ANSIEDADE, DOR E DESCONFORTO RELACIONADO À SAÚDE BUCAL EM CRIANÇAS MENORES DE 5 ANOS NA CIDADE DO RECIFE.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANSIEDADE, DOR E DESCONFORTO RELACIONADO À SAÚDE BUCAL EM CRIANÇAS MENORES DE 5 ANOS NA CIDADE DO RECIFE."

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PERNAMBUCO MICHELLE MARIE TINÉ OLIVEIRA BORBA ANSIEDADE, DOR E DESCONFORTO RELACIONADO À SAÚDE BUCAL EM CRIANÇAS MENORES DE 5 ANOS NA CIDADE DO RECIFE. CAMARAGIBE 2006

2 Livros Grátis Milhares de livros grátis para download.

3 2 MICHELLE MARIE TINÉ OLIVEIRA BORBA ANSIEDADE, DOR E DESCONFORTO RELACIONADO À SAÚDE BUCAL EM CRIANÇAS MENORES DE 5 ANOS NA CIDADE DO RECIFE Dissertação apresentada ao curso de pósgraduação ao programa de odontologia, nível mestrado da Faculdade de Odontologia de Pernambuco, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre. Área de concentração: Odontopediatria ORIENTADORA: Prof Dra. Viviane Colares. CAMARAGIBE 2006

4 AGRADECIMENTOS 3

5 4 AGRADECIMENTOS Te agradeço senhor Jesus pela graça que me concedeu em concluir o mestrado. Obrigada pela garra, força de vontade, saúde, fé e determinação para que nunca desistisse, mesmo nos momentos mais difíceis do curso. Agradeço de coração a minha orientadora, prof Dr. Viviane Colares, que com sua doçura e dedicação me ensinou a aprender com os erros e a seguir em frente nesta trajetória acadêmica. da Agradeço de forma especial ao meu esposo, Roberto Borba, que esteve do meu lado em todas as etapas deste curso e a minha família, pelo incentivo desta longa caminhada. Agradeço a Ana Carla e a Kildare,pela gentileza imagem de seu filho, Lucas,em minha dissertação.

6 5 Agradeço com carinho as professoras, Cíntia Katz e Thayza Stamford pela ajuda na dissertação. Agradeço as crianças e os responsáveis pela participação na coleta de dados, durante a campanha de vacinação/ Agradeço também a todos os alunos de Graduação da FOP que contribuíram nesta coleta de dados. Agradeço a colaboração da Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco pelo consentimento para a realização deste projeto. Agradeço as minhas orientadas Amanda Campioni e Lenilda Fabrícia pela ajuda na dissertação.

7 6 RESUMO

8 7 RESUMO Este trabalho teve como objetivo avaliar a ansiedade e/ ou medo, dor e/ ou desconforto relacionado á saúde bucal em crianças menores de 5 anos. Esta pesquisa foi realizada durante a Campanha Nacional de Vacinação de A amostra constou de 2735 crianças, de ambos os sexos, que compareceram para receber a vacina nos postos de saúde na cidade de Recife. Os dados foram obtidos através da aplicação de um questionário em forma de entrevista com os responsáveis pelas crianças e observação do comportamento da criança durante exame clínico odontológico em posição joelho-joelho. Com relação ao medo e/ou ansiedade, utilizou-se o Dental Anxiety Question (DAQ) para avaliar a ansiedade da criança e do responsável. Com relação ao comportamento da criança, registrou-se manifestações comportamentais como choro, movimentos de recusa, movimentos de fuga, expressões verbais de medo e/ou ansiedade, expressões faciais de medo e/ou ansiedade, entre outros. Verificou-se, um percentual de 9,1% de histórico de odontalgia e 34,75% de medo odontológico na população estudada, havendo associação entre essas duas variáveis (p <0,0001). Um percentual significativo dos responsáveis afirmou ter medo relacionado à experiência odontológica (26,9%); observando-se associação entre ansiedade materna e ansiedade da criança em relação ao tratamento odontológico (p= 0,0051). A ansiedade odontológica da criança também esteve associada ao seu comportamento durante o exame odontológico (p< 0,0001). Entre os comportamentos observados, os mais freqüentes foram: choro (21,38%), movimento de recusa (14,2%) e movimento de fuga (10,76%). Conclui-se que o medo odontológico esteve associado ao histórico de odontalgia, assim como ao comportamento não cooperativo durante exame clínico entre as crianças menores de 5 anos de idade. Descritores: Ansiedade ao tratamento odontológico. Odontalgia. Criança Normas da Abnt- NBR Nov 2003.

9 8 ABSTRACT

10 9 ABSTRACT The purpose of this study was to evaluate anxiety, pain and / or to discomfort related to oral health in children under the age of five years. This study was carried out during the 2006 National Children s Vaccination Campaign. The sample consisted of 2735 children, of both sexos, who received the vaccine at health posts in the city of Recife. The data were obtained through the application of a questionnaire in the form of an interview with child s the parent or guardian and observation of its behavior during the dental examination in the knee-knee position. With relation to fear and / or anxiety, the Dental Anxiety Question (DAQ) was used to evaluate the anxiety of the child and that of the parent or guardian with relation to the child s behavior, behavioral manifestations such as crying, movements of refusal, movements of escape, verbal expressions of fear and / or anxiety, facial expressions of fear and / or anxiety, among others. A history of dental pain and of dental fear were found in 9,1% and 34,75% respectively, of the sample studied and there was an association between these two variables (p< 0,0001). A significant percentage of the parents or guardians stated that they experienced fear related to the dental experience (26,9%) and an association was observed between the parent or guardian s anxiety and that of the child in relation to dental treatment (p= 0,0051). The child s anxiety was also associated with its behavior during the dental examination (p< 0,0001). The most frequently observed behaviors were crying (21,38%), movement of refusal (14,2%) and movement of escape (10,7%). It was concluded that dental fear was associated with a history of toothache, as well as uncooperative behavior during the dental examination among children under five years of age. Keywords: Dental anxiety. Toothache. Children

11 LISTA DE ILUSTRAÇÕES 10

12 11 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Quadro 01- Distribuição dos estudos nacionais e internacionais sobre a prevalência da ansiedade odontológica... p. 28 Quadro 02- Distribuição dos estudos sobre prevalência de odontalgia... p. 33 Quadro 03- Unidades de saúde selecionada para o dia 10 de junho... p. 41 Quadro 04- Unidades de saúde selecionada para o dia 26 de agosto... p. 42 Figura 01- Mapa das regiões político-administrativas (RPAs)... p. 39 Figura 02- Entrevista com o responsável... p. 44 Figura 03- Criança durante o exame clínico intrabucal... p. 45 Figura 04- Comportamento de choro durante o exame... p. 56 Figura 05- Comportamento da criança antes e durante o exame clínico... p. 56

13 12 Normas da Abnt- NBR DEZ LISTA DE TABELAS

14 13 LISTA DE TABELAS Tabela 01- Distribuição dos estabelecimentos de saúde e doses aplicadas da vacina de poliomielite em crianças de zero a 4 anos de acordo com as RPAs da cidade do Recife, no ano de p. 40 Tabela 02- Distribuição das crianças pesquisadas segundo as variáveis: idade, sexo, renda familiar (salário mínimo) e responsável...p. 49 Tabela 03- Distribuição das crianças e de seus responsáveis segundo a variável medo odontológico...p. 50 Tabela 04- Distribuição das crianças segundo a associação entre o medo odontológico da criança e do responsável...p. 50 Tabela 05- Associação entre o medo odontológico da criança com a faixa etária, sexo e renda familiar...p. 51 Tabela 06- Distribuição das crianças segundo a justificativa ou ausência ao dentista...p. 52 Tabela 07- Distribuição das crianças segundo a associação entre o medo odontológico da criança e comportamento da criança durante o exame intrabucal...p. 53 Tabela 08- Distribuição das crianças segundo o comportamento durante o exame clínico

15 14 intrabucal...p. 54 Tabela 09- Distribuição das crianças segundo a associação entre o medo odontológico da criança e a odontalgia...p. 54 Tabela10- Distribuição das crianças segundo a experiência de odontalgia relacionando faixa etária, sexo, renda familiar e avaliação pelo responsável da saúde bucal da criança...p. 55 Tabela 11- Distribuição das crianças segundo o comportamento durante o exame intrabucal relacionado a odontalgia...p. 57 Normas da Abnt- NBR Dez 2005.

16 15 SUMÁRIO SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...p REVISTA DA LITERATURA... p OS PRIMEIROS ANOS DA INFÂNCIA...p AS EMOÇÕES DA CRIANÇA NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO...p Ansiedade e/ ou medo associado ao tratamento odontológico...p. 22

17 Ansiedade infantil X Ansiedade materna... p Prevalência da ansiedade odontológica... p A DOR NOS PRIMEIROS ANOS DA INFÂNCIA... p Dor associado ao tratamento odontológico...p Prevalência da odontalgia nos primeiros anos da infância...,p O MEDO DA DOR EM ODONTOLOGIA... p PROPOSIÇÃO...p OBJETIVO GERAL...p OBJETIVOS ESPECÍFICOS...p PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS... p ÁREA DE ESTUDO... p POPULAÇÃO DE ESTUDO E PERÍODO DE REFERÊNCIA...p TAMANHO DA AMOSTRA...p CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO...p DESENHO DE ESTUDO... p COLETA DE DADOS...p.

18 DINÂMICA NO DIA DA VACINAÇÃO...p INSTRUMENTOS DE COLETAS DE DADOS...p PROCESSAMENTO DE DADOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA... p ESTUDO PILOTO...p CONSIDERAÇÕES ÉTICAS...p RESULTADOS...p DISCUSSÃO...p CONCLUSÕES...p REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...p. 66 ANEXOS...p. 73

19 Normas da Abnt- NBR Maio

20 19 INTRODUÇÃO 1 INTRODUÇÃO A odontologia com seu visível avanço nos últimos anos caracteriza-se por oferecer aos pacientes tratamento rápido e indolor, mas ainda é vista como a especialidade que acarreta aos pacientes sensações de ansiedade, medo, dor e desconforto. A ansiedade infantil, que em geral, acompanha o tratamento odontológico, tem sido objeto de estudo, por sua complexa e multifatorial etiologia. A ansiedade varia quantitativamente e qualitativamente de criança para criança, pois cada indivíduo tem sua história individual, sujeito a experiências odontológicas anteriores, contexto sócio-econômico e cultural. Os pacientes não temem em ir ao consultório por causa do dentista, mas porque este pode produzir ou induzir a dor. Desse modo, quando o medo e a ansiedade são modificados também se modifica a percepção da dor (COSTA RANK et al, 2005).

