O ensino da matemática e os dilemas de uma professora iniciante - a pesquisa da própria prática

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O ensino da matemática e os dilemas de uma professora iniciante - a pesquisa da própria prática"

Transcrição

1 ENSINAR E APRENDER MATEMÁTICA COM BRINCADEIRAS: UMA ALTERNATIVA IMPORTANTE PARA O INICIO DA ESCOLARIZAÇÃO Resumo Luciana Cristina Cardoso - UFSCar O presente texto apresenta dados e análises de minha dissertação de mestrado que teve por objetivo identificar, compreender e analisar noções matemáticas construídas por crianças de seis anos quando participavam de brincadeiras no contexto da Educação Infantil, tendo como base o construtivismo piagetiano. A coleta de dados ocorreu antes da Lei n /2006, que estabeleceu a duração de nove anos para o Ensino Fundamental e a inclusão das crianças de seis anos nesse nível da educação básica. Apresento, portanto, considerações sobre como se pode aprender e ensinar matemática, tendo como referência a faixa etária das crianças, suas necessidades e interesses, independente do nível de escolaridade que frequentem. A pesquisa da própria prática foi de natureza qualitativa e teve como fonte de dados observações sistemáticas das crianças nos momentos de brincadeira no parque, gravações em áudio e vídeo de tais momentos, gravações em áudio e vídeo das discussões sobre as regras das brincadeiras em sala de aula, registros gráficos das crianças após o brincar e o diário da pesquisadora. A intervenção objetivou promover a construção de noções matemáticas presentes nas brincadeiras selecionadas pela professora-pesquisadora, sendo elas: mãeda-rua, coelhinho sai da toca, alerta e queima. Na análise dos dados busquei identificar quais noções matemáticas presentes nas brincadeiras foram construídas, explicitadas e representadas pelas crianças e como o processo ocorreu. Os resultados indicaram que utilizar brincadeiras é uma estratégia adequada para que crianças desta faixa etária construam noções matemáticas como as de: medir, contar, comparar, acrescentar, retirar, localizar-se no espaço, identificar e representar figuras geométricas planas, fazer uso da linguagem matemática, criar estratégias e solucionar problemas. Além disso, foram detectadas algumas outras habilidades como argumentar, aceitar limites, lidar com frustrações, cooperar e respeitar a vontade do grupo, que de acordo com a vertente teórica adotada, culminam no desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático. Palavras-chave: ensino e aprendizagem de matemática; brincadeiras infantis; atuação de professores; prática pedagógica com crianças de 6 anos. O ensino da matemática e os dilemas de uma professora iniciante - a pesquisa da própria prática Estudos realizados por diversos pesquisadores, como Mizukami, Silva, Libâneo, Gatti e Nóvoa, todos estes apresentados nas mesas redondas do XI Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores e I Congresso Nacional de Formação de Professores (Águas de Lindóia, 2011), apontam a necessidade de retomada das pesquisas que envolvem as práticas em sala de aula. Segundo eles, a escola precisa ser o contexto formativo do docente em serviço. Além disso, as pesquisas precisam retomar a prática como ferramenta de análise e devolver a ela os resultados de tais estudos. Precisamos Livro 3 - p

2 2 resgatar as práticas existentes em salas de aula sob a luz do professor reflexivo Donald Schön (1983 e 1987, apud MIZUKAMI et. al 2002, p. 16), num processo que caminhe para a construção da cultura coletiva de escola, reforçando práticas de cooperação e partilha, apresentados por Nóvoa (2011). Em síntese, a pesquisa relatada neste artigo (CARDOSO, 2008), caracterizada como uma pesquisa intervenção de natureza qualitativa, envolveu minhas próprias limitações enquanto professora iniciante no que dizia respeito ao ensino da matemática na Educação Infantil. Mais especificamente, está vinculada à interface entre ensinar e aprender matemática construindo conceitos básicos e o brincar. Para seu desenvolvimento foram selecionados quatro jogos ou brincadeiras que podiam, no meu entender, ser exploradas matematicamente: Coelhinho sai da toca, Mãe-da-rua, Queima e Alerta. A pesquisa teve por objetivo identificar, compreender e analisar noções matemáticas construídas por crianças de seis anos quando participavam de brincadeiras no contexto da Educação Infantil, tendo como base o construtivismo piagetiano. A coleta dos dados foi realizada ao longo de 2005, ou seja, antes da aprovação da Lei n /2006, que estabeleceu a duração de nove anos para o Ensino Fundamental e a inclusão das crianças de seis anos nesse setor da Educação. O texto aqui exposto trata de um grupo de crianças com seis anos de idade que eram minhas alunas e que, no momento de coleta dos dados, ainda cursavam a Educação Infantil. Fui, portanto, professora e pesquisadora ao mesmo tempo. Papéis nem sempre fáceis de serem conciliados, mas necessários para uma ação pedagógica cada vez mais consciente e intencional como professora e, também para a construção de conhecimentos acadêmicos que têm estreita relação com o cotidiano das escolas e, que sendo assim considerados, podem vir a iluminar outras práticas pedagógicas em outros contextos. Foram realizadas observações das crianças nos momentos de brincadeira no parque, discussões sobre as regras das brincadeiras em sala de aula, registros gráficos das crianças após o brincar e registros sistemáticos da pesquisadora em diários de campo. A análise dos dados mostrou que o ensino da matemática pode ocorrer neste contexto de brincadeiras e que utilizar brincadeiras é uma estratégia adequada para que crianças desta faixa etária construam noções matemáticas como as de: medir, contar, comparar, acrescentar, retirar, localizar-se no espaço, identificar e representar figuras geométricas planas, fazer uso da linguagem matemática, criar estratégias e solucionar problemas. Livro 3 - p

3 3 Encontrei também, algumas outras habilidades como: argumentar, aceitar limites, lidar com frustrações, cooperar e respeitar a vontade do grupo, que de acordo com a vertente teórica adotada, culminam no desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático. Ao final da pesquisa me deparei com um questionamento: será que poderíamos propor esta metodologia de trabalho para o ensino da matemática também no primeiro ano do Ensino Fundamental? Encontrei neste evento, o ENDIPE, o espaço apropriado para colocar este questionamento, pois as políticas públicas têm poder de influenciar as ações em sala de aula, sobretudo a Lei acima citada, que provocou mudanças estruturais e curriculares. Não tenho como objetivo, responder a este questionamento no presente texto, mas propor uma reflexão acerca da temática ao apresentar uma proposta bem sucedida de como explorar conceitos matemáticos tendo em vista a faixa etária das crianças, que estando na Educação Infantil ou no primeiro ano do Ensino Fundamental, têm as mesmas necessidades. Considerando documentos oficiais e orientações gerais sobre propostas metodológicas e organizacionais relacionadas ao Ensino Fundamental de Nove Anos, identifiquei grande preocupação em não transpor culturas e práticas já cristalizadas neste nível de ensino para o primeiro ano deste novo modelo. Neste sentido, as metodologias vinculadas ao modo como se ensina e como se aprende os conteúdos pertinentes ao primeiro ano do novo Ensino Fundamental, ganharam e vêm ganhando cada vez mais destaque. Com isso, destaco três grandes eixos que foram, de certo modo, contemplados na pesquisa e que se tornaram também uma preocupação em publicações oficiais que orientam as ações educativas deste setor: a importância da estrutura espacial da escola e modos de explorar todos os ambientes e formas de agrupamentos, de modo a favorecer uma ação comunicativa construtiva; a organização dos currículos e programas, de modo que favoreçam os conhecimentos trazidos pelas crianças, como ponto de partida e, uma reflexão acerca do tempo escolar, tempo este, muito mais associado ao rendimento e envolvimento do grupo do que vinculado ao tempo tradicionalmente denominado por hora/aula. Ciente das dificuldades de uma proposta que atenda a tais necessidades, apresento o trabalho desenvolvido tendo em vista a aprendizagem de conceitos matemáticos por crianças de seis anos de idade. A ideia não é sugerir a transposição do que foi feito no contexto da Educação Infantil para o Ensino fundamental. A intenção é, justamente, provocar reflexão acerca das práticas docentes com o ensino da matemática no primeiro Livro 3 - p

