Prevalência de transtorno de ansiedade e depressão em pacientes candidatos a cirurgia bariátrica

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1 PESQUISAS / RESEARCH / INVESTIGACIÓN Prevalência de transtorno de ansiedade e depressão em pacientes candidatos a cirurgia bariátrica Prevalence of anxiety disorder and depression in patients candidates for bariatric surgery Prevalencia de trastorno de ansiedad y depresión en pacientes candidatos a cirugía bariátrica Marina Stela de Sousa Monteiro Aluna do 12º período do Curso de Medicina da Faculdade Integral Diferencial FACID. marinasmonteiro@hotmail.com Gustavo de Sousa Santos Médico Cirurgião. Prof do Curso de Medicina da Faculdade Integral Diferencial FACID. drgustavosantos@hotmail.com RESUMO Trata-se de um estudo de natureza descritiva e seccional, realizado em Teresina (PI), com o objetivo de conhecer a prevalência de transtornos psiquiátricos (ansiedade e depressão) em pacientes obesos mórbidos candidatos a cirurgia bariátrica. O local da pesquisa foi no consultório de um médico especialista em uma clínica particular da cidade. O levantamento dos dados foi através de questionário aplicado a 26 pacientes que procuraram este tipo de cirurgia. Buscou-se caracterizar a população de estudo e analisar a prevalência de transtornos psiquiátricos e determinar a prevalência de transtorno depressivo e ansiedade nesta população. Os resultados mostraram que a maioria dos pacientes é do sexo feminino (65,4%), com idade entre 22 a 30 anos (34,6%), procedentes de Teresina (73,1%) e casadas (50%). Com relação à escolaridade grande parte é de nível superior (61,5%) e com renda mensal de 01 a 10 salários mínimos (69,2%). A prevalência de obesos mórbidos com transtorno psiquiátrico foi de 34,6%, sendo que destes todos apresentaram depressão. O índice de indivíduos com ansiedade foi de apenas 7,7%. Conclui-se que há uma alta prevalência de transtorno depressivo nessa população e índices mais baixos de ansiedade. Descritores: Cirurgia bariátrica. Depressão. Ansiedade. Obesidade mórbida. ABSTRACT This is a descriptive and sectional study carried out in Teresina, PI, in order to assess the prevalence of psychiatric disorders (anxiety and depression) in morbidly obese candidates for bariatric surgery. The research data were collected in the office of a specialist physician at a private clinic in the city. A questionnaire was administered to 26 patients seeking this type of surgery. The study sought to characterize the study population, analyze the prevalence of psychiatric disorders and to determine the prevalence of depressive disorder and anxiety in this population. The results showed that most patients were female (65.4%), between 22 and 30 years of age (34.6%), from Teresina (73.1%) and married (50%). In regards to education, the majority has a college education (61.5%) and has an income from 01 to 10 minimum salaries (69.2%). The prevalence of morbidly obese patients with psychiatric disorder was 34.6%, all of whom had depression. The rate of individuals with anxiety was only 7.7%. It is possible to conclude that there is a high prevalence of depressive disorders in this population and lower rates of anxiety. Descriptors: Bariatric surgery. Depression. Anxiety. Morbid obesity. RESUMEN Submissão: 16/11/2010 Aprovação: 15/12/2010 Se trata de un estudio de naturaleza descriptiva y seccional, realizado en Teresina (PI), con el objetivo de conocer la prevalencia de trastornos psiquiátricos (ansiedad y depresión) en pacientes obesos mórbidos candidatos a cirugía bariátrica. El local de la investigación fue el consultorio de un médico especialista en una clínica particular de la ciudad. El levantamiento de los datos fue a través de cuestionario aplicado a 26 pacientes que buscaron este tipo de cirugía. Se procuró caracterizar la población de estudio y analizar la prevalencia de trastornos psiquiátricos y determinar la prevalencia de trastorno depresivo y ansiedad en esta población. Los resultados mostraron que la mayoría de Revista Interdisciplinar NOVAFAPI, Teresina. v.4, n.1, p.19-24, Jan-Fev-Mar

