Relatório Anual Um passo à frente.

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1 Relatório Anual 2003 Um passo à frente.

2 Depois de apresentar um lucro superior a R$ 1 bilhão em 2003 e investir na internacionalização, com a aquisição da Lusosider (Portugal) e da CSN LLC (EUA), a CSN dá um passo à frente ao começar, em 2004, a expansão da Mineração Casa de Pedra. O investimento, superior a US$ 700 milhões, duplicará a produção da mina e a transformará num negócio de 40 milhões de toneladas anuais um dos maiores do continente. Relatório Anual 2003 Sumário Mensagem do Conselho de Administração A empresa Os negócios Mineração Casa de Pedra, casa de gente, gente da mina Siderurgia Produção Vendas Estratégia comercial Infra-estrutura Energia Ferrovias e Portos Ambiente de negócios Internacionalização Análises e indicadores Mercado de capitais Responsabilidade social Recursos Humanos Um Ambiente de Cidadania Anexos Balanço Social Balanço Ambiental Demonstrações Financeiras 1 2 3

3 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Integração, crescimento e futuro Nossa confiança no presente e no futuro da CSN está muito bem fundamentada. Sempre acreditamos na força empreendedora do capital nacional e no enorme potencial brasileiro de competitividade. A presentamos com satisfação e otimismo os excelentes resultados da CSN no exercício de 2003, que recompensam plenamente os esforços feitos por toda a equipe de colaboradores no sentido de gerar valor para os acionistas. Apesar das incertezas com que muitas vezes nos defrontamos, por conta do cenário de volatilidade da economia brasileira e internacional, conseguimos imprimir aos nossos negócios uma gestão firme e inovadora, que nos ajudou a alcançar os resultados estampados no balanço de Avançamos também no aperfeiçoamento do modelo de gestão da empresa um primeiro passo para torná-la cada vez mais integrada, desenvolver seus processos e ampliar sinergias. Graças ao profissionalismo e ao comprometimento da equipe CSN, registramos importantes conquistas em A CSN Paraná lançou dois produtos inovadores o Galvalume e o aço pré-pintado, que vieram atender a um promissor nicho de mercado, em virtude de sua alta qualidade e elevada aplicabilidade. No segmento de distribuição, fortalecemo-nos no mercado com a colaboração de sólidos parceiros e da subsidiária INAL, que é hoje a maior distribuidora brasileira de aços planos, com operações em todo o território nacional. Mais uma vez, batemos o recorde de produção de aço bruto, resultado da competência técnica e tecnológica que nos garante qualidade no estado-da-arte e o menor custo de produção do mundo. No exterior, a conclusão da compra da CSN LLC (EUA) e de 50% da Lusosider (Portugal) fortalece nossa posição como empresa global e representa um passo seguro no processo de internacionalização da companhia. No aspecto ambiental, 2003 foi um ano de consolidação de conquistas, sobretudo após a certificação da Usina Presidente Vargas e da Mineração Casa de Pedra pela ISO Falam por si os investimentos de US$ 100 milhões que fizemos nos últimos anos em equipamentos e tecnologia de preservação ambiental cujos resultados mensuráveis são compatíveis com os melhores padrões internacionais. Nossos projetos de responsabilidade social, conduzidos pela Fundação CSN, consolidam e ampliam nossa presença nas comunidades das regiões onde atuamos. São projetos de relevância, que buscam proporcionar o pleno desenvolvimento da cidadania a jovens entre 8 e 18 anos, além de apoiar iniciativas culturais e de desenvolvimento sustentável das comunidades. Por todas essas razões, o desempenho de nossas ações nas bolsas de valores, no Brasil e no exterior, também foi excelente em 2003 e as perspectivas para 2004 são bastante animadoras. Iniciamos 2004 com confiança redobrada. A agilidade que implementamos nos processos da empresa nos dá a certeza de que obteremos resultados ainda melhores que os do exercício passado. Estruturamos nossas ações para capturar o máximo valor nesse momento de aquecimento por que passa a siderurgia mundial e, assim, garantir o sucesso de nossos investimentos. A partir de 2004, nosso grande desafio será dar à mineração a dimensão real de um negócio. O maciço investimento que faremos na Mineração Casa de Pedra aumentará sua capacidade instalada para 40 milhões de toneladas/ano. Com a crescente demanda do mercado de minério, a disputa pelo produto excedente tende a crescer exponencialmente. E nós estamos nos preparando para atendê-la da melhor maneira. A confiança que temos no presente e no futuro da nossa empresa está muito bem fundamentada. Sempre acreditamos na força empreendedora do capital nacional e no enorme potencial competitivo brasileiro para enfrentar o mercado internacional em variados setores industriais. Os resultados de 2003, que ora apresentamos, aumentam e reforçam essa crença. Mais do que isso, levam-nos a prever que, nos setores em que atuamos, a empresa brasileira, em pouco tempo, pode se tornar imbatível na disputa do mercado global. Benjamin Steinbruch Presidente do Conselho de Administração 2 Companhia Siderúrgica Nacional

