XXXX Pesca e Aquicultura (Proposta)

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1 Programa XXXX Pesca e Aquicultura (Proposta) Contextualização Os recursos pesqueiros marítimos, costeiros e continentais constituem importante fonte de renda, geração de emprego e alimento e têm contribuído para a permanência do homem no seu local de origem, bem como para a manutenção de comunidades tradicionais. O Brasil produziu, em 2008, mais de um milhão de toneladas de pescado, o que correspondeu, em valor de produção, a R$ 5 bilhões do PIB. Esse setor ocupa diretamente cerca de 800 mil trabalhadores, com a geração de 3,5 milhões de empregos em toda a cadeia do pescado. Além disso, o País dispõe de uma costa marítima com cerca de km, 10 milhões de hectares de lâmina d'água em reservatórios de usinas hidrelétricas e em propriedades particulares, pouco mais de 12 % da reserva mundial de água doce e uma Zona Econômica Exclusiva (ZEE) da ordem de 3,5 milhões de km 2. Há, portanto, um conjunção de fatores favoráveis à expansão dessa atividade que, durante muito tempo, foi negligenciada ou subaproveitada. A recente estruturação do Ministério da Pesca e Aquicultura e a edição da Lei nº , de 29 de junho de 2009, que dispõe sobre a política setorial, se constituem marcos importantes em direção ao desenvolvimento sustentável da aquicultura e pesca no País. O Brasil ocupava, em 2001, o 27º lugar na produção mundial de pescados, de acordo com o Fishtat Plus, da Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO). China, Peru e Japão lideravam, conforme exibido na Tabela 1, que mostra a produção pesqueira de alguns países, expressa em toneladas. A produção mundial girou em torno de 126 milhões de toneladas, o que correspondeu a um PIB mundial do setor próximo de US$ 150 bilhões. O Brasil encontrava-se, na América do Sul, atrás do Chile e da Argentina, além do Peru, que produziu quase treze vezes mais que o Brasil. Nota-se que a produção brasileira não chegou a 2% da chinesa, apesar de todo o potencial disponível no País. Tabela 1- Produção Mundial de Pescado (toneladas) Fonte: Fishtat Plus, FAO 2001 O documento "Estatística da Pesca", feito até 2007 pelo IBAMA, passou a ser atribuição do MPA. Em 2010, o setorial divulgou a estatística da produção de pescado referente aos anos de 2008 e De acordo com o MPA, a produção de pescado no País evoluiu de mil toneladas em 2008 para mil toneladas em A tabela 02 mostra dados mais recentes sobre a produção brasileira. Tabela 2 - Produção Brasileira de Pescado Fonte: IBAMA e MPA A pesca é uma atividade que se distribui, em termos regionais, de maneira bastante homogênea, a 1

2 exceção da região Centro-Oeste, que contribuiu com apenas 5,8% da produção nacional. Os destaques são para as regiões Nordeste e Sul, que representaram, em 2009, 33,2% e 25,5% dessa produção. O gráfico 01 mostra, para 2009, a produção regional de pescados, em toneladas. Os Estados de Santa Catarina, Pará, Bahia e Ceará foram os principais produtores nacionais. A produção em Santa Catarina chegou a ,3 ton enquanto a do Ceará atingiu ,5 ton. Em termos prospectivos, a região Norte se aponta como a grande promessa do setor, em função da diversidade de espécies, abundância de rios e o hábito cultural: é elevado o consumo per capita de pescados nessa região: cerca de 36,0 Kg por habitante/ano, enquanto a média nacional, considerada baixa, chega a 9,0 Kg por habitante/ano. Gráfico 01 - Produção de Pescado Nacional em 2009, por região (ton) Norte Sudeste Nordeste Sul Centro Oeste Fonte: MPA Apesar dos avanços já obtidos, um elenco considerável de gargalos e problemas ainda se apresenta para o setor, carecendo de soluções. São eles: a) baixa produção e consumo nacional de pescados; b) deficiência no desenvolvimento de tecnologias eficientes e sustentáveis, adequadas as nossas espécies, cultura e regiões; c) fiscalização ineficiente e desarticulada com os órgãos de ordenamento e controle; d) insegurança fundiária - fator impeditivo à permanência dos pescadores e aquicultores, à manutenção de seus territórios de origem