Parcerias entres Entidades Públicas e Privadas para Territórios

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Parcerias entres Entidades Públicas e Privadas para Territórios"

Transcrição

1 Parcerias entres Entidades Públicas e Privadas para Territórios Parcerias entres Entidades Públicas e Privadas para Territórios Agro-energéticos utilizando FER Agro-energéticos utilizando FER Parcerias entres Entidades Públicas e Privadas para Territórios Agro-energéticos utilizando FER Projecto RuralE.Evolution Projecto RuralE.Evolution Coordenado pela Coldiretti Umbria Coordenado pela Coldiretti Umbria Orientações para a aplicação com sucesso de Parcerias envolvendo Entidades Públicas e Privadas em territórios agro-energéticos, usando FER Projecto RuralE.Evolution Coordenado pela Coldiretti Umbria

2

3 RuralE.Evolution RuralE.Evolution ORIENTAÇÕES PARA A APLICAÇÃO COM ORIENTAÇÕES PARA A APLICAÇÃO COM SUCESSO DE PARCERIAS ENVOLVENDO SUCESSO DE PARCERIAS ENVOLVENDO ENTIDADES PÚBLICAS E PRIVADAS EM ENTIDADES PÚBLICAS E PRIVADAS EM TERRITÓRIOS TERRITÓRIOS AGRO-ENERGÉTICOS, AGRO-ENERGÉTICOS, USANDO FER FER (Relatório respondendo ao ao D5.2 D5.2 do do projecto europeu europeu RuralE.Evolution) RuralE.Evolution Parcerias entre entidades públicas públicas e privadas e privadas (PPP) (PPP) para para territórios territórios agro-energéticos agro-energéticos usando usando FER FER CONTRATO N :IEE/07/579/SI CONTRATO N :IEE/07/579/SI

4 Orientações para a aplicação com sucesso de PPP em territórios agro-energéticos, usando FER PRIMEIRA PARTE Capítulo 1 DEFINIÇÃO DA METODOLOGIA Características dos territórios agro-energéticos Problemas com os territórios agro-energéticos Modelos de parcerias envolvendo entidades públicas e privadas (para territórios agro-energéticos): vantagens e desvantagens Modelos de parceria adaptados aos territórios agro-energéticos Bibliografia 20 SEGUNDA PARTE Capítulo 2 IMPLEMENTAÇÃO DAS PPP: ITÁLIA Implementação da metodologia: actividades dos parceiros italianos Primeiro passo: reuniões municipais Segundo passo: avaliação da biomassa Terceiro passo: reuniões de consulta às PPP italianas e pareceres jurídicos Quarto passo: reunião com intervenientes-chave Quinto passo: reunião com bancos Sexto passo: contrato de implementação das PPP Análise SWOT Bibliografia 32 Capítulo 3 IMPLEMENTAÇÃO DAS PPP: GRÉCIA Implementação da metodologia: actividades dos parceiros gregos Identificação das necessidades da área Papel dos Parceiros Estudo de Mercado Benefícios potenciais Identificação de parceiros potenciais a serem envolvidos no processo de planeamento Avaliação do quadro legal/regulamentar e do quadro estratégico/político Escolha da opção PPP Estratégia de comunicação para parceiros e comunidades Constituição da equipa de planeamento Estudo das características do território alvo e análise SWOT Selecção dos parceiros adequados / Obtenção de parcerias viáveis Desenvolvimento do plano de negócios Implementação de uma Estratégia de Consenso Selecção da tecnologia adequada / plano de produção de acordo com as características locais Organização institucional e desenvolvimento do projecto, assinatura do contrato Disponibilidade de terreno Definição do plano logístico Monitorização e comunicação dos resultados Análise SWOT 45 Capítulo 4 IMPLEMENTAÇÃO DAS PPP: HUNGRIA Implementação da metodologia: actividades do parceiro húngaro Selecção do território-alvo Avaliação da biomassa 51 4

5 Índice Selecção dos actores-chave Desenho da cadeia bioenergética Circunstâncias económicas e legais Selecção do objectivo da PPP e enquadramento Preparação dos contratos PPP de um Memorando de Entendimento Análise SWOT Bibliografia 56 Capítulo 5 IMPLEMENTAÇÃO DAS PPP: PORTUGAL Implementação da metodologia: actividades do parceiro português Definição do território-alvo Reunião com a cooperativa Reunião com a câmara municipal Enquadramento legal de PPP e energia Contacto com parceiros Campanha de comunicação Propostas de financiamento Preparação do contrato e sua assinatura Análise SWOT Bibliografia 69 Capítulo 6 IMPLEMENTAÇÃO DA PPP: ESPANHA Implementação da metodologia: actividades do parceiro espanhol Definição do território alvo Reuniões de cooperativas do grupo Intercoop e do DPCAS Quadro legislativo e regulamentar de PPA Estimativa de biomassa e plano de pré-viabilidade Contactos com parceiros e negociação Campanha de comunicação Preparação do contrato, subscrição de capital e criação de nova empresa Análise SWOT 78 Capítulo 7 METODOLOGIA UNIFICADA DE PPP Orientações unificadas para a aplicação de PPP em territórios agro-energéticos na Europa Agricultores Fornecedores de equipamentos para centrais Autoridades públicas Metodologia detalhada para a iniciativa privada Metodologia detalhada para a iniciativa pública Bibliografia 89 ANEXOS Anexo 1 AVALIAÇÃO DA BIOMASSA: O EXEMPLO GREGO 91 Anexo 2 Contratos 99 Anexo 3 Memorando de entendimento: o exemplo Grego 105 Anexo 4 Contactos nos territórios-alvo 109 5

6 6

7 Introdução INTRODUÇÃO AO RELATÓRIO Este relatório é o produto final da investigação promovida no decorrer do projecto Europeu Rural E.Evolution. O projecto RuralE.Evolution foi financiado no quadro do programa IEE (Intelligent Energy Europe) com o contrato n. IEE/07/579/SI O principal objectivo do RuralE.Evolution é o de desenvolver uma metodologia eficaz para a aplicação com sucesso de modelos de PPP em territórios Agro-energéticos. Oito parceiros de 5 países Europeus (Itália, Grécia, Hungria, Portugal e Espanha) analisaram detalhadamente todos os elementos que influenciam a criação de PPPs bem sucedidas em territórios Agro- -energéticos. Definiram uma metodologia comum para a criação de PPPs desenhadas para a gestão de territórios agro-energéticos e testaram a metodologia no terreno, definindo uma ou mais PPP em cada país envolvido. A avaliação da aplicação da metodologia levou a um aperfeiçoamento capaz de produzir um instrumento eficaz, capaz de ser utilizado por comunidades rurais, autoridades locais, empresários (não apenas) agrícolas para a replicação de PPPs em territórios agro-energéticos. Este instrumento será a publicação Orientações para a implementação com sucesso de PPP em territórios agro-energéticos usando FER (D4.3). O projecto esteve profundamente envolvido com autoridades locais, empresários, instituições financeiras, organizações de empresários, e levou à assinatura de 5 Memorandos de entendimento entre estes actores, em 5 projectos PPP para territórios agro-energéticos. Os parceiros do projecto serão os seguintes: 1) Coldiretti Umbria (Itália); 2) CRB (Centro de Investigação em Biomassa) (Itália); 3) Grupo Intercoop (Espanha); 4) FCVRE (Espanha); 5) TCTK (Grécia); 6) AUTH (Grécia); 7) CONFAGRI (Portugal); 8) HANGYA (Hungria). O relatório foi organizado em 3 secções: 1) A primeira analisa as tipologias de territórios agro-energéticos (Baseadas na comunidade, de base pública de base privada, parcerias envolvendo entidades públicas e entidades privadas). As parcerias envolvendo entidades públicas e entidades privadas baseadas em territórios agro-energéticos parecem ser o modelo mais eficiente devido ao alto nível de integração entre parceiros; 2) A segunda secção analisa a implementação da metodologia e orientações para o estabelecimento de parcerias envolvendo entidades públicas e privadas em territórios agro-energéticos tal como desenvolvida na D2.3. O processo de implementação que trata principalmente com a caracterização do território alvo, a identificação de actores chave, identificação da tecnologia, preparação do estudo de pré- -viabilidade, a campanha de comunicação, a preparação dos concursos, preparação dos contratos e sua avaliação e a assinatura dos memorandos envolvendo entidades públicas e privadas e eventual gestão dos contratos, foi efectuada seguindo diferentes abordagens em diferentes países parceiros. As abordagens foram finalmente avaliadas através de uma análise SWOT; 3) Na terceira secção, tendo em conta os resultados da análise SWOT desenvolvida na metodologia de implementação da parceria envolvendo parceiros públicos e privados em cada país parceiro, duas metodologias finais foram desenvolvidas: - uma para parceiros privados; - uma para parceiros públicos. Porque o projecto de parceria envolvendo entidades públicas e privadas pode ser promovido por estes dois tipos de parceiros e a metodologia será profundamente influenciada por quem propõe o projecto. O relatório inclui ainda 3 anexos: A1: Estudo de caso da avaliação da biomassa: Grécia; A2: Elaboração de contratos envolvendo entidades públicas e privadas; A3: Memorando de entendimento: o exemplo Grego. 7

8 Orientações para a aplicação com sucesso de PPP em territórios agro-energéticos, usando FER 8

9 Capítulo 1 - Definição da metodologia Capítulo 1 Definição da metodologia 1.1 Características dos territórios agro-energéticos A agro-energia refere-se à função energética da agricultura. Esta pode representar um contributo importante para atingir a sustentabilidade social e ambiental ao nível local, nacional, regional e global. De facto, os recursos agro-pecuários são abundantes em muitas partes do mundo e diferentes tecnologias de conversão, comercialmente disponíveis, podem transformar as formas tradicionais e de baixa tecnologia de uso destes recursos em energias modernas. Se a agro-energia for produzida de forma eficiente e sustentável, podem ser alcançados benefícios, se compararmos com o uso de combustíveis fósseis, tais como: aprovisionamento de alimentos; desenvolvimento rural; sustentabilidade local; gestão agrícola sustentável; conservação da biodiversidade e mitigação das alterações climáticas; melhoria da segurança no fornecimento de energia [1]. Devem ser tidas em conta as várias opções possíveis nos sistemas agro-energéticos. As principais preocupações devem ser a prioridade de desenvolvimento, impactos ambientais, conflitos com outros usos do solo, eficiência da tecnologia de conversão, elevado custo das matérias-primas e a relação custo-eficiência das tecnologias agro-energéticas. Em termos económicos, os incentivos podem ser necessários, pelo menos para colocar a agro-energia a um nível mais próximo ao dos combustíveis fósseis, para os quais os custos sociais e ambientais não são considerados. As considerações relativas às alterações climáticas têm merecido uma crescente atenção pública. Para o projecto, algumas definições tem de ser clarificadas: - cadeia agro-energética; - território agro-energético. A cadeia agro-energética é caracterizada por três aspectos principais: a cadeia de produção, a cadeia de transporte e logística e a tecnologia de conversão da biomassa. Tendo isto em consideração, uma definição possível de cadeia agro-energética será um processo ou conjunto de processos necessário(s) para (eventualmente) produzir, concentrar, (eventualmente) transportar e converter biomassa em energia. O território agro-energético é definido como a área territorial que alberga uma ou mais cadeias bio- -energéticas, tecnologicamente, organizacionalmente e economicamente desenhadas para a produção e utilização de energia de origem agrícola, normalmente através (mas não necessariamente limitada) do abastecimento de biomassas locais. Nesta perspectiva, o território agro-energético pode ser visto como um conjunto de cadeias agro- -energéticas que interagem e encontram sinergias baixando os custos de produção. Esta interacção a diferentes níveis de integração e o território agro-energético pode ser desenvolvido em circuito aberto ou circuito fechado. Esta perspectiva considera o território e por isso são promovidos projectos e cadeias descentralizados; estes são caracterizados pela localização: - da propriedade; - da gestão; - da produção de bioenergia; - do marketing. Os benefícios dos projectos locais de bioenergia são os seguintes: - propriedade local; - criação de emprego; 9

