Revista. com Distribuição de Renda e Valorização do Trabalho. Nº 1 / Dez 2010

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1 Revista com Distribuição de Renda e Valorização do Trabalho Nº 1 / Dez 2010 Impactos da Jornada e desafios para 2011

2 Dezembro/2010

3 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) J82 Jornada pelo desenvolvimento com distribuição de renda e valorização do trabalho / organização Darlene Testa, Anderson Campos. São Paulo : Central Única dos Trabalhadores, p. : il. (Jornada pelo desenvolvimento com distribuição de renda e valorização do trabalho ; n. 1) Inclui anexos. 1. Central Única dos Trabalhadores. 2. Sindicalismo. 3. Trabalho. 4. Desenvolvimento sustentável. I. Testa, Darlene. II. Campos, Anderson. CDU (81) CDD (Bibliotecária responsável: Sabrina Leal Araujo CRB 10/1507)

4 Expediente Direção Executiva Nacional da CUT gestão Presidente: Artur Henrique da Silva Santos Vice-Presidente: José Lopez Feijóo Secretário-Geral: Quintino Marques Severo Secretário de Administração e Finanças: Vagner Freitas de Moraes Secretária de Combate ao Racismo: Maria Julia Reis Nogueira Secretária de Comunicação: Rosane Bertotti Secretário de Formação: José Celestino Lourenço (Tino) Secretária da Juventude: Rosana Sousa de Deus Secretária de Meio Ambiente: Carmen Helena Ferreira Foro Secretária da Mulher Trabalhadora: Rosane da Silva Secretário de Organização e Política Sindical: Jacy Afonso de Melo Secretário de Políticas Sociais: Expedito Solaney Pereira de Magalhães Secretário de Relações Internacionais: João Antonio Felício Secretária de Relações do Trabalho: Denise Motta Dau Secretário da Saúde do Trabalhador: Manoel Messias Melo Diretores(as) Executivos(as) Adeilson Ribeiro Telles Antonio Lisboa Amâncio do Vale Aparecido Donizeti da Silva Dary Beck Filho Elisângela dos Santos Araújo Jasseir Alves Fernandes Conselho Fiscal Waldir Maurício da Costa Joice Belmira da Silva Pedro Almeida dos Anjos Julio Turra Junéia Martins Batista Pedro Armengol de Sousa Rogério Batista Pantoja Shakespeare Martins de Jesus Valeir Ertle Suplentes Marlene Terezinha Ruza Sérgio Irineu Bolzan Rubens Graciano Revista Jornada pelo Desenvolvimento Nº 1 dezembro 2010 Coordenação da Jornada pelo Desenvolvimento Artur Henrique Adeilson Telles Quintino Severo Rosane da Silva Textos Anderson de Souza Campos Darlene Testa Apoio Institucional Fundação Friedrich Ebert (FES) Projeto Editorial e Gráfi co MGiora Comunicação Revisão Luciana Moreira Branco Ilustrações Vicente Mendonça Fotos Arquivo SECOM CUT e TV dos Trabalhadores Roberto Parizotti Impressão Bangraf Tiragem Cinco mil exemplares - 1ª edição

5 6 Jornada pelo Desenvolvimento com Distribuição de Renda e Valorização do Trabalho

6 Índice Apresentação...9 A Jornada pelo Desenvolvimento na estratégia da CUT Um resgate processual e histórico O desenvolvimento regional na Jornada pelo Desenvolvimento Oficinas Nacionais da Jornada Reflexão e debate para construir a Plataforma da CUT para as eleições Estado, Democracia, participação popular e controle social Mercado de Trabalho, educação, saúde e proteção social Políticas públicas para o desenvolvimento sustentável Políticas Setoriais articulando campo e cidade, no Brasil e no mundo O direito de viver com qualidade O Desenvolvimento e a Plataforma da CUT Estratégia e impactos na ação sindical Anexo 1 Desenvolvimento com Distribuição de Renda Jornada pelo Desenvolvimento com Distribuição de Renda e Valorização do Trabalho 7

7 8 Jornada pelo Desenvolvimento com Distribuição de Renda e Valorização do Trabalho

8 Apresentação A Jornada pelo Desenvolvimento, com distribuição de renda e valorização do trabalho, desde 2005, conformou-se num processo com ações de reflexão, elaboração de propostas, debate das propostas na sociedade, mobilização e negociação destas. Tem movimentado debates nas bases da CUT e na sociedade acerca de um Projeto de Desenvolvimento sob a ótica da classe trabalhadora. Internamente, transformou-se numa ferramenta articuladora da estratégia da CUT, criando as condições para a unificação das ações entre estados, ramos e sindicatos. O primeiro número da Revista da Jornada pelo Desenvolvimento tem a intenção de documentar esse processo. Pretende também constituir-se num instrumento de referência para pesquisa e reflexão sobre as principais temáticas que compõem a concepção de desenvolvimento da Central. Na primeira parte, resgatamos o histórico das ações desenvolvidas. Enfatizamos a importância da Jornada pelo Desenvolvimento para a estratégia da CUT, consolidando instrumentos inovadores como as Plataformas para as Eleições. Sistematizamos, em seguida, os resultados de seminários realizados nas cinco regiões do país, em A inclusão dos temas relacionados ao desenvolvimento regional foi fundamental para garantir a abrangência realmente nacional do nosso projeto. Na sequência, apresentamos um bloco com a edição de três oficinas temáticas realizadas em 2009, que tiveram como objetivo subsidiar a formulação da Plataforma da CUT para as Eleições Na primeira delas, são apresentadas as bases para o debate de um projeto nacional de desenvolvimento sobre Estado e democracia. Na segunda, são expressas algumas visões sobre o mercado de trabalho e a proteção social, com políticas públicas de educação e saúde, essenciais à qualidade de vida da população e da classe trabalhadora. Por fim, apresentamos algumas visões das políticas setoriais, estratégicas e prioritárias para o desenvolvimento, no campo e na cidade. Nossa intenção, com esse aprofundamento temático, foi acumalar reflexão para a elaboração das propostas que foram consubstanciadas na Plataforma, lançada em 1º de maio de 2010, nacionalmente, e em todos os Estados da federação, posteriormente. Tornou-se o principal instrumento de disputa das nossas propostas na sociedade, nesse processo eleitoral que elegeu a primeira presidenta da república no Brasil. Na última seção, o presidente da CUT, Artur Henrique, aborda os impactos da estratégia da Jornada pelo Desenvolvimento na ação sindical da CUT e os desafios e tarefas de Incluímos, ao final, um anexo no qual está expresso as bases iniciais da concepção de desenvolvimento trabalhada na Jornada. A elaboração é fruto de parceria com o Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho da Universidade Estadual de Campinas CESIT/UNICAMP. A Jornada pelo Desenvolvimento tem a tarefa de, por meio da mobilização, seguir mudando o Brasil para viver com qualidade e dignidade. Porque juntos, SOMOS FORTES! SOMOS CUT! Jornada pelo Desenvolvimento com Distribuição de Renda e Valorização do Trabalho 9