2 Monteiro, M. S. S.; Santos, G. S. los pacientes es del sexo femenino (el 65,4%), con edad entre 22 y 30 anos (el 34,6%), procedentes de Teresina (el 73,1%) y casadas (el 50%). Con relación a la escolaridad, gran parte tiene nivel superior (61,5%) y una renta mensual de 01 a 10 salarios mínimos (el 69,2%). La prevalencia de obesos mórbidos con trastorno psiquiátrico fue del 34,6%, siendo que de estos, todos presentaron depresión. El índice de individuos con ansiedad fue solamente del 7,7%. Se concluye que hay una alta prevalencia de trastorno depresivo en esa población e índices más bajos de ansiedad. Descriptores: Cirugía bariátrica. Depresión. Ansiedad. Obesidad mórbida. 1 INTRODUÇÃO O excesso de peso corporal e sua incidência crescente têm sido observados nos últimos anos por parte do setor da saúde devido às graves complicações presentes em um expressivo número de indivíduos. Quando o Ìndice de Massa Corporal (IMC) se encontra acima de 30 kg/m2 fala- -se em obesidade. O IMC é calculado dividindo-se o peso corporal, em quilogramas, pelo quadrado da altura, em metros quadrados (CORDÁS; LOPES FILHO; SEGAL, 2004). Na avaliação dos indivíduos com elevado sobrepeso, deve-se observar a sua gravidade. A Organização Mundial de Saúde (OMS) chama atenção para as seguintes definições: obesidade grau I quando o IMC se encontra entre 30 e 34,9 kg/m2, obesidade grau II quando entre 35 e 39,9 kg/m2 e obesidade grau III (ou mórbida) quando ultrapassa 40 kg/m2 (CORDÁS; LOPES FILHO; SEGAL, 2004). A obesidade vem tendo destaque e é apresentada como fenômeno de epidemia mundial em vários estudos uma vez que afeta 1,7 bilhão de pessoas em todo o mundo. Os Estados Unidos da América contam com dois terços da sua população com sobrepeso e metade é obesa, já no Brasil os dados são um pouco menos significativos, mas estima-se que haja 15% de obesos. Deste total, entre 1% e 2% da população adulta apresenta obesidade grau III (GELONEZE; PAREJA, 2010). Uma importante opção de tratamento para indivíduos com obesidade mórbida é o cirúrgico. De acordo com a Resolução do Conselho Federal de Medicina nº /05 as indicações são as seguintes: Pacientes com Índice de Massa Corpórea (IMC) acima de 40 kg/ m2; ou Pacientes com IMC maior que 35 kg/m2 e co-morbidades (doenças causadas ou agravadas pela obesidade e que melhoram quando a mesma é tratada de forma eficaz), que ameacem a vida, tais como diabetes, apnéia do sono, hipertensão arterial, dislipidemia, doença coronariana, osteo-artrites e outras. Idade: maiores de 18 anos. Idosos e jovens entre 16 e 18 anos podem ser operados, mas exigem precauções especiais e o custo/benefício deve ser muito bem analisado. Obesidade estável há pelo menos cinco anos. Pelo menos dois anos de tratamento clínico prévio, não eficaz. Ausência de uso de drogas ilícitas ou alcoolismo. Ausência de quadros psiquiátricos ou demenciais graves ou moderados. Compreensão, por parte do paciente e de seus familiares, dos riscos e mudanças de hábitos inerentes a uma cirurgia de grande porte e da necessidade de acompanhamento pós-operatório com a equipe multidisciplinar por toda a vida do paciente. Entretanto deve-se dar também real importância às doenças que são associadas à obesidade, pois conforme Segal e Fandino (2010, p. 68) a obesidade compartilha com os transtornos psiquiátricos de pesado preconceito tanto entre a população leiga quanto entre os profissionais de Saúde. Já para Cordas, Lopes Filho e Segal (2004) as complicações psiquiátricas são pouco conhecidas, mas se estima que a incidência de depressão está em torno de 15%, merecendo inclusive melhor avaliação metodológica para indicação desse dado. Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde mostra que o número de brasileiros obesos aumentou nos últimos anos. Em 2006 eram 11,4% e em 2009 este número pulou para 13% da população adulta. O número de mulheres com essa morbidade ultrapassa os homens, sendo 13,6% contra 12,46% (BRASIL, 2009). Os dados do Ministério da Saúde mostram que das 27 cidades pesquisadas, Porto Alegre é a que apresenta maior número de adultos com excesso de peso (49%), liderando também quando o assunto é a obesidade instalada (IMC> 30 kg/m2 ) e Teresina é a cidade com o menor número de pessoas acima do peso ( 36,6% ), porém a cidade com o menor número de obesos é São Luís com 9,5%. Quanto a idade o estudo revela que a maior incidência de obesidade ocorre na faixa etária de 45 a 54 anos, sendo 3 vezes maior que pessoas entre 18 e 24 anos (BRASIL, 2009) O tratamento deve ser considerado como um trabalho a longo prazo, com várias etapas e programado de acordo com cada caso. A redução do consumo calórico é um dos mais eficientes e efetivos meios para perder peso, alguns pacientes conseguem mudar seus hábitos alimentares e de atividades por si mesmos, após receber as informações adequadas, porém outros precisam de intervenções que os ajudem, necessitando em algumas circunstâncias de farmacoterapia ou cirurgia (CECIL, 2005). O tratamento cirúrgico é indicado para pacientes com obesidade excessiva e graves complicações médicas, que poderiam melhorar com uma perda de peso rápida e eficaz. Pacientes com IMC entre 35 e 40 e portadores de complicações ameaçadoras a vida podem ser candidatos à cirurgia, porém pacientes com IMC > 40 e várias complicações são candidatos típicos, assumindo - se que todas tentativas médicas de emagrecimento tenham falhado. Contra indicações para a cirurgia incluem abuso constante de substâncias, falta de comprometimento com tratamento anterior e certos transtornos psiquiátricos (esquizofrenia, personalidade boderline, depressão incontrolável) (CECIL, 2005). De acordo com o anexo da Resolução 1.942/2010 do Conselho Federal de Medicina, disponível no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica são aceitos 3 tipos de procedimentos: 1) restritivos (balão intragástrico, gastroplastia vertical bandada ou cirurgia de mason, banda gástrica ajustável e gastrectomia vertical); 2) cirurgias disabsortivas; 3) cirurgias mistas (com maior componente restritivo ou com maior componente disabsortivo). Choban e cols. (2002) concluíram que a intervenção cirúrgica apesar de ser invasiva é mais eficaz para a perda de peso, alcançando mais de 50% de redução do excesso de peso ou 30% a 40% do peso inicial. Os pacientes candidatos à cirurgia bariátrica devem fazer uma avaliação psicológica no pré-operatório, que não deve restringir-se a um rastreamento de transtornos mentais atuais e pré-existente. No pós- -operatório este paciente também deve ser avaliado e acompanhado, em intervalos regulares, para a avaliação do seu funcionamento psicológico posterior (FANDINO et al. 2004). Esta avaliação deve ser fundamentalmente clínica e utilizando testes psicológicos e entrevistas psiquiátricas estruturadas, o tratamento prévio do transtorno psiquiátrico é de fundamental importância para o sucesso da cirurgia (PETRIBU et al, 2006). 20 Revista Interdisciplinar NOVAFAPI, Teresina. v.4, n.1, p.19-24, Jan-Fev-Mar

