ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DE ALCOUTIM ALCOUTIM

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1 ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DE ALCOUTIM ALCOUTIM Datas da visita:

2 I - Introdução A Lei n.º 31/2002, de 20 de Dezembro, aprovou o sistema de avaliação dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, definindo orientações gerais para a auto-avaliação e para a avaliação externa. Por sua vez, o programa do XVII Governo Constitucional estabelece o lançamento de um programa nacional de avaliação das escolas básicas e secundárias que considere as dimensões fundamentais do seu trabalho. Após a realização de uma fase piloto, da responsabilidade de um Grupo de Trabalho (Despacho conjunto n.º 370/2006, de 3 de Maio), a Senhora Ministra da Educação incumbiu a Inspecção-Geral da Educação de acolher e dar continuidade ao processo de avaliação externa das escolas. Neste sentido, apoiando-se no modelo construído e na experiência adquirida durante a fase piloto, a IGE está a desenvolver esta actividade. O presente relatório expressa os resultados da avaliação externa da realizada pela equipa de avaliação que visitou a escola em 1 e 2 de Março de Os diversos capítulos do relatório caracterização da unidade de gestão, conclusões da avaliação, avaliação por domínio-chave e considerações finais - decorrem da análise dos documentos fundamentais da escola, da apresentação de si mesma e da realização de múltiplas entrevistas em painel. Espera-se que o processo de avaliação externa fomente a auto-avaliação e resulte numa oportunidade de melhoria para a escola, constituindo este relatório um instrumento de reflexão e de debate. De facto, ao identificar pontos fortes e pontos fracos, bem como oportunidades de desenvolvimento e constrangimentos, a avaliação externa oferece elementos para a construção ou o aperfeiçoamento de planos de melhoria e de desenvolvimento de cada escola, em articulação com a administração educativa e com a comunidade em que se insere. A equipa de avaliação congratula-se com a atitude de colaboração demonstrada pelas pessoas com quem interagiu na preparação e no decurso da avaliação. O texto integral deste relatório, bem como um eventual contraditório apresentado pela escola, será oportunamente disponibilizado no sítio internet da IGE ( Escala de avaliação utilizada níveis de classificação dos cinco domínios Muito Bom - A escola revela predominantemente pontos fortes, isto é, o seu desempenho é mobilizador e evidencia uma acção intencional sistemática, com base em procedimentos bem definidos que lhe dão um carácter sustentado e sustentável no tempo. Alguns aspectos menos conseguidos não afectam a mobilização para o aperfeiçoamento contínuo. Bom - A escola revela bastantes pontos fortes, isto é, o seu desempenho denota uma acção intencional frequente, relativamente à qual foram recolhidos elementos de controlo e regulação. Alguns dos pontos fracos têm impacto nas vivências dos intervenientes. As actuações positivas são a norma, mas decorrem frequentemente do empenho e iniciativa individuais. Suficiente - A escola revela situações em que os pontos fortes e os pontos fracos se contrabalançam, mostrando frequentemente uma acção com alguns aspectos positivos, mas pouco determinada e sistemática. As vivências dos alunos e demais intervenientes são empobrecidas pela existência dos pontos fracos e as actuações positivas são erráticas e dependentes do eventual empenho de algumas pessoas. As acções de aperfeiçoamento são pouco consistentes ao longo do tempo. Insuficiente - A escola revela situações em que os pontos fracos ultrapassam os pontos fortes e as vivências dos vários intervenientes são generalizadamente pobres. A atenção prestada a normas e regras tem um carácter essencialmente formal, sem conseguir desenvolver uma atitude e acções positivas e comuns. A capacidade interna de melhoria é muito limitada, podendo existir alguns aspectos positivos, mas pouco consistentes ou relevantes para o desempenho global. 2

3 II Caracterização da Unidade de Gestão A (EBI) localiza-se no concelho de Alcoutim, concelho rural, situado no Nordeste Algarvio, na confluência do Algarve com o Alentejo e a Espanha. O concelho de Alcoutim debate-se, desde há décadas, com uma desertificação crescente e esta Unidade de Gestão tem reflectido essa tendência, assistindo-se ao decréscimo do número de alunos que frequentaram a escolaridade básica nos últimos quatro anos. A EBI foi criada em 1987/1988, como Escola C+S, destinando-se aos alunos dos segundo e terceiro ciclos do Ensino Básico. Em virtude de alterações de natureza demográfica, ao longo dos anos, assistiu-se à modificação da sua tipologia, nomeadamente em 1990/1991, integrando uma turma dos 3.º e 4.º anos de escolaridade do Ensino Básico, passando a designar-se P+C+S. Em 1999/2000, devido ao encerramento das escolas do primeiro ciclo, distribuídas pela área do concelho, acolheu os alunos de todas as escolas das freguesias de Alcoutim e do Pereiro, assumindo, a partir de então, a designação actual. Presentemente, a população escolar é de 87 alunos, em média 12 alunos por turma, distribuídos por 7 turmas no conjunto dos três ciclos. Estão também afectos à Escola 41 alunos dos Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) 1.