Embolia Pulmonar Aguda

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Embolia Pulmonar Aguda"

Transcrição

1 Embolia Pulmonar Aguda Rudolf K. F. de Oliveira Residente de Pneumologia do HSPE-SP Raphael A. B. da Silva Residente de Clínica Médica do HSPE-SP Mauri M. Rodrigues Pneumologista do Serviço de Doenças Respiratórias do HSPE-SP Maria Raquel Soares Pneumologista do Serviço de Doenças Respiratórias do HSPE-SP Carlos AC Pereira Diretor do Serviço de Doenças Respiratórias do HSPE-SP Relato do caso: Masculino, 74 anos, procedente de São Paulo, Ex-tabagista há 3 anos, 60 maços/ano. QD: Dispnéia HMA: Paciente admitido em 02/03/2010 na sala de emergência com queixa de dispnéia súbita há 1 dia, iniciada ao repouso e incapacitante, sem outros sintomas associados. Referia viagem recente de carro com tempo superior a cinco horas e com pouca movimentação durante trajeto. Antecedentes pessoais: Setembro de 2008 Teve fratura de fêmur direito (correção cirúrgica) evoluindo com déficit funcional importante, permanecendo acamado a maior parte do tempo; Dezembro de 2008 Apresentou dispnéia súbita e dor torácica. Realizado diagnóstico de embolia pulmonar aguda por angiotomografia. Iniciado terapia anticoagulante com varfarina; Junho de 2009 Após sete meses de anticoagulação oral, com melhora funcional importante foi retirada a anticoagulação. Exame Físico: MEG, dispnéico, cianose de extremidades PA: 140 x 90 mmhg / FC: 108 bpm / Saturação: 78% em ar ambiente AR: Sons respiratórios normais, sem ruídos adventícios ACV: 2BRNF, sem sopros Extremidades: ausência de edema, varizes de MMII Gasometria alterial: ph 7,43 PaCO 2 24,2 PaO 2 46,7 HCO 3 15,8 BE -8,4 SatO 2 82,1% Probabilidade Clínica de TEP - Escores Escore de Wells: 7,5 pontos (alta probabilidade) Sinais e Sintomas de TVP: 3 pontos Diagnóstico alternativo é menos provável que TEP: 3 pontos* TVP ou TEP prévios: 1,5 pontos*

2 FC>100bpm: 1,5 pontos* Imobilização ou cirurgia nas últimas quatro semanas: 1,5 pontos* Hemoptise: 1 ponto Câncer em atividade: 1 ponto Escore de Wells dicotomizado: > 4 pontos (embolia pulmonar é provável) Escore de Genebra Original: 10 pontos (probabilidade intermediária) Idade anos: 1 ponto* Idade 80 anos: 2 pontos TVP ou TEP prévio: 2 pontos* Cirurgia Recente: 2 pontos FC > 100bpm: 1 ponto* PaCO 2 < 36,2 mmhg: 2 pontos* PaCO 2 : 36,2-38,9 mmhg: 1 ponto PaO 2 < 48 mmhg: 4 pontos* PaO 2 : 48,8 59,9 mmhg: 3 pontos PaO 2 : 60-71,2 mmhg: 2 pontos PaO 2 : 71,3-84,2 mmhg: 1 ponto Radiografia de tórax com atelectasia em faixa: 1 ponto Radiografia de tórax com elevação da hemicúpula diafragmática: 1 ponto Escore de Genebra revisado: 11 pontos (alta probabilidade) Idade > 65 anos: 1 ponto* TVP ou TEP prévios: 3 pontos* Cirurgia ou imobilização nos últimos 30 dias: 2 pontos* Câncer em atividade: 2 pontos Dor no membro inferior unilateral: 3 pontos Dor à palpação da perna ou edema de membro inferior: 4 pontos Hemoptise: 2 pontos FC 75 a 94 bpm: 3 pontos FC 95bpm: 5 pontos* Questão 1: Em relação aos escores de probabilidade de embolia pulmonar, assinale a INCORRETA: A. O escore mais validado é o proposto por Wells. B. O maior problema com o escore de Wells refere-se à pontuação de diagnóstico alternativo menos provável que TEP C. Síncope, dor torácica e dispnéia súbita devem fazer parte da avaliação de probabilidade de TEP. D. Baixa probabilidade pelo escore de Genebra afasta embolia pulmonar sem exames adicionais. Discussão: A embolia pulmonar (EP) é uma emergência cardiovascular relativamente comum. Por levar à oclusão do leito arterial pulmonar, pode provocar falência ventricular direita aguda com risco de vida, mas potencialmente reversível. O diagnóstico de EP é difícil e pode falhar devido a uma apresentação clínica inespecífica. Por isso, é fundamental o diagnóstico precoce, uma vez que o tratamento imediato é bastante eficaz. Dependendo da apresentação clínica, a terapêutica inicial é dirigida primordialmente: quer para a restauração imediata do fluxo sanguíneo nas artérias pulmonares (AP) ocluídas, quer para a prevenção de recidivas precoces potencialmente fatais. Tanto a terapêutica inicial como a anticoagulação a longo prazo, que é necessária para a prevenção secundária, devem ser justificadas para cada doente pelos resultados de uma estratégia diagnóstica devidamente validada. Apesar da limitada sensibilidade e especificidade individual dos sintomas, sinais e testes mais frequentes, a combinação dessas variáveis, quer implicitamente pelo clínico ou pelo uso de uma regra de previsão, torna possível separar doentes com suspeita de EP em categorias de probabilidade clínica ou pré-teste correspondendo a uma prevalência aumentada de EP. Isto se tornou um passo-chave em todos os algoritmos diagnósticos de EP. De fato, a probabilidade pós-teste da EP depende não só das características do teste utilizado, mas também da

3 probabilidade pré-teste. O valor do julgamento clínico implícito foi demonstrado em várias grandes séries, uma das quais foi a Prospective Investigation on Pulmonary Embolism Diagnosis (PIOPED). Este estudo permitiu chegar a três conclusões principais: (i) classificar doentes segundo três categorias de possibilidade clínica de EP é bastante exato, aumentando a prevalência da EP com o aumento da probabilidade clínica (baixa, 9%; moderada, 30%; alta, 68%); (ii) 90% dos doentes têm uma probabilidade clínica baixa ou moderada (ou seja, não alta); e (iii) para resultados idênticos em cintigrafias pulmonares de ventilação-perfusão (cintigrafia V/Q), a prevalência da EP varia consideravelmente consoante a probabilidade pré-teste ou clínica. As principais limitações do juízo clínico implícito são a falta de padronização e a impossibilidade de o ensinar. Assim, várias regras de previsão clínicas explícitas foram desenvolvidas nos últimos anos. A regra de previsão mais frequentemente utilizada é a de Wells et al. Esta regra tem sido validada extensivamente usando esquemas de três categorias (baixa, intermédia ou alta probabilidade clínica) ou de duas (EP provável ou improvável). É simples e baseada em informação fácil de recolher. No entanto, a reprodutibilidade interobservador mostrou ser variável devido ao peso de um item subjetivo da regra (diagnóstico alternativo menos provável que a EP). A regra de Genebra revista também é utilizada na Europa. É simples, baseada inteiramente em variáveis clínicas e padronizada. Também foi validada interna e externamente, embora menos extensivamente que a regra de Wells. Qualquer que seja a regra utilizada, a proporção de doentes com EP é de cerca de 10% na categoria de baixa probabilidade, 30% na categoria de probabilidade intermédia e 65% na categoria de alta probabilidade clínica. Em um estudo multicêntrico prospectivo, Courtney M. e cols buscaram relacionar fatores de risco para episódio embólico. As variáveis que mais se relacionaram à TVP e EP foram: paciente com história de EP prévia, edema em perna unilateralmente, cirurgia recente, uso de estrogênio, saturação de oxigênio menor que 95%, câncer ativo ou paciente com história de trombofilias. Relacionaram também além dos fatores citados e dos relacionados aos escores de Wells e Genebra, outros fatores como: dor torácica pleurítica e história familiar de TVP. Outros achados como dispnéia ou aparecimento súbito dos sintomas, que são relacionados com EP, não tiveram uma boa correlação clínica-diagnóstica de EP. Outras variáveis, relacionadas previamente com fator de risco, também não foram confirmadas como: sexo feminino, tabagismo, história de neoplasia inativa, obesidade e gestação. Num artigo de revisão, Stein P.D. e cols também referem que há evidências sugestivas de que existe uma enorme dificuldade no diagnóstico de EP. Grandes embolias muitas vezes só são diagnosticadas post mortem. Achados clínicos, como dispnéia, taquipnéia e dor torácica, são úteis para selecionar pacientes para suspeita de EP. Muitos autores concordam que se deve avaliar a sensibilidade e especificidade de cada teste, variando de acordo com a probabilidade de EP pré-teste, lembrando a importância dos escores de probabilidade. Vários estudos convergem em relacionar que quanto maior a probabilidade clínica pré-teste, pelos escores de probabilidade, maior o evento EP é encontrado. Miniati M. e cols propõem um modelo de escore com 16 variáveis, das quais 10 se relacionam com fator de risco para fenômeno embólico (idade, sexo masculino, imobilização, trombose venosa profunda prévia, dispnéia, dor torácica, desmaio ou síncope, hemoptise, edema unilateral de perna e achado em eletrocardiograma de cor pulmonale agudo) e 6 como fatores não relacionados (doença cardíaca ou pulmonar prévia, febre, ortopnéia, crepitações e sibilos em ausculta pulmonar). Os autores concluem que o modelo previsto teve uma boa correlação clínica com o diagnóstico de EP; assim, infere que os fatores relacionados com fenômeno embólico (as 10 primeiras variáveis) devem fazer parte de todo tipo de escore para identificação de um risco embólico; assim como a presença das 6 últimas variáveis devem levantar a suspeita de outros diagnósticos. Em suma, a avaliação clínica torna possível a classificação de doentes em categorias de probabilidade correspondendo a um aumento da prevalência para a EP, quer seja por avaliação por juízo clínico implícito, quer por uma regra de previsão validada. Resposta correta: letra D. Exames Laboratoriais: (02/03/2010) Hb 15,8g/dl Na 142mg/dl D-dímero 20,7mcg/ml Ht 47,8% K 5,0 mg/dl Troponina 0,14ng/ml Leuc /mm 3 Uréia 38 mg/dl BNP 142,3pg/ml Plaq /mm 3 Creat 1,1 mg/dl CK-MB 2,1 ng/ml Cálculo do gradiente alvéolo-arterial de oxigênio: P (A-a) = 60 mmhg