21 20 A dor é um fenômeno altamente complexo, possuindo interações físicas, químicas, humorais, afetivas, cognitivas, psicológicas, comportamentais e de elementos sociais. A dor de dente e seu impacto psicossocial podem ser valiosos indicadores de saúde por meio de uma visão subjetiva e comportamental (BARRÊTO; FERREIRA & FERREIRA; PORDEUS, 2005). A criança é constantemente tratada como uma miniatura de adulto, um ser imaturo ou indefeso. Entretanto Josgrilberg; Cordeiro (2005) a definiram como um ser humano de pouca idade, menino ou menina, o que implica numa complexidade muito maior. Cada criança é um indivíduo único que vive de forma diferente suas experiências, com condições de superar dificuldades durante o seu amadurecimento. É essencial compreender a criança de forma dinâmica, conforme a fase do desenvolvimento, com mudanças constantes quanto à capacidade de entender e reagir a estímulos; avaliando seu grau de aprendizagem e raciocínio, de forma a entender sua capacidade de se adaptar às mais diversas situações. Considerando a carência de informações no que diz respeito à ansiedade e dor relacionados ao tratamento odontológico infantil, em especial nos primeiros anos de vida; o presente estudo tem como objetivo avaliar a ansiedade, dor e/ ou desconforto associado à saúde bucal em crianças menores de 5 anos na cidade do Recife.

22 21 REVISTA DA LITERATURA 2 REVISTA DA LITERATURA A presente pesquisa bibliográfica foi desenvolvida através da análise documental da produção bibliográfica, obtida através das bases de dados LILACS e MEDLINE, vinculados à biblioteca virtual bireme ( Foram utilizados os seguintes descritores: ansiedade ao tratamento odontológico e odontalgia. Como limites do tema, adotaram-se as citações com resumo, para que se pudesse fazer a primeira análise dos artigos. Os critérios para inclusão dos estudos foram: discorrer sobre a ansiedade odontológica e dor de dentes em crianças menores de 5 anos; terem sido escritos nos idiomas inglês, português ou espanhol; e publicados no período de 1994 a Este trabalho ainda teve o suporte de livros que tratam dos assuntos relacionados ao tema proposto. Foram encontradas 1506 referências e selecionados 40 trabalhos publicados.

23 22 Na base de dados LILACS, encontrou-se 92 referências utilizando-se o descritor ansiedade ao tratamento odontológico, porém ao utilizar a palavra criança para refinar a busca, chegou-se a 25 referências. Com o descritor odontalgia, encontrou-se 63 referências, porém ao refinar a busca com a palavra criança não foi encontrado nenhum estudo. Na MEDLINE, encontrou-se 794 referências utilizando-se o descritor ansiedade ao tratamento odontológico, porém ao utilizar a palavra criança para refinar a busca, encontrou-se 293 referências, das quais 12 apresentavam resumo e temática do estudo. Com o descritor odontalgia, encontrou-se 557 referências, porém ao refinar a busca com a palavra criança, encontrou-se 86 referências, das quais 3 apresentavam resumo e temática do estudo. Como primeira análise, pode-se considerar que o tema proposto está pouco explorado na literatura científica, em especial na faixa etária investigada. 2.1 OS PRIMEIROS ANOS DA INFÂNCIA Designa-se primeira infância o período que vai do nascimento até o 3º ano de vida. No final desse período, as emoções vão estar no auge de sua maturidade. Ao nascer, o bebê possui um mecanismo emocional pobre, sem ou com pouca atividade no lóbulo frontal do cérebro. Inicialmente, nos primeiros anos, o sistema límbico do cérebro, responsável pelas emoções, ainda encontra-se em pleno desenvolvimento e a imaturidade do sistema nervoso infantil caracteriza as reações da criança ao mundo exterior. Posteriormente, irá ocorrer a maturação do córtex cerebral, sendo que a principal diferenciação das células nervosas é feita até os três anos de idade. Em paralelo a esse desenvolvimento, ocorre o aprendizado da linguagem e, com isso, a comunicação se torna mais organizada e coerente e seus sentimentos podem ser expressos verbalmente (CORRÊA, ULSON, 2002). O desenvolvimento da criança não ocorre de forma regular, caracterizando-se por períodos de transformação lenta e gradual em que mudanças ocorrem subitamente. Pinkham (1996) denominou esses períodos de mudanças súbitas de crises de desenvolvimento, sendo que a primeira crise ocorre em torno do final do primeiro ano; a segunda crise, em torno do final do terceiro ano, e a terceira crise, em torno do final do sétimo ano de vida da criança.

24 23 Em cada etapa, a criança apresenta a atividade determinante das principais características psíquicas daquela fase, em que: no primeiro ano, a atividade principal é a relação emocional com o adulto. Na primeira infância, a atividade com objetos predomina e, na fase pré-escolar, é lúdica (COLARES; ROSENBLATT, 1998). No primeiro ano de vida, a percepção da realidade da criança gira em torno dela mesma e do que pode ver ou tocar, esse é um estágio de simbiose com a mãe, durante o qual, os limites entre a mãe e o bebê são indistintos. Esta interação é muito positiva e crucial no processo de ligação bidirecional conhecida como vínculo (COLARES et al, 2002). Crianças com idade entre 1 e 2 anos não possuem um efetivo mecanismo de controle interno, sendo as crises de birra normais. Aos 3 anos, a criança gosta de usar a palavra não, quando quer se opor a determinada orientação dos adultos. (PINKHAM, 1996). Ao final dos 3 anos, a criança passa a elaborar muitas perguntas utilizando como e porque, assim como apresenta alguma facilidade para interagir com outros adultos, além dos pais, e as interações sociais são fortalecidas (COLARES et al, 2002). Existem evidências de que os recém-nascidos podem experimentar sensações de dor, toque e mudanças na posição do corpo. Como uma regra geral, no primeiro ano de vida de uma criança, os adultos atribuem as emoções da criança, segundo a sua própria emoção, levando a uma grande variedade de interpretações. Porém, os bebês são capazes de apresentar comportamento medroso, assim como raiva ou frustração. À medida que a criança se aproxima de seu primeiro ano de vida, pode-se observar tristeza pela separação dos pais. A certeza e a insegurança são um par de elementos que emergem cedo na infância e podem levar ao medo ou à falta deste (PINKHAM, 1996). É válido ressaltar, que durante muito tempo, pensava-se que os recém-nascidos não sentiam dor da mesma forma que as crianças mais velhas e os adultos, por terem o sistema nervoso central imaturo, além de não terem o mesmo tipo de dor severa ou crônica como os adultos. Essas concepções mudaram e, atualmente, sabe-se que os recém-nascidos e crianças pequenas sentem dor. Os centros cerebrais vitais estão desenvolvidos o suficiente até mesmo no neonato imaturo, para manter a função do sistema nervoso central. Mas, em qualquer que seja a situação, a dor é maior do que um simples processo neurofisiológico, havendo a interferência de fatores sociais, psicológicos e culturais (BARBOSA et al, 2005). A criança, ao expressar os medos, pode concretizar uma maneira de pedir ajuda.

25 24 Sentir medo é parte da infância normal, sendo a expressão da necessidade de dependência, que ocorre em determinadas épocas da vida e está ligada às quatro dimensões do desenvolvimento da criança: a físico-motora, a cognitiva, a emocional e a social (KLATCHOIAN; TOLEDO, 2005; COLARES et al, 2002). Os medos apresentados nos primeiros doze meses de vida têm como base dois elementos: vulnerabilidade e biologia. Esses medos fundamentam-se na necessidade que o bebê tem de estar próximo da mãe, ou da pessoa que dele cuida. A tarefa de distinguir a mãe do pai e dos outros começa cedo, entre 7 e 12 meses de idade e constitui as primeiras demonstrações dos bebês de identificar as pessoas importantes na sua vida (PINKHAM, 1996). A ansiedade da separação é facilmente controlada pela maioria das crianças por volta dos 32 a 40 meses de idade (PINKHAM, 1996). Durante o segundo ano de vida, a criança poderá ter medo do escuro, ruídos altos, como caneta de alta rotação, sirenes, aspiradores de pó, trovões. Persistem ainda os medos da separação, estranhos, podendo surgir medo de animais, pediatra e odontopediatra. É preciso que os pais ofereçam segurança e limites à criança. Por exemplo, a experiência com o dentista poderá ser assustadora, mas os pais poderão ajudar a criança a readquirir confiança, fazendo com que ela supere os medos (KLATCHOIAN; TOLEDO, 2005). Os medos no terceiro ano de vida evoluem paralelamente ao desenvolvimento da criança em suas quatro dimensões do desenvolvimento (a físico-motora, a cognitiva, a emocional e a social). A criança está testando o seu poder, usando a imaginação para brincar e usando o não. Persistem ainda os medos frente ás mudanças, animais, separação dos pais, estranhos, uso do banheiro, sendo que a causa do medo poderá mudar a qualquer instante (KLATCHOIAN; TOLEDO, 2005). A idade de três a seis anos, freqüentemente, é referida em nossa sociedade como o período pré-escolar. Do ponto de vista cognitivo, estes anos representam uma fase de mudanças enormes, quando a capacidade de raciocínio cresce de maneira substancial. A criança adquire a habilidade de pensar simbolicamente e representá-la em forma de imagens (PINKHAM, 1996). O medo de estranhos, separação dos pais e novas experiências diminuem ao redor dos três anos de idade até o ponto em que a criança pode enfrentar novas situações sociais e