º ciclo, inseridos em 4 turmas distribuídas geograficamente pelo concelho, e 15 crianças que frequentam a Educação Pré-Escolar Itinerante. A educação pré-escolar, a funcionar em regime de itinerância, distribuída por pólos fixos e apoios domiciliários, constitui uma modalidade inovadora e alternativa e oferece condições de acesso e igualdade às crianças do concelho em idade pré-escolar. Também estas usufruem das instalações da EBI nos designados espaços de integração. Os alunos, na sua maioria, são oriundos de famílias com baixo nível de escolaridade e de baixo nível sóciocultural, sendo apoiados 12 alunos que se integram no escalão A e 3 alunos no escalão B. O corpo docente é constituído por 29 professores, na sua maioria contratados, 19 dos quais colocados neste estabelecimento de ensino, no presente ano lectivo, pela primeira vez. Desempenham funções na Escola 16 funcionários não docentes. A concentração de toda a população escolar num só edifício, que se apresenta limpo e bem cuidado, permite a rentabilização dos espaços e equipamentos. Embora não estruturado aquando da sua construção para funcionar como EBI, a adaptação e ampliação de espaços permitiu adequá-los de acordo com as exigências e características próprias de cada nível de ensino. Em 2003, foi construído um pavilhão desportivo e foi ampliado o Centro de Recursos/Biblioteca Escolar. Em 2004, procedeu-se à remodelação e ampliação do bar. No que se refere aos recursos existentes, destacam-se, pela qualidade e quantidade, os equipamentos de natureza tecnológica. III Conclusões da avaliação 1. Resultados Muito Bom Neste domínio, a Escola revela desempenhos muito positivos e uma acção mobilizadora e sistemática de inclusão dos alunos na vida da escola, apesar dos circunstancialismos ligados ao meio e à falta de fixação do corpo docente. O sucesso educativo dos alunos, nos diferentes anos de escolaridade, é superior à média das classificações verificadas a nível nacional. Nos exames nacionais do 9.º ano, em 2005/2006, a média dos resultados obtidos excedeu a média nacional, quer em Língua Portuguesa, quer em Matemática. Em resultado do trabalho de articulação desenvolvido com as famílias, não se verificam situações de abandono escolar nem de absentismo. Contribuem para o bom clima de escola, factor que influencia os resultados escolares, não só a promoção da cidadania, como também os contactos formais e informais estabelecidos com os pais e encarregados de educação. 2. Prestação do serviço educativo Suficiente O reduzido número de alunos por turma possibilita que a acção dos docentes se aproxime do ensino por tutoria. Por outro lado, a existência de projectos e parcerias formalizados e as condições físicas e materiais 3

4 fazem com que este Estabelecimento de Ensino revele uma prática aceitável, apesar dos condicionalismos do meio já evidenciados. No entanto, a preocupação com a articulação e sequencialidade, nos seus diferentes domínios, ainda que sentida como essencial, não é perceptível em termos de estruturação, nem é assumida com um carácter sistemático, organizado e consistente no que à sua formalização se refere. As situações de articulação entre ciclos e de sequências de aprendizagem, num plano vertical e horizontal, são frágeis. É, contudo, perceptível a colaboração, de natureza ocasional e informal, e o desenvolvimento de actividades articuladas entre alguns departamentos com áreas científicas afins e entre as turmas do primeiro ciclo. Releva-se, como actividade potencializadora da integração progressiva das crianças da educação pré-escolar na escolaridade obrigatória, a sua deslocação, uma vez por semana, durante duas horas e meia, à EBI onde realizam actividades previamente programadas com as Educadoras e com recurso à coadjuvação de professores especialistas. A falta de recursos humanos para o apoio a alunos com necessidades educativas especiais constitui uma das debilidades da Escola. Procurando colmatar esta situação, foi estabelecido um protocolo informal com a Autarquia, de modo a que a Psicóloga ali colocada se desloque àquele Estabelecimento de Ensino, um dia por semana, para prestar apoio nos problemas existentes a este nível. Verifica-se, contudo, a fragilidade deste processo e a consequente necessidade de uma maior articulação entre os seus intervenientes Psicóloga e docentes do apoio educativo. A oferta educativa existente, apoiada num relacionamento positivo e aberto entre os professores e os alunos, inclui projectos que deverão, para evidenciar a integração das aprendizagens, ser claramente articulados com o Plano Anual de Actividades (PAA). Na sua essência, tais projectos consideram a dimensão cultural, científica e artística, facto valorizado pelos pais e docentes. 3. Organização e gestão escolar Bom Neste domínio, a Escola revela-se organizada, na medida em que os serviços respondem às necessidades dos utilizadores e estão bem equipados nas suas diferentes vertentes. Os espaços, que se apresentam limpos e cuidados, têm sido ampliados e adaptados, em função das exigências pedagógico-didácticas dos três níveis de ensino ministrados. Na organização e gestão desta EBI, regista-se, como forma de incentivar, alargar e consolidar a relação Escola/Família, a valorização e diversificação de instrumentos mobilizadores dessa relação que têm o seu maior nível de eficácia nas questões do combate ao absentismo e de organização de convívios. A mobilidade altamente acentuada do corpo docente obriga a que o Conselho Executivo, no que ao quadro organizacional se refere, assegure a continuidade e articulação dos princípios orientadores e definidores da política educativa da Escola, traçando, para o efeito, uma estratégia clara e determinada, adiante referida. 4. Liderança Bom A liderança existente pode caracterizar-se como democrática, com autoridade consentida, com projectos adaptados às possibilidades/realidades da Escola e do meio em que ela se insere. O Conselho Executivo constitui o elo de ligação entre os docentes que chegam pela primeira vez à Escola e as práticas já desenvolvidas, revelando objectivos pré-definidos, a médio e a longo prazo, resultantes de uma diagnose consistente. Como forma de compensar o meio desfavorecido e a falta de expectativas de prosseguimento de estudos por parte dos alunos, o Órgão de Gestão tem vindo a diversificar um conjunto de experiências, de modo a motivar os discentes para os conteúdos das diferentes áreas curriculares. Trata-se de uma política assumida e contínua da Escola, baseada no desenvolvimento de um conjunto de projectos, parcerias e intercâmbios com diversos organismos e instituições, tendo esta EBI servido de escola piloto para o ensaio de alguns projectos lançados pela tutela. Saliente-se que este processo é determinado pela acção directa, ao longo dos anos, dos diferentes Conselhos Executivos que, dando espaço de funcionamento para os restantes órgãos de gestão, acabam por, em resposta às solicitações daqueles, exercer alguma influência sobre eles, colaborar e prestarlhes apoio acrescido. 4

