ADOLESCÊNCIA: PSICOPATOLOGIAS E CLÍNICA PSICANALÍTICA

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1 ADOLESCÊNCIA: PSICOPATOLOGIAS E CLÍNICA PSICANALÍTICA MARIA DA GLORIA SCHWAB SADALA 1. BREVE CURRICULO PSICÓLOGA E PSICANALISTA DOUTORA, MESTRE E ESPECIALISTA PELA UFRJ COORDENADORA DO MESTRADO EM PSICANÁLISE SAÚDE E SOCIEDADE DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA/RJ COORDENADORA, PROFESSORA E SUPERVISORA DO CURSO DE ESPECIALIZACAO EM TEORIA PSICANALÍTICA E PRÁTICA CLINICO-INSTITUCIONAL DA UVA/RJ PROFESSORA DO CURSO DE ESPECIALIZACAO EM PSICOLOGIA CLINICA DA PUC/RJ COORDENADORA, PROFESSORA E SUPERVISORA DO CURSO DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA/RJ MEMBRO DO COLEGIADO DE FCCL RJ A Adolescência ocupa lugar de destaque no mundo atual. O século XX chegou a ser denominado século da adolescência, período este que, paulatinamente passou a ser considerado um momento critico do sujeito. Turbulência, contestação e revolta são referências à adolescência, termo que

2 nasceu no fim do século XVIII, inicio do século XIX. Na psicanálise, há indicações de que foi Ernest Jones quem o introduziu em Num primeiro momento, podemos definir a adolescência como o período herdeiro das transformações da puberdade e a época de refazer o conhecimento do corpo. Freud utilizou o termo puberdade para se referir à adolescência, englobando as transformações corporais e psíquicas. Ele desvelou a sexualidade infantil e também analisou as metamorfoses da puberdade, considerando o que este período resgatava das primeiras manifestações da sexualidade assim como o que de novo se apresentava nas constelações psíquicas. Apontou o desligamento da autoridade dos pais, o trabalho psíquico mais importante e doloroso da adolescência. Tal desligamento é fundamental na constituição do sujeito e na evolução cultural e é dele que resulta a conhecida crise da adolescência. O termo crise compreende passagem, maturação, perturbação nos mecanismos de regulação. Se há uma crise para o adolescente, também há a crise dos pais. A elaboração de um luto da infância se impõe a todos. Luto pela criança que não existe mais e luto pela perda do estatuto ideal e absoluto da autoridade dos pais. É assim que o despertar da primavera na adolescência, ou seja, o despertar das fantasias adormecidas no fim da infância ocasiona, muitas vezes, uma desestabilização na dinâmica familiar. Iniciemos com a clinica psicanalítica. Recebi em meu consultório uma adolescente de 15 anos. Dinheiro e morte foram os significantes utilizados para se referir a sua mãe. A própria mãe apresentou-se como rica e doente nas primeiras entrevistas realizadas com os pais. Dona do dinheiro da família, com ele a mãe comandava tudo e todos. Portadora de uma doença incurável, necessitava de tratamento permanente e solicitava os cuidados da família.

3 As principais questões da adolescente autonomia, independência e separação dos pais se entrelaçavam com os dois significantes evidenciados nas entrevistas preliminares referentes à riqueza e doença. O trabalho psíquico exigido nesse momento particular da adolescência era atravessado por uma particularidade da historia desse sujeito adolescente: sua situação de filha adotiva. Como efeito de seus primeiros impulsos na conquista da autonomia, surgia nos pais uma ameaça de abandono, que os levava a um rigor excessivo com sua filha diante de suas solicitações de sair à noite, namorar, conhecer novos lugares, divertir-se com as amigas. Presa, cansada do autoritarismo materno, sem privacidade, sonhava em sair de casa para se sentir mais livre. Ela própria atribuía essa prisão ao medo dos pais de perdê-la. Com os pais, havia horário para tudo: comer, lanchar e até lavar o cabelo. Seus telefonemas eram controlados e, muitas vezes escutados. A independência da filha equivalia à perda do que era mais importante para a mãe, pois a filha era a sua vida, era tudo para ela. Dos pais não obtinha nenhuma informação sobre sua origem, sabendo apenas ter sido adotada. Com o namorado também vivia um controle rigoroso. Não podia usar saia curta ou roupa colada no corpo. Os olhares a ela dirigidos eram por ele observados. Considerava-se igualmente presa e com constante horror de vir a ficar totalmente subordinada a ele. É uma overdose a fantasia de morar sozinha, dizia ela. Estava viciada em pensar e olhar coisas para sua própria casinha. Queria achar um lugarzinho para ela. De um lado, a insatisfação com a prisão e a submissão; do outro, o medo da rédia solta. De presa e subordinada, deslizou para o significante escrava. Era obrigada a seguir a programação dos pais, suas viagens, seus desejos. A seguir, passou a se representar como errada, pois todos se escandalizavam com seus questionamentos, especialmente a mãe e o namorado. Suas questões