26 25 suas conseqüências emocionais. O processo de autocontrole e controle das emoções, como a frustração e o medo, desenvolve-se de forma dramática na fase pré-escolar, e é paralela a um processo de socialização igualmente dramática. Uma diferença importante entre a criança na primeira infância, até 3 anos de idade, e a fase pré-escolar é o desenvolvimento do autocontrole (PINKHAM, 1996). 2.2 AS EMOÇÕES DA CRIANÇA NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO Ansiedade e/ ou medo associado ao tratamento odontológico. A ansiedade é entendida como uma resposta a situações nas quais a fonte de ameaça ao indivíduo não está bem definida, é ambígua ou não está objetivamente presente. A ansiedade implica na ocorrência de uma condição aversiva ou penosa, algum grau de incerteza ou dúvida e alguma forma de impotência do organismo em uma dada conjuntura (SINGH; MORAES; BOVI AMBROSANO, 2000). A ansiedade também agrava o sofrimento psicológico causado pela dor (KANEGANE et al, 2003). O medo é uma emoção primária e poderosa que alerta sobre o perigo iminente, em relação a um objeto ou situação. Quando o perigo é reconhecido, o indivíduo reage com um conjunto de respostas comportamentais e neurovegetativas acompanhadas de uma experiência desagradável. No entanto, o medo e a ansiedade são tão íntimos que não podem ser separados (KANEGANE et al, 2003). A ansiedade é um fenômeno que pode ser caracterizado por sentimentos subjetivos de tensão, apreensão, nervosismo e preocupação que são experimentados por um indivíduo em um momento particular. Um dos atributos da ansiedade é seu caráter de resposta a alguma ameaça, e neste sentido, está intimamente relacionada ao medo, sendo que a diferença entre o medo e a ansiedade parece ser apenas a intensidade (FERREIRA et al, 2004). No Brasil, o medo relacionado à saúde bucal precisa ser melhor discutido, principalmente em nível de saúde pública, devido ao fato de não ter estudos nessa área. Quando o medo não é avaliado precocemente, pode levar o adulto a evitar o

27 26 cirurgião-dentista, além de transmitir esse medo aos seus familiares, podendo resultar em danos à saúde oral, levando o indivíduo ao desconforto, dor, desordens funcionais, além de abalar seu equilíbrio estético (QUELUZ, 1999; GONÇALVES et al, 2003). O impacto emocional, os medos e as fantasias gerados pelo atendimento odontológico devem ser considerados pelo profissional, pois a forma pela qual a criança elabora internamente essa experiência é decisiva na formação de suas futuras expectativas e reações frente à situação odontológica. A ansiedade pode ser caracterizada como um estado de medo, mal-estar, insegurança e, freqüentemente, com a sensação de que algo desagradável pode ocorrer (CARACIOLO; COLARES, 2004). O medo e a ansiedade estão presentes em diferentes graus e em mais da metade dos pacientes infantis, e são responsáveis, em grande parte, pela falta de cuidado da saúde oral (OLIVEIRA et al, 2003). Borges (2002) afirmou que as pessoas não nascem com medo do dentista, a associação de medo e odontologia desenvolve-se ao longo do processo de socialização e das experiências de aprendizagem. Na busca da etiologia do medo odontológico, o mesmo autor verificou que as experiências anteriores negativas no consultório odontológico representam o fator mais significativo do medo odontológico. Considerando como experiência negativa, a ocorrência de dor intensa ou de uma situação alarmante ou mesmo de uma relação negativa com o profissional. Uma criança medrosa ou dominada pela ansiedade, com a perspectiva de uma visita desagradável, provavelmente vivenciará a experiência odontológica de modo diferente de uma criança com baixo nível de medo ou ansiedade. A ansiedade e o medo afetam o comportamento e, de certo modo, determinam o sucesso da consulta odontológica (FEITOSA; COLARES, 2003). Vários estudos têm demonstrado diferenças nas prevalências da ansiedade odontológica entre os sexos, sendo que as meninas normalmente são mais ansiosas que os meninos; e que a ansiedade declina com o passar dos anos. De modo geral, é aceito que o medo da dor, a partir de uma experiência desconfortável no passado, é o fator principal da causa da ansiedade odontológica e é responsável pela maioria dos casos de pacientes que evitam o tratamento odontológico (FERREIRA et al, 2004). Considerada uma síndrome psicossomática, o medo e/ ou ansiedade vem

28 27 acompanhada de manifestações fisiológicas (náusea, vômitos, palpitações, tremores, sudorese, dor abdominal, enurese e rubor facial), comportamentais (esquiva ou comportamentos de fuga, choro, voz trêmula, roer as unhas e sucção digital) e cognitivas (expressão verbal de medo) (CARACIOLO; COLARES, 2004). O medo de dentista pode aumentar a duração do tratamento odontológico e produzir resultados aquém do esperado. As crianças exibem comportamentos de fuga ou esquiva que podem estar relacionadas à situação de tratamento odontológico. Estudo realizado por Moraes et al (2004) investigou as principais fontes de medo na infância, inclusive medo de dentista, utilizando-se uma versão adaptada do Children s Fear Survey Schedule (CFSS-R). O instrumento foi aplicado a 549 crianças divididas em três grupos: G1- crianças de escola particular, G2- crianças de escola pública e G3- crianças de escola pública que foram avaliadas durante o tratamento odontológico. Observaram-se escores mais elevados de medo para meninas, quando comparados a meninos. Considerando todos os grupos, a injeção foi o quinto estímulo de medo para G3, o oitavo para G1 e o décimo quarto para G2. Itens de relações familiares, como discussão entre os pais, pais que gritam com a criança e ouvindo meus pais discutindo, foram considerados geradores de medo. Com relação ao medo de dentista, observou-se que crianças que estavam em tratamento odontológico, apresentaram medo mais elevado quando comparado as crianças que não estavam realizando tratamento. Os autores sugeriram que conflitos familiares podem contribuir para o desenvolvimento de transtornos emocionais nas crianças. No bebê, o choro é um comportamento adaptativo universal, além da mais eficiente forma de comunicação de que dispõe. Existem pelo menos seis tipos de choro na criança muito nova: fome, dor, cólicas, tédio, desconforto e desabafo depois de um dia estressante. No consultório odontológico, o choro poderá ter várias causas, como apreensão (tensão), birra, medo do tratamento ou desconhecido (KLATCHOIAN; TOLEDO, 2005). Em relação à odontologia, o medo e a ansiedade podem trazer várias conseqüências negativas resultando em visitas irregulares ou, até mesmo, no não comparecimento ao atendimento odontológico, podendo também interferir no tratamento odontológico (CARACIOLO; COLARES, 2004) Ansiedade infantil x Ansiedade materna

29 28 Muitos fatores podem influenciar o comportamento da criança no consultório odontológico, como idade, sexo, posição na escala de filhos, nível socioeconômico, saúde bucal, entre outros. De acordo com Feitosa; Colares (2003) observam-se uma associação significativa entre o comportamento negativo da criança no consultório odontológico e as variáveis: idade da criança, educação dos pais ou responsáveis, problemas comportamentais ou de aprendizagem, ansiedade dos pais ou responsáveis, saúde bucal, problemas gerais de saúde, história de hospitalização e histórico odontológico. Faraco; Delbem; Percinoto (1994) através de um estudo com relação à influência do acompanhante, concluíram que crianças, na faixa etária de dois a cinco anos, mantêm uma dependência da mãe, quando sua presença na sala clínica trará mais segurança, permanecendo como elemento de apoio psicológico. Com poucas exceções, a maioria das pesquisas estabelece uma significativa correlação entre ansiedade materna e comportamento cooperador da criança na primeira consulta. Os dados científicos revelam que crianças de todas as idades podem ser afetadas pela ansiedade materna, mas o efeito é maior naquelas com menos de 4 anos de idade. Isto pode ser justificado à estreita simbiose criança-genitor, que começa na infância e diminui gradualmente com o passar do tempo. A ansiedade materna e a presença de dor são fatores que mais influenciam o comportamento da criança na primeira consulta (FEITOSA; COLARES, 2003). A ansiedade materna é caracterizada pela preocupação exagerada e constante pelo bem-estar físico da criança. Os pais atribuem gravidade a qualquer leve sinal de mal-estar que a criança manifeste. A ansiedade vem sempre acompanhada por atitudes de superproteção com dominação. Esses pacientes no consultório resistem ao tratamento odontológico, e reagem com agressividade ou com muito choro, manhas e dengos, com o intuito de dominar o profissional, podendo até mesmo xingar e agredir fisicamente o profissional (KLATCHOIAN; TOLEDO, 2005). Os profissionais de saúde não podem eliminar o estresse das crianças e dos pais, mas podem auxiliá-los a lidar com ele. Devem-se maximizar os recursos disponíveis para a diminuição da ansiedade e o alívio da dor. Assim como o diagnóstico e o plano de tratamento devem ser discutidos com os pais que devem ser encorajados a conversar com