e ao direito de acesso e uso de seus espaços pesqueiros e aquícolas; e) necessidade de ampliação, melhoramento e facilitação do acesso da infraestrutura de apoio à produção, beneficiamento e comercialização com agregação de valor; f) linhas de crédito inadequadas e inacessíveis ao setor; g) baixa escolaridade e qualificação profissional; h) necessidade de revisão, atualização e adequação sistemática e contínua da legislação pertinente ao setor; i) dificuldades na geração, sistematização e difusão de informações estratégicas e estatísticas; j) deficiências nos processos de gestão, inerentes ao compartilhamento das atribuições governamentais relativas ao setor pesqueiro; k) cadeia de comercialização de pescados deficiente e não-consolidada; l) necessidade da implantação de processos de certificação e de rastreabilidade dos insumos, produtos e subprodutos de aquicultura e pesca; m) complexidade dos estudos e elevado custo, para muitos pescadores, do processo de licenciamento ambiental; n) necessidade de fortalecimento dos processos relativos ao Registro Geral da Pesca RGP; o) baixa efetividade na internalização das medidas de ordenamento e conservação dos instrumentos legais e acordos internacionais dos quais o país é signatário; e p) precariedade do sistema de controle de sanidade dos produtos provenientes da atividade aquícola. Um outro dado relevante diz respeito a evolução da balança comercial do pescado. A tendência de déficit, acentuada a partir de 2003, mostra que há um esforço considerável a ser feito para reverter esse quadro. De acordo com documento produzido pelo MPA, os EUA foram o principal destino das exportações brasileiras, em 2009, respondendo por US$ 71 milhões nas compras de 7 mil toneladas de pescado. A França foi o segundo destino com US$ 28 milhões distribuídos em 6 mil toneladas. A Espanha aparece em terceiro lugar, com US$ 13 milhões por conta de 4 mil toneladas. Em relação às importações, os principais mercados fornecedores de pescado ao Brasil são o Chile, responsável por 44 mil toneladas de pescado, no valor de US$ 192 milhões, seguido pela Noruega, com 29 mil toneladas, no montante de US$ 154 milhões e pela Argentina, que enviou ao País cerca de 60 mil toneladas de pescado,no valor de US$ 143 milhões. O Gráfico 02, a seguir, mostra o comportamento da balança comercial do pescado. 2

3 Gráfico 02 - Evolução da balança comercial do pescado Balança Comercial do Pescado / US$ (Milhões) Exportações Importações Superávit/Déficit Fonte: MDIC e MPA O Brasil possui potencial para se tornar em um grande produtor mundial de pescados, em especial por meio da aquicultura. É o que constata estudo realizado pela FAO, em 2008, que mostra que o País pode produzir pelo menos 20 milhões de toneladas de pescado por ano, valor que é cerca de vinte vezes maior que a produção atual. Atingir tal patamar proporcionaria um impacto direto de US$ 40,0 bilhões no setor primário e cerca de US$ 160 bilhões de dólares em toda a cadeia produtiva, com a geração de aproximadamente 10 milhões de empregos nessas atividades. É esse imenso potencial a ser explorado que permite antever um futuro próspero para a atividade pesqueira e aquícola brasileira. A exploração ordenada e sustentável da riqueza dos recursos hídricos, ou da Amazônia Azul, numa referência à dimensão desses recursos no País, requer a consecução dos objetivos a seguir. Indicadores (unidade de medida) Data Referência Índice Evolução da Produção anual de pescado(kg) Fonte: MPA 31/12/ ,4 % da produção aquícola em relação a produção total de pescado (%) Fonte: MPA 31/12/09 33,5 Evolução do saldo da balança comercial de pescado (milhões de US$) Fonte: MDIC/MPA 31/12/09-519,2 Evolução do número de pescadores artesanais alfabetizados, portadores do Registro Geral da Pesca(uni) Fonte: MPA/MEC 31/12/09 n/d Evolução do consumo nacional per capita de pescado (kg/hab/ano) Fonte: MPA 31/12/09 9,03 % de recursos aplicados em investimentos na atividade pesqueira, em relação ao valor disponibilizado(%) Fonte: MPA/BACEN Evolução do número de contratos de financiamento formalizados no setor de pesca e aquicultura(uni) Fonte: MPA/Bacen Balanço oito anos Evolução do número dos pescadores registrados no Registro Geral da Pesca(uni) Fonte: MPA Balanço oito anos Evolução do número de projetos de pesquisa em desenvolvimento no setor de pesca e aquicultura (uni) Fonte: MPA Balanço de oito anos 31/12/09 n/d 31/12/ /12/ /12/09 41 Evolução do número de embarcações monitoradas pelo Programa de Rastreamento das Embarcações por Satélite (PREPS) 31/12/

