UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE ODONTOLOGIA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE ODONTOLOGIA JULIANA RODRIGUES DE SOUZA ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL DO AMBIENTE DE TRABALHO NAS FACULDADES DE ODONTOLOGIA E SEUS LABORATÓRIOS DE PRÓTESE, NA GRANDE SALVADOR Salvador-BA-Brasil 2014

2 2 JULIANA RODRIGUES DE SOUZA ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL DO AMBIENTE DE TRABALHO NAS FACULDADES DE ODONTOLOGIA E SEUS LABORATÓRIOS DE PRÓTESE, NA GRANDE SALVADOR Trabalho de conclusão apresentado à Disciplina de TCC como parte dos requisitos para conclusão do curso de Graduação em Odontologia da Universidade Federal da Bahia. Orientador: Prof. Dr. Paulo Vicente Rocha Salvador-BA-Brasil 2014

3 3 RESUMO A visão não pode existir sem a presença da luz. A cor e a forma de um objeto só são percebidos quando reflete ou emitem os raios de luz, alcançando os olhos onde sinais são transmitidos ao cérebro e ocorre o processo de percepção visual. Na seleção da cor em procedimentos clínicos, em especial os que exigem atenção à estética, como restaurações de resina composta, clareamento dental e próteses dentárias, a luz deve ser padronizada para não haver erros e divergências entre a seleção de cor e a confecção da restauração. Objetivo: O presente artigo tem como objetivo avaliar se as iluminações dos ambientes ambulatoriais das faculdades de Odontologia da cidade de Salvador e região metropolitana estão dentro do proposto pela literatura. Materiais e Métodos: Com o auxílio de um luxímetro foi mensurado a intensidade do gradiente de iluminação dos ambulatórios e laboratórios de prótese conveniados às faculdades estudadas. Resultados: Os resultados encontrados foram muito abaixo do ideal descrito na literatura. Conclusão: podemos concluir que os ambientes de trabalho não são adequados para identificação precisa da cor dos dentes, comprometendo a estética em procedimentos restauradores e protéticos. Unitermos: Iluminação, Cor, Estética ABSTRACT The vision can not exist without the presence of light. The color and shape of an object are perceived only when it reflects or emits light rays reaching the eye where signals are transmitted to the brain and the process of visual perception occurs. Shade selection in clinical procedures, especially those that require attention to aesthetics, such as composite resin restorations, tooth whitening, and dentures, the light should be standardized to be no mistakes and disagreements between the color selection and the construction of the restoration. Objective: This article aims to assess whether the illuminations of outpatient environments of the dental schools of the city of Salvador and within the metropolitan area are proposed in the literature. Materials and Methods: With the aid of a light meter was measured intensity gradient illumination of clinics and insured to colleges studied prosthetic laboratories. Results: The results were well below the ideal described in the literature. Conclusion: We can conclude that working environments are not suitable for precise identification of the color of the teeth, compromising aesthetic restorative and prosthetic procedures. Uniterms: Lighting, Color, Esthetics

4 4 SUMÁRIO 1. Introdução Objetivos Materiais e Métodos Resultados Discussão Considerações Finais Referências Apêndice Revisão de Literatura Medidas encontradas nos Ambulatórios e Laboratórios de Prótese das faculdades...22

