nº 02/2012 Regulamenta o processo de remoção de Servidores Técnico-Administrativos,

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. (Alterada pelas Resoluções nº 65/2011 e 98/2013) RESOLUÇÃO Nº 20, DE 28 DE MAIO DE 2007.

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. (Alterada pelas Resoluções nº 65/2011 e 98/2013) RESOLUÇÃO Nº 20, DE 28 DE MAIO DE 2007. CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO (Alterada pelas Resoluções nº 65/2011 e 98/2013) RESOLUÇÃO Nº 20, DE 28 DE MAIO DE 2007. Regulamenta o art. 9º da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993 e

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 110, DE 21 DE JULHO DE 2010

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 110, DE 21 DE JULHO DE 2010 Publicada no Boletim de Serviço, nº 8 em 6/8/2010. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 110, DE 21 DE JULHO DE 2010 Dispõe sobre a administração de bens móveis patrimoniais no âmbito da Secretaria do Supremo Tribunal

Leia mais

DA EMISSÃO DAS DEBÊNTURES. Artigo com redação dada pela Instrução CVM nº 307, de 7 de maio de 1999

DA EMISSÃO DAS DEBÊNTURES. Artigo com redação dada pela Instrução CVM nº 307, de 7 de maio de 1999 TEXTO INTEGRAL DA INSTRUÇÃO CVM N o 281, DE 4 DE JUNHO DE 1998, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA INSTRUÇÃO CVM N os 307/99 E 480/09. Dispõe sobre o registro de distribuição pública de debêntures por

Leia mais

Ministério Público Federal Procuradoria da República em Pernambuco

Ministério Público Federal Procuradoria da República em Pernambuco Inquérito Civil Público n. º 1.26.000.002238/2010-98 Promoção de Arquivamento nº 599-2013/MPF/PRPE/AT PROMOÇÃO Cuida-se de inquérito civil público instaurado nesta Procuradoria da República, com o intuito

Leia mais

COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSUNTOS DE REFUGIADOS COMITÊ NACIONAL PARA OS REFUGIADOS RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 18, DE 30 DE ABRIL DE 2014

COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSUNTOS DE REFUGIADOS COMITÊ NACIONAL PARA OS REFUGIADOS RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 18, DE 30 DE ABRIL DE 2014 COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSUNTOS DE REFUGIADOS COMITÊ NACIONAL PARA OS REFUGIADOS RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 18, DE 30 DE ABRIL DE 2014 Estabelece os procedimentos aplicáveis ao pedido e tramitação da solicitação

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE VENTANIA Estado do Paraná

PREFEITURA MUNICIPAL DE VENTANIA Estado do Paraná LEI Nº 548, DE 21 DE JUNHO DE 2011 DISPÕE SOBRE A CONTRATAÇÃO DE PESSOAL POR TEMPO DETERMINADO, PARA ATENDER A NECESSIDADE TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL E RELEVANTE INTERESSE PÚBLICO, CONFORME ESPECIFICA.

Leia mais

O CONSELHO UNIVERSITÁRIO - CONSU DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO, no uso de suas atribuições estatutárias e regimentais, RESOLVE:

O CONSELHO UNIVERSITÁRIO - CONSU DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO, no uso de suas atribuições estatutárias e regimentais, RESOLVE: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO Uberaba-MG RESOLUÇÃO N 4 DE 29 DE JUNHO DE 2015, DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UFTM Estabelece normas para realização de Estágio Pós- Doutoral

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 85, DE 26 DE JULHO DE 2010

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 85, DE 26 DE JULHO DE 2010 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 85, DE 26 DE JULHO DE 2010 Disciplina a fiscalização do Sistema de Registro Eletrônico de Ponto - SREP, regulamentado pela Portaria nº 1.510, de 21 de agosto de 2009, e fixa prazo

Leia mais

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL E REFORMA DO ESTADO SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS PORTARIA NORMATIVA SRH Nº 2, DE 14 DE OUTUBRO DE 1998

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL E REFORMA DO ESTADO SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS PORTARIA NORMATIVA SRH Nº 2, DE 14 DE OUTUBRO DE 1998 MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL E REFORMA DO ESTADO SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS PORTARIA NORMATIVA SRH Nº 2, DE 14 DE OUTUBRO DE 1998 Dispõe sobre as regras e procedimentos a serem adotados pelos

Leia mais

PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E COMPUTACIONAIS AVALIAÇÃO ESPECIAL DE DESEMPENHO DE SERVIDOR EM ESTÁGIO PROBATÓRIO DO QUADRO CIVIL

PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E COMPUTACIONAIS AVALIAÇÃO ESPECIAL DE DESEMPENHO DE SERVIDOR EM ESTÁGIO PROBATÓRIO DO QUADRO CIVIL PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E COMPUTACIONAIS AVALIAÇÃO ESPECIAL DE DESEMPENHO DE SERVIDOR EM ESTÁGIO PROBATÓRIO DO QUADRO CIVIL 1 CONCEITO A Emenda Constitucional nº 19/98 estabelece que o servidor nomeado