5 5. Capacidade de auto-regulação e melhoria da Escola Bom Neste domínio, releva-se a existência, na Escola, de procedimentos de auto-avaliação consolidados com a elaboração dos consequentes planos de melhoria, no que se refere à organização dos espaços e ao seu apetrechamento e funcionalidade, cuja aplicação se nota neste contexto educativo. Contudo, este processo apresentar-se-á mais vantajoso se, tal como reconhece a Escola no seu relatório de auto-avaliação, se tornar mais consistente, mediante a formalização e monitorização dos planos de melhoria, articulando, de modo eficaz, as informações recolhidas com as áreas de intervenção prioritária diagnosticadas. É de salientar a actual preocupação da Escola em tornar as práticas de auto-avaliação mais abrangentes, considerando a formalização de procedimentos avaliativos a serviços de natureza não docente até aqui não inseridos no processo de avaliação formal existente. IV Avaliação por domínio-chave 1. Resultados 1.1 Sucesso Académico As taxas de transição e conclusão dos alunos dos três ciclos do Ensino Básico são, como já se referiu, superiores à média das classificações verificadas a nível nacional, exceptuando a que se constata nos 3.º e 5.º anos de escolaridade, onde se nota uma descida percentual não significativa relativamente àquela média. Os resultados obtidos nos exames nacionais do 9.º ano, comparados com os referentes nacionais, parecem colocar a Escola no grupo das que se situam acima da média nacional. Especificando os resultados obtidos, indica-se que a classificação interna média no exame de Língua Portuguesa foi de 3,67, superior à classificação média nacional de 2,67; a classificação média interna no exame de Matemática foi de 3,50, superior à classificação média nacional de 2,42. O processo de análise do sucesso dos alunos levado a efeito pela Escola revela-se abrangente, ao incluir, como actores, o Conselho Pedagógico e as várias estruturas de orientação intermédia, nomeadamente os conselhos de turma e os diversos departamentos, tendo sido realizado com conhecimento da equipa de avaliação e com uma razoável periodicidade. A Escola revela preocupação na obtenção dos resultados atrás expressos quando evidencia que, através de processos reflexivos, procede a alterações pontuais do desenho curricular, como, por exemplo, a inclusão de mais 45 minutos na disciplina de Inglês e a aplicação/reforço de medidas de apoio individualizado aos alunos que apresentam mais fragilidades nos seus processos de aprendizagem. Não se verificam situações de abandono escolar nem de absentismo, o que resulta do trabalho de articulação que tem sido desenvolvido com as famílias, facto que fica também facilitado pelas características físicas, sociais e geográficas de um meio rural com uma população reduzida, onde os contactos informais são valorizados como canal de comunicação privilegiado, recorrendo-se a processos mais formais sempre que a natureza e a gravidade da situação o determinam. 1.2 Participação e Desenvolvimento Cívico Assiste-se a uma preocupação comum aos diversos órgãos de administração e gestão em fomentar a participação dos alunos na vida académica. Este procedimento torna-se mais visível na organização de eventos e comemorações de efemérides e não é tão notório na organização e planeamento das actividades de natureza curricular. Neste âmbito, os alunos têm assento naqueles órgãos e são-lhes atribuídas responsabilidades directas em diversas áreas, designadamente na organização de algumas actividades de natureza extra curricular. É nas questões de Formação Cívica, no desenvolvimento das actividades de Área de Projecto, na vigilância e dinamização de espaços como a sala de alunos e na gestão de alguns dos materiais de Educação Física, que os discentes são mais envolvidos, estabelecendo regras, divulgando-as entre pares e fazendo-as cumprir. É neste âmbito que se verificam os maiores níveis de participação e envolvimento dos alunos. Contudo, seria desejável que se registasse uma maior dinâmica de participação e envolvimento destes 5

6 e outros actores da prática educativa na organização estratégica, através da sua participação assumida na concepção e elaboração de documentos estruturantes da vida da Escola, como o Projecto Educativo (PE), o PAA e os projectos curriculares de turma (PCT s). Tal tornaria evidente que existe uma preocupação real dos conselhos de turma em evidenciar, de forma clara e mais efectiva, o seu apoio aos projectos de iniciativa dos alunos. A participação dos outros membros da comunidade educativa não assume um carácter permanente, ocorrendo, sobretudo, quando solicitada. No entanto, existe uma identificação afectiva dos discentes com a Escola no seu todo, fomentada pelas condições físicas e humanas da Instituição, já que o reduzido número de alunos por turma, associado a práticas individualizadas e ao envolvimento de praticamente todos os discentes nas iniciativas da Escola, atrás referidas, fomentam o espírito de solidariedade, de responsabilidade e de convivência democrática. No final do ano lectivo, o mérito do melhor aluno de cada turma é valorizado através da atribuição de um prémio, da responsabilidade das Juntas de Freguesia de Alcoutim e do Pereiro, sendo os critérios de atribuição definidos pela Autarquia com os conselhos de turma. 