4 Angiotomografia de tórax: (02/03/2010) Ecocardiograma: (02/03/2010) Ventrículo direito: aumento importante, hipocinético Átrio direito: aumento importante Ventrículo esquerdo: alteração de relaxamento discreta

5 Átrio esquerdo: normal PSAP: 47mmHg (subestimado) Função sistólica VE: preservada Conclusão: Aumento importante de câmaras direitas Disfunção moderada / importante e difusa de VD Hipertensão Pulmonar Importante Alteração de relaxamento de VE Obs: Forame oval patente com mínimo shunt D / E. Questão 2: Em relação aos marcadores de prognóstico na embolia pulmonar (EP) aguda, qual das alternativa abaixo está incorreta: a. Choque e hipotensão arterial são os principais marcadores de alto risco de morte precoce na EP aguda. b. Além da disfunção de ventrículo direito, o ecocardiograma também pode identificar dois marcadores específicos, cada um duplicando o risco de mortalidade na EP: shunt direito esquerdo por forame oval permeável e a presença de trombos no coração direito. c. O gradiente alvéolo-arterial de oxigênio não contribui em predizer o prognóstico de curto prazo de embolia pulmonar aguda. d. Níveis baixos de BNP ou NT-proBNP podem ser usados com confiança na identificação de doentes com bom prognóstico no que diz respeito à mortalidade precoce ou a uma evolução clínica complicada. e. A lesão do miocárdio em doentes com EP pode ser detectada testando a troponina T ou I. Discussão: Em relação à avaliação do prognóstico da embolia pulmonar aguda podemos dividir em cinco partes: avaliação clínica do estado hemodinâmico do paciente, marcadores de disfunção ventricular direita, marcadores de lesão miocárdica, e marcadores de risco adicionais e o gradiente alvéolo-arterial de oxigênio. 1-Avaliação clínica do estado hemodinâmico: A evidência existente acerca do significado prognóstico do choque e hipotensão na EP aguda foi revista recentemente. É, sobretudo, derivada de estudos observacionais como o ICOPER e registro Management and Prognosis in Pulmonary Embolism Trial (MAPPET). Em uma análise post-hoc dos dados do ICOPER, a taxa de mortalidade por todas as causas aos 90 dias foi de 52,4% (IC 95%, 43,3-62,1%) em doentes com pressão arterial sistólica (PAS) < 90 mmhg comparada com 14,7% (IC95%, 13,3-16,2%) em doentes normotensos. De acordo com dados do MAPPET, a hipotensão sistêmica (definida como PAS < 90 mmhg ou uma redução de pelo menos 40 mmhg por pelo menos 15 minutos) parece apresentar um risco ligeiramente inferior comparado com o choque (mortalidade intra-hospitalar por todas as causas 15,2 vs. 24,5%, respectivamente). No entanto, a mortalidade esperada é ainda muito elevada e justifica a classificação de EP de alto risco, requerendo tratamento agressivo imediato. Síncope e parada cardíaca podem ocorrer na EP. Na maioria dos casos, um episódio destes está relacionado com a hipotensão sistêmica persistente e/ou choque, que são marcadores de alto risco. Nos poucos doentes que imediatamente recuperam a consciência e uma pressão arterial estável, a avaliação do risco deve ser feita caso a caso. Deve ser tomada em conta a gravidade da disfunção ventricular e a presença de embolia iminente devido a um trombo venoso proximal ou flutuante no coração direito. Em resumo, o choque e a hipotensão são os principais marcadores de alto risco de morte precoce na EP aguda. 2- Marcadores de disfunção ventricular direita (DVD): Ecocardiograma: Os achados ecocardiográficos que sugerem DVD ocorrem em pelo menos 25% dos doentes com EP. Uma meta-análise encontrou um risco de mortalidade relacionada com a EP mais de duas vezes superior em doentes com sinais ecocardiográficos de disfunção ventricular direita. Dois dos sete estudos incluíram uma estimativa de risco em doentes normotensos com EP. Nestes doentes, a DVD teve uma sensibilidade de 56-61% e estava relacionada com o aumento absoluto na mortalidade precoce relacionada com a EP de 4-5%. Um fato importante: os doentes com achados ecocardiográficos normais tiveram um excelente resultado clínico, com uma mortalidade intra-hospitalar relacionada com a EP <1% na maioria das séries relatadas. Infelizmente, os critérios ecocardiográficos para a DVD diferem entre os estudos publicados e incluem dilatação do VD, hipocinesia, aumento do índice de diâmetro VD/VE e velocidade aumentada do jato de regurgitação tricúspide. Assim, uma vez que falta uma definição universal da DVD em ecocardiografia, só um

