EXMO(A). SR(A). DR(A). JUIZ(A) DE DIREITO DA COMARCA DE - MG.

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1 1 EXMO(A). SR(A). DR(A). JUIZ(A) DE DIREITO DA COMARCA DE - MG. A geração atual não possui legitimidade para 'enterrar' um recurso natural de valor ambiental destinado às futuras gerações.o Direito Ambiental não permite isto, aliás, se assim o permitisse, estaria 'enterrando' o futuro das próximas gerações. É aí que entra a importância do exercício integral da cidadania, do Poder Judiciário e do Ministério Público. Poluir um curso d'água ou omitir-se na sua despoluição, seja em área urbana ou rural, é condenar a espécie humana à morte. Canalizar um córrego d'água (que não possui a vocação para ser um condutor de esgotos!) poluído é fugir da obrigação legal de tratar os resíduos nele despejados e de reflorestar, de proteger, de preservar e de conservar suas áreas ciliares; é tentar esconder a própria incompetência e os próprios erros, é enterrar o valor ambiental (histórico, paisagístico, turístico, cultural, educacional, etc.) dos córregos urbanos ou rurais, negando-os à presente e futuras gerações; é alterar e desvalorizar a cultura, a educação e o comportamento de uma sociedade; é aniquilar a esperança de um futuro melhor para jovens e velhos, enfim, é exterminar o direito da presente e futura geração ao meio ambiente sadio, essencial à boa qualidade de vida. (Rodrigo Andreotti Musetti. in O Direito Ambiental e as Enchentes, apud Habeas corpus n Relator: Des. Amaral e Silva. TJSC). O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS, por seu Promotor de Justiça Curador do Meio Ambiente, no uso de suas atribuições legais, embasado no art. 129, III da Constituição Federal, c/c art. 5 o da Lei 7.347/85 e demais dispositivos 1

2 2 pertinentes à espécie, vem, perante Vossa Excelência propor a presente AÇÃO CIVIL PÚBLICA AMBIENTAL COM PEDIDO LIMINAR em face de: 1) CONCESSIONÁRIO DO SERVIÇO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO, qualificação completa, representada por...; 2) MUNICÍPIO DE - MG, pessoa jurídica de direito público, representado pelo Prefeito Municipal, Sr...., qualificação completa, domiciliado no prédio da Prefeitura Municipal de...-mg, pelas razões de fato e de direito que passa a aduzir: I. DOS FATOS Consoante se verifica do incluso Inquérito Civil, desta Promotoria de Justiça da Comarca de..., a Administração Pública Municipal celebrou Contrato de Concessão de Serviços Públicos de Esgotamento Sanitário com o 1º réu, através do qual o poder público outorga à concessionária o direito de implantar, administrar e explorar diretamente e com exclusividade, os serviços públicos de esgotamento sanitário deste município, pelo prazo de... (ex.: 20 anos) a contar da data de sua assinatura, de acordo com documento de f.. A autorização legislativa, para celebração do mencionado contrato, consubstanciada na Lei Municipal de nº de, numa atitude preventiva de dano ambiental, já exigia em seu artigo, o tratamento obrigatório dos efluentes/dejetos, o que obviamente se faria através da construção de Estações de Tratamento de Esgoto, para impedir o lançamento de detritos in natura no leito do (ex.: rio, ribeirão e córrego. (Doc. de fls. ). A real necessidade das referidas estações de tratamento é amplamente reconhecida tanto pelo Poder Público/1º réu, quanto pela Concessionário/2º réu, tendo em vista (ex.: declarações prestadas ao MP, prova pericial de f., etc.). 2