30 29 seus filhos (GARCIA, 1996). Ramos- Jorge (2000) realizou uma pesquisa nas cidades de Betim e Belo Horizonte com 118 crianças, sem qualquer experiência odontológica prévia, com idade entre 48 e 68 meses, com o objetivo de verificar os fatores potencialmente capazes de auxiliar o dentista a fazer uma predição do comportamento infantil no ambiente odontopediátrico. O comportamento infantil foi avaliado utilizando-se a escala de Frankl durante os procedimentos de exame clínico e de profilaxia e a ansiedade foi avaliada pelo Venham Picture Test (VPT). Todas as mães das 118 crianças investigadas responderam a um teste para avaliar a sua ansiedade (Manifest Anxiety Scale-MAS), a um questionário pré-consulta e a uma anamnese. Os resultados revelaram associações estatisticamente significante entre ansiedade da criança, predição do comportamento infantil pelas mães, comportamento infantil na experiência médica anterior, experiência de dor de dente, nível socioeconômico e comportamento infantil na primeira consulta odontológica. Esses resultados mostram que o profissional pode verificar a existência de fatores influenciadores do comportamento infantil na primeira consulta da criança, antes de iniciar o exame clínico. A inclusão, na anamnese, de questões relativas à predição da mãe sobre o comportamento do filho, ao comportamento da criança nas experiências médicas anteriores, à experiência de dor de dente e a adoção do teste VPT para analisar a ansiedade infantil e o teste MAS para avaliar a ansiedade materna podem contribuir para uma melhor abordagem inicial pelo odontopediatra de seus pacientes. Tollara et al (1999) realizaram um estudo em clínicas odontológicas em São Paulo, através de questionários aplicados com 30 mães de crianças com idade variando de 1 a 3 anos numa clínica pública e com 30 mães de crianças da mesma idade em clínica privada. Os questionários constaram de: segurança na odontopediatria; aceitabilidade dos tratamentos propostos pela equipe odontológica; conceitos com relação aos efeitos psicológicos do tratamento na criança; comportamento das crianças durante o tratamento e a ansiedade materna em relação ao tratamento. As maiorias das mães (70%) daquelas crianças tratadas na clínica pública eram ansiosas durante o tratamento odontológico comparado a 30% das mães de crianças tratadas na clínica privada. Os resultados sugerem que as diferenças nos comportamentos e atitudes maternas com relação aos cuidados dentários das crianças devem ser relacionados às classes sociais. Colares et al (2004) realizaram um estudo com a participação de 558 responsáveis

31 30 por crianças com 5 anos de idade, de ambos os sexos, matriculadas em escolas públicas e particulares da cidade do Recife. Os dados foram coletados através da aplicação de um formulário em forma de entrevista, com questões referentes ao medo e/ ou ansiedade, tanto da criança quanto do responsável. Após a análise dos dados, pode-se constatar que 69,39% dos pesquisados, relataram que o fato do paciente infantil apresentar medo e/ ou ansiedade quando vai ao dentista gera um sentimento de desconforto. Quando questionados sobre seu próprio medo com relação à experiência odontológica, um percentual significativo dos responsáveis (23%) informou que já faltou ou adiou a consulta odontológica devido ao medo e/ ou ansiedade. Os autores sugeriram que estas pessoas vivenciaram um maior número de experiências odontológicas com a doença instalada e conseqüentemente, serviços curativos invasivos e dolorosos. Tais serviços provocam dor ou desconforto, favorecendo a exacerbação de medo e/ ou ansiedade, provavelmente adquirido no período da infância Prevalência da ansiedade odontológica As pesquisas que avaliaram a prevalência de ansiedade relacionada ao tratamento odontológico podem ser observadas, de forma sumarizada, no quadro 1 que se segue;

32 31 AUTOR (ano) PAÍS AMOSTRA (n) IDADE (anos) PREVALÊNCI A (%) MÉTODO DE AVALIAÇ ÃO Klingberg et al (1995) Suécia CFSS-DS* Bolim (1997) França (2003) Caraciolo; Colares (2004) Suécia Questionári o padronizado Brasil Formulário em forma de entrevista Brasil ,1 Formulário em forma de entrevista Baier et al (2004) Canadá 421 2,8-6,8 20 CFSS-DS* Versão dos pais Majstorovic; Veerkamp (2004) Croácia CFSS-DS* Hosey et al (2006) Escócia 407 2,3-14,8 24,2 MCDAS** / MDAS*** Armifield; Spencer; Stewart (2006) Austrália ,1 Entrevista por telefone * Dental Subscale of Children s Fear Survey Schedule ** Modified Child Dental Anxiety Scale *** Modified Dental Anxiety Scale Quadro 1- Distribuição dos estudos nacionais e internacionais sobre a prevalência da ansiedade odontológica.

33 32 França (2003) realizou um estudo em Recife, Brasil, com 53 responsáveis por 60 crianças na faixa etária de três a doze anos, de ambos os sexos. Os dados foram coletados através da aplicação de um formulário em forma de entrevista. Após a análise dos dados, pôde-se constatar que a maioria dos responsáveis informou apresentar medo e/ ou ansiedade relacionados à visita ao dentista (60%), o mesmo ocorrendo com suas crianças (53%). Baier et al (2004) realizaram um estudo com 421 crianças matriculadas em escola privada, no Canadá, na faixa etária de 0,8 anos a 12,8 anos. O medo odontológico foi medido usando a escala Dental Subscale of Children s Fear Survey Schedule (CFSS-DS)- versão dos pais e o comportamento da criança durante a consulta odontológica através da escala de Frankl. A proporção de crianças com medo odontológica foi de 20% e a proporção de crianças que apresentaram comportamento negativo durante a consulta foi de 21%. Majstorovic; Veerkamp (2004) realizaram um estudo na Holanda com 2865 crianças, na faixa etária de 4 a 11 anos de idade, de ambos os sexos. As crianças foram divididas em 3 grupos (4-6 anos; 7-9 anos e anos). Os dados foram coletados através da escala de medo odontológico CFSS-DS. Após a análise dos dados, observou-se que a ansiedade diminuía na proporção que a idade aumentava, ou seja, crianças de 4 a 6 anos apresentavam 19%; enquanto que crianças de 10 a 11 anos apresentavam uma prevalência de 11%. Klingberg et al (1995) realizaram um estudo com 3204 crianças Suecas, na faixa etária de 4 a 6 anos e 9 a 11 anos. Foi aplicada a escala CFSS-DS para avaliação da ansiedade odontológica e um questionário onde observou-se medo generalizado, medo odontológico dos pais, emprego dos pais, entre outros. Os resultados mostraram uma associação entre medo odontológico e condutas de comportamento inadequado. A proporção de 27% das crianças com comportamento inadequado tiveram medo odontológico; enquanto 61% das crianças com medo odontológico também apresentaram condutas inadequadas de comportamento. Hosey et al (2006) realizaram um estudo na Escócia com 407 crianças, na faixa etária de 2,3 a 14,8 anos. Foram aplicadas as escalas Modified Child Dental Anxiety (MCDAS) e a Modified Dental Anxiety Scales (MDAS) para as crianças e seus responsáveis. A média dos níveis de ansiedade odontológica das crianças foi de 24,2%,

34 33 enquanto 21% dos responsáveis apresentaram níveis de moderado a severo com relação a ansiedade odontológica. Armifield; Spencer; Stewart (2006) realizaram um estudo com 7312 indivíduos numa ampla faixa etária que variaram de 5 à 80 anos, residentes na Austrália, através de entrevista por telefone, obtendo uma prevalência de 16,1% de medo odontológico. Caraciolo; Colares (2004) realizaram um estudo com a participação de 358 crianças com 5 anos de idade, de ambos os sexos, matriculadas em escolas públicas e particulares da cidade do Recife. Os dados foram coletados através da aplicação de um formulário em forma de entrevista com os responsáveis. Uma parcela significativa dos responsáveis relatou que suas crianças apresentavam medo e/ ou ansiedade relacionados à visita ao dentista (41,1%) sendo mais alta a prevalência entre os pré-escolares da rede pública de ensino (55,3%). 2.3 A DOR NOS PRIMEIROS ANOS DA INFÂNCIA. A dor é subjetiva, pessoal, e universal, representando uma categoria de experiências únicas para cada indivíduo. Essas experiências são comunicadas através da linguagem verbal e não verbal (ANAND; CRAIG, 1996). A dor, segundo a Associação Internacional para Estudos da Dor (IASP), é uma experiência sensorial e emocional desagradável, que resulta em lesão real ou potencial. Possui dois momentos: a sensação dolorosa propriamente dita (designada de nocicepção) e a reação emocional que é absolutamente individual e dependem de características psicológicas, experiências anteriores e fatores culturais, sociais e ambientais (PEREIRA; RAMOS; CROSATO, 1995; JOSGRILBERG; CORDEIRO, 2005; HACK COMUNELLO; MICHEL-CROSATO, 2005). Durante muito tempo, pensava-se que os recém nascidos não sentiam dor da mesma forma que as crianças mais velhas e os adultos sentem, por terem o sistema nervoso central imaturo, além de não terem o mesmo tipo de dor severa ou crônica como os adultos. Essas concepções mudaram, e, atualmente, sabe-se que recém nascidos e crianças sentem dor (CRAIG et al, 1993). Anand; Craig (1996); Anand; Carr (1989); Craig et al (1993) demonstraram que os

35 34 sistemas anatômicos, sensoriais e neuro-químicos estão suficientemente desenvolvidos no nascimento para permitirem a percepção da dor através de respostas cardio-respiratórias, hormonais e comportamentais. As vias de dor e os centros corticais e subcorticais necessários para a percepção da dor, já estão desenvolvidos ao final da gestação. Acreditava-se, também, que os profissionais de saúde não tinham como medir a dor nas crianças, mas o desenvolvimento de métodos para a avaliação da dor em crianças, baseados em estudos de Matheus et al (1993); Mc Grath (1978) em medidas fisiológicas (mudanças cardiorespiratórias, metabólicas e hormonais), comportamentais (respostas motoras simples, expressões faciais, choro, estado comportamental), e auto relato (instrumentos utilizados no sentido de ajudar as crianças a qualificar suas experiências de dor) derrubou esse ponto de vista. Anand; Craig (1996) propõem que as alterações comportamentais desencadeadas pela dor sejam consideradas ao invés da forma infantil do relato verbal de dor, cuja natureza depende do repertório pessoal associado a cada estágio do desenvolvimento da criança e que possui significado próprio, no contexto do comportamento do recém nascido, e em todas as etapas de seu desenvolvimento. De acordo com Ready; Thomas (1997) o fator que mais influencia a experiência de dor de uma criança é o seu nível de desenvolvimento. Para cada etapa do desenvolvimento, a criança reage à dor de diferentes maneiras, e os instrumentos utilizados para avaliar a dor dependem da sua idade e da sua capacidade cognitiva. Craig et al (1993) afirmaram que é um desafio para adultos entender o que as crianças sentem. Adultos não pensam, nem sentem, como crianças. Parece haver culturalmente uma indiferença em relação à dor dos recém nascidos e crianças. Durante a avaliação da dor deve-se diferenciar, por exemplo, dor de desconforto, além de outras situações que podem também alterar a resposta da criança frente ao estímulo nociceptivo (PEREIRA e SILVA et al, 2004). A dor é essencial para manutenção da integridade do organismo, pois atua como sistema de defesa, alertando quando ocorrem agressões contra o mesmo. Porém, deve ser passível de controle quando é causa de sofrimento no ser humano (LIA; TOLEDO, 2005). Christoffel; Santos (2001) realizaram um estudo com objetivo de analisar as representações, em relação à dor, das enfermeiras que cursavam a especialização em saúde