4 Fonte: MPA Balanço de 8 anos Período Valor Global R$ 1, 12 bilhões R$ 3,36 bilhões R$ 4,48 bilhões (Fonte: OGU: inclui PASAP ~ 350 milhões/ano + Plano Safra das Águas ~ R$ 220 milhões/ano) Valor de referência para individualização dos Investimentos R$ , Promover o desenvolvimento da atividade pesqueira e aquícola no País, com foco no aproveitamento do potencial dos Parques Aquícolas Marinhos e dos seguintes reservatórios de dominío da União: Itaipu (PR), Castanhão (CE), Furnas (MG), Três Marias (MG), Sobradinho (BA), Itaparica (PE/BA), Moxotó (BA/PE/AL), Xingó (SE/AL/BA), Ilha Solteira (SP/MS) e Tucuruí (PA). Trata-se de iniciativa que viva à regulamentação do uso das águas da União para a atividade aquícola, tanto no continente quanto no mar. É importante medida para a inclusão social, ao permitir que milhares de moradores de comunidades tradicionais (ribeirinhos, pescadores artesanais e assentados) tenham acesso, sem ônus, a "lote" de água, por período de até 20 anos. Para os projetos de maior porte, as áreas serão concedidas por intermédio de cessão onerosa. A meta, no continente, é a demarcação de 40 reservatórios e entrega de títulos de cessão. Em relação aos PLDMs, objetiva-se a delimitação de áreas marinhas, em 13 estados, para o desenvolvimento de fazendas de algas, moluscos, peixes e camarões. A maior parte das águas existentes no Brasil pertence à União: aproximadamente 5,5 milhões de hectares localizados em lagos e reservatórios de hidrelétricas, além de 8,5 mil Km de costa. Caso se considere somente os seis maiores reservatórios - Itaipu, Castanhão, Furnas, Três Marias, Ilha Solteira e Tucuruí -, e utilizando até o limite de 1 % da lâmina dágua, já seriam suficientes para produzir cerca de 500 mil toneladas de pescado, ou seja, quase a metade da produção total verificada em Para a consecução desse objetivo, faz-se necessária a articulação entre o Ministério da Pesca e Aquicultura, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, por intermédio da Secretaria de Patrimônio da União e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA De acordo com dados publicados no Balanço de Oito Anos, divulgado no final de 2010, já ocorreu a efetiva cessão de áreas, com a disponibilidade de hectares em águas de domínio da União por meio de licitações, sendo 89 % de forma não onerosa, destinada a agricultores de baixa renda. Tal iniciativa disponibilizou um aumento total na capacidade de produção de toneladas. 1. Demarcação de 30 reservatórios da União para concessão aos produtores aquícolas 2. Delimitação, em 13 Estados, de áreas marinhas para o desenvolvimento da maricultura 3. Conclusão do processo de entrega de título de cessão em 10 reservatórios, conforme regionalização abaixo 4. Ampliação da produção nacional de pescado em 500 mil toneladas, proveniente da cessão de águas públicas Regionalização Região Norte Região Nordeste Conclusão do processo de cessão do reservatório de Tucuruí(PA) Conclusão do processo de cessão dos reservatórios de Castanhão (CE), Sobradinho(BA), Itaparica(PE/BA), Moxotó(BA/PE/AL) e Xingó (SE/AL/BA) 4

