ARATEC ENGENHARIA CONSULTORIA E REPRESENTAÇÕES S/C LTDA. Alameda Madeira 258 sala 407 cep: Tel:
|
|
- Thomaz Oliveira Farias
- 2 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 PROCESSOS DE PRODUÇÃO DE COMBUSTÍVEIS SINTÉTICOS: ANÁLISE DAS TRAJETÓRIAS TECNOLÓGICAS O artigo apresenta a evolução das trajetórias tecnológicas em combustíveis sintéticos. São analisados os aspectos que influenciaram o desenvolvimento dos processos pioneiros de produção ao longo da Segunda Guerra Mundial, bem como os motivos que levaram ao encerramento da primeira trajetória tecnológica. Também são apontadas as razões que trazem os processos Fischer-Tropsch de volta à pauta dos programas de P&D das empresas petrolíferas e dos licenciadores de tecnologia. Por fim, são avaliados os desdobramentos desta nova trajetória tecnológica, bem como suas distinções em relação à anterior. Palavras-Chave: trajetória tecnológica; gás natural; combustíveis sintéticos; 1. Introdução O desenvolvimento dos motores a combustão interna no início do século XX trouxe uma ruptura com a fonte de energia até então utilizada nas máquinas a vapor, o carvão mineral. Além dos inúmeros benefícios, o uso dos motores modernos gerou a rígida necessidade de combustíveis líquidos para o seu funcionamento. Neste contexto, aplica-se o conceito de paradigma tecnológico desenvolvido por Dosi (1988). O paradigma tecnológico pode ser interpretado como o modelo de um problema ou questão técnico-científica que define as oportunidades tecnológicas para as futuras inovações, com a canalização dos esforços de solução em certa direção, gerando opções excludentes. As trajetórias tecnológicas, tema amplamente discutido por diversos autores (Utterback, 1994; Dosi, 1988; Nelson e Winter, 1977; Sahal, 1981), são as atividades do progresso técnico realizado através das opções excludentes, tecnológicas e econômicas, definidas pelo paradigma. Para a produção de combustíveis líquidos, os processos de refino e acabamento do petróleo cru foram os pioneiros no atendimento às necessidades em curso, constituindo até hoje a trajetória tecnológica dominante. Entretanto, fatores econômicos e institucionais são importantes parâmetros de seleção dos programas de pesquisa e desenvolvimento (P&D) a serem implementados, sendo fundamentais para a definição dos recursos financeiros, materiais e humanos alocados no esforço tecnológico. Entre outros, estes fatores definem o ambiente de seleção das diferentes trajetórias tecnológicas. Com o início da Segunda Guerra Mundial, uma nova trajetória passa a desafiar o refino do petróleo como tecnologia dominante. Diferentes programas de P&D resultam em processos de obtenção de combustíveis sintéticos.
2 Obtidos por insumos que não o óleo cru. Esta nova trajetória torna-se de fundamental importância para a Alemanha e Japão, países que não possuem jazidas de petróleo em seus territórios e durante o conflito sofreram forte embargo comercial dos países aliados. À exceção do caso Sul-Africano, a inviabilidade econômica dos processos foi decisiva para o encerramento desta trajetória no período do pós-guerra. Mais uma vez, fatores econômicos e institucionais, ainda que absolutamente diversos dos experimentados ao longo da Segunda Grande Guerra, trazem de volta o interesse em processos de obtenção de combustíveis sintéticos, deflagrando uma nova trajetória tecnológica. Disponibilidade de reservas de gás natural, recrudescimento da legislação ambiental e a demanda por flexibilidade no transporte do gás natural têm sido os principais fatores para tal. Não obstante, esta segunda trajetória tecnológica em combustíveis sintéticos traz à pauta novos atores e programas de P&D. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho é identificar as características das duas trajetórias em combustíveis sintéticos, assim como os seus elementos críticos. 2. A Trajetória Tecnológica Dominante em Combustíveis Líquidos O Refino do Petróleo No final do século XIX, as necessidades de insumos energéticos eram supridas basicamente pela utilização do carvão mineral, atendendo plenamente ao uso doméstico (especialmente nos países mais frios, para a calefação) e industrial (em sua maior parte através da queima e produção de vapor). Entretanto, o processo de urbanização e industrialização da Europa no início do século XX tornou necessária a substituição do carvão por fontes energéticas mais eficientes e limpas. Os combustíveis líquidos derivados do petróleo atendiam plenamente aos requisitos estabelecidos, possibilitando o desenvolvimento de novos motores de combustão interna, especialmente os que operavam através do ciclo Otto e Diesel (Stranges, 1997). Como resultado da transformação, o emprego dos motores em carros, aviões e navios, traz consigo um novo paradigma tecnológico para o setor energético: a obtenção de combustíveis líquidos (gasolina, óleo Diesel, querosene e óleo combustível). A trajetória tecnológica que predomina na solução do problema definido pelo paradigma é o refino e processamento do petróleo. Neste sentido, as primeiras décadas do século XX foram importantes para o aperfeiçoamento da indústria de refino, com o desenvolvimento de uma sólida curva de aprendizado tecnológico. Sua importância também pode ser associada ao desenvolvimento da trajetória natural de ganhos de escala, reduzindo os custos de investimento/operação e criando fortes barreiras à entrada. Do ponto de vista técnico-científico, a essência da trajetória tecnológica do refino é o uso dos conhecimentos de termodinâmica em sistemas líquido-líquido para a separação física das moléculas de hidrocarbonetos em diferentes faixas de peso molecular. A separação é possível uma vez que a temperatura de ebulição e o peso molecular estão relacionados. O desenvolvimento das técnicas de separação envolveu uma substancial evolução dos
3 equipamentos de refino, possibilitando maior controle dos processos e produtos de melhor qualidade. O termo opções excludentes será utilizado neste trabalho com o mesmo significado da expressão inglesa trade-off. De fato, o uso do termo: combustíveis sintéticos é uma impropriedade. Como será visto ao longo do texto, nos processos LTC e de hidrogenação do carvão não há nenhuma síntese química. Entretanto, com vista a facilitar o entendimento do leitor, o termo será utilizado ao longo do trabalho em contraposição aos combustíveis derivados dos processos tradicionais de refino do petróleo. 