4 4 ano do Ensino Fundamental. É importante destacar que, ao longo da pesquisa procurei responder a seguinte questão: Que noções matemáticas as crianças de seis anos constroem quando participam de determinados jogos e brincadeiras no contexto da Educação Infantil? Por noções matemáticas, podem-se entender todas as relações que as crianças estabelecem mentalmente, por meio do raciocínio lógico-matemático, levando em consideração os princípios de ensino delineados por Kamii (2003, p.42): a criação de todos os tipos de relações; a quantificação de objetos; A interação social com os colegas e professores. Tendo como suporte a teoria piagetiana e ciente de que Piaget não esteve preocupado em fundar uma teoria da educação, não posso deixar de destacar que suas pesquisas influenciam o campo educativo, sobretudo pela possibilidade de transformar a escola passiva em uma escola ativa, na qual a criança deixa de ser alguém que apenas ouve e segue as orientações da professora para tornar-se construtora de conhecimentos a partir das suas ações físicas e intelectuais. (...) Se se deseja (...) formar indivíduos capazes de criar e trazer progresso à sociedade de amanhã, é claro que uma educação ativa verdadeira é superior a uma educação consistente apenas em moldar os assuntos do querer pelo já estabelecido e os do saber pelas verdades simplesmente aceitas (...) (PIAGET, 1980, p. 34). O ensino e a aprendizagem da matemática por meio de brincadeiras em grupo Considerando a especificidade da matemática como objeto de estudo e a construção do conhecimento sob a perspectiva piagetiana, é importante destacar que ao brincar individualmente, a criança refaz mentalmente situações a que é exposta em sua vida cotidiana. Já o brincar em grupo, ou denominado coletivo, exige dela a coordenação de diferentes pontos de vista. Ela se vê em situações diferentes daquelas a que é exposta no brincar individual, pois lá ela orienta as suas próprias decisões. No grupo ela precisa argumentar e convencer seus pares de suas próprias convicções. (KAMII e DEVRIÉS, 1991). Por isso procurei, na fase de observação das brincadeiras das crianças e sem interferir de qualquer forma, identificar quais eram suas preferências. O diário de campo traz dados que mostram o interesse natural das crianças por jogos em grupo e jogos com regras. (...) percebi que as crianças demonstravam grande interesse por brincadeiras coletivas, sobretudo aquelas em que representavam papéis. Além dessas, brincadeiras que envolviam corridas e habilidades corporais, principalmente de perseguição foram recorrentes. (Diário de campo, 01/08/2005). Livro 3 - p

5 5 De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998), os estudos sobre desenvolvimento e aprendizagem contribuíram também para compreender que a matemática deveria explorada, na escola, como o era em sua origem, ou seja, a partir da resolução de problemas. Quanto a esse aspecto, o universo da escola infantil se constitui espaço propício para propor situações-problema relacionadas ao desenvolvimento do pensamento matemático. Na aprendizagem da matemática o problema adquire um sentido muito mais preciso. Não se trata de situações que permitam aplicar o que já se sabe, mas sim daquelas que possibilitam produzir novos conhecimentos a partir dos conhecimentos que já se tem e em interação com novos desafios. (...). (BRASIL, 1998, p.211). Nessa perspectiva, jogos e brincadeiras têm o seu papel ainda mais valorizado, visto poderem ser percebidos e utilizados como situações, problemas que considerem os conhecimentos prévios das crianças como ponto de partida para o enfrentamento de novos desafios. Ainda segundo o Referencial, o trabalho com resolução de problemas faz com que as crianças desenvolvam suas capacidades de generalizar, analisar, sintetizar, inferir, formular hipóteses, refletir e argumentar, o que vai ao encontro da finalidade da Matemática na educação infantil, de favorecer o desenvolvimento das capacidades de: reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as contagens orais e as noções espaciais como ferramentas necessárias no seu cotidiano; comunicar idéias matemáticas, hipóteses, processos utilizados e resultados encontrados em situaçõesproblema relativas a quantidades, espaço físico e medida, utilizando a linguagem oral e a linguagem matemática; ter confiança em suas próprias estratégias e na sua capacidade para lidar com situações matemáticas novas, utilizando seus conhecimentos prévios. O episódio descrito abaixo, retirado do diário de campo, traz evidências disso e indica como uma situação real, caracterizada enquanto um problema durante o brincar pode contribuir para a descentração do pensamento, no sentido de buscar coletivamente, por meio da argumentação, uma solução viável. Destaco neste trecho, não apenas as noções matemática de limites e vizinhança, mas o trabalho coletivo, que remete ao primeiro eixo apontado no início de nosso texto, que envolve diferentes formas de organização das crianças e dos espaços escolares. E, ainda, a organização do currículo centrado no conhecimento que as crianças trazem sobre determinados assuntos, como em nosso caso, as regras das brincadeiras. No momento da brincadeira o grupo dialoga e articula idéias tomando como base suas próprias vivências e brincando no ambiente do parque. Livro 3 - p