3 Prevalência de transtorno de ansiedade e depressão em pacientes candidatos a cirurgia bariátrica Considera-se que nenhum transtorno psiquiátrico seja uma contra-indicação formal primária para a realização da operação. No entanto, recomenda-se que qualquer condição psiquiátrica associada deve ser adequadamente tratada no paciente candidato à cirurgia. Deve ser ressaltada também a necessidade de um maior cuidado em relação a pacientes portadores de transtornos por abuso ou dependência de substâncias, principalmente o álcool (SEGAL;FANDINO, 2010). O transtorno de ansiedade generalizada (F41.1) é caracterizado por ter como aspecto essencial o sentimento de ansiedade não restrita e fortemente predominante em quaisquer circunstâncias ambientais em particular. Possui sintomas dominantes altamente variáveis com queixas de sentimentos contínuos tais como: nervosismo, tremores, tensão muscular, sudorese, sensação de cabeça leve, palpitações, tonturas e desconforto epigástrico. A ansiedade possui curso variável com tendência a ser crônica e flutuante (CID-10, 1993). No episódio depressivo típico seja ele leve, moderado e grave, o paciente sofre de humor deprimido, perda de interesse e prazer e energia reduzida que leva a uma fatigabilidade aumentada com diminuição da atividade. São sintomas também comuns: concentração e atenção reduzida, auto-estima e autoconfiança reduzidas, idéias de culpa e inutilidade, visões desoladas e pessimistas do futuro, idéias ou atos autolesivos ou suicídio, sono perturbado e sono diminuído. Diferenciar os episódios depressivos em leve, moderado ou grave baseia-se num julgamento clínico que envolve o número, tipo e gravidade dos sintomas (CID-10, 1993). Em pacientes gravemente obesos (grau III) encontramos um aumento na psicopatologia, os diagnósticos mais frequentes são transtornos do humor e transtornos alimentares (APPOLINARIO, 1998). A história anterior de um episódio depressivo parece não influenciar a perda de peso no pós-operatório, entretanto a ocorrência de novos episódios depressivos após a cirurgia necessitam de suporte e tratamento especializado (FAN- DINO et al, 2004). Halmi et al (1980) encontraram uma prevalência aumentada de transtorno depressivo nesta população, variando entre 29% a 51%. Quatro estudos de seguimento a longo prazo de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica reportaram várias condições psiquiátricas como causas de morte no período pós-operatório, sendo o suicídio a principal ocorrência (FANDINO et al, 2004). De acordo com um estudo feito sobre a distribuição dos principais transtornos psiquiátrico utilizando o M.I.N.I, houve uma prevalência aumentada de transtorno de ansiedade generalizada, depressão no passado, transtorno do pânico e agorafobia (PETRIBU et al, 2006). Em estudo feito por Oliveira e Yoshida (2009) foram separados 65 pacientes divididos em dois grupos, sendo o grupo I pacientes candidatos que se submeterão à cirurgia bariátrica e no grupo 2 pacientes no pós operatório dessa cirurgia. Em ambos os grupos os sintomas encontrados de depressão predominaram em níveis mínimos ou leves, no entanto o grupo 2 teve escore médio no BDI (Inventário de Depressão de Beck) (CUNHA, 2001) significativamente inferior ao grupo 1. Os pacientes que estavam no pré operatório apresentaram depressão considerada mínima, 40,62% depressão leve, 25% depressão moderada e nenhum participante com depressão grave, já no Grupo 2, 81,81% apresentaram depressão considerada mínima, 15,15% leve, 3,03% moderada e nenhuma grave. Com isso constata-se que a incidência de depressão nos obesos que ainda não foram submetidos a cirurgia prevalece. No que diz respeito a ansiedade este estudo demonstrou nível leve no grupo 1 e mínimo 2, sendo semelhante aos resultados encontrados no estudo de Capitão e Telo (2002) feito com mulheres obesas e tendo como resultado níveis baixos de ansiedade. Assim, diante da problemática da obesidade mórbida, das co-morbidades psiquiátricas freqüentemente associadas este estudo objetiva analisar a prevalência de transtornos psiquiátricos (ansiedade e depressão) em pacientes candidatos a cirurgia bariátrica. 