10 Orientações para a aplicação com sucesso de PPP em territórios agro-energéticos, usando FER - fornecimento de serviços de energia; - redução da necessidade de grandes áreas de monocultura; - redução de problemas ambientais. Os modelos de produção de bioenergia descentralizados e os casos de estudo podem ser divididos em quatro categorias [2]: 1) Modelo de bioenergia baseado na comunidade; 2) Modelo Público de bioenergia; 3) Modelo Privado de bioenergia. 4) Parceria entre entidades públicas e privadas; O modelo baseado na comunidade envolve a participação dos membros da comunidade na cadeia de produção de bioenergia incluindo cultivo ou produção de matérias-primas, processamento de matérias-primas em bioenergia e marketing e distribuição da bioenergia [3]. A produção num modelo de bioenergia baseado na comunidade é normalmente para uso local quer através da partilha dos serviços produzidos entre os membros participantes da comunidade para utilização noutros sistemas de produção, como a agricultura, ou para comercialização local. Cooperativas, sociedades e empresas familiares são tipos de negócio comuns neste modelo. O modelo de produção comunitária é comum nas comunidades agrícolas em que a bioenergia é produzida na exploração agrícola ou pela cooperação de agricultores para uso agrícola [4]. Os modelos comunitários são normalmente implementados pela necessidade de melhorar e assegurar o fornecimento local de energia, combater as alterações climáticas, disponibilizar energia a regiões sem fornecimento e sobretudo promover o desenvolvimento local pela extensão de serviços de energia a outros sistemas de produção, reduzir a procura de madeira e o consequente problema de desflorestação e diversificar as fontes de abastecimento quando os serviços de energia são alargados a outros sistemas de produção. No modelo público de energia, os riscos envolvidos no investimento em projectos de bioenergia, o custo de investimento e a necessidade de combater as alterações climáticas, levaram a que algumas instituições governamentais se envolvessem a níveis distintos na produção e comercialização de bioenergia. O objectivo deste envolvimento é o de demonstrar o potencial socioeconómico e ambiental da energia limpa para promover a sua aceitação e a replicação de projectos inovadores de energia. Alguns governos estão envolvidos em programas de apoio ao desenvolvimento destes projectos. Por exemplo, alguns governos locais comprometeram-se a utilizar biodiesel nas suas frotas de veículos para apoiar o desenvolvimento do mercado e apoiar a investigação em veículos que funcionem com biodiesel. Em alguns países, os governos locais e alguns departamentos governamentais assumem uma maior responsabilidade directa na gestão do processamento e comercialização da bioenergia articulando com as comunidades locais para a produção de matérias-primas. Modelos privados descentralizados de pequena escala envolvem companhias privadas no conjunto da cadeia bioenergética ou numa parte desta (por exemplo, contratando agricultores locais para produzir matérias-primas e a companhia processa e distribui a agro-energia). Os agricultores individuais também se têm envolvido na produção de bioenergia para utilização na exploração agrícola. Parcerias entre entidades públicas e privadas são tradicionalmente forjadas para encontrar financiamentos, conhecimentos, experiências e perícia juntos para a implementação e gestão conjunta de projectos [5-6]. Estas parcerias são particularmente importantes para a emergência do sector bioenergético, ainda considerado um sector de risco. Colaboração entre públicos e privados minimiza o risco envolvido pela articulação de diferentes recursos. 10

11 Capítulo 1 - Definição da metodologia Territórios agro-energéticos baseados na comunidade Juhnde, aldeia bioenergética, Alemanha [7] Este caso foi motivado pela necessidade de substituir combustíveis fosseis por uma forma mais sustentável de energia, baseada na biomassa. Quase 70% dos 800 habitantes da aldeia de Juhnde, formaram uma cooperativa local que opera uma central de co-geração, produzindo calor e electricidade (CHP). O projecto foi apoiado pelo governo Alemão com um montante de 1.3 milhões de e capital dos residentes de 1500 cada (capital que lhes permite votar nas assembleias gerais da cooperativa) e custos de ligação ao sistema de aquecimento. A participação dos membros da comunidade foi reforçada através de reuniões de sensibilização, que resultaram na adesão voluntária à rede do sistema de aquecimento. A comunidade emprega duas pessoas para gerir e administrar a central. A central de Juhnde inclui: l uma central de co-geração; l uma caldeira a estilha de madeira; l uma caldeira convencional a petróleo. Capítulo 1 Definição da metodologia Agricultores Comunidade Rede pública Calor Electricidade Central de co-geração (cooperativa) Fig. 1.1: Juhnde, aldeia bioenergética, Alemanha O chorume líquido e a silagem (fornecidos pelos agricultores locais) são utilizados como matéria-prima para a produção Fig. 1.1: de gás. Juhnde, Cerca de aldeia 85% do bioenergética, calor é produzido Alemanha. pela combustão do gás enquanto 15% provém da caldeira de estilha. A rede de aquecimento tem um comprimento de 5500 m, servindo 145 casas. A electricidade é fornecida na totalidade à rede pública. O projecto foi amplamente divulgado como um sucesso, atribuído às sinergias da central com os agricultores locais, produtores florestais e a comunidade em geral. A forte cooperação da comunidade e o desejo geral de substituir combustíveis fósseis, ambientalmente prejudiciais, por parte da comunidade e poderes públicos também influenciou o sucesso. A produção combinada de calor e electricidade permitiu reduzir por ano, 3300 toneladas de dióxido de carbono e perto de 400,000 l de petróleo. O projecto resultou numa diminuição da pegada de carbono, por habitante, para cerca de 2 toneladas, a qual está claramente abaixo da média Alemã de cerca de 10 toneladas por pessoa/ano[8]. O chorume líquido e a silagem (fornecidos pelos agricultores locais) são utilizados como matéria-prima para a produção de gás. Cerca de 85% do calor é produzido pela combustão do gás enquanto 15% provém da caldeira de estilha. A rede de aquecimento tem um comprimento de 5500 m, servindo 145 casas. A electricidade é fornecida na totalidade à rede pública. O projecto foi amplamente divulgado como um sucesso, atribuído às sinergias da central com os agricultores Territórios locais, agro-energéticos produtores públicos florestais e a comunidade em geral. A forte cooperação da comunidade e o desejo geral de substituir combustíveis fósseis, ambientalmente prejudiciais, por parte da comunidade e poderes públicos também influenciou o sucesso. A produção combinada de calor e electricidade permitiu reduzir por ano, 3300 toneladas de dióxido de carbono e perto de 400,000 l de petróleo. O projecto resultou numa diminuição da pegada de Central de co-geração de Tervola, Finlândia Centrais de co-geração de pequena e média escala são comuns na Europa sendo frequentemente consideradas economicamente viáveis devido à capacidade de produzir dois produtos comercializáveis carbono, por habitante, para cerca de 2 toneladas, a qual está claramente abaixo da média Alemã de cerca de 10 toneladas por pessoa/ano[8]. 11

12 Orientações para a aplicação com sucesso de PPP em territórios agro-energéticos, usando FER Orientações para a aplicação com sucesso de PPP em territórios agro-energéticos, usando FER Tervola é um município no norte finlandês com cerca de 4000 habitantes. Além da necessidade de uma central antiga a petróleo e da crescente procura sendo também desejáveis do ponto de vista ambiental pela capacidade de utilizar uma gama ampla de de energia, o município de Tervola optou pela bioenergia principalmente pela matérias-primas como fontes de energia [14]. política energética da União Europeia, que prevê a duplicação da quota de Tervola é um município no norte finlandês com cerca de 4000 habitantes. Além da necessidade de uma central energias antiga renováveis a petróleo do e da nível crescente de 1995 procura para de 12% energia, em o município O projecto de Tervola recebeu optou pela bio- -energia uma principalmente comparticipação pela política de 27% energética do custo da de União investimento Europeia, que (1.2 prevê milhões a duplicação de euros) da quota de energias do governo renováveis central, do nível o de que 1995 reduziu para 12% o período em de O retorno projecto do recebeu capital uma investido comparticipação de de 27% do 7 8 custo anos de para investimento 5 6 anos. (1.2 milhões de euros) do governo central, o que reduziu o período de retorno do capital Uma fábrica investido local, de 7 8 uma anos universidade para 5 6 anos. local e uma companhia de energia Uma envolveram-se fábrica local, uma no universidade projecto cujo local objectivo e uma companhia é de desenvolver energia envolveram-se uma central no projecto cujo objectivo eficiente, é de de desenvolver pequena escala uma central de eficiente, co-geração, de pequena utilizando escala como de co-geração, combustível utilizando a como combustível madeira. A a central madeira. enfrentou A central enfrentou o desafio o de desafio limpar de o limpar gás, o um gás, problema um problema comum comum na na gaseificação de biomassa [15], atrasando o início do projecto em um ano. Ultrapassadas as dificuldades, gaseificação de biomassa [15], atrasando o início do projecto em um ano. o projecto permitiu reduzir a emissão de gases com efeito de estufa e aumentar a quota de utilização de Ultrapassadas as dificuldades, o projecto permitiu reduzir a emissão de gases fontes renováveis na produção de energia. O com projecto efeito funciona de estufa como e uma aumentar entidade a comercial quota de sem utilização ser subsidiada de fontes nos renováveis custos operacionais na de funcionamento. produção de energia. O projecto funciona como uma entidade comercial sem ser subsidiada nos custos operacionais de funcionamento. Empresa de energia Habitantes Agricultores Universidade Governos Fábrica Energia auto-consumida Central de cogeração (aldeia) Fig. 1.2: Central de co-geração, Finlândia Fig. 1.2: Central de co-geração, Finlândia Parcerias entre entidades públicas e privadas em territórios agro-energéticos Sistema 6 bioenergético, Enköping, Suécia [13]. É um exemplo típico de sucesso em parcerias envolvendo entidades públicas e privadas, tendo crescido a partir de operações de pequena escala, para operações de média escala, descentralizadas. Preocupações do governo local de Enköping sobre o abastecimento de energia levaram à construção de uma caldeira de pequena escala para utilização de estilha em 1979, para experiências e aprendizagem. Esta fase de aprendizagem continuou durante os anos 80 resultando num conhecimento e experiência para a instalação de companhias locais de energia. A crescente preocupação com as alterações climáticas resultou na implementação de políticas para o apoio ao desenvolvimento da bioenergia incluindo subsídios e uma taxa de carbono nos anos 90, que teve um papel fundamental no comissionamento da Central de co-geração para biocombustíveis de Enköping de média dimensão em