3 3 Dando início à execução do contrato, o 1º réu promoveu a elaboração do projeto da rede coletora que atenderia todo o município, todavia, do referido projeto não se vislumbra a efetiva instalação, construção e operação das aludidas estações de tratamento. Com efeito, além de se omitir quanto à estação de tratamento de esgotos, o 1º réu abandonou o citado projeto original, inclusive executando, na realidade, uma rede coletora bem aquém da prevista nos estudos anteriores. Nesse passo, o projeto implementado possui uma rede de somente metros de extensão, que serve apenas ao centro da cidade, conforme (ex.: boletim de ocorrência, prova pericial, etc.), não possuindo, frise-se, necessária estação de tratamento para os dejetos, que são lançados in natura no leito do...(ex.: rio, ribeirão e córrego). Ora, tal fato acarreta e acarretará dano irreparável ao meio ambiente, ou seja, os réus vêm causando sérios e irreversíveis danos ambientais, principalmente em relação à qualidade e quantidade dos recursos hídricos na bacia do rio, mormente em decorrência do despejo de esgotos e derivados no leito do (ex.: rio, ribeirão e córrego). Noutro giro, não passa despercebido que a falta da necessária estação de tratamento de esgoto, provoca, diretamente, a diminuição qualitativa das águas também do Rio São Francisco, uma das principais bacias hidrográficas de nosso país. Nesse sentido, mister que se realize efetivo tratamento dos efluentes provenientes do esgoto municipal, não sendo razoável o continuado despejo de dejetos, oriundos da rede coletora existente, irregularmente conectados aos mencionados corpos d água. No intuito de solucionar-se a questão, para fins de evitar ainda maior degradação ambiental, foram promovidos entendimentos com os réus, culminando na proposta de celebração de Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (f. ), que, no entanto, não foi aceito pelos mesmos. Nestas circunstâncias, é inegável que a degradação ambiental gerou e gerará danos irreparáveis, com conseqüências insuperáveis para o ecossistema, sem embargo de prejuízos de toda ordem que, indiscutivelmente, abaterão sobre a saúde da população. 3

4 4 Assim, na defesa do meio ambiente, atribuição que lhe foi delegada pela Carta da República, opção outra não restou ao Ministério Público, senão ingressar em juízo com a presente Ação Civil Pública. 2. DO DIREITO A Constituição Federal em seu artigo 225 assegura a todos o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, cometendo a missão de assegurar sua efetividade ao poder público em seus três níveis: municipal, estadual e federal. Em sintonia com o mandamento insculpido na norma legal supramencionada, o artigo 23, também da Carta Magna, explicitamente, declara ser se de competência da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios a proteção do meio ambiente e o combate à poluição em qualquer de suas formas (inc. VI). No mesmo sentido, o inciso IX lhes atribui a competência para promover programas de construção de moradias, melhorias das condições habitacionais e de saneamento básico, dentre outros. Outro não é o posicionamento do legislador infraconstitucional, conforme se pode inferir da Lei nº 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, e Decreto /34 (Código de Águas), verbis: Lei nº 6.938/81: Art. 2º- A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no país, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendido os seguintes princípios: I- ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente com patrimônio público a ser 4

5 5 necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo. (...) IV- proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas; (...) V- controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras; (...) IX- proteção de áreas ameaçadas de degradação; (...) Decreto nº /34: Art A ninguém é lícito conspurcar ou contaminar as águas que não consome, com prejuízo de terceiros. Art Os trabalhos para a salubridade das águas serão executados à custa dos infratores, que, além da responsabilidade criminal, se houver, responderão pelas perdas e danos que causarem e pelas multas que lhes forem impostas nos regulamentos administrativos. Em Minas Gerais a Lei 2.126, de 20 de janeiro de 1960, enfrenta o problema dos esgotos de maneira explícita e é, sem dúvida, o mais importante diploma legal sobre o assunto. A Lei, que estabelece normas para o lançamento de esgotos e resíduos industriais nos cursos de águas, dispõe expressamente: Art. 1º - Fica proibido, a partir da data da publicação desta Lei, em todo o território do Estado de Minas Gerais, lançar nos cursos de água - córregos, ribeirões, rios, lagos, lagoas e canais, por meio de canalização direta ou indireta, de derivação ou de depósito em local que possa ser arrastado pelas águas pluviais ou pelas enchentes, sem tratamento prévio e 5