36 35 da criança e enfermagem neonatal na cidade do Rio de Janeiro, através de uma entrevista semi-estruturada. Os resultados evidenciaram que as enfermeiras apresentavam uma representação subjetiva em relação à dor, influenciada por sua própria experiência de vida, e que esses fatores interferem em sua postura profissional na avaliação das reações de dor do recém-nascido e da criança submetidos a um procedimento doloroso Dor associado ao tratamento odontológico Na clínica odontopediátrica, para o manejo da dor é fundamental o conhecimento dos fatores que influenciam a percepção e reação à dor. Muitas vezes a tentativa de controle do comportamento da criança durante o atendimento odontológico é frustrada quando esses fatores não são identificados pelo profissional. Para tanto é necessário conhecer a localização, intensidade, qualidade, duração e freqüência da dor. A compreensão e a expectativa da criança, variáveis em função da idade, e as experiências dolorosas anteriormente vivenciadas associadas ao ambiente familiar e ao próprio ambiente de atendimento compõem os fatores cognitivos que influenciam a percepção e resposta à dor. Respostas emocionais poderão estar presentes como frustração, medo, raiva, tristeza, ansiedade. Além disso, há um conjunto de manifestações fisiológicas (aumento da pressão arterial, aumento da freqüência cardíaca, sudorese, vasoconstricção periférica), comportamentais (queixas, choro, gritos, gemidos) e motoras (agitação, imobilidade, proteção da área afetada) que acompanham a dor (LIA; TOLEDO, 2005). É importante ressaltar que a percepção das sensações dolorosas e as reações a essa percepção variam de indivíduo para indivíduo, particularmente nas crianças, assim como variam de um momento para outro, em um mesmo indivíduo. No controle da dor, em odontopediatria, também se deve considerar que as crianças nem sempre são capazes de descrever claramente as sensações e experiências pessoais; e que essa capacidade fica bastante prejudicada quando estão atemorizadas ou sentindo dor (LIA; TOLEDO, 2005). Feitosa; Colares; Pinkham (2005) realizaram um estudo cujo objetivo foi analisar as repercussões psicossociais da cárie severa em crianças aos quatro anos de idade na cidade do Recife. O exame clínico foi realizado por uma examinadora com o objetivo de selecionar crianças com cárie severa e livre de cárie (kappa= 1). Das 861 crianças examinadas, 77

37 36 crianças (8,1%) eram portadoras de cárie severa e 225 crianças (23,6%) eram livres de cárie. Os dados foram coletados por meio da aplicação de questionários validados, respondidos pelos responsáveis. Verificou-se que a maioria dos responsáveis pelas crianças portadoras de cárie severa relatou que suas crianças reclamavam de dor de dente (72,7%), uma parcela significativa afirmou que as crianças tiveram problemas para comer certos alimentos (49,4%) e faltaram às aulas (26,0%) por causa dos dentes. A maioria dos responsáveis pelas crianças portadoras de cárie severa (68,8%) relataram que a saúde oral das crianças afetava a vida delas em geral, enquanto o mesmo foi relatado por 9,8% dos pais ou responsáveis pelas crianças livres de cárie. Conclui-se que a cárie severa teve um impacto negativo na qualidade de vida relacionada à saúde Prevalência da odontalgia nos primeiros anos da infância Existem poucos estudos que retratem a dor de dente na primeira infância e na fase pré-escolar; bem como a sua prevalência. Os estudos encontrados sobre a prevalência de odontalgia em crianças com 5 anos de idade ou menos, estão apresentados no quadro 2. AUTOR (ano) PAÍS AMOSTRA (n) IDADE (anos) PREVALÊNCIA (%) Slade et al (1996) Levine; Pitts; Nugent (2002) Tickle et al (2002) Austrália ,8 Inglaterra Inglaterra ,7 Nalweyiso et al (2004) Uganda ,5 Feitosa; Colares; Pinkham (2005) Brasil 77* 4 72,7 * crianças portadoras de cárie severa.

38 37 Quadro 2- Distribuição dos estudos sobre prevalência de odontalgia. Tickle et al (2002) realizaram um estudo com 677 crianças de 5 a 14 anos que receberam cuidado odontológico. Foram analisados 4056 dentes, destes 44,1% foram extraídos; dos quais 11,7% foram extraídos por dor ou problemas sistêmicos. Slade et al (1996) realizaram um estudo com 9690 crianças de 5 a 15 anos de idade. Os dados foram coletados através da aplicação de questionários com os responsáveis. Observou-se que existia uma alta prevalência de cárie em dentes decíduo comparado aos permanentes. Os resultados mostram que 11,8% aos 5 anos de idade e 31,8% aos 12 anos de idade tiveram história de dor de dente. Feitosa; Colares; Pinkham (2005) realizaram um estudo com 861 crianças com 4 anos de idade, onde foi aplicado um questionário em forma de entrevista aos responsáveis. Das crianças examinadas 77 (8,1%) apresentaram cárie severa e destas 72,7% apresentaram dor de dente. Entre as crianças livres de cárie (23,6%), 7,1% dos responsáveis informaram que sua criança já havia tido dor de dente. Nalweyiso et al (2004) realizaram um estudo com 236 crianças na faixa etária de 5 a 7 anos e 202 crianças aos 12 anos de idade. O objetivo foi avaliar a condição dentária e a necessidade de tratamento. Das crianças de 5 a 7 anos, 52,5% necessitavam de tratamento restaurador e um terço das crianças necessitavam de exodontia. A dor de dente foi avaliada por 4 semanas e constatou-se uma prevalência de 36,5%; enquanto 30,2% necessitavam de tratamento restaurador e 6,4% tratamento cirúrgico de um ou mais elementos. Levine; Pitts; Nugent (2002) avaliaram 481 crianças na faixa etária de 1 a 12 anos. Através do exame clínico encontrou-se 1587 dentes decíduos com lesão cariosa; desse total, 190 dentes (12%) foram submetidos a exodontia devido à dor; houve relato de sensibilidade em 60 dentes (4%) e foram restaurados e 1337 (84%) destes elementos dentários tiveram sintomas leves. 2.4 O MEDO DA DOR EM ODONTOLOGIA De acordo com Moraes (2003), lidar com a dor significa lidar com o medo. E quanto maior a ansiedade do paciente, maior será sua sensibilidade à dor. A dor e o medo são os principais fatores responsáveis pelo comportamento do

39 38 paciente frente ao tratamento odontológico. Embora a dor seja um fenômeno sensorial, recebe influências psicológicas e culturais, que caracterizam a subjetividade dessa experiência. Portanto, cada indivíduo apresenta uma particular percepção e resposta comportamental à dor (LIA; TOLEDO, 2005). Crianças de 1 ano e meio a 7 anos de idade, em geral, apresentam indicadores de dor e medo, como cerrar os lábios, balançar-se, esfregar-se, fechar os olhos, comportamentos agitados ou agressivos, como espernear, bater ou morder. A esses indicadores associam-se, dependendo da idade da criança, algumas verbalizações sob a forma de reclamação, apelos e por vezes, outros indicadores mais explícitos, como suspiros, resmungos, choros e até gritos (OLIVEIRA et al, 2003). As primeiras experiências odontológicas, ainda na infância, são de grande importância no plano psicológico. Quando associados com sensações de dor contribuem decisivamente para a formação do sentimento de medo e para as posteriores resistências aos procedimentos odontológicos. Associar as experiências traumatizantes com mensagens vinculando-as à punição por comportamento inadequado parece contribuir também para agravar o sentimento de medo (CÉSAR et al, 1999). De acordo com Costa Rank et al (2005), O consultório odontológico não induz medo ao paciente, no entanto o paciente teme a sensação de dor ou desconforto causada pelo dentista. Assim, quando o medo e a ansiedade são modificados também se modifica a percepção da dor. Assim como a ansiedade também agrava o sofrimento psicológico causado pela dor (Kanegane et al, 2003). O medo odontológico pode ser gerado através da experiência negativa vivenciada pela criança durante o tratamento odontológico e/ ou por ocorrência de dor intensa ou de uma situação alarmante ou até mesmo de uma relação negativa com o profissional (BORGES, 2002). Esses fatores são responsáveis pela maioria dos casos de pacientes que evitam o tratamento odontológico (FERREIRA et al, 2004). Lia; Toledo (2005) relataram a dificuldade da criança em descrever claramente as sensações e experiências pessoais e que este sentimento é prejudicado quando estão atemorizadas ou sentindo dor.

40 39 Normas da Abnt- NBR AGO PROPOSIÇÃO

41 40 3 PROPOSIÇÃO 3.1 OBJETIVO GERAL Este estudo teve como objetivo geral avaliar a ansiedade e/ ou medo, dor e/ ou desconforto associado à saúde bucal em crianças menores de 5 anos de idade. 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS a) Determinar o percentual de crianças que apresentavam ansiedade e/ ou medo relacionado ao atendimento odontológico na população estudada; b) Determinar o percentual de crianças com histórico de odontalgia na população estudada; c)determinar o percentual de crianças que já haviam visitado o dentista, considerando o motivo; d)determinar o percentual de responsáveis pelas crianças pesquisadas que apresentavam ansiedade e/ ou medo relacionada ao atendimento odontológico; e) Verificar o comportamento da criança durante o exame clínico; f)relacionar as variáveis: idade, gênero da criança, renda familiar, visita ao dentista e avaliação da saúde bucal da criança pelo responsável. g) Relacionar a ansiedade e/ ou medo relacionado ao atendimento odontológico do responsável com a ansiedade e/ ou medo da criança relacionada ao atendimento odontológico e odontalgia; h)verificar a associação entre ansiedade e/ ou medo e odontalgia na população estudada;

42 41 i) Verificar a associação entre ansiedade odontológica da criança e o histórico de odontalgia relacionado ao comportamento da criança durante o exame clínico. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 Resumo: Os atos anti-sociais são para Winnicott, quando ocorrida a perda da confiabilidade no ambiente,

Leia mais

COMO AS CRIANÇAS ENFRENTAM SUAS ALTERAÇÕES DE FALA OU FLUÊNCIA?