6 6 Guilherme passou várias vezes por fora do risco lateral do campo e nenhuma criança se queixava do ocorrido até que Alberto percebe e diz: Oh Guilherme, não vale passar por ai não! Você tá roubando! E Guilherme, sabiamente reponde: Por que não pode? Você não falou nada disso lá na classe.... Então Alberto, preocupado em fazer entender todas as regras, pede para que eu pare a brincadeira: O Lu, fala pra eles que não pode sair de dentro do campo! Pesquisadora: Mas Alberto, foram vocês que explicaram como brincar. O que podemos fazer para resolver isso? Giulia: A gente pode mudar algumas regras e brincar de outro jeito, não pode? E se dessa vez valer passar por fora? Alberto: Claro que não! Se tem o risco no chão, pra que serve? É pra ver e não passar depois dele. Só pode brincar aqui dentro, por isso fizemos o risco! Vocês esqueceram? As crianças decidem continuar a brincadeira respeitando o limite do risco do campo e logo todos já haviam experimentado a sensação de ser a mãe-da-rua. (Diário de campo, 16/08/2005, Mãe-da-rua). A concepção exposta no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil vai no sentido de que Aprender matemática é um processo contínuo de abstração no qual as crianças atribuem significados e estabelecem relações com base nas observações, experiências e ações que fazem, desde cedo, sobre elementos de seu ambiente físico e sociocultural. (BRASIL,1998, p. 217). De acordo com a concepção piagetiana, o jogo se torna um recurso válido para a criança e para o professor na medida em que a aprendizagem torna-se mais significativa para a criança e o professor pode perceber como a criança se comporta nas mais diversas situações, resolvendo conflitos, buscando soluções e articulando idéias e assim potencializar recursos voltados para a aprendizagem. (KAMII, 1991). Na brincadeira Mãe-da-rua, apresentada acima, ao construir as regras para a realização de uma brincadeira e segui-las, a criança estabelece inúmeras relações, não só sociais, mas também de raciocínio-lógico, pois ao explicitar a regra por ela mesma criada ampliará sua compreensão e tentará encontrar formas, maneiras diferenciadas para vencê-la, no sentido de, inclusive, superar suas próprias limitações. Essa concepção é fortemente defendida em publicações oficiais que norteiam o trabalho pedagógico do primeiro ano do Ensino Fundamental. A exemplo disso destaco um trecho do documento Ensino Fundamental de Nove Anos Orientações Gerais: As propostas pedagógicas (...) devem promover em suas práticas de educação e cuidados a integração entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivolingüísticos e sociais da criança, entendendo que ela é um ser total, completo e indivisível. Dessa forma, sentir, brincar, expressar-se, relacionar-se, mover-se, organizar-se, cuidar-se, agir e responsabilizar-se são partes do todo de cada indivíduo (...). Levando isso em conta, as brincadeiras propostas na pesquisa podem ser consideradas estratégias poderosas para o primeiro ano do Ensino Fundamental. Livro 3 - p

7 7 A exploração dos jogos em grupo detalhamentos de uma proposta Como vimos anteriormente, o ponto de partida para a seleção das brincadeiras que seriam exploradas na pesquisa foi a observação sistemática dos jogos ou brincadeiras que as crianças organizavam no momento do parque livre. Essa observação preliminar ocorreu por 10 dias seguidos e, para isso, lancei mão de anotações em diário de campo. Como resultado dessas observações, percebi que as crianças demonstravam grande interesse por brincadeiras coletivas, sobretudo aquelas em que representavam papéis. Além dessas, brincadeiras que envolviam corridas e habilidades corporais, principalmente de perseguição foram recorrentes. Passado este primeiro momento de análise das brincadeiras mais freqüentes selecionamos, levando em conta também a faixa-etária das crianças, as que se adequavam ao que me propus pesquisar, ou seja, brincadeiras em que fosse possível a exploração de noções matemáticas e o desenvolvimento do o pensamento lógicomatemático sendo elas: Coelhinho sai da toca, Mãe-da-rua, Queima e Alerta. Tendo como base o rigor metodológico inerente a uma pesquisa desse porte elaborei um plano de ação e, a partir disso, defini que as brincadeiras seriam propostas uma vez por semana, totalizando um mês de exploração. O relato do diário de campo que aborda a análise da brincadeira Mãe-da-rua, remete a um dos eixos apresentados anteriormente, no qual o currículo e a organização curricular consideram os conhecimentos trazidos pelas crianças, dando a elas o papel de co-construtoras de seus próprios conhecimentos. Num primeiro contato com a brincadeira ficou definido que as crianças brincariam fazendo uso apenas das regras que já conheciam. Quando realizamos a sua exploração inicial, observei que somente duas crianças já haviam brincado, pois freqüentavam clubes nos finais de semana e o primeiro contato com tal brincadeira havia ocorrido nestes ambientes. Foram elas as responsáveis por apresentar a brincadeira aos amigos e isso fez com que, desde o início, as regras fossem discutidas pelo próprio grupo a partir de dúvidas de compreensão que sugiram. (Diário de campo, 16/08/2005, Mãe-da-rua). Terminado este primeiro momento, retomei cada uma das brincadeiras, explorando-as por mais duas vezes, totalizando 4 meses de contato com a construção e a reconstrução de regras, bem como a exploração de conceitos matemáticos. A exploração intencional de cada brincadeira, mesmo em sua exploração inicial, começou sempre com uma conversa informal sobre as regras já conhecidas pelas crianças. Para que essa conversa tivesse para as crianças um caráter informal, sentávamos em roda, no chão e, sob a minha orientação, as crianças relatavam as regras e estipulavam como a brincadeira seria organizada. Essa conversa era registrada por Livro 3 - p

8 8 mim, em um cartaz coletivo, no qual as regras eram escritas e todos assinavam. Isso foi feito sempre no ambiente da própria classe, pois o parque apresentava muitos estímulos e as crianças poderiam se distrair. Em seguida, nos dirigíamos para o parque e brincávamos todos juntos, inclusive eu, pois em algumas brincadeiras era importante para as crianças que me vissem como alguém mais experiente e que também brinca, joga e cria estratégias para vencer. Ao longo da realização das brincadeiras também foram feitas algumas intervenções, com o intuito de auxiliar as crianças na resolução de pequenos conflitos ou na superação de dificuldades enfrentadas. Essas intervenções eram colocadas, de modo geral, sob a forma de questionamentos, permitindo que as crianças explicitassem seu pensamento e tomassem decisões sobre estratégias. Nesses casos, os registros nos diários de campo foram anotados pela memória, após cada episódio. Passada uma semana, retomávamos as regras utilizadas para a brincadeira e discutíamos quais eram adequadas e quais precisavam ser modificadas ou incluídas no corpo das regras válidas. Neste momento, eram expostas as regras escritas anteriormente e o grupo fazia a leitura e discussão das mesmas; procurava sempre problematizar situações quando estas não eram lembradas pelas crianças, tendo como base as anotações feitas em diário de campo. Após a discussão sobre as regras da brincadeira, agora com uma nova folha em mãos eu reescrevia as regras reelaboradas pelas crianças com base na vivência que haviam tido. Ao final todos assinavam seus nomes, inclusive eu, num gesto de aceitação das regras reelaboradas. Só então era solicitado às crianças um desenho da brincadeira. Os registros por meio de desenho não foram solicitados ao final de cada brincadeira, pois poderiam se tornar uma obrigação na visão das crianças e o meu objetivo com estas representações gráficas era exatamente conseguir uma expressão espontânea da brincadeira, para que pudesse observar aquilo que havia sido mais significativo para cada criança e, também, apreender as hipóteses matemáticas que formulavam. Por isso, o desenho foi utilizado apenas ao final da última exploração da brincadeira, como registro da produção do conhecimento elaborado pelas crianças. O desenho, forma de representação do pensamento, é para a criança algo muito significativo, pois ao desenhar ela (...) encontra um recurso importante para a comunicação e a expressão de sentimentos, vontades e idéias. O desenho aparece como uma linguagem, assim como o são o gesto ou a fala, e é a sua primeira escrita. (...) (SMOLE, 2000, p. 95). Livro 3 - p