13 É evidente que não há uma solução ideal para os territórios agroenergéticos, devido aos diferentes factores que influenciam a produção e o uso companhias locais de energia. A crescente preocupação com as alterações climáticas resultou na implementação de políticas para o apoio ao desenvolvimento da bioenergia incluindo subsídios e uma taxa de carbono nos anos 90, que teve um papel fundamental no comissionamento da Central de cogeração para biocombustíveis de Enköping de média dimensão em Capítulo 1 - Definição da metodologia Cerca de 40% do total do custo de investimento foi subsidiado pelo governo Cerca Sueco. de 40% A central do total tinha do custo uma de investimento capacidade foi de subsidiado 45MW de pelo calor governo e Sueco. 24 MW A central de tinha uma capacidade electricidade. de 45MW O governo de calor local e 24 de MW Enköping de electricidade. constitui O uma governo empresa, local de a qual Enköping gere constitui uma empresa, a central a em qual colaboração gere a central com em outras colaboração empresas com outras privadas empresas locais privadas de energia. locais As de energia. As matérias-primas foram foram fornecidas fornecidas através dos através serviços dos de serviços uma organização de uma nacional organização de associações florestais, nacional Naturbränsle. de associações A expansão florestais, do sistema Naturbränsle. levou a maior A procura expansão de matéria-prima, do sistema levou levando a ser feita investigação sobre o potencial de produção de choupo. Isto resultou no envolvimento da Universidade Sueca de Ciências Agrárias para investigar o potencial do choupo como fonte de bioenergia e da a maior procura de matéria-prima, levando a ser feita investigação sobre o potencial de produção de choupo. Isto resultou no envolvimento da Agrobränsle para assegurar a produção. Universidade Sueca de ciências Agrárias para investigar o potencial do choupo como fonte de bioenergia e da Agrobränsle para assegurar a produção. Estação de tratamento de águas Associação nacional florestal Habitantes Energia auto-consumida Orientações para a aplicação com sucesso de PPP em territórios agro-energéticos, usando FER Agricultores Os agricultores num raio até 20 km da central de co-geração foram Universidade Central de co-geração mobilizados para produzir choupo, com o objectivo de reduzir os custos de (Empresa PPP) transporte e a utilização de combustível no âmbito do projecto. O projecto ligouse à estação de Fig. tratamento 1.3: Sistema de bioenergético águas para de fornecer Enköping, lamas Suécia como [13]. fertilizante (adicionadas às cinzas resultantes da queima de madeira na central) e águas Fig. 1.3: residuais Sistema bioenergético para irrigação de Enköping, dos Suécia choupos. [13] Inicialmente, 196 ha de choupo foram plantados sob contrato de produção. Em 2003, as plantações de salgueiros 7 Os aumentaram agricultores num para raio 1200 até ha 20 [16]. km da central de co-geração foram mobilizados para produzir choupo, com o objectivo de reduzir os custos de transporte e a utilização de combustível no âmbito do projecto. O projecto ligou-se à estação de tratamento de águas para fornecer lamas como fertilizante (adicionadas Territórios às cinzas resultantes agro-energéticos da queima de privados madeira na central) e águas residuais para irrigação dos choupos. Inicialmente, 196 ha de choupo foram plantados sob contrato de produção. Em 2003, as plantações de Central salgueiros de biogás aumentaram Katana para Limited 1200 ha [16]. A Katana Limited na Tanzânia [17] pretendeu reduzir os custos com a Territórios agro-energéticos privados utilização de electricidade, que constituíam 40% do total dos custos de Central funcionamento. de biogás Katana A Katana Limited Limited, através do governo da Tanzânia e o apoio da A UNIDO, Katana Limited instalaram na Tanzânia um gerador [17] pretendeu de 150 reduzir kw os que custos utiliza com biogás a utilização resultante de electricidade, do que constituíam resíduo 40% de do sisal total para dos custos fazer funcionar de funcionamento. as máquinas A Katana para Limited, descascar através o do sisal. governo da Tanzânia e o apoio A Katana da UNIDO, Limited instalaram é um grande um gerador produtor de 150 de kw sisal. que utiliza Apenas biogás 4% resultante da planta do do resíduo de sisal para sisal fazer é transformada funcionar as máquinas em fibra para enquanto descascar o restante o sisal. resíduo é tradicionalmente A queimado Katana Limited produzindo é um grande dióxido produtor de carbono de sisal. ou Apenas deixado 4% da a planta apodrecer, do sisal produzindo é transformada em fibra enquanto metano, o ambos restante gases resíduo com é tradicionalmente efeito de estufa. queimado produzindo dióxido de carbono ou deixado a apodrecer, produzindo metano, ambos gases com efeito de estufa. Electricidade auto-consumida Central de co-geração (companhia privada) Fig. 1.4: Central de biogás da Katana Fig. 1.4: Central de biogás da Katana 1.2 Problemas com os territórios agro-energéticos 13

14 Orientações para a aplicação com sucesso de PPP em territórios agro-energéticos, usando FER 1.2 Problemas com os territórios agro-energéticos É evidente que não há uma solução ideal para os territórios agro-energéticos, devido aos diferentes factores que influenciam a produção e o uso da energia, as matérias-primas utilizadas, a capacidade de produção, os destinatários da energia e o tipo de propriedade. O sucesso de cada modelo depende em grande medida das alianças sinergéticas para o fornecimento de matérias-primas, os recursos financeiros, conhecimentos técnicos, apoios institucionais e políticos, disponibilidade de apoios directos principalmente económicos, disponibilidade de tecnologias que possam operar na escala adequada e o nível de apoio e participação das comunidades locais. É por isso que as parcerias envolvendo entidades públicas e privadas são a melhor expressão entre diferentes sujeitos e este modelo de parceria parece ser apropriado para os territórios agro-energéticos. As parcerias envolvendo entidades públicas e privadas deverão ser promovidas por razões ambientais, económicas e sociais. Os parágrafos seguintes explicam este conceito. Questões ambientais 1) A necessidade de combater as alterações climáticas pela substituição dos combustíveis fosseis e as consequentes emissões de gases com efeito de estufa, redução da procura de madeira e consequente redução da desflorestação e a redução da poluição atmosférica pela redução da queima dos resíduos das culturas são algumas das orientações específicas de carácter ambiental; 2) Uma vantagem do território agro-energético é o de reduzir as distâncias de transporte das matérias-primas utilizadas e da comercialização da bioenergia. Este benefício pode traduzir-se na redução das emissões de gases com efeitos de estufa quando comparados com as maiores distâncias de transporte nos sistemas de produção centralizados; 3) Além das limitações resultantes do transporte, os sistemas de produção de bioenergia centralizados, envolvem produções de culturas em larga escala. Frequentemente resultam em grande utilização de superfície, fertilizantes, poder de tracção e consumo de energia em relação à energia produzida, aumentando o impacte ambiental; 4) Assim, integrando a produção de energia e outros sistemas de produção (p.e. co-geração de electricidade e calor e agricultura), podemos melhorar o desempenho ambiental de sistemas de produção de energia de pequena escala. Questões económicas 1) Os sistemas bioenergéticos, descentralizados, de pequena escala, enfrentam desafios de viabilidade económica devido aos elevados custos de operação. Por exemplo, foi estimado que os custos de operação e manutenção podem cair até 43% quando a potência aumenta de 5 para 20 kw. 2) Modelos baseados na comunidade tendem a dominar a produção de energia descentralizada em pequena escala principalmente para apoiar o desenvolvimento local, conforme já discutido. O envolvimento do sector privado tem sido limitado às centrais de biomassa de co-geração de electricidade e calor, que beneficiam da economia de produção conjunta de calor e electricidade. Verifica-se a participação de privados mais frequentemente em modelos de produção de bioenergia como parte de uma outra produção industrial, para satisfazer necessidades energéticas dessa produção do que para comercializar a terceiros. A viabilidade comercial dos modelos de produção de pequena escala pode ser melhorada pela integração da produção de bioenergia com outros sistemas de produção ou em operações de ciclo fechado onde resíduos de um processo são utilizados como matéria-prima, na produção de outros produtos. Por exemplo, co-produtos poderão ser processados na mesma biorefinaria para acrescentar valor. Uma alternativa pode ser a integração da produção de bioenergia com outros sistemas de produção não relacionados onde a bioenergia é produzida a partir dos sub-produtos ou resíduos (p.e. chorume animal) sendo utilizada no sistema de produção que criou o sub-produto ou resíduo. Assim criam-se ciclos de produção de energia e outros produtos não relacionados com menos impactos ambientais. Esta abordagem integrada da produção também reduz o custo de comercialização da bioenergia, enquanto assegura o fornecimento de energia a produções comerciais mais competitivas. 3) O potencial para criar emprego e as receitas resultantes, especialmente em áreas marginais, como são as áreas rurais, constituem pontos fortes dos sistemas descentralizados de pequena escala de produção de bioenergia. Os benefícios a jusante, como os mercados locais que vão sen- 14