COMO AS CRIANÇAS ENFRENTAM SUAS ALTERAÇÕES DE FALA OU FLUÊNCIA? COMO AS CRIANÇAS ENFRENTAM SUAS ALTERAÇÕES DE FALA OU FLUÊNCIA? Autores: ANA BÁRBARA DA CONCEIÇÃO SANTOS, AYSLAN MELO DE OLIVEIRA, SUSANA DE CARVALHO, INTRODUÇÃO No decorrer do desenvolvimento infantil,

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA Rogério Santos Grisante 1 ; Ozilia Geraldini Burgo 2 RESUMO: A prática da expressão corporal na disciplina de Artes Visuais no Ensino Fundamental II pode servir

Leia mais

SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA

SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA Bárbara Lea Guahyba 1 Mara Regina Nieckel da Costa 2 RESUMO O artigo aqui apresentado tem como tema a inclusão social de pessoas portadoras de síndrome de

Leia mais

Stress. Saúde Mental. ão.

Stress. Saúde Mental. ão. Saúde Mental Stress Se dura o tempo necessário para proteger o organismo de uma situação de risco, é saudável. Quando passa dias e dias sem controle, vira doença. O Stress, além de ser ele próprio e a

Leia mais

Páginas para pais: Problemas na criança e no adolescente. 3.14 A criança com Autismo e Síndrome de Asperger

Páginas para pais: Problemas na criança e no adolescente. 3.14 A criança com Autismo e Síndrome de Asperger Páginas para pais: Problemas na criança e no adolescente 3.14 A criança com Autismo e Síndrome de Asperger Introdução A maioria das crianças, desde os primeiros tempos de vida, é sociável e procura ativamente

Leia mais

ABA: uma intervenção comportamental eficaz em casos de autismo

ABA: uma intervenção comportamental eficaz em casos de autismo ABA: uma intervenção comportamental eficaz em casos de autismo Por Sabrina Ribeiro O autismo é uma condição crônica, caracterizado pela presença de importantes prejuízos em áreas do desenvolvimento, por

Leia mais

AULA. Natércia do Céu Andrade Pesqueira Menezes UNIVERSIDADE PORTUCALENSE. npmeneses@gmail.com. Doutora Sónia Rolland Sobral

AULA. Natércia do Céu Andrade Pesqueira Menezes UNIVERSIDADE PORTUCALENSE. npmeneses@gmail.com. Doutora Sónia Rolland Sobral MOTIVAÇÃO DE ALUNOS COM E SEM UTILIZAÇÃO DAS TIC EM SALA DE AULA Natércia do Céu Andrade Pesqueira Menezes UNIVERSIDADE PORTUCALENSE npmeneses@gmail.com Doutora Sónia Rolland Sobral UNIVERSIDADE PORTUCALENSE

Leia mais

Aos 4 anos. Desenvolvimento Psicológico. i dos Pais

Aos 4 anos. Desenvolvimento Psicológico. i dos Pais i dos Pais Aos 4 anos Aos 4 anos de idade várias competencias intelectuais e emocionais surgem mais integradas dando à criança um acréscimo de autonomia e iniciativa no contexto das relações com os adultos

Leia mais

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta *

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * RESUMO: Neste texto apresento algumas considerações sobre as competências e habilidades matemáticas a serem desenvolvidas no Ensino Fundamental,

Leia mais

TRAÇOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM SÃO LUÍS- MA: UM DIAGNÓSTICO DO PERFIL SOCIOCULTURAL E EDUCACIONAL DE ALUNOS DAS ESCOLAS PARCEIRAS DO PIBID.

TRAÇOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM SÃO LUÍS- MA: UM DIAGNÓSTICO DO PERFIL SOCIOCULTURAL E EDUCACIONAL DE ALUNOS DAS ESCOLAS PARCEIRAS DO PIBID. TRAÇOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM SÃO LUÍS- MA: UM DIAGNÓSTICO DO PERFIL SOCIOCULTURAL E EDUCACIONAL DE ALUNOS DAS ESCOLAS PARCEIRAS DO PIBID. Resumo Alcenir Amorim de Sousa 1 1 Instituto Federal de educação

Leia mais

12 DE JUNHO, DIA DE COMBATE A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PIBID DE GEOGRAFIA

12 DE JUNHO, DIA DE COMBATE A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PIBID DE GEOGRAFIA 12 DE JUNHO, DIA DE COMBATE A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PIBID DE GEOGRAFIA Resumo O presente trabalho tem como objetivo relatar uma experiência desenvolvida no Programa

Leia mais

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2 REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2 RESUMO Este texto apresenta uma pesquisa em andamento que busca identificar as representações

Leia mais

ANSIEDADE E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. Introdução: A ansiedade configura um sentimento que participa da vivência do ser

ANSIEDADE E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. Introdução: A ansiedade configura um sentimento que participa da vivência do ser ANSIEDADE E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Ana Caroline F. Landim 1 Daniel do Nascimento Tavares 2 Fernanda M. Pinheiro 3 Fernanda S. Pessanha 4 Juliana C. P. Gonçalves 5 Linda Nice

Leia mais

LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE

LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE Martyhellen Maria Monteiro da Silva - Acadêmica do 8º período do Curso de Pedagogia-UVA, Bolsista do PIBID/UVA-Pedagogia

Leia mais

Transição para a parentalidade após um diagnóstico de anomalia congénita no bebé: Resultados do estudo

Transição para a parentalidade após um diagnóstico de anomalia congénita no bebé: Resultados do estudo 2013 Transição para a parentalidade após um diagnóstico de anomalia congénita no bebé: Resultados do estudo Ana Fonseca, Bárbara Nazaré e Maria Cristina Canavarro Pontos de interesse especiais: Porque

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS

DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS Coordenadoras: Karla da Costa Seabra (Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Faculdade de Educação) Susana Engelhard Nogueira (Instituto Federal

Leia mais

Motivação. Robert B. Dilts

Motivação. Robert B. Dilts Motivação Robert B. Dilts A motivação é geralmente definida como a "força, estímulo ou influência" que move uma pessoa ou organismo para agir ou reagir. De acordo com o dicionário Webster, motivação é

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA NO ATENDIMENTO A MÃES E PAIS NA MATERNIDADE

A IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA NO ATENDIMENTO A MÃES E PAIS NA MATERNIDADE 6 A IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA NO ATENDIMENTO A MÃES E PAIS NA MATERNIDADE Ana Paula Santos; Camile Haslinger Cássia Ferrazza Alves Elenara Farias Lazzarotto Da Costa Ligia Andrea Rivas Ramirez Cristina

Leia mais

Encontro 7 26 de agosto de 2015

Encontro 7 26 de agosto de 2015 PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO FAMILIAR Serviço de Atendimento Psicopedagógico SILVANY BRASIL Serviço Socioeducacional DIVANEID ARAÚJO Serviço de Orientação Educacional CINTHYA GUERRA Encontro 7 26 de agosto de

Leia mais

INFLUÊNCIA DOS ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS NO RESULTADO DA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL

INFLUÊNCIA DOS ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS NO RESULTADO DA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL INFLUÊNCIA DOS ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS NO RESULTADO DA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL CARNEIRO 1 Cláudia; CAVALVANTI 2 Hannalice; NETA 3 Ivanilde; SOUZA 4 Dayse Centro de Ciências da Saúde /Departamento de

Leia mais

Professor Doutor titular de Geometria do Curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Santa Cecília Santos SP. E-mail: jesusmar@unisanta.

Professor Doutor titular de Geometria do Curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Santa Cecília Santos SP. E-mail: jesusmar@unisanta. ANÁLISE DO DESEMPENHO EM GEOMETRIA E DAS ATITUDES EM RELAÇÃO À MATEMÁTICA DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO Marcos Antonio Santos de Jesus 1 Odilthom Elias da Silva Arrebola 2 Este estudo foi desenvolvido com

Leia mais

A ENERGIA MENTAL E O PROCESSO SAÚDE/DOENÇA. www.espiritizar.com.br

A ENERGIA MENTAL E O PROCESSO SAÚDE/DOENÇA. www.espiritizar.com.br A ENERGIA MENTAL E O PROCESSO SAÚDE/DOENÇA A ENERGIA MENTAL E O PROCESSO SAÚDE/DOENÇA Meditando sobre a essência e o significado de ser um Espírito imortal em evolução: Feche os olhos e entre em contato

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

DISLEXIA PERGUNTAS E RESPOSTAS

DISLEXIA PERGUNTAS E RESPOSTAS Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira DISLEXIA PERGUNTAS E RESPOSTAS A avaliação é importante? Muito importante. Ela é fundamental para

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM Andreza Magda da Silva Dantas Escola.E.E.M.Fc. Sá Cavalcante Paulista PB andreza_magda@hotmail.com Introdução Zelga Dantas de

Leia mais

LEITURA CORPORAL DO COMPORTAMENTO AGRESSIVO E SUAS CONSEQUÊNCIAS

LEITURA CORPORAL DO COMPORTAMENTO AGRESSIVO E SUAS CONSEQUÊNCIAS LEITURA CORPORAL DO COMPORTAMENTO AGRESSIVO E SUAS CONSEQUÊNCIAS Resumo Márcia Maria Rovani A proposta deste trabalho é entender o comportamento agressivo através de estudos na abordagem da psicologia

Leia mais

Aluno: Carolina Terra Quirino da Costa Orientador: Irene Rizzini

Aluno: Carolina Terra Quirino da Costa Orientador: Irene Rizzini Primeira infância no Brasil urbano. Análise das políticas públicas voltadas à promoção do direito ao desenvolvimento integral de crianças de 0 a 6 anos 1 Aluno: Carolina Terra Quirino da Costa Orientador:

Leia mais

O que é câncer? Grupo de doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo.