1.3 Comportamento e Disciplina É no Regulamento Interno da Escola que se encontram expressas regras referentes ao comportamento, disciplina, direitos e deveres. Neste âmbito, refira-se que, apesar de os alunos assumirem não terem conhecimento efectivo do conteúdo integral daquele documento, no início de cada ano lectivo e nas aulas de Formação Cívica, são convidados a proceder à análise conjunta do capítulo do Regulamento relativo aos seus direitos e deveres, no sentido de os interiorizarem. Tal, aliado à realidade dimensional da Escola, promove a existência de um relacionamento baseado no cumprimento dos direitos e deveres mútuos. O facto de se tratar de uma Escola Básica Integrada onde os discentes convivem entre si desde os primeiros anos de escolaridade, contribuindo para que, progressivamente, se vão estabelecendo laços de respeito recíproco, associado ao reduzido número de alunos, faz com que não se verifiquem comportamentos indesejáveis nesta Escola, o que não significa que, pontualmente, não se possa registar uma ou outra dificuldade relacional que exija uma intervenção mais directa para a ultrapassar. 1.4 Valorização e Impacto das Aprendizagens Constatou-se existir um sentimento de orgulho nos resultados académicos alcançados pelos alunos. Existem algumas iniciativas de motivação para as práticas, traduzidas na implementação de diferentes projectos. São também reconhecidos, por toda a comunidade educativa, como factores de valorização dos saberes e da aprendizagem, a empatia, a atmosfera envolvente, o clima existente na Instituição e a organização dos espaços, como é o caso da Biblioteca Escolar, do pavilhão desportivo e da sala de alunos. Por outro lado, a Escola desenvolve um conjunto de projectos regionais, nacionais e internacionais que, caso se articulem com as diferentes áreas curriculares, as poderão complementar e valorizar. São exemplos do que precede a realização anual de Os Encontros de Alcoutim, actividade destinada ao acolhimento e integração dos novos docentes; a participação dos alunos num intercâmbio com uma escola da cidade de Blain, em resultado de um processo de geminação entre Alcoutim e aquela localidade francesa; a dinamização de vários clubes que se desejam complementares das aprendizagens, nomeadamente os Clubes: Desporto Escolar, Sensibilização às Línguas Estrangeiras Inglês, Sensibilização à Informática, Laboratório de Matemática, Clube de Artes, Clube de Música, Clube de Ciência Fixe, Clube de Teatro, Juventude-Cinema-Escola. Já no que se refere ao funcionamento dos Clubes PREAA/Arte e de Jornalismo, e de acordo com o referido pelos discentes, existe uma avaliação mais positiva do seu funcionamento em anos anteriores, comparativamente com o seu funcionamento actual. Saliente-se o facto de os alunos considerarem aquelas actividades como voluntárias e não como obrigatórias, reconhecendo que a sua frequência os ajuda a consolidar conhecimentos apreendidos nas áreas curriculares disciplinares. É de destacar, também, a realização de diversas festas e a promoção de momentos de convívio entre a comunidade educativa. Porque Alcoutim é uma pequena vila rural com reduzido número de habitantes, onde todos convivem diariamente, as actividades da Escola reflectem-se no meio e as deste envolvem a Escola, processo que favorece o mútuo estabelecimento de parcerias. 6

7 2. Prestação do serviço educativo 2.1 Articulação e Sequencialidade É mais uma vez neste domínio que se torna evidente que as características desta Escola influenciam o seu funcionamento no que se refere à articulação e sequencialidade que se apresentam com algumas fragilidades. A proximidade física entre os docentes ali colocados, se por um lado facilita o seu entendimento de modo informal e verbal, por outro determina um sentimento de não necessidade de recurso a procedimentos mais formais e organizados, não ficando muito perceptível uma estruturação, em termos de registo e de avaliação, que apenas merece uma referência conclusiva e não processual naquilo que fica registado em acta. No âmbito em apreço verificam-se contactos entre os departamentos cujas áreas científicas se revelam afins, como é o caso das Ciências Naturais e da Físico-Química. Surgem, assim, momentos pontuais de desenvolvimento de determinadas actividades. Como tal, não se torna clara a articulação entre os vários níveis de ensino, parecendo desejável que estas realidades assumam um carácter mais sistemático, estruturado e consistente, no que à sua prática e formalização se refere. Os factos descritos podem ser entendidos, também, como consequência de uma forte mobilidade docente durante o ano lectivo e no seu final, o que se constitui como constrangimento na continuidade e efectividade deste processo. Porém, com o intuito de promover a sequencialidade entre os diferentes anos de escolaridade e os diversos ciclos, embora com poucas evidências, registe-se a colaboração entre alguns departamentos e as turmas do primeiro ciclo, traduzida no desenvolvimento de actividades de coadjuvação, no âmbito da Biblioteca Escolar, da Expressão Musical, da Expresssão Físico-Motora, das Ciências e de acções desenvolvidas no âmbito do PAA. De modo a reduzir estes constrangimentos, as actas das reuniões de avaliação do final de cada ano lectivo, de cada uma das turmas, contêm um conjunto de informação a ser analisada, pelos diferentes docentes chegados à Escola no início do ano lectivo seguinte. No que concerne a procedimentos de articulação e integração, o que se torna mais relevante são as actividades de integração dos alunos que frequentam a educação pré-escolar, por serem potencializadoras da adaptação progressiva à escolaridade obrigatória. No que respeita à valorização dos procedimentos conducentes a processos de articulação e sequencialidade, regista-se a necessidade de tornar mais visível a planificação articulada entre as áreas curriculares e as actividades de enriquecimento curricular que as complementam. Ainda neste domínio, regista-se a carência de um acompanhamento mais sistemático e efectivo dos alunos do 9.