Guia de boas práticas não vinculativo para a aplicação da Directiva 2006/25/CE (Radiação óptica artificial)

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1 Guia de boas práticas não vinculativo para a aplicação da Directiva 2006/25/CE (Radiação óptica artificial)

2 A presente publicação é apoiada pelo programa da União Europeia para o emprego e a solidariedade social Progress ( ). O programa é executado pela Comissão Europeia. Foi criado para financiar a realização dos objectivos da União Europeia nas áreas do emprego, dos assuntos sociais e da igualdade de oportunidades e, deste modo, contribuir para a concretização dos objectivos da estratégia «Europa 2020» nestes domínios. Previsto para sete anos, o programa dirige-se a todos os intervenientes aptos a contribuir para a elaboração de legislação e a adopção de medidas políticas apropriadas e eficazes em matéria social e de emprego na EU-27, nos países EFTA-EEE e nos países candidatos e pré-candidatos à União Europeia. Para mais informações, consultar:

3 Guia de boas práticas não vinculativo para a aplicação da Directiva 2006/25/CE (Radiação óptica artificial) Comissão Europeia Direcção-Geral do Emprego, dos Assuntos Sociais e da Inclusão Unidade B.3 Manuscrito terminado em Junho de 2010

4 Nem a Comissão Europeia nem qualquer pessoa que actue em seu nome são responsáveis pelo uso que possa ser feito com as informações contidas nesta publicação Fotos da capa: 1, 3, 4: União Europeia; 2: Istock Para qualquer utilização ou reprodução das fotos não abrangidas pelos direitos de autor da União Europeia, deve ser solicitada autorização directamente ao(s) detentor(es) dos direitos de autor. Europe direct é um serviço que o ajuda a encontrar respostas às suas perguntas sobre a União Europeia Linha telefónica gratuita (*) : (*) Alguns operadores de telefonia móvel não permitem o acesso aos números iniciados por ou cobram essas chamadas Encontram-se disponíveis numerosas outras informações sobre a União Europeia na rede Internet, via servidor Europa ( Uma ficha catalográfica e um resumo figuram no final desta publicação Luxemburgo: Serviço das Publicações da União Europeia, 2011 ISBN doi /31441 União Europeia, 2011 Reprodução autorizada mediante indicação da fonte

5 Índice 1. Introdução Como utilizar este Guia Relação com a Directiva 2006/25/CE Âmbito do Guia Regulamentações pertinentes e outras informações Centros de aconselhamento oficiais e não oficiais Fontes de radiação óptica artificial Fontes de radiação não coerente Actividades profissionais Utilizações Fontes de radiação laser Fontes triviais Efeitos na saúde decorrentes da exposição à radiação óptica Requisitos da Directiva relativa à radiação óptica artificial Artigo 4.º Determinação da exposição e avaliação dos riscos Artigo 5.º Disposições para evitar ou reduzir riscos Artigo 6.º Formação e informações para o trabalhador Artigo 7.º Consulta e participação dos trabalhadores Artigo 8.º Vigilância da saúde Resumo Utilização dos limites de exposição VLE ao laser Radiação óptica não coerente Referências Avaliação dos riscos no contexto da Directiva Passo 1 Identificar os perigos e as pessoas em risco Passo 2 Avaliar e ordenar os riscos por prioridade Passo 3 Escolher a acção preventiva Passo 4 Tomar providências Passo 5 Monitorizar e rever Referências Medição da radiação óptica Requisitos em conformidade com a Directiva Procura de mais assistência Utilização de dados dos fabricantes Classificação de segurança Classificação de segurança laser Classificação de segurança de fontes não coerentes Classificação de segurança de máquinas Distância de perigo e informação sobre os valores de perigo Lasers Distância nominal de perigo ocular Fontes de banda larga Distância de perigo e valor de perigo

6 8.3. Outras informações úteis Medidas de controlo Hierarquia das medidas de controlo Eliminação do perigo Substituição por equipamento ou processo menos perigoso Controlos de engenharia Impedimento de acesso Protecção através de funcionamento limitado Paragens de emergência Bloqueios Filtragem e janelas de observação Apoios de alinhamento Medidas administrativas Regulamentos locais Área controlada Avisos e sinalização de segurança Nomeações Formação e consulta Formação Consulta Equipamento de protecção individual Protecção contra outros perigos Protecção dos olhos Protecção da pele Outras informações úteis Normas básicas Normas por tipo de produto Soldagem Laser Fontes de luz intensa Gerir incidentes adversos Vigilância da saúde Quem deve realizar a vigilância da saúde? Registos Exame médico Providências a tomar se um limite de exposição for excedido Anexo A. Natureza da radiação óptica Anexo B. Efeitos biológicos da radiação óptica nos olhos e na pele B.1. Os olhos B.2. A pele B.3. Efeitos biológicos de diferentes comprimentos de onda nos olhos e na pele B.3.1. Radiação ultravioleta: UVC ( nm); UVB ( nm); UVA ( nm) B.3.2. Radiação visível B.3.3. IRA B.3.4. IRB B.3.5. IRC Anexo C. Unidades e quantidades de radiação óptica artificial C.1. Quantidades essenciais C.1.1. Comprimento de onda

