Coluna torácica. Índice 1 INTRODUÇÃO ANATOMIA DA COLUNA TORÁCICA Generalidades... 5

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1 Coluna Torácica

2 Índice 1 INTRODUÇÃO ANATOMIA DA COLUNA TORÁCICA Generalidades Estrutura de uma vértebra torácica típica Corpo vertebral Arco posterior Características particulares de algumas vértebras torácicas T T T11 e T Sistema ligamentar da coluna torácica Ligamento longitudinal anterior Ligamento longitudinal posterior Cápsulas articulares Ligamentos amarelos Ligamentos interespinhosos e supraespinhosos Ligamentos intertransversários Sistema muscular da coluna torácica *Região ventral Músculos abdominais Peitoral maior Peitoral menor Escalenos * Região dorsal (Profundos) Rotadores Multífidos Semiespinhal torácico Intertransversos Interespinhais COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 1

3 Eretores da espinha Serrátil posterosuperior Serrátil posteroinferior Trapézio Músculos envolvidos na respiração Inspiração Expiração Neuroanatomia da região torácica FISIOLOGIA ARTICULAR Plano sagital (flexão/extensão) Plano coronal (inclinação) Plano transversal (rotações) PRINCÍPIOS DE FRYETTTE APLICADOS À COLUNA TORÁCICA Princípio I de Fryette: NSR Princípio II de Fryette: ERS, FRS DISFUNÇÕES SOMÁTICAS TORÁCICAS Disfunção em ERS Disfunção em FRS Disfunção em NSR (disfunção de grupo) Disfunção em extensão bilateral (anterioridade) Disfunção em flexão bilateral (posterioridade) POSSÍVEIS CAUSAS DE DOR E/OU LIMITAÇÃO DE MOVIMENTOS NA COLUNA TORÁCICA AVALIAÇÃO DA COLUNA TORÁCICA Inspeção estática Inspeção dinâmica Palpação Testes articulares Quick scan para coluna lombar e dorsal Spring test para coluna lombar e dorsal Teste de mobilidade global para vértebras lombares e dorsais COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 2

4 7.4.4 Testes de mobilidade analítica Teste de Mitchell para coluna torácica (média e baixa) Teste de Mitchell para coluna torácica alta (T1 a T5) TÉCNICAS DE TRATAMENTO DA COLUNA TORÁCICA Técnicas de tecidos moles Técnica de Energia Muscular para ERS à esquerda (torácicas baixas e médias) Técnica de Energia Muscular para ERS à direita (torácicas altas) Técnica de Energia Muscular para FRS à direita (torácicas médias e baixas) Técnica de Energia Muscular para FRS à direita (torácicas altas) Técnica de Energia Muscular para NSR à direita (torácicas médias e baixas) Técnica de Energia Muscular para NSR à esquerda (torácicas altas) Técnica de Energia Muscular para anterioridade (extensão) bilateral (torácicas médias e baixas) Técnica de Energia Muscular para anterioridade (extensão) bilateral (torácicas altas) Técnica de Energia Muscular para posterioridade (flexão) bilateral (torácicas médias e baixas) Técnica de Energia Muscular para posterioridade (flexão) bilateral (torácicas altas) Técnica articulatória em extensão Técnica de inibição dos músculos paravertebrais Técnicas articulares Técnica de Dog para disfunção em posterioridade (flexão) bilateral Técnica de Dog para disfunção em anterioridade (extensão) bilateral Técnica de Dog para ERS à esquerda Técnica de Dog para FRS à direita Técnica de Dog para NSR à esquerda Técnica de Lift Off para torácicas médias e altas Técnica de Lift Off para torácicas baixas Técnica balística em rotação para ERS à direita (torácicas médias e baixas) Técnica pisiformes cruzados para ERS à direita Técnica pisiformes cruzados para FRS à esquerda Técnica pisiformes cruzados para NSR à direita REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 3

5 1 INTRODUÇÃO A coluna torácica é composta por 12 vértebras e é situada entre os segmentos mais móveis da coluna vertebral (lombar e cervical). É caracterizada por uma cifose, uma curvatura primária da coluna vertebral, enquanto as lordoses cervical e lombar são consideradas curvaturas secundárias pois aparecem após os primeiros meses/anos de vida. Sendo uma cifose, a coluna torácica fisiologicamente apresenta pouca mobilidade, entretanto, tem uma característica expressiva de proteção e suporte para órgãos vitais. As vértebras torácicas junto com as costelas, osso esterno e os tecidos moles adjacentes, compõe a caixa torácica que armazena estruturas anatômicas nobres como as veias cavas, a artéria aorta, alguns nervos (frênico, vago, etc), o coração e os pulmões... Apresenta capacidade de movimentos nos três planos de espaço e apesar da presença das costelas, seu maior parâmetro de movimento é a rotação. Quando se analisa profundamente a anatomia e fisiologia dos componentes da coluna torácica, fica claro entender que este segmento relaciona-se com praticamente todo o restante do corpo humano. Existem relações mecânicas (músculos, ligamentos, fascias...), neurológicas e vasculares mediadas pelo sistema nervoso somático, autônomo, e suas relações com os outros sistemas. Por isso, sintomas localizados na coluna torácica podem ter origem somática e/ou visceral, necessitando o diagnóstico diferencial preciso por parte do examinador/osteopata. O objetivo desta apostila é descrever os aspectos anatômicos e fisiológicos da coluna torácica para auxiliar os leitores na compreensão das funções locais, e também as importantes relações desse segmento com o resto do organismo. Além disso, a apostila é composta por um material de suporte do módulo, compreendendo as técnicas de avaliação e de tratamento utilizadas para a coluna torácica durante o curso de Osteopatia do CBO. Além da leitura desse material, é recomendado que o aluno também aprofunde seus estudos em outras obras, especialmente as que foram utilizadas na composição deste material. (ver referências bibliográficas) COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 4

6 2 ANATOMIA DA COLUNA TORÁCICA Generalidades A coluna torácica é composta de 12 vértebras que formam o eixo posterior do tórax. Dessas vértebras partem as costelas que se dirigem para frente em busca das cartilagens costais. Esta região tem importância na aparição dos problemas estáticos, e também sofre grande influência visceral por sua relação com os núcleos neuronais medulares e a cadeia simpática paravertebral. A região torácica é a menos móvel da coluna. Uma importante função da coluna torácica e do gradil costal é prevenir a compressão do coração, pulmões e grandes vasos. A proteção destas estruturas se faz à custa da mobilidade desta região. É uma curvatura primária, cujo vértice está normalmente em T7-T8. Esta curva cifótica resulta da altura mais curta da parte anterior dos corpos vertebrais torácicos, diferindo da coluna cervical e lombar, onde os discos intervertebrais possuem uma maior influência na forma da curva. Os discos intervertebrais representam 1\7 de todo o comprimento da coluna torácica. O núcleo pulposo está situado mais centralmente neste nível que nas regiões cervical e lombar, porém é menor e apresenta menor tendência à inflamação. 2.2 Estrutura de uma vértebra torácica típica Corpo vertebral É quase cilíndrico e tem forma de coração, com suas dimensões anteroposteriores e transversas iguais. Os corpos vertebrais diminuem em tamanho de T1 a T3 e então, progressivamente, aumentam até T12. Sobre as bordas superior, inferior e lateral dos corpos vertebrais encontram-se as facetas costais para a articulação com as costelas. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 5

7 2.2.2 Arco posterior O canal vertebral é circular e relativamente pequeno, sendo mais estreito em T6, embora uma zona estreita se estenda de T4 a T9. Nesta região, a medula espinhal é particularmente vulnerável a qualquer alteração degenerativa ou lesões que ocupem espaço e diminuam o tamanho do forâmen vertebral. Os pedículos são processos curtos e robustos que se projetam para trás, diretamente da parte posterolateral do corpo. Os dois processos articulares superiores originam-se das bordas superiores das lâminas, próximos aos seus respectivos pedículos. Eles são delgadas placas de osso que se projetam para COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 6

8 cima e apresentam facetas articulares quase planas e ovaladas voltadas para trás e ligeiramente para o lado e para cima. Os processos articulares inferiores são fusionados às extremidades laterais das lâminas. São voltados para frente e ligeiramente para baixo e medialmente. Essas facetas nos processos articulares formam as articulações apofisárias. O processo espinhoso é longo. Originando-se da junção das lâminas, é dirigido para baixo e para trás. Os dois processos transversos projetam-se para o lado e ligeiramente para trás, partindo da junção dos pedículos e lâminas. 2.3 Características particulares de algumas vértebras torácicas T1 Vértebra de transição. Tem característica cervical por suas facetas articulares, pedículo e sobre tudo seu corpo, cuja face superior apresenta apófises unciformes. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 7