º ano, por parte da Psicóloga, no que concerne à orientação nas opções a tomar após a conclusão da escolaridade obrigatória. Face às características e mobilidade do corpo docente e ao contexto educativo, as lideranças intermédias, tendo em vista a assunção das competências que lhes estão inerentes, manifestam a necessidade de apoio sistemático por parte do Conselho Executivo. 2.2 Acompanhamento da Prática Lectiva em Sala de Aula O planeamento da gestão curricular de cada disciplina decorre da natureza dos conteúdos disciplinares e daquilo que é debatido em conselho de turma e conselho de docentes. Esta prática assume o carácter individual, por força da existência de um único docente por grupo nos segundo e terceiro ciclos, e por turma no primeiro ciclo. Tal circunstância inviabiliza o carácter regulador do coordenador de departamento e a partilha entre pares, pelo que muitas das questões incluídas neste domínio são analisadas, também, pelo Conselho Executivo. Não há realização de supervisão interna da prática lectiva dos professores, o que é justificado pelos factos atrás enumerados. Como forma de colmatar o isolamento pedagógico dos docentes, a Escola pretende vir a utilizar a plataforma informática de apoio à aprendizagem à distância (Plataforma Moodle), para que os professores de outras escolas da região possam colaborar em processos de articulação e de reflexão sobre a prática pedagógica. Referenciando a frequência de acções de formação em função do desenvolvimento científico e didáctico do pessoal docente, embora não existindo um plano global de formação da Escola, ficou claro que é assegurada pela oferta proporcionada pelo Centro de Formação de Professores e Educadores de Infância do Concelho de Alcoutim, comum às EBI s de Alcoutim e de Martinlongo. 7

8 2.3 Diferenciação e Apoios Esta área assume-se como uma das mais frágeis da Escola, dada a inexistência de um psicólogo a tempo inteiro nos Serviços de Psicologia e Orientação (SPO). De modo a remediar este constrangimento, a Escola estabeleceu um protocolo com a Autarquia, para que a Psicóloga ali colocada se deslocasse àquele Estabelecimento de Ensino um dia por semana. Aquela profissional, após o diagnóstico da situação de cada um dos alunos com necessidades educativas, realizado pelos conselhos de turma, procede ao acompanhamento dos casos identificados, elaborando um relatório, sobre cada um deles. Após aquele momento, o acompanhamento prestado pela Psicóloga a tais alunos assume um carácter informal, não existindo, segundo esta, posterior articulação com os professores que permita determinar as acções a desenvolver, pelo que se torna necessária uma rentabilização deste serviço, de parte a parte, bem como a convergência de acções entre os diversos serviços e órgãos envolvidos. Tentando melhorar o funcionamento dos apoios educativos prestados aos alunos, a Escola afectou àquele serviço quatro professores, no sentido de prestarem apoio individualizado e contextualizado em sala de aula aos discentes que dele necessitem. 2.4 Abrangência do Currículo e Valorização dos Saberes e da Aprendizagem A oferta educativa decorre das características e possibilidades materiais da Escola e dos condicionalismos do meio, verificando-se modalidades de ensino onde não se torna evidente a activação contínua das aprendizagens com tudo o que implicaria um processo desta natureza. Assim, recorre-se a acções pontuais de carácter experimental, momentos de trabalho de grupo e de pesquisa, tal como é explicitado no relatório de auto-avaliação da Escola de 2005/2006, a par de momentos de aula expositiva. Aquele relatório refere, ainda, a utilização frequente do manual escolar e de fichas de aprendizagem, que se sobrepõem a outras metodologias praticadas ocasionalmente, de acordo com as opiniões expressas por alunos e alguns professores. Os órgãos de gestão manifestaram a consciência de que o processo de ensino e aprendizagem deverá assentar em processos mais dinâmicos que sejam discutidos e implementados, de modo a favorecer a prática activa e diversificada em contexto de sala de aula. Recentemente, foram atribuídos novos equipamentos à Escola, nomeadamente computadores portáteis, que poderão permitir uma utilização mais individualizada, com reflexo na eficácia do processo de ensino e aprendizagem. Ainda neste campo, destaca-se a disponibilidade dos diferentes professores para prestar apoio aos alunos que dele necessitam, num formato que se aproxima, intuitivamente, do conceito de professor tutor, favorecedor dos resultados académicos obtidos. Acrescente-se que, no sentido de valorizar as aprendizagens dos alunos e procurando alargar as fronteiras da Escola, se fomentam algumas parcerias e se organizam visitas de estudo que contribuem para promover o relacionamento positivo e aberto que se sente entre docentes e discentes, e que, ao mesmo tempo, permitem reduzir os efeitos do isolamento geográfico. Apesar do contexto, é evidente a valorização atribuída aos resultados académicos por pais, alunos e professores. 