9 10 Jornada pelo Desenvolvimento com Distribuição de Renda e Valorização do Trabalho

10 A Jornada pelo Desenvolvimento na estratégia da CUT Um resgate processual e histórico A Jornada pelo Desenvolvimento é um processo com ações de reflexão, elaboração de propostas, debate das propostas na sociedade, mobilização e negociação destas; ou seja, uma campanha articulando nossas atividades e construindo um movimento de debates na base da CUT e na sociedade acerca de um Projeto de Desenvolvimento sob a ótica da classe trabalhadora. Com início em 2005, construiu um ciclo de reflexão para a conformação de uma estratégia cada vez mais articulada da CUT no enfrentamento dos grandes temas nacionais e do seu posicionamento diante da sociedade. O 9º CONCUT, em 2006, ampliou esse movimento com as resoluções baseadas no binômio trabalho e democracia. As ações da CUT, então, ancoradas por esses dois pressupostos possibilitaram a construção da campanha unificada e da Marcha do Salário Mínimo em Com Regional isso, desenvolvemos uma ação articulada com as demais Centrais Sindicais, criando as condições para uma maior visibilidade na sociedade das nossas propostas para os rumos do país. Em abril de 2006, realizamos o Seminário Nacional Desenvolvimento, distribuição de renda e valorização do trabalho, com o objetivo de aprofundar a reflexão de questões elencadas como essenciais para uma proposta de desenvolvimento, a partir da concepção dos trabalhadores e a formatação de um documento intitulado Agenda dos Jornada pelo Desenvolvimento com Distribuição de Renda e Valorização do Trabalho 11

11 Trabalhadores para o Desenvolvimento. Contendo essas propostas baseadas em 4 eixos: mercado e relações de trabalho, papel do Estado, distribuição de renda e democracia. A partir da realização desse evento, concentramos nossos esforços na continuidade da Jornada, no âmbito interno, com a elaboração de um Documento que traduziu os pressupostos já definidos em políticas concretas de valorização do trabalho geração de emprego formal e valorização do trabalho decente com democratização das relações sociais e de trabalho, conformando um movimento crescente nas nossas bases capaz de preparar uma grande mobilização nacional no final de ano em Brasília, por emprego, redução da jornada de trabalho e democracia (o documento está publicado no Anexo I). A compreensão da Jornada como um processo contendo ações de reflexão, elaboração de propostas, debate das propostas na sociedade, mobilização e negociação destas - ou seja, uma campanha, articulando nossas atividades, nos levou a definir na Reunião da DN de abril de 2007, pela realização de atividades regionais, articulando-nos com outros segmentos da sociedade, parceiros nesse debate, em particular as universidades e os movimentos sociais organizados. Realizamos, então, 5 Seminários Regionais, que buscaram consolidar uma proposta de desenvolvimento, considerando a noção de desenvolvimento sustentável, aliadas à formulação de propostas para o desenvolvimento regional, capazes de concatenar políticas públicas nacionais e locais, possibilitando que a Central dê consecução ao seu papel negociador, em nível nacional, regional e local, e de defesa dos interesses gerais da classe trabalhadora brasileira. Nesse contexto, um dos maiores desafios foi o de revigorar nossa capacidade de mobilização e proposição, transformando a mobilização regional num componente central na estratégia da CUT, mesmo porque um país com as dimensões do Brasil não pode prescindir de incorporar as estratégias regionais em seu projeto de Nação. Algumas questões que perpassaram o debate em todas as regiões nos impuseram o desafio, em 2008, de tratá-las com maior agilidade, formulando propostas, a exemplo da bioenergia, reforma agrária e agricultura familiar, políticas públicas de infraestrutura e investimentos financeiros, sustentabilidade ambiental, cultural e turística, política industrial, economia solidária. Trabalhamos como eixo principal das ações em 2008, a formulação de propostas, sob o âmbito local, para o debate e comprometimento dos candidatos às eleições no segundo semestre a Plataforma da Classe Trabalhadora para as eleições 2008, com tiragem de 25 mil exemplares enviados para Ramos e Estaduais da CUT, Diretórios Nacionais dos Partidos, Diretórios Municipais do PT SP e Prefeitos eleitos/reeleitos das cidades com mais de 200 mil eleitores; lançamento nacional, em São Paulo, em 15 de julho de 2008, além de lançamentos em diversos estados, conclamando candidatos a se comprometerem com a mesma. Desenvolvemos uma reflexão e elaboração de proposições acerca da bioenergia, tema recorrente no cenário brasileiro e internacional, por meio do GT Bioenergia, com a realização do Seminário Nacional Energia, desenvolvimento e soberania, articulado às atividades dos 25 anos da CUT, e a produção de documento enviado para o Presidente Lula e Ministra Dilma Roussef; uma Revista com tiragem de 5 mil exemplares; como também da Conferência Energia, Soberania e Trabalho Decente perspectivas para o desenvolvimento sustentável, realizada no Fórum Social Mundial, para aproximadamente 500 participantes. Esse trabalho levou ao 12 Jornada pelo Desenvolvimento com Distribuição de Renda e Valorização do Trabalho