3. Primeira Trajetória Tecnológica em Combustíveis Sintéticos Apesar dos benefícios técnicos, a crescente dependência do petróleo como insumo energético provocou impacto negativo na balança comercial dos países que não dispunham de fontes naturais de óleo cru. Países como a Alemanha e o Japão, em fase crescente dos níveis de industrialização, foram significativamente afetados. Não obstante, a dependência de fontes externas de energia expunha estes países à falta de controle sobre suas economias e forças militares, de forma que o assunto se tornava não mais uma questão energética, mas sim de soberania nacional. De fato, os países mais dependentes do petróleo externo dispunham sobre o seu domínio de reservas consideráveis de carvão mineral, largamente utilizado como fonte energética antes do novo paradigma tecnológico. Verifica-se então todo um esforço no sentido de aproveitar o carvão como principal fonte de carbono para a obtenção de combustíveis líquidos. A Alemanha foi o país pioneiro nas atividades de P&D em combustíveis sintéticos, contando com forte aporte de recursos estatais. Ao assumir o poder, o regime Nazista impulsionou ainda mais a indústria de combustíveis sintéticos, cujo sucesso era imperativo para viabilizar o plano de expansão militar do país. Nasce então uma nova trajetória tecnológica, cujo objetivo era o aproveitamento e a transformação do carvão mineral em combustíveis líquidos sintéticos, que possibilitassem a manutenção dos suprimentos de insumos energéticos para a indústria e principalmente para o abastecimento das forças armadas. Os desdobramentos das atividades de P&D resultaram em três novos processos:conversão do carvão a baixa temperatura ( low temperature conversion LTC), hidrogenação do carvão e o processo Fischer-Tropsch (Stranges, 1997). O processo LTC consistia basicamente no craqueamento não catalítico do carvão, na ausência de ar, a cerca de o C. Apesar de ser um dos processo tecnicamente mais simples, os rendimentos e qualidade dos produtos não justificavam os baixos custos de capital e de operação. A hidrogenação do carvão, processo desenvolvido pelo alemão Friedrich Bergius entre 1910 e 1925, foi bastante estudado durante as duas grandes guerras mundiais. O processo consistia
4 na mistura do carvão pulverizado com um solvente adequado que, em um reator a alta pressão e a cerca de 400o C, era hidrogenado e se decompunha nos produtos de interesse. O mais complexo dos processos, que ficou conhecido pelo nome dos seus idealizadores, os alemães Franz Fischer e Hans Tropsch, consistia na geração de uma mistura gasosa de hidrogênio (H2) e monóxido de carbono (CO) que, em contato com um catalisador específico em condições adequadas de temperatura e pressão, se convertia numa mistura de hidrocarbonetos líquidos. A mistura H / CO, insumo da conversão catalítica, era obtida por meio da passagem de vapor d água sobre o carvão mineral em condições controladas. Desde então, a mistura H2 / CO passou a ser denominada de gás de síntese. O ponto central do processo Fischer-Tropsch estava relacionado à engenharia dos equipamentos, uma vez que a conversão do gás de síntese em hidrocarbonetos é altamente exotérmica. Dessa forma, o desenho de novos formatos de reatores e sistemas de resfriamento ditava o interesse das equipes de P&D. Não menos importante, a obtenção de catalisadores de alta eficiência era outro ponto central no sucesso do processo. A nova trajetória tecnológica tem por referência o uso de conhecimentos básicos diferentes daqueles empregados nos processos de refino do petróleo bruto. Os processos de hidrogenação e Fischer-Tropsch têm sua base científica no estudo da cinética química, cujo entendimento permite avanços na configuração dos melhores catalisadores e parâmetros de processo. Além disso, para o desenvolvimento dos catalisadores, cujas estruturas são formadas por elementos metálicos, os grupos de pesquisa necessitavam de conhecimentos sólidos em química inorgânica e em ciência dos materiais. Os avanços mais significativos foram obtidos por Alemanha, Japão e Estados Unidos, que além das atividades de P&D tiveram unidades piloto e comerciais em funcionamento. Entretanto, apesar dos intensos e significativos esforços de P&D nos três novos processo de conversão de carvão em combustíveis líquidos, todos se mostravam inviáveis do ponto de vista econômico. Os avanços experimentais e a implementação de unidades produtivas só se justificavam pelo desenrolar da Segunda Guerra Mundial. A baixa eficiência técnica e os altos investimentos em ativos fixos não justificavam a manutenção das unidades existentes. Adicionalmente, soma-se o fato da eminência da guerra fria, que sob a pressão dos países aliados, em especial do EUA, forçou o fechamento das unidades na Alemanha. No Japão, além dos baixos índices de desenvolvimento técnico dos processos, as instalações de P&D e as unidades construídas foram devastadas pelos bombardeiros aliados, sem que o país possuísse expectativa, de curto ou médio prazo, de retomar as atividades nos processos. Nos Estados Unidos, as pressões da indústria petrolífera americana, que via nas tecnologias alternativas uma ameaça aos seus
5 negócios, se fizeram presente na descontinuidade das atividades de P&D e das plantas-piloto, ainda que as tecnologias não tivessem sido utilizadas para substituir o refino do petróleo. 4. A Continuidade da Trajetória Tecnológica em Combustíveis Sintéticos no Pós-Guerra O Caso da África do Sul Os fatores apontados anteriormente, inviabilidade econômica e questões políticas, foram decisivos para a descontinuidade das atividades de P&D após a década de 1950, mesmo nos países que mais se destacaram a Alemanha, Cabe destacar que os EUA não tiveram o acesso a fontes de petróleo comprometido durante a guerra, de forma que a intenção do governo americano nas pesquisas em combustíveis sintéticos era manter-se na vanguarda tecnológica. Entretanto, um caso singular de continuidade de desenvolvimentos na trajetória tecnológica de combustíveis líquidos pode ser observado na África do Sul (Pinheiro, 2002). O governo Sul- Africano tinha como principal objetivo a transpor as dificuldades de importação de petróleo e derivados impostas pelo embargo internacional ao país em função do regime político em vigor. Além da produção de combustíveis sintéticos, o governo desejava viabilizar a produção de insumos petroquímicos básicos, tais como solventes orgânicos, monômeros para a indústria e amônia. A implantação de unidades que utilizassem a tecnologia Fischer-Tropsch se justificava pela experiência internacional no processo. Além disso, a África do Sul não possuía reservas relevantes de óleo cru que fossem capazes de suprir as demandas internas do país, mas detinha em seu território uma abundante reserva de carvão mineral. Assim, como base das diretrizes de política energética do país, foi criada em 1950 a South African Coal, Oil and Gas Corporation Limited Sasol, empresa que seria responsável pela produção de combustíveis líquidos sintéticos tendo como insumo o carvão mineral. A primeira planta industrial, localizada no norte do país, teve sua construção iniciada em Após quatro anos de construção, a unidade Sasol I utilizava catalisadores de ferro-cobalto e reatores do tipo slurry, que operavam a baixas temperaturas. Além de combustíveis sintéticos, a unidade produzia amônia, monômeros de estireno e butadieno e solventes para tintas. Os baixos preços do petróleo internacional tornavam a produção de combustíveis sintéticos pouco viável economicamente, justificando a necessidade da implementação de unidades de refino. No final da década de 1960 o governo Sul-Africano buscava diversificar sua atuação, iniciando as operações de importação e refino do óleo cru. Para isto, foi criada uma nova empresa que contava com a parceria da francesa Total e da National Iranian Oil Company.