9 2.3.2 T10 Tem somente uma faceta articular na parte superior do corpo, destinada a décima costela. A faceta inferior não existe já que a 11ª costela se articula só com T T11 e T12 São vértebras de transição e tem aspecto lombar. Caracterizam-se por: - ausência de facetas nas transversas. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 8

10 - presença de uma faceta de cada lado do corpo vertebral para se articular com as costelas 11 e a 12ª vértebra se distingue da 11ª por suas apófises articulares inferiores que se modificam tanto em suas dimensões como em sua constituição anatômica. Encontram-se atrofiadas, reduzidas a uma espécie de tubérculo que em sua parte posteroexterna apresenta duas eminências, os tubérculos mamilares das vértebras lombares. 2.4 Sistema ligamentar da coluna torácica Ligamento longitudinal anterior na torácica é mais espesso e estreito que nas porções cervical e lombar. Consiste em várias camadas de fibras orientadas longitudinalmente. Esse ligamento é tensionado em extensão em relaxado em flexão. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 9

11 2.4.2 Ligamento longitudinal posterior é largo e quase uniforme na largura ao nível da coluna torácica superior, mas ao nível da região torácica inferior e lombar apresenta um aspecto denteado, sendo mais estreito sobre os corpos vertebrais e mais amplo sobre os discos Cápsulas articulares nas articulações apofisárias torácicas se inserem nas margens dos processos articulares de vértebras adjacentes. São reforçadas anteriormente pelos ligamentos amarelos e posteriormente por um ligamento posterior. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 10

12 2.4.4 Ligamentos amarelos conectam as lâminas adjacentes e são mais espessos na coluna torácica que em qualquer outra região. Com o avançar da idade ou em processos degenerativos, ocorre fibrose desses ligamentos e diminuição do espaço (estenose) do forâmen vertebral Ligamentos interespinhosos e supraespinhosos conectam processos espinhosos adjacentes Ligamentos intertransversários conectam os processos transversos adjacentes.

13 2.5 Sistema muscular da coluna torácica *Região ventral Músculos abdominais Promovem suporte às vísceras, atuam como movimentadores primários da coluna e atuam como músculos posturais. A cavidade abdominal pode ser vista como uma câmara hidráulica. A coluna e pelve são os únicos suportes rígidos dessa câmara. Com o diafragma sendo a extremidade superior e o assoalho pélvico a extremidade inferior, os músculos abdominais promovem todo o suporte restante. Quando os músculos abdominais são bem tonificados, a cavidade abdominal tende a ser mais cilíndrica, ajudando a promover suporte à coluna lombar. Quando estão debilitados ou fibrosados, a cavidade é mais esférica, promovendo menos suporte à coluna. Como músculos acessórios da expiração, os abdominais têm uma ação direta na caixa torácica levando a mesma inferiormente. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 12

14 Esse grupo de músculos abdominais é composto por quatro músculos pares: reto abdominal, oblíquo externo, oblíquo interno, e transverso abdominal. Os retos abdominais fixam-se inferiormente no púbis e superiormente na quinta, sexta e sétima cartilagens costais. São separados pela linha alba. Sua ação é de aproximar as costelas da pelve. É inervado pelos ramos anteriores dos últimos seis ou sete nervos espinhais torácicos. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 13

15 O oblíquo externo fixa-se superiormente nas últimas oito costelas e inferiormente na crista ilíaca, linha alba e púbis. A ação do oblíquo externo é de aproximar o hemitórax à hemipelve contralateral. É inervado pelos ramos anteriores dos últimos seis nervos torácicos. O oblíquo interno é medial ao oblíquo externo. Fixa-se inferiormente nos dois terços laterais do ligamento inguinal, crista ilíaca e na fascia toracolombar. Superiormente fixa-se nas últimas três ou quatro costelas. Trabalha em sinergia com o oblíquo externo contralateral para proporcionar o movimento combinado de flexão e rotação. É inervado pelos ramos anteriores dos últimos seis nervos torácicos e primeiro nervo lombar. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 14

16 O transverso abdominal é o mais profundo dos músculos abdominais e é nomeado desta forma pois suas fibras apresentam direção no plano transversal. Fixa-se no ligamento inguinal, crista ilíaca, fascia toracolombar, e as últimas seis cartilagens costais. Por fim, fixa-se na linha alba. Sua ação é de comprimir o conteúdo intra-abdominal. É inervado pelos ramos anteriores dos últimos seis nervos torácicos e primeiro lombar. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 15

17 Peitoral maior Apresenta duas porções: clavicular e esternocostal. A porção clavicular fixa-se na metade medial da clavícula, enquanto que a porção esternocostal fixa-se no manúbrio, esterno, cartilagens costais de todas as costelas verdadeiras (exceto a primeira e sétima) extremidade ventral da sexta costela e aponeurose do músculo abdominal oblíquo externo. A fixação distal localiza-se na borda lateral do sulco bicipital.

18 Cada porção do músculo pode atuar independentemente. A ação geral do músculo é flexionar e rodar internamente o úmero. A porção clavicular flexiona o úmero e realiza adução horizontal. A porção esternocostal flexiona o úmero que encontra-se neutro ou estendido, deprime o ombro e movimenta o úmero abduzido numa diagonal em direção ao quadril oposto. É inervado pelos nervos peitoral medial e lateral (C5-T1). COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 17

19 Peitoral menor É um músculo fino e triangular que se fixa lateralmente nas costelas 3ª à 5ª, e medialmente no processo coracóide da escápula. A ação primária é a protração da escápula. Também participa junto com o levantador da escápula e rombóides para realizar báscula lateral da escápula. Eleva as costelas na inspiração profunda quando a fixação lateral está fixa. É inervado pelos nervos peitoral lateral e medial (C6 C8).

20 Escalenos Anterior: fixa-se cefalicamente nos tubérculos dos processos transversos de C3 à C6, e fixam-se caudalmente no tubérculo do escaleno na primeira costela. A veia subclávia passa anteriormente à esta fixação, enquanto que a artéria subclávia passa posteriormente à esta fixação. Quando a primeira costela está fixa, o escaleno anterior produz uma inclinação homolateral e rotação contralateral das vértebras cervicais. Quando as cervicais estão fixas, o escaleno anterior eleva a primeira costela, atuando como auxiliar na inspiração. É inervado pelos ramos anteriores de C4 à C6. Médio: sua fixação proximal (caudal) é nos processos transversos de C2 (C1 frequentemente) até C7. Distalmente (caudalmente) se fixa na primeira costela. Quando a costela está fixa, o escaleno médio realiza uma inclinação homolateral das vértebras cervicais. E quando as cervicais estão fixas, eleva a primeira costela. É inervado pelos ramos ventrais de C3 à C8. Posterior: o menor dos escalenos, apresenta fixação proximal (cefálica) nos tubérculos posteriores dos processos transversos de C4 à C6. Fixa-se caudalmente (distalmente) na segunda costela. Realiza inclinação homolateral das vértebras cervicais. É inervado pelos ramos ventrais de C6 à C8.