9 9 Ao desenhar a criança refaz mentalmente tudo aquilo que vivenciou na brincadeira. E, no momento do registro propriamente dito, ela precisa encontrar maneiras de expressar tudo o que sentiu no papel, levando em conta os mais diversos aspectos envolvidos no brincar, como a representação do espaço da brincadeira, a quantidade de crianças, o sexo e a identidade de cada uma, as suas próprias preferências e os sentimentos revelados durante este brincar, como a raiva, a frustração ou o sucesso. Ao longo do texto foram apresentadas as sequências de atividades ou vivências que compuseram os dados da pesquisa. Vale destacar que, em todos os momentos (de conversas, brincadeiras, desenhos etc.) o tempo foi um aspecto de muita relevância, pois não foi, de modo algum, determinado pelo tempo cronológico e sim pelo interesse do grupo e o envolvimento que demonstravam por meio das participações nestas atividades. É muito importante, quando falamos de crianças com seis anos de idade, pensarmos na organização do tempo muito mais vinculado ao tempo vivido e às riquezas das experiências do que no tempo da hora/aula, determinada por alguém ou por um sistema maior que desconhece as especificidades de cada grupo e de cada atividade. Deixamos aqui um tema para ser pensado por todos nós: priorizamos, em nossas classes de primeiro ano, o tempo de envolvimento do grupo? Consideramos o que as crianças têm a nos dizer sobre o que já conhecem? Como utilizamos o tempo em favor de atividades comunicativas e que de fato contribuem para que as crianças sejam construtoras de seus próprios conhecimentos? Considerações finais A análise dos dados mostrou que todas as brincadeiras, umas mais, outras menos, colaboraram, de fato, para a aquisição de noções matemáticas, lembrando que por noções matemáticas, entendo toda e qualquer atividade mental que possa promover o desenvolvimento do pensamento lógico-matemático e o estabelecimento de relações, mesmo que não numéricas. Até mesmo, porque as crianças exploraram noções matemáticas por meio da linguagem e do movimento. As relações que estabeleceram se deram mentalmente, pois em nenhum momento utilizaram lápis e papel para fazer contas. Elas representaram seus pensamentos por meio de desenhos e da reestruturação das regras. O diálogo sobre cada uma das brincadeiras propostas sempre foi de grande valor no trabalho com as crianças, inclusive para o desenvolvimento do raciocínio lógicomatemático. Segundo Lorenzato (2006), Livro 3 - p

10 10 É importante que o professor tenha sempre em vista que a atividade em si não garante a aprendizagem significativa. Por isso é fundamental que, após cada atividade, o professor facilite a conversa entre as crianças sobre o que fizeram e o que descobriram (p.90). Durante a exploração de todas as brincadeiras as crianças vivenciaram situações em que se fizeram necessárias as habilidades de: medir, contar, comparar, acrescentar, retirar, localizar-se no espaço, identificar e representar figuras geométricas, fazer uso da linguagem matemática, criar estratégias, solucionar problemas, argumentar, aceitar limites, lidar com frustrações, cooperar e respeitar a vontade do grupo. De acordo com a vertente teórica adotada, sabe-se que todas estas habilidades culminam no desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático. Com esta pesquisa, foram discutidas as noções matemáticas presentes em jogos e brincadeiras infantis, no entanto, ao longo da coleta de dados me deparei com uma série de habilidades não matemáticas, mas de grande importância para a aprendizagem posterior de noções matemáticas como, por exemplo, habilidades interpessoais, respeito às decisões tomadas em grupo, cooperação, aceitação de limites e superação de frustrações, capacidade de aprender com o outro, argumentação, flexibilização de regras, entre outros. Como educadora e pesquisadora, fui ao mesmo tempo aprendiz, porque aprendi a olhar minha própria prática com criticidade, aceitando, assim como as crianças, as minhas limitações, mas não me curvando diante delas. A cada nova dificuldade surgiam novas formas de encará-las, buscando na teoria o suporte necessário. Pode-se dizer que ao desenvolver e escrever este trabalho, também fiz uma espécie de formação continuada, pois estudei, levantei hipóteses, questionei minha atuação e, a meu ver, o mais importante disso tudo, busquei novos rumos quando necessário. A dissertação elaborada e apresentada (CARDOSO, 2008), produto final desse processo de formação, trouxe à luz o meu lado pesquisadora e contribuiu fortemente para a consolidação de minha ação docente. A construção dessa nova professora, agora também pesquisadora, não se deu sem conflitos e questionamentos. Vários foram os momentos em que o peso de me manter, de certa forma, distante de alguns laços afetivos que estavam envolvidos tanto nas relações estabelecidas com as crianças, quanto nos vínculos que me uniam à escola, me fizeram parar e questionar até que ponto tudo aquilo era válido. No entanto, momentos assim me fizeram ver que esse é um dos grandes desafios do fazer docente, que mesmo sem os rigores metodológicos da Livro 3 - p

11 11 pesquisa acadêmica, precisa estar pautado em referências teóricas e precisa ser constantemente reconstruído. Bogdan e Biklen (1994) discutem as especificidades do trabalho do professor e do pesquisador. Procurei sintetizar tais idéias elaborando um quadro (Apêndice 1). Habilidades necessárias para o professor e para o pesquisador) que enfatiza as diferenças entre o professor e o pesquisador. Este recurso foi importante para que eu mesma, enquanto professora-pesquisadora compreendesse até que ponto era uma ou era a outra. Ao finalizar a pesquisa, ficou clara a necessidade, enquanto professora, de uma prática um tanto mais intencional do que aquela que desenvolvi, pois muitas noções matemáticas só foram percebidas por mim depois que sistematicamente analisei os dados, verificando, então, que as brincadeiras poderiam ter sido mais exploradas. Isso leva à necessidade de o professor se debruçar sobre a brincadeira de forma intencional e repetir essa análise ao longo do tempo. Essa é, sem dúvida, uma característica da docência: aprender com a prática em função da reflexão crítica sobre ela. Como destacamos desde o início do texto, entre as preocupações iniciais desta pesquisa, estava a possibilidade de promover a interface entre ensinar e aprender matemática construindo conceitos básicos por meio do brincar. E nesse processo, podemos dizer que as crianças adquiriram conceitos matemáticos por meio da linguagem e do movimento, e eu, aprendi a melhor ensinar essas noções, a construir e reconstruir minha ação nos dois sentidos: de professora e de pesquisadora. Referências: BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (v.3). Brasília: MEC/SEF, BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA Ensino fundamental de nove anos orientações gerais. Brasíli: MEC/SEB, BRASIL. Lei n , de maio de Altera os artigos 6, 30, 32 e 87 da Lei n. 9394, de 20 de dezembro de Diário Oficial da União. Brasília, 17 de maio de 2005, n.93, Seção 1, p.1. BRASIL. Lei n , de fevereiro de Altera a redação dos artigos 29, 30, 32 e 87 da Lei n. 9394, de 20 de dezembro de Diário Oficial da União. Brasília, 7 de fevereiro de 2006, n.27, Seção 1, p.1. Livro 3 - p