4 A empresa Nosso projeto de crescimento visa a busca de oportunidades de expansão internacional. A aquisição de 50% da Lusosider, em Portugal, e a compra da CSN LLC, nos Estados Unidos, foram importantes passos nesse sentido. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) é um dos principais complexos siderúrgicos integrados do Brasil e da América Latina. Atuamos em todos os negócios que têm relação, complementam e impulsionam o aço, nosso negócio principal. Nossas atividades vão desde a mineração de ferro, calcário e dolomito matérias-primas da produção siderúrgica e também excelentes oportunidades comerciais até a distribuição, passando por uma usina siderúrgica no estado-da-arte, que inclui toda a metalurgia e a laminação, e que possui hoje o mais completo portfólio de aços planos do continente. Não poderíamos deixar de estar presentes em outros segmentos vitais para o nosso negócio. Operamos as concessões dos terminais de carvão e de contêineres do Porto de Sepetiba, no Rio de Janeiro, ambos de grande capacidade. Além disso, temos participações em duas ferrovias, uma das quais é essencial para o escoamento de nossas matériasprimas e produtos. A distribuição em todo o território nacional fica a cargo da INAL, que também opera vários centros de serviços. Com relação a energia elétrica, nossas participações nas hidroelétricas de Itá (SC) e Igarapava (MG), aliadas à central de co-geração termoelétrica inaugurada em 1999 na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda (RJ), nos garantem autosuficiência no abastecimento de eletricidade para nossas unidades industriais. Mas nossa atuação vai além disso: estamos presentes também no segmento produtor de embalagens de aço para bebidas com a Metalic, em Fortaleza (CE), única empresa brasileira que fabrica este produto, para o qual o mercado brasileiro está apenas despertando. Toda essa estratégia integrada e perfeitamente alinhada ao negócio principal nos garante posição de liderança no setor siderúrgico brasileiro. Além de sermos uma das empresas mais competitivas do mundo na produção de aços planos e termos o menor custo de produção da indústria, continuamos a desenvolver programas para elevar nossa produtividade e promover a melhoria de nossos ativos e serviços ligados à infraestrutura e logística. Possuímos hoje uma capacidade de produção de 5,8 milhões de toneladas anuais de aço bruto e nossa estratégia está voltada para a geração de soluções para os clientes, por meio de um portfólio completo de produtos de alto valor agregado: laminados a quente e a frio, folhas metálicas, Galvalume e chapas zincadas. Com o atendimento concentrado em segmentos específicos de consumo, por meio de Unidades de Mercado, buscamos adequar, com excelência, nossos produtos às necessidades dos clientes. Um dos aspectos principais do nosso projeto de crescimento é a busca de oportunidades de expansão internacional; dentro deste propósito, concretizamos recentemente a aquisição de 50% da Lusosider Projectos Siderúrgicos S.A. (Lusosider), uma siderúrgica localizada em Portugal, e também da CSN LLC, uma planta de galvanização nos Estados Unidos. Nossa origem se identifica com o início da própria industrialização brasileira. A CSN foi fundada em 1941, mas nossas operações se iniciaram em 1946, com a inauguração da Usina Presidente Vargas; passamos por grandes processos de expansão nas décadas de 1970 e 1980 e a privatização chegou em A partir de então, iniciou-se um novo ciclo de investimentos na modernização dos nossos processos produtivos e sistemas administrativos. Hoje nossa estrutura organizacional é composta por uma Diretoria Executiva, com um Diretor-Presidente e cinco Diretores Executivos Operações, Comercial, Infra-Estrutura e Energia, Administração e Participações e Investimentos e Relações com Investidores que respondem a um Conselho de Administração composto por nove membros, dos quais seis são independentes. 4 Companhia Siderúrgica Nacional

5 Os negócios Nosso negócio principal é a produção de aços planos; nossas atividades, no entanto, se organizam em três grandes segmentos, que se interconectam e se complementam para otimizar os resultados da produção de aço: a mineração (produção de minério de ferro, calcário e dolomito), a siderurgia (metalurgia e laminação) e a infra-estrutura (energia, portos e ferrovias). 6 Companhia Siderúrgica Nacional

6 OS NEGÓCIOS Mineração Ocupamos hoje posição de destaque entre as mineradoras brasileiras. A maior parte de nossa produção se destina a suprir as necessidades da produção siderúrgica na Usina Presidente Vargas, mas comercializamos também os excedentes dessa produção no mercado doméstico. 8 Companhia Siderúrgica Nacional

7 MINAS GERAIS Casa de Pedra: expansão sem precedentes. A expansão de Casa de Pedra nos posicionará definitivamente como um importante player internacional no setor de mineração, com exportações anuais que poderão chegar a 30 milhões de toneladas. Capacidade atual de produção 1 Produção Vendas interno Consumo 21,5 14,1 8,0 7,7 1 - Em milhões de toneladas. Recursos da Mineração Casa de Pedra 2 Medidos 480 Indicados Inferidos Em milhões de toneladas. Fonte: AMEC/2003 Base topográfica em dezembro de Totais Localização da Mineração Casa de Pedra: Congonhas/MG. Belo Horizonte Congonhas 10 Companhia Siderúrgica Nacional Relatório Anual

8 Localizada no município de Congonhas, em Minas Gerais, a Mineração Casa de Pedra é responsável pelo suprimento integral de minério de ferro para nossas operações. As reservas minerais de Casa de Pedra são expressivas e de excelente qualidade. Isso nos permitiu levar adiante os planos para a expansão da capacidade de produção da mina; anunciamos recentemente investimentos de até US$ 308 milhões para atingir uma produção de 40 milhões de toneladas anuais, otimizar o Terminal de Carvão do Porto de Sepetiba e construir uma nova planta de pelotização, com capacidade produtiva de aproximadamente 6 milhões de toneladas ao ano. Isso elevará os investimentos totais a um patamar próximo de US$ 780 milhões. O projeto nos posicionará definitivamente como um importante player de mineração no mercado internacional, já que teremos condições de exportar aproximadamente 30 milhões de toneladas por ano. 14 Companhia Siderúrgica Nacional