21 * Região dorsal (Profundos) Rotadores Os músculos rotadores são bem desenvolvidos na zona torácica. São localizados profundamente aos músculos transverso-espinhais. Fixam-se nos processos transversos caudalmente e ascendem até nas lâminas de vértebras de um ou dois níveis acima. São inervados pelos ramos dorsais dos nervos torácicos. A ação desses músculos é a rotação dos segmentos relacionados às suas fixações Multífidos São músculos extensos que preenchem o sulco ao lado dos processos espinhosos desde o sacro até C2. Na coluna torácica, os multífidos se fixam em todos os processos transversos. Os fascículos ascendem num número variável de vértebras para se fixar nos processos espinhosos. Os fascículos superficiais ascendem 3 ou 4 vértebras, enquanto que os fascículos mais profundos ascendem para níveis superiores adjacentes. A inervação na região torácica é feita pelos ramos COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 20

22 dorsais dos nervos torácicos. Quando se contraem bilateralmente, estendem a coluna. E quando se contrai de forma unilateral provoca uma rotação contralateral à rotação Semiespinhal torácico Caudalmente se fixa nos processos transversos de T6 a T10 e cefalicamente se inserem nos processos transversos de C6 à T4. É inervado pelo ramo dorsal dos nervos torácicos. Quando se contraem bilateralmente, estendem a coluna. E quando se contrai de forma unilateral provoca uma rotação contralateral à rotação Intertransversos Pequenos músculos fixados entre processos transversos de todos os níveis. São inervados pelos ramos dorsais dos nervos torácicos. Quando se contraem de forma unilateral provocam inclinação homolateral à contração Interespinhais Pequenos músculos que conectam os processos transversos. Quando se contraem unem tais estruturas auxiliando no movimento de extensão da coluna. São inervados pelos ramos dorsais dos nervos torácicos. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 21

23 Eretores da espinha Espinhal torácico As inserções caudais desse músculo são compostas por 3 ou 4 tendões nos processos espinhosos de T11, T12, L1 e L2. Cafalicamente se fixam nos processos espinhosos das vértebras torácicas superiores. Essas inserções superiores podem variar de 4 à 8. É inervado pelo ramo dorsal dos nervos torácicos. Sua ação bilateral é estender a coluna Longíssimo do tórax Este músculo inicia-se na região lombar com as fibras que se inserem nas superfícies posteriores dos processos transversos das vértebras lombares e na camada medial da fascia toracolombar. Insere-se cefalicamente nos processos transversos de todas as vértebras torácicas e nas 9 ou 10 costelas inferiores medialmente aos ângulos das mesmas. É inervado pelo ramo COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 22

24 dorsal dos nervos torácicos. Quando se contraem de forma bilateral realizam a extensão da coluna, e quando se contraem de forma unilateral provocam inclinação homolateral à contração Iliocostal torácico Consistindo a porção torácica do grupo dos músculos iliocostais, os iliocostais torácicos iniciam nas bordas superiores dos ângulos das costelas 7-12, medialmente a inserção dos iliocostais lombares. Eles direcionam-se cefalicamente para as bordas superiores dos ângulos das costelas 1-6 e para o processo transverso de C7. É inervado pelos ramos dorsais dos nervos torácicos. Sua ação é estender a coluna quando contraídos bilateralmente, e de inclinação homolateral quando se contraem de forma unilateral. Alterações de textura e densidade na palpação desses músculos na caixa torácica são geralmente indícios de disfunções vertebrais ou costais. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 23

25 * Região dorsal (Intermediários) Serrátil posterosuperior Músculo fino e quadrilátero. Originado nas porções inferiores do ligamento nucal, dos processos espinhosos de C7 à T2 (ou T3) e dos respectivos ligamentos supraespinhosos. Fixamse lateralmente nas costelas 2 a 5. Quando se contraem elevam as costelas. São inervados pelos nervos intercostais 2 à 5.

26 Serrátil posteroinferior Também é fino e quadrilátero. Fixa-se medialmente nos processos espinhosos de T11 à L2 (ou L3) e nos ligamentos supraespinhosos. Lateralmente fixa-se nas últimas 4 costelas. É inervado pelos ramos ventrais dos nervos espinhais Sua ação é de levar as costelas na direção posteroinferior. * Região dorsal (Superficiais) Trapézio É um músculo fino e triangular, que se estende da região dorsal do pescoço e tórax superior. É dividido em porções superior, média e inferior. Suas inserções proximais (mediais) encontram-se na linha nucal superior do osso occipital, ligamento nucal, processo espinhoso de C7, e todos os processos espinhosos torácicos. O trapézio superior se fixa distalmente (lateralmente) no terço lateral da clavícula. A fixação distal da porção média se fixa no acrômio e

27 espinha da escápula. As fibras inferiores se fixam numa aponeurose localizada na raiz da espinha da escápula. A ação das fibras superiores quando se contraem de forma unilateral e a escápula está fixa, é inclinação homolateral, extensão e rotação contralateral da coluna cervical. Quando se contraem de forma bilateral realizam a extensão cervical. Quando as inserções da escápula estão livres, eleva a escápula junto com o músculo levantador da escápula. A ação do trapézio médio junto com os rombóides é de aduzir a escápula. O trapézio inferior é basicamente um depressor da escápula. Os trapézios inferior e superior também atuam em conjunto para realizar os movimentos de báscula (externa e interna) da escápula. Este músculo é inervado pelo nervo craniano XI (acessório) e pelos ramos ventrais de C3 e C4. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 26

28 COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 27

29 2.6 Músculos envolvidos na respiração Inspiração Durante a inspiração, ocorre um aumento no tônus dos músculos escalenos, que elevam primeira e segunda costelas. O diafragma também é ativado, tendo sua maior atividade pouco antes do final da inspiração, causando uma expansão tridimensional do tórax. Os músculos eretores da espinha e intercostais tem papel importante na inspiração sempre mantendo níveis básicos e constantes de atividade. Durante uma inspiração vigorosa, os intercostais mantém a separação das costelas. O músculo quadrado lombar torna-se ativo no mesmo momento que o diafragma, uma de suas funções é de estabilizar as costelas inferiores. Músculos auxiliares da inspiração, especialmente quando esta é vigorosa: Esternocleidosmastóide; Peitorais Expiração Durante a expiração, o tônus básico dos músculos intercostais permanece constante. A expiração ocorre normalmente pelas forças da gravidade, a elasticidade da caixa torácica, o músculo quadrado lombar assim como os abdominais. Músculos que auxiliam a expiração, especialmente quando ela é vigorosa: Reto abdominal; Oblíquo interno. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 28

30 2.7 Neuroanatomia da região torácica Relações motoras e sensoriais Os 12 pares de nervos torácicos se ramificam para formar as seguintes estruturas: Ramo anterior/ventral Ramo posterior/dorsal Ramo meníngeo recorrente Os ramos ventrais formam os nervos intercostais que são nervos unisegmentares, enquanto que os plexos (lombar, sacral, cervical e braquial) formam nervos multisegmentares. Estes ramos anteriores inervam os músculos intercostais, enquanto que os pequenos ramos dorsais inervam os músculos sacro-espinhais. Alguns músculos localizados na região torácica são inervados pelo plexo braquial. O nervo meníngeo recorrente inerva alguns tecidos (ligamento longitudinal anterior e posterior, face ventral da dura-máter) e também as articulações intervertebrais.. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 29

31 3 FISIOLOGIA ARTICULAR A coluna torácica apresenta possibilidade de movimentos nos três planos de espaço, como mostra a figura ao lado. Através de um eixo axial (y) ocorrem os movimentos de rotação, enquanto que o eixo anteroposterior (z) ocorrem os movimentos de inclinação lateral e o eixo transversal (x) possibilita que ocorram os movimentos de flexão e extensão. 3.1 Plano sagital (flexão/extensão) Este plano atravessado pelo eixo horizontal (x) permite os movimentos com menor amplitude na coluna torácica. Na coluna torácica alta esses movimentos são pequenos e aumentam nos níveis mais inferiores.

32 O movimento de extensão entre duas vértebras torácicas se acompanha de uma translação posterior do corpo vertebral da vértebra superior. Simultaneamente, o disco intervertebral se estreita por trás e se alarga pela frente. A limitação do movimento de extensão está determinada pelo contato das apófises articulares e das espinhosas. Por outro lado, o ligamento vertebral comum anterior entra em tensão enquanto o ligamento vertebral comum posterior, os ligamentos amarelos e os ligamentos interespinhosos se distendem. O movimento de flexão entre duas vértebras torácicas se acompanha de uma abertura posterior do espaço intervertebral, com aumento das forças compressivas na parte anterior do disco e na tensão excêntrica na parte posterior do disco. As superfícies articulares das apófises articulares se deslizam para cima, e as apófises inferiores da vértebra superior têm a tendência de ultrapassar as apófises superiores da vértebra inferior por cima. O movimento de flexão fica limitado pela tensão do ligamento interespinhoso, dos ligamentos amarelos e das cápsulas das articulações interapofisárias e o ligamento vertebral posterior.