7 C.1.2. Energia C.1.3. Outras quantidades úteis C.1.4. Quantidades utilizadas nos limites de exposição C.1.5. Quantidades do espectro e quantidades de banda larga C.1.6. Quantidades radiométricas e quantidades efectivas C.1.7. Luminância Anexo D. Exemplos trabalhados D.1. Escritório D.1.1. Explicação do método geral D.1.2. Formato de exemplos D.1.3. Lâmpadas fluorescentes montadas no tecto com difusor D.1.4. Uma única lâmpada fluorescente montada no tecto sem difusor D.1.5. Conjunto de lâmpadas fluorescentes montadas no tecto sem difusor D.1.6. Ecrã de visualização com tubo de raios catódicos D.1.7. Ecrã de computador portátil D.1.8. Projector exterior com uma lâmpada de halogeneto metálico D.1.9. Projector exterior com uma lâmpada fluorescente compacta D Armadilha electrónica para insectos D Projector montado no tecto D Candeeiro de secretária D Candeeiro de secretária com lâmpada de luz natural D Fotocopiadora D Projector de secretária de dados digitais D Projector portátil de dados digitais D Quadro branco interactivo digital D Lâmpada fluorescente compacta encastrada no tecto D Indicador LED D Assistentes pessoais digitais D Luz negra UVA D Projector exterior com uma lâmpada de halogeneto metálico D Resumo de dados dos exemplos D.2. Espectáculos de raios laser D.2.1. Perigos e pessoas em risco D.2.2. Avaliar e ordenar os riscos por prioridade D.2.3. Escolher a acção preventiva e tomar providências D.2.4. Monitorizar e rever D.2.5. Conclusão D.3. Utilizações médicas de radiação óptica D.3.1. Iluminação do posto de trabalho D.3.2. Iluminação de diagnóstico D.3.3. Fontes terapêuticas D.3.4. Fontes de teste especializadas D.4. Condução no trabalho D.5. Fins militares D.6. Aquecedores radiantes de tecto a gás D.7. Laser para processamento de materiais D.7.1. Identificar perigos e pessoas em risco D.7.2. Avaliar e ordenar os riscos por prioridade D.7.3. Escolher a acção preventiva D.8. Trabalhos a altas temperaturas D.8.1. Processamento de aço

8 D.8.2. Trabalhos com vidro D.8.3. Outras informações D.9. Fotografia com flash Anexo E. Requisitos de outras directivas europeias Anexo F. Regulamentações nacionais dos Estados-Membros da UE que transpõem a Directiva 2006/25/CE (de 10 de Dezembro de 2010) e orientações Anexo G. Normas europeias e internacionais G.1. Euronormas G.2. Orientações europeias G.3. Documentos ISO, IEC e CIE Anexo H. Fotossensibilização H.1. O que é a fotossensibilização? H.2. Aspectos relacionados com o trabalho...ou não H.3. Como empregador, o que deve fazer? H.4. O que fazer se o seu trabalho implica uma exposição a fontes de radiação óptica artificial em conjunto com substâncias fotossensibilizadoras? Anexo I. Recursos I.1. Internet I.2. Consultivos/reguladores I.3. Normas I.4. Associações/directórios na web I.5. Revistas científicas I.6. CD, DVD e outros recursos Anexo J. Glossário Anexo K. Bibliografia K.1. História dos lasers K.2. Lasers médicos K.3. Segurança da radição laser e da radiação óptica K.4. Teoria e tecnologia laser K.5. Directrizes e declarações Anexo L. Texto da Directiva 2006/25/CE