6 6 instalações adequadas, qualquer resíduo industrial em estado sólido, líquido ou gasoso, e qualquer tipo de esgoto sanitário proveniente de centro urbano ou de grupamento de população. Art. 2º - Após o tratamento, os resíduos industriais ou esgotos sanitários podem ser lançados nos cursos de águas, desde que apresentem as seguintes características, verificadas mediante testes e provas de laboratório: a) oxigênio dissolvido - igual ao do curso de água; b) demanda bioquímica de oxigênio - igual à do curso de água; c) sais minerais dissolvidos em suspensão, ou precipitados, nas mesmas condições e proporções em quem os contiver o curso de água, in natura. Art. 3º - Os infratores desta Lei incorrerão na multa de Cr$ ,00 (cinquenta mil cruzeiros) e, no caso de reincidência, na proibição de funcionamento do estabelecimento até que sejam feitas as instalações de tratamento necessárias. Art. 4º - As Prefeituras Municipais, cujas sedes contem mais de habitantes, terão o prazo de um ano, a contar da data da publicação da presente Lei, para providenciar o tratamento de esgotos sanitários provenientes do centro urbano. Parágrafo único. Os grupamentos de população inferior a habitantes terão o prazo de dois anos para satisfazer as exigências desta Lei. Art. 5º - Os estabelecimentos industriais existentes no Estado e atualmente em funcionamento terão o prazo de um ano, a contar da data da publicação da presente lei, para providenciar a instalação de estações de tratamento de resíduos industriais. Parágrafo único - Incorrerão nas penalidades previstas no artigo 3º desta Lei os estabelecimentos que não atenderem ao disposto neste artigo.... Art. 8º - A partir da data desta Lei, as novas indústrias ou quaisquer entidades públicas ou privadas, interessadas no lançamento de resíduos industriais ou esgotos sanitários nos cursos de água, só poderão fazê-lo mediante prévia autorização do Poder Executivo Estadual, uma vez satisfeitas as exigências ora estabelecidas. A Lei , de 28 de dezembro de 1994, que dispõe sobre a Política Estadual de Saneamento Básico estabelece que é seu objetivo assegurar a proteção da saúde da população e a salubridade ambiental urbana e rural, estatuindo ainda que: Art. 2º - Para os efeitos desta lei, considera-se: 6

7 7 I - salubridade ambiental o conjunto de condições propícias à saúde da população urbana e rural, quanto à prevenção de doenças veiculadas pelo meio ambiente e à promoção de condições mesológicas favoráveis ao pleno gozo da saúde e do bem-estar; II - saneamento básico o conjunto de ações, serviços e obras que visam a alcançar níveis crescentes de salubridade ambiental por meio de: a) abastecimento de água de qualidade compatível com os padrões de potabilidade e em quantidade suficiente para assegurar higiene e conforto; b) coleta e disposição adequada dos esgotos sanitários;... Art. 3º - A execução da política estadual de saneamento básico, disciplinada nesta lei, condiciona-se aos preceitos consagrados pela Constituição do Estado, observados os seguintes princípios: I - direito de todos ao saneamento básico; II - autonomia do município quanto à organização e à prestação de serviços de saneamento básico, nos termos do art. 30, V, da Constituição Federal; III - participação efetiva da sociedade, por meio de suas entidades representativas, na formulação das políticas, na definição das estratégias, na fiscalização e no controle das ações de saneamento básico; IV - subordinação das ações de saneamento básico ao interesse público, de forma a se cumprir sua função social. Ainda no âmbito do Estado de Minas Gerais, a Lei n /99, que instituiu o Código de Saúde, inseriu no ordenamento jurídico outras disposições sobre a responsabilidade quanto ao tratamento de efluentes: Art. 48. A construção considerada habitável será ligada à rede coletora de esgoto sanitário. 1º Quando não houver rede coletora de esgoto sanitário, o órgão prestador do serviço indicará as medidas técnicas adequadas à solução do problema. 2º As medidas individuais ou coletivas para tratamento e disposição de esgotamento sanitário atenderão às normas técnicas vigentes. Art. 49. O sistema público de coleta de esgoto tratará o esgoto coletado antes de lançá-lo em curso de água. Parágrafo único. É vedado o lançamento de esgoto sanitário em galeria ou rede de águas pluviais. 7