5 5 1 INTRODUÇÃO A seleção da cor na Odontologia é fundamental para avaliação de quatro aspectos relacionados à estética do dente: matiz, saturação, valor e translucidez¹. A percepção da cor é bastante diferente para cada tipo de observador isso faz com que cada opinião seja divergente em relação ao tipo de cor observada. Fatores externos como a qualidade da luz incidente sobre e incidida no objeto direta e indiretamente, o ambiente o qual se insere o objeto no momento em que se observa, suas características ópticas a posição do observador em relação à luz que o ilumina podem influenciar na tonalidade final percebida. As diferenças das superfícies dos dentes podem causar diferentes brilhos com a incidência da luz direta, reduzindo o contraste e dificultando a escolha da cor, provocando assim erros. Superfícies curvas como as dos caninos e pré-molares podem aumentar a ocorrência de brilho². O profissional deve ter discernimento das características ópticas tanto dos dentes naturais quanto dos materiais restauradores para que os detalhes sejam reproduzidos com fiéis características das estruturas dentais perdidas, proporcionando excelência estética nos procedimentos restauradores, garantindo naturalidade à restauração e mimetismo em relação ao elemento dental³. Características de transmissão da luz são importantes propriedades ópticas a serem consideradas para escolha de resinas compostas segundo Arikawa et al 5 (2007). O sucesso da restauração dentária é determinado com base em resultado funcional e estético. Para isso o dentista e o técnico precisam dispor de habilidades artísticas e conhecimento dos princípios científicos subjacentes de cor. Combinação de cores não só melhora a estética, mas também faz com que a restauração fique o mais natural possível. Os fundamentos básicos da cor e da luz, o espectro de radiação e as características ópticas do objeto devem ser entendidos pelos dentistas e técnicos de próteses dentais antes de selecionar a cor ideal para uma restauração 4. Touati et al 12 (2000), afirmam que uma temperatura da luz de 5000 k (kelvins) pode ser considerada neutra se for comparada com a luz do sol no momento adequado à percepção da cor, possuindo 6500 k (branco puro). Por isso foi adotado internacionalmente que a LUZ DO DIA seria de 5500k. Os gráficos espectrais afirmam que 5000k de energia

6 6 luminosa seria a mais equilibrada, sendo esse número em lux o valor referente a lux. Assim sendo, o ambiente adequado para se observar a cor dos dentes deve estar no patamar de 1500 lux, segundo este autor. A luz artificial é a ideal para o ambiente odontológico e a prática de trabalhos estéticos, desde que esteja dentro dos padrões estabelecidos como ideal para reproduzir a LUZ DO DIA. Diante do exposto entendemos ser importante para a prática da odontologia estética o controle da iluminação e do tipo de luz no ambiente de trabalho. Assim, como a luz natural é inadequada, por não ser reproduzível na sua condição ideal de 5500 k e lux, a luz artificial assume importante papel para o resultado da observação das cores dos dentes e dos materiais restauradores. Assim sendo, a proposta deste trabalho é medir a iluminação do ambiente de trabalho dos estudantes de Odontologia nas clínicas das faculdades e também avaliar a qualidade da iluminação dos laboratórios de prótese que produzem os trabalhos estéticos em porcelana e resina para essas instituições.

7 7 2 OBJETIVO Objetivo Geral Odontologia. O objetivo geral deste trabalho é estudar a iluminação artificial na Objetivo Específico Medir a intensidade do gradiente de iluminação dos ambulatórios de Prótese Fixa e Dentística das faculdades de Odontologia da grande Salvador que prestam serviço público a população e seus respectivos laboratórios de próteses (tercerizados), comparando com os níveis recomendados pela literatura.

8 8 3 MATERIAIS E MÉTODOS Com auxilio de um luxímetro digital (Minipa MLM-1011 São Paulo -Brasil), (Figura 1) foi mensurada a intensidade do gradiente de luminosidade existente nos ambulatórios de Prótese e Dentística das faculdades de Odontologia de Salvador e região metropolitana: FO- UFBa, FTC, UNIRB, BAHIANA e UNIME(Lauro de Freitas-Ba) e seus respectivos laboratórios de próteses. Nos ambulatórios foram feitas três medições no local onde os professores e alunos selecionam a cor dos dentes dos pacientes cerca de 20 equipos.o sensor foi colocado na cadeira perpendicularmente à incidência da luz no local de encosto da cabeça do paciente (figura 2). A luminosidade no local indicado pelos técnicos onde eles avaliam a cor dos seus trabalhos foi mensurada três vezes e feita uma média. Os ambulatórios da faculdade A e B, que tinham janelas que poderiam comprometer as mensurações do gradiente de iluminação do ambulatório, foram medidos no período de 17:45 á 18:00hs.Já os demais foram escolhidos boxes que não permitisse a interferência da luz natural. Figura1. Luxímetro Digital MLM Aparelho utilizado para medição do nível de iluminamento. Figura 2. Nos ambulatórios foram feitas três medições no local onde os professores e alunos selecionam a cor dos dentes dos pacientes. Similarmente, a luminosidade no local onde os técnicos avaliam a cor dos seus trabalhos foi mensurada três vezes. O valor médio foi considerado.