6 resultado completamente normal pode ser considerado como definindo o baixo risco. Isto é particularmente importante porque em alguns ensaios, sinais ecocardiográficos de sobrecarga ventricular do VD sozinhos (como um aumento do gradiente de pico da insuficiência tricúspide e a diminuição do tempo de aceleração de ejeção do VD) foram considerados suficientes para classificar um doente como pertencente ao grupo da DVD. Para além da DVD, a ecocardiografia também pode identificar dois marcadores específicos, cada um duplicando o risco de mortalidade na EP: shunt direito esquerdo por forame oval permeável e a presença de trombos no coração direito. Tomografia computadorizada (TC): A angio-tc helicoidal permite a avaliação do índice ventricular direito/esquerdo, mas não dá nenhuma informação direta sobre a função do VD. Com a tomografia computadorizada com detector único (TCDU), a identificação do mais longo dos eixos menores do VD e VE requer inspeção de planos torácicos transversos relevantes. Um índice VD/VE >1,0 foi encontrado em 58% de 120 doentes inicialmente estáveis com EP confirmada e tinha um VPP de 10% no que diz respeito à mortalidade relacionada com a EP aos 30 dias (IC 95%, 2,9-17,4%). A combinação de um índice VD/VE >1,0 e um índice de obstrução vascular >40% derivado da TC aumentaram o VPP da mortalidade relacionada com a EP aos 3 meses para 18,8%. O valor preditivo de um índice VD/VE 1,0 para um resultado clínico sem problemas foi de 100% (IC 95%, 94,3-100%). Dois estudos realizados pelo mesmo grupo relataram a experiência com uma TC com 16 detectores. Um estudo piloto encontrou que um índice VD/VE >0,9, medido numa janela de 4 câmaras, com imagens reformatadas não ativadas por ECG, era ligeiramente superior a medições de imagens axiais para identificar doentes com EP e pior prognóstico. Em um estudo de seguimento incluindo 431 doentes, um índice VD/VE >0,9 estava presente em 64% dos doentes com EP, e os seus VPN e VPP para a mortalidade a 30 dias foram de 92,3% e 15,6%, respectivamente. A razão de probabilidades (OR) do índice VD/VE>0,9 para predizer a mortalidade aos 30 dias foi de 5,17 (CI 95%, 1,63-16,35; P = 0,005) depois de um ajuste para outros fatores de risco como pneumonia, neoplasia, doença pulmonar crônica obstrutiva e idade. Quando relatos sobre populações menores de doentes são também tomados em consideração, a maioria dos estudos sugere que a TC contribui para a estratificação de risco dos doentes com EP confirmada. O seu maior valor parece ser a identificação de doentes de baixo risco baseada na falta de dilatação VD. Outros índices derivados da TC, como a forma do septo interventricular ou as dimensões das artérias pulmonares não parecem ser de relevância prognóstica, e a evidência do índice de obstrução vascular obtido por TC não é conclusiva. Peptídeo Natriurético tipo B (BNP): A disfunção ventricular está associada com um aumento do estiramento miocárdico que leva à libertação do peptídeo natriurético do tipo B (BNP). Há evidência de que na EP aguda os níveis de BNP ou do terminal N do probnp (NT-proBNP) refletem a gravidade da DVD e o comprometimento hemodinâmico. Relatórios recentes sugerem que o BNP ou o NT-proBNP como marcadores de DVD podem dar informação prognóstica adicional àquela obtida com a ecocardiografia. Embora concentrações de BNP ou NTproBNP elevadas estejam relacionadas com um pior desfecho, o seu VPP é baixo (12-26%). Por outro lado, níveis baixos de BNP ou NT-proBNP podem ser usados com confiança na identificação de doentes com bom prognóstico no que diz respeito à mortalidade precoce ou a um resultado clínico complicado (VPN %). Outros marcadores de disfunção do VD: A distensão da veia jugular, quando não é causada por tamponamento cardíaco ou tumores do mediastino, pode ser um sinal de DVD em doentes com EP. Outros sinais clínicos, como sopro de regurgitação tricúspide e galope do VD são mais subjetivos, pelo que podem potencialmente induzir a erro. O aparecimento de novos sinais eletrocardiográficos de sobrecarga do VD como a inversão das ondas T nas derivações V1-V4, padrão QR em V1, o clássico padrão S1Q3T3 e o bloqueio completo ou incompleto de ramo direito são úteis, porém de sensibilidade limitada. A cateterização do coração direito permite a avaliação direta da pressão de enchimento do VD e do débito cardíaco, mas a sua utilização de rotina para estratificação do risco na EP aguda não é recomendada. 3- Marcadores de lesão do miocárdio: Troponinas cardíacas: O enfarte transmural do VD, apesar da permeabilidade das artérias coronárias, foi encontrado em autópsias de doentes que morreram com EP maciça.vários estudos observacionais já relataram níveis elevados de troponinas cardíacas na EP. Embora o miocárdio do VD possa não ser necessariamente a sua única fonte, níveis elevados de troponinas têm sido repetidamente relatados como estando associados com pior prognóstico em doentes com EP. Em um dos primeiros estudos, a prevalência de um teste de troponina T positivo, definido como >0,1 ng/ml, foi relatado em 0, 35% e 50% dos doentes com EP não maciça, submaciça e clinicamente maciça, respectivamente. A troponina T positiva estava relacionada com uma mortalidade intrahospitalar de 44%, comparada com 3% para troponina T negativa (OR, 15,2; IC 95%, 1,2-190,4). Em outro estudo, os níveis de troponina I e T são ambos correlacionados com a mortalidade intra-hospitalar e um curso clínico complicado.um aumento da mortalidade intra-hospitalar também foi relatado em doentes normotensos com EP usando valores de exclusão para a troponina T tão baixos como 0,01ng/mL (OR, 21,0; IC 95%, 1,2-389,0).Uma nova amostragem de sangue colhida 6-12h após a admissão deve ser considerada, porque resultados inicialmente negativos podem converter-se em positivos, com implicações prognósticas. Ainda outro estudo

7 derivado de um grande ensaio terapêutico analisou os dados de 458 doentes com EP submaciça e relatou que 13,5% destes tinham níveis de troponina cardíaca I >0,5ng/mL medidos menos de 24 horas após a apresentação clínica. A elevação das troponinas cardíacas estava associada com um risco três vezes e meia mais elevado de mortalidade por todas as causas aos três meses de seguimento (IC 95%, 1,0-11,9).201 A prevalência da TnIc >2,3mg/L, correspondendo aos níveis indicando enfarte agudo do miocárdio, era de 3,5% (IC 95%, 2,0-5,6). A maioria dos ensaios reportou como VPP e VPN da troponina elevada relacionada com a mortalidade precoce da EP entre 12-44%, com VPN bastante elevado (99-100%), independentemente dos vários métodos e valores de exclusão aplicados. Uma meta-análise recente confirmou que os níveis elevados de troponina estavam associados com uma mortalidade aumentada no subgrupo dos doentes hemodinamicamente estáveis (OR, 5,9; IC 95%, 2,7-12,9). Em resumo, a lesão do miocárdio em doentes com EP pode ser detectada testando a troponina T ou I. Os resultados positivos estão relacionados com um risco intermédio na mortalidade precoce da EP aguda. A avaliação prognóstica baseada em sinais de lesão miocárdica é limitada pela falta de critérios aceitos universalmente. 4- Marcadores de risco adicionais: Testes clínicos e laboratoriais de rotina: Várias variáveis coligidas durante a avaliação clínica e laboratorial de rotina têm relevância prognóstica na EP. Muitas delas estão mais relacionadas com condições pré-existentes e comorbidades de um doente específico do que com a gravidade do episódio de EP. Por exemplo, no registro ICOPER, uma idade >70 anos, neoplasia, insuficiência cardíaca congestiva e doença pulmonar crônica obstrutiva foram identificados como fatores de mau prognóstico.várias outras características clínicas e diagnósticas foram estudadas e propostas pontuações de risco para estratificação diagnóstica que foram validadas. Estas pontuações de risco utilizam variáveis clínicas e/ou marcadores laboratoriais de prognóstico. Alguns deles têm como intenção identificar doentes de baixo risco, que são candidatos potenciais para uma alta rápida e tratamento ambulatorial, enquanto outros modelos procuram detectar doentes de alto risco que poderiam beneficiar de tratamento mais intensivo. A pontuação de prognóstico de Genebra utiliza um sistema de classificação de oito pontos e define seis preditores de resultado adverso: neoplasia e hipotensão (<100mmHg), 2 pontos cada; insuficiência cardíaca, TVP prévia, hipoxemia arterial (PaO2 <60 mmhg) e TVP diagnosticada por ecografia, 1 ponto cada. O sexo masculino, taquicardia, hipotermia, estado mental alterado e baixa saturação arterial de oxigênio também foram identificados como marcadores de prognóstico clínico e utilizados num modelo clínico de avaliação do risco. Nesta pontuação de risco, 11 variáveis clínicas são utilizadas para gerar uma pontuação que divide os doentes em cinco classes de risco para a mortalidade por todas as causas aos 30 dias. Níveis séricos elevados de creatinina também foram reportados com tendo uma relevância prognóstica significativa nos doentes com EP aguda.outro estudo relatou que níveis de D-Dímero abaixo dos 1500 µg/l têm um VPN de 99% na predição da mortalidade por todas as causas aos três meses. Em resumo, múltiplas variáveis providenciadas pela avaliação clínica e testes laboratoriais de rotina estão relacionadas com o prognóstico na EP aguda e a consideração de fatores pré-existentes relacionados com o doente pode ser útil na estratificação de risco final. 5- Gradiente alvéolo-arterial de oxigênio : Hsu J.T. e cols investigaram também a utilidade do gradiente alvéolo-arterial de oxigênio P(A-a)O2 em predizer o prognóstico a curto prazo de embolia pulmonar aguda e concluíram que se trata de uma medida muito útil e simples para este fim. No estudo foi observado que o gradiente alvéolo-arterial tem alto valor preditivo negativo e moderado valor preditivo positivo para morte em 30 dias de todas as causas e morte em 30 dias de complicações da EP, sugerindo que estratégias agressivas de tratamento trombolítico deve ser considerada para pacientes com P(A-a)O 2 53 mmhg. Posteriormente, os mesmos autores, em outro estudo retrospectivo de 202 pacientes com EP confirmada por tomografia computadorizada ou cintilografia pulmonar de alta probabilidade, concluíram também que o valor de corte da razão a/pao2<0,49 apresenta estabilidade em valores FiO2 variável e é um preditor prognóstico em EP. Resposta correta: letra c. Evolução: Ainda na sala de emergência, sob suporte clínico intensivo, foi realizado trombólise química com alteplase 100mg IV em duas horas. O paciente evolui com melhora clínica significativa, sendo então transferido para a enfermaria da pneumologia, em uso de enoxaparina 60mg SC de 12/12h. Encontrava-se eupneico, acianótico, com saturação de 96% em ar ambiente e FC 86bpm.