12 12 BOGDAN, R.; BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em educação. Uma introdução à teoria e aos métodos. Porto (Portugal): Porto, CARDOSO, L. C. Brincar e fazer matemática: uma experiência na Educação Infantil. São Carlos: PPGE-UFSCar, (dissertação) KAMII, C. A criança e o número: implicações educacionais da teoria de Piaget para a atuação junto a escolares de 4 a 6 anos. Campinas: Papirus, KAMII, C.; DEVRIÈS, R. Jogos em grupo na educação infantil-implicações da teoria de Piaget. São Paulo: Trajetória cultural, LORENZATO, S. Educação infantil e percepção matemática. Campinas: Autores Associados, MIZUKAMI, M. da G. N. et al. Escola e aprendizagem da docência: processos de investigação e formação. São Carlos: EdUFSCar, PIAGET, J. Psicologia e Pedagogia. Rio de Janeiro: Editora Forense Universitária, SMOLE, K. A matemática na educação infantil. A teoria das inteligências múltiplas na prática escolar. Porto Alegre: Artmed, Apêndice 1 Funções / habilidades necessárias para o pesquisador: Funções / habilidades necessárias para o professor: - conduzir a investigação; - elaborar currículos, dar aulas e disciplinar os alunos; - rigor no que diz respeito ao registro - registros menos detalhados e mais detalhado daquilo que descobre; informais, sem caráter acadêmico; - não há interesse pessoal nas observações que faz, o seu interesse está na pesquisa; - domina técnicas para o uso de diferentes procedimentos com o objetivo de recolher e analisar dados. - baseia-se em teoria e estudos realizados anteriormente como pano de fundo para a análise dos dados, comunicando os seus resultados. - a vida, a carreira e o autoconceito do professor estão ligados ao modo como ele desempenha o seu trabalho; - domina técnicas com o objetivo de ensinar os alunos; - questiona a sua prática, busca auxílio na teoria, mas não o faz de maneira sistemática. QUADRO 1. Habilidades necessárias para o professor e para o pesquisador. Livro 3 - p

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Disciplina: Alfabetização

Disciplina: Alfabetização Título do artigo: As intervenções didáticas no processo de alfabetização inicial Disciplina: Alfabetização Selecionador: Beatriz Gouveia 1 Categoria: Professor 1 Coordenadora de projetos do Instituto Avisa

Leia mais

TÍTULO: COMO INTERLIGAR OS LIVROS DE LITERATURA INFANTIL COM OS CONTEÚDOS MATEMÁTICOS TRABALHADOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL?

TÍTULO: COMO INTERLIGAR OS LIVROS DE LITERATURA INFANTIL COM OS CONTEÚDOS MATEMÁTICOS TRABALHADOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL? Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: COMO INTERLIGAR OS LIVROS DE LITERATURA INFANTIL COM OS CONTEÚDOS MATEMÁTICOS TRABALHADOS NA

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA 27 a 30 de Agosto de 2014. DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Resumo: MACHADO, Diana dos Santos 1 Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim

Leia mais

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA Rogério Santos Grisante 1 ; Ozilia Geraldini Burgo 2 RESUMO: A prática da expressão corporal na disciplina de Artes Visuais no Ensino Fundamental II pode servir

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO.

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. RESUMO QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. Francinilda Raquel Cardoso Silva (1); José Jorge Casimiro dos Santos (2) Faculdade São Francisco da Paraíba raquelmk06@gmail.com ¹

Leia mais

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autor (1)Suzânia Maria Pereira de Araújo; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1)Denise Silva

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO

A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO Vilmara Luiza Almeida Cabral UFPB/Campus IV Resumo: O presente relato aborda o trabalho desenvolvido no projeto de intervenção

Leia mais

O JOGO COMO INSTRUMENTO FACILITADOR NO ENSINO DA MATEMÁTICA

O JOGO COMO INSTRUMENTO FACILITADOR NO ENSINO DA MATEMÁTICA 1 O JOGO COMO INSTRUMENTO FACILITADOR NO ENSINO DA MATEMÁTICA Caique Melo de Oliveira Universidade do Estado da Bahia Uneb (Campus IX) caiquemelo@outlook.com Américo Júnior Nunes da Silva 1 Universidade

Leia mais

Investigando números consecutivos no 3º ano do Ensino Fundamental

Investigando números consecutivos no 3º ano do Ensino Fundamental Home Índice Autores deste número Investigando números consecutivos no 3º ano do Ensino Fundamental Adriana Freire Resumo Na Escola Vera Cruz adota-se como norteador da prática pedagógica na área de matemática

Leia mais

A EDUCAÇAO INFANTIL DA MATEMÁTICA COM A LUDICIDADE EM SALA DE AULA

A EDUCAÇAO INFANTIL DA MATEMÁTICA COM A LUDICIDADE EM SALA DE AULA A EDUCAÇAO INFANTIL DA MATEMÁTICA COM A LUDICIDADE EM SALA DE AULA RODRIGUES, Patrícia Gomes Universidade Estadual de Goiás, campus Iporá patykauan_5@hotmail.com MARQUES, Daniela Cristina de Sousa Universidade

Leia mais

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO

Leia mais

JOGOS PARA O ENSINO MÉDIO1

JOGOS PARA O ENSINO MÉDIO1 JOGOS PARA O ENSINO MÉDIO1 Marli Teresinha Quartieri Márcia Rehfeldt Ieda Maria Giongo Algumas reflexões iniciais O jogo tem sido tema de estudos e investigações de pesquisadores, educadores e psicólogos,

Leia mais

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59 Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br Graduada em pedagogia e fonoaudiologia, Pós-graduada em linguagem, Professora da Creche-Escola

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA Daricson Caldas de Araújo (IFPE) daricsoncaldas@gmail.com RESUMO Este artigo de revisão de literatura

Leia mais

OS SABERES PROFISSIONAIS PARA O USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS NA ESCOLA

OS SABERES PROFISSIONAIS PARA O USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS NA ESCOLA OS SABERES PROFISSIONAIS PARA O USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS NA ESCOLA Suzana Marssaro do Santos - suzanamarsaro@hotmail.com Priscila Moessa Bezerra - p-moessabezerra@hotmail.com Célia Regina de Carvalho

Leia mais

ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO Fabíola Nascimento dos Santos Paes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco fabiola.paes@gmail.com Dorghisllany

Leia mais

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010 GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR EM MATEMÁTICA RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PROGRAMA GESTAR II Sidnei Luís da Silva Escola Municipal Vereador Benedito Batista Congatem - MG sidneiluisdasilva@yahoo.com.br Camila

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil.

A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil. Matemática na Educação Infantil: é possível A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil. Nas avaliações

Leia mais

A escola para todos: uma reflexão necessária

A escola para todos: uma reflexão necessária A escola para todos: uma reflexão necessária Área: Inclusão Selecionador: Maria da Paz de Castro Nunes Pereira Categoria: Professor A escola para todos: uma reflexão necessária A escola é, por excelência,

Leia mais

Papo com a Especialista

Papo com a Especialista Papo com a Especialista Silvie Cristina (Facebook) - Que expectativas posso ter com relação à inclusão da minha filha portadora da Síndrome de Down na Educação Infantil em escola pública? Quando colocamos

Leia mais

Palavras-chave: Ambiente de aprendizagem. Sala de aula. Percepção dos acadêmicos.

