OS CAMINHOS E ENTRAVES PARA A RECICLAGEM DE PLÁSTICO
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- Letícia Delgado Fortunato
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1 OS CAMINHOS E ENTRAVES PARA A RECICLAGEM DE PLÁSTICO 5º Congresso Internacional de Negócios da Indústria da Reciclagem. Exposucata 28 de Setembro de Centro de Exposição Imigrantes - São Paulo.
2 SINDIPLAST Sindicato da Indústria de Materiais Plásticos do Estado de São Paulo O SINDIPLAST, sindicato patronal, representa todas empresas de transformação e reciclagem de materiais Plástico do Estado de São Paulo. Aproximadamente 260 empresas associadas. Associada ABIPLAST. Filiada a FIESP.
3 Panorama do Setor de transformação empresas. no Brasil (2009) empregados. 94% das empresas são de micro e pequeno porte. 54% das empresas possuem menos de 10 empregados. 83%dos empregados estão ligados diretamente a área de produção.
4 Panorama do Setor de transformação no Brasil (2009) Empresas X Empregados Fonte: Perfil 2009
5 Panorama do Setor de transformação no Brasil (2009) 380 Empresas de laminados com empregados empresas de embalagens com empregados. 170 empresas de acessórios para construção civil com empregados empresas de artefatos diversos com empregados.
6 Panorama do Setor de transformação no Brasil 2009 Consumo aparente de transformados Plásticos (em mil Ton.) Fonte: Perfil 2009
7 Panorama do Setor de transformação no Brasil 2009 Consumo aparente de 5,19 Milhões de Toneladas Consumo aparente por tipo de resina 2009.Fonte: Perfil 2009.
8 Panorama do Setor de transformação no Brasil Produção física de transformados plásticos em relação ao ano de (ano base 2009) Laminados queda de 6.93% Embalagens queda de 0,84% Artefatos diversos queda de 8.7% Industria geral Brasileira queda de 7.4%
9 Panorama do Setor de transformação no Brasil Artigos Produzidos: Laminados: Chapas, folhas, tiras ou fitas de plásticos, etc. Embalagens: Embalagens de plástico para produtos alimentícios ou bebidas, Caixas, Caixotes, Sacos, sacolas ou bolsas de plástico, etc. Materiais da Construção Civil: Tubos ou Canos de Plásticos, Conexões, Eletrodutos, etc. Industria em Geral: Artigos de plástico para Uso Doméstico, Higiene, Escritório, etc.
10 Panorama do Setor de transformação no Brasil 2009 Segmentação do Mercado Fonte: Perfil 2009
11 Panorama do Setor de transformação no Estado de São Paulo.(2009) 173 Empresas de laminados com empregados empresas de embalagens com empregados. 46 empresas de acessórios para construção civil com empregados empresas de artefatos diversos com empregados. RAIS / MTE 2009
12 Panorama do Setor de transformação no Estado de São Paulo (2009) empresas de transformação de materiais plástico empregos diretos RAIS / MTE 2009
13 Panorama do Setor de Reciclagem de material plástico no Brasil (2009). 647 empresas de recuperação de material plástico -26,5% das empresas de recuperação de material plástico estão no Estado de São Paulo. -Existem apenas 05 empresas com mais de 100 empregados no Brasil empregos diretos no setor Fonte: RAIS 2009-MTE 13
14 Panorama do Setor de Reciclagem de material plástico no Brasil (2007). 962 mil Toneladas de Plástico reciclado R$1,8Bilhão de faturamento bruto Fonte: Plastivida Monitoramento dos Índices de Reciclagem Mecânica no Brasil 2007
15 Panorama do Setor de Reciclagem de material plástico no Brasil (2007). Reciclagem pós Consumo Industrial: Mil Toneladas Reciclagem pós Consumo Doméstico: Mil toneladas(plásticos) Mil Toneladas (PET) Mil Toneladas Fonte: Plastivida Monitoramento do I.R.M de Plástico no Brasil º Censo da reciclagem de PET no Brasil. ABIPET
16 Panorama do Setor de Reciclagem de material plástico no Brasil. Apenas 14% da População Brasileira é atendido pela Coleta Seletiva. Apenas 1% dos resíduos gerados no Município de São Paulo é coletado por Coleta Seletiva. Custo médio da Coleta Seletiva por Tonelada é de aproximadamente US$ 221,00, 5 vezes maior que a coleta tradicional. (CEMPRE CICLOSOFT 2008)
17 SINDIPLAST Incentivando a ampliação e melhoria da Indústria de Reciclagem de Materiais Plásticos no Estado de São Paulo.
18 Dados do mercado de reciclagem de Materiais Plástico no Estado de São Paulo Empresas no Estado de São Paulo Funcionários. Empresas cadastradas no SINDIPLAST 63 empresas. Empresas Associadas 14 empresas. Empresas Associadas que aderiram a CCT Reciclagem 13 empresas.