33 3.2 Plano coronal (inclinação). Neste plano, o eixo anteroposterior, que permite o segundo maior movimento da coluna torácica. O movimento de inclinação de duas vértebras torácicas se acompanha por um deslizamento diferente nas articulações interapofisárias: do lado da convexidade, as faces se deslizam como na flexão, ou seja, para cima; do lado da concavidade, as faces se deslizam como na extensão, ou seja, para baixo. A limitação do movimento está determinada, por um lado, pelo contato ósseo das apófises articulares do lado da concavidade e, por outro, pela tensão dos ligamentos amarelo e intertransverso do lado da convexidade. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 32

34 3.3 Plano transversal (rotações). O eixo axial atravessa esse plano e permite o movimento mais amplo da coluna torácica. As orientações das superfícies articulares apofisárias permitem que as vértebras torácicas realizem a rotação através de um eixo localizado no centro dos corpos vertebrais. Durante a rotação de uma vértebra sobre a outra, o deslizamento das superfícies nas apófises articulares se acompanha de uma rotação de um corpo vertebral sobre o outro, sobre o seu eixo comum; portanto, de uma rotação-torção do disco intervertebral e não de um cisalhamento como é o caso da coluna lombar. A rotação-torção do disco pode ter uma amplitude maior do que o seu cisalhamento: a rotação elementar entre duas vértebras torácicas é, ao menos 3 vezes maior que entre duas vértebras lombares. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 33

35 4 PRINCÍPIOS DE FRYETTTE APLICADOS À COLUNA TORÁCICA A coluna torácica apresenta seus movimentos fisiológicos seguindo os 2 princípios de Fryette, dependendo de seu posicionamento em relação ao plano sagital (neutra, flexão e extensão). 4.1 Princípio I de Fryette: NSR Este princípio descreve que: quando uma vértebra ou um grupo delas encontra-se em posição neutra (easy-flexion), realizam o movimento de inclinação lateral acompanhado de rotação para o lado oposto. Os dois movimentos nunca acontecem de forma pura, sempre são acompanhados, sendo que o posicionamento das vértebras no plano sagital (neutra, flexão ou extensão) determina o tipo de movimento. N = posição neutra S = side-bend (inclinação lateral) R = rotação A nomenclatura do movimento sempre respeita a posição da rotação das vértebras. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 34

36 Ex: NSR direita: Vértebras em posição neutra, inclinada para a esquerda. Deslizamento lateral das vértebras para o lado da convexidade (direita). O corpo vertebral roda para a direita e a apófise espinhosa fica desviada para a esquerda. A apófise transversa direita está posterior e alta, enquanto a apófise esquerda encontra-se anterior e baixa. Os discos intervertebrais estão comprimidos ao lado esquerdo e estirados ao lado direito. As facetas articulares ao lado esquerdo encontram-se aproximadas (imbricadas), enquanto as do lado oposto encontram-se afastadas (desimbricadas). Este princípio é aplicável nos segmentos lombar e torácico, quando estes se encontram em posição neutra. Na coluna cervical inferior (C3 à C7) esta lei nunca é aplicada mesmo que as vértebras estejam em posição neutra. Já a coluna cervical superior merece atenção especial no devido momento, pois as articulações comportam-se de forma diferente. 4.2 Princípio II de Fryette: ERS, FRS Este princípio descreve que: quando uma vértebra ou um grupo delas encontra-se em estado não neutro (flexão ou extensão), realizam o movimento de inclinação lateral acompanhado de rotação para o mesmo lado. E = extensão F = flexão R = rotação S = side-bend (inclinação lateral) Da mesma forma que NSR, a nomenclatura do movimento sempre respeita a posição da rotação das vértebras. Ex: ERSd: Vértebras em extensão, inclinadas para a direita. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 35

37 Deslizamento lateral das vértebras para o lado da convexidade (esquerda). O corpo vertebral roda para a direita e a apófise espinhosa fica desviada para a esquerda. A apófise transversa direita está posterior e baixa, enquanto a apófise esquerda encontrase anterior e alta. Os discos intervertebrais estão comprimidos ao lado direito e estirados ao lado esquerdo. As facetas articulares ao lado direito encontram-se aproximadas (imbricadas), enquanto as do lado oposto encontram-se afastadas (desimbricadas). Este princípio é aplicável nos segmentos lombar e torácico, quando estes se encontram em posição não-neutra (flexão ou extensão). Na coluna cervical inferior (C3 à C7) este princípio é aplicada em posição neutra e não-neutra, devido à orientação das facetas articulares. Posição neutra Princípio I de Fryette Princípio II de Fryette 5 DISFUNÇÕES SOMÁTICAS TORÁCICAS Além das disfunções somáticas encontradas nas regiões lombar e cervical respeitando os princípios de Fryette I (NSR) e II (ERS e FRS), na coluna torácica também é possível encontrar COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 36

38 as disfunções somáticas em grupos, denominadas como bilaterais (anterioridade e posterioridade). No caso de disfunções unilaterais existe um componente rotacional, por isso é possível que o examinador encontre uma assimetria (posterioridade) durante a palpação estática dos processos transversos ou lâminas da vértebra. Nas disfunções bilaterais uma das grandes diferenças quando comparadas às unilaterais, é que não existe assimetria palpatória ou posterioridades, pois as disfunções não apresentam componentes rotacionais. 5.1 Disfunção em ERS Vértebra em extensão, inclinação e rotação homolateral. Respeita o segundo princípio de Fryette. Disfunção biomecânica: Imbricação do lado da concavidade. Posterioridade do lado da disfunção mecânica, que aumenta na flexão e diminui na extensão. Apófise espinhosa desviada do lado da convexidade. Espaço interespinhoso diminuído. A disfunção é fixada por espasmo do músculo transverso-espinhoso homolateral. Movimentos limitados: flexão, rotação e inclinação contralateral. O objetivo do tratamento é abrir a faceta imbricada. ERS à direita COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 37

39 5.2 Disfunção em FRS Vértebra em flexão, inclinação lateral e rotação homolateral. Respeita o segundo princípio de Fryette. Disfunção biomecânica: desimbricação do lado da convexidade. Posterioridade do lado contrário à disfunção mecânica, que aumenta com a extensão e diminui com a flexão. Apófise espinhosa desviada para a convexidade. Espaço interespinhoso aumentado. A fixação da disfunção é dada, teoricamente, pelo aumento da tensão que o disco vertebral causa na convexidade e pelo espasmo do músculo intertransverso da concavidade. Os movimentos limitados são a extensão, rotação e inclinação contralateral. O objetivo do tratamento é fechar à faceta desimbricada. 5.3 Disfunção em NSR (disfunção de grupo) Vértebras em posição neutra, inclinação e rotação contralateral. Respeita o primeiro princípio de Fryette. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 38

40 Disfunção de convexidade. A posterioridade fica do lado da convexidade. Faceta articular dolorosa do lado da posterioridade. O movimento limitado é principalmente a inclinação lateral contrária. O objetivo do tratamento é diminuir a convexidade. Trata-se a vértebra ápice do grupo. 5.4 Disfunção em extensão bilateral (anterioridade) São disfunções de um grupo vertebral associadas a um deslizamento anterossuperior que gera uma zona plana. Somente ocorrem na coluna torácica. É geralmente assintomática espontaneamente Muita sensibilidade palpatória Gera tensão na dura-máter prejudicando o sistema craniosacral Causa alterações vasomotoras com repercussão visceral Movimentos limitados de flexão e inclinação bilateral Geram hipermobilidades supra e subjacentes que podem provocar sintomas As regiões onde frequentemente se encontram estas disfunções são: T1 a T4: que pode provocar hipermobilidades ao nível de C5-C6 (torcicolos, nevralgias cervico-braquiais). T5-T6: pode provocar dorsalgias. T10 a T12: pode provocar hipermobilidades em L1-L2 (lombalgias, cruralgias).

41 5.5 Disfunção em flexão bilateral (posterioridade) Disfunção de um grupo vertebral associada a um deslizamento posteroinferior. Apresenta: Desimbricação bilateral das facetas apofisárias. Aumento dos espaços interespinhosos. Tensão músculo-ligamentar posterior. Costelas posteriores. Limitação dos movimentos de extensão e rotação bilateral. Podem provocar zonas de hiperlordose compensatória ao nível cervical e lombar.