9 A HISTÓRIA DE CASA DE PEDRA Casa de Pedra, casa de gente, gente da mina. Em 1950, a mineração foi contemplada com um projeto de expansão, que previa a criação de um núcleo habitacional nos moldes de Volta Redonda: nascia a vila de Casa de Pedra. Há vários tipos de ouro nas Geraes... O ouro amarelo propriamente dito, aquele que alimentou os sonhos e a ganância de bandeirantes, entradistas, portugueses e espanhóis, franceses, holandeses e mercenários de toda sorte, foi-se a seu tempo. Mas a cautelosa Mantiqueira sempre soube guardar bem seus segredos, muitos deles por séculos até. Na era industrial, o minério de ferro assumiu o lugar do ouro, fundamental que era nos processos incipientes de forja e siderurgia. E Minas Gerais, sem um marzão para se banhar, literalmente nadava em minério. No final do século 19, a Companhia A. Thun Ltda., de origem dinamarquesa, deu asas a este sonho num vasto pedaço de terra na melhor área ferrífera de Minas Gerais. Aí começou a mineração que seria chamada de Casa de Pedra nome herdado de uma tímida gruta que teria abrigado, um dia, uma numerosa e faminta família de imigrantes. Já no século 20, o controle da A. Thun foi assumido pelos alemães, cujos métodos de trabalho e filosofia Mineração de Casa de Pedra (Lafaiete), em 26/3/1958. Plataforma de embarque de minério de Casa de Pedra, em tiveram enorme influência no estilo da mineração. No pós-guerra, o crescente antagonismo em relação a alemães, japoneses, italianos e a todos os simpatizantes do Eixo acabou provocando quase que a expulsão dos alemães da área. Junta-se a isso a necessidade de minério de ferro para abastecer a Companhia Siderúrgica Nacional, a grande conquista de Getúlio Vargas nas intricadas negociações que envolveram a cessão da base militar de Natal aos Aliados durante a Segunda Guerra. Na verdade, a disputa entre o Eixo e os Aliados pela base de Natal tem aspectos interessantes, segundo nos conta Altary de Souza Ferreira Jr., hoje aposentado da CSN e que foi um dos administradores da Mineração Casa de Pedra. Hitler teria enviado ao Brasil um emissário do grupo Krupp para propor a construção de uma siderúrgica no país em troca da base; por trás dessa generosidade, contudo, esconder-se-iam intenções de fomentar uma indústria bélica. Tão logo a movimentação foi percebida pelos Aliados, o presidente Franklin Delano Roosevelt veio pessoalmente ao Brasil para tratar do mesmo assunto. Getúlio, com seu poder de barganha fortalecido, teve todas as condições de fazer a melhor escolha para o país e assim aconteceu Volta Redonda. A carta de sentença que transferiu todas as propriedades da Companhia A. Thun para a Companhia Siderúrgica Nacional foi assinada pelo então presidente Eurico Gaspar Dutra, em meados de 1946, após o fim da guerra. As terras compreendiam inúmeras propriedades; além de Casa de Pedra, havia minas de manganês em Água Preta e Cocuruto, calcário em Campo Belo, Mata o Ribeirão e Bocaina, em Arcos. Esta última até hoje abastece a Usina Presidente Vargas de calcário e dolomito, fundentes essenciais ao processo produtivo. A vila de Casa de Pedra, saga dos pés-de-pombo Em 1950 a Mineração Casa de Pedra foi contemplada com um projeto de expansão, que previa a criação de um núcleo habitacional nos moldes dos de Volta Redonda. Assim surgiu a famosa vila de Casa de Pedra, que até hoje é objeto dos sonhos e saudades de boa parte dos moradores do município de Congonhas. A vila era, em si, um mundo à parte: ficava literalmente dentro da mina, a 11 quilômetros da cidade de Congonhas. Lá os empregados tinham um padrão de vida bem superior ao do próprio município: além de amplas residências alugadas a eles por preços simbólicos, a CSN fornecia gratuitamente toda a infra-estrutura de água, luz, esgoto e até ramal telefônico. Havia um hospital que funcionava 24 horas, com várias especialidades, e ambulância para remoções de emergência. A vila dispunha também de escolas públicas do primário até o colegial, com ensino de alta qualidade, e um clube cujos bailes tinham status de lenda. Primeiro carregamento de minério de Casa de Pedra para Volta Redonda, em 7/3/1946. A gente andava 12 quilômetros a pé para namorar as moças da vila, lembra Márcio Di Pinho, 54 anos, técnico de projetos de Casa de Pedra. Natural de Congonhas, Márcio não perdia por nada os bailes e shows de Casa de Pedra, por volta de Os ônibus da CSN não transportavam quem não fosse morador da vila. E muitas vezes, na volta, a gente tinha de vir é correndo mesmo, por causa das brigas. É que quem não conseguia entrar (os bailes eram muito exclusivos) ficava na porta esperando os outros saírem, e isso era confusão na certa. Muitas vezes a gente se escondia debaixo da portaria do escritório antigo até a turma ir embora, conta. Márcio teve namorada firme na vila durante três anos, mas não casou com moça de lá. Quase nenhum rapaz de Casa de Pedra namorava moça da vila, conta Taíco na verdade Altair José Núcleo Residencial de Conselheiro Lafaiete (Casa de Pedra), em 26/3/ Companhia Siderúrgica Nacional

10 A HISTÓRIA DE CASA DE PEDRA Gonçalves, 43 anos de idade e 24 de CSN, técnico de consolidações. Taíco é filho de Casa de Pedra ou pé-de-pombo, apelido carinhoso que ganharam os que nasceram lá, por passarem o dia inteiro descalços na terra vermelha. O pai, Vicente Gonçalves Filho, era eletricista e se aposentou na CSN. Eu e mais cinco dos meus irmãos nascemos no hospital da vila, orgulha-se. Para Taíco, a vila tinha de tudo o que uma criança ou um adolescente precisa: represa, campo de futebol, muito verde, aventuras campestres... A criançada andava em bando por ali, solta, recorda-se. A gente era como uma grande família; a solidariedade era 100%. Vanderlei José do Carmo é supervisor de produção na filtragem e também nasceu na vila. Ao falar de suas lembranças, os impressionantes olhos verdes ficam molhados e denunciam as saudades. Sou de uma família de 11 irmãos, todos criados na vila. Era um ambiente muito bom, que nunca vamos esquecer. Vanderlei conta que o terreno de sua casa dava para a represa, então o prazer da molecada era pular a cerca e cair na água. Minha mãe ficava doida com a gente. Vira-e-mexe ela ia lá e nos tirava da água pelados, para a gente passar vergonha, mas não tinha jeito mesmo. Todo mundo ia de novo, ri. Rosângela de Fátima Evangelista Panzera, técnica de finanças e controle, fala do espírito da vila. Éramos Escritório de Casa de Pedra, em muito unidos. Conhecíamos a família de todo mundo. Rosângela nasceu em Lafaiete, mas três de seus irmãos nasceram na vila. O pai, Antônio Maria Panzera, era auxiliar administrativo e se aposentou em Sinto saudade dos nossos passeios: domingo sempre visitávamos a represinha, que era o meu sonho, meu encanto. Meu pai, minha mãe e os nove filhos costumavam fazer piquenique no ponto mais alto da mina, onde hoje se localiza uma antena de transmissão. E tinha a gruta que deu origem a Casa de Pedra. Era linda! Acho que deveria ser preservada. Tínhamos lá uma imagem de Nossa Senhora de Lourdes. Na verdade, arrumamos tudo e transformamos a gruta num lugar sagrado. Tinha uma nascente e a água descia por dentro da gruta. Para nós, era sagrada também, emociona-se Rosângela. Para ela, o pior problema de adaptação fora da vila foi o gosto da água. O sabor da água de Casa de Pedra não tinha igual. A gente até levava galões e galões cheios para Lafaiete, pra não ter de beber a água da cidade! A vila de Casa de Pedra foi desmobilizada pela CSN nos anos 80, por uma razão muito simples: havia minério debaixo dela. Com a crescente demanda operacional da mina, a empresa não encontrou outro jeito senão liberar a área da vila para ser minerada. Hoje ainda resta intocada a igreja, ponto de referência de uma comunidade eminentemente católica. Restaurado há dois anos, o bucólico prédio situado num elevado próximo a uma das estradas mais movimentadas da mina marca o local onde, durante muitos anos, muita gente da CSN viveu feliz e protegida do mundo. Hoje o espírito daquela comunidade especial persiste na memória e no coração dos empregados, aposentados ou ativos, que tiveram a chance de ali viver uma experiência única de solidariedade e amor à camisa. Arcos: calcário e dolomito A mina da Bocaina, localizada na cidade mineira de Arcos, produz duas matérias-primas muito importantes para a produção do aço: o calcário e o dolomito, utilizados como redutores de calor e fundentes no processo. Arcos produz atualmente 1,6 milhão de toneladas/ano de calcário e 0,6 milhão de toneladas/ano de dolomito. Toda a produção se destina basicamente ao abastecimento da Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda. Produto Calcário Dolomito Capacidade atual de extração 1 2,5 1,0 Produção ,5 0,7 Vendas 2003* 1 0,3 0,3 Localização da mina da Bocaina: Arcos/MG. * As vendas se referem a estoque de produtos não utilizados na Usina Presidente Vargas, rejeito da planta de beneficiamento (ultrafinos) e a estéril da mina (dolomito). 1 Em milhões de toneladas. Consumo interno ,3 0,6 18 Companhia Siderúrgica Nacional