9 9 4 RESULTADOS Os resultados das medições dos gradientes de iluminação nos ambulatórios de Dentística e Prótese das faculdades estão resumidos no Quadro 1. As iluminações dos ambulatórios de Prótese Fixa e Dentística de todas as Faculdades A, B,C,D e E não atingiram a média ideal de grau de luminosidade de lux. Os dados encontrados foram abaixo do recomendado. Na faculdade A os boxes possuem duas lâmpadas fluorescentes compridas, algumas sem funcionamento (figura 3 e 4). No ambulatório de Dentística cada box dispõe de quatro lâmpadas, entretanto, na maioria dos boxes duas lâmpadas encontram-se sem funcionamento, na maioria dos boxes,já na faculdade B ( figura 5 e 6) o ambulatório de prótese obteve gradiente de iluminação maior que as demais faculdades, isso se deve ao adequado funcionamento de todas as lâmpadas dispondo de duas lâmpadas fluorescentes por box. O ambulatório de Dentística obteve valores de luminosidade inferior ao de prótese, mesmo contendo a mesma quantidade de lâmpadas. Na Faculdade C ( figura 7 e 8) observaram-se gradiente de iluminação inferior ao encontrado nos ambulatórios das faculdades A e B, tanto na clínica de Prótese Fixa, como na clínica Dentística. Cada box é iluminado por duas lâmpadas fluorescentes. Na faculdade D, a iluminação foi mensurada no mesmo ambulatório devido às disciplinas de prótese fixa e Dentística ocorrerem no mesmo espaço (figura 9 e 10). O grau de iluminação detectado foi extremamente abaixo, dispondo de duas lâmpadas fluorescentes pequenas nos boxes. Na Faculdade E (figura 11 e 12) não foram observadas lâmpadas sem funcionamento, foi a universidade que apresentou os menores valores de luminosidade sendo a quantidade e qualidade insuficiente para iluminação ideal na prática da escolha de cor, o ambulatório dispõe de apenas uma lâmpada em cada box. Os resultados do grau de iluminação da mesa de trabalho dos Laboratórios estão resumidos no Quadro 2. Os laboratórios das faculdades B e C dispõem de uma lâmpada tipo escrivaninha na mesa de trabalho do protético onde as facetas depois de prontas são comparadas a cor selecionada e sua respectiva escala. O valor encontrado nos ambulatórios de próteses das faculdades foi muito maior em relação ao encontrado no laboratório conveniado. Os laboratórios de prótese das faculdades A, B e E dispõem de lâmpadas na sua mesa de trabalho que são fabricadas com finalidade de comparar as facetas depois de prontas. O laboratório da faculdade A obteve quantidade em lux inferior aos encontrados nas clínicas da disciplina de prótese, enquanto o valor dos laboratórios da faculdade D e E foram maiores, mas não atingiram o valor ideal de iluminação de lux.

10 10 Faculdade A Figura 3-Ambulatório de Prótese Figura 4-Ambulatório de Dentística Faculdade B Figura 5-Ambulatório de Prótese Figura 6-Ambulatório de Dentística Faculdade C Figura 7- Ambulatório de Dentística Figura 8- Ambulatório de Prótese

11 11 Faculdade D Figura 9- Ambulatório de Dentística e Prótese Figura 10- Ambulatório de Dentística e Prótese Faculdade E Figura 11- Ambulatório de Dentística Figura 12- Ambulatório de Prótese

12 12 LABORATÓRIOS A B Figura 13: As imagens A, B e C correspondem à mesa utilizada pelos técnicos da faculdade A, D e E. Os três laboratórios utilizam equipamentos de mesma marca, indicado para visualização adequada da cor. C A B Figura 14: As imagens A e B correspondem à mesa utilizada pelos técnicos de laboratório de prótese das faculdades B e C, respectivamente. Ambas utilizam luz tipo escrivaninha para a comparação da cor da prótese final.

13 13 Quadros: Faculdades Ambulatórios de Prótese Ambulatórios de Dentística A 545 lux 364 lux B 785 lux 291 lux C 300 lux 258 lux D 343 lux 343 lux E 222 lux 280 lux Quadro 1. Média dos três valores mensurados pelo luxímetro nos Ambulatórios das Faculdades. Laboratórios Faculdade A Faculdade B Faculdade C Faculdade D Faculdade E Grau de iluminação da mesa de trabalho em Lux 393 Lux 273 Lux 254 Lux 547 Lux 550 Lux Quadro 2. Média dos três valores mensurados pelo Luxímetro nos laboratórios de próteses conveniados.