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fundação Instituída nos termos da Lei 5.152 de 21/10/1966 São Luís Maranhão

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fundação Instituída nos termos da Lei 5.152 de 21/10/1966 São Luís Maranhão RESOLUÇÃO Nº 104- CONSAD, de 05 de março de 2010. Aprova as normas e os procedimentos ora adotados para a concessão de Licença para Capacitação Profissional de servidores técnico-administrativos e docentes

Leia mais

SÍNTESE DO MEMORIAL:

SÍNTESE DO MEMORIAL: ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA-GERAL DE CONTENCIOSO RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 27.300 IMPTE..: INSTITUTO IMACULADA CONCEIÇÃO IMPDO.: MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL RELATORA:

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº. INSTRUÇÃO Nº 112 - CLASSE 12ª - DISTRITO FEDERAL (Brasília).

RESOLUÇÃO Nº. INSTRUÇÃO Nº 112 - CLASSE 12ª - DISTRITO FEDERAL (Brasília). RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº 112 - CLASSE 12ª - DISTRITO FEDERAL (Brasília). Relator: Ministro Ari Pargendler. Dispõe sobre pesquisas eleitorais. O TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, usando das atribuições que

Leia mais

Luiz Eduardo de Almeida

Luiz Eduardo de Almeida Luiz Eduardo de Almeida Apresentação elaborada para o curso de atualização do Instituo Brasileiro de Direito Tributário IBDT Maio de 2011 Atividade da Administração Pública: ato administrativo Em regra

Leia mais

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL UFSJ

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL UFSJ ORDEM DE SERVIÇO Nº 01/PF-UFSJ, de 20 de NOVEMBRO DE 2013. O PROCURADOR FEDERAL-CHEFE DA PROCURADORIA FEDERAL JUNTO À UFSJ, no uso das atribuições conferidas na Portaria AGU nº 1.399, de 5 de outubro de

Leia mais

Decreto nº 7.568, de 16 de setembro de 2011

Decreto nº 7.568, de 16 de setembro de 2011 Decreto nº 7.568, de 16 de setembro de 2011 Diário Oficial da União nº 180, de 19 de setembro de 2011 (segunda-feira) Seção 1 Págs. 3 / 4 Atos do Poder Executivo DECRETO Nº 7.568, DE 16 DE SETEMBRO DE

Leia mais

PORTARIA CAPES Nº 193, DE 4 DE OUTUBRO DE 2011

PORTARIA CAPES Nº 193, DE 4 DE OUTUBRO DE 2011 PORTARIA CAPES Nº 193, DE 4 DE OUTUBRO DE 2011 Fixa normas e procedimentos para a apresentação e avaliação de propostas de cursos novos de mestrado e doutorado. O Presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE BARRA DO CHOÇA ESTADO DA BAHIA

PREFEITURA MUNICIPAL DE BARRA DO CHOÇA ESTADO DA BAHIA LEI Nº 272, DE 06 DE JUNHO DE 2014. Dispõe sobre a criação do Conselho Comunitário de Segurança Pública e Entidades Afins do Município de Barra do Choça e dá outras Providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE

Leia mais

PORTARIAN 4536/2013. gusto Viana Neto Presidente. José Is.

PORTARIAN 4536/2013. gusto Viana Neto Presidente. José Is. - 2" REGIAO Serviço Público Federal PORTARIAN 4536/2013 Altera o Regulamento Executivo das Delegacias Sub. regionais o Presidente do da 2 Região, no exercício regular de suas atribuições legais e regimentais,

Leia mais

Cria a Procuradoria Geral do Estado e dá outras providências

Cria a Procuradoria Geral do Estado e dá outras providências LEI DELEGADA Nº 39 DE 28 DE NOVEBRO DE 1969 D.O Nº 236 DE 15 DE DEZEMBRO DE 1969 Cria a Procuradoria Geral do Estado e dá outras providências O Governador do Estado do Maranhão, no uso de suas atribuições

Leia mais

ADVERTÊNCIA E SUSPENSÃO DISCIPLINAR

ADVERTÊNCIA E SUSPENSÃO DISCIPLINAR ADVERTÊNCIA E SUSPENSÃO DISCIPLINAR A CLT ao estabelecer em seu artigo 2º a definição de empregador, concede a este o poder e o risco da direção da atividade, controlando e disciplinando o trabalho, aplicando,

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES LEI N. 1.022, DE 21 DE JANEIRO DE 1992 "Institui o Sistema Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e o Conselho Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e dá outras providências." O GOVERNADOR

Leia mais

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE PARECER Nº, DE 2011 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 244, de 2011, do Senador Armando Monteiro, que acrescenta os arts. 15-A, 15-B e 15-C à Lei nº 6.830, de 22 de

Leia mais

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS Dispõe sobre empréstimo de valores mobiliários por entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários, altera as Instruções CVM nºs 40, de 7 de novembro de 1984 e 310, de 9 de julho

Leia mais

DECRETO FEDERAL Nº 6.303, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2007 Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 13 dez. 2007. Seção I, p.