11 OS NEGÓCIOS Siderurgia Produção de placas em 2003: 5,3 milhões de toneladas Metalurgia O processo de produção do aço começa na Metalurgia, onde matérias-primas e fundentes são carregados nos altos-fornos, para produzir o ferro-gusa. Este, por sua vez, segue para a aciaria, onde é transformado em aço por meio de um sopro de oxigênio, após a adição de sucata e diversas substâncias, de acordo com a especificação do material a ser produzido. O aço líquido é vazado nas máquinas de lingotamento contínuo, onde é transformado em placas de aço. 20 Companhia Siderúrgica Nacional

12 OS NEGÓCIOS_SIDERURGIA Laminação Na laminação a quente, as placas de aço são transformadas em chapas de várias espessuras, dependendo do uso final. As chapas são enroladas em bobinas a quente, que podem ser utilizadas na fabricação de rodas e botijões. Muitas bobinas a quente seguem para a laminação a frio, onde sua espessura é reduzida ainda mais desta vez pelo processo a frio. Os laminados a frio são utilizados nas indústrias de embalagens, construção civil e outras. Capacidade Atual Consolidada de Produção Laminação a Quente: 5,1 milhões de toneladas Laminação a Frio: 4,1 milhões de toneladas Produção Consolidada em 2003 Laminação a Quente: 4,8 milhões de toneladas Laminação a Frio: 3,0 milhões de toneladas 22 Companhia Siderúrgica Nacional

13 OS NEGÓCIOS_SIDERURGIA Revestimento Após serem laminadas a frio, as chapas são direcionadas para as unidades de Zincagem, Cromagem e Estanhamento Eletrolítico, onde se transformam em chapas zincadas, cromadas e em folhas-de-flandres (com revestimento de estanho aplicado por eletrólise). Na CSN Paraná, inaugurada no quarto trimestre de 2003, os laminados procedentes de Volta Redonda se transformam em Galvalume e aço pré-pintado, materiais de excelente resistência à corrosão e grande beleza superficial, utilizados na produção de eletrodomésticos e na construção civil. Capacidade Atual Consolidada de Produção Zincagem: 1,8 milhão de toneladas Folhas Metálicas: 1,1 milhão de toneladas Produção Consolidada em 2003 Zincados/Galvalume/Pré-pintados: 1,1 milhão de toneladas 24 Companhia Siderúrgica Nacional

14 OS NEGÓCIOS_SIDERURGIA Produção Em 2003, a produtividade média da Usina Presidente Vargas, medida por tonelada de aço bruto por homem/ano, atingiu 946 t/homem/ano um crescimento de 7% em relação ao ano de Em 2003, o volume de aço bruto produzido aumentou 0,2 milhão de toneladas e o de laminados 0,3 milhão de toneladas, em comparação com Esse incremento foi conseqüência do melhor desempenho operacional de equipamentos reformados em 2001, como o Alto-Forno nº- 3 (AF-3) e o Laminador de Tiras a Quente nº- 2 (LTQ-2), que atingiram plena capacidade em No total, produzimos no período 5,3 milhões de toneladas de aço bruto e 4,8 milhões de toneladas de laminados (medidas nas saídas do Lingotamento Contínuo e do Laminador de Tiras a Quente o que difere da entrada em estoque, em decorrência de perdas normais do processo). Vale ressaltar que este volume não considera o consumo de 0,2 milhão de toneladas de bobinas a quente adquiridas de terceiros. A produção de aço líquido atingiu o patamar de 5,5 milhões de toneladas, 4% superior ao volume registrado em Produtividade (t/h/ano) Produção de aço bruto (em milhares de toneladas) * Reforma do AF-3 Ao longo de 2003, a Usina Presidente Vargas apresentou um ótimo desempenho operacional: a produtividade média, medida por tonelada de aço bruto por homem/ano, cresceu 7% em relação a 2002 e atingiu 946 t/homem/ano. 26 Companhia Siderúrgica Nacional

15 Vendas Para 2004, nossa meta é aprimorar ainda mais o mix de produtos e mercados. E OS NEGÓCIOS_SIDERURGIA m 2003, comercializamos 4,5 milhões de toneladas de laminados e 0,4 milhão de toneladas de semi-acabados (placas), num total de 4,9 milhões de toneladas. Esse volume superou as vendas de 2002 em 0,1 milhão. A participação dos revestidos (produtos de maior valor agregado) nesse total foi de 37% Placas Laminação a Quente Laminação a Frio Galvanizados Folhas Metálicas Vendemos 3,1 milhões de toneladas no mercado doméstico em 2003, o correspondente a 63% do volume total. A queda de 0,1 milhão em relação a 2002 decorreu do menor nível de atividade econômica do país, que provocou um maior direcionamento para o mercado externo. Nos últimos meses de 2003, entretanto, nossa participação no mercado interno voltou a crescer em todos os segmentos, com destaque para a construção civil. O volume exportado de 1,8 milhão de toneladas, por sua vez, cresceu 0,2 milhão e compensou as menores vendas no país. Dessa forma, a participação do mercado externo fechou o ano 4 pontos percentuais acima do realizado no ano anterior. Em 2003 exportamos nossos produtos para mais de 50 países em todos os continentes, com destaque para Ásia (60%), Europa (17%), América Latina (14%) e América do Norte (6%). Em relação a 2002, ampliamos significativamente nossa participação no mercado asiático, em função do aquecimento da demanda na China. Em 2004, esperamos não só consolidar nossa posição como exportadores, mas também aumentar a integração das atividades no Brasil com as das unidades fora do país, de modo a adicionar valor às nossas exportações. No consolidado, vendemos 5,0 milhões de toneladas (o mesmo patamar de 2002), das quais 4,6 milhões de toneladas de laminados e 0,4 milhão de toneladas de placas. O aumento em relação à Controladora reflete as operações da Lusosider e da CSN LLC, ambas adquiridas em 2003 e consolidadas somente em parte do segundo semestre do ano. Nossa meta para 2004 é bastante desafiadora: pretendemos aumentar o volume total de vendas e melhorar ainda mais o mix de produtos e mercados. 28 Companhia Siderúrgica Nacional