5 Região Sudeste Região Sul Conclusão do processo de cessão dos reservatórios de Furnas(MG), Três Marias (MG) e Ilha Solteira (SP/MS) Conclusão do processo de cessão do reservatório de Itaipu(PR) 1. Demarcação de áreas aquícolas para cessão 2. Obtenção do licenciamento ambiental de áreas aquícolas 3. Cessão das áreas aquícolas, por meio de processo licitatório 4. Implantação de infraestrutura para beneficamento e escoamento da produção das áreas aquícolas cedidas 5. Capacitação dos produtores artesanais beneficiados pelo processo de cessão de áreas aquícolas Implementar infraestrutura de apoio à atividade pesqueira e aquícola, com foco na Amazônia Legal, otimizando a utilização dos terminais fluviais portuários instalados ou previstos. Conforme preconiza o Plano Amazônia Sustentável de Aquicultura e Pesca (PASAP), a produção pesqueira e aquícola na Região Amazônica desponta como diretriz estratégica do Plano Amazônia Sustentável (PAS), em virtude da relevância da atividade para a geração de emprego e renda e da diversidade de espécies encontradas nessa Região. Em 2007, a pesca comercial atingiu 325 mil toneladas, o que representa 30% da produção nacional, que atingiu pouco mais de 1 milhão de toneladas. Acredita-se que 920 mil trabalhadores estejam envolvidos, direta ou indiretamente, com essa atividade em toda a Amazônia, gerando um PIB pesqueiro de R$ 1,5 bilhão. São 30 milhões de hectares de lâmina dágua nas várzeas, 960 hectares nos reservatórios das usinas hidrelétricas e Km de costa marítima. Possui 6 mil espécies de peixes de água doce, sendo 2,5 mil já catalogadas, representando 30 % dos peixes desse habitat no mundo. Daí a importância do desenvolvimento da atividade nessa região. A implementação do Plano depende, contudo, da internalização de consideráveis compromissos, dentre os quais se destacam o ordenamento e a gestão dos recursos pesqueiros, investimentos em infraestrutura e logística - unidades de beneficiamento, fábricas de gelo, caminhões frigoríficos, Terminais Pesqueiros Públicos- TPPs e os Centros Integrados de Pesca Artesanal e da Aquicultura - CIPARs, dentre outros -, desenvolvimento tecnológico, sanidade, assistência técnica e capacitação, abertura e consolidação de mercado, tanto externo como interno. Dentre as ações previstas, destacam-se: a) Previsão de implantação de seis Terminais Pesqueiros Públicos - TPPs, em Manaus (AM), Santana (AP), Porto Velho (RO), Belém e Bragança (PA) e São Luís (MA); b) Construção de cinco Centros Integrados de Pesca Artesanal e da Aquicultura CIPAR, em Parintins e Barcelos (AM), Soure e Santarém (PA) e Barreirinha (MA); c) Implementação de cinco Parques Aquícolas nas represas de Tucuruí (PA), Samuel (RO) e Balbina (AM), Manso (MT) e Lajeado (TO); d) Implementação de treze entrepostos aquícolas e pesqueiros, nas localidades de Cruzeiro do Sul e Bujari (AC), Abaetetuba, Outeiro e Jacundá (PA), Caracaraí (RR), Rolim de Moura (RO), Alcântara e Lago Açu (MA), Barra do Garças e Primavera do Leste (MT), Porto Nacional (TO) e Manaus (AM); e) Desenvolvimento de vinte projetos, em conjunto com o MCT e o CNPq, para pesquisas relacionadas ao desenvolvimento da pesca ornamental e de espécies nativas. Outro aspecto relevante dessa iniciativa é a possibilidade de geração de emprego e renda de forma sustentável. Neste aspecto, a atividade pesqueira é uma solução estratégica para a região amazônica, uma vez que é capaz de produzir riqueza sem desmatamento. Além disso, pode contribuir para a preservação da água, em função da depedência que a atividade tem deste recurso. Além da implementação da infraestrutura à atividade pesqueira e aquícola na região amazônica, esse 5

6 objetivo tem também o próposito de contemplar outras regiões, em especial aquelas com vocação natural para essa atividade, como as regiões Sul e Nordeste. A consecusão desse objetivo requer também a disponibilização de uma base de dados, cuja confiabilidade é fundamental para a definição e elaboração de políticas públicas. De acordo com o Balanço de Oito Anos, a necessidade de uma estrutura informatizada para auxiliar e centralizar, de forma segura, todas as informações sobre pesca e aquicultura coletadas no âmbito do Sinpesq (Sistema Nacional de Informações da Pesca e Aquicultura), fez com que o MPA, em parceria com o IBGE, coordenasse o desenvolvimento e implantação dos módulos do sistema. A partir de 2008, iniciou-se o processo de construção dos módulos e/ou subsistemas que objetiva o aporte para cada tipo e particularidade de informação relacionada à atividade pesqueira e aquícola do País. Dentre