3. A organização e gestão escolar 3.1 Concepção, Planeamento e Desenvolvimento da Actividade O planeamento e organização estratégica desta Unidade de Gestão consubstancia-se nos seguintes documentos estruturantes e orientadores da actividade educativa: o PE, elaborado para o triénio 2006/2009, o PAA, o Projecto Curricular de Escola (PCE) e os PCT s. O primeiro destes documentos contempla, para além da caracterização do contexto físico, social, geográfico e humano da Escola, o levantamento de problemas com que esta se debate e a definição de prioridades. Este Projecto não prevê a existência de um plano de formação para o pessoal docente e não docente, situação que, uma vez mais, dadas as características específicas do Estabelecimento de Ensino, é remetida para a responsabilidade do Centro de Formação de Professores que funciona em interligação com o Conselho Executivo. O Projecto Curricular revela-se coerente na sua elaboração, mas poderia reflectir melhor a forma como os diferentes projectos curriculares de turma 8

9 contribuem para a sua implementação. O PAA não prevê um espaço onde se percebam as formas de articulação e de integração dos diferentes planos que o constituem, de modo a que não se revele como um somatório de projectos de intenções. De qualquer forma, é referida a participação dos alunos na definição dos temas das actividades a desenvolver e o envolvimento dos docentes do conselho de turma, consoante os assuntos a abordar. A gestão do tempo escolar decorre dos normativos legais. Contudo, a necessidade de adaptar os transportes escolares ao alargamento do horário lectivo do primeiro ciclo obriga a que os alunos dos restantes ciclos de escolaridade permaneçam, também eles, diariamente, no espaço escolar, até às 17:30, facto que já foi objecto de tentativa de resolução. Porém, a sua solução revelou-se de grande complexidade em função das distâncias a percorrer no concelho e da inexistência de um número de viaturas da Autarquia que pudesse assegurar aquele serviço. 3.2 Gestão dos Recursos Humanos O Conselho Executivo assume, anualmente, a gestão dos recursos da Escola e distribui os diversos cargos pelos horários a atribuir, independentemente do perfil do professor a colocar. Na verdade, a grande mobilidade do corpo docente determina que se verifique, por parte daquele Órgão de Gestão, o desconhecimento inicial sobre as competências e as características pessoais de cada um, facto que, associado ao baixo número de professores colocados naquela Escola, leva à necessidade da acumulação de cargos. Relativamente ao pessoal dos Serviços de Administração Escolar, constata-se que o actual quadro e respectivo provimento, constituído, primordialmente, por funcionários contratados, não permite a segregação de funções prevista nos normativos legais que regem a Contabilidade Pública. Apesar de tais limitações, aqueles Serviços respondem às necessidades dos utentes e estão bem equipados. Entre o pessoal não docente existe um sentimento de pertença à Escola e é notória a capacidade de resposta às solicitações. No entanto, não deixou de se tornar evidente a preocupação dos funcionários no que se refere à ausência de um plano de formação específica capaz de os ajudar a melhorar o seu desempenho profissional. Contudo, a partir da análise documental efectuada, verifica-se a atenção da Escola nesta área, estando em curso a procura de resposta para este constrangimento, mediante o levantamento de informação através da aplicação de um conjunto de questionários cujos resultados permitirão a recolha de dados conducentes à elaboração de um plano de formação. 3.3 Gestão dos Recursos Materiais e Financeiros Apesar dos 20 anos de existência, as instalações interiores e exteriores apresentam-se bem cuidadas, limpas e organizadas. Ao longo dos anos, os espaços têm sido adaptados e ampliados, de modo a adequá-los às exigências e realidades próprias dos três níveis de ensino. Cada uma das turmas dispõe de uma sala de aula, deslocando-se os alunos para espaços destinados às Expressões, às Actividades Experimentais e às Tecnologias de Informação e Comunicação, que se encontram bem apetrechados. No que se refere aos recursos de natureza informática, a Escola dispõe de 43 computadores, incluindo 2 servidores e 20 computadores portáteis com acesso wireless à Internet. Existem planos de emergência e todos os anos lectivos são realizados exercícios de evacuação e simulacros que contam com a participação de todas as entidades com responsabilidade nesta matéria. Para além das receitas provenientes do Orçamento de Estado, a Escola obtém verbas através dos vários projectos que desenvolve e das parcerias que estabelece, primordialmente com a Câmara Municipal de Alcoutim. Os recursos financeiros desta EBI são mobilizados para melhorar o seu funcionamento, incluindo as acções de apoio à realização de eventos de carácter pedagógico e o apetrechamento e harmonização de espaços destinados a alunos, professores e funcionários. 3.4 Participação dos Pais e Outros Elementos da Comunidade Educativa No que diz respeito a este factor, tal como é referido pela própria Escola, apesar desta incentivar a participação e articulação com os elementos da comunidade, verifica-se um défice do seu envolvimento a nível do planeamento e organização da Instituição, porquanto não se torna efectiva nem sistemática e fica, como expressa o relatório de auto-avaliação, aquém do desejado. Refira-se, no entanto, a importância assumida na colaboração da Escola com as famílias, na resolução de problemas relacionados com o absentismo e com o abandono escolar. 9