Palavras-chave: Ambiente de aprendizagem. Sala de aula. Percepção dos acadêmicos. PERCEPÇÃO DE ACADÊMICOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DA UENP, EM RELAÇÃO AOS ASPECTOS QUE CARACTERIZAM UM AMBIENTE FAVORECEDOR DA APRENDIZAGEM RESUMO Maria Cristina SIMEONI 1 Este resumo

Leia mais

O DIAGNÓSTICO DE ESQUEMAS MENTAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras Chaves: Educação Matemática, Educação Infantil; Diagnóstico de Esquemas Mentais.

O DIAGNÓSTICO DE ESQUEMAS MENTAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras Chaves: Educação Matemática, Educação Infantil; Diagnóstico de Esquemas Mentais. O DIAGNÓSTICO DE ESQUEMAS MENTAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL Cristiane de Oliveira Cavalcante, UFC Sandra Maria Soeiro Dias, UFC RESUMO: Nas últimas duas décadas, a Educação Matemática no contexto da Educação

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

DOENÇAS VIRAIS: UM DIÁLOGO SOBRE A AIDS NO PROEJA

DOENÇAS VIRAIS: UM DIÁLOGO SOBRE A AIDS NO PROEJA DOENÇAS VIRAIS: UM DIÁLOGO SOBRE A AIDS NO PROEJA Graciane Marchezan do Nascimento Lopes Instituto Federal Farroupilha Câmpus Alegrete Introdução Há um grande número de doenças transmissíveis que causam

Leia mais

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente. ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 5

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente. ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 5 Sexo Idade Grupo de Anos de Escola docência serviço Feminino 46 Filosofia 22 Distrito do Porto A professora, da disciplina de Filosofia, disponibilizou-se para conversar comigo sobre o processo de avaliação

Leia mais

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL RESUMO Luana da Mata (UEPB) 1 Patrícia Cristina de Aragão Araújo (UEPB) 2 Este artigo tem como objetivo refletir como as brincadeiras

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA

A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA. AÇÕES DO PIBID/CAPES UFG (SUBPROJETO: LETRAS: PORTUGUÊS) NO COLÉGIO ESTADUAL LYCEU DE GOIÂNIA Bolsistas: SILVA, Danila L.; VAZ, Paula R. de Sena.;

Leia mais

PRODUTO FINAL ASSOCIADA A DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

PRODUTO FINAL ASSOCIADA A DISSERTAÇÃO DE MESTRADO PRODUTO FINAL ASSOCIADA A DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Programa de Pós Graduação em Ensino de Ciências Universidade Federal de Itajubá Título da dissertação: OS MANUAIS DOS PROFESSORES DOS LIVROS DIDÁTICOS

Leia mais

PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL

PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL Kelly Cristina Costa de Lima, UEPA Aline Marques Sousa, UEPA Cassia Regina Rosa

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

Como construir um Portfólio Reflexivo de Aprendizagens?

Como construir um Portfólio Reflexivo de Aprendizagens? UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM/FAMED GEN054 Estágio Curricular Supervisionado II Orientação para o Portfólio Reflexivo de Aprendizagens na Atenção Primária. Profº Luiz

Leia mais

JOGOS MATEMÁTICOS PARA O ENSINO MÉDIO

JOGOS MATEMÁTICOS PARA O ENSINO MÉDIO JOGOS MATEMÁTICOS PARA O ENSINO MÉDIO Marli Teresinha Quartieri Centro Universitário UNIVATES Lajeado/RS quartierimg@uol.com.br Márcia Jussara Hepp Rehfeldt Centro Universitário UNIVATES Lajeado/RS mrehfeld@univates.br

Leia mais

II MOSTRA CULTURAL E CIENTÍFICA LÉO KOHLER 50 ANOS CONSTRUINDO HISTÓRIA

II MOSTRA CULTURAL E CIENTÍFICA LÉO KOHLER 50 ANOS CONSTRUINDO HISTÓRIA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR LÉO LOHLER ENSINO FUNDAMENTAL II MOSTRA CULTURAL E CIENTÍFICA LÉO KOHLER 50 ANOS CONSTRUINDO HISTÓRIA PROJETO: JOGOS - A MANEIRA DIVERTIDA DE FICAR INTELIGENTE PROFESSORA ORIENTADORA:

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO QUESTÃO 4 a) O conteúdo do diálogo a ser completado deve manifestar que as colocações da aluna não constituem aquilo

Leia mais

ÁGORA, Porto Alegre, Ano 4, Dez.2013. ISSN 2175-37 EDUCAR-SE PARA O TRÂNSITO: UMA QUESTÃO DE RESPEITO À VIDA

ÁGORA, Porto Alegre, Ano 4, Dez.2013. ISSN 2175-37 EDUCAR-SE PARA O TRÂNSITO: UMA QUESTÃO DE RESPEITO À VIDA ÁGORA, Porto Alegre, Ano 4, Dez.2013. ISSN 2175-37 EDUCAR-SE PARA O TRÂNSITO: UMA QUESTÃO DE RESPEITO À VIDA Luciane de Oliveira Machado 1 INTRODUÇÃO Este artigo apresenta o projeto de educação para o

Leia mais

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.4/2014 PROCEDIMENTO DE OBSERVAÇÃO DE AULA

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.4/2014 PROCEDIMENTO DE OBSERVAÇÃO DE AULA Faculdade Adventista da Bahia Assessoria Pedagógica BR-101, km 197, Capoeiruçu Caixa Postal 18 Cachoeira BA CEP: 44.300-000 Brasil e-mail: selcr25@gmail.com ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.4/2014 PROCEDIMENTO

Leia mais

COMUNIDADE AQUÁTICA: EXTENSÃO EM NATAÇÃO E ATENÇÃO AO DESEMPENHO ESCOLAR EM JATAÍ-GO.

COMUNIDADE AQUÁTICA: EXTENSÃO EM NATAÇÃO E ATENÇÃO AO DESEMPENHO ESCOLAR EM JATAÍ-GO. COMUNIDADE AQUÁTICA: EXTENSÃO EM NATAÇÃO E ATENÇÃO AO DESEMPENHO ESCOLAR EM JATAÍ-GO. PEDROZA, Poliana Siqueira 1 LUIZ, Angela Rodrigues 2 SOUZA, Luís César de 3 PALAVRAS-CHAVE: natação, atividades aquáticas,

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Wanderlânyo de Lira Barboza * Emmanuel De Sousa Fernandes Falcão ** Resumo: O presente trabalho aborda reflexões

Leia mais

TIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. mariangela@fonte.org.br. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos:

TIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. mariangela@fonte.org.br. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos: TIPOS DE REUNIÕES Mariangela de Paiva Oliveira mariangela@fonte.org.br As pessoas se encontram em diferentes âmbitos: no âmbito do pensar: quando acontece uma troca de idéias, opiniões ou informações;

Leia mais

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO CARNEIRO, Trícia Oliveira / Centro Universitário Leonardo da Vinci SODRÉ, Marta Patrícia Faianca / Universidade do Estado do

Leia mais

OS MEMORIAIS DE FORMAÇÃO COMO UMA POSSIBILIDADE DE COMPREENSÃO DA PRÁTICA DE PROFESSORES ACERCA DA EDUCAÇÃO (MATEMÁTICA) INCLUSIVA.