4 a respeito da religião, da posição da mulher e da alienação aos outros paulatinamente a encaminharam, em análise, para as indagações sobre sua origem. Através dos porquês iniciou o percurso em direção à saída da submissão, do assujeitamento esmagador do Outro, o qual determinara suas tentativas de suicídio. De submissa e escrava passa ao significante ignorada, principalmente pelas respostas ouvidas às suas insistentes perguntas sobre sua origem: Quem dá, não quer sabe de mais nada, ignora. Nesse período da análise, com a situação de adoção como foco principal das sessões, a mãe suspendeu o tratamento com as justificativas comuns de falta de dinheiro e necessidade de mais tempo de estudo para a filha. Com a intenção de manejar a transferência dos pais em favor da análise da filha, convidamos a mãe para uma entrevista, na qual se manteve firme quanto à interrupção. Ao sair, no entanto, disse para a analista: Você está mais jovial. Você mudou também. Com a direção dada pela linguagem, pergunta a analista: E quem mais mudou?. A mãe respondeu: Sua cliente. E assim, ao término da entrevista, fica autorizado o retorno da adolescente à análise. A partir daí, os sonhos da analisante se intensificaram, havendo a repetição insistente de um deles onde sempre havia a presença de uma mansão abandonada e um vampiro. Insatisfeita há tempos com o namorado que a prendia, passou a vê-lo com menos freqüência. Na escola, afastou-se dos amigos que a tratavam mal. Em casa, passou a delimitar seu espaço com firmeza. Enquanto percorria em sua análise a cadeia de significantes presa, submissa, escrava, ignorada, foi possível assumir uma nova posição subjetiva em sua vida. As entrevistas periódicas com os pais foram de grande importância na análise dessa adolescente. Do medo da rejeição e do abandono, passaram a reconhecer a importância da autonomia de sua filha.

5 A adolescente que, de inicio estava presa à pergunta o que o Outro quer de mim? formula, gradativamente, as seguintes interrogações: - Que posso saber da minha história? - Que posso fazer diante do real do sexo? - O que posso escolher para o meu destino? No percurso de sua análise, a adolescente descobre que pode escolher e que não precisa responder ao desejo de seus pais. Estabelece suas metas: graduar-se, morar sozinha e, só depois, casar e ter filhos. Não fica mais esperando pelos outros. Escolhe. Fala para o novo namorado o que quer. Tem sua primeira experiência de trabalho. Não lhe é mais essencial saber o porquê do afastamento de sua mãe biológica. Da ânsia de ser amada e desejada, passa a ocupar a posição de desejante. Conclui que o mais importante a fazer é cuidar de seu destino. Após três anos de análise, expressa seu desejo de encerrá-la. Diz que se sente bem e determinada na luta pelo que deseja. Se o namorado voltar a lhe dizer que não sabe o que quer...vai lhe dar um chute na bunda. Mas quem sabe, vai se casar com ele e ter filhos. Se isso acontecer, vai convidar sua analista. Através deste caso clínico, corrobora-se o que diz Freud em seu ensaio Metamorfoses da puberdade (1905) a respeito do trabalho psíquico mais importante e doloroso da adolescência: o desligamento da autoridade dos pais. Para que ocorra tal desligamento faz-se necessário um longo trabalho de elaboração da falta no Outro. É necessário que o adolescente reconheça que não ha saber absoluto, não há possibilidade de ser poupado de enfrentar o desamparo fundamental e somente ele pode ser responsável pelos seus atos. Não mais tentando satisfazer aos pais e sem temer a perda de seu amor, o adolescente torna-se autor de seu desejo. Isto é a adolescência: um período de perdas, luto e sofrimento, mas ao mesmo tempo com descobertas, entusiasmo

6 e luz, caso se torne possível vislumbrar suas próprias possibilidades diante dos limites impostos pela castração. Se o caso clínico acima descrito nos evidencia o trabalho psíquico próprio da adolescência, logo nos perguntamos sobre o que acontece no mundo contemporâneo. Como responde o adolescente aos imperativos do capitalismo e do consumo, ao desenvolvimento da ciência e aos avanços tecnológicos? O que falar das transformações da puberdade num mundo onde as formas mediadas de informação e comunicação ocupam um lugar tão proeminente? Quais as conseqüências advindas para os adolescentes que vivem num mundo dominado pelo entrelaçamento da ciência com a tecnologia? A adolescência impõe ao sujeito assumir seu próprio desejo, enquanto na contemporaneidade há a permanente tentativa de capturar o desejo do sujeito. Aí está uma contradição a ser enfrentada em função das características da sociedade atual. No Seminário 17, O avesso da psicanálise ( ), Lacan nos fala dos objetos de mercado produzidos pela ciência para causar o desejo e os nomeia como latusas. Este mercado de latusas que prolifera na atualidade, causam um mal-estar na cultura, atinge os adolescentes e são várias as modalidades de respostas. Encontramos os navegadores compulsivos da Internet, os religiosos fanáticos, os adolescentes estressados aborrescentes e até os toxicômanos. São os que aceitam o convite para entrar nesse mercado de ilusões, afastando-se do confronto com a castração que exige a elaboração da falta no Outro e permanecem sujeitos adolescentes marcados por um gozo que os aprisiona numa teia embaraçosa. O Outro moderno exerce verdadeira fascinação nos adolescentes pelos ideais que apresenta em relação ao poder, riqueza, beleza, sensualidade, etc, carreando uma busca de homogeneização que pode ser constatada nos corpos musculosos e sarados das academias de ginástica. Faz parte do trabalho da adolescência atual introduzir um Não frente aos imperativos do amo

7 contemporâneo para se estabelecer as diferenças que a sociedade atual tenta apagar. A clinica psicanalítica nos mostra que no despertar da primavera da adolescência novas constelações psicopatológicas podem surgir: Impossibilidade de efetuar escolhas; sintomas no corpo; descompromisso nos relacionamentos amorosos; falta de responsabilidade em relação aos seus atos. A história do sujeito adolescente e o contexto social contemporâneo são determinantes nas psicopatologias dos adolescentes. Dar voz a esse sujeito adolescente, seguindo a proposta da psicanálise, permite a presentificação de seu próprio desejo, propiciando assim suas escolhas e tonando-o responsável pelos seus atos.

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