6 Entretanto, a crise do petróleo de 1973 fez com que o governo Sul-Africano direcionasse todos os esforços para a produção de combustíveis sintéticos. Assim, em 1976 teve início a construção da segunda planta de conversão, a Sasol II. A planta, localizada em Mpumalanga, Secunda, tinha o dobro da capacidade de produção da primeira unidade e foi concluída em Diferentemente da unidade Sasol I, a planta operava a altas temperaturas e produzia principalmente combustíveis (gasolina, óleo Diesel e óleos combustíveis). Antes do término da construção da Sasol II foi iniciada a montagem da Sasol III, com a mesma tecnologia e capacidade da unidade anterior e também localizada no complexo industrial de Secunda. 5. A Segunda Trajetória Tecnológica em Combustíveis Sintéticos Diversos fatores econômicos e institucionais têm sido identificados como elementos impulsionadores para o renascimento dos processos de conversão como uma das alternativas disponíveis na indústria petrolífera mundial. Segundo Bomtempo et al. (2002), os principais fatores são: a) o aumento das reservas disponíveis de gás natural, b) o recrudescimento da legislação ambiental, seja quanto à queima do gás encontrado em poços associado ou quanto aos níveis de emissão de poluentes dos motores, c) o aumento da demanda por flexibilidade no transporte do gás natural. Assim, o gás natural representa a introdução de um novo insumo para os processos de produção de combustíveis sintéticos, deixando e segundo plano o uso do carvão mineral. A utilização do processo Fischer-Tropsch traz a m perspectiva de resposta aos novos fatores impostos, deflagrando a segunda trajetória tecnológica em combustíveis sintéticos, através da implementação de programas de P&D bem definidos. A concretização da segunda trajetória tecnológica em combustíveis sintéticos tem início na África do Sul, com a criação de uma empresa estatal de produção de combustíveis líquidos em 1987, a Mossgas. A empresa tinha como objetivo utilizar as reservas de gás natural disponíveis, produzindo gasolina, óleo Diesel, querosene e álcoois. A planta se justificava não apenas pela existência de reservas de gás, mas também por previsões pessimistas quanto ao preço do petróleo e da possibilidade do aumento das sanções comerciais e políticas em função do regime do Apartheid. A unidade de conversão de gás natural em combustíveis foi construída na região de Mossel Bay, produzindo cerca de barris/dia de derivados. A segunda planta comercial utilizando o gás natural como insumo foi construída pela Shell em 1993, em Bitunulu, na Malásia. Com capacidade de produzir barris/dia, a planta teve suas atividades encerradas no ano de 1997 em função de uma explosão (Pinheiro, 2002). Apesar de representar a atual opção técnica disponível, e de existir uma planta industrial em operação, o processo Fischer- Tropsch ainda requer avanços significativos para a viabilidade econômica dos produtos
7 obtidos. Além disso, o uso do gás amplia a necessidade do esforço inovativo, que passa a abranger não apenas o processo de conversão do gás de síntese em hidrocarbonetos, mas especialmente a obtenção do próprio gás de síntese. As plantas de geração de gás de síntese correspondem a cerca de 50% dos custos de capital das unidades de produção de combustíveis líquidos, sendo por isto, o ponto central dos programas de P&D de curto e médio prazo. Pelo menos cinco tipos diferentes de processos de geração de gás de síntese estão disponíveis. Entre eles destaca-se o processo de reforma autotérmica. Sendo uma combinação de processos clássicos, a reforma por vapor e a oxidação parcial do metano, o processo ocorre na presença de catalisadores, com a utilização de vapor d água e oxigênio, a uma temperatura de cerca de 1.000o C (Rostrup-Nielsen, 1993 e 2000; Dybkjaer e Christensen, 2001). Vários esforços tecnológicos têm sido dirigidos para o aperfeiçoamento deste processo. O principal problema técnico a ser solucionado é a geração de gás de síntese em uma relação H2 /CO igual a 2. Esta relação ideal permite otimizar o processo de conversão por Fischer-Tropsch. Apesar dos indicativos em contrário, testes utilizando insumos com baixas razões de vapor/carbono, realizados pelas empresas Haldor-Topsoe e Sasol, tiveram sucesso. Estes desenvolvimentos aumentam significativamente a eficiência global do processo, melhorando a viabilidade econômica das plantas e as perspectivas de comercialização da tecnologia por estas empresas (Jager, 2001; Dybkjaer-Christensen, 2001). Não menos importante, a Syntroleum tem concentrado seus esforços de pesquisa para o desenvolvimento de uma tecnologia que substitui o emprego de oxigênio puro por ar atmosférico, com a redução dos custos de capital das unidades de geração de gás de síntese. Na mesma direção, a Exxon Chemical está desenvolvendo um reator de leito fluidizado para a geração de gás de síntese com a utilização de ar atmosférico (Vosloo, 2001). Nos últimos anos, uma nova tecnologia também tem despertado atenção das empresas e pesquisadores: o processo de reforma por membrana catalítica. Esse processo guarda as mesmas características básicas do processo de reforma autotérmica. Entretanto, há a substituição da planta de suprimento de oxigênio por uma membrana seletiva a este gás, reunindo a separação de ar e a oxidação parcial em uma única operação unitária. As pesquisas têm sido conduzidas por dois consórcios de empresas. O primeiro é formado pelas empresas Air Products, ARCO, Ceramatec, Eletron Research, Agonne National Laboratory, McDermott Tecnology, Babcock&Wilcox, Chevron, Norsk Hydro, Pacific Northwest National Laboratory, Pennsylvanic State University e University of Alasca, com um custeio de 35% por parte do U.S. Department of Energy. O segundo é formado pelas empresas BP-Amoco, Praxair, Statoil, Philips Petroleum e Sasol. A opção pela formação de consórcios, ao invés da realização de pesquisas isoladas, indica que as empresas do setor estão dispostas a dividirem o risco. O
8 desenvolvimento dessa tecnologia é apontado como uma das rotas mais promissoras na viabilidade econômica das plantas de combustíveis sintéticos (Wilhelm, 2001). Blutke et al. (1999) identificam ainda a produção de gás de síntese através da tecnologia de plasma, seja por meio de sistemas de arcos ou de rádio freqüência. A tecnologia permitiria obter o gás de síntese na razão ideal de H2 / CO, sem a necessidade de unidades de oxigênio. Em contraposição ao processo Fischer-Tropsch, a tecnologia de conversão direta é a transformação do gás natural nos produtos de interesse em uma única operação unitária, sem a necessidade da geração prévia do gás de síntese. A conversão direta representa a fronteira tecnológica em curso e ainda se encontra nos estágios iniciais de P&D, uma vez que as reações envolvidas são difíceis de serem desenvolvidas quimicamente, devido à alta estabilidade da molécula de metano. O sucesso deste processo representará uma inovação radical para a produção de combustíveis sintéticos, apresentado a melhor perspectiva a longo prazo. A implementação prática destes processos propiciaria total eliminação dos custos de capital associados à construção e operação das unidades de gás de síntese, que hoje representam de 40 a 50% dos investimentos nas plantas de combustíveis líquidos (Martín, 2001). 