12 entendimento de que o debate não se esgota na temática dos biocombustíveis, levou a ampliação da reflexão para a matriz energética e suas implicações para o desenvolvimento sustentável, com a alteração para GT Energia. O balanço positivo dessas ações, aliado à análise dos novos cenários, especialmente, sobre as implicações da crise mundial no mundo do trabalho, nos impuseram a tarefa de enfrentar a crise ampliando a luta de classe e organizando a transição para um novo modelo de desenvolvimento, conforme resolução do 10º CONCUT, e que o centro da nossa estratégia seria organizar a classe trabalhadora para construção de um modelo alternativo, democrático e popular com horizontes transitórios para a sociedade socialista. Em 2009, a Jornada pelo Desenvolvimento integrou os GT s criados em 2008 e constituiu um único GT denominado GT Desenvolvimento, envolvendo efetivamente os Ramos, as Estaduais da CUT e as Secretarias Nacionais, visando executar as tarefas para a consecução das ações, concatenando essa estratégia à estratégia geral da CUT, deliberada no 9º CONCUT, baseada no eixo Enfrentamento da crise, organizando a transição para um modelo de desenvolvimento, com dois focos centrais: o primeiro, de combate mais imediato da crise e, o segundo, de construção de um modelo de desenvolvimento que tenha como elemento decisivo a participação popular nas decisões políticas e como a sustentabilidade econômica, social e ambiental, da distribuição de renda e da valorização do trabalho. O Plano de Ação definiu o Eixo 1 Disputar hegemonia na sociedade por meio do projeto CUTista de desenvolvimento, tendo como operação: intervir no processo eleitoral 2010, com a Plataforma da Classe Trabalhadora, com prazo para lançamento da Plataforma o dia 1º de Maio de Por isso, foi deliberado um Plano de Trabalho para a Jornada pelo Desenvolvimento, que teve como premissa o envolvimento de toda a Direção Executiva Nacional da CUT no processo de elaboração, definição e mobilização para a disputa, assim como a construção coletiva com todas as entidades filiadas por meio de suas Confederações e Federações Nacionais, fazendo com que a Jornada pelo Desenvolvimento se transformasse na estratégia central da CUT. Com isso, foram desenvolvidas ações em 3 frentes: nacionais: o Ciclo de Debates, que visou sistematizar o acúmulo da CUT e dos seus ramos acerca dos temas priorizados, envolver o sistema CUT na elaboração e importância da disputa de projetos na sociedade e incorporar novos elementos para construir uma Plataforma da Classe Trabalhadora para as Eleições As ações regionais tiveram objetivo de articulação com as Estaduais da CUT, gerando um processo de nivelamento das novas direções estaduais da CUT sobre a concepção da Central em relação ao tema do desenvolvimento, informar sobre as iniciativas já produzidas e a agenda planejada e buscar a construção de agendas estaduais sob a direção das Estaduais da CUT. E as formativas: que se propunham a articular a incorporação do tema do desenvolvimento no Programa Nacional de Formação da CUT. O Ciclo de Debates Oficinas Nacionais abordou um conjunto de temas que correspondem às questões essenciais para a conformação de um projeto de desenvolvimento para o Brasil, sob a ótica da classe trabalhadora, visando à elaboração da Plataforma da Classe Trabalhadora para 2010 instrumento para divulgação e consolidação das parcerias no movimento sindical e social, enraizamento das propostas e intervenção efetiva nas eleições Jornada pelo Desenvolvimento com Distribuição de Renda e Valorização do Trabalho 13

13 Foram 3 Oficinas Nacionais com os seguintes temas: Estado, Democracia, participação popular e controle social; Mercado de Trabalho, educação, saúde e proteção social políticas públicas para o desenvolvimento sustentável e Políticas Setoriais articulando campo e cidade, no Brasil e no mundo o direito de viver com qualidade. Um dos grandes desafios neste processo de consolidação da Plataforma 2010, como instrumento de divulgação das concepções e propostas da CUT, foi o de ampliar a compreensão de que este movimento não se esgota no ato de entrega de um documento aos candidatos, mas que a Plataforma seja também o instrumento pelo qual os trabalhadores e trabalhadoras, através de suas entidades representativas, possam monitorar e acompanhar a implementação dos respectivos programas de Governo, em todos os níveis, como condição para um processo de mobilização e pressão permanentes. Essa compreensão possibilitou o desenvolvimento de um Programa de Formação DPPAR Desenvolvimento, Políticas Públicas e Ação Regional, a partir de 2010, articulando as ações da Jornada à formação de quadros. Outro elemento fundamental desse processo foi a articulação e engajamento das parcerias: FES, CESIT, DIEESE além de diversos professores/as e pesquisadores/as da academia. equitativo e geopoliticamente equilibrado, assentado na valorização do trabalho e na participação popular. Um modelo de desenvolvimento que promova o direito de viver com qualidade e dignidade e que o Estado exerça, efetivamente, o papel de indutor desse modelo e promotor da cidadania, segundo os princípios democráticos, assentado na constituição de esferas públicas, cada vez mais estruturadas por processos de democracia direta e participativa e na ampliação e garantias de direitos especialmente os do trabalho. Que potencialize a geração de mais e melhores empregos, proporcionem igualdade de oportunidades e de tratamento na perspectiva do pleno emprego e consolide uma regulação pública capaz de proporcionar um padrão de proteção social adequado e de direitos para trabalhadores e trabalhadoras e que a democracia participativa impere, proporcionando que a classe trabalhadora tenha voz ativa nas decisões dos rumos do país. E, essencialmente, constitua um novo paradigma para as relações de trabalho no Brasil, por meio de um Sistema Democrático de Relações de Trabalho, sob a ótica do trabalho decente e pela liberdade e autonomia sindical, por meio da ratificação da Convenção 87 da OIT Organização Internacional do Trabalho. Em 2010, a Resolução da Direção Nacional, apontou que a tarefa da CUT é disputar os rumos do desenvolvimento, com a Plataforma da CUT para as eleições 2010, fortalecendo a luta por liberdade e autonomia sindical, valorização do trabalho e democracia, de homens e mulheres, do campo e da cidade, tendo como principal instrumento a Plataforma da CUT para as eleições 2010, cujo pressuposto é a consolidação de um novo paradigma de desenvolvimento, ambientalmente sustentável, socialmente 14 Jornada pelo Desenvolvimento com Distribuição de Renda e Valorização do Trabalho