OS MEMORIAIS DE FORMAÇÃO COMO UMA POSSIBILIDADE DE COMPREENSÃO DA PRÁTICA DE PROFESSORES ACERCA DA EDUCAÇÃO (MATEMÁTICA) INCLUSIVA. OS MEMORIAIS DE FORMAÇÃO COMO UMA POSSIBILIDADE DE COMPREENSÃO DA PRÁTICA DE PROFESSORES ACERCA DA EDUCAÇÃO (MATEMÁTICA) INCLUSIVA. Fernanda Malinosky C. da Rosa Doutoranda em Educação Matemática Unesp/

Leia mais

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA Poliana Helena Batista Thomaz PUC-Campinas Maria Auxiliadora Bueno Andrade Megid PUC-Campinas Na pesquisa

Leia mais

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Resumo A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Ana Regina Donato de Moraes 1 Lourdes Keila Casado Pulucena 2 Lucieni Vaz dos Santos 3 Aprender brincando não é apenas um passatempo, quando se trata de ensinar.

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

Áudio GUIA DO PROFESSOR. Idéias evolucionistas e evolução biológica

Áudio GUIA DO PROFESSOR. Idéias evolucionistas e evolução biológica Teoria sintética da evolução Parte II Conteúdos: Tempo: Objetivos: Idéias evolucionistas e evolução biológica Duração do áudio 5 minutos O objetivo deste programa é tratar das idéias neodarwinistas e mostrar

Leia mais

PROJETO MEDIAR Matemática, uma Experiência Divertida com ARte

PROJETO MEDIAR Matemática, uma Experiência Divertida com ARte PROJETO MEDIAR Matemática, uma Experiência Divertida com ARte Silvana Iunes Centro Universitário de Brasília silvanaiunes@gmail.com Resumo: de jogos matemáticos elaborados por alunas da disciplina de Fundamentos

Leia mais

As contribuições do PRORROGAÇÃO na formação continuada dos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia.

As contribuições do PRORROGAÇÃO na formação continuada dos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia. As contribuições do PRORROGAÇÃO na formação continuada dos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia. FURBINO, Ana Paula Amaral 1 ; ARRUDA, Gyzely Santana de 2 ; AIRES, Vinicius 3 ; COSTA, Jonatas

Leia mais

Contexto. Rosana Jorge Monteiro Magni

Contexto. Rosana Jorge Monteiro Magni Título MUDANÇAS DE CONCEPÇÕES SOBRE O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE GEOMETRIA EM UM CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA PROFESSORES DE MATEMÁTICA DA EDUCAÇÃO BÁSICA Doutoranda da Universidade Anhangura/ Uniban

Leia mais

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras-chave: Conhecimentos físicos. Luz e sombra. Educação Infantil.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras-chave: Conhecimentos físicos. Luz e sombra. Educação Infantil. RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Resumo Camille Cistina Witsmiszyn de Souza 1 Dulce Stela Schramme 2 Neila Tonin Agranionih 3 Lucilene Paixão 4 Percepção de luz e

Leia mais

ITINERÁRIOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA

ITINERÁRIOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA ITINERÁRIOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA Chrystian Fernando Araújo BORGES - IME/UFG cborges@mat.grad.ufg.br; Wellington Lima CEDRO - IME/UFG

Leia mais

OFICINA DE JOGOS MATEMÁTICOS E MATERIAIS MANIPULÁVEIS

OFICINA DE JOGOS MATEMÁTICOS E MATERIAIS MANIPULÁVEIS OFICINA DE JOGOS MATEMÁTICOS E MATERIAIS MANIPULÁVEIS Mais informações: Site PIBID: http://www.pibid.ufrn.br/ Site LEM/UFRN: http://www.ccet.ufrn.br/matematica/lemufrn/index.html E-mail do LEM/UFRN: lem2009ufrn@yahoo.com.br

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA Bruna Tayane da Silva Lima; Eduardo Gomes Onofre 2 1 Universidade Estadual

Leia mais

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO. Prof. Msc Milene Silva

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO. Prof. Msc Milene Silva PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO Prof. Msc Milene Silva Conteúdo: Concepções Pedagógicas Conceitos de Educação; Pedagogia; Abordagens Pedagógicas: psicomotora, construtivista, desenvolvimentista e críticas. Função

Leia mais

ENSINO DE CIÊNCIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL EM DIFERENTES ESPAÇOS EDUCATIVOS USANDO O TEMA DA CONSERVAÇÃO DA FAUNA AMAZÔNICA.

ENSINO DE CIÊNCIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL EM DIFERENTES ESPAÇOS EDUCATIVOS USANDO O TEMA DA CONSERVAÇÃO DA FAUNA AMAZÔNICA. 1 ENSINO DE CIÊNCIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL EM DIFERENTES ESPAÇOS EDUCATIVOS USANDO O TEMA DA CONSERVAÇÃO DA FAUNA AMAZÔNICA. Clodoaldo Pires Araújo 1 Ruth Cristina Soares Gomes 2 Augusto Fachín Terán 3

Leia mais

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+ I - A filosofia no currículo escolar FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1 Daniel+Durante+Pereira+Alves+ Introdução O+ ensino+ médio+ não+ profissionalizante,+

Leia mais

PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE

PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE 1 PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA DO INFANTIL IV E V DA ESCOLA SIMÃO BARBOSA DE MERUOCA-CE 1 Rochelle Lopes da Silva- UVA 2 Andrea Abreu Astigarraga- UVA INTRODUÇÃO De acordo

Leia mais

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2 REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2 RESUMO Este texto apresenta uma pesquisa em andamento que busca identificar as representações

Leia mais

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA Naiane Novaes Nogueira 1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB n_n_nai@hotmail.com José

Leia mais

PROFISSÃO PROFESSOR DE MATEMÁTICA: UM ESTUDO SOBRE O PERFIL DOS ALUNOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA UEPB MONTEIRO PB.

PROFISSÃO PROFESSOR DE MATEMÁTICA: UM ESTUDO SOBRE O PERFIL DOS ALUNOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA UEPB MONTEIRO PB. PROFISSÃO PROFESSOR DE MATEMÁTICA: UM ESTUDO SOBRE O PERFIL DOS ALUNOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA UEPB MONTEIRO PB. Cícero Félix da Silva Universidade Estadual da Paraíba Campus Monteiro cicero.bv_2007@hotmail.com

Leia mais

1. Introdução. Palavras Chaves: Observação do Espaço Escolar. Cotidiano. Processo formativo.

1. Introdução. Palavras Chaves: Observação do Espaço Escolar. Cotidiano. Processo formativo. A OBSERVAÇÃO DA ROTINA ESCOLAR COMO MEIO DE CONHECIMENTO: POSSIBILIDADES FORMATIVAS PARA O FUTURO PROFESSOR, UM RELATO DE EXPERIÊNCIA A PARTIR DO PIBID. Santos, Vanessa Lago dos Licencianda em Pedagogia,

Leia mais

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR 20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR Resultados Processo de aprendizagem SENTIDOS (principal) Gosto de informações que eu posso verificar. Não há nada melhor para mim do que aprender junto

Leia mais

CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Cíntia Nunes (PPGEdu/UFRGS) Apoio: CNPq Resumo: Este trabalho trata de investigar a curiosidade e a pesquisa escolar sob um ponto