6. Características das Trajetórias em Combustíveis Líquidos As duas trajetórias em combustíveis sintéticos diferem significativamente em vários aspectos. Um deles diz respeito às condições de emergência, fortemente presente na trajetória tecnológica desenvolvida ao longo da Segunda Guerra Mundial. A soberania dos estados nacionais e a sustentação dos efetivos militares foram os fatores que justificaram o desenvolvimento dos esforços estatais nos programas de P&D e nos subsídios à produção de combustíveis sintéticos. Ao contrário da primeira, a nova trajetória surge como uma perspectiva de monetizar as reservas de gás natural disponíveis. Suas motivações são a possibilidade de flexibilização do transporte do gás natural, que reduz o investimento em ativos específicos e rígidos (gasodutos e plantas de gás natural liquefeito), e a perspectiva de aproveitamento de pequenos campos de gás, cuja exploração não é viável economicamente com as tecnologias anteriormente disponíveis. A perspectiva de exploração de pequenos campos traz ainda a ruptura com a trajetória natural predominante na indústria petrolífera: os ganhos de escala. Desenvolver processos que possam ser utilizados em pequena escala, através de plantas embarcadas, representa uma oportunidade significativa de aproveitamento de campos considerados irrecuperáveis para os padrões atuais. Os processos desenvolvidos ao longo da Segunda Guerra tinham como objetivo transpor a dificuldade de importação de petróleo, imposta pelo embargo naval dos países aliados, sem que houvesse a preocupação em competir com a trajetória dominante. Entretanto, a nova trajetória em combustíveis líquidos,
9 ainda que não conteste de forma efetiva o processo de refino, traz à pauta da indústria petrolífera mundial uma forte conotação de complementaridade. A obtenção de combustíveis de baixos teores de enxofre e essencialmente livres de compostos aromáticos se encaixa perfeitamente nas pressões dos órgãos ambientais para redução das emissões de poluentes, o que abre a oportunidade para um mercado mais nobre, e possivelmente mais rentável. Adicionalmente, a trajetória possibilita reduzir os dispêndios com as taxas impostas pela queima do gás associado, ainda que a tecnologia não seja economicamente viável em sua plenitude. Como foi detalhado na seção anterior, a mudança da matéria-prima utilizada na produção de combustíveis líquidos traz significa alteração no foco das linhas e esforços de P&D. Diferentemente da trajetória anterior, que priorizava o processo de conversão em si, há forte concentração de esforços no desenvolvimento da etapa de geração de gás de síntese. Atualmente, a viabilidade econômica do processo Fischer-Tropsch depende do sucesso na redução do custo do capital investido nas plantas de geração de gás de síntese. A tecnologia de conversão direta representa a fronteira tecnológica, situação limite onde a geração do gás de síntese passa a ser dispensável. Adicionalmente, cabe observar que o uso do gás natural como insumo também torna sem utilidade os processos LTC e de hidrogenação do carvão, implementados com relativo sucesso na primeira trajetória tecnológica em combustíveis sintéticos. Os aspectos enumerados estão resumidos na Tabela 1. Tabela 1. Comparação entre as trajetórias tecnológicas em combustíveis sintéticos Característica Motivação Situação de Emergência Insumo Básico Foco Posição em Relação à Trajetória Dominante Atores-chave Fonte: Elaboração própria Primeira Trajetória Embargo econômico Falta de acesso ao petróleo cru Soberania nacional Sustentação de efetivos militares Carvão mineral Processo Fischer-Tropsch Não competia Estados nacionais Segunda Trajetória Reservas crescentes de gás natural Restrições ambientais Monetização de reservas Gás natural Geração de gás de síntese Complementaridade Empresas petrolíferas Licenciadores de tecnologia 7. Conclusão O desenvolvimento dos motores a combustão interna no início do século XX determinou um novo paradigma tecnológico, baseado no uso de combustíveis líquidos. A evolução da indústria petrolífera foi determinante para o surgimento da trajetória tecnológica de maior sucesso: o refino do óleo cru. Apesar dos avanços técnicos, a primeira trajetória tecnológica não foi capaz de contestar o refino como a tecnologia dominante. Após atender à urgência do esforço militar,
10 justificando os expressivos recursos estatais, os processos não se sustentaram economicamente. Entretanto, novos aspectos institucionais e econômicos trazem de volta os programas de P&D em combustíveis sintéticos, sendo o processo Fischer-Tropsch o que apresenta as melhores condições de responder às atuais expectativas. A redução do custo do capital investido, através de melhorias técnicas nas plantas de geração de gás de síntese, passa a ser a maior perspectiva de viabilização no uso do processo. A conversão direta do gás natural a combustíveis sintéticos desponta como a situação limítrofe, onde as unidades de gás de síntese passam a ser inteiramente dispensáveis. Ainda que não conteste o domínio do processo de refino, a nova trajetória apresenta-se como complementar a este, fornecendo combustíveis limpos e possibilitando o aproveitamento de inúmeras reservas de gás tidas como irrecuperáveis pelas tecnologias anteriores. Desta forma, a segunda trajetória tecnológica em combustíveis sintéticos também aponta no sentido contrário ao das trajetórias naturais, onde a busca por plantas de pequena escala passa a ser uma excelente alternativa. 8. Referências BLUTKE, ANDREAS S. et al. Plasma technology for syngas production for offshore GTL plants. Managing Associated Offshore Natural Gas, BOMTEMPO, J. V., ALMEIDA, E. L. F., DUNHAM, F. B., BICALHO, R. G. O renascimento de uma tecnologia madura: o processo Fischer-Tropsch de conversão de gás em combustíveis líquidos. XXII Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, DOSI, G., Sources, p rocedures and microeconomics effects of innovation. Journal of Economic Literature, vol 26, no. 3, , DYBKJAER, I. B and CHRISTENSEN, T. Syngas for large scale conversion of natural gas to liquid fuel. VI Natural gas conversion symposium, Alaska, USA, june 17-22, JAGER, B. P. et al. Developments in Fischer-Tropsch technology and its application. VI Natural gas conversion symposium, Alaska, USA, june 17-22, MARTÍN, J. P. G. Tecnologías de conversión de gas natural a líquidos - Parte I: producción de gas de síntesis. Boletín de Informaciones Petroleras. Repsol-Ypf, NELSON, R. et WINTER, S. In search of useful theory of innovation. Research Policy, vol. 6, PINHEIRO, B. B. Produção de combustíveis sintéticos a partir do gás natural: evolução e perspectivas. Monografia de bacharelado, IE- UFRJ, ROSTRUP-NIELSEN, J.
2 O setor Gas-to-Liquids (GTL) 2.1. Histórico
2 O setor Gas-to-Liquids (GTL) 2.1. Histórico A tecnologia de conversão do gás natural em líquido tem uma longa história que se inicia na década de 1920, quando os cientistas alemães Franz Fischer e Hans
nome de Química do C1. De uma maneira geral é possível dividir estes produtos em três categorias:
,1752'8d 2 O gás natural é composto, principalmente, de metano (até 98%) e por alguns hidrocarbonetos de maior peso molecular (de C 2 a C 6 ) além dos diluentes N 2 e CO 2. Com o uso crescente de petróleo
Fração. Página 2 de 6
1. (Fgv 2014) De acordo com dados da Agência Internacional de Energia (AIE), aproximadamente 87% de todo o combustível consumido no mundo são de origem fóssil. Essas substâncias são encontradas em diversas
Create PDF with GO2PDF for free, if you wish to remove this line, click here to buy Virtual PDF Printer
A DIFERENÇA ENTRE GASOLINA E DIESEL HISTÓRICO Gasolina e diesel são produtos do refino de petróleo cru, achado no seu estado natural no subsolo em várias partes do mundo. Já o petróleo cru é um fluído
USO DO GÁS NATURAL DE PETRÓLEO NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA PÓS - GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA ADP8088 - SEMINÁRIOS EM ENGENHARIA AGRÍCOLA II USO DO GÁS NATURAL DE
Células de combustível