15 Capítulo 1 - Definição da metodologia do criados para produtos agrícolas locais, os quais indirectamente criam emprego, mercados para sub-produtos agrícolas que anteriormente não tinham mercado (chorumes e resíduos de culturas) pela introdução de centrais de bioenergia. 4) A criação de emprego é maior na produção primária de matérias-primas no caso Sueco. A disponibilidade tecnológica em aplicações descentralizadas também mostrou ser um factor-chave na sustentabilidade dos sistemas descentralizados de pequena escala. Centrais de co-geração utilizando biomassa amadureceram e consequentemente o domínio da tecnologia em sistemas de produção descentralizados de pequena escala. Questões sociais 1) A constituição de cooperativas em comunidades e estabelecimento de centrais de produção de energia das próprias comunidades tem possibilitado a oportunidade da propriedade local. Os sistemas descentralizados de bioenergia podem envolver as comunidades locais no desenvolvimento de diversos projectos de bioenergia e por isso criar a oportunidade para construir ou reforçar a cooperação dentro da comunidade. 2) A redução da área utilizada para a produção de alimentos devido à produção de biomassa para produção de energia é uma das ameaças aos sistemas bioenergéticos, mais amplamente debatidas pela sociedade actual. 3) Os sistemas descentralizados também fornecem serviços de energia, essenciais para criar condições de apoio à sobrevivência humana especialmente em países em desenvolvimento. A natureza de pequena dimensão dos casos do presente estudo disponibiliza mecanismos de aprendizagem social através de experiências operacionais, da interacção dos diferentes interessados, e do conhecimento mais formal das actividades desenvolvidas. Visão integrada das questões de sustentabilidade Um dos pontos fortes das parcerias descentralizadas envolvendo entidades públicas e privadas baseadas nos territórios agro-energéticos é a diminuição das distâncias de transporte e comercialização, as quais permitem não só ganhos ambientais, conforme já referido, mas também ganhos económicos e sociais. O encurtamento das distâncias diminui os custos de transporte, as emissões e consequentes efeitos negativos para a saúde relacionados com essas emissões (p.e. doenças cardio-vasculares relacionadas com o monóxido de carbono). Este aspecto é reforçado pela disponibilidade local de matérias-primas. Pelas razões apresentadas, a participação da comunidade constituindo um mercado e fornecendo matérias-primas é crítica para a sustentabilidade dos sistemas bioenergéticos. A escolha das matérias- -primas tem um papel decisivo para garantir a sustentabilidade (ambiental, económica e social) dos sistemas descentralizados de produção de energia. Diferentes matérias-primas apresentam diferentes eficiências energéticas e diferentes impactos ambientais. Poderá ser criado um mercado local para resíduos agrícolas que permitirá reduzir os custos de produção e ambientais da produção de bioenergia. 1.3 Modelos de parcerias envolvendo entidades públicas e privadas (para territórios agro-energéticos): vantagens e desvantagens Considerando um território agro-energético, há quatro escolhas possíveis para o destino da energia produzida: 1 - energia para auto-consumo; 2 - venda de calor; 3 - venda de electricidade; 4 - venda de calor e electricidade. Além desta, uma outra classificação pode ser considerada dependendo da propriedade da central ou da própria biomassa: 1) Propriedade privada; 2) Propriedade pública; 3) Propriedade partilhada entre sector público e privado. Para as tipologias mencionadas, poderão ser apresentados os seguintes modelos: 15

16 13 Orientações para a aplicação com sucesso de PPP em territórios agro-energéticos, usando FER 1) Produção de calor (para o público) e/ou electricidade com biomassa pública ou privada num modelo de concessão do público ao privado. Este caso corresponde a quando o organismo público produz calor e/ou electricidade, um modelo de concessão do sector público ao sector privado. A biomassa poderá ser pública ou privada. Se for pública, o risco será assumido pelo sector público. Se for privada, o risco será transferido para a central privada. A biomassa pública poderá provir por exemplo da madeira produzida Capítulo em 1 superfícies Definição do da organismo metodologia público. Para reduzir o investimento e transferir os riscos, o organismo público poderá concessionar a construção e gestão da central de biomassa a uma empresa privada. O projecto nasce como um projecto público, realizado (Construção-Propriedade-Operação) com investimento e know-how -, privados, BOOT sendo Build fortemente Own Operate controlado Transfer pelas instituições (Construção- públicas. Neste Propriedade-Operação-Transferência). modelo de território agro-energético os possíveis contratos de parceria poderão ser: - Concessão PPA (Power e construção Purchase da central Agreement). de conversão Este de biomassa tipo de contrato BOT Build liga Operate o produtor Transfer à (Construção- Operação-Transferência), BOO Build Own Operate (Construção-Propriedade-Operação) -, BOOT autoridade pública que compra a electricidade produzida. Na fase de redacção Build Own Operate Transfer (Construção-Propriedade-Operação-Transferência). do - contracto, PPA (Power antes Purchase dos Agreement). contractos Este de tipo concessão de contrato (BOT, liga o BOO produtor e BOOT) à autoridade também pública que compra o PPA a electricidade poderá ser produzida. considerado. Na fase de redacção Os bancos do contracto, podem antes ser dos envolvidos contractos de no concessão financiamento (BOT, BOO e BOOT) de ambos, também o PPA organismo poderá ser público considerado. que Os investe bancos podem no serviço envolvidos de no financiamento concessão de (calor) ambos, e os o organismo privados público que fazem que investe o investimento no serviço de na concessão central. (calor) e os privados que fazem o investimento na central. Organismo público (p.e. Município) Biomassa pública ou privada (p.e. floresta de crescimento rápido ou bosques públicos) Calor Concessão Contrato fornecimento PPA Electricidade vendida à rede eléctrica de serviço público Bancos Central (sociedade privada) Fig. 1.5: 1.5: Produção Produção de calor (para de o calor público) (para e/ou electricidade o público) com e/ou biomassa electricidade privada utilizando com o modelo biomassa de concessão privada do sector público utilizando ao privado. o modelo de concessão do sector público ao privado. VANTAGENS - O organismo público reduz o investimento total; - -O O organismo organismo público público partilha reduz o risco; o investimento total; - O organismo público público diminui partilha os custos o risco; com aquecimento; - O privado organismo garante público o fornecimento diminui de os biomassa; custos com aquecimento; - O privado tem garante rendimento o fornecimento da concessão do de serviço biomassa; público; - Se O o privado vende tem rendimento electricidade da à rede, concessão o rendimento do serviço será maior público; e por isso também o valor acrescentado da biomassa. Assim, parte do rendimento também é afecto ao organismo público. - Se o privado vende electricidade à rede, o rendimento será maior e por isso DESVANTAGENS também o valor acrescentado da biomassa. Assim, parte do rendimento também - A propriedade é afecto da ao central organismo pode não público. ser pública (no caso de BOO); - A comunidade pode rejeitar a central de biomassa se esta não for bem promovida; 16

17 DESVANTAGENS - A propriedade da central pode não ser pública (no caso de BOO); - A comunidade pode rejeitar a central de biomassa se esta não for bem promovida; Capítulo 1 - Definição da metodologia - No caso de biomassa pública, o organismo público terá de possuir e garantir um fornecimento constante com os seus recursos; - No caso - Se de o biomassa privado não pública, vender o organismo electricidade, público o rendimento terá de possuir será e menor garantir e um também fornecimento constante a partilha com deste os seus com recursos; o organismo público. - Se o privado não vender electricidade, o rendimento será menor e também a partilha deste com - Não existindo um organismo especial toda a gestão dos contratos relativos o organismo público. ao território agro-energético estarão a cargo do organismo público. - Não existindo um organismo especial toda gestão dos contratos relativos ao território agro-energético estarão a cargo do organismo público. 2) Auto-produção de calor com biomassa pública ou privada e/ou venda de 2) Auto-produção electricidade de à rede calor com biomassa pública ou privada e/ou venda de electricidade à rede Este caso Este pode caso corresponder pode corresponder a um organismo a um público organismo (ex. Município) público (ex. que Município) promove uma que entidade com participação promove pública uma entidade e participação com privada, participação sendo pública a gestão e participação do território agro-energético privada, sendo o objecto social. Será a gestão uma sociedade do território veículo agro-energético (SPV). Legalmente, o objecto esta entidade social. assume Será uma normalmente sociedade a forma de sociedade veículo de responsabilidade (SPV). Legalmente, limitada. esta entidade assume normalmente a forma de sociedade de responsabilidade limitada. Electricidade vendida à rede eléctrica de serviço público Bancos Biomassa pública ou privada (p.e. floresta de crescimento rápido ou bosques públicos) autoabastecimento PPA Sociedade veículo de capital misto Calor Organismo público (p.e. Município) Concessão Propriedade Contrato de operação e gestão Central (gestão sociedade privada) Fig. 1.6: Auto-produção de calor com biomassa pública e/ou venda de electricidade à Fig. 1.6: Auto-produção rede. de calor com biomassa pública e/ou venda de electricidade à rede. A sociedade veículo poderá também ser a entidade legal que congrega os envolvidos na parceria: como investidores, fornecedores de biomassa e a central de produção. É a sociedade veículo que lida com a sociedade 14 privada que gere a central e o organismo público que consome o calor, poupando dinheiro (vantagem). A sociedade veículo pode possuir e gerir a central ou apenas gerir a central que será detida pelo organismo público. De qualquer modo, a sociedade veículo deve ter contratos que regulem a aquisição de biomassa aos agricultores, vendam o calor ao organismo público, aluguem a superfície, etc. A propriedade da central deverá ser clarificada: pertence ao organismo público ou à sociedade veículo? Além disso, os agricultores, conforme mencionado, poderão desempenhar um papel na sociedade veículo, participando nos rendimentos obtidos com o contrato de calor ou apenas sendo fornecedores de biomassa e recebendo o preço contratado. Todos estes aspectos devem ser especificados nos contratos. Nas situações em que a sociedade veículo também está envolvida na venda de electricidade à rede, implica que haja um contrato de PPA, que deverá ser adicionado ao enquadramento contratual. Neste modelo de território agro-energético os possíveis contratos de parceria são os seguintes: - Central de conversão de biomassa (BOT, BOO, BOOT). Este contrato regulará as ligações entre a sociedade veículo e o organismo público. - A sociedade veículo poderá ainda estabelecer contratos para o fornecimento de biomassa (com os agricultores), contratos para a terra, para a operação e manutenção da central e para a propriedade da mesma. 17