16 Estratégia comercial Concentramos nossa estratégia para 2004 no mercado interno, traduzida em planos e projetos específicos para cada Unidade de Mercado Linha Branca/OEM Distribuição Embalagem Construção Civil Automotivo N ossa confiança no crescimento do país se reflete na estratégia de negócios, que vem se mostrando acertada: desde o final de 2003 nossa participação no mercado interno apresenta crescimento expressivo em todos os segmentos em que atuamos. Por essa razão, concentramos nesse mercado a nossa estratégia para 2004, traduzida em planos e projetos específicos para cada Unidade de Mercado. 30 Companhia Siderúrgica Nacional

17 ESTRATÉGIA COMERCIAL Linha Branca & OEM (Original Equipment Manufacturers) Nossa participação de mercado junto aos clientes mais expressivos cresceu e nos garantiu a liderança do setor. A Unidade de Mercado Linha Branca & OEM atende aos segmentos de linha branca (eletrodomésticos), compressores e motores elétricos, móveis de aço, relaminação, botijões e recipientes para gases. Fomos os líderes do setor em 2003, de qualidade superior ao dos similares disponíveis no mercado até o seu lançamento. Além da oferta de novos produtos, destacamos os novos serviços de corte e blanks oferecidos no Paraná pela INAL. O ano de 2004 marcará a consolidação desses produtos junto aos nossos clientes. O novo pré-pintado já é largamente empregado nos Estados Unidos e na Europa. Como já chega pintado para o cliente, os custos deste com pintura e preservação do meio ambiente (controle total da emissão de poluentes) se reduzem consideravelmente. Isso sem falar na garantia de qualidade do produto, que asseguramos. Grande Rede A INAL foi destaque em 2003 como a maior distribuidora de aços planos no Brasil. A Unidade de Mercado Grande Rede manteve em 2003 sua posição de destaque junto aos principais clientes do setor. Foi um ano caracterizado também pela consolidação da mudança do perfil dos clientes, ou seja, a transição da atividade de distribuição pura e simples para a realização de serviços no aço e a fabricação de novos produtos. Os clientes da Grande Rede vêm planos no Brasil, em função de um volume de vendas de 320 mil toneladas no período, das quais 180 mil foram processadas em nossos centros de serviços. A reestruturação societária da INAL, concluída em 2003, viabilizou o acesso aos mercados do Sul do país. Hoje contamos com quatro Centros de Serviços e quatro Centros de Distribuição, que ampliam consideravelmente a cobertura e a capilaridade da empresa no território nacional. Pretendemos expandir ainda mais a nossa base territorial, com a instalação de novos centros de serviços e de distribuição em regiões estratégicas. com crescimento da participação de mercado junto aos clientes mais expressivos que intensificaram suas exportações, de forma a atenuar a retração do mercado interno observada entre janeiro e setembro de Construção Civil Em 2003, o consumo de aço para construção civil cresceu 2,9%. gerando maior demanda por atividades como produção de tubos, corte em chapas, perfis, telhas, atendimento da indústria automotiva e produção de peças para os equipamentos dos setores agrícola e mecânico. Automotiva Em 2004 ampliamos nossa participação na fase de projeto dos novos lançamentos dos principais clientes. Além dessa mudança de perfil dos clientes, o ano de A participação da CSN Paraná foi fundamental nesse cenário, pois passou a fornecer produtos com especificidade suficiente para atender os mais exigentes mercados. Suas linhas de galvanização e pintura entraram em operação em agosto de 2003; a primeira bobina de Galvalume, produto inédito no Brasil, foi produzida em outubro. E em dezembro começaram a funcionar a decapagem e a laminação A Unidade de Mercado Construção Civil obteve sucesso num ano em que o mercado de construção encolheu 7%; o consumo de aço cresceu 2,9% em razão de um aumento da participação nas diferentes aplicações. Os novos produtos ofertados pela CSN Paraná também 2003 foi também marcado pelo aumento do consumo de aço no segmento (9,9%). Esse crescimento ocorreu apesar da retração verificada em outros mercados, como construção civil e tubos. Com a configuração atual deste segmento, o mercado de produtos siderúrgicos simples vem sendo gradualmente substituído pela demanda por produtos mais complexos, Os esforços da equipe de vendas da Unidade de Mercado Automotiva em 2003 se intensificaram no segmento agrícola (tratores, colheitadeiras e implementos) e no de implementos rodoviários (carrocerias de ônibus e caminhões). Nossa expertise de atendimento às montadoras foi fundamental no fornecimento de produtos para esses mercados. reversível a frio que superaram as expectativas e permitiram maior flexibilidade operacional e qualidade de produto. O aço pré-pintado, por sua vez, vem surpreendendo atendem esse segmento. O Galvalume, material de maior resistência à corrosão, tem grande aplicação no segmento de coberturas e tapamentos laterais e é um excelente sucedâneo dos atuais produtos disponíveis no mercado, como telhas de cerâmica, fibrocimento, de maior valor agregado. Nossa competitividade neste novo ambiente é muito grande, pois possuímos um portfólio completo de produtos siderúrgicos. A INAL, nossa empresa no segmento de distribuição, foi O ano passado também foi caracterizado por nossa participação pró-ativa nos lançamentos das montadoras. Em 2004 pretendemos nos envolver ainda mais na fase de projetos desses lançamentos e buscar o crescimento os clientes da linha branca, pois oferece um padrão concreto, alumínio e galvanizado. destaque em 2003 como a maior distribuidora de aços nos segmentos agrícola e de implementos rodoviários. 32 Companhia Siderúrgica Nacional