8 Evolução Laboratorial: (02/03/2010) (06/03/2010) D-dímero: 20,7mcg/ml 2,0mcg/ml Troponina: 0,14ng/ml 0,01ng/ml BNP: 142,3pg/ml 36,7pg/ml US doppler de MMII: TVP em segmento poplíteo e tibial posterior direito. Angiotomografia de tórax de controle: (pós-trombólise) 02/03/ /03/2010 Ecocardiograma de controle: (09/03/2010)

9 Ventrículo direito: normal Átrio direito: normal Ventrículo esquerdo: alteração de relaxamento discreta Átrio esquerdo: normal PSAP: 36mmHg Função sistólica VE: preservada Conclusão: Alteração de relaxamento de VE Evolução: O paciente evolui assintomático, sendo iniciado varfarina 5mg uma vez ao dia. Após atingir a faixa alvo de anticoagulação (INR 2,0 a 3,0) recebeu alta para seguimento ambulatorial, com programação para manutenção da anticoagulação por tempo indeterminado. Questão 4: Quais as indicações para terapia fibrinolítica na embolia pulmonar aguda? a. Hipotensão persistente secundária a EP (PAS < 90 mmhg ou queda de 40 mmhg) b. Todo paciente com disfunção de ventrículo direito ao ecocardiograma c. Dependendo do caso em questão e pesando-se os riscos e benefícios pode-se considerar a terapia fibrinolítica nas seguintes situações: hipoxemia grave, grande defeito de perfusão na cintilografia V/Q ou embolia pulmonar extensa à tomografia computadorizada de tórax, disfunção de ventrículo direito, trombo livre em câmaras cárdicas direitas ou forame oval patente d. As alternativas a e c estão corretas Discussão: O tratamento da embolia pulmonar aguda baseia-se no suporte respiratório, suporte hemodinâmico, anticoagulação e trombólise. A anticoagulação deve ser iniciada já na suspeita clínica, enquanto são tomadas as medidas para confirmação diagnóstica. Já a terapia fibrinolítica não tem sua indicação muito bem estabelecida. Atualmente a única indicação amplamente aceita para trombólise é a hipotensão persistente secundária a EP (PAS < 90 mmhg ou queda de 40 mmhg). Porém outras situações também são passíveis de terapia fibrinolítica, devendo-se analisar caso a caso, pesando-se o risco-benefício. São elas: hipoxemia grave, grande defeito de perfusão na cintilografia V/Q, tromboembolismo pulmonar extenso à tomografia computadorizada de tórax, disfunção de ventrículo direito, trombo livre em átrio ou ventrículo direito, e forame oval patente. Os efeitos hemodinâmicos da trombólise incluem melhora da hipertensão pulmonar, da função do ventrículo direito e da perfusão pulmonar, porém seus efeitos a longo prazo e seu impacto na mortalidade ainda não são bem conhecidos. As contra-indicações absolutas incluem acidente vascular encefálico hemorrágico prévio, neoplasia intracraniana em atividade, cirurgia intracraniana ou traumatismo craniano nos últimos 2 meses e sangramento interno nos últimos 6 meses. As contra-indicações relativas são: diátese hemorrágica, hipertensão grave não controlada (PAS > 200 mmhg ou PAD > 110 mmhg), acidente vascular encefálico não hemorrágico nos últimos 2 meses, cirurgia nos últimos 10 dias e trombocitopenia (plaquetas < /mm 3 ). Importante ressaltar que menstruação não constitui contra-indicação à terapia fibrinolítica. Uma vez tomada a decisão pela trombólise e avaliado a ausência de contra-indicações, deve-se escolher qual agente fibrinolítico utilizar. As drogas mais estudadas são a estreptoquinase, alteplase e uroquinase. Elas devem ser administradas preferencialmente em acesso venoso periférico, evitando-se acessos venosos profundos principalmente em veias não compressíveis. As doses recomendadas são: Estreptoquinase (STK): U EV por 30min, seguido de U/h EV por 24h ou U EV em 2h (preferir administração em bolus); Alteplase (rt-pa): 100mg EV em 2h (associar heparina); Uroquinase (UK): 4.400U/Kg EV em 10min, seguido de 4.400U/Kg/h EV em 12h. O principal efeito colateral é o sangramento. Em pacientes tratados com rt-pa, sua incidência é de 19%. Quarenta e cinco porcento não possuem sítio conhecido, 30% são provenientes do trato gastrointestinal, 15% retroperitoneal, 5% cerebral e 5% esplênico. São considerados preditores independentes para sangramento o uso de drogas vasoativas, a presença de neoplasia, diabetes mellitus e INR elevado. Procedimentos invasivos devem ser evitados. Resposta correta: letra d.

10 Abaixo apresentamos uma sugestão de algoritmo para o tratamento da embolia pulmonar aguda:

11 Bibliografia: 1. Victor FT, Mandel J, Wilson KC. Fibrinolytic (thrombolytic) therapy in pulmonary embolism and deep vein thrombosis UpToDate : Software 17.3; Torbicki A, Perrier A, Konstantinides S, Agnelli G, Galiè N, et al. Task Force for the Diagnosis and Management of Acute Pulmonary Embolism of the European Society of Cardiology. Eur Heart J ;29(18): Lega JC, Lacasse Y, Lakhal L, Provencher S. Natriuretic peptides and troponins in pulmonary embolism: a meta-analysis. Thorax. 2009; 64(10): Tardy B, Venet C, Zeni F, Coudrot M, Guyomarc'h S, Mismetti P. Short term efect of recombinant tissue plasminogen activator in patients with hemodynamically stable acute pulmonary embolism: results of a meta-analysis involving 464 patients. Thromb Res. 2009; 124(6): Jimenez D, Uresandi F, Otero R, Lobo JL, Monreal M, Marti D, Zamora J, Muriel A, Aujesky D, Yusen RD. Troponin-based risk stratification of patients with acute nonmassive pulmonary embolism: systematic review and metaanalysis. Chest. 2009; 136(4): Todd JL, Tapson VF. Thrombolytic therapy for acute pulmonary embolism: a critical appraisal. Chest ; 135(5): Review. 7. Konstantinides S. Clinical practice. Acute pulmonary embolism. N Engl J Med. 2008; 359(26): Fengler BT, Brady WJ. Fibrinolytic therapy in pulmonary embolism: an evidence-based treatment algorithm. Am J Emerg Med. 2009; 27(1): Hamilton-Craig CR, McNeil K, Dunning J, walters DL, Slaughter R, Kermeen F. Treatment options and strategies for acute severe pulmonary embolism. Intern Med J. 2008; 38(8): Stein PD, Sostman HD, Bounameaux H, Buller HR, Chenevert TL, Dalen JE, et al. Challenges in the diagnosis of acute pulmonary embolism. Am J Med. 2008; 121(7): Sanchez 0, Trinquart L, Colombet I, Durieux P, Huisman MV, Chatellier G, Meyer G. Prognostic value of right ventricular dysfunction in patients with haemodynamically stable pulmonary embolism: a systematic review. Eur Heart J Jun; 29(12): Tapson VF. Acute pulmonary embolism. N Engl J Med. 2008, 58(10): Konstantinides SV. Massive pulmonary embolism: what level of aggression? Semin Respir Crit Care Med. 2008; 29(1): Goldhaber SZ. Assessing the prognosis of acute pulmonary embolism: tricks of the trade. Chest. 2008; 133(2): Kearon C, Kahn SR, Agnelli G, Goldhaber S, Raskob GE, Comerota AJ; American College of Chest Physicians. Antithrombotic therapy for venous thromboembolic isease: American College of Chest Physicians Evidence-Based Clinical Practice Guidelines (8th Edition). Chest. 2008; 133(6 suppl):454s- 545S.