18 Orientações para a aplicação com sucesso de PPP em territórios agro-energéticos, usando FER - PPA no caso de venda de electricidade. Os Bancos estão principalmente relacionados com a sociedade veículo que utiliza a maioria dos recursos financeiros e, como mencionado, pode também envolver os promotores. VANTAGENS - O organismo público reduz o investimento; Orientações para a aplicação com sucesso de PPP em territórios agro-energéticos, usando FER - O organismo público partilha o risco; - O organismo público poupa nos custos com aquecimento. - A sociedade - a veículo sociedade funciona veículo atraindo não os investimentos será sobrecarregada e como ponto com de a referência gestão técnica para os investidores; da central de biomassa, a qual será efectuada através de um contrato de gestão e - A sociedade veículo distribuirá o rendimento entre os seus membros (p.e. organismo público, produtores privados de biomassa etc.); manutenção com uma empresa privada. - A sociedade veículo não será sobrecarregada com a gestão técnica da central de biomassa, a qual será efectuada DESVANTAGENS através de um contrato de gestão e manutenção com uma empresa privada. - a sociedade veículo tem de congregar os diferentes interesses públicos e DESVANTAGENS privados num único organismo; poderá haver problemas resultantes da falta de - A sociedade equilíbrio veículo entre tem eles; de congregar os diferentes interesses públicos e privados num único organismo; poderá - A sociedade haver problemas veículo resultantes terá de da ser falta adequadamente equilíbrio entre composta eles; e preparada - A sociedade veículo terá de ser adequadamente composta e preparada para resolver os problemas técnicos, económicos e de gestão; para resolver os problemas técnicos, económicos e de gestão; - se os fornecedores privados de biomassa não estiverem na sociedade - Se os fornecedores privados de biomassa não estiverem na sociedade veículo, o abastecimento de biomassa veículo, será o abastecimento um problema. de biomassa será um problema. 3) Venda 3) de Venda calor de a privados calor a privados e possível e venda possível de electricidade venda de electricidade à rede. à rede. A sociedade A veículo sociedade compra veículo a biomassa compra a privados, a biomassa contrata a com privados, o público contrata para o uso com da o terra, público por exemplo, contrata com privados para a aquisição, operação e manutenção e contrata com clientes privados para a venda de calor. para o uso da terra, por exemplo, contrata com privados para a aquisição, operação e manutenção e contrata com clientes privados para a venda de calor. Biomassa pública ou privada (p.e. floresta de crescimento Bancos rápido ou bosques públicos) Electricidade vendida à rede eléctrica de serviço público PPA Sociedade veículo de capital misto Contrato de biomassa Clientes privados de calor Rendimento Contrato de operação e gestão Organismo público Propriedade? Central (gestão privada) Fig. 1.7: Venda de calor a privados e possível venda de electricidade à rede Fig. 1.7: Venda de calor a privados e possível venda de electricidade à rede Isto significa que o interesse público será o rendimento da venda de calor, enquanto nesta situação os parceiros privados poupam dinheiro. Os agricultores que fornecem a biomassa podem participar no 18 16

19 Capítulo 1 - Definição da metodologia rendimento obtido pala venda do calor ou podem contratar ou acordar um preço fixo pela biomassa fazendo um contrato de fornecimento de combustível com a sociedade veículo. Na situação em que a sociedade veículo vende electricidade à rede é semelhante à anterior, mas juntando um PPA ao enquadramento contratual. VANTAGENS - O organismo público ganha dinheiro pela propriedade da central de biomassa que vende energia a utilizadores privados; - O organismo público partilha o risco, pela contratualização da operação e manutenção e pela construção e operação com uma sociedade privada; - A sociedade veículo funciona atraindo os investimentos e como ponto de referência para os investidores; - A sociedade veículo distribuirá rendimentos entre os seus membros (p.e. organismo público, produtores privados de biomassa etc.); - A sociedade veículo será responsável pela gestão técnica da central de biomassa e disponibilizará o adequado know-how e a gestão dos contratos; - A sociedade veículo será o intermediário entre o organismo público e os clientes privados da energia. DESVANTAGENS - A sociedade privada terá de conciliar diferentes interesses públicos e privados num único organismo; poderá haver problemas devido à falta de equilíbrio entre estes; - A sociedade veículo deverá ser adequadamente composta com capacidade para resolver as questões técnicas, económicas e de gestão; - Se os fornecedores privados de biomassa não forem inseridos na sociedade veículo, o fornecimento de biomassa poderá ser um problema. 4) Central eléctrica vendendo electricidade ao público. É um típico PPA. No campo das energias renováveis, se o público quer promover a produção de FER, terá Orientações de promover para contratos a aplicação favoráveis com sucesso com de centrais PPP em privadas. territórios agro-energéticos, usando FER Neste caso, o único contrato possível é o PPA. Biomassa privada (p.e. floresta privada de curta rotação) Central privada Electricidade vendida ao público Fig. 1.8: Central privada vendendo Fig. electricidade 1.8: Central ao público privada vendendo electricidade ao público VANTAGENS - Sem risco para o público; VANTAGENS - A autoridade pública compra energia renovável cumprindo os seus objectivos; - Sem risco para o público; - O parceiro privado vende energia e obtém um rendimento por isso; - Os agricultores - A autoridade têm um rendimento pública garantido compra durante energia o projecto renovável e diversificam cumprindo a actividade os seus ao envolverem-se objectivos; na produção de energia para além das convencionais actividades de produção de alimentos. - O parceiro privado vende energia e obtém um rendimento por isso; - Os agricultores têm um rendimento garantido durante o projecto e diversificam a actividade ao envolverem-se na produção de energia para além 19 das convencionais actividades de produção de alimentos.

20 Orientações para a aplicação com sucesso de PPP em territórios agro-energéticos, usando FER DESVANTAGENS - A central não vende calor ao município que poderia maximizar a produção de energia. 1.4 Modelos de parceria adaptados aos territórios agro-energéticos Tendo em conta os resultados apresentados na publicação Aplicação de parcerias entre entidades públicas e privadas aos territórios agro-energéticos em 5 países Europeus, que representa o documento D4.3 do projecto, foram escolhidos 5 esquemas de parceria, um por cada país parceiro: Itália, Portugal, Espanha, Grécia e Hungria, como sistematizados na Tab 1.1. Tab. 1.1: Modelos de parceria escolhidos Parceiro Envolvido ITÁLIA MODELO PPP Modelo de concessão de acordo com a lei italiana D.lgs 12 de Abril 2006 n.163 Caso Aplicável 1 GRÉCIA Contrato de PPP de acordo com a Lei Grega 3389/ ESPANHA Modelo de concessão. 111.c) de Text Refundido de la Ley de Contractos de las Administraciones Publicas 2 PORTUGAL PPA (Power Purchase Agreement) com apoio do Município 4 HUNGRIA PPA (Power Purchase Agreement) com apoio do Município Bibliografia [1]: G. Best, Agroenergy: A New function in Agriculture, LAMNET-NEWS 3rd Issue June 2003; [2]: R.B. Mangoyana, T.F.Smith, Decentralised bioenergy systems: a review of opportunities and threats, Energy Policy, article in press; [3]: Khan, M.I., Chhetri, A.B., Islam, M.R., Community-based energy model: a novel approach to developing sustainable energy. Energy Sources, Part B: Economics, Planning and Policy 2 (4), ; [4]: GEF, Small Scale Biofuel Production for Farming, Poland. / [5]: Andersen, O.J., Public private partnerships: organisational hybrids as channels for local mobilisation and participation? Scandinavian Political Studies 27 (1), [6]: Von Malmborg, F., Conditions for regional public-private partnerships for sustainable development e Swedish perspectives. European Environment 213, ; [7]: Brohmann, B., Fritsche, U., Hunecke, K., Case 6: Bioenergy Village Juhnde. / [8]: REGBIE European Biomass Success Stories: Policy and Legislation Bioenergy Village Juhnde (DE). / htmlS. [9]: Ravindranath, N.H., Somashekar, H.I., Dasappa, S., Jayasheela, R.C.N., Sustainable biomass power for rural India: case study of biomass gasifier for village electrification. Current Science 87 (7), [10]: Sridhar, G., Sridhar, H.V., Basawaraj, M.S., Sudarshan, H.I., Somsekhar, S., Dasappa, P.J., Case Studies on Small Scale Biomass Gasifier Based Decentralized Energy Generation Systems. Centre for Sustainable Technologies, Indian Institute of Science, Bangalore. [11]: Binns, P., Sowing the Seeds of Prosperity: Developing Bioenergy Technology to Alleviate Smallholder Farmer Poverty. Bill & Melinda Gates Foundation. [12]: Han, J., Mol, A.P.J., Zhang, Lu, Y., Small-scale bioenergy projects in rural China: lessons to be learnt. Energy Policy 36,

Seminário sobre Energia Elétrica Luanda, 8 e 9 de Setembro de 2011

Seminário sobre Energia Elétrica Luanda, 8 e 9 de Setembro de 2011 Seminário sobre Energia Elétrica Luanda, 8 e 9 de Setembro de 2011 A política energética europeia para a promoção da competitividade, sustentabilidade e segurança de abastecimento Jorge de Sousa Professor

Leia mais

Seminário Novos desafios, novas oportunidades: o novo Programa de Desenvolvimento Rural (2014-2020)

Seminário Novos desafios, novas oportunidades: o novo Programa de Desenvolvimento Rural (2014-2020) Seminário Novos desafios, novas oportunidades: o novo Programa de Desenvolvimento Rural (2014-2020) PDR 2014-2020 do Continente Eduardo Diniz Diretor do Gabinete de Planeamento e Políticas AJAP / ANPEMA

Leia mais

Oportunidades do Aproveitamento da Biomassa Florestal

Oportunidades do Aproveitamento da Biomassa Florestal A Biomassa Florestal, energia e desenvolvimento rural Universidade Católica do Porto Oportunidades do Aproveitamento da Biomassa Florestal Centro de Biomassa para a Energia 1 O QUE É A BIOMASSA? De acordo

Leia mais

A inovação e essencial à competitividade

A inovação e essencial à competitividade Crédito A inovação e essencial à competitividade das empresas Financiamento para a inovação e desenvolvimento do sector agrícola, agro-alimentar e florestal sai reforçado no mais recente Quadro Comunitário

Leia mais

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha o documento

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha o documento COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 10.7.2013 SWD(2013) 252 final DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO que acompanha o documento Proposta de Decisão do Parlamento Europeu

Leia mais

URBAN II Em apoio do comércio e do turismo

URBAN II Em apoio do comércio e do turismo [Página 1 capa] Utilizar da melhor forma os fundos estruturais URBAN II Em apoio do comércio e do turismo O que é e sugestões para candidaturas a projectos bem sucedidas Com esta publicação, a DG Empresa

Leia mais

i9social Social Innovation Management Sobre

i9social Social Innovation Management Sobre i9social Social Innovation Management A inovação social é uma solução inovadora para um problema social, que é mais eficaz, eficiente e sustentável do que as soluções existentes, e a qual incrementa a

Leia mais

Energias Renováveis (ER) Sustentabilidade Económica e Ambiental

Energias Renováveis (ER) Sustentabilidade Económica e Ambiental Seminário de Boa Governação das Energias Renováveis Energias Renováveis (ER) Sustentabilidade Económica e Ambiental Madival Alva das Neves Meteorologista (Direção Geral do Ambiente) São Tomé, 30 de junho,