9 1. Introdução A Directiva 2006/25/CE (a seguir, designada por Directiva) abrange todas as fontes artificiais de radiação óptica. A maioria dos requisitos da Directiva é semelhante aos requisitos existentes, por exemplo, da Directiva-Quadro 89/391/CEE. Por conseguinte, a Directiva não deverá sobrecarregar mais as entidades patronais do que o já exigido por outras directivas. Contudo, uma vez que a Directiva é tão abrangente, é necessário identificar utilizações de radiação óptica artificial que sejam tão insignificantes no que respeita à saúde, que não seja necessária mais nenhuma avaliação. Este Guia pretende indicar essas utilizações comuns, fornecer orientação para várias outras utilizações específicas, apresentar uma metodologia de avaliação, bem como, em alguns casos, sugerir a procura de mais assistência. Vários sectores de actividade económica dispõem de orientações bem desenvolvidas abrangendo utilizações específicas da radiação óptica, sendo feitas referências a essas fontes de informação. A radiação óptica artificial abrange uma variedade muito grande de fontes às quais os funcionários podem estar expostos no local de trabalho e em qualquer outro lugar. Estas fontes incluem a iluminação dos postos de trabalho, os dispositivos indicadores, muitos visores e outras fontes semelhantes que são essenciais para o conforto dos trabalhadores. Por conseguinte, não é sensato ter uma abordagem semelhante à de muitos outros perigos, minimizando forçosamente o perigo da radiação óptica artificial. Ao fazê-lo, pode aumentar o risco de outros perigos ou actividades no local de trabalho. Um simples exemplo é apagar as luzes de um escritório e deixar todas as pessoas às escuras. Várias fontes de radiação óptica artificial são utilizadas como recursos para processos de fabrico, para investigação e comunicação. A radiação óptica também pode ser acidental, por exemplo, quando um material está quente e irradia energia de radiação óptica. Existem várias utilizações de radiação óptica artificial que requerem a exposição directa dos funcionários a níveis que podem exceder os limites de exposição indicados na Directiva como, por exemplo, algumas utilizações médicas e na área do espectáculo. Estas utilizações necessitam de avaliações críticas para assegurar que os limites de exposição não são excedidos. Na Directiva, as radiações ópticas artificiais estão divididas em radiação laser e radiação não coerente. Esta divisão só é utilizada neste Guia quando existe uma clara vantagem em fazê-lo. A visão tradicional é que a radiação laser existe como um feixe de um único comprimento de onda. Um trabalhador pode estar muito próximo da trajectória do feixe, mas não sofrer quaisquer efeitos prejudiciais à saúde. Contudo, se entrar em contacto directo com o feixe poderá exceder imediatamente o limite de exposição. Relativamente à radiação não coerente, é menos provável que a radiação óptica seja um feixe perfeitamente colimado e o nível de exposição aumenta à medida que nos aproximamos da fonte. É possível afirmar que com um feixe laser a probabilidade de exposição é baixa, mas a consequência pode ser grave; no caso de uma fonte não coerente, a probabilidade de exposição pode ser elevada, mas a consequência é menos grave. Esta distinção tradicional está a tornar-se menos óbvia com algumas tecnologias de radiação óptica em desenvolvimento. A Directiva foi adoptada nos termos do artigo 137.º do Tratado que institui a Comunidade Europeia, e este artigo não impede expressamente que os Estados-Membros defendam ou introduzam medidas de protecção mais rigorosas compatíveis com o Tratado. 7

10 GUIA DE BOAS PRÁTICAS NÃO VINCULATIVO PARA A APLICAÇÃO DA DIRECTIVA 2006/25/CE (Radiação óptica artificial) 1.1. Como utilizar este Guia As radiações ópticas artificiais existem na maioria dos locais de trabalho. Muitas representam pouco ou nenhum risco de provocar lesões e algumas permitem que as actividades profissionais sejam realizadas em segurança. Este Guia deve ser lido em conjunto com a Directiva 2006/25/CE (a Directiva) e a Directiva-Quadro 89/391/CEE. A Directiva 2006/25/CE determina os requisitos mínimos de segurança relativamente à exposição dos trabalhadores a riscos resultantes da radiação óptica artificial. O artigo 13.º desta Directiva requer que a Comissão redija um guia prático para a Directiva. O Guia destina-se, essencialmente, a ajudar as entidades patronais e, em particular, as pequenas e médias empresas. Contudo, também pode ser útil para os representantes dos funcionários e para as autoridades reguladoras dos Estados-Membros. O Guia divide-se em três secções: Todas as entidades patronais devem ler as secções 1 e 2 do presente Guia. x Se todas as fontes no local do trabalho estiverem incluídas na lista de fontes triviais na secção 2.3, não são necessárias mais acções. Se as fontes não listadas na secção 2.3 estiverem presentes, a avaliação dos riscos será mais complexa. A entidade patronal também deverá considerar as secções 3 a 9 do presente Guia. x Isto deverá transmitir uma decisão sobre se deverá ser realizada uma auto-avaliação ou uma procura de assistência externa. Os apêndices contêm mais informações que podem ser úteis para as entidades patronais que estiverem a realizar as avaliações dos riscos. Os dados dos fabricantes do produto podem ajudar a entidade patronal com a avaliação dos riscos. Em particular, alguns tipos de fontes de radiação óptica artificial devem ser classificados, de modo a fornecer uma indicação do perigo de radiação óptica acessível. É aconselhável que as entidades patronais solicitem as informações apropriadas aos fornecedores de fontes de radiação óptica artificial. Muitos produtos serão sujeitos aos requisitos das directivas da Comunidade Europeia, por exemplo para marcação CE, e é feita uma referência específica a esta questão no parágrafo (12) do preâmbulo da Directiva (consulte o apêndice L). O capítulo 8 do presente Guia fornece orientação relativamente à utilização dos dados dos fabricantes. Todos os trabalhadores são expostos à radiação óptica artificial. O capítulo 2 inclui exemplos de fontes. Um dos desafios é assegurar que as fontes que possam representar um risco de exposição dos trabalhadores a níveis que excedem os valores-limite de exposição são adequadamente avaliadas sem ser necessário avaliar a maioria das fontes que não representam nenhum risco em circunstâncias previsíveis razoáveis as chamadas fontes «triviais». Este Guia tem como objectivo conduzir os utilizadores através de uma trajectória lógica para avaliar o risco da exposição dos trabalhadores à radiação óptica artificial. Se as únicas fontes de exposição à radiação óptica artificial forem triviais, não são necessárias mais acções. Algumas entidades patronais poderão pretender registar que reviram as fontes e chegaram a esta conclusão. Se as fontes não forem triviais ou o risco for desconhecido, as entidades patronais devem seguir um processo para avaliar o risco e implementar as medidas de controlo apropriadas, se necessário. O capítulo 3 do presente Guia resume os potenciais efeitos na saúde. 8