8 8 A Resolução CONAMA 357, de 17 de março de 2005, que dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, estatui: Art. 24. Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados, direta ou indiretamente, nos corpos de água, após o devido tratamento e desde que obedeçam às condições, padrões e exigências dispostos nesta Resolução e em outras normas aplicáveis. Parágrafo único. O órgão ambiental competente poderá, a qualquer momento: I - acrescentar outras condições e padrões, ou torná-los mais restritivos, tendo em vista as condições locais, mediante fundamentação técnica; e II - exigir a melhor tecnologia disponível para o tratamento dos efluentes, compatível com as condições do respectivo curso de água superficial, mediante fundamentação técnica. Art. 25. É vedado o lançamento e a autorização de lançamento de efluentes em desacordo com as condições e padrões estabelecidos nesta Resolução. Legislação Municipal: (Transcrever artigos pertinentes Lei Orgânica, Código Municipal de Saúde, de Meio Ambiente, se houver) Por conseguinte, os requeridos devem ser compelidos a paralisar o despejo de dejetos no rio/córrego/lagoa/solo, submetê-los a prévio tratamento, impedindo-se que o sistema entre em operação até a construção de quantas estações de tratamento sejam necessárias para a prevenção da degradação ambiental; e indenizar os danos ambientais causados, nos termos do artigo 3º da Lei nº 7.347, de 24/07/85. III.DA OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER Como cediço, é possível a utilização da ação civil pública ambiental, seja para impedir o ilícito (ação inibitória), seja para buscar a reparação dos danos (ação reparatória). No caso dos autos, a proteção jurisdicional concentra-se na necessidade (urgente) de impedir a continuidade da degradação ambiental que, diariamente, contamina as pessoas, 8

9 9 destrói a ictiofauna e, em última análise, traz evidente aspecto negativo à paisagem e qualidade hídrica do majestoso Rio São Francisco. Na realidade, os prejuízos causados à população e ao meio ambiente são irreparáveis, sendo certo que a continuidade da situação levará a poluição para limites insuportáveis. Os réus nada fizeram para reparar os danos ambientais causados. Aliás, continuam causando danos, diariamente, sem qualquer controle, permanecendo inertes, como se a natureza fosse obrigada a aguardar a ação antrópica reparadora. Assim, o que se busca com o presente pedido é, simplesmente, impedir a continuidade da degradação do Rio e, conseqüentemente, do Rio São Francisco. Nessa seara, a discricionariedade administrativa não legitima a conduta omissiva. É que o texto constitucional, principalmente o art. 225, determina a obrigação do Poder Público ou daquele que fizer suas vezes de promover a defesa do meio ambiente. Ora, obviamente, além de defender, os requeridos não podem poluir. Permitir a continuação do lançamento de esgoto nos rios e córregos da região é o mesmo que tornar lícita uma atividade completamente proscrita e danosa ao meio ambiente. Wallace Paiva Martins Júnior, a propósito, expõe com precisão: Compelir o Município a obrigação de não fazer consistente na cessação da atividade nociva à qualidade de vida, de despejo de efluentes ou esgotos domésticos in natura nas águas, ou de obrigação de fazer consistente na prestação de atividade devida, de efetuar o lançamento desses esgotos submetidos ao prévio tratamento e na conformidade dos padrões ambientais estabelecidos é, em última análise, impor-lhe o dever de cumprimento da lei, de preservação do ambiente e de combate a prevenção à poluição para cessar atividade nociva ao meio ambiente e prestar atividade devida decorrente de lei. Depara-se a questão diante do poder-dever vinculado, não de uma opção administrativa discricionária porque o ordenamento jurídico é enfático ao exigir da administração pública a realização de um dado ato, de conteúdo (objeto) explícito na norma, seja por prestação negativa (abster-se de poluir), seja por prestação positiva (submeter a 9