42 6 POSSÍVEIS CAUSAS DE DOR E/OU LIMITAÇÃO DE MOVIMENTOS NA COLUNA TORÁCICA TRAUMA o Fratura: processo espinhoso, processo transverso, arco vertebral, corpo vertebral; o Estiramento/ruptura ligamentar; o Estiramento/ruptura muscular CONDIÇÕES DEGENERATIVAS o Espondilólise: degeneração do disco intervertebral; o Artrose: degeneração das articulações zigoapofisária; o Doença de Sheuermann INFLAMATÓRIA Espondilite anquilosante METABÓLICA o Osteoporose; COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 41

43 o Doença de Paget; o Osteomalácia INFECÇÕES o Tuberculose TUMORES benignos e malignos SÍNDROMES o Síndrome de T4; o Síndrome do desfiladeiro torácico DOR TORÁCICA POSTURAL DISFUNÇÕES MECÂNICAS LOCAIS o Disfunções somáticas vertebrais; o Disfunções somáticas costais. DOR REFERIDA CERVICAL, LOMBAR OU VISCERAL (vesícula biliar, estômago, fígado, coração, baço, pulmões...) 7 AVALIAÇÃO DA COLUNA TORÁCICA 7.1 Inspeção estática Observar atentamente a postura do paciente no plano coronal (anterior e posterior) e sagital (lado direito e esquerdo) e transversal (rotacional/torções). Analisar as curvaturas fisiológicas na situação estática, relacionando com outros segmentos corporais e com captores posturais (oclusão, pés). COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 42

44 Verificar presença de escolioses, deformidades e cicatrizes. Quando uma escoliose é apresentada, solicitar ao paciente para se sentar na maca. Caso as curvaturas escolióticas desapareçam ou diminuam consideradamente, pensar em perna curta anatômica com curvaturas móveis. Se as curvaturas se mantêm, isso sugere uma escoliose fixada/estruturada. Inspeção estática da coluna vertebral no plano coronal No caso de existir sintomas, solicitar ao paciente que mostre o local e descreva o tipo de dor. Relacionar a localização e tipo de sintomas com a postura na busca de atitudes antálgicas. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 43

45 7.2 Inspeção dinâmica Solicitar ao paciente que realize os movimentos de forma ativa nos três planos de espaço: frontal/coronal (inclinação laterais), sagital (flexão e extensão) e transversal (rotações). Inspeção dinâmica da coluna vertebral O examinador deve observar a amplitude e qualidade de cada movimento e também analisar atentamente cada segmento vertebral buscando zonas planas e de quebra de movimento. O paciente deve ser instruído para informar ao examinador quando algum sintoma é despertado assim como o comportamento da dor durante os movimentos. Relacionar esses dados com a mecânica regional e periférica. A partir da observação dos movimentos nos três planos e das informações de dor obtidas, é interessante que o examinador faça a estrela de dor (Maigne) do local quando os sintomas estão presentes. É importante ressaltar que sintomas na região torácica podem ser sucedidos por problemas em outros segmentos (cervical, pelve, vísceras...), e também por alterações mecânicas locais (vértebras, costelas). COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 44

46 Todos os movimentos também podem ser testados de forma passiva para que o examinador possa ter mais claramente as sensações de barreiras e resistência, e também para que possa perceber o comportamento dos sintomas quando os movimentos são passivos Palpação Deve-se analisar: Temperatura da área; Umidade excessiva localizada; Presença de edema; Densidade tecidual; Assimetrias de referências ósseas; Mobilidade dos tecidos superficiais; Presença de espasmos musculares; COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 45

47 Sensibilidade dos tendões, ossos, ligamentos, nervos e músculos (pontos gatilho); PONTOS DE REFERÊNCIA PALPATÓRIOS Espinhosa de T2 geralmente no nível do ângulo superointerno da escápula. Espinhosa de T3 geralmente no nível do espinha da escápula. Espinhosa de T7-T8 geralmente no nível do ângulo inferior da escápula. Dada a obliquidade que apresentam os processos espinhosos das vértebras torácicas, devemos ter em conta que seu extremo não corresponde com o nível do processo transverso da mesma vértebra numa projeção lateral. A diferença vai depender do nível vertebral. Ø T1: processo espinhoso no mesmo nível que o processo transverso. Ø T2-T3: processo espinhoso meio espaço abaixo do processo transverso. Ø T4-T5: processo espinhoso um espaço abaixo do processo transverso. Ø T6-T8: processo espinhoso dois espaços abaixo do processo transverso. Ø T9-T12: processo espinhoso um espaço abaixo do processo transverso. 7.4 Testes articulares Quick scan para coluna lombar e dorsal Esse é um teste global, que busca identificar uma zona restrita apenas, para que depois essa região possa ser avaliada especificamente em relação a outros parâmetros -(sensibilidade, densidade, simetria). Paciente sentado na maca com os membros superiores cruzados formando um duplo V. Avaliador em pé ao lado do paciente. O antebraço do avaliador que está anterior em relação ao paciente (esquerdo na imagem) deve estar posicionado no ombro que está no mesmo lado do avaliador. Sua mão que está posterior em relação ao paciente deve tomar contato com as polpas dos dedos (2º, 3º e 4º) lateralmente aos processos transversos das vértebras de interesse, como mostra a 1ª imagem abaixo. Também é possível usar o contato da polpa do polegar em algumas vértebras, como mostra a 2ª imagem abaixo. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 46

48 Quick scan da região dorsal - contato com polpa dos dedos 1º a 3º COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 47

49 Quick scan da região dorsal - contato com polpa do polegar A ideia do teste é gerar um movimento de inclinação lateral da coluna para o mesmo lado do avaliador, empurrando o ombro no sentido do solo. Ao mesmo tempo deve-se empurrar a vértebra em translação no sentido contrário. Encontrada a barreira de tensão no local desejado o avaliador deve buscar perceber se a barreira ocorre de forma: - elástica ou fisiológica: baixa resistência e grande amplitude de movimento; - rígida e disfuncional: alta resistência e sem amplitude de movimento. O avaliador deve fazer o teste de forma bilateral Spring test para coluna lombar e dorsal Assim como o teste anterior, esse também tem como função identificar áreas de restrição, para que as mesmas sejam analisadas com mais precisão posteriormente, para indicar o tipo de disfunção. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 48

50 O paciente fica em decúbito ventral, e o avaliador em pé ao seu lado, na altura da pelve. O avaliador posiciona sua mão (entre região tenar e hipotênar) sobre alguns processos espinhosos. Também é possível optar pelo contato do pisiforme ou da polpa do polegar da mão medial no processo espinhoso das vértebras lombares ou dorsais e mantém seus cotovelos estendidos. Spring test O avaliador deve deslocar as vértebras no sentido anterior até a sua barreira mecânica e buscar se essa barreira é elástica (fisiológica) ou se é restritiva que indique disfunção local Teste de mobilidade global para vértebras lombares e dorsais Essa é mais uma possibilidade de teste global, assim como os dois anteriores. Uma possibilidade para realizar esse teste, é utilizar uma das mãos espalmada sobre o sacro gerando um ritmo de movimento lateral que se propague por toda a coluna vertebral, enquanto a outra mão toma contato nos processos transversos das vértebras desejadas. A mão que está no sacro mantém o ritmo constante de movimento e a mão que palpa os processos COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 49

51 espinhosos se desloca nível a nível sentindo a mobilidade vertebral. Caso a região esteja móvel, o avaliador perceberá o deslocamento lateral do processo espinhoso. Caso a região esteja restrita, o avaliador notará a ausência desse movimento. Outra forma de realizar esse teste é envolvendo um ou mais processos espinhosos com as polpas dos dedos das duas mãos, e em seguida realizar movimentos laterais para perceber as respostas dos segmentos vertebrais. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 50

52 Após identificar um segmento restrito no Quick scan e/ou no springing test, o avaliador deve buscar os três componentes da tríade metamérica naquele segmento vertebral: dermátomo, esclerótomo, miótomo. Isto é feito para buscar uma disfunção somática com facilitação medular. Esss disfunções devem ser corrigidas no tratamento. 1. O esclerótomo pode ser avaliado palpando o processo espinhoso ou lâmina de uma vértebra e comparar com a sensibilidade de outros níveis (acima ou abaixo). Quando o esclerótomo é positivo, existe aumento considerável da sensibilidade no periósteo. 2. Os miótomos da coluna dorsal podem ser avaliados simplesmente palpando os músculos paravertebrais do nível correspondente, buscado eventuais modificações de textura, densidade e sensibilidade. 3. Os dermátomos dos metâmeros lombares devem ser testados utilizado o teste palpado rodado (pinça rolle) na própria pele ao lado da vértebra corresponde, que é inervada pelo ramo posterior do nervo espinhal daquele segmento medular. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 51