2 METODOLOGIA Trata-se de um estudo descritivo e seccional, pois segundo Klein e Block (2006), os estudos seccionais se caracterizam pela entrada dos participantes em uma única oportunidade. A população fonte foi composta pelos candidatos a cirurgia bariátrica avaliados por um professor cirurgião da área, em consultório particular. Considerando uma média de 8 pacientes atendidos/mês que buscam este tipo de cirurgia, a seleção da população foi por amostragem acidental compondo o estudo todos os pacientes atendidos no período de agosto a outubro de 2010, perfazendo uma amostra total de 26 pacientes. O estudo foi desenvolvido na cidade de Teresina (PI) e os participantes foram contactados durante a realização da consulta médica para cirurgia bariátrica. Para a coleta de dados foi aplicado um questionário baseado no DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais- 4ª edição) publicado pela Associação Psiquiátrica Americana (APA). Todos os participantes foram informados dos objetivos do estudo e convidados a participarem e ao aceitarem assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, dando pleno consentimento de sua participação como sendo voluntária e livre, conforme prevê a Resolução 196/96. Ainda em obediência aos preceitos éticos de pesquisa, o projeto foi autorizado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FACID (Protocolo 101/10). Após a coleta, Os dados foram digitados no programa Excel 2010 e analisados com a utilização do aplicativo Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão RESULTADOS A população estudada foi composta por 26 pacientes, sendo que 65,4% (17) pertenciam ao sexo feminino e 34,6% (09) ao sexo masculino, como mostra a Tabela 1. Tabela 1: Características sócio-demograficas dos pacientes candidatos a cirurgia bariátrica. N=26 n % Faixa etária 16 a 21 anos 04 15,4 22 a 30 anos 09 34,6 31 a 40 anos 05 19,2 41 a 62 anos 08 30,8 Sexo Masculino 09 34,6 Feminino 17 65,4 Faixa de renda Sem renda 06 23,1 01 a 03 salários 09 34,6 04 a 10 salários 09 34,6 11 a 30 salários 02 7,7 Revista Interdisciplinar NOVAFAPI, Teresina. v.4, n.1, p.19-24, Jan-Fev-Mar

4 Monteiro, M. S. S.; Santos, G. S. Estado civil Solteiro 11 42,3 Casado 13 50,0 Separado 02 7,7 Escolaridade Fundamental 02 7,7 Médio 08 30,8 Superior 16 61,5 Ocupação Estudante 06 23,1 Professor 04 15,4 Farmacêutico 02 7,7 Médico 01 3,8 Odontólogo 01 3,8 Outras 12 46,2 Procedência Capital 19 73,1 Interior 05 19,2 Outro estado 02 7,7 Religião Católico 20 76,9 Evangélico 05 19,2 Outro 02 7,7 A prevalência de pacientes com quadro sugestivos de depressão obtida através da aplicação do questionário baseado no DSM-IV foi de 34,6% (09), como mostra o gráfico 02. Gráfico 2: Prevalência de transtorno de depressão em pacientes candidatos a cirurgia bariátrica A prevalência de pessoas estudadas com quadro característico de ansiedade de acordo com o questionário baseado no DSM-IV foram de 7,6% (02), como mostra o Gráfico 3. Quanto a escolaridade 7,7% (02) apresentaram ensino fundamental completo; 30,8% (08) ensino médio completo ou cursando este e 61,5% (16) ensino superior completo ou cursando. 50% (13) eram casados, 42,3% (11) solteiros e 7,7% (02) separados. Quanto à profissão exercida, a população era composta predominantemente por estudantes 23,1% (06), professores 15,4% (04), farmacêuticos 7,7% (02), médico 3,8% (01), odontólogo 3,8% (01) e outras profissões 46,2% (12) como por exemplos: engenheiro, dona de casa, motorista, analista de sistemas, entre outros mostrados na Tabela 1. Em relação a condição econômica, 34,6% (09) dos pacientes ganhavam entre 01 a 03 salários mínimos, 34,6% (09) entre 04 a 10 salários, 23,1% (06) sem renda e apenas 7,7% (02) com renda igual ou superior a 30 salários mínimos. Quanto a variável faixa etária, a maioria estudada