11 INTRODUÇÃO O capítulo 4 descreve os requisitos da Directiva e os valores-limite de exposição são apresentados no capítulo 5. Por conseguinte, estes dois capítulos abrangem os requisitos legais. O capítulo 6 contém uma sugestão de metodologia para realizar a avaliação dos riscos. É possível chegar à conclusão de que não existe qualquer risco e, como tal, o processo para aqui. Caso existam informações insuficientes para realizar a avaliação dos riscos, poderá ser necessário tomar medidas (capítulo 7) ou utilizar os dados dos fabricantes (capítulo 8). O capítulo 9 abrange as medidas de controlo, caso seja necessário reduzir o risco. Se alguém ficar exposto à radiação óptica artificial a níveis que excedem os valores-limite de exposição, o capítulo 10 abrange planos de emergência e o capítulo 11 abrange vigilância da saúde. Os anexos fornecem mais informações para as entidades patronais e outras pessoas que possam estar envolvidas no processo de avaliação dos riscos: A Natureza da radiação óptica B Efeitos biológicos da radiação óptica nos olhos e na pele C Unidades e quantidades de radiação óptica artificial D Exemplos trabalhados. Alguns dos exemplos indicados neste apêndice justificam o facto de determinadas fontes serem classificadas como triviais. E Requisitos de outras directivas europeias F Orientação e legislação dos Estados-Membros existentes G Normas europeias e internacionais H Fotossensibilização I Recursos J Glossário K Bibliografia L Texto da Directiva 2006/25/CE 1.2. Relação com a Directiva 2006/25/CE Em conformidade com o artigo 13.º da Directiva 2006/25/CE do Parlamento Europeu e do Conselho sobre os requisitos mínimos de saúde e segurança relativamente à exposição dos trabalhadores a riscos resultantes da radiação óptica artificial, este Guia aborda o artigo 4.º (Determinação da exposição e avaliação dos riscos) e o artigo 5.º (Disposições para evitar ou reduzir os riscos) e os anexos I e II (valores-limite de exposição para radiação não coerente e radiação laser, respectivamente) da Directiva (consulte o apêndice L). É igualmente fornecida orientação noutros artigos da Directiva. 9

12 GUIA DE BOAS PRÁTICAS NÃO VINCULATIVO PARA A APLICAÇÃO DA DIRECTIVA 2006/25/CE (Radiação óptica artificial) Tabela 1.1 Relação entre os artigos da Directiva e as secções do presente Guia Artigos da Directiva 2006/25/CE Título Secções do Guia Artigo 2.º Definições Apêndice J Artigo 3.º Valores-limite de exposição Capítulos 6, 7, 8 e 9 Artigo 4.º Determinação da exposição e avaliação dos riscos Capítulos 7, 8 e 9 Artigo 5.º Disposições para evitar ou reduzir os riscos Capítulo 9 Artigo 6.º Formação e informações para o trabalhador Capítulo 9 Artigo 7.º Consulta e participação dos trabalhadores Capítulo 9 Artigo 8.º Vigilância da saúde Capítulo Âmbito do Guia Este Guia destina-se a todas as tarefas em que os trabalhadores possam ser expostos a radiações ópticas artificiais. A Directiva não fornece uma definição para radiações ópticas artificiais. As fontes, tais como as erupções vulcânicas, o sol e a radiação solar reflectida, por exemplo, da lua, são claramente excluídas. Contudo, podem existir várias fontes que são ambíguas. Um incêndio ateado por acção humana será considerado uma fonte artificial, mas um incêndio ateado por um relâmpago não será considerado como tal? A Directiva não exclui especificamente nenhuma fonte de radiação óptica artificial. Contudo, muitas fontes, tais como luzes indicadoras em equipamento eléctrico, serão fontes triviais de radiação óptica. Este Guia fornece uma lista de fontes que podem ser avaliadas, de forma genérica, como sendo fontes sem probabilidade de exceder os valores-limite de exposição. Existem alguns potenciais cenários de exposição dos trabalhadores que são complexos e, por conseguinte, fora do âmbito do presente Guia. As entidades patronais devem procurar mais aconselhamento no que respeita à avaliação de cenários de exposição complexos. Como uma ajuda suplementar à aplicação dos requisitos da Directiva, os fabricantes podem produzir equipamento que emita radiação óptica artificial segundo as normas europeias. Neste Guia são feitas referências a normas relevantes. Essas normas podem ser obtidas nas instituições nacionais de normalização a título oneroso. Para obter outras informações, consulte as normas e regulamentações nacionais e a bibliografia pertinente. O apêndice F contém referências a publicações individuais pelas autoridades competentes dos Estados-Membros. Contudo, a inclusão de uma publicação no apêndice não significa que todos os conteúdos sejam completamente consistentes com este Guia Centros de aconselhamento oficiais e não oficiais No caso de este Guia não responder a questões que possam surgir relativamente ao cumprimento dos requisitos de protecção contra radiação óptica artificial, os recursos nacionais devem ser contactados directamente. Estes incluem a Inspecção do Trabalho, as associações ou companhias de seguros de acidentes e as câmaras de comércio, o sector de actividade económica e o artesanato Regulamentações pertinentes e outras informações A utilização do presente Guia não garante, por si só, a conformidade com os requisitos de protecção legais contra radiação óptica artificial nos vários Estados-Membros da UE. Os instrumentos autorizados são as normas jurídicas através das quais os Estados-Membros efectuaram a transposição da Directiva 2006/25/CE. Estas podem ir além dos requisitos mínimos da Directiva, nos quais se baseia este Guia. 10