O que é câncer? Grupo de doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. CÂNCER EM CRIANÇAS O que é câncer? Grupo de doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. O câncer é comum em crianças? Nos

Leia mais

COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA ENTRE ENFERMEIRO E PACIENTE IDOSO EM PÓS-OPERATÓRIO

COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA ENTRE ENFERMEIRO E PACIENTE IDOSO EM PÓS-OPERATÓRIO COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA ENTRE ENFERMEIRO E PACIENTE IDOSO EM PÓS-OPERATÓRIO Kaisy Pereira Martins - UFPB kaisyjp@hotmail.com Kátia Neyla de Freitas Macêdo Costa UFPB katianeyla@yahoo.com.br Tatiana Ferreira

Leia mais

Os Estágios Primitivos do Complexo de Édipo: Melanie Klein

Os Estágios Primitivos do Complexo de Édipo: Melanie Klein Os Estágios Primitivos do Complexo de Édipo: Melanie Klein 1. As Bases Estruturais Melanie Klein afirma que o Complexo de Édipo inicia-se nos primeiros anos de vida, e que possui um começo semelhante em

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders

A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders REVISÃO META-ANALÍTICA DO USO DE INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS NO TRATAMENTO DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA Publicado: Am J Psychiattry

Leia mais

CURSO DE PSICOLOGIA. Trabalho de Conclusão de Curso Resumos 2011.2

CURSO DE PSICOLOGIA. Trabalho de Conclusão de Curso Resumos 2011.2 CURSO DE PSICOLOGIA Trabalho de Conclusão de Curso Resumos 2011.2 COORDENADORA DO CURSO: Prof.ª Mônica Ramos Daltro SALVADOR TEMA: Contribuições da Teoria do Pensamento Complexo Para a Área da Psicologia

Leia mais

I CURSO DE CAPACITAÇÃO EM EDUCAÇÃO EMOCIONAL

I CURSO DE CAPACITAÇÃO EM EDUCAÇÃO EMOCIONAL I CURSO DE CAPACITAÇÃO EM EDUCAÇÃO EMOCIONAL O Programa do curso de Educação Emocional contempla: Perceber, identificar, nomear e lidar melhor com as emoções em si e no outro para o bem estar físico, mental

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM TERAPIA OCUPACIONAL 1 º PERÍODO

EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM TERAPIA OCUPACIONAL 1 º PERÍODO EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM TERAPIA OCUPACIONAL 1 º PERÍODO 1) História da Terapia Ocupacional (30 hs) EMENTA: Marcos históricos que antecederam o surgimento formal da profissão de

Leia mais

CASO CLINICO. Sexo: Masculino - Peso : 90 KIlos Altura: 1,90m

CASO CLINICO. Sexo: Masculino - Peso : 90 KIlos Altura: 1,90m CASO CLINICO Cliente : A. G - 21 anos - Empresa familiar - Sexo: Masculino - Peso : 90 KIlos Altura: 1,90m Motivo da avaliação: Baixa auto estima, dificuldade em dormir, acorda várias vezes a noite. Relatou

Leia mais

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA 27 a 30 de Agosto de 2014. DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Resumo: MACHADO, Diana dos Santos 1 Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim

Leia mais

SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO

SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO Danielle de Sousa Macena- UFCG danyellehta-@hotmail.com Januzzi Gonçalves Bezerra UFCG januzzigoncalves@gmail.com Janaina Gonçalves Bezerra - UFCG jgoncalves003@gmail.com Resumo

Leia mais

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? A EDUCAÇÃO PODE ME PREJUDICAR VERDADEIRO? FALSO? APRENDO SEMPRE DE FORMA CONSCIENTE ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM Podemos concordar que aprendemos

Leia mais

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente. ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 5

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente. ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 5 Sexo Idade Grupo de Anos de Escola docência serviço Feminino 46 Filosofia 22 Distrito do Porto A professora, da disciplina de Filosofia, disponibilizou-se para conversar comigo sobre o processo de avaliação

Leia mais

A NEUROPSICOLOGIA E O MEDO DA DOR

A NEUROPSICOLOGIA E O MEDO DA DOR FACULDADE DA SERRA GAÚCHA PÓS-GRADUAÇÃO PSICOTERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL PSICOTERAPIAS COGNITIVAS E NEUROCIÊNCIAS PROF. MS. DANIELLE IRIGOYEN DA COSTA A NEUROPSICOLOGIA E O MEDO DA DOR CASSIANA MARTINS

Leia mais

ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO Fabíola Nascimento dos Santos Paes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco fabiola.paes@gmail.com Dorghisllany

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

ÁGORA, Porto Alegre, Ano 4, Dez.2013. ISSN 2175-37 EDUCAR-SE PARA O TRÂNSITO: UMA QUESTÃO DE RESPEITO À VIDA

ÁGORA, Porto Alegre, Ano 4, Dez.2013. ISSN 2175-37 EDUCAR-SE PARA O TRÂNSITO: UMA QUESTÃO DE RESPEITO À VIDA ÁGORA, Porto Alegre, Ano 4, Dez.2013. ISSN 2175-37 EDUCAR-SE PARA O TRÂNSITO: UMA QUESTÃO DE RESPEITO À VIDA Luciane de Oliveira Machado 1 INTRODUÇÃO Este artigo apresenta o projeto de educação para o

Leia mais

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.4/2014 PROCEDIMENTO DE OBSERVAÇÃO DE AULA

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.4/2014 PROCEDIMENTO DE OBSERVAÇÃO DE AULA Faculdade Adventista da Bahia Assessoria Pedagógica BR-101, km 197, Capoeiruçu Caixa Postal 18 Cachoeira BA CEP: 44.300-000 Brasil e-mail: selcr25@gmail.com ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.4/2014 PROCEDIMENTO

Leia mais

PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO

PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO 1 PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO Iara de Souza Assunção 1 Josiane Kênia de Freitas 2 Viviane Modesto Arruda 3 Silvana Rodrigues Pires Moreira 4

Leia mais

PROVA BRASIL E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

PROVA BRASIL E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROVA BRASIL E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS Josiane Bernz Siqueira (FURB) 1 professoramat_josiane@hotmail.com Ana Paula Poffo (FURB) 2 annapaulapoffo@hotmail.com Jéssica Sabel (FURB) 2 jessicasabel@terra.com.br

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA Bruna Tayane da Silva Lima; Eduardo Gomes Onofre 2 1 Universidade Estadual

Leia mais

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL RESUMO Luana da Mata (UEPB) 1 Patrícia Cristina de Aragão Araújo (UEPB) 2 Este artigo tem como objetivo refletir como as brincadeiras

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 Resumo Claudenici Aparecida Medeiros da Silva Universidade Federal do Pará Campus de Marabá Pólo de Canaã dos Carajás nici_medeiros@hotmail.com

Leia mais

Reconhecida como uma das maiores autoridades no campo da análise infantil na

Reconhecida como uma das maiores autoridades no campo da análise infantil na 48 1.5. Aberastury: o nascimento de um neo-kleinianismo Reconhecida como uma das maiores autoridades no campo da análise infantil na Argentina, Arminda Aberastury fazia parte do grupo de Angel Garma, que

Leia mais

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR?

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR? POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR? Póvoa, J. M, Ducinei Garcia Departamento de Física - Universidade Federal de São Carlos Via Washington Luiz, Km

Leia mais

ESTRESSE OCUPACIONAL SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

ESTRESSE OCUPACIONAL SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO ESTRESSE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO Página 1 de 9 1. OBJETIVO... 3 2. ESCOPO... 3 3. DEFINIÇÕES... 4 4. ESTRESSE OCUPACIONAL: CARACTERIZAÇÃO... 4 4.1. Conceitos fundamentais... 4 4.2. Conseqüências

Leia mais

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO.

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. LETICIA VICENTE PINTO TEIXEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS). Resumo É sabido o quanto é grande o esforço das escolas em ensinar a leitura

Leia mais

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM NA ADOLESCÊNCIA AULA 03: ABORDAGEM DA PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO TÓPICO 01: AS FASES DO DESENVOLVIMENTO HUMANO Para compreendermos a natureza do comportamento

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

FACULDADES INTEGRADAS SIMONSEN INTERVENÇÃO EDUCATIVA INSTITUCIONAL PROJETO PSICOPEDAGÓGICO

FACULDADES INTEGRADAS SIMONSEN INTERVENÇÃO EDUCATIVA INSTITUCIONAL PROJETO PSICOPEDAGÓGICO FACULDADES INTEGRADAS SIMONSEN INTERVENÇÃO EDUCATIVA INSTITUCIONAL PROJETO PSICOPEDAGÓGICO Justificativa O conhecimento contemporâneo apresenta, entre outras características, as do crescimento acelerado,

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Wanderlânyo de Lira Barboza * Emmanuel De Sousa Fernandes Falcão ** Resumo: O presente trabalho aborda reflexões

Leia mais

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo.