18 ESTRATÉGIA COMERCIAL Embalagem O mercado de embalagens deve crescer mais do que a variação do PIB em 2004, pois novos mercados estão se desenvolvendo. Mercado Internacional Uma das maiores metas para o próximo ano é o desenvolvimento de clientes para a exportação de pré-pintados e Galvalume. mercado norte-americano. Ofertamos o Galvalume e, pontualmente, laminados a frio e galvanizados, de acordo com a necessidade de exportação e demanda do mercado. Isso cria uma forte sinergia comercial, pela atuação de uma mesma equipe de vendas, além de fortalecer nossa imagem junto aos potenciais clientes O mercado de chapas galvanizadas da Lusosider está concentrado em centros de serviço de aço. Os mercados de folhas metálicas são principalmente as embalagens de aço para tintas, alimentos e pescados. A Lusosider realiza 86% do total de suas vendas na Península Ibérica. finais que terão, num mesmo fornecedor, um portfólio A posição geográfica privilegiada de Portugal, com bons A Unidade de Mercado Embalagem apresentou em 2003 um resultado excelente, considerando-se as dificuldades experimentadas nos segmentos de bebidas, óleos comestíveis, tintas e vernizes, leite e derivados. Estes setores permaneceram estagnados ou com retração em relação a 2002, em contraste com o resultado estável de vendas de folhas metálicas nos anos anteriores. Os mercados de embalagens, rolhas e tampas destinadas à exportação constituem um nicho com excelente potencial de crescimento para os próximos anos. Apesar de representarem um percentual ainda limitado, as vendas para esses clientes tiveram um crescimento de 15% no período. A Metalic, que adquirimos em novembro de 2002, Em 2003, o mercado internacional apresentou expressivo crescimento, sobretudo na China, cujas importações foram 55% maiores no período. Os preços, motivados pela demanda, também cresceram em 20%. Soubemos aproveitar o momento e direcionamos nossas vendas mais para o mercado externo, principalmente no segundo semestre, com elevação de 17%. Para 2004, o cenário é ainda mais otimista: além de a demanda continuar aquecida na China, o mercado norte-americano também está crescendo. A oferta será fortemente influenciada pelas recentes desativações de capacidade produtiva nos Estados Unidos e na Europa, e ainda pela alta dos preços dos insumos no mercado internacional. Dentre as várias metas para 2004 destacamos o desenvolvimento de clientes mais completo de aços planos. O ano de 2004 mostra-se muito promissor para a CSN LLC, em função dos indícios de crescimento da economia americana, com os esperados reflexos na demanda por aços planos e na recuperação de preços. Em julho de 2003, adquirimos 50% de participação na Lusosider Projectos Siderúrgicos S.A., com sede na Aldeia de Paio Pires, no Seixal, perto de Lisboa, que produz chapas de aço galvanizado (aproximadamente 220 mil toneladas) e folhas metálicas (em torno de 70 mil toneladas). Dividimos a participação na Lusosider com a Corus Group plc, em partes iguais, sendo a gestão da empresa coordenada por brasileiros. portos e boa interligação rodoferroviária com a Espanha, proporciona uma plataforma importante para nossa expansão na Europa, ao agregar valor às bobinas a quente produzidas na Usina Presidente Vargas e consolidar os laços com os clientes da Península Ibérica. Nesse primeiro semestre de gestão, o foco foi o de aumentar a base de clientes, estabilizar a disponibilidade dos equipamentos em níveis aceitáveis o que demandou um grande esforço de manutenção preventiva e aumentar a produção e as vendas. Os resultados até agora vêm superando as expectativas e 2004 será um ano importante para solidificar essa tendência. encerrou o ano de 2003 com vendas superiores em para a exportação de pré-pintados e Galvalume. 19% às do ano anterior, apesar de o mercado de latas O fortalecimento de nossa presença junto aos clientes de duas peças para bebidas ter apresentado queda dos Estados Unidos e da Europa, com a conclusão de 10% no período. da compra da CSN LLC, nos Estados Unidos, e de 50% da Lusosider, em Portugal, contribuirá para a Para 2004, nossa previsão para o mercado de realização dessa meta. embalagens é um crescimento superior à variação do PIB, lastreado principalmente por ações de Em 2004, a CSN LLC será o destino prioritário da desenvolvimento de mercado e pela expectativa nossa produção excedente de placas, que serão de aumento no consumo de produtos transformadas em bobinas a quente por parceiros nos industrializados de maior valor agregado, EUA. A CSN LLC atua também na comercialização normalmente embalados em aço. dos produtos de nossas unidades brasileiras no 34 Companhia Siderúrgica Nacional

19 Infra-estrutura Energia Geração da CTE II (Usina) 238 MW Participação da CSN na energia gerada em Itá 167 MW Participação da CSN na energia gerada em Igarapava 22 MW Graças aos investimentos em energia, somos hoje auto-suficientes nesse recurso indispensável. Nossas participações nas hidrelétricas de Itá e Igarapava, aliadas à central de co-geração termoelétrica inaugurada em 1999 na Usina Presidente Vargas, garantem o pleno abastecimento de nossas unidades industriais. Ferrovias e portos Malha da MRS Logística km Malha da CFN km Capacidade do Terminal de Contêineres (TECON) 200 mil contêineres e 1,2 milhão de toneladas de produtos siderúrgicos/ano Capacidade do Terminal de Carvão (TECAR) 4 milhões de toneladas/ano Operamos também as concessões dos terminais de carvão e de contêineres do Porto de Sepetiba, ambos de grande capacidade. Além disso temos participações em duas ferrovias, uma das quais a MRS Logística é relevante no escoamento de nossas matérias-primas e produtos. Seu faturamento cresceu significativamente em 2003, em razão do maior volume de carga transportada e dos melhores preços praticados. Em novembro de 2003, concluímos o descruzamento das participações acionárias em empresas de logística com a Companhia Vale do Rio Doce. Essa operação garantiu nossa participação de 100% na Sepetiba Tecon S.A. TECON e de 48,6% na Companhia Ferroviária do Nordeste. Com a efetivação dessa transação, torna-se viável a realização de investimentos que devem ampliar a eficiência dos serviços prestados por essas empresas. 36 Companhia Siderúrgica Nacional

20 Ambiente de negócios A tendência em 2004 é que os preços do aço tornem a subir. Isso ficou evidenciado pelos aumentos nos preços internacionais no início do ano. O início de um ciclo virtuoso começou a se delinear no Brasil em 2003, com a estabilização da política econômica promovida pelo novo governo brasileiro que reafirmou os compromissos com a austeridade fiscal e macroeconômica assumidos durante a campanha eleitoral. Isso devolveu aos investidores a confiança em que o rumo do país será mantido nos próximos anos. Essa estabilização da política econômica interna e a melhoria do cenário econômico internacional contribuíram para o reequilíbrio do Real. Mantivemos nosso endividamento totalmente protegido de possíveis sobressaltos cambiais durante o ano; além disso, conseguimos renovar seus vencimentos a prazos sempre mais longos e com menores custos de captação. Conseguimos também elevar as exportações no decorrer do ano, o que consolidou nossa posição no mercado externo, num período em que o mercado doméstico se encontrava retraído. Para este ano, esperamos reforçar nossa presença no mercado nacional, no qual os produtos de maior valor agregado serão bem-vindos em razão do novo ciclo doméstico de crescimento que se anuncia. 38 Companhia Siderúrgica Nacional