os módulos já estruturados, destacam-se: o SisMAPA de Bordo sistema responsável para entrada de informações contidas no registro administrativo Mapas de Bordo; o SisPREPS sistema de monitoramento e controle de embarcações pesqueiras por satélite; SisCOB sistema de gestão e aporte de informações coletadas a bordo pelos observadores de bordo; SisRGP sistema de registro e gestão de informações de embarcação pesqueira, armador, indústria de pesca, pescador profissional, aprendiz de pesca, aquicultor e empresa de comercialização de organismos aquáticos vivos; SisSSADP sistema de gerenciamento e controle de subvenção de óleo diesel para embarcações pesqueiras; SisCENSOAQUA sistema de aporte de informações sobre atividade aquícola no Brasil e o SisESSPESQ sistema de aporte de informações dos monitoramentos estatísticos do desembarque pesqueiro brasileiro. Parte desses sistemas já está em funcionamento, enquanto outros se encontram em processo de modelagem. A conclusão dessa iniciativa, abarcando as dimensões enunciadas nesse compromisso e sua disponibilização via rede mundial de computadores, é de fundamental importância para a definição dos rumos da política aquícola e pesqueira, além de possibilitar a melhoria da alocação dos recursos destinados a esse setor. Regionalização Modernizar e expandir a frota pesqueira nacional, para possibilitar explotação sustentável dos recursos pesqueiros, por meio de condições mais favorecidas nas linhas de crédito destinadas ao financiamento do setor de pesca e aquicultura. Um dos grandes compromissos do setor é a modernização da frota pesqueira. Para tanto, foi criado o Profrota, cujos recursos são provenientes do Fundo da Marinha Mercante e dos Fundos Contitucionais do Norte e Nordeste. Tem por finalidade financiar a aquisição, construção, conversão, modernização e equipagem da frota pesqueira oceânica e continental. As metas, estipuladas na Lei /2004, eram ambiciosas: explicitava a construção de 350 embarcações, a conversão de 240 e a aquisição de 30, num total de 620 projetos. Decorridos seis anos da promulgação dessa Lei, os resultados alcançados são modestos: até o final de 2010, foram aprovados 54 projetos, com oito embarcações inauguradas. Em relação ao Revitaliza, destinado à pesca artesanal, o recente lançamento do programa ainda não possibilita uma análise mais aprofundada dos resultados, mas há indícios de dificuldade de acesso a essa linha de crédito, em especial por aqueles produtores inadimplentes com o IBAMA. 6

7 Regionalização Implantar terminais pesqueiros públicos - TPP, com foco nas regiões metropolitanas de Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Natal (RN), Belém (PA) e Manaus (AM) Os terminais pesqueiros públicos são estruturas estratégicas para o desenvolvimento do setor. Essas infraestruturas possibilitam oferecer pescado com maior qualidade e regularidade, sem as interrupções inerentes à atividade, com preços acessíveis e, portanto, com geração de renda para o trabalhador da pesca e da aquicultura. O MPA estabeleceu como meta para 2011 a entrega de 20 TPPs. Esse objetivo se concentra na construção dos terminais localizados nas regiões metropolitanas que oferecem maior oferta de pescado, alavacando o crescimento do setor. O mapa 01 mostra o estágio da construção dos TPPs, referenciado em novembro Acrescenta-se que, no segundo semestre de 2010, encontravam-se em operação os terminais de Laguna (SC), Cananéia e Santos (SP), Vitória (ES) e Cabedelo (PB). Os demais encontravam-se em obras ou em processo de licenciamento. Mapa 01: Terminais pesqueiros públicos distribuição terrritorial e estágio de construção Fonte: Balanço MPA nov