14 Plataforma da CUT para as eleições 2010 um instrumento para intervenção na disputa de projetos no Brasil Para a CUT, a disputa travada em 2010, polarizada em torno de dois projetos antagônicos, nos apresentou a possibilidade de continuidade da ruptura com o modelo de desenvolvimento econômico neoliberal instaurado no Brasil, maior identidade com as diretrizes expressas na Plataforma da CUT, como imperativo ao aprofundamento das mudanças. O foco da estratégia é a ampliação de nossas ações com o objetivo de aprofundar as mudanças para ampliar direitos e viver com dignidade. A Plataforma da CUT para as Eleições 2010, principal ferramenta que orientou a ação sindical e a intervenção nesta disputa teve como diretrizes: Valorização do Trabalho, Igualdade, inclusão e distribuição de renda e Estado democrático, com caráter público e participação ativa da sociedade e foi apresentada aos partidos de esquerda, aos movimentos sociais populares e ao conjunto do povo brasileiro, reafirmou nossa autonomia. Foi lançada nos atos de 1º de Maio em todos os estados do país. Transformouse em instrumento de mobilização e conscientização da classe trabalhadora em todo o país e ferramenta de posicionamento do movimento sindical CUTista nas disputas eleitorais nos estados e para garantir que as diversas candidaturas do nosso campo se comprometessem com as reivindicações da classe trabalhadora. Uma agenda que possibilitou organizar as mobilizações em torno da busca por unificação das lutas sociais com outros movimentos populares e por ampliar a ação da base sindical cutista para a disputa de hegemonia na sociedade. Assim, de julho a outubro de 2010, conformamos no contexto da Jornada pelo Desenvolvimento o Projeto CUT nas ruas. Um mutirão de visitas as Estaduais e sindicatos da CUT, visando ampliar a mobilização para a disputa sindical e eleitoral. Realizamos lançamentos da Plataforma da CUT para as eleições 2010 em todos os Estados, com atividades de 1 dia, com três momentos distintos: plenária de sindicalistas, mobilização e debate da Plataforma, envolvendo parceiros do movimento social e da universidade. Em São Paulo, percorremos as seguintes cidades: Ilha Solteira, Andradina, Araçatuba, Jales, Fernandópolis, Votuporanga, São José Rio Preto, São Carlos, Ribeirão Preto, Presidente Prudente, Assis, Ourinhos, Santa Cruz do Rio Pardo, Bauru, Araraquara, Rio Claro, Campinas, São Caetano do Sul e Jundiaí. Já diversos outros estados realizaram caravanas e agendas pelo interior com manifestações de rua e com as categorias. Em praticamente todos os eventos, além de atividades de rua, houve entrevistas para jornais, rádios e TV. Jornada pelo Desenvolvimento com Distribuição de Renda e Valorização do Trabalho 15

15 O desenvolvimento regional na Jornada pelo Desenvolvimento E m 2007, realizamos Seminários em 5 regiões, aprofundando o debate da concepção de desenvolvimento formulada na Jornada pelo Desenvolvimento. Buscamos aliar a formulação de propostas para o desenvolvimento regional, capazes de concatenar políticas públicas nacionais e locais, possibilitando que a CUT pudesse dar consecução ao seu papel negociador, em nível nacional, regional e local, e de defesa dos interesses gerais da classe trabalhadora brasileira. Na estratégia da CUT, um dos maiores desafios era revigorar a capacidade de mobilização e proposição; desafio este que pode ser concretizado, a partir da discussão de alternativas de superação das desigualdades regionais. A definição de um projeto de desenvolvimento nacional tem de considerar as especificidades regionais. Um país com as dimensões do Brasil não pode prescindir de incorporar as estratégias regionais em seu projeto de Nação. São as Estaduais da CUT que têm o papel central de enraizar nossa estratégia e garantir que as bases CUTistas sejam convencidas da importância da Jornada e de suas conquistas. Os seminários regionais da Jornada pelo Desenvolvimento buscaram enraizar a agenda nacional; entender as especificidades regionais para o desenvolvimento; a construção de agendas regionais somadas à agenda nacional. E, portanto, tornar-se uma ferramenta de organização das lutas regionais do sindicalismo CUTista rumo ao desenvolvimento que almejamos conquistar. Nos Seminários Regionais buscamos responder às seguintes questões: a) Dadas as condições impostas pela política econômica, que eixos a ação sindical deve incorporar para destravar o desenvolvimento regional? Não tratamos aqui de aceitar a política econômica então em vigor, mas de questionála a partir das limitações que provoca, dentre as quais o aprofundamento das desigualdades regionais. b) Muitas foram as formas de desregulamentação do mercado de trabalho e sua consequente fragilização do poder sindical. Existem formas de regulamentação do mercado de trabalho a partir do nível local? Tais propostas e experiências podem ser expandidas para áreas maiores e para outros ramos de atividade? c) Defendemos em nosso projeto de desenvolvimento uma recuperação do poder do Estado e alterações em nossas 16 Jornada pelo Desenvolvimento com Distribuição de Renda e Valorização do Trabalho

16 leis. Sem as quais, dificilmente incluiremos na agenda do crescimento econômico a distribuição de renda e a valorização do trabalho. De que maneiras os governos locais (estaduais e municipais) podem contribuir para fortalecer essa agenda? d) A forma atual de articulação do movimento sindical CUTista é favorável para avançarmos numa campanha regional em prol do crescimento econômico com distribuição de renda? De que maneira a ação sindical terá mais poder para pressionar tanto os governos locais quanto o federal para destravar o desenvolvimento? A resposta a essas questões possibilitaria a construção de temas e ações para a Plataforma Nacional e para consolidar as Plataformas Estaduais visando intervir no processo eleitoral municipal em O êxito desses seminários pode ser verificado pelos resultados alcançados e na ampla participação de dirigentes, conforme tabela 6. Abaixo, sistematizamos o conteúdo e as ações indicadas nos Seminários Regionais. Tabela 1 Região Nordeste Propostas Prioritárias e Comuns Conformar e desenvolver ações em questões estratégicas sob a ótica regional e não somente estadual, com pautas a serem negociadas em âmbito local, regional e nacional: Fortalecimento do potencial industrial, priorizando áreas específicas da vocação regional; Alteração da política e ampliação dos investimentos no turismo; Revitalização e redirecionamento da SUDENE; Implementação de um efetivo projeto de reforma agrária; Revitalização das bacias hidrográficas e conservação ambiental; Valorização do serviço e dos servidores públicos; Geração de emprego formal e combate ao trabalho escravo; Fortalecimento do papel social dos bancos públicos; Potencialização da agricultura familiar e investimentos na comercialização; Intervenção e ocupação de espaços para ampliação do controle social; Políticas para transporte (ferrovias, portos, estradas, aéreo); Democratização dos meios de comunicação. Tabela 2 Região Centro-Oeste Aprofundar debate e posicionamento sobre Bioenergia (cana, biodiesel) e impactos no Meio Ambiente; Fortalecimento da Economia Solidária (ADS, Cooperativismo); Alteração da lógica do agronegócio e Investimentos na Agricultura familiar; Ampliação do potencial industrial; Fortalecimento e ampliação de Agências de Fomento / criação de agência na região CO; Ampliação dos investimentos em educação e saúde; Fortalecer a comunicação de massa (jornais, sites, boletins); Reforma Agrária; Saúde do Trabalhador - (Redução da jornada de trabalho) ; Infraestrutura para produção; Investimento em políticas públicas (saneamento, habitação, transporte); Desenvolvimento Regional focado na sustentabilidade ambiental (bioma cerrado), cultural (quilombolas, indígenas) e turística; Tributação / guerra e renúncia fiscal. Jornada pelo Desenvolvimento com Distribuição de Renda e Valorização do Trabalho 17