21 AMBIENTE DE NEGÓCIOS Análises e indicadores Se os fatores macroeconômicos mantiverem essa tendência, a Europa e os Estados Unidos devem aumentar a demanda por aço ao mesmo tempo que racionalizam a oferta, com a desativação de capacidade não-competitiva. Outro fator positivo para o mercado internacional, no final de 2003, foi o anúncio do fim da Resolução 201, que impunha cotas e sobretaxas às importações norte-americanas de aço. Este fator também contribuirá para aquecer as vendas para os Estados Unidos. Há ainda que ser considerada a continuidade da demanda elevada da China por aço. Ao longo do ano anterior, este fato foi um dos principais responsáveis pelos sucessivos aumentos de preço e levou, recentemente, à imposição de sobretaxas ao aço importado por determinados países, sob alegação de dumping. Como o Brasil não foi incluído, nossa penetração nesse mercado tem potencial de crescimento. Os preços das matérias-primas mais importantes para o setor siderúrgico estão em elevação, seguindo a tendência iniciada no ano passado. Estima-se que os preços do aço em 2004 tornem a subir, como ficou evidenciado pelos aumentos nos preços internacionais verificados no início do ano. Internacionalização Conquistar mercados em nível global é o grande fator que nos move rumo à internacionalização. Nosso projeto de internacionalização se desenvolve com o estudo de propostas e oportunidades de alianças, fusões ou aquisições que permitam nossa transformação em uma empresa global de siderurgia, participando do processo de consolidação do setor e agregando mais valor para os acionistas. Alguns movimentos estratégicos nesse sentido foram realizados em 2003, como a aquisição da Lusosider. A internacionalização é um projeto importante para nós e deve ser estudada no cenário das oportunidades existentes, que tenham retorno adequado. O processo de internacionalização não trata apenas de fusões e aquisições; a principal motivação é continuar a desenvolver a produção em escala suficiente para conquistar mercados em nível global, sem prejuízo de nossa vantagem competitiva como a empresa que tem o menor custo de produção do mundo. Lusosider, Portugal DESEMPENHO FINANCEIRO EBITDA e Resultado Líquido Recorde pelo segundo ano consecutivo, nosso EBITDA 1 totalizou R$ 2,9 bilhões (R$ 3,0 bilhões no consolidado), com margem equivalente a 47% da receita líquida (43% no consolidado). O ano de 2003 foi marcado por uma grande vitória: pelo segundo ano consecutivo, nosso EBITDA atingiu marca recorde e totalizou R$ 2,9 bilhões (R$ 3,0 bilhões no consolidado), com margem equivalente a 47% da receita líquida (43% no consolidado). Como reflexo desse desempenho operacional, revertemos o prejuízo de R$ 219 milhões registrado em 2002 para o excelente lucro de R$ milhões na Controladora (R$ milhões no consolidado). Diversos fatores foram fundamentais para este resultado. A Usina Presidente Vargas atingiu diversos recordes de produção em 2003; nosso volume vendido no ano, apesar da demanda interna desfavorável, totalizou 4,9 milhões de toneladas e superou em Margem EBITDA (%) 0,1 milhão de toneladas as vendas de A receita líquida foi EBITDA (R$ milhões) favorecida pelos maiores preços médios praticados e cresceu 34%. Apesar da pressão nos custos de produção e do câmbio desfavorável para as exportações, sustentamos a margem de EBITDA em 47%, patamar que diferencia a CSN no cenário das empresas líderes do setor. Ao final de 2003, nossa dívida líquida consolidada era de R$ 4,9 bilhões, em linha com a posição em dezembro de Reduzimos nosso nível de endividamento de 2,1 vezes para 1,6 vez o EBITDA consolidado. Em conformidade com nossa estratégia de proteger em 100% nossa exposição cambial, mantivemos o custo médio do endividamento líquido consolidado em 11% ao ano, o que equivale a 46% do CDI. Com o custo de carregamento da dívida estabilizado em reais e levando em conta a nossa forte capacidade geradora de caixa, esperamos apresentar resultados ainda melhores nos próximos anos. 1 - Earnings Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization Lucro antes de Despesas Financeiras, Equivalências, Impostos, Depreciação e Amortização. Isto é, Geração de Caixa Contábil. CSN LLC, EUA 40 Companhia Siderúrgica Nacional

22 ANÁLISES E INDICADORES Desempenho Operacional O excelente desempenho comercial foi fator primordial para alavancar nossa geração de caixa: os melhores preços médios, aliados ao maior volume vendido, levaram a Controladora a obter uma receita líquida de R$ 6,2 bilhões em 2003, que cresceu R$ 1,6 bilhão em relação a O custo dos produtos vendidos, por sua vez, totalizou R$ 3,4 bilhões, maior em R$ 0,9 bilhão que o valor registrado no ano anterior. Dentre as causas desse acréscimo, destacamos os aumentos nos preços de diversas matérias-primas tais como carvão, coque, sucata e zinco e nas tarifas de gás natural e de energia elétrica. Além disso, tivemos o impacto da utilização das bobinas a quente adquiridas em 2003 (com custo superior ao nosso custo de produção) para suprir a CSN Paraná e garantir a continuidade do atendimento aos nossos clientes com produtos revestidos, de maior valor agregado; do maior preço e consumo de coque adquirido (uma vez que em 2002 consumimos o estoque excedente produzido durante a parada do AF-3); e, por fim, do aumento da depreciação decorrente da reavaliação dos ativos da Central de Co-geração Termoelétrica, em dezembro de 2002, e da Usina Presidente Vargas, de Casa de Pedra, Arcos e Itaguaí, em abril de Resultado Financeiro O resultado financeiro em 2003, antes dos efeitos da amortização das perdas cambiais diferidas em 2001, fechou com uma despesa de R$ 0,7 bilhão, inferior em R$ 1,7 bilhão à registrada em Nesse resultado não está incluído o impacto não-recorrente de R$ 243 milhões, referente a encargos financeiros sobre passivo fiscal contingente. No consolidado, o resultado financeiro líquido de R$ 0,9 bilhão, sem contemplar itens extraordinários ou não-referentes ao endividamento, correspondeu a um custo líquido de 11% ao ano, em reais. Durante todo o ano mantivemos nossa estratégia de hedge cambial, com o objetivo de atrelar ao CDI os encargos financeiros originalmente denominados em moeda estrangeira. Os ganhos excepcionais com o alongamento dos swaps cambiais no início do ano fizeram com que o custo de carregamento da dívida do grupo ficasse em apenas 46% do CDI. Para 2004, continuaremos com operações de derivativos que minimizem os impactos de oscilações da cotação do dólar sobre o nosso resultado líquido. Esperamos, dessa forma, ter um custo médio sobre a dívida líquida de aproximadamente 100% do CDI. Com relação às perdas decorrentes da desvalorização do Real em 2001, conforme definido nas Deliberações CVM n e 409/01, ao final de 2003 nosso saldo a amortizar em 2004 era de R$ 68 milhões, líquido de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro. Se comparada a 2002 (quando amortizamos grande parte das perdas diferidas em 2001, além do saldo remanescente do diferimento de 1999), a amortização de R$ 133 milhões em 2003 foi inferior à de 2002 em R$ 489 milhões, ou R$ 323 milhões após os impostos. Endividamento Líquido Encerramos 2003 com uma posição de endividamento confortável: a dívida líquida consolidada de R$ 4,9 bilhões (a mesma posição de dezembro de 2002) é equivalente a 1,6 vez o EBITDA anual e essa relação deve ficar ainda melhor em Além de contarmos com 100% de proteção contra flutuações cambiais, a parcela de curto prazo da dívida bruta foi reduzida de 44% para 27% nos últimos 12 meses, enquanto o prazo da dívida de longo prazo foi aumentado de 4,8 anos para 5,5 anos. As captações que realizamos, sobretudo no segundo semestre do ano, tiveram como objetivo alongar o perfil da dívida e fizeram com que tanto o endividamento bruto (de R$ 9 bilhões) como a posição do caixa (de R$ 4,0 bilhões) aumentassem em pouco mais de R$ 2 bilhões em comparação com as posições de dezembro de 2002, já que a maioria dos pagamentos do curto prazo ocorrerá no primeiro semestre de Participações Societárias O resultado de participações societárias em 2003 foi positivo em R$ 98 milhões, com destaque para o ganho decorrente do nosso investimento na MRS Logística. Em 2003, essa ferrovia apresentou um aumento significativo de faturamento, em razão do maior volume de carga transportada e dos melhores preços praticados. Imposto de Renda/Contribuição Social sobre o Lucro Registramos em 2003, na Controladora, uma despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social de R$ 4,9 milhões, contra um crédito de R$ 628 milhões em No consolidado, estes valores representaram uma despesa de R$ 47 milhões nesse ano, em comparação com um crédito de R$ 600 milhões em 2002 variação que reflete principalmente o melhor resultado de Por outro lado, tivemos nesse ano o impacto positivo de R$ 369 milhões de créditos fiscais, em razão de decisão judicial favorável, referente aos efeitos do expurgo inflacionário do IPC de 1989 ( Plano Verão ). Remuneração dos Acionistas A política de distribuição de dividendos que vem sendo adotada nos últimos anos tem se mostrado acertada, em face dos crescentes fluxos de caixa livres gerados por nossas operações. Dessa forma, para o exercício social findo em 31 de dezembro de 2003, foi aprovado o pagamento de juros sobre o capital próprio no valor de R$ 245,5 milhões e a distribuição de R$ 471,8 milhões sob a forma de dividendos. Valor Adicionado Em 2003, o valor adicionado bruto de R$ 4,3 bilhões superou em R$ 1,1 bilhão o valor gerado em Entretanto, o efeito da queda na cotação do dólar sobre as operações de hedge cambial e sobre a correção dos investimentos em participações no exterior levou à redução de R$ 2,5 bilhões no valor adicionado a distribuir, que totalizou R$ 2,3 bilhões em Por outro lado, essa menor taxa do dólar foi a principal razão para a redução de R$ 4,7 bilhões nas despesas com juros e variação cambial. 42 Companhia Siderúrgica Nacional