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo. 9 Conclusão Neste estudo, eu me propus a investigar os efeitos de práticas de Língua Portuguesa no aprendizado de leitura e como esses efeitos se diferenciam conforme o ano de escolaridade dos alunos e

Leia mais

Pedagogia, Departamento de Educação, Faculdade de Ciências e Tecnologia- UNESP. E-mail: rafaela_reginato@hotmail.com

Pedagogia, Departamento de Educação, Faculdade de Ciências e Tecnologia- UNESP. E-mail: rafaela_reginato@hotmail.com 803 AS CONTRIBUIÇÕES DO LÚDICO PARA O DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL INFANTIL NO CONTEXTO ESCOLAR Rafaela Reginato Hosokawa, Andréia Cristiane Silva Wiezzel Pedagogia, Departamento de Educação, Faculdade de

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

Processo de Pesquisa Científica

Processo de Pesquisa Científica Processo de Pesquisa Científica Planejamento Execução Divulgação Projeto de Pesquisa Relatório de Pesquisa Exposição Oral Plano de Pesquisa Pontos de referência Conhecimento Científico É a tentativa de

Leia mais

Uma globalização consciente

Uma globalização consciente Uma globalização consciente O apelo a uma globalização mais ética tornou se uma necessidade. Actores da globalização como as escolas, devem inspirar por estes valores às responsabilidades que lhes são

Leia mais

6 A coleta de dados: métodos e técnicas utilizadas na pesquisa

6 A coleta de dados: métodos e técnicas utilizadas na pesquisa A coleta de dados: métodos e técnicas utilizadas na pesquisa 110 6 A coleta de dados: métodos e técnicas utilizadas na pesquisa 6.1. Introdução Neste capítulo pretende-se apresentar os métodos e as técnicas

Leia mais

PESQUISA EDUCAÇÃO FINANCEIRA. Orçamento Pessoal e Conhecimentos Financeiros

PESQUISA EDUCAÇÃO FINANCEIRA. Orçamento Pessoal e Conhecimentos Financeiros PESQUISA EDUCAÇÃO FINANCEIRA Orçamento Pessoal e Conhecimentos Financeiros Janeiro 2015 1. INTRODUÇÃO Quatro em cada dez consumidores consideram-se desorganizados financeiramente, mas sete em cada dez

Leia mais

Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial

Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial 29 Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial Gabriel Barreto Correa (*) Isabel Opice (**) 1 Introdução Não é novidade que o Brasil apresenta, além de índices educacionais muito baixos

Leia mais

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO MANUAL DO AVALIADOR Avaliar é fazer análise e ter a oportunidade de rever, aperfeiçoar, fazer de forma diferente, sempre em busca de eficácia e resultados. Gartner & Sánchez As

Leia mais

A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL

A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL Adriana de Souza Lemos dryycalemos@hotmail.com Paulo Cesar Soares de Oliveira libras.paulo@hotmail.com FACULDADE ALFREDO NASSER RESUMO: O objetivo dessa pesquisa

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR OS VALORES NA EDUCAÇÃO

A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR OS VALORES NA EDUCAÇÃO A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR OS VALORES NA EDUCAÇÃO Eliane Alves Leite Email: li.phn.louvoregloria@hotmail.com Fernanda Cristina Sanches Email: fer_cristina2007@hotmail.com Helena Aparecida Gica Arantes

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO Das Disposições Gerais

Leia mais

Tratamento da dependência do uso de drogas

Tratamento da dependência do uso de drogas Tratamento da dependência do uso de drogas Daniela Bentes de Freitas 1 O consumo de substâncias psicoativas está relacionado a vários problemas sociais, de saúde e de segurança pública, sendo necessário

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

FALANDO DE CORAÇÃO PARA CORAÇÃO

FALANDO DE CORAÇÃO PARA CORAÇÃO FALANDO DE CORAÇÃO PARA CORAÇÃO A criança portadora de doença cardíaca congênita e o adoecer as emoções e dos sentimentos de sua família. Edna G. Levy O coração está associado à vida e à morte. É o primeiro

Leia mais

Área temática: Enfermagem CÂNCER NA ADOLESCÊNCIA: SENTIMENTOS DOS PORTADORES E PAPEIS DE FAMILIARES E ENFERMEIROS

Área temática: Enfermagem CÂNCER NA ADOLESCÊNCIA: SENTIMENTOS DOS PORTADORES E PAPEIS DE FAMILIARES E ENFERMEIROS Área temática: Enfermagem CÂNCER NA ADOLESCÊNCIA: SENTIMENTOS DOS PORTADORES E PAPEIS DE FAMILIARES E ENFERMEIROS Graziela Silva do Nascimento Discente do curso de Enfermagem da UFPB. E-mail: graziela_nascimento_@hotmail.com

Leia mais

DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM : AS EMOÇÕES PRESENTES NO PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO DE PACIENTES COM INDICAÇÃO DE CIRURGIA ONCOLÓGICA 1

DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM : AS EMOÇÕES PRESENTES NO PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO DE PACIENTES COM INDICAÇÃO DE CIRURGIA ONCOLÓGICA 1 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM : AS EMOÇÕES PRESENTES NO PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO DE PACIENTES COM INDICAÇÃO DE CIRURGIA ONCOLÓGICA 1 Rosana Rodrigues dos SANTOS 2 Marister PICCOLI 3 Ariana Rodrigues Silva CARVALHO

Leia mais

A PRÁTICA DA CRIAÇÃO E A APRECIAÇÃO MUSICAL COM ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Bernadete Zagonel

A PRÁTICA DA CRIAÇÃO E A APRECIAÇÃO MUSICAL COM ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Bernadete Zagonel Artigo publicado em: Anais do VI Encontro da ABEM, Recife, 1998. A PRÁTICA DA CRIAÇÃO E A APRECIAÇÃO MUSICAL COM ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Bernadete Zagonel Durante alguns anos ministrei as disciplinas

Leia mais

Pesquisa de Impacto Social. Aprendizagem COMBEMI

Pesquisa de Impacto Social. Aprendizagem COMBEMI Pesquisa de Impacto Social Aprendizagem COMBEMI Pesquisa de Impacto Social Jovem Aprendiz COMBEMI Total de pesquisa aplicada: 33 (trinta e três) Metodologia da pesquisa: A pesquisa aplicada foi a Pesquisa

Leia mais

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS INTRODUÇÃO Como vai a qualidade de vida dos colaboradores da sua empresa? Existem investimentos para melhorar o clima organizacional e o bem-estar dos seus funcionários? Ações que promovem a qualidade

Leia mais

PUBLICO ESCOLAR QUE VISITA OS ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE MANAUS DURANTE A SEMANA DO MEIO AMBIENTE

PUBLICO ESCOLAR QUE VISITA OS ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE MANAUS DURANTE A SEMANA DO MEIO AMBIENTE PUBLICO ESCOLAR QUE VISITA OS ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE MANAUS DURANTE A SEMANA DO MEIO AMBIENTE Marcia Karina Santos Ferreira 1 ; Augusto Fachín Terán 2 ¹Licenciada em Pedagogia. Universidade do Estado do

Leia mais

ATIVIDADES INVESTIGATIVAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA

ATIVIDADES INVESTIGATIVAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA ATIVIDADES INVESTIGATIVAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA GT 01 - Educação Matemática no Ensino Fundamental: Anos Iniciais e Anos Finais Maria Gorete Nascimento Brum - UNIFRA- mgnb@ibest.com.br

Leia mais

TERAPIA DE CASAIS. A Terapia Comportamental de Casais (TCC) é uma prática clínica

TERAPIA DE CASAIS. A Terapia Comportamental de Casais (TCC) é uma prática clínica CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA GERAL E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO 5PAC016 PSICOLOGIA CLÍNICA NA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO Prof.ª Dra. Maria Luiza Marinho Casanova 1 TERAPIA DE CASAIS

Leia mais

Papo com a Especialista

Papo com a Especialista Papo com a Especialista Silvie Cristina (Facebook) - Que expectativas posso ter com relação à inclusão da minha filha portadora da Síndrome de Down na Educação Infantil em escola pública? Quando colocamos

Leia mais

Liderança de equipes. Estudo. 6 ecoenergia Julho/2013. A indústria do petróleo e seus derivados no

Liderança de equipes. Estudo. 6 ecoenergia Julho/2013. A indústria do petróleo e seus derivados no Estudo Liderança de equipes Damáris Vieira Novo Psicóloga organizacional, mestre em administração, professora da FGVe consultora em gestão de pessoas dvn.coach@hotmail.com A indústria do petróleo e seus

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE Diretoria de Pesquisas Coordenação de Trabalho e Rendimento Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

Leia mais

Avaliação Econômica. Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil

Avaliação Econômica. Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil Avaliação Econômica Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil Objetivo da avaliação: identificar o impacto do desempenho dos brasileiros na Educação Básica em sua renda futura. Dimensões

Leia mais

Averiguar a importância do Marketing Ambiental numa organização cooperativista de agroindustrial de grande porte da região de Londrina.

Averiguar a importância do Marketing Ambiental numa organização cooperativista de agroindustrial de grande porte da região de Londrina. INTRODUÇÃO No mundo globalizado a disciplina de Marketing se torna cada dia mais evidente e importante para as decisões das organizações do mundo contemporâneo. Numa mudança constante de estratégias para

Leia mais

A PERCEPÇÃO DE JOVENS E IDOSOS ACERCA DO CÂNCER

A PERCEPÇÃO DE JOVENS E IDOSOS ACERCA DO CÂNCER A PERCEPÇÃO DE JOVENS E IDOSOS ACERCA DO CÂNCER Levi Ramos Baracho; Jordano da Silva Lourenço, Kay Francis Leal Vieira Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ INTRODUÇÃO O câncer ainda é tido como

Leia mais

O JOGO TERAPÊUTICO COMO EM PEDIATRIA

O JOGO TERAPÊUTICO COMO EM PEDIATRIA O JOGO TERAPÊUTICO COMO INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO EM PEDIATRIA Faculdade de Psicologia/UNISA Joana d`arc Marinho Corrêa Sakai CRP 06-18972/2 BRINQUEDO: INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO O ato de brincar: atividade

Leia mais

Vera Lúcia Castro Jaguariúna, novembro 2005.

Vera Lúcia Castro Jaguariúna, novembro 2005. HORIZONTES DA AVALIAÇÃO NEUROTOXICOLÓGICA DE AGROQUÍMICOS Vera Lúcia Castro Jaguariúna, novembro 2005. Uma vez que a neurotoxicidade contribui para vários distúrbios mentais e neurológicos é cada vez mais

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA

A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA 1 A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA Dayane Pricila Rausisse Ruon Sandra Mara Volpi* RESUMO O brincar é um tema bastante discutido e de muita importância no desenvolvimento infantil. Esse

Leia mais

PARTE V ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS

PARTE V ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS PARTE V ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS Ganhar, nem sempre. Amadurecer, sempre. Prof. Glauber Santos glauber@justocantins.com.br www.justocantins.com.br Introdução É impossível imaginar uma empresa onde não

Leia mais