17 Tabela 3 Região Norte Desenvolvimento Sustentável/Cadeias Produtivas:. Aprofundar estudos sobre as cadeias produtivas: Mineral, florestal, pescado e extrativa, enfocando para prevenção, conservação ambiental e ecológica das espécies e fortalecer as ações já iniciadas na região;. Implantação de políticas de desenvolvimento sustentável para a região, com o fortalecimento dos órgãos públicos do meio ambiente (IBAMA, INCRA, ITERPA etc); destacando um debate mais aprofundado sobre os grandes projetos (Vale Rio Doce, ALCOA, CARGILL e outras). Reforma Agrária e Agricultura familiar:. Lutar pela manutenção das propriedades; inseri-las no meio produtivo com agregação de valor; organizar a economia solidária e valorizar as atividades extrativistas e turísticas;. Diferenciar e definir os créditos e financiamentos da agricultura familiar e do agronegócio;. Debater soluções para inadimplência dos trabalhadores rurais (FCO e FNO);. Fortalecer a economia solidária (cooperativas e associações ADS/CUT). Obras de infraestrutura, saneamento e habitação:. Negociação na liberação de recursos públicos e controle social sobre os investimentos na região, focando os aspectos ambientais, sociais e relações e ambiente de trabalho;. Articular com os diversos setores da sociedade civil, na perspectiva de construir a hegemonia em defesa do nosso projeto;. Acompanhar o desenvolvimento das obras do PAC;. Aplicação e Ampliação do Programa Luz para Todos. Atuação Institucional:. Fortalecimento e ampliação da participação CUTista nos Conselhos, nas três esferas, com capacitação dos conselheiros.. Intervenção em órgãos públicos nas diversas áreas (rural, infraestrutura, meio ambiente, finanças, energia, previdência) e esferas (municipal, estadual e federal), visando negociar as políticas e valorizar o serviço e os servidores públicos. Tabela 4 Região Sul Aprovação do Piso Regional em SC e garantir a manutenção e valorização no PR e RS; Universidade Federal da Meso-região do Mercosul; Intervenção nos espaços de governo na definição de políticas públicas, garantindo o controle social conselhos, orçamento etc; Enfrentamento aos projetos neoliberais instalados nos estados e municípios; Ampliar o papel dos sindicatos na conscientização e mobilização da sociedade; Aprofundar o debate sobre bioenergia cadeia produtiva; Aprofundar debate sobre cadeias produtivas da região sul; Lutar para inserir nos currículos do ensino médio o tema dos direitos sociais (direitos sindicais e sociais); Desenvolver atividades nas regiões dos estados para ampliar o debate e a intervenção em políticas de desenvolvimento; Atuação vigorosa nas eleições municipais e estaduais, denunciando candidatos e cobrando compromissos com o projeto de desenvolvimento, com distribuição de renda e valorização do trabalho; Ampliar a organização dos trabalhadores, destacando a formação política da militância sindical. 18 Jornada pelo Desenvolvimento com Distribuição de Renda e Valorização do Trabalho

18 Tabela 5 Região Sudeste Aprofundar a reflexão sobre o conceito de desenvolvimento, incorporando as seguintes dimensões: Renda, Educação, Longevidade, Participação e Meio ambiente; Atualizar o conceito e o debate sobre desenvolvimento regional em virtude da diversidade existente no território nacional; Considerar para a elaboração de um projeto de desenvolvimento as seguintes questões: a escala regional, forças sociais aliadas e a mensagem a ser levada mais substantiva e menos adjetivada; Reconhecer as dinâmicas regionais, buscando as questões que nos unificam como luta pelo salário mínimo, jornada, energia, acesso à renda; Retorno do debate sobre território e espaço importante para revalorização do espaço local; Aproveitar as potencialidades da região para proposição de políticas, utilizando-se de instrumentos públicos de desenvolvimento como a Petrobras e o BNDES, exemplo nas áreas de:. petróleo, dada a recente descoberta das jazidas em Santos;. biocombustíveis;. expansão do setor de serviços financeiros, de logística, de marketing, comunicação, contabilidade e outros;. pesquisa e tecnologia;. setores de fronteira (semicondutores, por exemplo);. sedes de multinacionais;. infraestrutura de portos, estradas, ferrovias. Ações sindicais específicas para gerar um esforço planejado de desenvolvimento regional: combate à guerra fiscal, especialmente através da luta por contratos coletivos nacionais por ramo, combate às ZPE s (Zonas de Proteção Econômica), a criação de linhas de financiamento público para revitalização e conversão de áreas industriais degradadas, e um contrato coletivo nacional para o setor de biodiesel. Divulgação interna e externa do material produzido, pois é uma potente ferramenta para o debate e a intervenção dos CUTistas na sociedade; Elaborar proposta clara para o sistema financeiro. Tabela 6 Participação por Região Região Estados presentes N Participantes NE AL, SE, PE, RN, PB, BA, CE, PI, MA e MG Dirigentes Executiva Nacional presentes Palestrantes * CO MT, MS, GO, TO e DF N AM, AC, AP, RO, RR, PA, MT, TO e MA SUL PR, SC e RS SE RJ e SP *Seminário sobre o Rio São Francisco realizado em conjunto. Jornada pelo Desenvolvimento com Distribuição de Renda e Valorização do Trabalho 19