30 de Abril 5ª feira Algoritmo de investigação: TVP e Embolia Pulmonar. Scores de Wells

30 de Abril 5ª feira Algoritmo de investigação: TVP e Embolia Pulmonar. Scores de Wells 30 de Abril 5ª feira Algoritmo de investigação: TVP e Embolia Pulmonar. Scores de Wells António Pedro Machado Scores de Wells Doença tromboembólica venosa Cálculo da probabilidade clínica pré-teste de

Leia mais

30/07/2013. Rudolf Krawczenko Feitoza de Oliveira Grupo de Circulação Pulmonar / UNIFESP - EPM. PIOPED (n=117) ICOPER (n=2.210)

30/07/2013. Rudolf Krawczenko Feitoza de Oliveira Grupo de Circulação Pulmonar / UNIFESP - EPM. PIOPED (n=117) ICOPER (n=2.210) Rudolf Krawczenko Feitoza de Oliveira Grupo de Circulação Pulmonar / UNIFESP - EPM * Kenneth. Chest 2002;2:877 905. PIOPED (n=7) ICOPER (n=2.20) RIETE (n=3.39) Dispneia 73% 82% 83% Taquicardia 70% ND ND

Leia mais

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) E TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP)

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) E TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP) TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) E TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP) - Fatores de risco: Idade superior a 40 anos Acidente vascular cerebral (isquêmico ou hemorrágico) Paralisia de membros inferiores Infarto

Leia mais

Sobre o tromboembolismo venoso (TVE)

Sobre o tromboembolismo venoso (TVE) Novo estudo mostra que a profilaxia estendida com Clexane (enoxaparina sódica injetável) por cinco semanas é mais efetiva que o esquema-padrão de 10 dias para a redução do risco de Tromboembolismo Venoso

Leia mais

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP)

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) José de Arimatea Barreto Os fenômenos tromboembólicos incidem em 0,2% a 1% durante o ciclo gravídico-puerperal. Metade das tromboses venosas é identificada antes do parto

Leia mais

Raniê Ralph Pneumo. 18 de Setembro de 2008. Professora Ana Casati. Trombo-embolismo pulmonar (TEP)

Raniê Ralph Pneumo. 18 de Setembro de 2008. Professora Ana Casati. Trombo-embolismo pulmonar (TEP) 18 de Setembro de 2008. Professora Ana Casati. Trombo-embolismo pulmonar (TEP) Hoje o DX é feito em menos de 30%. Antigamente só fazia DX quando havia triângulo de Infarto Pulmonar: bilirrubina aumentada,

Leia mais

Avaliação da dor torácica no serviço de urgência. Carina Arantes Interna de formação específica de cardiologia

Avaliação da dor torácica no serviço de urgência. Carina Arantes Interna de formação específica de cardiologia Avaliação da dor torácica no serviço de urgência Carina Arantes Interna de formação específica de cardiologia Introdução Dor torácica constitui a 2ª causa mais comum de admissão no serviço de urgência

Leia mais

Atendimento do Acidente Vascular Cerebral Agudo. Emergência HNSC

Atendimento do Acidente Vascular Cerebral Agudo. Emergência HNSC Atendimento do Acidente Vascular Cerebral Agudo Emergência HNSC SINAIS DE ALERTA PARA O AVC Perda súbita de força ou sensibilidade de um lado do corpo face, braços ou pernas Dificuldade súbita de falar

Leia mais

Uso do Dímero D na Exclusão Diagnóstica de Trombose Venosa Profunda e de Tromboembolismo Pulmonar

Uso do Dímero D na Exclusão Diagnóstica de Trombose Venosa Profunda e de Tromboembolismo Pulmonar Uso do Dímero D na Exclusão Diagnóstica de Trombose Venosa Profunda e de Tromboembolismo Pulmonar 1- Resumo O desequilíbrio das funções normais da hemostasia sangüínea resulta clinicamente em trombose

Leia mais

Tromboembolismo Pulmonar

Tromboembolismo Pulmonar Tromboembolismo Pulmonar SUSPEITA CLÍNICA DE TEP: Aplicar critérios de Wells para TEP (ANEXO 1) com finalidade de determinar probalidade clínica pré-testes ALTA PROBABILIDADE PROBABILIDADE INTERMEDIÁRIA

Leia mais

PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH

PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH 1. APRESENTAÇÃO A SEPSE TEM ALTA INCIDÊNCIA, ALTA LETALIDADE E CUSTO ELEVADO, SENDO A

Leia mais

INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA.

INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA. INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA. ASSIS, Thaís Rocha¹; SILVA, Mara Nunes da²; SANDOVAL,

Leia mais

Trombólise farmacomecânica na TVP: Quando e como

Trombólise farmacomecânica na TVP: Quando e como Trombólise farmacomecânica na TVP: Quando e como Daniel Mendes Pinto Angiologia e Cirurgia Vascular Hospital Mater Dei Hospital Felício Rocho Belo Horizonte - MG Encontro Mineiro de Angiologia e Cirurgia

Leia mais

MARCADORES CARDÍACOS

MARCADORES CARDÍACOS Maria Alice Vieira Willrich, MSc Farmacêutica Bioquímica Mestre em Análises Clínicas pela Universidade de São Paulo Diretora técnica do A Síndrome Coronariana Aguda MARCADORES CARDÍACOS A síndrome coronariana

Leia mais

AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA

AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA 1- INTRODUÇÃO No Brasil a doença cardiovascular ocupa o primeiro lugar entre as causas de óbito, isto implica um enorme custo financeiro e social. Assim, a prevenção e o tratamento

Leia mais

TEP - Evolução. Após episódio de TEP agudo, em 85 a 90% dos casos ocorre. trombólise espontânea ou farmacológica e recanalização do vaso

TEP - Evolução. Após episódio de TEP agudo, em 85 a 90% dos casos ocorre. trombólise espontânea ou farmacológica e recanalização do vaso Fabio B. Jatene Prof. Titular do Departamento de Cardiopneumologia -HC HC-FMUSP TEP Agudo 1cm TEP - Evolução Após episódio de TEP agudo, em 85 a 90% dos casos ocorre trombólise espontânea ou farmacológica

Leia mais

Trombose venosa profunda Resumo de diretriz NHG M86 (janeiro 2008)

Trombose venosa profunda Resumo de diretriz NHG M86 (janeiro 2008) Trombose venosa profunda Resumo de diretriz NHG M86 (janeiro 2008) Oudega R, Van Weert H, Stoffers HEJH, Sival PPE, Schure RI, Delemarre J, Eizenga WH traduzido do original em holandês por Luiz F.G. Comazzetto

Leia mais

Seminário Metástases Pulmonares

Seminário Metástases Pulmonares Seminário Metástases Pulmonares Tatiane Cardoso Motta 09/02/2011 CASO CLÍNICO Paciente do sexo feminino, 52 anos, refere que realizou RX de tórax de rotina que evidenciou nódulos pulmonares bilaterais.

Leia mais

Abordagem da Dor Torácica Aguda. Jeová Cordeiro de Morais Júnior

Abordagem da Dor Torácica Aguda. Jeová Cordeiro de Morais Júnior Abordagem da Dor Torácica Aguda Jeová Cordeiro de Morais Júnior Introdução Traumática x não-traumática Cerca de 8 milhões de atendimento nas emergências nos EUA Cerca de 10-12% são liberados com SCA Avaliar

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 1 Questão 1 A confecção de acessos vasculares definitivos para hemodiálise (FAV) tornou-se um dos principais procedimentos realizados pelos cirurgiões vasculares em todo o mundo.

Leia mais

Câncer de Pulmão: Radioterapia Profilática de Crânio Total. Quais as evidências e os benefícios?

Câncer de Pulmão: Radioterapia Profilática de Crânio Total. Quais as evidências e os benefícios? FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS UNIVERSIDADE DE CAMPINAS Câncer de Pulmão: Radioterapia Profilática de Crânio Total. Quais as evidências e os benefícios? JUMARA MARTINS RADIOTERAPIA UNICAMP 2012 Introdução

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 NOME INSCRIÇÃO SALA LUGAR DOCUMENTO DATA DE NASC ESPECIALIDADE PROVA DISSERTATIVA ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS ASSINATURA DO CANDIDATO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Faculdade de Ciências Médicas LOTE

Leia mais

Papiloma Vírus Humano - HPV

Papiloma Vírus Humano - HPV VACINAÇÃO HPV 2015 Papiloma Vírus Humano - HPV O vírus HPV é altamente contagioso, sendo possível contaminar-se com uma única exposição. A sua transmissão se dá por contato direto com a pele ou mucosa

Leia mais

Sugestões para o rol. Núcleo Amil de Avaliação de Tecnologias em Saúde. Suzana Alves da Silva Maria Elisa Cabanelas Pazos

Sugestões para o rol. Núcleo Amil de Avaliação de Tecnologias em Saúde. Suzana Alves da Silva Maria Elisa Cabanelas Pazos Sugestões para o rol Núcleo Amil de Avaliação de Tecnologias em Saúde Suzana Alves da Silva Maria Elisa Cabanelas Pazos S Procedimentos selecionados Cardiologia AngioTC de coronárias Escore de cálcio Cintilografia

Leia mais

a. CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS DE AVALIAÇÃO Objetivos do tratamento pré-hospitalar da síndrome coronariana aguda

a. CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS DE AVALIAÇÃO Objetivos do tratamento pré-hospitalar da síndrome coronariana aguda Parte II P R O T O C O L O S D E D O E N Ç A S C A R D I O V A S C U L A R E S [111] 47. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA a. CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS DE AVALIAÇÃO A isquemia do miocárdio resulta do desequilíbrio

Leia mais

Justificativa Depende dos exames escolhidos. Residência Médica Seleção 2014 Prova Clínica Médica Expectativa de Respostas. Caso Clínico 1 (2 pontos)

Justificativa Depende dos exames escolhidos. Residência Médica Seleção 2014 Prova Clínica Médica Expectativa de Respostas. Caso Clínico 1 (2 pontos) Caso Clínico 1 (2 pontos) Uma mulher de 68 anos, hipertensa, é internada com afasia e hemiparesia direita de início há meia hora. A tomografia de crânio realizada na urgência não evidencia sangramento,

Leia mais

Diário Oficial Estado de São Paulo

Diário Oficial Estado de São Paulo Diário Oficial Estado de São Paulo Poder Executivo Seção I Palácio dos Bandeirantes Av. Morumbi, 4.500 - Morumbi - CEP 05698-900 - Fone: 3745-3344 Nº 206 DOE de 31/10/07 p.25 SAÚDE GABINETE DO SECRETÁRIO

Leia mais

Em que situações se deve realizar um eco- doppler arterial dos membros inferiores.