10 A Escola promove a diversificação de procedimentos e instrumentos promotores da relação Escola/Família como sejam o convite à sua participação no jornal escolar e em reuniões. Todavia, é na organização de festas, convívios e encontros que o envolvimento da maioria dos pais se torna mais relevante. O contacto privilegiado entre estas duas instituições é estabelecido pelo director de turma, surgindo, ainda, como canais de comunicação e informação, a participação dos pais nas reuniões dos conselhos de turma, a Caderneta do Aluno e os contactos informais proporcionados pelo próprio contexto. 3.5 Equidade e Justiça A atmosfera envolvente que se sente na Escola, o sucesso académico dos alunos e o modo como estes avaliam as suas vivências escolares são reveladores da existência de equidade e justiça. O contexto social em que esta Unidade de Gestão desenvolve a sua acção educativa e o conhecimento e familiaridade proporcionados pelo reduzido número de alunos que a frequentam é outro aspecto a ter em conta como facilitador das relações. 4. Liderança 4.1 Visão e Estratégia O Conselho Executivo, no seu todo, assume uma liderança forte, pelo facto de ser o elo de ligação entre as práticas já desenvolvidas e os novos professores que todos os anos chegam à Escola. Constitui-se, neste contexto, o garante da continuidade, da organização e da gestão da Instituição. A urgente necessidade de estabilização da maior parte do corpo docente, de modo a que as políticas educativas definidas se revelem mais facilmente exequíveis, coerentes, consistentes e passíveis de sequencialidade, é uma grande preocupação do Órgão de Gestão, por se tornar viabilizadora da sustentabilidade e da eficácia desejadas. É de notar ainda, como factor indutor de qualidade, por parte do Conselho Executivo, a promoção da integração dos alunos, com destaque para as crianças da Educação Pré-Escolar Itinerante. 4.2 Motivação e Empenho O Conselho Executivo, face à mobilidade anual do corpo docente, mostra-se empenhado na solução dos problemas, motivado na continuação da implementação dos projectos e responsável pelo acompanhamento prestado aos professores no desempenho das diferentes funções aliadas quer à gestão, quer à responsabilidade individual. Para além disso, assume preocupações em cativar os docentes cuja colocação na Escola é recente. Este acompanhamento prestado pelo Conselho Executivo facilita a assunção das competências por parte dos diferentes órgãos de gestão. Na verdade, à excepção do Conselho Executivo, todos os outros órgãos de gestão de topo são presididos por profissionais sem vínculo à Escola, ali colocados pela primeira vez e sem larga experiência profissional. O diversificado conjunto de projectos em que a Escola esteve e está envolvida demonstra a motivação e o empenho dos professores que ali exercem funções e daqueles que por ela passaram durante um curto período de tempo. Verifica-se a necessidade de formalizar a articulação entre a Assembleia e o Conselho Pedagógico, dado que esta se cinge aos contactos informais entre os membros dos dois órgãos. 4.3 Abertura à Inovação Neste âmbito e apesar dos constrangimentos relativos ao isolamento do meio, à falta de expectativas por parte dos alunos relativamente ao prosseguimento de estudos e à elevada mobilidade anual dos docentes, torna-se notório o modo como a Escola tem conseguido implementar, ao longo dos anos, alguns projectos locais e regionais, dando ainda resposta a solicitações de âmbito nacional, como, a partir de 1991/1992, a Educação Pré-Escolar Itinerante e, a partir de 1997/1998, a participação no projecto da Gestão Flexível do Currículo e, posteriormente, no Programa Boa Esperança, Boas Práticas. Ressalva-se, também, o desenvolvimento, desde há longa data, de actividades de enriquecimento curricular destinadas a alunos do primeiro ciclo, tais como actividades de sensibilização às línguas estrangeiras e à informática, bem como a 10

11 implementação de acções no âmbito das expressões e do desporto. Refira-se, também, como prática da Escola, desde o seu início, a coadjuvação prestada aos docentes daquele nível de ensino nas áreas da Expressão Físico-Motora, da Expressão Musical e do Estudo do Meio, cumprindo, deste modo, as funções de Escola Básica Integrada que lhe são inerentes. 4.4 Parcerias, Protocolos e Projectos Como forma de compensar o meio desfavorecido e de diversificar o máximo possível o conjunto das experiências proporcionadas aos alunos, motivando-os para aprendizagens de conteúdos específicos das diferentes áreas curriculares, é prática continuada o desenvolvimento de um conjunto alargado de projectos, parcerias e intercâmbios, nomeadamente no âmbito do Programa COMENIUS, a troca de experiências pedagógicas com a escola francesa de Blain, para além da adesão ao Projecto Nacional de Bibliotecas Escolares. Não é evidente que a Escola torne relevante a informação organizada sobre o modo como esse envolvimento reverte a favor da sua oferta educativa, designadamente, no processo de ensino e aprendizagem dos alunos. 5. Capacidade de auto-regulação e melhoria da Escola 5.1 Auto-Avaliação A Escola iniciou em 1992, no âmbito do programa PEPT 2000, práticas de auto-avaliação que se tornaram mais sistemáticas a partir de 2000/2001, com a constituição da primeira equipa responsável por aquela actividade. É com alguma preocupação que a Escola vê, em cada ano lectivo, a necessidade de constituir novas equipas de avaliação devido à grande mobilidade de docentes, facto que dificulta o seu trabalho e, particularmente dos professores que têm a seu cargo essa missão. Nesta esfera de procedimentos, em cada ano lectivo, as respectivas equipas criam os seus próprios planos de acção que se dirigem ao funcionamento global da Escola mas, de modo mais incisivo, nas áreas do ensino-aprendizagem e dos resultados. Tal não significa que as áreas da gestão e dos factores contextuais, numa perspectiva de satisfação dos utentes, não sejam consideradas como objecto