14 14 5 DISCUSSÃO O presente estudo mostrou que a iluminação artificial dos ambulatórios durante a pesquisa foi muito abaixo do recomendado por Touati e Miara 12 (2000). Isso dificulta em procedimentos clínicos como na seleção de cor em resinas composta, clareamento e na prótese dentária. A quantidade de lâmpadas nas clínicas foi insuficiente para as práticas a mensuração teve que ser feita a noite devido à presença de janelas quebradas no ambulatório para que a luz do dia não interferisse nos dados coletados. Mesma metodologia utilizada por Garbin et al 13 (2007),em seus estudos, onde a mensuração da luz era feita em período noturno. A dificuldade que o cirurgião-dentista encontra no momento da escolha de cor é bastante comum. O discernimento dos profissionais em relação a características como matiz, croma, translucidez, são de extrema importância. Isso explica a preocupação de Freitas e Alves 6 (2008), quando foram feitos estudos com dentistas que atuam em Belém no estado do Pará e os acadêmicos do último ano utilizando as escalas de cor Vitapan Classical e Vitapan 3D-Master, onde houve muito erros, devido a falta de aprimoramento técnico da seleção de cor. Nos ambulatórios, em sua grande maioria, foram observadas paredes neutras e divisórias de vidro. O teto da faculdade A da clínica da disciplina de Dentística possui cor amarela e as lâmpadas fluorescentes compridas são dispostas em fila intercalando uma queimada. Na maioria das clínicas as cadeiras odontológicas são coloridas. Todas essas características do ambiente odontológico pode dificultar procedimentos clínicos de seleção de cor como foi dito por Hegenbarth 11 (1989), quando ele afirma que as cores das paredes, tetos, pisos, e cortinas tem ação direta na absorção da luz,ou seja,desvios de cores podem ocorrer por causa da sombra e reflexão da luz do ambiente. Os valores em lux encontrados nas faculdades variaram entre 785 à 222 lux, muito abaixo dos valores proposto por Touati e Miara 12 (2000), em que afirma que a iluminação ideal é de 1500 lux,ou seja o ideal para a seleção de cor. Permitindo analisar o quanto esses ambulatórios estão inviáveis para a prática clínica de escolha da cor Alguns laboratórios conveniados disseram que frequentemente ocorre erro na cor das facetas os trabalhos retornam. Os técnicos alegaram que ao comparar as próteses depois de prontas na mesa de trabalho eram diferentes da escala de cor escolhida pelos

15 15 alunos na faculdade. Muitos professores afirmaram que utilizam a luz do dia para a seleção da cor. Como essa luz tem energia equivalente a 5500K, que em lux é ela garante maior acerto na seleção de cor do que dentro do ambulatório. Entretanto essa iluminação é questionada por não ser previsível e modifica-se num mesmo dia constantemente, podendo ser maior ou menor do que a recomendada. A literatura recomenda o uso de iluminação artificial pois só assim se consegue padronizar esse procedimento que depende fortemente da percepção individual, subjetiva (quando se utiliza as escalas de cores). Se somarmos a esse procedimento a iluminação inadequada, a margem de erro fica aumentada. Mais estudos devem ser feitos para verificar até onde essa iluminação inadequada interfere no resultado de trabalhos onde a estética é preponderante. Os profissionais da área devem ser orientados a melhorar a qualidade da iluminação dos ambientes de trabalho, parece haver desconhecimento do assunto.

16 16 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Dentro dos limites desta pesquisa e com base nos resultados encontrados podemos concluir que: A. As iluminações das clínicas das faculdades de Odontologia da Grande Salvador são inadequadas para a execução de procedimentos estéticos, quando comparados com as recomendações da literatura B. Os laboratórios terceirizados que prestam serviços para as faculdades de Odontologia não apresentam iluminação adequada para a observação da cor dos dentes, quando comparado as recomendações técnicas presentes na literatura