Em que situações se deve realizar um eco- doppler arterial dos membros inferiores. O que é um eco- doppler? O eco- doppler, ultrassonografia vascular ou triplex- scan é um método de imagem que se baseia na emissão e reflecção de de ondas de som (ultra- sons). Através deste exame é possível

Leia mais

As Complicações das Varizes

As Complicações das Varizes Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira As Complicações das Varizes Chamamos de Tipo 4 ou IVFS - Insuficiência Venosa Funcional Sintomática,

Leia mais

Discussão do artigo Opportunities and challenges of clinical research in the big-data era: from RCT to BCT

Discussão do artigo Opportunities and challenges of clinical research in the big-data era: from RCT to BCT Discussão do artigo Opportunities and challenges of clinical research in the big-data era: from RCT to BCT Stephen D. Wang J Thorac Dis 2013;5(6):721-723 Apresentação: Biól. Andréia Rocha INTRODUÇÃO Principais

Leia mais

Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014. Fabio Kater

Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014. Fabio Kater Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014 Fabio Kater Multivitaminas na prevenção do câncer de mama, próstata e pulmão: caso fechado! Revisão da literatura para tipos específicos de câncer

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia de tórax

Imagem da Semana: Radiografia de tórax Imagem da Semana: Radiografia de tórax Figura: Radiografia de tórax em PA. Enunciado Paciente masculino, 30 anos, natural e procedente de Belo Horizonte, foi internado no Pronto Atendimento do HC-UFMG

Leia mais

TREINAMENTO CLÍNICO EM MANEJO DA DENGUE 2016. Vigilância Epidemiológica Secretaria Municipal de Saúde Volta Redonda

TREINAMENTO CLÍNICO EM MANEJO DA DENGUE 2016. Vigilância Epidemiológica Secretaria Municipal de Saúde Volta Redonda TREINAMENTO CLÍNICO EM MANEJO DA DENGUE 2016 Vigilância Epidemiológica Secretaria Municipal de Saúde Volta Redonda DENGUE O Brasil têm registrado grandes epidemias de dengue nos últimos 10 anos com aumento

Leia mais

MS777: Projeto Supervisionado Estudos sobre aplicações da lógica Fuzzy em biomedicina

MS777: Projeto Supervisionado Estudos sobre aplicações da lógica Fuzzy em biomedicina MS777: Projeto Supervisionado Estudos sobre aplicações da lógica Fuzzy em biomedicina Orientador: Prof. Dr. Laécio C. Barros Aluna: Marie Mezher S. Pereira ra:096900 DMA - IMECC - UNICAMP 25 de Junho de

Leia mais

Relatos de casos de Strongyloides stercoralis. Isabelle Assunção Nutrição

Relatos de casos de Strongyloides stercoralis. Isabelle Assunção Nutrição Relatos de casos de Strongyloides stercoralis Isabelle Assunção Nutrição RECIFE/2011 INTRODUÇÃO A estrongiloidíase é uma helmintíase predominantemente intestinal causada pelo Strongyloides stercoralis,

Leia mais

SÍNDROME DE LADY WINDERMERE. Identificação: 45 anos, feminina, branca, natural e procedente de São Paulo, representante comercial.

SÍNDROME DE LADY WINDERMERE. Identificação: 45 anos, feminina, branca, natural e procedente de São Paulo, representante comercial. SÍNDROME DE LADY WINDERMERE Identificação: 45 anos, feminina, branca, natural e procedente de São Paulo, representante comercial. Novembro de 2012: Tosse persistente, dispnéia e cefaléia, quando suspeitaram

Leia mais

Portuguese Summary. Resumo

Portuguese Summary. Resumo Portuguese Summary Resumo 176 Resumo Cerca de 1 em 100 indivíduos não podem comer pão, macarrão ou biscoitos, pois eles têm uma condição chamada de doença celíaca (DC). DC é causada por uma das intolerâncias

Leia mais

Estágio de Doppler Clínica Universitária de Imagiologia Hospitais da Universidade de Coimbra

Estágio de Doppler Clínica Universitária de Imagiologia Hospitais da Universidade de Coimbra Doppler venoso dos membros inferiores Estágio de Doppler Clínica Universitária de Imagiologia g Hospitais da Universidade de Coimbra Filipa Reis Costa Interna complementar de Radiologia Hospital de S.

Leia mais

PORTARIA N.º 19, DE 09 DE ABRIL DE 1998

PORTARIA N.º 19, DE 09 DE ABRIL DE 1998 PORTARIA N.º 19, DE 09 DE ABRIL DE 1998 O Secretário de Segurança e Saúde no Trabalho, no uso de suas atribuições legais, considerando o disposto no artigo 168 da Consolidação das Leis do Trabalho, o disposto

Leia mais

A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders

A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders REVISÃO META-ANALÍTICA DO USO DE INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS NO TRATAMENTO DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA Publicado: Am J Psychiattry

Leia mais

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR FOCO NA URGÊNCIA

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR FOCO NA URGÊNCIA TROMBOEMBOLISMO PULMONAR FOCO NA URGÊNCIA Sumário 1 Introdução... 1 2 Epidemiologia... 2 3 Fisiopatologia... 2 4 Manifestações clínicas... 3 5 Testes diagnósticos... 4 6 Algoritmo diagnóstico... 5 7 Orientações

Leia mais

Actilyse alteplase. APRESENTAÇÕES Pó liofilizado injetável frasco-ampola com 10 mg + diluente, ou 20 mg + diluente, ou 50 mg + diluente

Actilyse alteplase. APRESENTAÇÕES Pó liofilizado injetável frasco-ampola com 10 mg + diluente, ou 20 mg + diluente, ou 50 mg + diluente Actilyse alteplase APRESENTAÇÕES Pó liofilizado injetável frasco-ampola com 10 mg + diluente, ou 20 mg + diluente, ou 50 mg + diluente USO INTRAVENOSO USO ADULTO COMPOSIÇÃO ACTILYSE 10 mg/10 ml: cada frasco-ampola

Leia mais

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9 Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9 Tabela 01 - Principais Antecedentes e Fatores de Risco para Doença Cardiovascular à Internação na Unidade Todos os Pacientes Egressos da Unidade Hipertensão Arterial

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

Curso Anual Universitario de Medicina Familiar y Atención Primaria Infecções urinárias

Curso Anual Universitario de Medicina Familiar y Atención Primaria Infecções urinárias Infecções urinárias Dr.Eduardo Durante Dra. Karin Kopitowski Dr. Mario Acuña Objetivos Definir disúria e realizar os diagnósticos diferenciais. Realizar uma correta aproximação diagnóstica, Manejar adequadamente

Leia mais

BROCHURA para o DOENTE com ARTRITE IDIOPÁTICA JUVENIL POLIARTICULAR (AIJp) em TRATAMENTO com RoACTEMRA

BROCHURA para o DOENTE com ARTRITE IDIOPÁTICA JUVENIL POLIARTICULAR (AIJp) em TRATAMENTO com RoACTEMRA BROCHURA para o DOENTE com ARTRITE IDIOPÁTICA JUVENIL POLIARTICULAR (AIJp) em TRATAMENTO com RoACTEMRA Esta brochura fornece informação de segurança importante para o doente com AIJp e para os seus pais/responsáveis

Leia mais

PNEUMONITE ASPIRATIVA ASPIRAÇÃO PNEUMONITE ASPIRATIVA 09/07/2014. Pneumonite química (S. Mendelson) Pneumonia aspirativa (contaminação bacteriana)

PNEUMONITE ASPIRATIVA ASPIRAÇÃO PNEUMONITE ASPIRATIVA 09/07/2014. Pneumonite química (S. Mendelson) Pneumonia aspirativa (contaminação bacteriana) PNEUMONITE ASPIRATIVA Profa. Cláudia Henrique da Costa Universidade do Estado do Rio de Janeiro ASPIRAÇÃO Inalação de conteúdo gástrico ou da orofaringe para as vias aéreas Pode ocorrer tanto no âmbito

Leia mais

RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA

RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA José Luís Esteves Francisco Comissão Nacional de Mamografia SBM CBR FEBRASGO Ruffo de Freitas Júnior Presidente Nacional da Soc. Bras. De Mastologia Rede Goiana de Pesquisa

Leia mais

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. 21. Essencial para a utilização bem sucedida da prótese para o amputado da extremidade inferior:

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. 21. Essencial para a utilização bem sucedida da prótese para o amputado da extremidade inferior: 2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CIRURGIA VASCULAR 21. Essencial para a utilização bem sucedida da prótese para o amputado da extremidade inferior: I. Reserva cardiopulmonar. II. Coto construído corretamente.