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

4. PRINCÍPIOS DE PLANEAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS

4. PRINCÍPIOS DE PLANEAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS 4. PRINCÍPIOS DE PLANEAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS A abordagem estratégica que se pretende implementar com o Plano Regional da Água deverá ser baseada num conjunto de princípios nucleares que, sendo unanimemente

Leia mais

Portugal 2020 Lançados Programas Operacionais

Portugal 2020 Lançados Programas Operacionais Portugal 2020 Lançados Programas Operacionais Novos PO detêm um valor global de quase 12,2 mil M de financiamento comunitário Alerta de Cliente Dezembro de 2014 Temas/Assuntos: Numa cerimónia realizada

Leia mais

Tecnologia nacional potencia sustentabilidade

Tecnologia nacional potencia sustentabilidade Tecnologia nacional potencia sustentabilidade 1 Tecnologia nacional potencia sustentabilidade O desenvolvimento de soluções inovadoras que melhoram a eficiência das organizações e a qualidade de vida das

Leia mais

SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS

SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS SI À INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO SI À QUALIFICAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO DE PME SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS Data: 13 de Outubro

Leia mais

Síntese da Conferência

Síntese da Conferência Síntese da Conferência Sob o lema Saneamento para Todos, Responsabilidade de Todos realizou-se de 14 a 16 de Maio de 2014, a Conferência Nacional de Saneamento, no Centro de Conferências Joaquim Chissano,

Leia mais

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES Jaime Andrez Presidente do CD do IAPMEI 20 de Abril de 2006 A inovação

Leia mais

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção IP/03/716 Bruxelas, 21 de Maio de 2003 Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção O reforço dos direitos dos accionistas e da protecção dos trabalhadores e

Leia mais

Comissão apresenta estratégia europeia para a energia

Comissão apresenta estratégia europeia para a energia Comissão apresenta estratégia europeia para a energia Numa época em que se assiste a importantes reestruturações empresariais no sector energético a nível europeu, a Comissão Europeia estabeleceu as bases

Leia mais

A Importância do Aproveitamento Energético da Biomassa em Portugal

A Importância do Aproveitamento Energético da Biomassa em Portugal A Importância do Aproveitamento Energético da Biomassa em Portugal Conferência Biomassa Financiar uma Fonte Limpa de Produção Energética Lisboa, 7 de Julho de 2010 Clemente Pedro Nunes: Professor Catedrático

Leia mais

Práticas de. Responsabilidade Social. nas Organizações da. Economia social. Pós-Graduação Gerir Projectos em Parceria. Lucinda Maria Pereira Lopes

Práticas de. Responsabilidade Social. nas Organizações da. Economia social. Pós-Graduação Gerir Projectos em Parceria. Lucinda Maria Pereira Lopes Práticas de Responsabilidade Social nas Organizações da Economia social Pós-Graduação Gerir Projectos em Parceria Lucinda Maria Pereira Lopes A responsabilidade social das empresas é, essencialmente, um

Leia mais

FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO

FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO Estudo da Sustentabilidade das Empresas Recém Criadas Produção apoiada pelo Programa Operacional de Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS), co-financiado pelo Estado

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 2 CONHECIMENTO Ação 2.2 ACONSELHAMENTO Enquadramento Regulamentar Artigos do Regulamento (UE) n.º 1305/2013, do Conselho e do Parlamento

Leia mais

PRÉMIOS EUROPEUS DE PROMOÇÃO EMPRESARIAL MANUAL OPERACIONAL

PRÉMIOS EUROPEUS DE PROMOÇÃO EMPRESARIAL MANUAL OPERACIONAL 2015 PRÉMIOS EUROPEUS DE PROMOÇÃO EMPRESARIAL 2015 MANUAL OPERACIONAL Prémios Europeus de Promoção Empresarial 2015 2/13 ÍNDICE 1. DEFINIÇÃO E JUSTIFICAÇÃO... 3 1.1. Um prémio que reconhece a excelência

Leia mais

RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS. Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis

RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS. Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis O futuro que queremos não se concretizará enquanto a fome e a subnutrição persistirem,

Leia mais

PRINCIPAL REGULAMENTAÇÃO EXISTENTE E SUA IMPLEMENTAÇÃO A NÍVEL EUROPEU CAPÍTULO 3

PRINCIPAL REGULAMENTAÇÃO EXISTENTE E SUA IMPLEMENTAÇÃO A NÍVEL EUROPEU CAPÍTULO 3 PRINCIPAL REGULAMENTAÇÃO EXISTENTE E SUA IMPLEMENTAÇÃO A NÍVEL EUROPEU CAPÍTULO 3 PRINCIPAL REGULAMENTAÇÃO EXISTENTE E SUA IMPLEMENTAÇÃO A NÍVEL EUROPEU 19 CAPÍTULO 3 ÍNDICE 3. PRINCIPAL REGULAMENTAÇÃO

Leia mais

Plano Nacional de Saúde e as. Estratégias Locais de Saúde

Plano Nacional de Saúde e as. Estratégias Locais de Saúde Plano Nacional de Saúde e as Estratégias Locais de Saúde (versão resumida) Autores Constantino Sakellarides Celeste Gonçalves Ana Isabel Santos Escola Nacional de Saúde Pública/ UNL Lisboa, Agosto de 2010

Leia mais

Empresa Geral do Fomento e Dourogás, ACE

Empresa Geral do Fomento e Dourogás, ACE Empresa Geral do Fomento e COMENTÁRIOS DA EMPRESA GERAL DO FOMENTO E DOUROGÁS, ACE À PROPOSTA DE REVISÃO DA REGULAMENTAÇÃO APRESENTADA PELA ERSE EM NOVEMBRO DE 2009 Novembro 2009 No seguimento da proposta

Leia mais

As Organizações e a Teoria Organizacional

As Organizações e a Teoria Organizacional Página 1 de 6 As Organizações e a Teoria Organizacional Autora: Sara Fichman Raskin Este texto é totalmente baseado no primeiro capítulo do livro Organizational theory: text and cases, do autor Jones Gareth,

Leia mais

Estrutura do Plano de Acção de Energia e Sustentabilidade - Pacto dos Autarcas

Estrutura do Plano de Acção de Energia e Sustentabilidade - Pacto dos Autarcas Estrutura do Plano de Acção de Energia e Sustentabilidade - Pacto dos Autarcas Cascais, 26 de Agosto de 2010 1 P á g i n a ÍNDICE 1.ENQUADRAMENTO... 1 2.METAS E OBJECTIVOS... 2 3.MEDIDAS A IMPLEMENTAR...

Leia mais

Observações. Referência Título / Campo de Aplicação Emissor Data de adoção

Observações. Referência Título / Campo de Aplicação Emissor Data de adoção NP 4239:1994 Bases para a quantificação dos custos da qualidade CT 80 1995-01-01 NP 4397:2008 Sistemas de gestão da segurança e saúde do trabalho. Requisitos CT 42 2008-12-31 NP 4410:2004 Sistemas de gestão

Leia mais

Guia Prático do Certificado Energético da Habitação

Guia Prático do Certificado Energético da Habitação Guia Prático do Certificado Energético da Habitação Fonte: ADENE O QUE É UM CERTIFICADO ENERGÉTICO? Um Certificado Energético (CE) de um edifício ou fracção autónoma é o documento emitido no âmbito do

Leia mais

04 Financiar o Desenvolvimento Sustentável

04 Financiar o Desenvolvimento Sustentável PAULO CATRICA 1965, Lisboa, Portugal Rio Murtiga, Alentejo, Agosto, 2005 Prova cromogénea de ampliação digital (Processo LightJet Lambda) 155 x 125 cm Edição 1/5 Fotografia de Paulo Catrica, Cortesia Galeria

Leia mais

Centro Cultural de Belém

Centro Cultural de Belém Audição Pública sobre a proposta de regulamentação do Gás Natural Centro Cultural de Belém Perspectiva dos consumidores A opinião da COGEN Portugal A. Brandão Pinto Presidente da Comissão Executiva ÍNDICE

Leia mais

ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE

ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Fundação Minerva - Cultura - Ensino E Investigação

Leia mais

Disciplina: TRANSPORTES. Sessão 10: A Intermodalidade em Sistemas de. Transportes: potencialidades, dificuldades, soluções

Disciplina: TRANSPORTES. Sessão 10: A Intermodalidade em Sistemas de. Transportes: potencialidades, dificuldades, soluções MESTRADO INTEGRADO DE ENGENHARIA CIVIL Disciplina: TRANSPORTES Prof. Responsável: José Manuel Viegas Transportes: potencialidades, dificuldades, soluções 2010 / 2011 1/16 MÚLTIPLAS SOLUÇÕES MODAIS Devido

Leia mais

Medidas específicas para as PME Concessão de verbas na fase exploratória (Etapa 1)

Medidas específicas para as PME Concessão de verbas na fase exploratória (Etapa 1) Comissão Europeia Investigação Comunitária Brochura informativa QUINTO PROGRAMA-QUADRO DE ACÇÕES DA COMUNIDADE EUROPEIA EM MATÉRIA DE INVESTIGAÇÃO, DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E DE DEMONSTRAÇÃO PROPOSTA

Leia mais

Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana.

Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana. Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana. O aumento da população humana é frequentemente citado como a principal causa de problemas para o planeta. De facto a humanidade está a crescer

Leia mais

MERCADO LIBERALIZADO DE ENERGIA ELÉCTRICA

MERCADO LIBERALIZADO DE ENERGIA ELÉCTRICA MERCADO LIBERALIZADO DE ENERGIA ELÉCTRICA CTC CÁVADO-MINHO LIMA-OURENSE COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DO CÁVADO AGÊNCIA DE ENERGIA DO CÁVADO Setembro, 2012 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 3 SEMINÁRIO Energia Solar Passiva...