13 2. Fontes de radiação óptica artificial 2.1. Fontes de radiação não coerente Actividades profissionais É difícil pensar numa profissão que não implique, a dada altura, exposição à radiação óptica gerada artificialmente. Qualquer pessoa que trabalhe num ambiente interior está sujeita a exposição às emissões ópticas da iluminação e dos ecrãs de computador. Os trabalhadores em ambientes exteriores podem necessitar de alguma forma de iluminação do posto de trabalho quando a luz natural é insuficiente. As pessoas que viajam ao longo do dia de trabalho têm uma grande probabilidade de serem expostas à luz artificial, mesmo que seja simplesmente exposição às luzes dos veículos das outras pessoas. Todas estas são formas de radiação óptica gerada artificialmente e, como tal, podem ser consideradas como fazendo parte do âmbito da Directiva. Para além das fontes sempre presentes, tais como a iluminação e os ecrãs de computador, a radiação óptica artificial pode ser produzida deliberadamente, como uma parte necessária de algum processo, ou acidentalmente, ou seja, como uma consequência indesejada. Por exemplo, para produzir fluorescência numa coloração penetrante, é necessário produzir radiação ultravioleta e expor a coloração à mesma. Por outro lado, a produção em abundância de ultravioletas durante a soldagem a arco não é, de modo algum, essencial para o processo embora seja inevitável. No caso de a radiação óptica ser produzida deliberadamente para utilização ou como uma consequência não intencional de um processo, continua a ser necessário controlar a exposição à mesma, pelo menos, em conformidade com o disposto na Directiva. A radiação óptica gerada artificialmente está presente na maioria dos locais de trabalho, mas especialmente nos seguintes tipos de actividades económicas: Trabalhos a altas temperaturas, tais como trabalhos com vidro e metal, em que as fornalhas emitem radiação infravermelha Trabalhos gráficos, em que as tintas e as tinturas são frequentemente compostas pelo processo de fotopolimerização Arte e espectáculo, em que os artistas e os modelos podem ser directamente iluminados por projectores, iluminação com efeitos, luzes de passarela e lâmpadas de flash Espectáculo, em que os trabalhadores na zona do público podem ser iluminados por iluminação com efeitos Ensaios não destrutivos, que podem implicar a utilização de radiação ultravioleta para revelar colorações fluorescentes Tratamento médico, em que os médicos e os pacientes podem ser expostos à iluminação com projectores na sala de operações e à utilização terapêutica de radiação óptica Tratamento estético, que utiliza lasers e lâmpadas de flash, bem como fontes de radiação ultravioleta e infravermelha Trabalhos em armazéns ou oficinas, em que edifícios grandes e amplos são iluminados por luzes fortes no local Fármacos e investigação, em que pode ser utilizada esterilização por ultravioleta Tratamento de águas residuais, em que pode ser utilizada esterilização por ultravioleta Investigação, em que podem ser utilizados lasers e a fluorescência ultravioleta pode ser uma ferramenta útil Trabalhos com metal que impliquem soldagem Fabrico de plásticos que implique soldagem por laser A lista apresentada acima não pretende ser exaustiva. 11

14 GUIA DE BOAS PRÁTICAS NÃO VINCULATIVO PARA A APLICAÇÃO DA DIRECTIVA 2006/25/CE (Radiação óptica artificial) Utilizações A tabela abaixo apresenta uma breve descrição dos tipos de utilizações existentes nas diferentes regiões do espectro. Também pretende indicar que regiões do espectro podem estar presentes apesar de não serem necessárias para um processo específico. As regiões do espectro são descritas no apêndice A. Região de comprimento de onda Utilizada para Acidentalmente produzida durante UVC Esterilização germicida Fluorescência (laboratório) Fotolitografia Tratamento de tintas Alguma iluminação dos postos de trabalho Algumas lâmpadas de projecção Soldagem a arco UVB UVA Visível IRA IRB IRC Solários Fototerapia Fluorescência (laboratório) Fotolitografia Fluorescência (laboratório, ensaios não destrutivos, efeitos de espectáculo, detecção da criminalidade, detecção de falsificação, delimitação de propriedade) Fototerapia Solários Tratamento de tintas Armadilhas para insectos Fotolitografia Iluminação dos postos de trabalho Luzes indicadoras Semáforos Remoção de varizes e de pêlos Tratamento de tintas Armadilhas para insectos Fotolitografia Fotocópias Projecção Ecrãs de TV e PC Luz de vigilância Aquecimento Secagem Remoção de varizes e de pêlos Comunicações Aquecimento Secagem Comunicações Aquecimento Secagem Lâmpadas germicidas Tratamento de tintas Alguma iluminação dos postos de trabalho Lâmpadas de projecção Soldagem a arco Lâmpadas germicidas Iluminação dos postos de trabalho Lâmpadas de projecção Soldagem a arco Solários Algumas utilizações de aquecimento/secagem Soldagem Alguma iluminação dos postos de trabalho Soldagem Alguma iluminação dos postos de trabalho Soldagem Alguma iluminação dos postos de trabalho Soldagem Algumas das regiões do espectro listadas como acidentalmente produzidas só podem ser emitidas em condições anómalas. Por exemplo, determinados tipos de projectores funcionam à base de uma lâmpada de descarga de mercúrio de alta pressão, que produz radiação em todas as regiões do espectro, mas que, normalmente, tem um invólucro exterior que impede uma emissão significativa de UVB e UVC. Se o invólucro estiver danificado e a lâmpada continuar a funcionar, serão emitidos níveis perigosos de radiação UV. 12