19 Oficinas Nacionais da Jornada Reflexão e debate para construir a Plataforma da CUT para as eleições 2010 A s implicações da crise mundial no mundo do trabalho nos impuseram a tarefa de enfrentar a crise ampliando a luta de classe e organizando a transição para um novo modelo de desenvolvimento, e o desafio de buscar alternativas para sua superação, consolidando um modelo de desenvolvimento sustentável, soberano e democrático. As condições econômicas construídas pelo Brasil nos últimos anos possibilitaram o enfrentamento dos impactos da crise econômica internacional, mantendo a capacidade de agir e de promover o desenvolvimento com distribuição de renda, assim como criaram a oportunidade para recolocar na agenda política o debate sobre o padrão de desenvolvimento e o papel do Estado. E, especificamente, promover reformas como a política, a tributária e a sindical, capazes de contribuir significativamente para os avanços. Para a CUT, desenvolvimento sustentável deve se pautar pela priorização da vida, respeito às diferenças e a identidade; equilíbrio com a natureza; controle social e exercício da soberania, articulados ao mundo concreto do trabalho; alterando padrões de produção e consumo. Por isso, reafirmamos a atualidade de um projeto alternativo de sociedade, calcado na centralidade do trabalho, da democracia e da soberania. Daí, a necessidade de repensar o paradigma energético produtivo, enfrentar o desafio da desigualdade, dinamizar a economia pela inclusão produtiva, capitalizar o potencial do desenvolvimento local, organizar instrumentos de regulação financeira. O Estado, o desenvolvimento e a organização social que defendemos fazem parte do projeto de nação que almejamos. Por isso, em 2009, a estratégia da Jornada pelo Desenvolvimento, deliberada pela Direção Nacional da CUT, com base em proposta do GT Desenvolvimento, foi a de estabelecer um Ciclo de Debates para debater temas que correspondem às questões essenciais para a conformação de um projeto de desenvolvimento para o Brasil, sob a ótica da classe trabalhadora, 20 Jornada pelo Desenvolvimento com Distribuição de Renda e Valorização do Trabalho

20 culminando na Plataforma da CUT para as eleições Realizamos três Oficinas Nacionais tendo como público prioritário os dirigentes nacionais e estaduais da CUT, dirigentes dos Ramos e dos sindicatos e assessorias. A 1ª Oficina intitulada Estado, Democracia, participação popular e controle social teve como objetivo propiciar aos participantes uma visão geral da democratização do estado e da sociedade, experiências na América Latina bem como instrumentos potencializadores de controle social e participação popular. Na 2ª Oficina, o objetivo foi aprofundar o debate das políticas públicas de educação, saúde e proteção social, articuladas ao desenvolvimento do mercado de trabalho, com vistas a construção de um novo modelo de desenvolvimento sustentável que supere as enormes desigualdades existentes no Brasil; por isso, recebeu o nome de Mercado de Trabalho, educação, saúde e proteção social políticas públicas para o desenvolvimento sustentável. Completando a reflexão, realizamos uma 3ª Oficina: Políticas Setoriais articulando campo e cidade, no Brasil e no mundo o direito de viver com qualidade com objetivo de aprofundar o debate da política energética, industrial, urbana, agrícola e agrária; a integração regional e energética; política internacional; instituições multilaterais; o comércio e serviços e o sistema financeiro tendo como eixos norteadores o meio ambiente e a sustentabilidade, com vistas à construção de um novo modelo de desenvolvimento que privilegie as vocações regionais e supere as enormes desigualdades existentes. A partir daí, intensificamos o debate em nossas instâncias e no GT Desenvolvimento para elaborar a Plataforma, finalizada em abril de 2009 e lançada nacionalmente no 1º de maio. A Plataforma da CUT para as eleições 2010 é o instrumento para divulgação e consolidação das parcerias no movimento sindical e social, enraizamento das propostas e intervenção efetiva nas eleições 2010, traduziu o acúmulo de nossas resoluções congressuais, nacionais e estaduais e de nossas Confederações e Federações. Assim, construímos a Plataforma da CUT para as eleições 2010, com as seguintes Diretrizes e propostas: 1. Valorização do Trabalho Gerar mais e melhores empregos, com igualdade de oportunidades e de tratamento na perspectiva do pleno emprego; Fortalecer a organização sindical e democratizar as relações de trabalho; Desenvolver políticas específicas de proteção social à saúde dos trabalhadores/as nos locais de trabalho; Desenvolver ações de combate à discriminação; Garantir que as inovações tecnológicas possibilitem a criação de novos e melhores empregos; Desenvolver políticas efetivas de proteção dos trabalhadores mediante às medidas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas; Garantir trabalho decente no desenvolvimento do comércio e serviços. Jornada pelo Desenvolvimento com Distribuição de Renda e Valorização do Trabalho 21

21 2. Igualdade, distribuição de renda e inclusão social Ampliar o papel redistributivo do Estado; Consolidar Sistema de Seguridade Social; Ampliar investimento em infraestrutura e serviços sociais; Implementar a Política Nacional de Desenvolvimento Urbano; Elevar o investimento em habitação popular de interesse social; Garantir a mobilidade baseada no transporte coletivo; Garantir o saneamento básico e o acesso à água potável a todos os cidadãos e cidadãs na área urbana e rural; Garantir diversidade, eficiência e controle social da Política Energética; Valorizar a Educação como direito inalienável de todos e todas, em todos os níveis; Melhorar as condições de educação no campo; Reduzir as desigualdades regionais; Fortalecer a agricultura familiar; Avançar na reforma agrária; Avançar na economia solidária. 3. Estado Democrático, com caráter público e participação ativa da sociedade Adequar estrutura, a gestão e o orçamento públicos para a promoção do desenvolvimento sustentável; Consolidar e ampliar espaços de participação social e política; Coordenar a política macroeconômica como parte do projeto de desenvolvimento sustentável com distribuição de renda; Adequar o papel dos bancos, das empresas públicas e Fundos de Pensão ao desenvolvimento sustentável; Reorganizar a política tributária brasileira com vistas a promover o crescimento e a distribuição de renda; Fortalecer o papel do servidor público no processo de desenvolvimento; Consolidar Política ambiental consoante com projeto de desenvolvimento; Política Industrial produzindo com eficiência e sustentabilidade; Garantir a soberania, a integração e a solidariedade na Política Externa Brasileira; Promover segurança pública; Democratizar os meios de comunicação. Os textos a seguir oferecem uma sistematização dos conteúdos debatidos pelas Oficinas que, pretendemos, sirvam como subsídio para novas reflexões, visando ao maior aprofundamento à qualificação de nossa ação sindical. 22 Jornada pelo Desenvolvimento com Distribuição de Renda e Valorização do Trabalho