encontrava-se na faixa dos 22 a 30 anos, 34, 6% (09); 30,8% (08) entre 41 e 62 anos; 19,2% (05) de 31 a 40 anos e 15,4% (04) de 16 à 21 anos. Outra variável estudada a procedência mostrou grande maioria de pessoas procedentes da capital, resultando num total de 73,1% (19), 19,2% (05) vindas do interior e 7,7% (02) de outros estados. E de acordo com a religião a grande maioria foi composta por praticantes da religião católica 76,9% (20), 19,2% (02) evangélicos e 7,7% (02) de outras religiões. Dos 26 pacientes pesquisados, 34,6% (09) apresentaram transtorno de depressão e/ou ansiedade e 65,4% (17) não apresentaram nenhum transtorno, como mostra o Gráfico 1. Gráfico 01: Prevalência de transtorno de depressão e/ou ansiedade em pacientes candidatos a cirurgia bariátrica. Gráfico 3: Prevalência de transtorno de ansiedade em pacientes candidatos a cirurgia bariátrica. 4 DISCUSSÃO A amostra estudada foi composta predominantemente por mulheres (65,4%). Esse dado pode ser analisado devido uma maior preocupação com a estética corporal, o excesso de peso e suas comorbidades por parte das mulheres, além da obesidade ser mais prevalente neste grupo. Para Bagatin, Porcu e Rossi (2005) esse fato também pode ser analisado pelo modelo de beleza que vem sendo imposto pela sociedade e atinge sobremaneira as mulheres. No que se refere à idade, a maioria dos sujeitos pesquisados encontravam-se na faixa etária de 22 a 62 anos (73,4%). Essa é uma idade em que os indivíduos encontram-se em plena produtividade e cuja aparência física e problemas decorrentes do excesso de peso passam a serem mais preocupantes. Estes dados corroboram com estudo desenvolvido por Porto et al(2002), na Bahia, no qual traçou o perfil dos obesos de grau III e encontrou a idade média dos pacientes de 37±10 anos com pessoas na faixa etária dos 13 aos 69 anos. No tocante a renda mensal, 69,2% dos sujeitos apresentaram renda entre 1 a 10 salários mínimos; 7,7% com renda entre 11 a 30 salários mínimos e 23,1% não apresentaram renda mensal. Este resultado mostra que pessoas com obesidade mórbida que buscam cirurgia bariátrica encontram-se inseridas no mercado de trabalho, com renda própria mensal compatível com classe média. Ao analisar o dado estado civil chama atenção serem a maioria de pessoas casadas (50%). Bagatin, Porcu e Rossi (2005) estudaram 50 pacientes submetidos à cirurgia bariátrica e desses 60% eram casados. A procura de pessoas casadas por este tipo de cirurgia se deve ao fato da união estável proporcionar uma maior segurança afetiva e financeira para 22 Revista Interdisciplinar NOVAFAPI, Teresina. v.4, n.1, p.19-24, Jan-Fev-Mar

5 Prevalência de transtorno de ansiedade e depressão em pacientes candidatos a cirurgia bariátrica o indivíduo e um maior incômodo com o seu excesso de peso, além do apoio encontrado no parceiro para a realização da cirurgia como uma última tentativa no tratamento definitivo da obesidade. Os sujeitos deste estudo que procuraram avaliação médica e manifestaram o desejo e têm a indicação de realizar uma cirurgia bariátrica, são pessoas esclarecidas e com nível de escolaridade elevada. Os dados mostram que 61,5% da amostra encontra-se no nível de formação superior (completo, incompleto ou cursando). Quanto às profissões citadas, essas se mostraram bastante heterogêneas e se destacam professores, farmacêuticos, médicos e odontologos. Este dado remete a analise de que embora sejam pessoas esclarecidas ainda não conseguiram pelos métodos convencionais a redução de peso ou da dificuldade de modificação do hábito alimentar. Os resultam mostram que a maioria é da capital Teresina (73,1%). Este dado diz respeito a um maior conhecimento e entendimento sobre esse tipo de tratamento. Quanto à religião, embora a mostra apresente 76,9% como católicos, este fato, segundo a literatura, não