Leia mais

Estratégias. Chapter Title Gestão Grupos Empresas. 15/e PPT. Screen graphics created by: Jana F. Kuzmicki, Ph.D. Troy University-Florida Region

Estratégias. Chapter Title Gestão Grupos Empresas. 15/e PPT. Screen graphics created by: Jana F. Kuzmicki, Ph.D. Troy University-Florida Region McGraw-Hill/Irwin 2007 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. 9 Estratégias Chapter Title Gestão Grupos Empresas 15/e PPT Screen graphics created by: Jana F. Kuzmicki, Ph.D. Troy University-Florida

Leia mais

Dia Internacional das Florestas CONFERÊNCIA FLORESTA E TERRITÓRIO: RISCO, ECONOMIA E POLÍTICAS

Dia Internacional das Florestas CONFERÊNCIA FLORESTA E TERRITÓRIO: RISCO, ECONOMIA E POLÍTICAS Dia Internacional das Florestas CONFERÊNCIA FLORESTA E TERRITÓRIO: RISCO, ECONOMIA E POLÍTICAS A contribuição do CBE para a valorização da Biomassa Proença-a-Nova Sábado, 21 de Março de 2015 Piedade Roberto,

Leia mais

Página Web 1 de 1. Ana Oliveira

Página Web 1 de 1. Ana Oliveira Página Web 1 de 1 Ana Oliveira De: GEOTA [geota@mail.telepac.pt] Enviado: quarta-feira, 11 de Abril de 2001 20:53 Para: erse@erse.pt Assunto: Comentários do GEOTA à proposta de Revisão dos Regulamentos

Leia mais

Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves

Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves 1. Introdução A energia eólica é a fonte de energia que regista maior crescimento em todo o mundo. A percentagem

Leia mais

SEMINÁRIO MAXIMIZAÇÃO DO POTENCIAL DA DIRETIVA SERVIÇOS

SEMINÁRIO MAXIMIZAÇÃO DO POTENCIAL DA DIRETIVA SERVIÇOS SEMINÁRIO MAXIMIZAÇÃO DO POTENCIAL DA DIRETIVA SERVIÇOS Eliminação de Barreiras à livre Prestação de Serviços Confederação do Comércio e Serviços de Portugal Esquema 1. PORTUGAL- UMA ESPECIALIZAÇÃO COM

Leia mais

Planejamento do CBN 2008. Política Nacional de Normalização. Processo de produção de normas. Antecedentes. Objetivo. Propor a

Planejamento do CBN 2008. Política Nacional de Normalização. Processo de produção de normas. Antecedentes. Objetivo. Propor a Objetivo Planejamento do CBN 2008 Propor a Política Nacional de Normalização. Processo de produção de normas Antecedentes Normas nacionais devem ser: necessárias e demandadas utilizadas acordadas o mais

Leia mais

Gestão do Risco e da Qualidade no Desenvolvimento de Software

Gestão do Risco e da Qualidade no Desenvolvimento de Software Gestão do Risco e da Qualidade no Desenvolvimento de Software Questionário Taxinómico do Software Engineering Institute António Miguel 1. Constrangimentos do Projecto Os Constrangimentos ao Projecto referem-se

Leia mais

Serviços de Acção Social do IPVC. Normas de funcionamento da Bolsa de Colaboradores

Serviços de Acção Social do IPVC. Normas de funcionamento da Bolsa de Colaboradores Aprovadas pelo Conselho de Acção Social do IPVC em 1 de Fevereiro de 2011 Serviços de Acção Social do IPVC Normas de funcionamento da Bolsa de Colaboradores O Conselho de Acção Social do Instituto Politécnico

Leia mais

Medidas de apoio à inovação

Medidas de apoio à inovação Medidas de apoio à inovação Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020 Maria Pedro Silva Organização: Apoio Institucional: Grupos Rede INOVAR The Portuguese Agro, Food and Forest Innovation Network Rede

Leia mais

Governança urbana, Estratégia 2020 e Crescimento Inteligente: Da retórica das cidades criativas à facilitação das dinâmicas criativas

Governança urbana, Estratégia 2020 e Crescimento Inteligente: Da retórica das cidades criativas à facilitação das dinâmicas criativas Governança urbana, Estratégia 2020 e Crescimento Inteligente: Da retórica das cidades criativas à facilitação das dinâmicas criativas Pedro Costa Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-IUL (Dep. Economia

Leia mais

Planeamento Serviços Saúde

Planeamento Serviços Saúde Planeamento Serviços Saúde Estrutura Organizacional João Couto Departamento de Economia e Gestão Universidade dos Açores Objectivos Definição de estrutura organizacional. Descrever a configuração e as

Leia mais

Bioenergia Portugal 2015 Portalegre, 28/05/2015. Biomassa para a Energia. importância da qualidade na cadeia de valor

Bioenergia Portugal 2015 Portalegre, 28/05/2015. Biomassa para a Energia. importância da qualidade na cadeia de valor Biomassa para a Energia importância da qualidade na cadeia de valor Teresa Almeida Cláudia Mendes BIOENERGIA PORTUGAL 2015 Portalegre, 28 de Maio de 2015 O CBE Associação científica e técnica de direito

Leia mais

PDR 2014-2020 - Relação entre as Necessidades e as Prioridades / Áreas foco DR

PDR 2014-2020 - Relação entre as Necessidades e as Prioridades / Áreas foco DR Aumentar a capacidade de gerar valor acrescentado no setor agroflorestal de forma sustentável Aumentar a produção, a produtividade dos fatores e a rentabilidade económica da agricultura Melhorar a distribuição

Leia mais

Montepio, Portugal. Tecnologia de recirculação de notas na optimização dos processos de autenticação e de escolha por qualidade

Montepio, Portugal. Tecnologia de recirculação de notas na optimização dos processos de autenticação e de escolha por qualidade Montepio, Portugal Tecnologia de recirculação de notas na optimização dos processos de autenticação e de escolha por qualidade A qualidade e fiabilidade dos recirculadores Vertera foram determinantes na

Leia mais

Implementação de JESSICA: os Fundos de Desenvolvimento Urbano e o papel do BEI

Implementação de JESSICA: os Fundos de Desenvolvimento Urbano e o papel do BEI JESSICA KICK-OFF MEETING PORTUGAL Lisboa, 18 de Fevereiro de 2008 Implementação de JESSICA: os Fundos de Desenvolvimento Urbano e o papel do BEI Mateu Turró, Director Associado Assessor especial JESSICA

Leia mais

A DB Schenker está comprometida com o programa Climático 2020 do Grupo DB

A DB Schenker está comprometida com o programa Climático 2020 do Grupo DB A DB Schenker está comprometida com o programa Climático 2020 do Grupo DB, tendo como principal objectivo a redução de 20%, até ao ano de 2020, nas emissões de CO2. Formação em Eco condução, novas tecnologias

Leia mais

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009 IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões Lisboa, 15 de Abril de 2009 Foi com todo o gosto e enorme interesse que aceitei o convite do Diário Económico para estar presente neste IV Fórum do sector

Leia mais

1.º MÉRITO DO PROJECTO

1.º MÉRITO DO PROJECTO SISTEMA DE APOIO A ENTIDADES DO SISTEMA CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO NACIONAL CRITÉRIOS DE SELECÇÃO O Regulamento do Sistema de Apoio a Entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional definiu as regras

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema 1. Introdução 1.1 Contextualização do problema e questão-problema A indústria de seguros no mundo é considerada uma das mais importantes tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista social.

Leia mais

Damos valor à sua energia

Damos valor à sua energia Damos valor à sua energia Invista em energias renováveis e eficiência energética e comece a poupar naturalmente. Energia O futuro do planeta está cada vez mais nas nossas mãos e a forma como obtemos e

Leia mais

A Sustentabilidade do Uso Energético da Biomassa Florestal. Comemoração do Dia Internacional das Florestas 20 de Março de 2014

A Sustentabilidade do Uso Energético da Biomassa Florestal. Comemoração do Dia Internacional das Florestas 20 de Março de 2014 A Sustentabilidade do Uso Energético da Biomassa Florestal Comemoração do Dia Internacional das Florestas 20 de Março de 2014 Conversão Termoquímica de Biomassa para Energia Luís António da Cruz Tarelho

Leia mais

PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE. PROGRAMA DE TRABALHO PARA 2000 (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE)

PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE. PROGRAMA DE TRABALHO PARA 2000 (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE) PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE VERSION FINALE PROGRAMA DE TRABALHO PARA 2000 (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE) 1. INTRODUÇÃO As actividades da União

Leia mais

O QUE FAZEMOS QUEM SOMOS: MARCA DA SOTECNISOL PARA O MERCADO DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA:

O QUE FAZEMOS QUEM SOMOS: MARCA DA SOTECNISOL PARA O MERCADO DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA: O QUE FAZEMOS QUEM SOMOS: MARCA DA SOTECNISOL PARA O MERCADO DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA: 45 anos de mercado, presença activa em 3 continentes Missão comum de ser a mais competente empresa

Leia mais

Empresas Responsáveis Questionário de Sensibilização

Empresas Responsáveis Questionário de Sensibilização Empresas Responsáveis Questionário de Sensibilização 1. Introdução O presente questionário ajudá-lo-á a reflectir sobre os esforços desenvolvidos pela sua empresa no domínio da responsabilidade empresarial,

Leia mais

EDITAL. Iniciativa OTIC Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento

EDITAL. Iniciativa OTIC Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento EDITAL Iniciativa OTIC Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento A difusão de informação e do conhecimento tem um papel fundamental na concretização de projectos inovadores e com grande

Leia mais

Aproveitamento Energético de Resíduos de PET

Aproveitamento Energético de Resíduos de PET Encontro Nacional da Bioenergia Aproveitamento Energético de Resíduos de PET Eliseu Monteiro, Paulo Brito, Luiz Rodrigues 26 de Novembro 2015 Resumo Enquadramento do Projecto Objectivos do Projecto Metodologia

Leia mais

Florestar Sustentabilidade da Floresta

Florestar Sustentabilidade da Floresta 1. ENQUADRAMENTO 1.1 INTRODUÇÃO O Projecto Florestar Sustentabilidade da Floresta com intervenção na região Norte (distritos de Bragança, Vila Real, Braga e área de intervenção do Parque Nacional da Peneda-Gerês)

Leia mais

4. Indicadores de desenvolvimento sustentável

4. Indicadores de desenvolvimento sustentável 4. es de desenvolvimento sustentável para o Município de Fronteira 1. Os indicadores de desenvolvimento sustentável são instrumentos de monitorização do caminho que é percorrido desde a situação existente,

Leia mais

CFLinfo 180 Janeiro de 2010. Organizações de Produtores de F&H na UE Situação actual e perspectivas

CFLinfo 180 Janeiro de 2010. Organizações de Produtores de F&H na UE Situação actual e perspectivas CFL info Informação do Sector de Frutos e Produtos Hortícolas www.cap.pt Nº180 - Janeiro de 2010 Organizações de Produtores de F&H na UE Situação actual e perspectivas O secretariado do COPA-COGECA elaborou

Leia mais

Programa Nacional para as Alterações Climáticas

Programa Nacional para as Alterações Climáticas Programa Nacional para as Alterações Climáticas António Gonçalves Henriques» CONVENÇÃO-QUADRO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS Rio de Janeiro, 1992 189 Estados ratificaram ou acederam à Convenção.