Células de combustível A procura de energia no Mundo está a aumentar a um ritmo alarmante. A organização WETO (World Energy Technology and Climate Policy Outlook) prevê um crescimento anual de 1,8 % do
Conceitos e definições do setor de gás natural
Conceitos e definições do setor de gás natural O que é o gás natural O gás natural é um combustível fóssil que se encontra na natureza, associado ou não ao petróleo, formado por hidrocarbonetos com predominância
Reciclagem polímeros
Reciclagem polímeros Reciclagem Química A reciclagem química reprocessa plásticos transformando-os em petroquímicos básicos: monômeros ou misturas de hidrocarbonetos que servem como matéria-prima, em refinarias
14 COMBUSTÍVEIS E TEMPERATURA DE CHAMA
14 COMBUSTÍVEIS E TEMPERATURA DE CHAMA O calor gerado pela reação de combustão é muito usado industrialmente. Entre inúmeros empregos podemos citar três aplicações mais importantes e frequentes: = Geração
Roadmap Tecnológico para Produção, Uso Limpo e Eficiente do Carvão Mineral Nacional
Roadmap Tecnológico para Produção, Uso Limpo e Eficiente do Carvão Mineral Nacional Elyas Medeiros Assessor do CGEE Líder do Estudo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação
BIOCOMBUSTÍVEIS AVIAÇÃO
BIOCOMBUSTÍVEIS PARA AVIAÇÃO PONTO DE SITUAÇÃO JORGE LUCAS MAIO 2014 1 O processo de produção de biocombustíveis pode dividir-se em 3 grandes áreas: 1. Matérias-primas; 2. Tecnologias de transformação
MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101
Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 M.Sc. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: Uma das formas mais empregadas para produção
PRODUÇÃO DE COMBUSTÍVEIS SINTÉTICOS A PARTIR DO GÁS NATURAL: evolução e perspectivas
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE BACHARELADO PRODUÇÃO DE COMBUSTÍVEIS SINTÉTICOS A PARTIR DO GÁS NATURAL: evolução e perspectivas BERNARDO BARBARÁ PINHEIRO matrícula
Tecnologias de Produção de Hidrogênio
Programa de Pós-Graduação em Bioenergia Tecnologias de Produção de Hidrogênio Prof. Helton José Alves Palotina, 19/05/14 O HIDROGÊNIO - Elemento mais abundante do universo (95% em número de átomos e 75%
Plano Estratégico Petrobras 2030 e Plano de Negócios e Gestão 2014 2018
Plano Estratégico Petrobras 2030 e Plano de Negócios e Gestão 2014 2018 A Petrobras comunica que seu Conselho de Administração aprovou o Plano Estratégico Petrobras 2030 (PE 2030) e o Plano de Negócios
Pesquisa e desenvolvimento em Células a Combustível
Pesquisa e desenvolvimento em Células a Combustível Fábio Bellot Noronha Instituto Nacional de Tecnologia Laboratório de Catálise Sumário ❶ Revisão da Tecnologia de célula a combustível Descrição da tecnologia
UTILIZAÇÃO DO SISTEMA HÍBRIDO HIDRÁULICO NOS VEÍCULOS COMERCIAIS RESUMO
UTILIZAÇÃO DO SISTEMA HÍBRIDO HIDRÁULICO NOS VEÍCULOS COMERCIAIS Luis Eduardo Machado¹ Renata Sampaio Gomes ² Vanessa F. Balieiro ³ RESUMO Todos sabemos que não é possível haver regressão nas tecnologias
Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE
Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Cenário de referência O estudo WETO apresenta um cenário de referência que descreve a futura situação energética
Área Departamental de Engenharia Química Laboratório de Tecnologia Química Processo eletroquímico de produção de combustíveis sintéticos renováveis
Área Departamental de Engenharia Química Laboratório de Tecnologia Química Processo eletroquímico de produção de combustíveis sintéticos renováveis Green Synthetic Fuel / Luís Guerra Conteúdos Conceito
Aproveitamento Energético de Resíduos e Biomassa. Eng Rogério C. Perdoná
Aproveitamento Energético de Resíduos e Biomassa Eng Rogério C. Perdoná 00 Apresentação Pessoal Rogério Carlos Perdoná Graduação Engenharia Elétrica Escola de Engenharia de Lins 1987 a 1992. Pós-graduação
GERAÇÃO DE ENERGIA LIMPA ATRAVÉS DA REFORMA DE GÁS METANO DE ATERROS SANITÁRIOS
GERAÇÃO DE ENERGIA LIMPA ATRAVÉS DA REFORMA DE GÁS METANO DE ATERROS SANITÁRIOS Luiz Felipe de Camargo Kastrup Faculdade de Saúde Pública USP Paulo Bernardi Junior Instituto de Pesquisas Energéticas e
Tecnologia e Sustentabilidade
Painel 2 Tecnologia e Sustentabilidade Robério Fernandes Alves de Oliveira 1 Painel 2 Tecnologia e Sustentabilidade As dimensões da sustentabilidade Econômica Social AMBIENTAL 2 Painel 2 Tecnologia e Sustentabilidade
ção Profissional na Cogeraçã EDUCOGEN
Conhecimento e Capacitaçã ção Profissional na Cogeraçã ção EDUCOGEN José R. Simões-Moreira SISEA Laboratório de Sistemas Energéticos Alternativos Depto. Engenharia Mecânica Escola Politécnica da Universidade
Conceito. são os diversos tipos de materiais ou processos dos quais se podem obter energia. Podem ser divididos em dois grandes grupos:
Conceito são os diversos tipos de materiais ou processos dos quais se podem obter energia. Podem ser divididos em dois grandes grupos: Renováveis renovação em um curto período de tempo; Não renováveis
Biodiesel e Bio-óleo: Alternativas Energéticas Limpas
A1 XII Congresso Nacional de Estudantes de Engenharia Mecânica 22 a 26 de agosto de 2005 - Ilha Solteira - SP Biodiesel e Bio-óleo: Alternativas Energéticas Limpas José Dilcio Rocha NIPE/UNICAMP BIOWARE
Tecnologia na captura e armazenamento de carbono em subsolo
Tecnologia na captura e armazenamento de carbono em subsolo Discentes: Juliane C. Prado Vinícius F. Bernardo Docente: Profº Dr. César A. Moreira Disciplina: Recursos Energéticos Índice 1) Introdução 2)
BIODIESEL. O NOVO COMBUSTÍVEL DO BRASIL.
Folder final 12/4/04 2:45 AM Page 1 BIODIESEL. O NOVO COMBUSTÍVEL DO BRASIL. PROGRAMA NACIONAL DE PRODUÇÃO E USO DO BIODIESEL Folder final 12/4/04 2:45 AM Page 2 BIODIESEL. A ENERGIA PARA O DESENVOLVIMENTO
OS BIOCOMBUSTÍVEIS E A
OS BIOCOMBUSTÍVEIS E A INDÚSTRIA DO PETRÓLEO Ricardo de Gusmão Dornelles Diretor do Departamento de Combustíveis Renováveis Jun/2009 MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL E NACIONAL - 2008 54,9 45,1 Brasil (2008)
DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA GERADOR DE HIDROGÊNIO GASOSO PARA UTILIZAÇÃO COMO COMBUSTÍVEL ALTERNATIVO EM VEÍCULOS AUTOMOTORES
DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA GERADOR DE HIDROGÊNIO GASOSO PARA UTILIZAÇÃO COMO COMBUSTÍVEL ALTERNATIVO EM VEÍCULOS AUTOMOTORES Luis Thiago Panage Conelheiro 1, Arquimedes Luciano 2 RESUMO: Uma grande
PRINCIPAIS TÓPICOS INTRODUÇÃO DEFINIÇÕES PRODUÇÃO TRANSPORTE PLANTAS DE PROCESSAMENTO APLICAÇÕES NOVAS TECNOLOGIAS
SEMINÁRIO SOBRE GÁS PRINCIPAIS TÓPICOS INTRODUÇÃO DEFINIÇÕES PRODUÇÃO TRANSPORTE PLANTAS DE PROCESSAMENTO APLICAÇÕES NOVAS TECNOLOGIAS Introdução Consumo Percentual de Energia Primária no Mundo 1974 1998
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFRGS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA TÓPICOS ESPECIAIS EM TECNOLOGIA INORGÂNICA I CARVÃO MINERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFRGS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA TÓPICOS ESPECIAIS EM TECNOLOGIA INORGÂNICA I CARVÃO MINERAL Porto Alegre, 21 de março de 2003. 1 - INTRODUÇÃO O carvão
ENERGIA Fontes e formas de energia Impactos ambientais. Prof. Dra. Carmen Luisa Barbosa Guedes
ENERGIA Fontes e formas de energia Impactos ambientais Prof. Dra. Carmen Luisa Barbosa Guedes Disciplina: - 2014 A energia esta envolvida em todas as ações que ocorrem no UNIVERSO FONTES DE ENERGIA FONTES
Capítulo 2. Caracterização dos gases Combustíveis
Capítulo 2 Caracterização dos gases Combustíveis 1 Caracterização dos gases combustíveis... 1 2 Principais características dos gases... 2 2.1 Gases da 1ª família gás de cidade... 2 2.2 Gases da 2ª família
Tipos e fontes de energias alternativas e convencionais.
Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia Agrícola Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola Tipos e fontes de energias alternativas e convencionais. Robson
Workshop sobre Marco Regulatório do Pré-Sal. A Cadeia Produtiva da Indústria Desafios e Oportunidades
Workshop sobre Marco Regulatório do Pré-Sal A Cadeia Produtiva da Indústria Desafios e Oportunidades CNI Brasília, 01/10/2009 Marco Regulatório do Pré-Sal A Cadeia Produtiva da Indústria A Visão da Indústria
1.1 Poluentes atmosféricos. 1.2 Principais Poluentes Atmosféricos
18 1. Introdução Nos últimos anos, o crescimento econômico dos países desenvolvidos provocou o aumento da demanda mundial por energia. Com esta também veio um forte aumento da dependência do petróleo e
www.oxiteno.com PERFIL INSTITUCIONAL AGO/2014 ÁFRICA - AMÉRICA - ÁSIA - EUROPA - OCEANIA
www.oxiteno.com PERFIL INSTITUCIONAL ÁFRICA - AMÉRICA - ÁSIA - EUROPA - OCEANIA AGO/2014 Criando soluções que promovem a evolução do mundo. INOVAÇÃO para transformar a vida das pessoas. Com atuação no
Tecnologia de Tração Elétrica
REV.00 01 Tecnologia de Tração Elétrica Veículos a Bateria Trólebus Híbridos Hidrogênio Fuel Cel ou Pilha a Combustível 02 Veículos a Bateria VANTAGENS 1. TOTALMENTE ELÉTRICO. POLUIÇÃO PRATICAMENTE ZERO.
Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. Biomassa
Universidade Federal do Ceará Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Universidade Federal do Ceará Biomassa Professora: Ruth Pastôra Saraiva
4. O Ciclo das Substancias na Termoelétrica Convencional De uma maneira geral todas as substâncias envolvidas na execução do trabalho são o
1.Introdução O fenômeno da corrente elétrica é algo conhecido pelo homem desde que viu um raio no céu e não se deu conta do que era aquilo. Os efeitos de uma descarga elétrica podem ser devastadores. Há
Repensando a matriz brasileira de combustíveis
1 Repensando a matriz brasileira de combustíveis Marcos Sawaya Jank Conselheiro do CDES A matriz energética brasileira se destaca pela grande incidência de fontes renováveis... Ao longo desta década, a
2. (Ifsc 2014) A reação abaixo representa este processo: CO 3H H COH H O ΔH 12 kcal/mol
1. (Uel 2014) A gasolina é uma mistura de vários compostos. Sua qualidade é medida em octanas, que definem sua capacidade de ser comprimida com o ar, sem detonar, apenas em contato com uma faísca elétrica
Divirta-se com o Clube da Química
Divirta-se com o Clube da Química Produzido por Genilson Pereira Santana www.clubedaquimica.com A idéia é associar a Química ao cotidiano do aluno usando as palavras cruzadas, o jogo do erro, o domino,
PROJETO DE LEI Nº, DE DE 2011 (Do Sr. Júlio Delgado) O Congresso Nacional decreta:
PROJETO DE LEI Nº, DE DE 2011 (Do Sr. Júlio Delgado) Dispõe sobre a criação do Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Compostos Orgânicos de Origem Vegetal para Redução das Emissões de Gases
Posicionamento sobre gás de xisto, óleo de xisto, metano em camada de carvão e fracking
Posicionamento sobre gás de xisto, óleo de xisto, metano em camada de carvão e fracking Nós, uma aliança de organizações não governamentais dedicadas à saúde e ao meio ambiente, temos sérias preocupações
Petroquímica Básica Instrutor André Costa
Petroquímica Básica Instrutor André Costa Como é explotado da jazida não possui valor agregado para o homem. É uma mistura complexa de compostos orgânicos e inorgânicos, em que predominam carbono e hidrogênio.
Seja um Profissional em Energia Solar
Seja um Profissional em Energia Solar Nós, da Blue Sol, acreditamos no empoderamento de todos os consumidores de energia elétrica no Brasil através da possibilidade de geração própria da energia consumida.
ENERGIA RENOVÁVEIS & EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
ENERGIA RENOVÁVEIS & EFICIÊNCIA ENERGÉTICA SUPERINTENDÊNCIA DE PROJETOS DE GERAÇÃO (SPG) CHESF 1 TEMAS ABORDADOS PERFIL DA CHESF MATRIZ ENERGÉTICA FONTES DE ENERGIA RENOVÁVEIS & NUCLEAR ASPECTOS ECONÔMICOS
O Mercado de Energia Eólica E e no Mundo
O Mercado de Energia Eólica E no Brasil e no Mundo Audiência Pública P - Senado Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle Brasília/DF 19 de junho de 2008 Energia: importância
SOLUÇÕES SÓCIO AMBIENTAIS TRATAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
SOLUÇÕES SÓCIO AMBIENTAIS TRATAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS AGENDA GESTÃO INTEGRAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU) CARACTERÍSTICAS DA SOLUÇÃO EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL COM SOLUÇÃO INTEGRADA BENEFÍCIOS
SUGESTÃO PARA REDUÇÃO GLOBAL DA EMISSÃO DE POLUENTES DOS AUTOMOVEIS José Góes de Araujo Prof. Aposentado Abstract Comments about the reduction possibility of CO² on the atmosphere by the limitation of
Mudança tecnológica na indústria automotiva
ESTUDOS E PESQUISAS Nº 380 Mudança tecnológica na indústria automotiva Dyogo Oliveira * Fórum Especial 2010 Manifesto por um Brasil Desenvolvido (Fórum Nacional) Como Tornar o Brasil um País Desenvolvido,
Lista dos tópicos tecnológicos
Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação Energia Anexo 1 Lista dos tópicos tecnológicos 1 2 Energia 1. Tecnologias para a geração de energia elétrica Combustíveis fósseis
Relatório da Visita de Estudo à. Central Termoeléctrica da CEM em Coloane. Escola Portuguesa de Macau Disciplina: Física e Química A
Relatório da Visita de Estudo à Central Termoeléctrica da CEM em Coloane Escola Portuguesa de Macau Disciplina: Física e Química A Trabalho realizado por: António Sérgio Ribeiro, 10ºA, Nº3 Data: 19/03/2010
Energia Sustentável para Todos: grande oportunidade e caminhos a serem seguidos
1 Energia Sustentável para Todos: grande oportunidade e caminhos a serem seguidos António Farinha, Managing Partner São Paulo, 11 de junho de 2012 2 As medidas do Sustainable Energy for All endereçam as
Biocombustíveis. Também chamados de agrocombustíveis
Biocombustíveis Também chamados de agrocombustíveis Biomassa É o combustível obtido a partir da biomassa: material orgânico vegetal ou animal Uso tradicional: lenha, excrementos Etanol: álcool combustível.