altera a busca por esta cirurgia. Quanto à presença de transtorno de depressão e/ou ansiedade 34,6% dos pesquisados apresentam um desses dois transtornos. Este dado também é compatível com a literatura que mostra uma grande incidência de psicopatologia em pessoas com obesidade grau III (APPOLINARIO, 1998). Em estudos feitos com amostras comunitárias, os obesos em geral não apresentam um índice de psicopatologia maior que a população em geral (WADDEN; STUNKARD, 1993). Porém entre os obesos que procuram por um tratamento vários estudos encontraram índices elevados de transtorno depressivo e índices mais modestos de ansiedade e outros transtornos (DOBROW; KAMENETZ; DEVLIN, 2002). A prevalência de depressão nos obesos que possuem indicação para a cirurgia bariátrica foi de 34,6% e somente para o transtorno de ansiedade o dado levantado foi de 7,7%. O estudo também mostra que os sujeitos que apresentaram ansiedade também apresentaram depressão. Esse índice elevado de pessoas obesas com transtorno depressivo pode dever-se a um aumento cada vez maior da pressão social por um corpo esbelto, tornando-os, muitas vezes, a serem alvos de preconceitos e discriminação nos locais de trabalho e nos seus relacionamentos de uma maneira geral (PETRIBU et al, 2006). Halmi e colaboradores (1980) encontraram uma prevalência aumentada de transtorno depressivo na sua pesquisa, variando entre 29% a 51%. Para Cordas, Lopes Filho e Segal (2004) as complicações psiquiátricas são pouco conhecidas, mas se estima que a incidência de depressão encontra-e em torno de 15% e a possibilidade de suicídio presente em 27,28% dos casos de obesidade mórbida. Com isso observa-se que a prevalência de depressão em pacientes que são obeso grau III e ainda não realizaram a cirurgia bariátrica é elevada e o transtorno de ansiedade um pouco menos prevalente o que está de acordo com um estudo realizado por Oliveira e Yoshida (2009) feito com 65 pacientes separados em dois grupos: grupo I pacientes que ainda não realizaram a cirurgia e grupo 2 pacientes no pós operatório desta. Capitão e Telo (2002) encontraram resultados semelhantes em um estudo feito com mulheres obesas e tendo como resultado níveis baixos de ansiedade. Por ser a ansiedade e a depressão os transtornos psiquiátricos que mais se associam com a obesidade mórbida, os resultados deste estudo confirmam dados da literatura quanto à presença sugestiva de depressão e ansiedade na amostra pesquisada. 5 CONCLUSÃO Os resultados apresentados neste estudo, realizado com pacientes obesos grau III (mórbidos) candidatos a cirurgia bariátrica, quanto à caracterização da amostra e a prevalência de transtorno de depressão e ansiedade, nos permite concluir que: A população de estudo, em sua maioria, é constituída por mulheres, casadas, profissionais liberais, com renda mensal variando de 1 a 10 salários mínimos, com instrução superior, de religião católica e procedente da capital (Teresina); O estudo possibilitou determinar que a taxa de pacientes acometidos por transtornos do tipo depressão e/ou ansiedade foi de 34,6 %, sendo que destes todos apresentaram transtorno depressivo e 7,7% ansiedade generalizada; Analisando-se a prevalência de depressão e ansiedade nestes pacientes, conclui-se que há uma alta incidência de depressão e um baixo índice de ansiedade. Os sujeitos acometidos por ansiedade também apresentaram depressão. Diante das conclusões sugere-se que medidas preventivas para depressão e ansiedade a pessoas com obesidade mórbida sejam mais eficazes e para aquelas que buscam a cirurgia bariátrica sugere-se acompanhamento psiquiátrico e psicológico no sentido de redução do nível dessas patologias e melhoria da qualidade vida, antes, durante e após a realização da cirurgia. Revista Interdisciplinar NOVAFAPI, Teresina. v.4, n.1, p.19-24, Jan-Fev-Mar