53 Uma dermalgia reflexa é encontrada quando o paciente refere dor ou desconforto quando o avaliador realiza o rolamento da pele e também quando o avaliador tem a sensação de quebra de aderências (casca de laranja) quando realiza o rolamento. Após detectar a tríade metamérica (dermátomo, esclerótomo e miótomo), encontrando uma verdadeira disfunção somática vertebral torácica, o próximo passo é descobrir qual o tipo de disfunção utilizando os testes de mobilidade analítica e também o teste de Mitchell Testes de mobilidade analítica Esses testes tem como objetivo estudar diferentes parâmetros de movimentos acessórios de forma localizada nos segmentos vertebrais. Deve-se sentir a qualidade do movimento em todo seu curso e também as sensações de barreira. Com esses testes é possível determinar os parâmetros mais significativos das disfunções e desta maneira eleger a técnica de correção mais adequada. Flexão-extensão O paciente fica sentado a cavalo na maca com seus braços cruzados sobre o tórax e as palmas das mãos nos ombros opostos. O Osteopata fica ao lado do paciente, sua mão anterior passa pela frente do tronco do paciente tomando contato nos cotovelos. A mão posterior toma COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 52

54 contato com a polpa dos dedos nos processos espinhosos que deseja avaliar. Com a mão anterior induz o tronco aos movimentos de flexão e extensão, avaliando a qualidade do movimento e a sensação de barreira. Para as torácicas altas (T1 a T5), deve-se utilizar a cabeça como alavanca para impor os movimentos de flexão e extensão nas vértebras. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 53

55 Rotação O paciente fica sentado a cavalo na maca com seus braços cruzados sobre o peito e as mãos nos ombros. O Osteopata fica em pé, sua mão anterior passa pela frente do tronco do paciente tomando contato com os cotovelos. O polegar da mão posterior toma contato no processo transverso ou lâmina de uma vértebra do lado oposto. O Osteopata induz uma rotação contralateral com sua mão anterior e exerce uma pressão com seu polegar no processo transverso para perceber se a vértebra aceita ou não esse movimento. Perceber a possibilidade de barreira restritiva de movimento. Para as torácicas altas (T1 a T5), deve-se utilizar a cabeça como alavanca para impor os movimentos de rotação nas vértebras. Inclinação Paciente na mesma posição. Osteopata em pé ao seu lado, sua mão anterior controla o tronco do paciente e a posterior toma contato com os processos espinhosos dos níveis vertebrais que quer avaliar. Com a mão anterior, o avaliador induz os movimentos de inclinação e percebe o deslocamento das espinhosas decorrente desse movimento. Para as torácicas altas (T1 a T5), deve-se utilizar a cabeça como alavanca para impor os movimentos de inclinação nas vértebras. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 54

56 7.4.5 Teste de Mitchell para coluna torácica (média e baixa) Esse é um teste específico para diagnosticar o tipo de disfunção vertebral. Só deve ser realizado quando existe posterioridade de um processo transverso/lâmina, que indicaria um parâmetro rotacional da disfunção. Paciente em decúbito ventral, Osteopata em pé ao seu lado. O teste deve ser feito em 3 posições. Decúbito ventral O Osteopata palpa os processos transversos de forma bilateral na busca de posterioridades. Se forem encontradas em vários vértebras consecutivas, traduzem a possível presença de disfunção em grupo (NSR), ou de uma deformidade vertebral (escoliose). Se existe só uma posterioridade, indica uma disfunção segmentar, mas não indica se esta se encontra em flexão ou extensão. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 55

57 Flexão Mantendo o contato nos processos transversos bilateralmente, pedir ao paciente que sente nos calcanhares e faça uma flexão global da coluna. O Osteopata deve perceber se a posterioridade se mantêm ou não na posição de flexão. Caso ela se mantenha, existe uma disfunção vertebral em extensão (ERS homolateral à posterioridade), que nesse caso se recusa a fazer a flexão. Caso a posterioridade tenha desaparecido, existe uma disfunção em flexão, pois a vértebra não recusou fazer o movimento de flexão.

58 Extensão Deve-se pedir ao paciente que fique em posição de esfinge (extensão da coluna apoiando os cotovelos). O Osteopata mantem o contato nos processos transversos e percebe o que ocorre com a posterioridade nessa posição. Caso ainda permaneça a posterioridade, significa a presença de uma disfunção em flexão (FRS homolateral à posterioridade) que se recusou a fazer o movimento de extensão. Se a posterioridade desaparece na extensão, significa uma disfunção em extensão, pois aceitou fazer o movimento de extensão. As posterioridades encontradas em extensão (disfunção em flexão) devem desaparecer em flexão e vice-versa. As posterioridades que não se modificam em nenhuma das 3 posições (neutra, flexão e extensão) são disfunções em grupo NSR. O lado da posterioridade indica o lado da rotação vertebral. Uma posterioridade direita na posição neutra e de extensão da coluna, que desaparece somente na flexão: FRS direita. Uma posterioridade direita na posição neutra e de flexão da coluna, que desaparece somente na extensão: ERS direita. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 57

59 7.4.6 Teste de Mitchell para coluna torácica alta (T1 a T5) Para as torácicas altas, os princípios do teste são os mesmos que para as baixas. Porém as diferenças são: ü O paciente deve estar sentado, ü Osteopata deve estar atrás tomando contato nos processos transversos ü Para impor as alavancas de flexão e extensão, deve-se solicitar movimentos da coluna cervical Posição neutra

60 Flexão Extensão COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 59

61 8 - TÉCNICAS DE TRATAMENTO DA COLUNA TORÁCICA 8.1 Técnicas de tecidos moles Técnica de Energia Muscular para ERS à esquerda (torácicas baixas e médias) Paciente sentado com cotovelos em v. Osteopata em pé, finta anterior do lado direito (contrário à posterioridade). A mão direita (anterior) passa por entre os cotovelos do paciente e toma contato no ombro esquerdo do paciente. A mão esquerda (posterior) toma contato com o dedo indicador no processo espinhoso e o dedo médio na faceta imbricada (esquerda) da vértebra em disfunção. O esterno do Osteopata fica sobre o ombro direito do paciente para controlar as alavancas do tronco. O Osteopata deve inverter os 3 parâmetros da disfunção, no nível vertebral que está sendo tratado: flexão, inclinação direita e rotação direita (contralaterais à disfunção). COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 60

62 Em seguida, solicitar contrações isométricas de 3-5 segundos em cada um dos 3 parâmetros da disfunção: extensão, inclinação esquerda e rotação esquerda (homolaterais à disfunção). No final de cada contração, aumentar a barreira motriz de forma passiva nos 3 parâmetros de correção. No final da técnica, voltar para a posição neutra de forma lenta e passiva Técnica de Energia Muscular para ERS à direita (torácicas altas) Paciente sentado. Osteopata em pé em finta anterior, no lado esquerdo do paciente (contralateral à posterioridade). A mão esquerda (anterior) controla a cabeça do paciente e a mão direita (posterior) fica com o segundo dedo no processo espinhoso e o terceiro na faceta imbricada (direita). Técnica de Energia Muscular para ERS à direita COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 61

63 O Osteopata deve inverter os 3 parâmetros da disfunção, no nível vertebral que está sendo tratado: flexão, inclinação esquerda e rotação esquerda (contralaterais à disfunção). Em seguida, solicitar contrações isométricas de 3-5 segundos em cada um dos 3 parâmetros da disfunção: extensão, inclinação direita e rotação direita (homolaterais à disfunção). No final de cada contração, aumentar a barreira motriz de forma passiva nos 3 parâmetros de correção. No final da técnica, voltar para a posição neutra de forma lenta e passiva Técnica de Energia Muscular para FRS à direita (torácicas médias e baixas) Paciente sentado com cotovelos em v. Osteopata em pé ao lado esquerdo (lado da desimbricação). A mão esquerda (anterior) passa por entre os cotovelos do paciente e toma contato no ombro direito. A mão direita (posterior) toma contato com o indicador na faceta no lado da desimbricação (esquerdo), enquanto o dedo médio fica no processo espinhoso. O esterno do Osteopata fica sobre o ombro esquerdo do paciente para controlar as alavancas do tronco. O Osteopata deve inverter os 3 parâmetros da disfunção, no nível vertebral que está sendo tratado: extensão, inclinação esquerda e rotação esquerda (contralaterais à disfunção). Em seguida, solicitar contrações isométricas de 3-5 segundos em cada um dos 3 parâmetros da disfunção: flexão, inclinação direita e rotação direita (homolaterais à disfunção). No final de cada contração, aumentar a barreira motriz de forma passiva nos 3 parâmetros de correção. No final da técnica, voltar para a posição neutra de forma lenta e passiva. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 62