19 Dois segmentos de reciclagem Reciclagem pós consumo Industrial: Embalagens ; Resíduos de Industrialização; Varrição de fábrica; Empresas de Gestão de Resíduos Industriais. Características: Segmento Organizado; Mão de Obra Especializada.
20 Fluxograma da coleta de materiais Pós Consumo Industrial e resultante do processo industrial Indústria de Transformação Empresas de gestão de resíduos Industriais Indústria de Reciclagem Destinação Final Indústria de Transformação Mercado de Consumo
21 Dois segmentos de reciclagem Reciclagem pós consumo Doméstico: Todo tipo de produtos plásticos pós consumo vindos do consumidor final. Forma de acesso a matéria prima; Cooperativa de catadores. Depósitos de ferro velho. Empresas de Gestão de Resíduos.
22 Fluxograma da coleta de Materiais Pós Consumo Doméstico/ Comercial Pós-consumo Doméstico e Comercial Coleta Seletiva Catadores Cooperativas/ Depósitos de Ferro Velho Indústria de Reciclagem Indústria de Transformação Mercado de Consumo
23 Características das Empresas Informalidade Segmento desorganizado. Mão de obra composta por trabalhadores excluídos do mercado. Convocamos empresas de reciclagem para levantar os motivos da Informalidade Custos de mão de obra. Piso da categoria elevada para a atividade. Filiadas ao sindicato do comércio dos municípios.
24 Dificuldades na reciclagem dos Materiais Plásticos Pós Consumo Obtenção do material pós consumo doméstico / comercial, no volume e freqüência necessária para se abastecer a indústria. Coleta seletiva ineficiente pela ausência de conscientização e educação ambiental da população e infra estrutura insuficiente para atender a demanda das grandes capitais e abastecer com eficiência o mercado da reciclagem. Falta de qualificação da mão de obra nas cooperativas, ferro velho, e indústrias da reciclagem, ocasionando a contaminação do material e baixa produtividade e qualidade. IPI - Falta de incentivos Fiscais para a indústria de da reciclagem e para produto confeccionado com material plástico reciclado. ICMS Não existe crédito para ocasião da compra de sucata. Falta de Linhas de crédito BNDES, para adequação das empresas recicladoras ás normas ambientais para reciclagem de embalagens pós consumo de óleo lubrificante e/ou criação de novas empresas de reciclagem com este fim.
25 Ações Criação do COMREPLAS- Comitê de Reciclagem Plástica 22/02/ Elaboração da 1ª convenção Coletiva de Trabalho da Indústria de Reciclagem,assinada com a FEQUIMFAR, que prevê condições econômica viáveis ao negócio. Criação da CPN da CCT Reciclagem.
26 COMREPLAS - Comitê de Recicladores de Plástico. O COMREPLAS é um grupo de trabalho, que visa discutir e analisar em encontros mensais, questões pertinentes ao segmento, desenvolvendo ações e estratégias que alcancem as necessidades das empresas de reciclagem.
27 Convenção Coletiva de Trabalho para Indústria de Reciclagem Convenção por adesão Enquadramento das empresas recicladoras Fase Primária: Fase de Granulação Fase Secundária: Fase de Moagem Fase Terciária: Fase de Separação
28 Convenção Coletiva de Trabalho para Indústria de Reciclagem Piso Salarial Transformadores: R$ 815,00 PLR Transformadores: R$ 600,00 Piso Salarial Recicladores: Admissão: R$ 549,64; Efetivação: R$ 587,98; Trabalhadores da Fase Primária: R$ 639,10 PLR Recicladores: R$ 356,83 (Terciária e Secundária) R$ 389,62 (Fase Primária) Cesta Básica : R$ 67,94
29 SERSA Selo de responsabilidade Objetivo Social e Ambiental Profissionalizar a cadeia produtiva da Indústria de reciclagem de materiais Plásticos de forma a atender a Legislação Trabalhista, Tributária e Ambiental, garantindo o desenvolvimento econômico e sustentável, tornando-se fornecedor e comprador confiável de materiais plásticos reciclados.
30 Vantagens na adesão do SERSA Indústria de reciclagem Industrias de reciclagem plástica terá a sua atividade reconhecida e a importância que representa para a Sociedade. Valorização do Material utilizando o apelo Sócio Ambiental. Reconhecimento no mercado.
31 Vantagens para os Trabalhadores Inclusão Social. Direitos trabalhistas respeitados. Segurança no trabalho. Erradicação do trabalho infantil.
32 Vantagens para Empresa Transformadora Na aquisição de matéria prima reciclada terá a segurança da origem do material e que foi produzido respeitando as normas ambientais, trabalhistas e sociais. Na venda de resíduos terá a segurança que ele será reciclado utilizando processos ambientalmente corretos e os rejeitos do processo terão destinação adequada. Nos dois casos os direitos trabalhistas respeitados além da segurança do trabalho e a não utilização de mão de obra infantil.