de análise. Neste âmbito, o trabalho das equipas tem por base a análise dos documentos produzidos, pelas várias estruturas da Escola, e dos dados recolhidos através de questionários aplicados aos docentes, não docentes, alunos e pais/encarregados de educação. Desses relatórios resulta a identificação de aspectos mais e menos conseguidos em cada um dos anos lectivos, sendo, posteriormente, definidos caminhos no sentido do estabelecimento de acções de melhoria. Sobre este aspecto, refira-se a seriedade colocada na construção do actual Plano de Melhoria que, se vier a ser cumprido, poderá dar resposta a alguns dos problemas identificados como debilidades da Escola. No presente ano lectivo, não se encontraram evidências da existência de um plano abrangente de autoavaliação, que preveja fases de desenvolvimento do processo e possa enquadrar-se num ciclo amplo de regulação interna, dando continuidade aos procedimentos anteriores. Também não existem evidências de que esta reflexão interna influencie a melhoria das aprendizagens dos alunos. 5.2 Sustentabilidade do Progresso Constata-se que os resultados alcançados pela Escola se têm vindo a consolidar e a tornar progressivamente factores de desenvolvimento deste Estabelecimento de Ensino. A liderança dos diferentes Conselhos Executivos, ao longo dos anos, tem sido determinante neste âmbito. A participação sustentada dos docentes, ainda que limitada pelos factores de mobilidade já amplamente enunciados, o clima de escola, a natureza específica do contexto educativo e a relação com a comunidade revelam-se como garantes de estabilidade e promotores da sustentabilidade do progresso da Escola. É o bom clima e a atmosfera envolvente que se verificam na, associados à sua pequena dimensão e ao reduzido número de alunos, que têm possibilitado os resultados obtidos por esta Instituição, bem como os progressos registados, nomeadamente na organização de espaços já anteriormente referenciados. Contudo, em função das suas características, a Escola apresenta alguma debilidade quanto ao funcionamento 11

12 da gestão intermédia que se dilui com a acção do Conselho Executivo, e que determina que um docente seja obrigado a estar presente, simultaneamente, em vários órgãos e, sobretudo, por um curto espaço de tempo o que não favorece a continuidade da acção. A Escola faz depender os seus progressos de questões como a possibilidade de fixação de docentes, continuidade de um bom ambiente de trabalho e estabelecimento de novas parcerias e da possibilidade de alteração do calendário escolar com adaptações à realidade local. V Considerações finais Esta Escola caracteriza-se por um conjunto de pontos fortes, de que se destacam: A taxa de transição/conclusão dos alunos dos três ciclos do Ensino Básico é superior à média nacional; A postura, empenho e disponibilidade do Conselho Executivo, no seu todo, na gestão da EBI; A inexistência de situações de absentismo e de abandono escolar; A utilização da plataforma informática Moodle para quebrar o isolamento pedagógico e didáctico dos docentes; O sentimento de pertença por parte dos alunos e restante comunidade educativa; A disponibilidade desta Unidade de Gestão na implementação de projectos a nível local, regional e nacional; A prática de educação pré-escolar itinerante; A qualidade e conservação dos espaços físicos da Escola; O bom relacionamento entre os diversos intervenientes no quotidiano da EBI de Alcoutim, incluindo os parceiros locais. Constituem áreas de maior debilidade: A previsão de formas de envolvimento, dinâmicas e sistemáticas, dos diversos actores da prática educativa na organização estratégica e curricular da Escola; A ausência de processos reflexivos e registos a eles inerentes, impeditiva da sustentabilidade das práticas; A inexistência de um plano de formação interna; A débil articulação entre a Psicóloga, que apoia a Escola, e os restantes intervenientes no processo de sinalização e acompanhamento dos alunos com necessidades educativas; A não evidência da natureza e formas de articulação entre os componentes do Plano Anual de Actividades; A não segregação de funções nos Serviços de Administração Escolar, o que impede o cumprimento dos normativos que regem a Contabilidade Pública; A dificuldade da Instituição assumir continuadamente a qualidade da sua oferta educativa, mediante a implementação e monitorização de estratégias activas de envolvimento dos docentes; A insuficiente utilização, em contexto educativo, dos meios técnicos ao dispor. Podem constituir verdadeiras oportunidades de progresso e desenvolvimento organizacional: A monitorização do sucesso académico dos alunos nos seus percursos subsequentes, como forma de avaliar e regular a oferta educativa da Escola; O potenciar da utilização de práticas activas de ensino conducentes a processos de construção das aprendizagens; A assunção de um protagonismo efectivo por parte das lideranças intermédias; 12

13 A organização colectiva e atempada de formas de cumprimento e monitorização dos planos de melhoria existentes. Existem, no entanto, alguns constrangimentos a ultrapassar, nomeadamente: A mobilidade anual e contínua do corpo docente; A falta de sustentabilidade do actual processo de auto-avaliação, bem como de formas activas para a sua divulgação generalizada e de uma reflexão consequente sobre o processo e seus resultados; A ausência de modos de articulação entre órgãos de gestão intermédia. Em função do contraditório apresentado pela Escola, este relatório foi alterado: - na página 6, Participação e Desenvolvimento Cívico (3.º parágrafo), onde constava a referência à Junta de Freguesia de Alcoutim, passou a constar Juntas de Freguesia de Alcoutim e do Pereiro. 13

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