DECRETO FEDERAL Nº 6.303, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2007 Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 13 dez. 2007. Seção I, p. DECRETO FEDERAL Nº 6.303, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2007 Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 13 dez. 2007. Seção I, p. 4 Altera dispositivos dos Decretos nos 5.622, de 19 de dezembro de

Leia mais

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FÍSICA MÉDICA CÓDIGO DE ÉTICA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FÍSICA MÉDICA CÓDIGO DE ÉTICA CÓDIGO DE ÉTICA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES O presente Código contém os fundamentos éticos, obrigações, responsabilidades e requisitos que devem ser seguidos pelos Físicos Médicos no exercício

Leia mais

PORTARIA Nº PGE - 089/2012

PORTARIA Nº PGE - 089/2012 PORTARIA Nº PGE - 089/2012 O PROCURADOR GERAL DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 32 da Lei Complementar nº 34, de 06 de fevereiro de 2009, considerando a necessidade de

Leia mais

MEDIDA: RESPONSABILIZAÇÃO DOS PARTIDOS POLÍTICOS E CRIMINALIZAÇÃO DO CAIXA 2

MEDIDA: RESPONSABILIZAÇÃO DOS PARTIDOS POLÍTICOS E CRIMINALIZAÇÃO DO CAIXA 2 MEDIDA: RESPONSABILIZAÇÃO DOS PARTIDOS POLÍTICOS E CRIMINALIZAÇÃO DO CAIXA 2 16ª P R O P O S T A L E G I S L A T I V A ANTEPROJETO DE LEI Altera a Lei 9.096/95 para prevê a responsabilização dos partidos

Leia mais

RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA, CIVIL E PENAL NA SUPERVISÃO DOS FUNDOS DE PENSÃO. Rio de Janeiro, 11 de agosto de 2015

RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA, CIVIL E PENAL NA SUPERVISÃO DOS FUNDOS DE PENSÃO. Rio de Janeiro, 11 de agosto de 2015 RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA, CIVIL E PENAL NA SUPERVISÃO DOS FUNDOS DE PENSÃO Rio de Janeiro, 11 de agosto de 2015 1 RESPONSABILIDADES TRIPARTITES RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA RESPONSABILIDADE CIVIL

Leia mais

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 479, DE 2008 Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

República Federativa do Brasil Estado do Ceará Município de Juazeiro do Norte Poder Executivo

República Federativa do Brasil Estado do Ceará Município de Juazeiro do Norte Poder Executivo LEI Nº 4311, DE 28 DE ABRIL DE 2014 Dispõe sobre a qualificação de entidades sem fins lucrativos como organizações sociais e adota outras providências O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE,. FAÇO

Leia mais

PARECER PGFN/CRJ/Nº 2113 /2011

PARECER PGFN/CRJ/Nº 2113 /2011 PARECER PGFN/CRJ/Nº 2113 /2011 Denúncia espontânea. Exclusão da multa moratória. Inexistência de distinção entre multa moratória e multa punitiva, visto que ambas são excluídas em caso de configuração

Leia mais

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL RESOLUÇÃO N O 20 (Alterada pelas Resoluções CSMPF Nº 23, de 23/4/1996; Nº 26, de 4/6/1996; Nº 31, de 27/6/1997; Nº 40, de 31/3/1998 e Nº 119, de 4/10/2011

Leia mais

PLANOS DE CARGOS E SALÁRIOS DOS SERVIDORES MUNICIPAIS

PLANOS DE CARGOS E SALÁRIOS DOS SERVIDORES MUNICIPAIS PLANOS DE CARGOS E SALÁRIOS DOS SERVIDORES MUNICIPAIS LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL N. 27/99 De 12 de Novembro de 1999 Aprova o Plano de Cargos dos Servidores do Poder Executivo Municipal e contém providências

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.707, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006. Institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração

Leia mais

PORTARIA Nº 910, DE 7 DE ABRIL DE 2015.

PORTARIA Nº 910, DE 7 DE ABRIL DE 2015. PORTARIA Nº 910, DE 7 DE ABRIL DE 2015. Define os procedimentos para apuração da responsabilidade administrativa e para celebração do acordo de leniência de que trata a Lei nº 12.846, de 1º de agosto de

Leia mais

CONDICIONAR A EXPEDIÇÃO DO CRLV AO PAGAMENTO DE MULTAS É LEGAL?

CONDICIONAR A EXPEDIÇÃO DO CRLV AO PAGAMENTO DE MULTAS É LEGAL? CONDICIONAR A EXPEDIÇÃO DO CRLV AO PAGAMENTO DE MULTAS É LEGAL? A matéria que pretendemos colocar em discussão neste breve estudo concerne na legalidade do condicionamento da expedição do CRLV Certificado

Leia mais