17 17 7 REFERÊNCIAS 1. Ferraz SJM, Rocha DM, Kimpara ET, Uemura ES. Resinas compostas: estágio atual e perspectivas. Revista Odonto,São Bernardo do Campo,n. 32, jul/dez, Amaral BR. Análise de variáveis que podem interferir na escolha de cor dos dentes [Dissertação de pós-graduação]. Brasília: Universidade de Brasília, Queiroz RS. Influência da fonte de luz fotoativadora nas propriedades ópticas de resina composta, em função da cor, espessura e tempo de armazenamento [tese de pós graduação]. Araraquara: Universidade Estadual Paulista, Sikri VK. Cor e Implicações na Odontologia. Conserv J Dent.,outubro 2010 acesso:01/09/2013 às 11:45hs,disponível em: 5. Arikawa H, Kanei T, Fujii K, Takahashi H, Ban S. Effect of filler properties in composite resins on light transmittance characteristics and color. Dental Materials journal,tokyo -Japan,v.26,38-44., Freitas AC, Alves BP, Rodrigues ARM, Portal RR. Avaliação comparativa entre escalas de cores Vitapan Classical e 3D-Master.Revista Gaúcha de Odontologia, Porto Alegre, v. 56, 53-57, Nora AD, Bueno RPR, Pozzobon TR. Intensidade de fluorescência em resina composta: influência do polimento superficial e dos meios de armazenagem. Rev Odontol UNESP,São Paulo, v. 42, ,março/abril, Busato ALS, Reichert AL, Valin RR, Arossi AG,Silveira CM. Comparação de fluorescência entre resinas compostas restauradoras e estrutura dental hígida in Vivo. Revista Odontológica de Araçatuba, v.27, n.2, , Julho/Dezembro, Cardoso PC, Cardoso LC, Decurcio RA, Júnio ML. Restabelecimento Estético Funcional com Laminados Cerâmicos. Rev Odontol Bras Central,v.20,88-93, Fontes AS, Mauro ED, Antonia LHD,Sano W. Study of the Influence of Pigments in the Polymerization and Mechanical Performance of Commercial Dental Composites. Rev Odontol Bras Central,v.21, , Hegenbarth EA. Shade Selection: Light and perception of color. Creative Ceramic color: A practical system.5 a edição.são Paulo: quintessence books,p.43, Touati B, Miara P, Nathanson D. Transmissão da luz e cor: percepção da cor. Odontologia estética e restaurações cerâmicas.1 a edição.são Paulo: Editora Santos,p.44-46, Garbin AJI,Ferreira CAS, Ferreria NF, Saliba Jr NL, Adas O. Iluminação do consultório odontológico. Acta Científica Venezolana v.58,29-32, 2007.

18 Joiner A. Tooth colour: a review of the literature. Journal of Dentistry,v.32,3-12, Ho CKC. Shade Selection. Australasian Dental Practice, ,setembro/outubro,2007.

19 APÊNDICE 19

20 REVISÃO DE LITERATURA O observador, representado pelo Cirurgião Dentista, é quem recebe em suas células do globo ocular representadas pelos cones, à reflexão da luz que incidir no objeto, o que torna este aspecto subjetivo, sendo possível existir influência do humor, alterações fisiológicas e congênitas podendo assim interferir na percepção e seleção da cor, como também a característica da estrutura do esmalte, podendo ser lisa ou rugosa, refletindo maior ou menor quantidade de luz 6. Fenômenos como transmissão especular do feixe de luz, reflexão especular da luz pela superfície, reflexão difusa da luz pela superfície e absorção e espalhamento da luz dentro do substrato são fenômenos observados quando um feixe de luz, incidir em um substrato translucente como o dente ou materiais restauradores. Transmitância é o nome dado quando a quantidade de luz que consegue penetrar em um corpo e ser transmitida, desenvolve a aparência de naturalidade à estrutura dental. A propriedade inversa é a absorbância, que é a quantidade de luz que consegue penetrar e ser absorvida pelo material ou algum corpo. Este assume papel diferenciado para se obter excelência estética em restaurações dentárias 3. A fluorescência é outro fenômeno de fotoluminescência onde há uma emissão de luz, que ocorre quando um corpo é exposto aos raios ultravioletas². As radiações transformam-se em luz visível ao olho humano, quando apresentam um comprimento de onda de 400 a 700 nanômetros (nm). Em dentes naturais quando isso ocorre há uma emissão de luz branco-azulada. A fluorescência do esmalte natural tem o ponto máximo em 450 nm e vai decrescendo até 680 nm, enquanto a dentina apresenta pico em 440 nm. Esse fenômeno ocorre pela absorção de energia por um elétron, que passa do seu estado fundamental para o estado excitado que ao voltar para seu estado fundamental libera energia em excesso por meio da emissão de radiação 7. A luz negra, presente em casas noturnas, e a radiações ultravioletas emitidas pelo Sol possui capacidade de estimular uma forma de luminescência conhecida como fluorescência 8. Os cimentos resinosos apresentam várias opções de cores e opacidades sendo muito importante para os laminados de cerâmicas, pois a cor do cimento utilizado pode influenciar no resultado estético final, principalmente quando a cerâmica de eleição apresentar características de alta translucidez 9. Algumas resinas compostas devido à sombra e opacidade permitem diferenciação no tempo de polimerização 10.