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO MATERNIDADEESCOLAASSISCHATEAUBRIAND Diretrizesassistenciais INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Gilberto Gomes Ribeiro Francisco Edson de Lucena Feitosa IMPORTÂNCIA A infecção do trato

Leia mais

ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS)

ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS) ANEXO III 58 ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS) Adições aparecem em itálico e sublinhado; rasuras

Leia mais

FIBROSE PULMONAR. O que é a fibrose pulmonar?

FIBROSE PULMONAR. O que é a fibrose pulmonar? O que é a fibrose pulmonar? FIBROSE PULMONAR Fibrose pulmonar envolve a cicatrização do pulmão. Gradualmente, os sacos de ar (alvéolos) dos pulmões tornam-se substituídos por fibrose. Quando a cicatriz

Leia mais

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 05/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 05/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS FAURGS HCPA Edital 05/2007 1 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 05/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 22 MÉDICO (Urologia) 01. A 11. B 02. C 12. A 03. B 13.

Leia mais

Cintilografia Pulmonar

Cintilografia Pulmonar Dr. Fábio Figueiredo Ribeiro Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia - Florianopolis Cintilografia Pulmonar Cintilografia Pulmonar Indicações Estudo ventilação/perfusão : TEP Quantificação pulmonar

Leia mais

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

Survey de Satisfação de Clientes 2009

Survey de Satisfação de Clientes 2009 Survey de Satisfação de Clientes Fevereiro de 2010 Índice 1. Sumário Executivo 4 2. Metodologia 6 3. Estratificação da Amostra 7 4. Classificação das pontuações 8 5. Apresentação de Resultados das Urgências

Leia mais

Conflitos de interesse

Conflitos de interesse TEP- Estratificação de risco e anticoagulação na fase aguda Rodrigo Luís Barbosa Lima Médico pneumologista dos Hospitais Life Center e Biocor BH MG Preceptor do Ambulatório de Circulação Pulmonar do Hospital

Leia mais

TEMA: Enoxaparina 80mg (Clexane ou Versa) para tratamento de embolia ou trombose venosa profunda

TEMA: Enoxaparina 80mg (Clexane ou Versa) para tratamento de embolia ou trombose venosa profunda Data: 08/03/2013 NTRR 12/2013 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Solicitante: Juiz de Direito: MARCO ANTONIO MACEDO FERREIRA Número do processo: 0334.14.000024-4 Impetrato: Estado de Minas Gerais

Leia mais

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA ARMANDO MANSILHA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DO PORTO IMPORTÂNCIA DA DOENÇA < 5 casos / 100.000 / ano < 15 anos 500 casos / 100.000 / ano 80 anos Maior incidência nas

Leia mais

Medicamentos que contêm dextropropoxifeno com Autorização de Introdução no Mercado na União Europeia. Romidon 75mg/2ml Solução injectável

Medicamentos que contêm dextropropoxifeno com Autorização de Introdução no Mercado na União Europeia. Romidon 75mg/2ml Solução injectável ANEXO I LISTA DAS DENOMINAÇÕES FORMAS FARMACÊUTICAS, DOSAGENS, VIA DE ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS, DOS TITULARES DAS AUTORIZAÇÕES DE INTRODUÇÃO NO MERCADO NOS ESTADOS-MEMBROS 1 Medicamentos que contêm

Leia mais

Comorbidades e Fibrose Pulmonar Idiopática

Comorbidades e Fibrose Pulmonar Idiopática e Ronaldo A. Kairalla Grupo de Doenças Intersticiais Divisão de Pneumologia do Instituto do Coração (InCor) Hospital das Clínicas da FMUSP Núcleo Avançado de Tórax Hospital Sírio Libanês XIV Curso Nacional

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

Tipos de tumores cerebrais

Tipos de tumores cerebrais Tumores Cerebrais: entenda mais sobre os sintomas e tratamentos Os doutores Calil Darzé Neto e Rodrigo Adry explicam sobre os tipos de tumores cerebrais. CONTEÚDO HOMOLOGADO "Os tumores cerebrais, originados

Leia mais

PRIMEIRA FRATURA. FAÇA COM que A SUA SEJA A SUA ÚLTIMA. www.spodom.org. www.iofbonehealth.org

PRIMEIRA FRATURA. FAÇA COM que A SUA SEJA A SUA ÚLTIMA. www.spodom.org. www.iofbonehealth.org FAÇA COM que A SUA PRIMEIRA FRATURA SEJA A SUA ÚLTIMA www.iofbonehealth.org Sociedade Portuguesa de Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas www.spodom.org O QUE É A OSTEOPOROSE? A osteoporose é uma doença

Leia mais

Ateroembolismo renal

Ateroembolismo renal Ateroembolismo renal Samuel Shiraishi Rollemberg Albuquerque 1 Introdução O ateroembolismo é uma condição clínica muito comum em pacientes idosos com ateroesclerose erosiva difusa. Ocorre após a ruptura

Leia mais

Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª. Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia.

Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª. Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia. Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia. O aumento da esperança de vida, conseguido através do desenvolvimento,

Leia mais

IESC/UFRJ Mestrado em Saúde Coletiva Especialização em Saúde Coletiva Modalidade Residência Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

IESC/UFRJ Mestrado em Saúde Coletiva Especialização em Saúde Coletiva Modalidade Residência Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública Avaliação de Programas de Rastreamento: história natural da doença, padrão de progressão da doença, desenhos de estudo, validade e análise de custo-benefício. IESC/UFRJ Mestrado em Saúde Coletiva Especialização

Leia mais

Manuseio Peri-operatório dos. dos doentes medicados com Anticoagulantes Orais Diretos (AOD)

Manuseio Peri-operatório dos. dos doentes medicados com Anticoagulantes Orais Diretos (AOD) Manuseio Peri-operatório dos doentes medicados com Anticoagulantes Orais Diretos Guia de Consenso 2014 I. MANUSEIO PERI-OPERATÓRIO EM DOENTES MEDICADOS COM ANTICOAGULANTES ORAIS DIRETOS 1. Fatores a considerar

Leia mais

Dossier Informativo. Osteoporose. Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal

Dossier Informativo. Osteoporose. Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal Dossier Informativo Osteoporose Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal 2008 1 Índice 1. O que é a osteoporose? Pág. 3 2. Factores de risco Pág. 4 3. Prevenção Pág. 4 4. Diagnóstico

Leia mais

30/07/2013. Patrícia Kittler Vitório Serviço de Doenças do Aparelho Respiratório - DAR Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo

30/07/2013. Patrícia Kittler Vitório Serviço de Doenças do Aparelho Respiratório - DAR Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo Patrícia Kittler Vitório Serviço de Doenças do Aparelho Respiratório - DAR Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo 4 x maior Razão incidência: 1 em 1000 gestações EP fatal: 1,1 morte/100000

Leia mais

Dissecção Aguda da Aorta

Dissecção Aguda da Aorta Dissecção Aguda da Aorta SD de Dissecção Aguda da Aorta PAM não invasiva, monitorização cardíaca, débito urinário, acesso IV com Gelco 14(02). Se choque / ICC ou hipotensão instalar Swan-Ganz para PCP,

Leia mais

Data: 25/11/2013. Nota Técnica: 234/2013 Solicitante: Juiz Eduardo Monção Nascimento Numeração: 0209.13.009508-3

Data: 25/11/2013. Nota Técnica: 234/2013 Solicitante: Juiz Eduardo Monção Nascimento Numeração: 0209.13.009508-3 Nota Técnica: 234/2013 Solicitante: Juiz Eduardo Monção Nascimento Numeração: 0209.13.009508-3 Data: 25/11/2013 Medicamento x Material x Procedimento Cobertura TEMA: Anlodipina, losartana,hidroclorotiazida,

Leia mais

1 Introdução maligno metástase

1 Introdução maligno metástase 1 Introdução Câncer é o nome dado a um conjunto de doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Energia cinética das precipitações Na Figura 9 estão apresentadas as curvas de caracterização da energia cinética aplicada pelo simulador de chuvas e calculada para a chuva