22 Estado, Democracia, participação popular e controle social O professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Juarez Guimarães, em nossa primeira oficina, sistematizou a história da CUT em três períodos relacionados ao Estado brasileiro. Para ele, a Central tem cumprido papel imprescindível no que denominou de revolução democrática brasileira. Ideia de revolução democrática O conceito de revolução democrática vem sendo elaborado no interior da esquerda brasileira e latino-americana. É um esforço de interpretação das transformações em curso no continente. A ideia central é que não se trata apenas de uma reforma, mas construção de outro Estado. Significa nova estrutura de direitos e deveres que se refere tanto à distribuição da propriedade, as formas de organização dos tributos e dos gastos públicos, as relações de gênero, as relações de cidadania e culturas étnicas, as questões ecológicas. Ou seja, questões que dizem respeito aos direitos da classe trabalhadora diante dos capitalistas. Significa, também, reformar as instituições que organizam quem decide; por que se decide; como se decide. Em terceiro lugar, significa construir a soberania de um Estado que foi formado desde sempre com limitação de soberania perante os outros Estados devido a sua história colonial, periférica ou semiperiférica. Portanto, a revolução democrática significa instaurar mais plenamente a soberania democrática. Por que democrática? Porque trabalhamos com uma mudança através da participação ativa das maiorias. Trata-se de explorar a radicalidade das possibilidades da democracia. Já superamos da nossa cultura a oposição entre democracia direta e representativa. Reivindicamos a democracia participativa, que é uma combinação de democracia representativa direta e semidireta, utilizando todas essas possibilidades de participação. Trabalhamos com o conceito de liberdade que é republicano e não liberal. Em outras palavras, a ideia de autogoverno e autonomia de cidadania, que conjuga democracia com pluralismo e direito das minorias. Este, por sua vez, não se expressa em privilégios, mas no respeito ao pluralismo e ao direito das minorias. Jornada pelo Desenvolvimento com Distribuição de Renda e Valorização do Trabalho 23

23 Fazer a revolução democrática é operar uma mudança de fundamentos do Estado brasileiro, democraticamente, numa temporalidade larga. Isto é, rejeitar a ideia de revolução concentrada apenas no momento. Significa pensar nos tempos longos da república brasileira. Um tempo que nos permite compreender a CUT como, por exemplo, herdeira da luta dos primeiros trabalhadores brasileiros insurgentes que são os quilombolas. É pensar a CUT numa tradição muito antiga e renovada de luta. Significa também, pensar ou repensar a própria história da CUT com relação à história do trabalhismo brasileiro, fugindo de um conceito redutor e simplificador que designa pejorativamente a tradição trabalhista como populista. Esse discurso é perigoso. O título do livro do Instituto Fernando Henrique Cardoso sobre a América Latina é Mudança sem populismo. Sabemos o que isso significa: é mudança sem povo. A ideia de revolução democrática incorpora decisivamente a importância da cultura política. A cultura política da classe trabalhadora não pode ser pensada como separação entre cultura de vanguarda e cultura de massas. Deve-se pensar em cultura política de um socialismo democrático de massas. Trata-se de superar a cisão histórica do marxismo brasileiro: um marxismo que fala em classe e outro marxismo que fala em povo. Essa superação se dá ao falarmos em povo e classe ao mesmo tempo. A classe trabalhadora faz parte do povo brasileiro, organiza o povo brasileiro, estrutura o povo brasileiro. Essa superação permite que nos apropriemos de conceitos fundamentais a partir da nossa tradição socialista. Exemplo disso é a ideia de desmercantilização, que significa que os bens e serviços fundamentais à reprodução da vida social da classe trabalhadora não devem ser mercadoria; devem ser direitos de cidadania e, portanto, são desmercantilizados. Outro exemplo é o conceito de desfamiliarização; isto é, a classe trabalhadora é feminina e, portanto, os direitos das mulheres devem ser inseridos na construção das instituições públicas. Isso é fundamental para construir os direitos da classe trabalhadora. Significa retirar a dominação patriarcal das estruturas sociais e dos direitos e a ideia da cidadania ativa. Os direitos são decididos a cada momento histórico por meio da cidadania ativa. São direitos progressivos, em permanente construção e então fixados historicamente. Essa ideia muito radical de direitos da desmercantilização, da desfamiliarização e da cidadania ativa deve ser relacionada com a ideia de uma economia pública. Economia pública é aquela economia em que os setores fundamentais do financiamento, da inovação científica e aqueles considerados fundamentais para a reprodução da vida social são predominantemente públicos. Público abarcaria três possibilidades coerentemente articuladas. A primeira, o Estado democrático. A intervenção do Estado na economia é diferente da intervenção do Estado democrático na economia socialmente controlada, democraticamente gerida. Em segundo lugar, significa regulação a partir de critérios públicos, que é exatamente o contrário do que fazem as maiores agências reguladoras no Brasil. Elas foram criadas exatamente para maximizar o privatismo e a lucratividade de setores, para normatizar, para estabelecer obstáculos jurídicos aos direitos dos cidadãos perante esses setores. Significa regular, então, do ponto de vista público. E a terceira dimensão desse setor público da economia seriam as formas públicas, não necessariamente estatais, não necessariamente capitalistas. Podemos utilizar como exemplos as formas cooperativas, de fundos públicos, de autogoverno, de autogestão, de economia solidária, dentre muitas outras. A expansão desse setor público da economia do setor público cria a base material do desenvolvimento da 24 Jornada pelo Desenvolvimento com Distribuição de Renda e Valorização do Trabalho