64 8.1.4 Técnica de Energia Muscular para FRS à direita (torácicas altas) Paciente sentado. Osteopata em pé do lado esquerdo (lado da desimbricação). A mão esquerda (anterior) controla a cabeça do paciente. A mão direita (posterior) toma contato com o indicador na faceta desimbricada e o dedo médio no processo espinhoso. O Osteopata deve inverter os 3 parâmetros da disfunção, no nível vertebral que está sendo tratado: extensão, inclinação esquerda e rotação esquerda (contralaterais à disfunção). Em seguida, solicitar contrações isométricas de 3-5 segundos em cada um dos 3 parâmetros da disfunção: flexão, inclinação direita e rotação direita (homolaterais à disfunção). No final de cada contração, aumentar a barreira motriz de forma passiva nos 3 parâmetros de correção. No final da técnica, voltar para a posição neutra de forma lenta e passiva. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 63

65 8.1.5 Técnica de Energia Muscular para NSR à direita (torácicas médias e baixas) Paciente sentado com cotovelos em v. Osteopata em pé no lado direito (lado da rotação). A mão direita (anterior) passa por entre os cotovelos do paciente e toma contato no ombro esquerdo do paciente. A mão esquerda (posterior) toma contato com o dedo indicador no processo espinhoso da vértebra ápice da curva. Inverter a posição da disfunção vertebral, inclinando para a direita o tronco do paciente até o nível vertebral desejado. Em seguida, solicitar contrações isométricas de 3-5 segundos em inclinação esquerda. No final de cada contração, aumentar a barreira motriz de forma passiva no parâmetro de inclinação a direita. No final da técnica, voltar para a posição neutra de forma lenta e passiva. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 64

66 8.1.6 Técnica de Energia Muscular para NSR à esquerda (torácicas altas) Paciente sentado. Osteopata em pé ao lado esquerdo (homolateral à rotação). Mão esquerda (anterior) controla a cabeça do paciente. A mão direita (posterior) toma contato no processo espinhoso da vértebra ápice da curva. Inverter a posição da disfunção vertebral, inclinando para a esquerda a cabeça do paciente até o nível vertebral desejado. Em seguida, solicitar contrações isométricas de 3-5 segundos em inclinação direita. No final de cada contração, aumentar a barreira motriz de forma passiva no parâmetro de inclinação a esquerda. No final da técnica, voltar para a posição neutra de forma lenta e passiva. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 65

67 8.1.7 Técnica de Energia Muscular para anterioridade (extensão) bilateral (torácicas médias e baixas) Paciente sentado. Osteopata e pé do lado que desejar. A mão anterior controla os membros superiores do paciente. A mão posterior toma contato nos processos espinhosos das vértebras em disfunção. Buscar a barreira motriz em flexão até o nível. Em seguida, solicitar contrações isométricas de 3-5 segundos em extensão. No final de cada contração, aumentar a barreira motriz de forma passiva no parâmetro de flexão. No final da técnica, voltar para a posição neutra de forma lenta e passiva. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 66

68 Técnica de Energia Muscular para anterioridade (extensão) bilateral (torácicas altas) Paciente sentado. Osteopata e pé do lado que desejar. A mão anterior controla a cabeça do paciente. A mão posterior toma contato nos processos espinhosos das vértebras em disfunção. Buscar a barreira motriz em flexão. Em seguida, solicitar contrações isométricas de 3-5 segundos em extensão. No final de cada contração, aumentar a barreira motriz de forma passiva no parâmetro de flexão. No final da técnica, voltar para a posição neutra de forma lenta e passiva. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 67

69 8.1.9 Técnica de Energia Muscular para posterioridade (flexão) bilateral (torácicas médias e baixas) Paciente sentado. Osteopata e pé do lado que desejar. A mão anterior controla os membros superiores do paciente. A mão posterior toma contato nos processos espinhosos das vértebras em disfunção. Buscar a barreira motriz em extensão. Em seguida, solicitar contrações isométricas de 3-5 segundos em flexão. No final de cada contração, aumentar a barreira motriz de forma passiva no parâmetro de extensão. No final da técnica, voltar para a posição neutra de forma lenta e passiva. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 68

70 Técnica de Energia Muscular para posterioridade (flexão) bilateral (torácicas altas) Paciente sentado. Osteopata e pé do lado que desejar. A mão anterior controla a cabeça do paciente. A mão posterior toma contato nos processos espinhosos das vértebras em disfunção. Buscar a barreira motriz em extensão. Em seguida, solicitar contrações isométricas de 3-5 segundos em flexão. No final de cada contração, aumentar a barreira motriz de forma passiva no parâmetro de extensão. No final da técnica, voltar para a posição neutra de forma lenta e passiva. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 69

71 Técnica articulatória em extensão Paciente sentado na maca com os pés apoiados no solo, e com os membros superiores cruzados de tal forma que cada mão toca no cotovelo oposto (formando um quadrado). O osteopata encontra-se em pé permitindo que os braços do paciente fiquem apoiados num de seus ombros. Os membros superiores do osteopata envolvem o tronco do paciente para tomar contato bilateral nas apófises transversas do nível a tratar, com os indicadores (reforçados pelo dedo médio). Para realizar a técnica o osteopata inclina seu centro de gravidade na direção posterior e leva os processos transversos no sentido posteroanterior até a barreira de extensão. Quando encontrar a barreira, o osteopata deve aumentá-la de forma rítmica e suave com o intuito de melhorar a capacidade de extensão dos níveis selecionados. Esta técnica pode ser aplicada para vértebras da coluna torácica média e baixa. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 70

72 * Variável para torácicas altas Paciente sentado na maca com os pés apoiados no solo, mãos cruzadas atrás da nuca com os cotovelos juntos na frente de sua cabeça. Osteopata em pé ao lado que desejar. A mão anterior toma contato nos cotovelos do paciente. A mão posterior toma contato com a polpa do primeiro e segundo dedos nos processos transversos da vértebra selecionada para ser mobilizada. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 71

73 Técnica de estiramento rítmico em extensão Para realizar a técnica o Osteopata leva os cotovelos do paciente na direção do teto com sua mão anterior no intuito de estender as torácicas superiores. Ao mesmo tempo levar as transversas na direção anterior até encontrar a barreira de extensão. Quando encontrar esta barreira, o Osteopata deve aumentá-la de forma rítmica e suave com o intuito de melhorar a capacidade de extensão dos níveis selecionados Técnica de inibição dos músculos paravertebrais Paciente em decúbito ventral. Osteopata em finta anterior perpendicular ao paciente, contralateral ao lado a ser trabalhado. Uma das mãos (esquerda na foto) toma contato com a região tênar perpendicularmente na margem interna dos músculos paravertebrais do lado oposto. A outra mão reforça esse contato com o calcanhar da mão. Pedir respirações profundas e na expiração o Osteopata exerce tensão perpendicular às fibras musculares, no sentido anterior e lateral ao paciente. A técnica é feita até o momento que diminua o espasmo muscular. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 72

74 8.2 Técnicas articulares Técnica de Dog para disfunção em posterioridade (flexão) bilateral Paciente em supino com uma mão em cada ombro, cotovelos em v. Osteopata em pé ao lado que desejar no nível da coluna lombar do paciente. Posiciona-se em finta anterior com a perna anterior na altura da coluna torácica do paciente. A mão interna toma contato sobre a vértebra no ápice do grupo em disfunção. A mão externa fica sobre os cotovelos do paciente e o esterno sobre esta mão. Nas técnicas de Dog os cotovelos sempre são posicionados no nível vertebral a ser tratado. Reduzir o slack em extensão empurrando os cotovelos do paciente na direção da maca e da cabeça do paciente. Pedir respiração profunda e no final da expiração realizar o thrust com body drop em extensão, na direção a cabeça do paciente e da maca. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 73

75 8.2.2 Técnica de Dog para disfunção em anterioridade (extensão) bilateral Paciente em decúbito dorsal com os cotovelos em V. Osteopata em pé ao lado que desejar no nível da coluna lombar do paciente. Posiciona-se em finta anterior com a perna anterior na altura da coluna torácica do paciente. A região abdominal alta (epigástrica) do Osteopata toma contato nos cotovelos do paciente. Nas técnicas de Dog os cotovelos sempre são posicionados no nível vertebral a ser tratado. A mão externa toma contato na coluna torácica alta do paciente e o antebraço apoia sua paciente. A mão interna toma contato numa vértebra que esteja imediatamente inferior ao grupo em disfunção, para criar uma alavanca em flexão no grupo disfuncional. O Osteopata deve impor uma alavanca de flexão no tronco do paciente até que este parâmetro alcance o nível tratado. Reduzir o slack em forma de vírgula na direção da maca e da COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 74