Leia mais

Identificação da empresa

Identificação da empresa Identificação da empresa ANA Aeroportos de Portugal, S.A. Missão, Visão e Valores Missão da ANA A ANA - Aeroportos de Portugal, SA tem como missão gerir de forma eficiente as infraestruturas aeroportuárias

Leia mais

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 2

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 2 EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 10.º/11.º ou 11.º/12.º Anos de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de Agosto Programas novos e Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) PROVA 712/12 Págs. Duração

Leia mais

FALTA A CAPA RELATÓR IO ECONTAS 2009. PRODUTECH Associação para as Tecnologias de Produção Sustentável www.produtech.org

FALTA A CAPA RELATÓR IO ECONTAS 2009. PRODUTECH Associação para as Tecnologias de Produção Sustentável www.produtech.org FALTA A CAPA RELATÓR IO ECONTAS 2009 PRODUTECH Associação para as Tecnologias de Produção Sustentável www.produtech.org ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO... 3 2 OBJECTIVOS... 3 3 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES... 5 3.1 DESENVOLVIMENTO

Leia mais

PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS, CONCESSÕES EMPRESARIAIS E PROJECTOS DE INFRA- ESTRUTURAS

PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS, CONCESSÕES EMPRESARIAIS E PROJECTOS DE INFRA- ESTRUTURAS PASSAPORTE PARA MOÇAMBIQUE Auditório SIBS PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS, CONCESSÕES EMPRESARIAIS E PROJECTOS DE INFRA- ESTRUTURAS 27 de Outubro DIOGO XAVIER DA CUNHA ÍNDICE Enquadramento Lei n.º 15/2011 Âmbito

Leia mais

Artigo 1.º. Âmbito e objeto

Artigo 1.º. Âmbito e objeto PROJETO DE REGULAMENTO DO CONCURSO PÚBLICO PARA A SELEÇÃO DE INFRAESTRUTURAS DE INVESTIGAÇÃO E SUA INTEGRAÇÃO NO ROTEIRO NACIONAL DE INFRAESTRUTURAS DE INVESTIGAÇÃO DE INTERESSE ESTRATÉGICO Artigo 1.º

Leia mais

Gestão da inovação A avaliação e a medição das actividades de IDI

Gestão da inovação A avaliação e a medição das actividades de IDI Gestão da inovação A avaliação e a medição das actividades de IDI Projecto GAPI 2.0 Universidade de Aveiro, 19 de Fevereiro de 2010 João M. Alves da Cunha Introdução Modelo de Interacções em cadeia Innovation

Leia mais

NCE/12/00971 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/12/00971 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/12/00971 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade Do Minho A.1.a. Outra(s)

Leia mais

ACEF/1112/14972 Relatório preliminar da CAE

ACEF/1112/14972 Relatório preliminar da CAE ACEF/1112/14972 Relatório preliminar da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Instituto Politécnico De Leiria A.1.a. Identificação

Leia mais

P L A N O D E A C T I V I D A D E S

P L A N O D E A C T I V I D A D E S Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo P L A N O D E A C T I V I D A D E S = 2008 = Janeiro de 2008 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. ACTIVIDADES A DESENVOLVER NO ANO DE 2008... 5

Leia mais

Bairro. Normas Orientadoras BAIRRO. Co-financiamento

Bairro. Normas Orientadoras BAIRRO. Co-financiamento Normas Orientadoras BAIRRO Co-financiamento Índice Capítulo I - Âmbito...1 Artigo 1.º - Objecto...1 Artigo 2.º - Definições...1 Artigo 3º - Apelos Bairro 21...1 Artigo 4.º - Objectivos dos Apelos Bairro

Leia mais

1 Ponto de situação sobre o a informação que a Plataforma tem disponível sobre o assunto

1 Ponto de situação sobre o a informação que a Plataforma tem disponível sobre o assunto Encontro sobre a Estratégia de Acolhimento de Refugiados 8 de Outubro de 2015 Este documento procura resumir o debate, conclusões e propostas que saíram deste encontro. Estiveram presentes representantes

Leia mais

Central de Biomassa de Portalegre

Central de Biomassa de Portalegre Central de Biomassa de Portalegre Paulo Preto dos Santos, Sobioen Soluções de Bioenergia, SA (Março 2008) Biomassa e Energia O aproveitamento energético da biomassa é cada vez mais relevante Aproxima-se

Leia mais

PROJECTO DE RELATÓRIO

PROJECTO DE RELATÓRIO ASSEMBLEIA PARLAMENTAR PARITÁRIA ACP-UE Comissão do Desenvolvimento Económico, das Finanças e do Comércio ACP-EU/101.516/B/13 18.08.2013 PROJECTO DE RELATÓRIO sobre a cooperação Sul-Sul e a cooperação

Leia mais

ACEF/1415/17827 Relatório preliminar da CAE

ACEF/1415/17827 Relatório preliminar da CAE ACEF/1415/17827 Relatório preliminar da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade De Lisboa A.1.a. Outras Instituições

Leia mais

FORMULÁRIO PROGRAMA DE APOIO A PROJECTOS NO PAÍS

FORMULÁRIO PROGRAMA DE APOIO A PROJECTOS NO PAÍS Comissão para as Alterações Climáticas Comité Executivo Fundo Português de Carbono FORMULÁRIO PROGRAMA DE APOIO A PROJECTOS NO PAÍS CANDIDATURA DE PROGRAMA [de acordo com o Anexo do Regulamento] Resumo

Leia mais

O Hypercluster da Economia do Mar em Portugal. (Resumo)

O Hypercluster da Economia do Mar em Portugal. (Resumo) O Hypercluster da Economia do Mar em Portugal (Resumo) O Hypercluster da Economia do Mar em Portugal Um novo domínio estratégico e um factor de afirmação A economia portuguesa está a sofrer uma descontinuidade

Leia mais

1 Introdução aos procedimentos do Programa de Eficiência Energética da ANEEL - ProPEE Apresentação dos princípios norteadores às propostas de

1 Introdução aos procedimentos do Programa de Eficiência Energética da ANEEL - ProPEE Apresentação dos princípios norteadores às propostas de 1 Introdução aos procedimentos do Programa de Eficiência Energética da ANEEL - ProPEE Apresentação dos princípios norteadores às propostas de projetos de eficiência energética 2 Motivações Os contratos

Leia mais

AUDIÇÃO NA COMISSÃO PARLAMENTAR DO AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E PODER LOCAL. Projeto de Lei Nº 368/XII

AUDIÇÃO NA COMISSÃO PARLAMENTAR DO AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E PODER LOCAL. Projeto de Lei Nº 368/XII AUDIÇÃO NA COMISSÃO PARLAMENTAR DO AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E PODER LOCAL Projeto de Lei Nº 368/XII Protecção dos direitos individuais e comuns à água O projecto de Lei para Protecção dos direitos

Leia mais

ENERGIA XXI O FUTURO DO SETOR ELÉTRICO

ENERGIA XXI O FUTURO DO SETOR ELÉTRICO SEMINÁRIO ENERGIA XXI O FUTURO DO SETOR ELÉTRICO 5 de novembro de 2015 DISCURSO DE ABERTURA Prof. Vítor Santos Gostaria de começar por agradecer a presença de todos e o interesse por esta iniciativa da

Leia mais

O Comité Nacional de Coordenação (CNC) espera que o Programa ART PAPDEL alcance os seguintes resultados:

O Comité Nacional de Coordenação (CNC) espera que o Programa ART PAPDEL alcance os seguintes resultados: Introdução A iniciativa ART (Articulação de Redes Territoriais e Temáticas para o Desenvolvimento Humano) surge, no âmbito da cooperação internacional e visa articular programas e actividades de diversos

Leia mais

A Certificação das atividades de investigação, desenvolvimento e inovação (IDI) Alter do Chão 12 Novembro. Miguel Taborda - SPI

A Certificação das atividades de investigação, desenvolvimento e inovação (IDI) Alter do Chão 12 Novembro. Miguel Taborda - SPI A Certificação das atividades de investigação, desenvolvimento e inovação (IDI) Miguel Taborda - SPI Conteúdos. 1. O CONCEITO DE IDI (INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO) 2. A NORMA NP 4457:2007 REQUISITOS

Leia mais

É um sistema específico de incentivos fiscais ao investimento realizado pelo sujeito passivo de IRC.

É um sistema específico de incentivos fiscais ao investimento realizado pelo sujeito passivo de IRC. O presente resumo não dispensa a consulta dos respectivos diplomas legais, referentes a cada um dos programas. A sua leitura e análise é essencial para o devido enquadramento de cada caso específico. RFAI

Leia mais

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT A análise do quadro jurídico para a ratificação da Convenção 102 da OIT por Cabo Verde, inscreve-se no quadro geral da cooperação técnica prestada

Leia mais

INSTRUMENTOS DE ENGENHARIA FINANCEIRA NA PAC PÓS 2013

INSTRUMENTOS DE ENGENHARIA FINANCEIRA NA PAC PÓS 2013 NA PAC PÓS 2013 Pedro M.S.Raposo Ribeiro SEMINÁRIO Lisboa, Auditório da CAP 26 Junho 2013 COM O APOIO DE: GÉNESE E OBJETIVOS DO ESTUDO 2 ENQUADRAMENTO O recurso à utilização de Instrumentos Financeiros

Leia mais

Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. Better regulation do sector financeiro

Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. Better regulation do sector financeiro Conselho Nacional de Supervisores Financeiros Better regulation do sector financeiro Relatório da Consulta Pública do CNSF n.º 1/2007 1 CONSELHO NACIONAL DE SUPERVISORES FINANCEIROS RELATÓRIO DA CONSULTA

Leia mais

Índice. rota 4. Enquadramento e benefícios 6. Selecção de fornecedores 8. Monitorização do desempenho de fornecedores 11

Índice. rota 4. Enquadramento e benefícios 6. Selecção de fornecedores 8. Monitorização do desempenho de fornecedores 11 rota 4 FORNECEDORES Rota 4 Índice Enquadramento e benefícios 6 Percurso 1. Selecção de fornecedores 8 Percurso 2. Monitorização do desempenho de fornecedores 11 Percurso 3. Promoção do Desenvolvimento

Leia mais

MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES GUIA DE ORGANIZAÇÃO E DE FUNCIONAMENTO DOS ESTÁGIOS

MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES GUIA DE ORGANIZAÇÃO E DE FUNCIONAMENTO DOS ESTÁGIOS INSTI INSTUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DO TRABALHO E DA EMPRESA DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES GUIA DE ORGANIZAÇÃO E DE FUNCIONAMENTO

Leia mais

de Direito que oferecem.

de Direito que oferecem. In-Lex O RETRATO DO ANUÁRIO ADVOCACIA SOCIETÁRIA PORTUGUESA JÁ está representada EM 60 PAÍSES São 152 sociedades, maioritariamente de pequena e média dimensão, integram mais de 3.400 advogados, prestam

Leia mais