6 Monteiro, M. S. S.; Santos, G. S. REFERÊNCIAS APPOLINARIO, JC. Obesidade e psicopatologia. In: HALPERN A et al. Obesidade, São Paulo: Lemos Editorial;1998. p BAGATIN, M.C; PORCU, M; ROSSI, R.M. Prevalência de Transtorno Depressivo e Ansiedade em pacientes obesos mórbidos submetidos à Cirurgia Bariátrica. Trabalho premiado no Congresso de Psiquatria, BRASIL, 13% dos brasileiros adultos são obesos. disponível em < portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/reportagensespeciais/default. cfm?pg=dspdetalhes&id_area=124&co_noticia=10078> acesso em 02 de março de CECIL. Tratado de medicina interna / editado por Lee Goldman, Dennis Ausiello; [tradução de Ana Kemper...et al.]. - Rio de Janeiro: Elsevier, CHOBAN, P.S. et al. Bariatric surgery for morbid obesity: why, who, when, how, where, and then what? Cleve Clin J Med. 2002; 69(11): CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução N 1.766/05. (Publicada no D.O.U., 11 jul 2005, Seção I, p. 114). CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução N 1.942/2010. (Publicada no D.O.U., 12 fev 2010, Seção I, p.62). Disponível em org.br/pacientes_resolucao_cfm1942.php acesso em 9 maio CORDAS, T A.; LOPES FILHO, A.P.; SEGAL, A. Transtorno alimentar e cirurgia bariátrica: relato de caso. Arq Bras Endocrinol Metab, São Paulo, v. 48, n. 4, ago Disponível em < arttext&pid=s &lng=pt&nrm=iso>. acesso em 21 fev doi: /S Cunha, J. A. (2001). Manual da versão em português das escalas Beck. São Paulo: Casa do Psicólogo. DOBROW, I.J; KAMENETZ, C.; DEVLIN, M.J. Aspectos psiquiátricos da obesidade. Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo, DSM-IV. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Porto Alegre: Artes Médicas, FANDINO, J. et al. Cirurgia bariátrica: aspectos clínico-cirúrgicos e psiquiátricos. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul, Porto Alegre, v. 26, n. 1, abr Disponível em < arttext&pid=s &lng=pt&nrm=iso>. acessos em 07 abr doi: /S GELONEZE, B.; PAREJA, J.C.OS. Cirurgia bariátrica no paciente diabético (artigo de revisão). Disponível em Acesso em 20 de fevereiro de HALMI, K.A et al. Psychiatric diagnosis of morbidly cbese gastric bypass patients. Am J Psychiatry, vol. 137, 1980: KLEN, C.H.; BLOCH, K.V. Estudos seccionais. In: MEDRONHO, R.A. et al Epidemiologia. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2006, p OLIVEIRA, J.H.A; YOSHIDA, E.M.P. Avaliação psicológica de obesos grau III antes e depois de Cirurgia Bariátrica. Psicol. Reflex. Crit., Porto Alegre, v. 22, n. 1, Disponível em scielo.php?script=sci_arttext&pid=s &ln g=pt&nrm=iso. acesso em 08 abr doi: /S Organização Mundial da Saúde. Cid-10 Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento. Porto Alegre: Artes Médicas, PETRIBU, K., et al. Transtorno da compulsão alimentar periódica em uma população de obesos mórbidos candidatos a cirurgia bariátrica do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, em Recife - PE. Arq Bras Endocrinol Metab, São Paulo, v. 50, n. 5, Oct Available from &lng=en&nrm=iso. access on 08 Mar doi: /S PORTO,M. et al. Perfil do obeso classe III do ambulatório de obesidade de um hospital universitário de Salvador, Bahia. Arq Bras Endocrinol Metab, São Paulo, v. 46, n. 6, dez SEGAL, A.; FANDINO, J. Indicações e contra-indicações para realização das operações bariátricas. Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo, 2010 Disponível em arttext&pid=s &lng=pt&nrm=iso.acessos em 21 fev doi: /S WADDEN TA, STUNKARD AJ. Psychosocial consequences of obesity and dieting: research and clinical findings. In: Stunkard AJ, Wadden TA, editors. Obesity: theory and therapy. 2nd ed. New York: Raven Press; p Revista Interdisciplinar NOVAFAPI, Teresina. v.4, n.1, p.19-24, Jan-Fev-Mar

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