15 FONTES DE RADIAÇÃO ÓPTICA ARTIFICIAL 2.2. Fontes de radiação laser A primeira demonstração com êxito do laser ocorreu em A princípio, os lasers estavam limitados a utilizações militares e de investigação e eram habitualmente manejados pelas pessoas que os concebiam e construíam, pessoas essas que estavam em risco devido à radiação laser. Contudo, nos dias de hoje, o laser é verdadeiramente ubíquo e tem muitas utilizações no local de trabalho como, por exemplo, em equipamento em que a radiação laser é controlada por meios de engenharia eficazes, de modo a que o utilizador não necessite de saber que o equipamento contém um laser. Geralmente, os feixes laser são caracterizados como sendo constituídos por um único comprimento de onda ou por um pequeno número de comprimentos de onda distintos; a emissão tem baixa divergência, pelo que mantém aproximadamente a potência ou energia numa determinada área em distâncias consideráveis; e o feixe laser é coerente ou as ondas individuais do feixe têm uma sucessão regular. Os feixes laser podem, normalmente, ser focados num pequeno ponto com a possibilidade de provocar estragos e danos nas superfícies. Não passam de generalizações, pois existem lasers que produzem feixes laser num vasto espectro de comprimentos de onda; existem dispositivos que produzem feixes muito divergentes; e alguns feixes laser não são coerentes ao longo da maior parte do comprimento da sua trajectória. As emissões dos feixes laser podem ser contínuas, designadas por onda contínua (OC), ou podem ser de impulsos. Os lasers são classificados com base no «meio activo» utilizado para gerar o feixe laser. Este meio pode ser sólido, líquido ou gasoso. Os lasers com um meio sólido estão divididos em sólidos tipo cristal, designados por lasers de estado sólido, e lasers semicondutores. A tabela seguinte lista alguns lasers típicos e os comprimentos de onda que emitem. Tipo Laser Comprimento de onda Potência principal Gasoso Hélio-néon (HeNe) 632,8 nm OC até 100 mw Hélio-cádmio (HeCd) 422 nm OC até 100 mw Iões de árgon (Ar) 488, 514 nm mais linhas azuis OC até 20 W Iões de crípton (Kr) 647 nm mais UV, OC até 10 W azul e amarelo Dióxido de carbono (CO 2 ) nm (10,6 μm) De impulsos ou OC até 50 kw Azoto (N) 337,1 nm De impulsos > 40 μj Cloreto de xénon (XeCl) 308 nm De impulsos até 1 J Fluoreto de crípton (KrF) Fluoreto de xénon (XeF) Fluoreto de árgon (ArF) 248 nm 350 nm 193 nm Estado sólido Rubi 694,3 nm De impulsos até 40 J Neodímio: YAG (Nd: YAG) 1064 e 1319 nm 532 e 266 nm De impulsos ou OC até TW, OC média 100W Neodímio: Vidro (Nd: Vidro) 1064 nm De impulsos até 150 J Fibra Itérbio (Yb) nm OC até kw Disco fino Itérbio: YAG (Yb: YAG) 1030 nm OC até 8000 W Chapa Dióxido de carbono (CO 2 ) Cristal laser nm OC até 8000 W Semicondutor Líquido (coloração) Vários materiais por exemplo, GaN GaAlA InGaAsP Colorações Mais de 100 colorações a laser diferentes funcionam como meios laser nm nm nm nm nm OC (alguma de impulsos) até 30 W De impulsos até 2,5 J OC até 5 W Para obter outras informações sobre lasers, consulte as publicações indicadas na bibliografia no anexo K «Bibliografia». 13