Leia mais

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DE LICENCIANDOS EM CIÊNCIAS NATURAIS

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DE LICENCIANDOS EM CIÊNCIAS NATURAIS O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DE LICENCIANDOS EM CIÊNCIAS NATURAIS Lizandra Cristina Macedo PINTO¹ - lizacrisufpa@gmail.com Mara Jessyka Coimbra De MELO¹ - mjessykacoimbra@hotmail.com Layse Kristine

Leia mais

O uso de jogos no ensino da Matemática

O uso de jogos no ensino da Matemática 607 O uso de jogos no ensino da Matemática Cyntia Luane Silva Godoy 1 Marlene Menegazzi 2 RESUMO Neste trabalho irei abordar a importância do uso de jogos no ensino da Matemática como um recurso didático

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

A FORMAÇÃO DO PEDAGOGO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

A FORMAÇÃO DO PEDAGOGO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA A FORMAÇÃO DO PEDAGOGO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA Luciana Pereira de Sousa 1 Carmem Lucia Artioli Rolim 2 Resumo O presente estudo propõe discutir o contexto da formação dos pedagogos para o ensino da

Leia mais

Unidade I. Estrutura e Organização. Infantil. Profa. Ana Lúcia M. Gasbarro

Unidade I. Estrutura e Organização. Infantil. Profa. Ana Lúcia M. Gasbarro Unidade I Estrutura e Organização da Escola de Educação Infantil Profa. Ana Lúcia M. Gasbarro Introdução A disciplina Estrutura e Organização da Escola de Educação Infantil tem o objetivo de provocar reflexões

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

11. Com base na Teoria Piagetiana, relacione os conceitos da primeira coluna de acordo com as definições apresentadas na segunda coluna:

11. Com base na Teoria Piagetiana, relacione os conceitos da primeira coluna de acordo com as definições apresentadas na segunda coluna: TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS 4 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÕES DE 11 A 25 11. Com base na Teoria Piagetiana, relacione os conceitos da primeira coluna de acordo com as definições apresentadas na

Leia mais

OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1. Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas

OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1. Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1 2 Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas matizes sobre a educação e tem como função principal educar crianças, jovens

Leia mais

Mão na roda. Projetos temáticos

Mão na roda. Projetos temáticos Material elaborado pelo Ético Sistema de Ensino Educação infantil Publicado em 2011 Projetos temáticos Educação Infantil Data: / / Nível: Escola: Nome: Mão na roda Justificativa A origem da invenção da

Leia mais

REGULAMENTO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS- ESPANHOL

REGULAMENTO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS- ESPANHOL REGULAMENTO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS- ESPANHOL 2010 Este regulamento disciplina o Estágio Supervisionado no Curso de Letras:Português/Espanhol, tendo em vista

Leia mais

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E ÉTICA. Cipriano Carlos Luckesi 1

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E ÉTICA. Cipriano Carlos Luckesi 1 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E ÉTICA Cipriano Carlos Luckesi 1 Artigo publicado na Revista ABC EDUCATIO, nº 54, março de 2006, páginas 20 e 21. Estamos iniciando um novo ano letivo. Vale a pena olhar um pouco

Leia mais

OS PROJETOS DE TRABALHO E SUA PRODUÇÃO ACADÊMICA NOS GT07 E GT12 DA ANPED ENTRE OS ANOS 2000/2013

OS PROJETOS DE TRABALHO E SUA PRODUÇÃO ACADÊMICA NOS GT07 E GT12 DA ANPED ENTRE OS ANOS 2000/2013 OS PROJETOS DE TRABALHO E SUA PRODUÇÃO ACADÊMICA NOS GT07 E GT12 DA ANPED ENTRE OS ANOS 2000/2013 Resumo Indira Aparecida Santana Aragão 1 - FCT/UNESP Grupo de Trabalho Educação da Infância Agência Financiadora:

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta *

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * RESUMO: Neste texto apresento algumas considerações sobre as competências e habilidades matemáticas a serem desenvolvidas no Ensino Fundamental,

Leia mais

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Andréa Pereira de Souza Gestora da Formação Permanente na Secretaria Municipal de Educação do município de Mogi das Cruzes. Cintia

Leia mais

Planejamento de Aula - Ferramenta Mar aberto

Planejamento de Aula - Ferramenta Mar aberto Planejamento de Aula - Ferramenta Mar aberto Planejar uma aula é uma arte não uma tarefa. O planejamento de aula através da ferramenta Mar Aberto ajuda e contribui para infinitas possibilidades para seu

Leia mais

ATIVIDADES INVESTIGATIVAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA

ATIVIDADES INVESTIGATIVAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA ATIVIDADES INVESTIGATIVAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA GT 01 - Educação Matemática no Ensino Fundamental: Anos Iniciais e Anos Finais Maria Gorete Nascimento Brum - UNIFRA- mgnb@ibest.com.br

Leia mais

MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E A CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTOS PELA CRIANÇA DO MATERNAL. Cláudia Silva Rosa¹, Rosemara Perpetua Lopes²

MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E A CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTOS PELA CRIANÇA DO MATERNAL. Cláudia Silva Rosa¹, Rosemara Perpetua Lopes² A formação docente em Ciência, Tecnologia, Sociedade e Educação Ambiental MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E A CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTOS PELA CRIANÇA DO MATERNAL Cláudia Silva Rosa¹, Rosemara Perpetua

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

PROFESSORES DE CIÊNCIAS E SUAS ATUAÇÕES PEDAGÓGICAS

PROFESSORES DE CIÊNCIAS E SUAS ATUAÇÕES PEDAGÓGICAS PROFESSORES DE CIÊNCIAS E SUAS ATUAÇÕES PEDAGÓGICAS PIAIA, Thaís; RICHTER, Luciana Iniciação Científica - Curso de Ciências Biológicas financiado pelo Programa PEIPSM/UFSM Universidade Federal de Santa

Leia mais

Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras

Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras Nesta aula trataremos de demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras. Vamos começar a aula retomando questões

Leia mais

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 Resumo: Os atos anti-sociais são para Winnicott, quando ocorrida a perda da confiabilidade no ambiente,

Leia mais

Composição dos PCN 1ª a 4ª

Composição dos PCN 1ª a 4ª Composição dos PCN 1ª a 4ª Compõem os Parâmetros os seguintes módulos: Volume 1 - Introdução - A elaboração dos Parâmetros curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização curricular.

Leia mais

RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES-PROBLEMA EM TRIGONOMETRIA

RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES-PROBLEMA EM TRIGONOMETRIA ISSN 2316-7785 RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES-PROBLEMA EM TRIGONOMETRIA Priscila Sonza Frigo Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões- Campus Santiago E-mail: prisaninho@hotmail.com Franciele

Leia mais

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR.

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. Autores: FRANCISCO MACHADO GOUVEIA LINS NETO e CELIA MARIA MARTINS DE SOUZA Introdução Atualmente,

Leia mais

II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores

II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores VIVENCIANDO A PRÁTICA ESCOLAR DE MATEMÁTICA NA EJA Larissa De Jesus Cabral, Ana Paula Perovano

Leia mais