GNV. Combustível de baixo impacto ambiental para frotas de Táxis.
GNV Combustível de baixo impacto ambiental para frotas de Táxis. REUNIÃO DE ESPECIALISTAS SOBRE TRANSPORTE URBANO SUSTENTÁVEL MODERNIZAR E TORNAR ECOLÓGICA A FROTA DE TÁXIS NAS CIDADES LATINO AMERICANAS
Ciências Econômicas. O estudante deve redigir texto dissertativo, abordando os seguintes tópicos:
Ciências Econômicas Padrão de Resposta O estudante deve redigir texto dissertativo, abordando os seguintes tópicos: A A ideia de que desenvolvimento sustentável pode ser entendido como proposta ou processo
BTL: a refinaria do futuro. Eduardo Falabella Sousa-Aguiar Célula GTL/CENPES/Petrobras e EQ/DPO/UFRJ
BTL: a refinaria do futuro Eduardo Falabella Sousa-Aguiar Célula GTL/CENPES/Petrobras e EQ/DPO/UFRJ Introdução Refino tradicional vem mudando devido à economia ambiental; Combustíveis mais limpos podem
JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS
JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS 1. Objetivo: Considerando os limites estabelecidos pela CONAMA 382 como referências para as fontes existentes, este documento
Profa. Dra. Vivian C. C. Hyodo
Profa. Dra. Vivian C. C. Hyodo A Energia e suas Fontes Fontes de Energia Renováveis Fontes de Energia Não-Renováveis Conclusões Energia: Capacidade de realizar trabalho Primeira Lei da Termodinâmica: No
Apresentação Geral W2E Bioenergia. Empresa Produtos Soluções Tecnologia Diferenciais Meio Ambiente. www.w2ebioenergia.com.br
Apresentação Geral W2E Bioenergia Empresa Produtos Soluções Tecnologia Diferenciais Meio Ambiente 1 www.w2ebioenergia.com.br 1 - A Empresa A W2E Bioenergia foi criada em 2010 tendo como base um desafio
Energia Primária da Biomassa e Reconversão do CO₂ em Energia. Autor: Eng. Raymond Guyomarc h Palestrante: Eng. Hely de Andrade SEE BRASIL
Energia Primária da Biomassa e Reconversão do CO₂ em Energia Autor: Eng. Raymond Guyomarc h Palestrante: Eng. Hely de Andrade 1 Índice : 1. Matérias combustíveis utilizáveis 2. A secagem com CO₂ - SEE
INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico para a Inovação www.int.gov.br
Empresas Empresas Empresas Grupo de Trabalho EMBRAPII Projeto Piloto de Aliança Estratégica Pública e Privada Agosto 2011 Embrapii: P&D Pré-competitivo Fase intermediária do processo inovativo Essencial
Rexroth 4EE Rexroth para Eficiência Energética
Rexroth 4EE Rexroth para Eficiência Energética Procurando reduzir gastos com energia? Por que não aumentar a produtividade ao mesmo tempo? Reduzir os custos operacionais usando a energia com eficiência
A costa da África pode ser um foco da indústria no futuro próximo;
Fleury Pissaia * Entre 2011 e 2015, investimento previsto no setor industrial é de R$ 600 bilhões. Desse montante, indústria do petróleo representa 62%. No mesmo período, R$ 750 bilhões serão alocados
Elaborado pelos alunos do 8º A da Escola Secundária Infante D. Henrique:
Elaborado pelos alunos do 8º A da Escola Secundária Infante D. Henrique: - Joana Moreira Lima nº16 - José Fernando nº17 - Sandra oliveira nº23 O carvão, o petróleo e o gás natural são combustíveis fósseis.
USO DE BIOMASSA NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NA INDÚSTRIA DE CELULOSE
USO DE BIOMASSA NA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NA INDÚSTRIA DE CELULOSE 1 Wanderlei David Pereira, 2 João Lages Neto 1 Gerente de Recuperação e Utilidades Fibria Unidade Aracruz. 2 Especialista de Meio
Guia de sustentabilidade para plásticos
Guia de sustentabilidade para plásticos Maio 2014 1 2 3 4 5 6 7 8 Introdução... 4 Contextualização dos plásticos... 6 Composição dos móveis e utensílios de plásticos...7 Requerimentos para materiais que
CLASSIFICAÇÃO E VIABILIDADES DE FONTES ENERGÉTICAS
CLASSIFICAÇÃO E VIABILIDADES 1 INTRODUÇÃO NA PRÉ HISTÓRIA O HOMEM UTILIZAVA SUA PRÓPRIA ENERGIA PARA DESENVOLVER SUAS ATIVIDADES TRANSFERÊNCIA DO ESFORÇO PARA OS ANIMAIS 2 APÓS A INVENSÃO DA RODA: UTILIZAÇÃO
GERAÇÃO DE HIDROGÊNIO
Capa GERAÇÃO DE HIDROGÊNIO O hidrogênio como combustível e fonte de energia vem sendo objeto de pesquisa em vários países do mundo, constituindo-se numa espécie de terceira geração de combustíveis. Prevê-se
Aspectos Tecnológicos das Fontes de Energia Renováveis (Biomassa)
Aspectos Tecnológicos das Fontes de Energia Renováveis (Biomassa) Aymoré de Castro Alvim Filho Eng. Eletricista, Dr. Especialista em Regulação, SRG/ANEEL 10/02/2009 Cartagena de Indias, Colombia Caracterização
Turbinas a gás industriais
Industrial Power Turbinas a gás industriais A abrangente linha de produtos, de 5 a 50 megawatts www.siemens.com / energy Satisfazendo as suas necessidades, aumentando a sua lucratividade: Turbinas a gás
Anexo III da Resolução n 1 da CIMGC
Anexo III da Resolução n 1 da CIMGC Projeto Nobrecel de Troca de Combustível na Caldeira de Licor Negro (Nobrecel fuel switch in black liquor boiler Project) Introdução: O objetivo deste relatório é o
Geopolítica do Petróleo:
Seminário Energia e Geopolítica: Os impactos da segurança energética nas relações internacionais Geopolítica do Petróleo: uma Década de Transformações Helder Queiroz Pinto Junior Diretor ANP CEBRI Rio
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE BIOLOGIA (EAD)
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE BIOLOGIA (EAD) TRABALHO DE BIOLOGIA GERAL RAQUEL ALVES DA SILVA CRUZ Rio de Janeiro, 15 de abril de 2008. TRABALHO DE BIOLOGIA GERAL TERMOELÉTRICAS
INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO IMPORTÂNCIA INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO Quando do início de um empreendimento, de um negócio ou qualquer atividade; As expectativas e desejos de início são grandes:
DEMANDA GT. Arranjos alternativos para geração eólica
DEMANDA GT Arranjos alternativos para geração eólica OBJETIVOS Desenvolver uma turbina eólica de eixo vertical de pás fixas, de pequeno porte e custo reduzido. Realizar ensaios de rendimento do equipamento
Petrobras aprova Plano de Negócios 2010-2014
1 Petrobras aprova Plano de Negócios 2010-2014 O Conselho de Administração aprovou o Plano de Negócios 2010-2014, com investimentos totais de US$ 224 bilhões, representando a média de US$ 44,8 bilhões
Termoelétricas Ou Termelétricas
Termoelétricas Ou Termelétricas É uma instalação industrial usada para geração de energia elétrica/eletricidade a partir da energia liberada em forma de calor, normalmente por meio da combustão de algum
[Infográfico] As projeções de produção da cana, açúcar e etanol na safra 2023/2024
As projeções de produção de cana, açúcar e etanol para a safra 2023/24 da Fiesp/MB Agro No Brasil, a cana-de-açúcar experimentou um forte ciclo de crescimento da produção na década passada. A aceleração
Novas Tecnologias para Ônibus 12/12/2012
Novas Tecnologias para Ônibus 12/12/2012 FETRANSPOR Sindicatos filiados: 10 Empresas de ônibus: 208 Frota: 20.300 Passageiros/mês: 240 milhões Viagens/mês: 4,5 milhões Empregos diretos: 100.000 Idade média:
Energia em busca de alternativas renováveis 1
Energia em busca de alternativas renováveis 1 Nivalde José de Castro Roberto Brandão Guilherme de A. Dantas Pergunta: É possível haver equilíbrio em um quadro de alta do petróleo, custos pouco atrativos
COMBUSTÍVEIS BIOCOMBUSTÍVEIS: EVOLUÇÃO ENERGÉTICA, COMPOSIÇÃO E IMPACTOS AMBIENTAIS.