16 GUIA DE BOAS PRÁTICAS NÃO VINCULATIVO PARA A APLICAÇÃO DA DIRECTIVA 2006/25/CE (Radiação óptica artificial) Em seguida, é apresentado um resumo de algumas utilizações de laser. Categoria Processamento de materiais Medição óptica Medicina Comunicações Armazenamento de informações ópticas Espectroscopia Holografia Espectáculo Exemplos de utilizações Corte, soldagem, marcação a laser, perfuração, fotolitografia, fabrico rápido Medição de distâncias, topografia, velocimetria laser, medidores de vibrações laser, técnica de interferometria holográfica, hidrofones de fibra óptica, formação de imagens a alta velocidade, dimensionamento de partículas Oftalmologia, cirurgia refractiva, terapia fotodinâmica, dermatologia, bisturi a laser, cirurgia vascular, medicina dentária, diagnósticos médicos Fibra, espaço livre, satélite CD/DVD, impressora a laser Identificação de substâncias Espectáculo, armazenamento de informações Espectáculos de raios laser, apontadores laser 2.3. Fontes triviais O apêndice D do presente Guia contém exemplos trabalhados de algumas fontes artificiais de radiação óptica que podem ser comuns a vários locais de trabalho como, por exemplo, oficinas e escritórios. Para cada tipo de fonte considerado, uma vez que existem inúmeros exemplos de diferentes tipos de equipamento no mercado, não é possível criar aqui uma lista exaustiva que inclua todas as utilizações e fontes de radiação óptica existentes. As diferenças, por exemplo, na curvatura de um reflector, na espessura de uma protecção de vidro ou no fabricante de uma lâmpada fluorescente podem ter um efeito considerável na radiação óptica produzida por uma fonte. Por conseguinte, cada exemplo é estritamente exclusivo do modelo e tipo específicos da fonte examinada. Contudo, se um exemplo trabalhado revelar que: uma determinada fonte pode ser responsável por exposições que correspondem apenas a uma pequena fracção ( < 20%) dos limites de exposição, ou uma fonte pode produzir exposições que excedem os limites, mas apenas em situações extremamente improváveis, a exposição normal a fontes deste tipo pode ser considerada como representando um risco insignificante para a saúde, ou seja, a fonte pode ser considerada «segura». As tabelas abaixo apresentam estes tipos comuns de fonte em dois grupos: triviais (ou seja, devido a emissões acessíveis insignificantes); não perigosas em utilização normal (ou seja, a potencial exposição excessiva só ocorre em circunstâncias excepcionais). Se um local de trabalho contiver apenas as fontes listadas nas tabelas seguintes, e caso sejam apenas utilizadas nas circunstâncias descritas, poderá não ser necessária mais nenhuma avaliação dos riscos. Se estas condições não forem cumpridas, a pessoa responsável pela segurança deverá considerar as informações fornecidas no fim do presente Guia: são igualmente fornecidos apêndices extensos com mais detalhes. Fontes apenas com probabilidade de produzir exposições insignificantes, que podem ser consideradas «seguras» Iluminação fluorescente montada no tecto com difusores sobre as lâmpadas Equipamento de ecrãs de computador ou visores semelhantes Iluminação fluorescente compacta montada no tecto Iluminação fluorescente compacta com projectores Armadilhas para insectos UVA Iluminação com projectores de tungsténio-halogéneo montada no tecto Iluminação do posto de trabalho com lâmpada de tungsténio (incluindo lâmpadas de luz natural) Lâmpadas de tungsténio montadas no tecto Fotocopiadoras Equipamento de apresentação em quadro branco interactivo LEDs indicadores Assistentes pessoais digitais (PDA) Luzes de nevoeiro, marcha-atrás, travão, pisca dos veículos Lâmpadas de flash fotográfico Aquecedores radiantes de tecto a gás Iluminação das ruas 14

17 FONTES DE RADIAÇÃO ÓPTICA ARTIFICIAL Fontes sem probabilidade de representar um risco para a saúde em circunstâncias específicas Fonte Iluminação fluorescente montada no tecto sem difusores sobre as lâmpadas Iluminação com projectores com lâmpada de mercúrio de alta pressão/halogeneto metálico Projectores de secretária Luz negra UVA de baixa pressão Qualquer dispositivo laser de «classe 1» (em conformidade com a norma EN ) Qualquer produto de «Grupo isento» (em conformidade com a norma EN 62471) Faróis dianteiros dos veículos Circunstâncias para utilização segura Seguro a níveis de iluminação de funcionamento normal ( 600 lux). Seguro se o vidro protector dianteiro estiver intacto e se não estiver na linha de mira. Seguro se não olhar para o feixe. Seguro se não estiver na linha de mira. Seguro se a protecção estiver intacta. Pode não ser seguro se a protecção for removida. Seguro se não estiver na linha de mira. Pode não ser seguro se a protecção for removida. Seguro se evitar o olhar directo prolongado para o feixe. 15