23 ANÁLISES E INDICADORES Indicadores de Desempenho - Controladora Unidade Operacionais Produção de aço bruto t mil Volume vendido (produtos de aço) t mil Número de empregados Produção de aço líquido t mil Produção de laminados t mil Produtividade operacional t/h/a Estoques de produtos acabados t mil Financeiros Receita bruta R$ mm Receita líquida R$ mm EBITDA R$ mm Margem EBITDA % Lucro bruto R$ mm Margem bruta % Lucro (Prejuízo) líquido R$ mm (219) Margem líquida % (5) 17 Lucro (Prejuízo) por ação R$/mil ações (3) 15 Dividendos e JCP (deliberados/propostos) R$ mm Retorno sobre patrimônio líquido (ROE) % (4) 14 EBITDA por despesa financeira 3,9 3,8 2,6 3,4 4,5 Dívida líquida por EBITDA 2,0 2,7 4,2 2,9 2,6 Dívida líquida sobre patrimônio líquido % Valor adicionado R$ mm Mercado Cotação da ação fechamento R$/mil ações 27,41 24,65 29,30 42,82 156,70 Valor de mercado R$ mm Demonstração do Valor Adicionado Receitas Distribuição do Valor Adicionado Pessoal e encargos Mercado de capitais Desempenho de Mercado Nossas ações na Bovespa tiveram valorização de 265,9% ao longo de 2003, enquanto os ADRs negociados na Bolsa de Nova York tiveram aumento de 273,8% em dólares. Depois de três anos consecutivos de queda, o mercado acionário apresentou valorização no ano de 2003 impulsionado, em parte, pela recuperação da confiança dos investidores estrangeiros no país. O Ibovespa 1 valorizou-se em 97,3%, enquanto o Dow Jones Industrial Average 2 cresceu 25,3%. O reconhecimento do nosso potencial de crescimento e rentabilidade, além das melhores perspectivas para o setor siderúrgico, levaram nossas ações na Bovespa a uma valorização de 265,9%, ao longo de Na Bolsa de Nova York (NYSE), nossos ADRs apresentaram valorização de 273,8% em dólares, influenciados também pela apreciação cambial de 18,2% durante o ano. Na Bovespa, nosso volume médio diário de negociação ao longo do ano ficou próximo dos 230 milhões de títulos, distribuídos em mais de 78 mil negócios. Essa média foi bem superior ao desempenho registrado em 2002 e se refletiu num aumento de 28% na participação do índice Ibovespa. A negociação de nossos ADRs ficou estável e totalizou 38% dos negócios realizados com ações na Bovespa e na NYSE. A participação estrangeira total em dezembro de 2003 (tanto via Bovespa como via NYSE) foi de 35%, contra 25% em O aumento do free float 3 em abril de 2003, com a oferta de ações da Valia (fundo de pensão da Companhia Vale do Rio Doce), foi o grande responsável por esse crescimento. Insumos adquiridos de terceiros (2.954) (2.204) Valor adicionado bruto produzido Depreciação, amortização e exaustão (635) (524) Valor adicionado líquido produzido Resultado de participação societária Receita financ./variações cambiais ativas (1.300) Valor adicionado total a distribuir Impostos, taxas e contribuições Juros e variação cambial (285) Lucros retidos/prejuízos do exercício (219) Total Em 2003 realizamos importantes operações financeiras, aproveitando o cenário positivo para o crédito no país. Os objetivos de redução do endividamento de curto prazo e de alongamento do prazo médio de vencimento foram plenamente atingidos, já que emitimos US$ 767 milhões em operações de 5 a 10 anos, dentro de um total de US$ 1,3 bilhão em emissões. No mercado doméstico, emitimos mais duas debêntures, no valor total de R$ 900 milhões, com prazos de 3 e 5 anos ambas em dezembro. 1 Índice da Bolsa de Valores de São Paulo Bovespa. 2 Índice da Bolsa de Valores de Nova York NYSE. 3 Ações negociadas em bolsa. 44 Companhia Siderúrgica Nacional

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