8 Regionalização 0005 Ampliar o monitoramento da atividade pesqueira e aquícola, estendendo o rastreamento por satélite às embarcações pesqueiras de pequeno porte, para reduzir o impacto sobre os recursos naturais em situação de depleção. O controle da atividade pesqueira é de fundamental importância para a sustentabilidade da própria atividade e da preservação da biodiversidade nos ambientes aquáticos. O uso de sistemas de monitoramento ou rastreamento por satélite tem sido implantado em todo mundo, e é o resultado de recomendações feitas por diversas convenções internacionais relacionadas à conservação e ao uso sustentável dos recursos pesqueiros. Dessa forma, o Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações Pesqueira por Satélite (PREPS), instituído em 2006, se constitui em um dos principais instrumentos para o ordenamento e promoção da sustentabilidade da atividade pesqueira no Brasil. Esse monitoramento abrange as áreas eventualmente com restrições à pesca, cumprimento da legislação ambiental e permite o conhecimento sobre as áreas de ocorrência de recursos pesqueiros valiosos das águas brasileiras, possibilitando operações de patrulhamento naval e fiscalização, além de permitir maior controle sobre incursões não autorizadas de embarcações em águas brasileiras. Atualmente, o PREPS monitora 1,3 mil embarcações, de cumprimento igual ou superior a 15 metros. O êxito dessa iniciativa coloca o compromisso de ampliação da sua abrangência, incluindo embarcações de menor porte, possibilitando maior controle da frota nacional com maior poder de pesca. Espera-se que as operações atinjam 3 mil embarcações pesqueiras. Regionalização Elevar o nível de escolaridade e de capacitação e qualificação profissional de pescadores e aquicultores como forma de inclusão social e domínio de novas tecnologias e técnicas de manejo com o meio ambiente, com foco nas Regiões Norte e Nordeste. O nível de analfabetismo no setor pesqueiro é bastante elevado. Levantamento realizado em 2004 pelo MPA, a partir da concessão do seguro defeso, constatou que cerca de 80 % dos pescadores eram analfabetos ou analfabetos funcionais, quando a escrita se restringia à assinatura do nome. Em 8

9 articulação com o Ministério da Educação, o MPA criou o Programa Pescando Letras, alfabetizando em torno de 120 mil pescadores, de um universo de aproximadamente 700 mil pescadores artesanais. Vê-se, portanto, que ainda há muito o que fazer e é de fundamental importância que os pescadores conheçam e dominem novas tecnologias e técnicas de manejo com o meio ambiente, principalmente na preservação das águas e das espécies que lhe trazem sustento. Por outro lado, essas deficiências também tem impactos na própria organização desse setor, marcado por uma forte intermediação no processo de comercialização, que traz como consequência a apropriação das riquezas geradas por aqueles que, de fato, não a produziram. Além disso, a qualidade do pescado também fica comprometida, em decorrência do desconhecimento de aspectos relacionados à sanidade e manejo dos insumos e produtos. Acrescenta-se a baixa qualificação dos profissionais, devido à restrita oferta de cursos técnicos de nível médio e de nível superior. Em 2010, haviam cerca de 55 cursos de nivel médio e 25 de nível superior, oferta considerada insuficiente para atender às demandas de crescimento esperadas pelo setor. Além disso, o setor ainda não dispõe de um plano nacional de pesquisa, instrumento fundamental para a determinação das linhas de pesquisa e para a criação de um Sistema Nacional de Pesquisa de Pesca e Aquicultura. Observa-se que há no País diversas instituições que fazem pesquisa nessa área, mas sem foco, sem uma política nacional clara, que defina prioridades. Um passo importante para reverter essa quadro foi a criação da unidade Embrapa Pesca e Aquicultura, cuja inauguração está prevista para o segundo semestre de Dessa forma, as instituições que hoje fazem pesquisa nessa área vão estar articuladas com uma política nacional, coordenada por essa Unidade. Esse Plano deverá enfatizar também a importância da regionalização dessas investigações, uma vez que cada localidade tem suas particularidades. Exemplificando, na Região Norte, é importante pesquisar o pirarucu; na região Nordeste, o camarão e a tilápia; no Centro-Oeste, o pintado. Também é necessário continuar a identificar o real potencial das nossas espécies marinhas. Regionalização 9

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