18 GUIA DE BOAS PRÁTICAS NÃO VINCULATIVO PARA A APLICAÇÃO DA DIRECTIVA 2006/25/CE (Radiação óptica artificial) 3. Efeitos na saúde decorrentes da exposição à radiação óptica A radiação óptica é absorvida pelas camadas exteriores do corpo e, por conseguinte, os seus efeitos biológicos estão sobretudo limitados à pele e aos olhos, mas também podem ocorrer efeitos sistémicos. Diferentes comprimentos de onda provocam diferentes efeitos, dependendo da parte da pele ou dos olhos que absorve a radiação e do tipo de interacção envolvido: os efeitos fotoquímicos predominam na região ultravioleta e os efeitos térmicos na infravermelha. A radiação laser pode produzir efeitos adicionais caracterizados por uma absorção de energia muito rápida pelo tecido, e representa um perigo especial para os olhos se o cristalino focar o feixe. Os efeitos biológicos podem ser largamente divididos em agudos (que ocorrem rapidamente) e crónicos (que ocorrem como resultado de exposições prolongadas e repetidas durante um longo período de tempo). De um modo geral, os efeitos agudos só ocorrem se a exposição exceder um nível limite, o que normalmente varia de pessoa para pessoa. A maior parte dos limites de exposição baseia-se em estudos sobre limites relativamente a efeitos agudos e provém da análise estatística desses limites. Por conseguinte, exceder um limite de exposição não resultará necessariamente num efeito prejudicial à saúde. O risco de um efeito prejudicial à saúde aumentará se os níveis de exposição excederem o limite de exposição. A maioria dos efeitos descritos abaixo irá ocorrer, na população activa saudável em idade adulta, para níveis substancialmente acima dos limites dispostos na Directiva. Contudo, as pessoas extremamente sensíveis à luz poderão sofrer efeitos prejudiciais a níveis abaixo dos limites de exposição. Os efeitos crónicos não têm, muitas vezes, um limite abaixo do qual não irão ocorrer. Como tal, o risco de estes efeitos ocorrerem não pode ser reduzido a zero. O risco pode ser reduzido reduzindo a exposição e o cumprimento dos limites de exposição deverá reduzir os riscos da exposição a fontes artificiais de radiação óptica para níveis inferiores aos aceites pela sociedade relativamente a exposições a radiação óptica que ocorre naturalmente. Comprimento de onda Olhos Pele (nm) UVC Fotoqueratite Fotoconjuntivite Eritema Cancro de pele UVB Fotoqueratite Fotoconjuntivite Cataratas Cancro de pele UVA Fotoqueratite Fotoconjuntivite Cataratas Lesões na retina Cancro de pele Visível Lesões na retina Queimadura (perigo de luz azul) Queimadura da retina IRA Cataratas Queimadura Queimadura da retina IRB Cataratas Queimadura Eritema Elastose (fotoenvelhecimento) Eritema Elastose (fotoenvelhecimento) Escurecimento Imediato da Pigmentação IRC Queimadura da córnea Queimadura 16

19 4. Requisitos da Directiva relativa à radiação óptica artificial Todo o texto da Directiva está incluído no apêndice K do presente Guia. Este capítulo fornece um resumo dos principais requisitos. A Directiva determina os requisitos MÍNIMOS relativamente à protecção dos trabalhadores contra riscos para a sua saúde e segurança resultantes, ou possivelmente resultantes, da exposição à radiação óptica artificial durante o seu trabalho. Por conseguinte, os Estados-Membros podem introduzir, ou já ter em vigor, mais requisitos limitativos Artigo 4.º Determinação da exposição e avaliação dos riscos A principal ênfase da Directiva é o facto de que as entidades patronais devem assegurar a não exposição dos trabalhadores a níveis de radiação óptica artificial que excedam os valores limite indicados nos anexos da Directiva. As entidades patronais poderão demonstrá-lo através de informações fornecidas com fontes, através de avaliações genéricas efectuadas por eles próprios ou outras entidades, mediante a realização de avaliações teóricas ou efectuando medições. A Directiva não especifica uma metodologia, pelo que deverá ser a entidade patronal a decidir como alcançar este objectivo fundamental. Contudo, a entidade patronal guia-se segundo normas existentes publicadas e, quando tal não for apropriado, segundo «directrizes disponíveis, nacionais ou internacionais, baseadas na ciência». Muitos dos requisitos da Directiva são semelhantes aos da Directiva 89/391/CEE e, como tal, é pouco provável que uma entidade patronal que já esteja a cumprir os requisitos dessa Directiva necessite de trabalho adicional significativo para agir em conformidade com esta Directiva. Contudo, ao realizar a avaliação, a entidade patronal tem de dar especial atenção ao seguinte (artigos 4.º e 3.º): A considerar a) o nível, a gama de comprimentos de onda e a duração da exposição a fontes artificiais de radiação óptica; b) os valores-limite de exposição indicados no artigo 3.º desta Directiva; c) quaisquer efeitos relativamente à saúde e segurança de trabalhadores que pertençam a grupos de risco particularmente sensíveis; d) eventuais efeitos na saúde e segurança dos trabalhadores resultantes de interacções no local de trabalho entre radiação óptica e substâncias químicas fotossensibilizadoras; Comentário Estas são as informações fundamentais sobre o cenário considerado. Se o nível de exposição estiver significativamente abaixo do limite aplicável à exposição para um dia inteiro de trabalho (presumindo que são 8 horas), deixa de ser necessária mais alguma avaliação, excepto se a exposição a diversas fontes for uma preocupação. Consulte a alínea h). A partir das informações da alínea a) deverá ser possível identificar os valores-limite de exposição aplicáveis. É recomendada uma abordagem reactiva e não pró-activa. Por exemplo, poderão existir alguns trabalhadores que sabem que são particularmente sensíveis a luz intermitente. Como tal, a entidade patronal deverá considerar a hipótese de introduzir modificações na actividade profissional. É conveniente que as entidades patronais considerem especificamente a possibilidade de fotossensibilização devido a substâncias químicas utilizadas no local de trabalho. Contudo, tal como na alínea c), a entidade patronal poderá necessitar de reagir a problemas levantados pelos trabalhadores no caso de a fotossensibilidade ser provocada por substâncias químicas utilizadas fora do local de trabalho. 17

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