76 cabeça do paciente. No final da expiração o thrust é realizado em body drop na direção da cabeça do paciente Técnica de Dog para ERS à esquerda Paciente em supino com cotovelos em V. Osteopata em finta anterior no lado direito do paciente (contralateral à posterioridade). Tomar contato com região epigástrica nos cotovelos do paciente. Nas técnicas de Dog os cotovelos sempre são posicionados no nível vertebral a ser tratado. A mão externa toma contato na coluna torácica alta do paciente e o antebraço apoia sua paciente. Induzir flexão da coluna do paciente deixando o peso cair na perna posterior do osteopata, isso apresenta a coluna do paciente. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 75

77 Com a mão interna (direita na foto) tomar contato na vértebra que se localiza imediatamente inferior à vértebra que esta em disfunção. Voltar o paciente para maca até o Osteopata apoiar bem o sue cotovelo e ficar estabilizado. Acrescentar parâmetro de inclinação direita (contralateral à posterioridade) da coluna do paciente. Reduzir slack em forma de vírgula, levando o centro de gravidade na direção do ombro esquerdo do paciente. No final da expiração, o thrust é realizado em body drop na direção do ombro esquerdo do paciente Técnica de Dog para FRS à direita Paciente em supino com cotovelos em V. Osteopata em pé em finta anterior no lado direito do paciente (contrário à desimbricação). Inicialmente deve-se rodar do tronco do paciente para o lado direito para que seja possível tomar o contato na vértebra a ser tratada. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 76

78 Para isto, a mão esquerda (externa) deve ser posicionada no ombro esquerdo do paciente e em seguida é necessário rodar o tronco do paciente para expor sua coluna vertebral. Tomar contato com a mão direita (interna) na vértebra a ser manipulada. A mão esquerda (externa) toma contato nos cotovelos do paciente e a região epigástrica do Osteopata fica sobre esse contato. Nas técnicas de Dog os cotovelos sempre são posicionados no nível vertebral a ser tratado. Impor parâmetro de extensão levando os cotovelos na direção da cabeça do paciente. Também é necessário realizar inclinação esquerda do tronco do paciente (homolateral à desimbricação) até o nível da desimbricação para fechar esta faceta. Reduzir o slack levando o centro de gravidade na direção da maca e do ombro esquerdo do paciente (sentido da COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 77

79 desimbricação). No final da expiração realizar o thrust em body drop na direção da maca e do ombro esquerdo do paciente Técnica de Dog para NSR à esquerda Paciente em supino com cotovelos em v. Osteopata em pé em finta anterior ao lado direito do paciente (contralateral às posterioridades). Rodar o paciente na direção do Osteopata para apresentar a coluna do paciente. Em seguida tomar contato com a mão direita (interna) na vértebra ápice da curva. A mão esquerda (externa) toma contato nos cotovelos do paciente e posiciona sua região epigástrica sobre esse contato. Nas técnicas de Dog os cotovelos sempre são posicionados no nível vertebral a ser tratado. Reduz os parâmetros realizando inclinação para a esquerda do tronco do paciente, até o nível. Também é necessário inverter a rotação, deixando o centro de gravidade se localizar sobre a região tênar da mão direita. O thrust é realizado no final da expiração na direção da maca em body drop para corrigir a rotação. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 78

80 8.2.6 Técnica de Lift Off para torácicas médias e altas Paciente sentado com os membros superiores em forma de v. Osteopata em finta anterior atrás do paciente. Posicionar seu esterno na região que vai ser manipulada e as mãos envolvem os cotovelos do paciente. Pedir ao paciente uma flexão cervical e em seguida realizar uma translação posterior do paciente. Reduzir o slack em extensão fazendo uma compressão anteroposterior nos cotovelos e aumentando a compressão com o esterno. O thrust se realiza no final da expiração com uma compressão anteroposterior em alta velocidade. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 79

81 8.2.7 Técnica de Lift Off para torácicas baixas Paciente sentado com as mãos sobrepostas na região a ser tratada. Osteopata em finta anterior atrás do paciente com o abdome contra suas mãos. As mãos do Osteopata passam pelo espaço formado entre os MMSS e o troco do paciente e tomam contato no final do gradil costal do paciente com os dedos cruzados. O paciente faz flexão da cervical e do tronco, e o Osteopata faz uma translação posterior do paciente. Reduzir o slack em extensão com compressão das mãos e da região abdominal. O thrust é realizado no final da expiração aumentando a compressão anteroposterior de maneira explosiva. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 80

82 8.2.8 Técnica balística em rotação para ERS à direita (torácicas médias e baixas) Paciente sentado com cotovelos em v. Osteopata em pé ao lado esquerdo do paciente (contralateral à imbricação). A mão esquerda (anterior) controla o tronco do paciente sendo que seu membro superior fica entre os membros do paciente e sua mão toma contato no ombro direito. A mão direita (posterior) toma contato pisiforme na faceta imbricada (à direita) sendo que o antebraço fica perpendicular ao eixo da coluna. Colocar os parâmetros em flexão, inclinação esquerda e rotação esquerda até nível a ser tratado. O osteopata muda a direção da finta girando sobre seu próprio eixo. Reduzir o slack em rotação e no final da expiração o thrust é realizado com aumento da rotação e impulso anterior do pisiforme para desimbricar a faceta. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 81

83 8.2.9 Técnica pisiformes cruzados para ERS à direita Paciente em decúbito ventral. Osteopata em finta anterior ao lado esquerdo do paciente (contralateral à imbricação), e voltado para cabeça do paciente. A mão direita (interna) toma contato no processo transverso do lado da imbricação (direita), realizando um torque para retirar os tecidos moles. Os dedos ficam voltados para a cabeça do paciente. A mão esquerda (externa) toma contato no processo transverso contralateral, sendo que os dedos ficam voltados para os pés do paciente. Levar a vértebra em rotação esquerda, colocando o centro de gravidade sobre sua mão direita. O Osteopata deve rodar seu tronco para o lado esquerdo para impor inclinação para a esquerda da vértebra. Levar os parâmetros até a barreira e no final da expiração, o thrust é COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 82

84 realizado na direção da maca e aumentado os parâmetros com os pisiformes. Nessa posição pode ser feita uma técnica articulatória, insistindo no parâmetro que quiser trabalhar Técnica pisiformes cruzados para FRS à esquerda Paciente em decúbito ventral. Osteopata em finta anterior no lado esquerdo do paciente (contralateral à desimbricação), e voltado para os pés do paciente. A mão esquerda (interna) toma contato pisiforme no processo transverso do lado da desimbricação (direita). Os dedos ficam voltados para os pés do paciente. A mão direita (externa) toma contato pisiforme no processo transverso contralateral, sendo que os dedos ficam voltados para cabeça do paciente. Inverter a rotação colocando o centro de gravidade no pisiforme da mão direita (externa) que está sobre a posterioridade. A inclinação é invertida rodando o tronco do Osteopata na direção dos pés do paciente. Levar os parâmetros até a barreira e no final da expiração, o thrust é realizado na direção da maca e aumentando os parâmetros com os pisiformes. Da mesma forma, pode ser feita uma técnica puramente articulatória. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 83

85 Técnica pisiformes cruzados para NSR à direita Paciente em decúbito ventral. Osteopata em finta anterior no lado esquerdo do paciente (contralateral às posterioridades), e voltado para os pés do paciente. A mão esquerda (interna) toma contato pisiforme no processo transverso do lado da posterioridade (direita) da vértebra ápice, sendo que os dedos ficam apontados para os pés do paciente. A mão direita (externa) toma contato no processo transverso esquerdo com os dedos voltados para a cabeça do paciente. Inverter a rotação colocando o centro de gravidade sobre a mão esquerda (interna), e a inclinação é corrigida fazendo uma rotação do tronco na direção dos pés do paciente. No final da COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 84

86 expiração o thrust é realizado na direção da maca e aumentando os parâmetros com os pisiformes. Da mesma forma, pode ser feita uma técnica puramente articulatória. 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS American Association of Colleges of Osteopathic Medicine (AACOM).Glossary of Osteopathic terminology. Nov BARRAL, J-P. The Thorax. 5 ed. Seatle: Eastland Press, CHAITOW, L. Técnicas de Energia muscular Manole. CHILA, A. G. Foundations of osteopathic medicine, 3 ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins; COX, J.M. Dor lombar. 6ª Ed Manole. DÂNGELO, JG e FATTINI CA. Anatomia humana sistêmica e segmentar Atheneu. COLÉGIO BRASILEIRO DE OSTEOPATIA Página 85

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