21 21 Segundo Hegenbarth 11 (1989) a quantidade de luz que incide sobre os dentes a serem avaliados deve ser controlada, pois é importante na percepção da cor. Na luz excessiva, o olho humano não consegue distinguir nuances de sombra finas. Para a percepção da cor, o nível de iluminação no dente, não deve ser superior a lux. Se a cor for determinada sob lâmpadas operacionais dentárias de até 8.000lux (os refletores dentários), as estruturas serão identificadas e notadas como muito claras. As fontes de luz, como as lâmpadas fluorescentes, luz do dia, fornece a única possibilidade de trabalhar como se fosse luz natural, na sua ideal, ou seja, 11:00h da manhã de um dia claro. Isso não pode ser conseguido na prática diária. A iluminação artificial do consultório odontológico devem ser as mesmas que a dos laboratórios próteses, uma vez que esses ambientes estarão trabalhando e observando o mesmo objeto, ou seja, o dente em porcelana ou resina 13. As cores das paredes, teto, piso e cortinas também afetam a absorção de luz e portanto influenciam na seleção da cor dos dentes. Sombra e reflexão da luz podem levar a desvio da cor significativa. Cores fortes e gritantes devem ser evitadas no projeto de consultórios odontológicos e laboratórios de prótese dentária 11. A percepção da cor é transmitida pela luz que incide no dente que reflete ou emite os raios de luz que alcança os olhos, produzindo assim um processo visual transmitido para o cérebro. A percepção da cor depende tanto de fenômenos objetivos como subjetivos em resposta óptica cerebral sobre uma faixa muito estreita do espectro eletromagnético 12. O Cirurgião Dentista deve estar muito atento para a iluminação do seu consultório odontológico.

22 MEDIDAS ENCONTRADAS NOS AMBULATÓRIOS E LABORATÓRIOS DE PRÓTESE DAS SEGUINTES FACULDADES: UFBA Ambulatório de Prótese Ambulatório de Dentística Laboratório de Prótese 525, 540, 570 Média: 545 lux 358, 365, 371 Média: 364 lux 350, 375, 455 Média: 393 lux Três medidas encontradas em cada Box dos ambulatórios. BAHIANA Ambulatório de Prótese Ambulatório Dentística Laboratório de Prótese 753, 770, 832 Média: 785 lux 253, 289,331 Média: 291 lux 255, 276, 290 Média: 273 lux Três medidas encontradas em cada Box dos ambulatórios. FTC Ambulatório de Prótese Ambulatório de Dentística Laboratório de Prótese 299, 300, 301 Média: 300 lux 255, 257, 263 Média:258 lux 253, 254, 255 Média: 254 lux Três medidas encontradas em cada Box dos ambulatórios.

23 23 UNIRB Ambulatório de Prótese Ambulatório de Dentística Laboratório de Prótese 342, 343, 344 Média: 343 lux 342,343,344 Média: 343 lux 524, 549, 570 Média: 547 lux Os ambulatórios de Prótese e Dentística são os mesmo por isso os valores são parecidos e foram feitas três medidas em cada Box. UNIME Ambulatório de Prótese Ambulatório de Dentística Laboratórios de prótese 221, 222, 223 Média: 222 lux 279, 280, 281 Média: 280 lux 533, 549, 570 Média: 550 lux Três medidas foram feitas em cada Box dos ambulatórios Foram feitas três medidas e feita uma média, os valores foram os mesmos em todos os Boxes.

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