24 democracia participativa. Não é possível desenvolver democracia participativa sem esse fundamento econômico. Ao mesmo tempo, essa democracia participativa é que possibilita o avanço na radicalização dos direitos e na construção desse setor público que é democrático. E democraticamente gerido. Essa economia pública é diferente da chamada economia mista, oriunda da social democracia. Economia mista seria exatamente a conjugação do Estado com o setor privado, o Estado funcional para acumulação capitalista. Temos de trabalhar com um conceito diferente de economia do setor público, que se integra no mercado, regulando-o naqueles setores considerados fundamentais. A CUT e o Estado brasileiro Podemos sistematizar em três momentos a história da CUT em sua relação com o Estado brasileiro. Entre 1982 e 1989, a CUT se forma a partir de uma cultura classista. Um movimento ascendente muito paralelo ao do PT, com agenda centrada no conflito distributivo. Somos o país do mundo que mais fez greve nos anos 80, fundamentalmente por reposição salarial. Esse processo legitimou e nacionalizou a construção da CUT, assim como desenvolveu sua cultura sindical. Era a cultura do contrato coletivo. Encerramos aquela década, erguendo a bandeira anti- CLT, anti-estado. Essas foram características que marcaram o primeiro momento da história da CUT em relação ao Estado: cultura classista, agenda do conflito distributivo e cultura sindical baseada no contrato coletivo. A segunda fase parte de 1989 e vai até 2002, percorrendo, portanto, toda a década de A CUT passa a falar em cidadania, dos direitos dos/as cidadãos/ãs. Começa a se relacionar com a cultura do nacionaldesenvolvimentismo e com a cultura da social-democracia europeia. Traz para dentro de si repertórios possíveis de resistência ao neoliberalismo. Nos anos neoliberais, a CUT apresentava uma cultura de resistência. A agenda fundamental era a defesa dos empregos. A CUT chega ao final desse período, repensando a oposição contrato coletivo versus direito legislado e mais, compondo essas duas dimensões. Propõe, então, uma revisão democrática da CLT e a absorção não corporativa do contrato coletivo. Não defende mais a saída do Estado. Quer o Estado democrático dentro, aumentando as possibilidades de disputar com os patrões, de criar novos direitos e de transmiti-los para o direito legislado. O terceiro período tem início em 2002 e permanece em Esse período tem dois momentos distintos. Os primeiros anos foram muito sofridos para a CUT, interpelando o Governo, que estava com a macroeconomia desfocada, com uma agenda desenvolvimentista. A CUT começa a falar em emprego e salário e trabalha a ideia de reforma sindical que fica empacada em função, principalmente, da correlação de forças muito negativas no congresso. O segundo momento desse período começa em 2005, atravessando a crise política daquele ano. É uma fase mais ofensiva de reposição dos direitos da classe trabalhadora. Uma cultura de recuperação desses direitos em que combina salário mínimo com aumento dos salários conquistados nas negociações e a introdução de uma campanha nacional pelas 40 horas. Mostra, assim, o grau de ofensividade da CUT na nova conjuntura, uma nova agenda então pós-neoliberal. Respira tempos novos de possibilidade de luta. O impacto na cultura sindical aparece no processo mais amplo de defesa da democratização do Estado brasileiro. A questão que se coloca é: qual Estado? Jornada pelo Desenvolvimento com Distribuição de Renda e Valorização do Trabalho 25

25 A CUT e a revolução democrática Estamos impulsionando uma revolução democrática. Esse movimento democrático é composto de três elementos: sufrágio universal, uma democracia muito ampla e competitiva e políticas públicas que incorporam as maiorias e, com isso, criam bases políticas. Nos anos 80, nós falamos em trabalhador. Nos anos 90, falamos de resistência ao neoliberalismo e em direitos de cidadania. Agora, talvez seja o momento de falar em cidadania a partir de valores socialistas, isto é, trazendo para essa ideia de cidadania aquilo que nós estávamos dizendo: desmercantilização, desfamiliarização, direito da mulher trabalhadora no centro da agenda. É cidadania ativa como produção de direitos. Alguém dirá: é impossível colocar tardiamente uma agenda avançada de construção tão radical de Estado do bem estar social num país periférico. Nós temos legitimidade hoje para dizer publicamente para a sociedade que não é correto que um trabalhador brasileiro tenha saúde de segunda categoria e o rico possa comprar saúde de primeira categoria. Que é um direito do trabalhador ter uma saúde de qualidade. Na educação, o governo Lula fez muito. Na saúde há uma política frontal do PSDB de derrotar o SUS, de retirar financiamento do SUS, de construir organizações privadas de atendimento de saúde e de estimular planos privados. Qual a responsabilidade dos sindicatos e da CUT perante o SUS? É um discurso amplo; é um discurso socialista. É um discurso radical e ao mesmo tempo socialista. Nós temos ampla legitimidade perante as mulheres trabalhadoras brasileiras de defender mais creches, mais direitos reprodutivos, mais direitos da mulher trabalhadora, que seja incorporado às políticas públicas de modo central como se faz em alguns estados de bem estar social. Sobre as possibilidades do nacionaldesenvolvimentismo, é importante ressaltar que o regime militar construiu as suas instituições. Eu falo de suas instituições importantes, duráveis, como o Banco Central. De certa maneira, estamos hoje reinventando o BNDES, as funções do Banco do Brasil e da Caixa Econômica e reinventando as funções da Petrobras, que se lança agora na construção de uma super matriz energética. Mas, ainda não fomos capazes de tomar o Banco Central dos liberais. Uma questão fundamental é tomar e republicanizar o Banco Central. Desenvolver as formas da economia do setor público segundo essa lógica: democratização do Estado, regulação do setor privado a partir do público e desenvolvimento macroeconômico das experiências de cooperativismo de economia solidária. A CUT pode ser protagonista da formação desse setor público. Porém, não corporativamente. Não pode ser através de uma lógica estreita de uma categoria ou outra, mas enquanto uma lógica pública deve aspirar sua participação na direção dessa economia do setor público. A CUT deveria fazer um grande investimento formativo de construir os gestores trabalhadores dessa economia do setor público. A ação sindical da CUT, nesta dimensão, pode combinar o processo de democratização das instituições brasileiras e também do judiciário brasileiro. Pode radicalizar esta operação construtiva de combinar o direito legislado com as negociações coletivas de trabalho, com novos direitos produzidos nas negociações coletivas. O principal direito inclusive a ser conquistado é o direito democrático de superar a ditadura dos patrões nas fábricas e nos locais de trabalho, de não permitir a organização por local de trabalho. Não falam o tempo todo em democracia? Mas qual democracia? 26 Jornada pelo Desenvolvimento com Distribuição de Renda e Valorização do Trabalho

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