10 10 prévio tratamento), que, em resumo, fundem-se numa única e prioritária preocupação material de evitar a poluição das águas. 1 No âmbito de nossos Tribunais essas lições doutrinárias têm encontrado costumeira guarida. O Egrégio Superior Tribunal de Justiça, a propósito, já decidiu: PROCESSO CIVIL. AÇÃO CIVIL PUBLICA. DANOS AO MEIO AMBIENTE CAUSADO PELO ESTADO. SE O ESTADO EDIFICA OBRA PUBLICA NO CASO, UM PRESIDIO - SEM DOTA-LA DE UM SISTEMA DE ESGOTO SANITARIO ADEQUADO, CAUSANDO PREJUIZOS AO MEIO AMBIENTE, A AÇÃO CIVIL PUBLICA E, SIM, A VIA PROPRIA PARA OBRIGA-LO AS CONSTRUÇÕES NECESSARIAS A ELIMINAÇÃO DOS DANOS; SUJEITO TAMBEM AS LEIS, O ESTADO TEM, NESSE AMBITO, AS MESMAS RESPONSABILIDADES DOS PARTICULARES. RECURSO ESPECIAL CONHECIDO E PROVIDO. O Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, de igual sorte, vem decidindo de forma reiterada: CONSTITUCIONAL. OMISSÃO DO PODER EXECUTIVO NA TUTELA DO MEIO AMBIENTE. DETERMINAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO PARA CUMPRIMENTO DE DEVER CONSTITUCIONAL. INOCORRÊNCIA DE OFENSA AO PRINCÍPIO DE SEPARAÇÃO DE PODERES E À CLÁUSULA DA RESERVA DO POSSÍVEL. No microssistema da tutela ambiental impõese, em virtude dos princípios da precaução e preservação, uma atuação preventiva do Poder Judiciário, de forma a evitar o dano ao meio ambiente, pois este, depois de ocorrido, é de difícil ou impossível reparação. Por tal motivo que, nas ações que envolvam o meio-ambiente, o uso da tutela antecipada se legitima ainda mais. A omissão do Município de Luz em tratar adequadamente do lançamento de esgotos e derivados, no Córrego do Açudinho, importa em flagrante violação ao meio-ambiente e, por conseqüência, ao direito fundamental à saúde e ao princípio fundamental da dignidade da pessoa humana. O meio ambiente, como um bem extraordinariamente relevante ao ser humano, é tutelado pela Constituição Federal. Assim, é dever inafastável do Estado empreender todos os esforços para a sua tutela e preservação, sob pena de violação ao art. 225 da CF. O 1 MARTINS JÚNIOR, Wallace Paiva. Despoluição das Águas. Revista dos Tribunais, vol. 720, p

11 11 Poder Judiciário, no exercício de sua alta e importante missão constitucional, deve e pode impor ao Poder Executivo Municipal o cumprimento da disposição constitucional que garante a preservação do meio ambiente, sob pena de não o fazê-lo, compactuar com a degradação ambiental e com piora da qualidade de vida de toda sociedade. A judicialização de política pública, aqui compreendida como implementação de política pública pelo Poder Judiciário, harmoniza-se com a Constituição de A concretização do texto constitucional não é dever apenas do Poder Executivo e Legislativo, mas também do Judiciário. É certo que, em regra a implementação de política pública, é da alçada do Executivo e do Legislativo, todavia, na hipótese de injustificada omissão, o Judiciário deve e pode agir para forçar os outros poderes a cumprirem o dever constitucional que lhes é imposto. A mera alegação de falta de recursos financeiros, destituída de qualquer comprovação objetiva, não é hábil a afastar o dever constitucional imposto ao Município de Luz de preservar o meio ambiente. Assim, a este caso não se aplica à cláusula da Reserva do Possível, seja porque não foi comprovada a incapacidade econômico-financeira do Município de Luz, seja porque a pretensão social de um meio ambiente equilibrado, preservado e protegido se afigura razoável, estando, pois, em plena harmonia com o devido processo legal substancial. (TJMG - AGRAVO Nº /001 REL.. DESª. MARIA ELZA J.21/10/2004) AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DANOS CAUSADOS AO MEIO AMBIENTE. CONDENAÇÃO DA COPASA E DO MUNICÍPIO DE CORAÇÃO DE JESUS ÀS OBRIGAÇÕES DE FAZER E NÃO FAZER. APELAÇÃO DA COPASA, NO QUE TANGE À OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER (NÃO LANÇAR O ESGOTO NO CÓRREGO CANABRAVA, ANTES DE TOMAR AS DEVIDAS PRECAUÇÕES). APELANTE ALEGA IMPOSSIBILIDADE DE EFETUAR O LANÇAMENTO EM OUTRO LOCAL, ANTES DE SER CRIADA A ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO. É INEGÁVEL O DANO AMBIENTAL SE A REDE COLETORA CONTINUAR FUNCIONANDO SEM A CONSTRUÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETE. A COPASA E O MUNICÍPIO SÃO RESPONSÁVEIS PELA IMPLANTAÇÃO DE UM CORRETO SISTEMA DE ESGOTAMENTO. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. (TJMG - APELAÇÃO CÍVEL Nº /000 REL.. DES. RONEY OLIVEIRA J. 20/11/2003) No caso vertente, impõe-se ainda a condenação dos requeridos ao pagamento de indenização referente a todos os danos ambientais cometidos em detrimento dos recursos hídricos mediante o lançamento de dejetos sem prévio tratamento, uma vez que a Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, em seu artigo 14, 1.º, prescreve: Sem prejuízo das penas 11