COMBUSTÍVEIS BIOCOMBUSTÍVEIS: EVOLUÇÃO ENERGÉTICA, COMPOSIÇÃO E IMPACTOS AMBIENTAIS. Ana L. B. Silva 1 (analuciasilva36@hotmail.com); Aquila B. do Rosario² (aquilabueno@gmail.com); Hevelyn L. Avila³ (hevelyn-avila@hotmail.com);carine
Recursos Energéticos e Meio Ambiente. Professor Sandro Donnini Mancini. 10 - Gás Natural. Sorocaba, Abril de 2015.
Campus Experimental de Sorocaba Recursos Energéticos e Meio Ambiente Professor Sandro Donnini Mancini 10 - Gás Natural Sorocaba, Abril de 2015. Terminologia Líquidos de Gás Natural LGN - Hidrocarbonetos
CREEM 2005. Energia de Biomassa. I C Macedo NIPE/UNICAMP. UNESP, Ilha Solteira 22/26 Agosto 2005
CREEM 2005 Energia de Biomassa I C Macedo NIPE/UNICAMP UNESP, Ilha Solteira 22/26 Agosto 2005 Energia de biomassa no mundo 45±10 EJ/ano (~16 comercial; 7 moderna ); em ~400 EJ Pode crescer para 100-300
O futuro do xisto nos Estados Unidos
O futuro do xisto nos Estados Unidos Exploração do xisto nos Estados Unidos transforma matriz energética do país A INTL FCStone Inc. é uma empresa listada na Fortune 500 que fornece aos clientes pelo mundo
EQUILÍBRIO QUÍMICO 1
EQUILÍBRIO QUÍMICO 1 1- Introdução Uma reação química é composta de duas partes separadas por uma flecha, a qual indica o sentido da reação. As espécies químicas denominadas como reagentes ficam à esquerda
Visão. Brasil precisa inovar mais em tecnologias de redução de emissões de carbono. do Desenvolvimento. nº 97 4 ago 2011
Visão do Desenvolvimento nº 97 4 ago 2011 Brasil precisa inovar mais em tecnologias de redução de emissões de carbono Por André Albuquerque Sant Anna (APE) e Frederico Costa Carvalho (AMA) Economistas
Resultados dos Estudos Preliminares da Captura e Utilização de Biogás dos Aterros Sanitários de Uberaba e Santana do Paraíso
Resultados dos Estudos Preliminares da Captura e Utilização de Biogás dos Aterros Sanitários de Uberaba e Santana do Paraíso Belo Horizonte, 26 de Abril de 2011 Jim Michelsen SCS Engineers & Frederico
Quanto maior o desenvolvimento econômico de um país
Capítulo 8 Quanto maior o desenvolvimento econômico de um país Maior é o consumo de energia: -Economia dinâmica; - Elevado padrão de consumo da população Aumento da capacidade produtiva Aumento do consumo
nova geração de motores a gasolina Guia de produtos
nova geração de motores a gasolina Guia de produtos VOLVO PENTA MOTORES MARÍTIMOS A GASOLINA O futuro está aqui. A Volvo Penta, líder absoluta em inovações náuticas, estabelece o novo padrão em tecnologia
Sumário Executivo. A [R]evolução Energética
Sumário Executivo Ameaças climáticas e soluções As mudanças climáticas globais, conseqüências do incessante aumento dos gases de efeito estufa na atmosfera do planeta, já estão alterando ecossistemas e
POTENCIAL DA BIOENERGIA FLORESTAL
POTENCIAL DA BIOENERGIA FLORESTAL - VIII Congresso Internacional de Compensado e Madeira Tropical - Marcus Vinicius da Silva Alves, Ph.D. Chefe do Laboratório de Produtos Florestais do Serviço Florestal
DEFINIÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS E DOS DESAFIOS DO TRANSPORTE URBANO DE CARGA.
DEFINIÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS E DOS DESAFIOS DO TRANSPORTE URBANO DE CARGA. Caro participante, Agradecemos a sua presença no III Megacity Logistics Workshop. Você é parte importante para o aprimoramento
Produção de Óleos Lubrificantes. Refinaria Duque de Caxias
Produção de Óleos Lubrificantes Refinaria Duque de Caxias Roteiro Apresentação Classificação de Óleos Básicos Lubrificantes Parafínicos Rota Solvente Produção de Básicos na Petrobras Produção de Básicos
BIOCOMBUSTÍVEIS: UMA DISCUSSÃO A RESPEITO DAS VANTAGENS E DESVANTAGENS RESUMO
BIOCOMBUSTÍVEIS: UMA DISCUSSÃO A RESPEITO DAS VANTAGENS E DESVANTAGENS Juliana da Cruz Ferreira 1 ; Leila Cristina Konradt-Moraes 2 UEMS Caixa Postal 351, 79804-970 Dourados MS, E-mail: julianacruz_gnr@hotmail.com
Estrutura de Refino: até quando o Brasil importará derivados de petróleo?
Estrutura de Refino: até quando o Brasil importará derivados de petróleo? 14º Encontro Internacional de Energia Carlos Alberto Lopes 06/08/2013 Gas Energy Quem Somos A GAS ENERGY S.A. é uma empresa brasileira
Iniciativas de Produção Mais Limpa na Indústria de Petróleo e Gás. Daniela Machado Zampollo Lucia de Toledo Camara Neder
Iniciativas de Produção Mais Limpa na Indústria de Petróleo e Gás Daniela Machado Zampollo Lucia de Toledo Camara Neder Sumário A Empresa - Petrobras A Exploração e Produção de Óleo e Gás Gestão Ambiental
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS E CONCLUSÕES
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS E CONCLUSÕES O modelo tradicional do setor elétrico estruturado através de monopólios naturais verticalizados foi a principal forma de provisionamento de energia elétrica no mundo