33 Como obter o SERSA Documentos necessários: Contrato social CNPJ Inscrição estadual Licenças da CETESB Instalação e funcionamento Licença ou alvará de funcionamento da prefeitura Certidão Negativa do FGTS
34 Como obter o SERSA Selo de segurança do moinho. Termo de adesão a CCTR, quando aplicável. Preenchimento do Checklist.
35 CHECK LIST DE VERIFICAÇÃO DO CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS À CONCESSÃO DO SERSA SELO DE RESPONSABILIDADE SOCIO AMBIENTAL. 1 Empresa anexou conforme solicitação, as cópias dos seguintes documentos: A- Contrato Social Sim Não B- Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica Sim Não C- Inscrição Estadual Sim Não D- Licença de Instalação da CETESB Sim Não E- Licença de Funcionamento da CETESB Sim Não F- Licença/Alvará de Funcionamento da Prefeitura Municipal Sim Não G- Certidão Negativa do FGTS Sim Não H- Selo de Segurança dos Moinhos Sim Não I- Termo de Adesão a CCTR, quando aplicável. Sim Não 2- A Empresa é Associada do Sindiplast Sim Não 3- A Empresa possui em seu quadro funcionários menores de 18 anos? Sim Não 3.1- Qual a função que estes menores executam? 3.2- Qual o horário de trabalho destes menores? Das : às : Intervalo para almoço / lanche / café: : 4- Todos os funcionários da Empresa estão registrados de acordo com a CLT? Sim Não
36 O que é a Licença Ambiental? A licença ambiental é uma ferramenta fundamental, pois permite ao empresário tomar conhecimento das possíveis fontes de poluição e de riscos existentes na sua atividade e de que forma estas podem ser controladas. O controle da poluição contemplado nas licenças concedidas pela CETESB foca aspectos relativos ao ar, solo, águas, ruído e vibração. A licença permite o funcionamento da atividade de forma compatível com os padrões de qualidade ambiental, garantindo o desenvolvimento sustentável.
37 Porque devo licenciar minha atividade? No Estado de São Paulo, desde Setembro de 1976, é obrigatório o licenciamento ambiental das atividades industriais. Empresas instaladas a partir desta data e que funcionam sem a licença estão sujeitas às sanções previstas em lei. Incluem-se também as punições relacionadas à Lei de Crimes Ambientais.
38 O que é a Licença Prévia LP? É a licença concedida na fase do planejamento do empreendimento ou atividade, aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e exigências técnicas a serem atendidas nas próximas fases.
39 O que é a Licença de Instalação LI? É a licença que autoriza a instalação do empreendimento ou de uma determinada atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais exigências técnicas necessárias.
40 O que é a Licença de Operação LO? É a licença que autoriza o funcionamento da atividade mediante o cumprimento integral das exigências técnicas contidas na licença de instalação. Poderá ser emitida Licença de Operação a Título Precário, cujo prazo de validade não poderá ser superior a 180 (cento e oitenta) dias, nos casos em que o funcionamento ou operação da fonte, for necessário para testar a eficiência dos sistemas de controle de poluição ambiental.
41 Fases do Licenciamento Ambiental no Estado de São Paulo
42 QUAIS TIPOS DE CUSTOS TEREI NO PROCESSO DE LICENCIAMENTO? O preço para a análise das solicitações das licenças junto à CETESB, varia de acordo com a área integral da fonte de poluição, do objeto do licenciamento do fator de complexidade da atividade (fator w). Em função da localização do empreendimento, poderá ser necessária a análise de outros órgãos do Sistema Estadual de Licenciamento Ambiental, como Departamento de Uso do Solo Metropolitano DUSM e/ou Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais DEPRN, com os conseqüentes custos relativos a estes trabalhos.
43 A licença poderá ser cancelada? A licença poderá ser cancelada, cassada ou ter seus efeitos suspensos. A constatação do não atendimento das exigências técnicas e/ou da inconsistência das informações prestadas pelo usuário (empresário), implica automaticamente no cancelamento da licença. A gravidade da situação poderá levar à cassação da licença ou suspensão de seus efeitos de forma temporária ou definitiva. Em casos de suspensão de efeitos a empresa poderá reaver sua licença, uma vez atendidas as exigências técnicas a critério do órgão ambiental.
44 PNRS e o seu reflexo na Indústria de Reciclagem. Lei Estadual /2006 Política Estadual de Resíduos Sólidos. Resolução SMA 24 Lei Política Nacional de Resíduos Sólidos.
45 Referenciais para Consulta CARTILHA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS. VOLUME I - DÚVIDAS FREQÜENTES (2008-3ª edição) Perfil da Indústria Brasileira de Transformação de Material Plástico Convenção Coletiva de Reciclagem Política Nacional de Resíduos Sólidos Política Estadual de Resíduos Sólidos Resolução SMA 24
46 Obrigado!! Gilmar do Amaral
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