12 12 administrativas previstas nos incisos do artigo, o poluidor é obrigado, independentemente de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiro, afetados por sua atividade. A doutrina de Walace Paiva Martins Filho, a propósito, é elucidativa: É inconcusso que a omissão da administração lesou o meio ambiente nos termos do art. 3º, III, a e e da Lei Federal e dos arts. 2º e 4º da Lei Estadual 997/76 e seu decreto regulamentador, pois o lançamento de esgotos domésticos sem prévio tratamento e desconforme os padrões ambientais estabelecidos gerou degradação da qualidade das águas causando dano ao curso d água, à saúde e o bem-estar da coletividade. Exsurgem daí os deveres de restauração do ambiente degradado e de reparação dos danos causados nos termos do art. 225, 1º, I e 4º da Constituição Federal e do art. 14, 1 o. da Lei Federal 6.938/81, satisfazendo para o acolhimento da pretensão o simples estabelecimento do nexo etiológico da conduta comissiva ou omissiva com a eclosão da lesão ou dano, sem necessidade de aferição de culpa ou dolo, liquidáveis mediante simples perícia na fase de conhecimento ou execução. 2 IV. DA LIMINAR A concessão de MEDIDA LIMINAR, nos termos do artigo 12, da Lei nº 7.347/85, sob a cominação de multa diária, afigura-se imperativa, a fim de que os requeridos façam cessar o despejo de esgotos domésticos e efluentes industriais no córrego sem o adequado tratamento. Com efeito, o fumus boni juris, ou seja, a plausibilidade do direito invocado, resta evidenciado pela violação, por parte dos requeridos, da legislação acima citada. De igual sorte, infere-se a presença do periculum in mora, uma vez que o projeto de esgotamento não fora totalmente implementado, e, da forma como se encontra em operação, acarreta dano irremediável ao meio ambiente com a contaminação da bacia hidrográfica. 2 op. cit. p

13 13 V. DO PEDIDO Diante do exposto, o Ministério Público requer a Vossa Excelência: 1. Concessão de LIMINAR consistente em obrigação de não fazer, sem justificação prévia, para determinar que os requeridos no prazo de 90 dias da decisão jurisdicional: 1.1. Não efetuem o lançamento/despejo de efluentes industriais e/ou domésticos, nas águas do (curso d água...) ou em qualquer de seus tributários, sem o prévio tratamento licenciado pelo órgão ambiental competente; 1.2. Seja fixada MULTA diária no valor de ( ) salários mínimos vigentes, para cada requerido, em caso de descumprimento da LIMINAR concedida. 2. Sejam condenados na obrigação de não fazer consistente em: 2.1. Não lançar, sob qualquer forma ou pretexto, sem o prévio tratamento licenciado pelo órgão ambiental competente, esgotos industriais e/ou domésticos (rurais e/ou urbanos) no leito ou nas margens ou proximidades do (curso d água...) em questão e demais recursos hídricos adjacentes; 2.2. Seja fixada multa diária no valor de ( salários mínimos) para cada requerido, como forma de obrigar o cumprimento da obrigação principal retro. 3. Sejam condenados à elaboração, através de profissional com habilitação técnica, de projeto que contemple a reparação dos danos ambientais causados ao meio ambiente em decorrência do lançamento de dejetos sem prévio tratamento (poluição do solo e das águas), apresentando-o aos órgãos ambientais competentes (IEF e IGAM) no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da decisão final, executando-o após a necessária aprovação, em prazo não superior a um ano. 4. Sejam condenados ao pagamento de indenização, a ser quantificada em perícia, pertinente aos danos ambientais que não possam vir a ser tecnicamente reparados, a ser recolhida ao Fundo de Reparação dos Interesses Difusos Lesados. 5. Sejam citados, através de seus representantes legais, para oferecer, querendo, resposta escrita no prazo legal, sob pena de revelia. 13

14 14 6. Sejam condenados, os requeridos, nas custas, emolumentos e honorários, com isenção do autor de quaisquer emolumentos e despesas judiciais. 7. Sejam produzidas as provas em direito permitidas, notadamente a testemunhal, pericial, vistoria judicial, depoimento dos representantes legais dos réus. Dá-se à causa o valor de R$ ( reais), para efeitos meramente fiscais. Pede juntada do incluso inquérito civil e deferimento., MG, e data. XXXXXXX Promotor de Justiça 14

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