Leia mais

Pressão Intracraniana - PIC. Aula 10

Pressão Intracraniana - PIC. Aula 10 Pressão Intracraniana - PIC Aula 10 Definição É a pressão encontrada no interior da caixa craniana. Pressão exercida pelo líquor nas paredes dos ventrículos cerebrais. Quando essa pressão é alterada significa

Leia mais

Introdução à Farmacoeconomia. Técnicas de análises farmacoeconômicas

Introdução à Farmacoeconomia. Técnicas de análises farmacoeconômicas Técnicas de análises farmacoeconômicas Resumindo: tipos de custos Custo Total Custos tangíveis Custos intangíveis Custos diretos Custos indiretos Custos diretos sanitários Custos diretos não sanitários

Leia mais

predisposição a diabetes, pois Ablok Plus pode mascarar os sinais e sintomas da hipoglicemia ou causar um aumento na concentração da glicose

predisposição a diabetes, pois Ablok Plus pode mascarar os sinais e sintomas da hipoglicemia ou causar um aumento na concentração da glicose ABLOK PLUS Ablok Plus Atenolol Clortalidona Indicações - ABLOK PLUS No tratamento da hipertensão arterial. A combinação de baixas doses eficazes de um betabloqueador e umdiurético nos comprimidos de 50

Leia mais

TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA CARDIOVASCULAR. Renato Sanchez Antonio Santa Casa RP

TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA CARDIOVASCULAR. Renato Sanchez Antonio Santa Casa RP TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA CARDIOVASCULAR Renato Sanchez Antonio Santa Casa RP Tomografia Técnica baseada em radiografia com uso colimadores para restringir feixes Realizada na mesma fase do ciclo cardíaco

Leia mais

Por que a Varicocele causa Infertilidade Masculina?

Por que a Varicocele causa Infertilidade Masculina? O Nosso protocolo assistencial tem como base as diretrizes e normas elaboradas pela Society of Interventional Radiology (SIR) O Que é a Varicocele? Entende-se por varicocele à dilatação anormal (varizes)

Leia mais

Nursing Activities Score

Nursing Activities Score Guia de Orientação para a Aplicação Prática do Nursing Activities Score Etapa 1 Padronização dos Cuidados de Enfermagem, nas seguintes categorias: Monitorização e Controles; Procedimentos de Higiene; Suporte

Leia mais

INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico

INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico 1. Importância do protocolo Elevada prevalência Elevada taxa de morbidade Elevada taxa de mortalidade

Leia mais

O comportamento conjunto de duas variáveis quantitativas pode ser observado por meio de um gráfico, denominado diagrama de dispersão.

O comportamento conjunto de duas variáveis quantitativas pode ser observado por meio de um gráfico, denominado diagrama de dispersão. ESTATÍSTICA INDUTIVA 1. CORRELAÇÃO LINEAR 1.1 Diagrama de dispersão O comportamento conjunto de duas variáveis quantitativas pode ser observado por meio de um gráfico, denominado diagrama de dispersão.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENFERMAGEM SAMANTHA CORREA VASQUES

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENFERMAGEM SAMANTHA CORREA VASQUES 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENFERMAGEM SAMANTHA CORREA VASQUES RELATÓRIO ESTÁGIO CURRICULAR III- SERVIÇOS DA REDE HOSPITALAR: UNIDADE DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA PORTO ALEGRE

Leia mais

Anexo A Diretriz clínica para prevenção de tromboembolismo venoso

Anexo A Diretriz clínica para prevenção de tromboembolismo venoso Anexo A Diretriz clínica para prevenção de tromboembolismo venoso Isabela Ribeiro Simões de Castro e Maria Celia Andrade A trombose venosa profunda e a embolia pulmonar são os agravos mais comuns de tromboembolismo

Leia mais

BIOESTATÍSTICA: ARMADILHAS E COMO EVITÁ-LAS

BIOESTATÍSTICA: ARMADILHAS E COMO EVITÁ-LAS ESTATÍSTICA BIOESTATÍSTICA: ARMADILHAS E COMO EVITÁ-LAS Carlos Alberto Mourão Júnior * Introdução Neste artigo procuramos enfocar alguns pontos críticos referentes à bioestatística que devem ser levados

Leia mais

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA CARDIOVASCULAR NO PÓS- OPERATÓRIO DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA CARDIOVASCULAR NO PÓS- OPERATÓRIO DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA CARDIOVASCULAR NO PÓS- OPERATÓRIO DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO Michael Jaickson de Jesus Chaves* NOVAFAPI Gilderlene Alves Fernandes** NOVAFAPI INTRODUÇÃO O coração é um

Leia mais

VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS

VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS Página Responsáveis Preparado por: Enfermeiros Analisado por: Serviço de Enfermagem Aprovado por: DAS. Objetivos. Aplicação Padronizar as técnicas de avaliação dos Sinais Vitais a fim de otimizar o serviço

Leia mais

Capnografia na Unidade Terapia Intensiva

Capnografia na Unidade Terapia Intensiva Capnografia na Unidade Terapia Intensiva Nos gases expirados, a capnografia indica a quantidade de CO2 que é eliminada dos pulmões para o equipamento. Indiretamente reflete a produção de CO2 pelos tecidos

Leia mais

Uso de Substâncias Psicoativas

Uso de Substâncias Psicoativas Uso de Substâncias Psicoativas X Direção Veicular ALOISIO ANDRADE Psiquiatra e Homeopata XI Jornada Mineira de Medicina de Tráfego Belo Horizonte - MG 18 e 19/07/2014 I-Dados Estatísticos - O Brasil ocupa

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA (ICC)

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA (ICC) INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA (ICC) Categorias: - ICC aguda sem diagnóstico prévio - ICC crônica agudizada - ICC crônica refratária Apresentações clínicas: - Edema agudo de pulmão: rápido aumento da

Leia mais

Anexo III. Alterações a incluir nas secções relevantes do Resumo das Características do Medicamento e do Folheto Informativo

Anexo III. Alterações a incluir nas secções relevantes do Resumo das Características do Medicamento e do Folheto Informativo Anexo III Alterações a incluir nas secções relevantes do Resumo das Características do Medicamento e do Folheto Informativo Nota: Este Resumo das Características do Medicamento, rotulagem e folheto informativo

Leia mais

TÓRAX Diagnóstico por Imagem nas Urgências. Leonardo Oliveira Moura

TÓRAX Diagnóstico por Imagem nas Urgências. Leonardo Oliveira Moura TÓRAX Diagnóstico por Imagem nas Urgências Leonardo Oliveira Moura Infecções pulmonares A radiografia simples é habitualmente o exame de imagem mais empregado, pelo seu menor custo e alta disponibilidade,

Leia mais

Análise de Sobrevivência Aplicada à Saúde

Análise de Sobrevivência Aplicada à Saúde Análise de Sobrevivência Aplicada à Saúde Prof. Lupércio França Bessegato Departamento de Estatística UFJF E-mail: lupercio.bessegato@ufjf.edu.br Site: www.ufjf.br/lupercio_bessegato Lupércio França Bessegato

Leia mais

Trombofilias. Dr Alexandre Apa

Trombofilias. Dr Alexandre Apa Trombofilias Dr Alexandre Apa TENDÊNCIA À TROMBOSE TRÍADE DE VIRCHOW Mudanças na parede do vaso Mudanças no fluxo sanguíneo Mudanças na coagulação do sangue ESTADOS DE HIPERCOAGULABILIDADE

Leia mais

Redução de Homicídios no Brasil

Redução de Homicídios no Brasil Ministério da Saúde MS Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS Redução de Homicídios no Brasil SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 1 METODOLOGIA DE ANÁLISE... 1 RESULTADOS... 2 Homicídios no Brasil... 2 Óbitos por Arma

Leia mais

Recomendações sobre administração de contrastes em TC e RM

Recomendações sobre administração de contrastes em TC e RM Serviço de Imagem Médica Diretor de Serviço: Prof. Filipe Caseiro- Alves Recomendações sobre administração de contrastes em TC e RM Versão 2014 Recomendações sobre administração de contrastes em TC e RM

Leia mais

EMBOLIA PULMONAR. Eurival Soares Borges Roberto Marchesi. FATORES DE RISCO PARA TVP e TEP QUADRO CLÍNICO. ESCORE DE WELLS original e simplificado

EMBOLIA PULMONAR. Eurival Soares Borges Roberto Marchesi. FATORES DE RISCO PARA TVP e TEP QUADRO CLÍNICO. ESCORE DE WELLS original e simplificado Eurival Soares Borges Roberto Marchesi EMBOLIA PULMONAR FATORES DE RISCO PARA TVP e TEP QUADRO CLÍNICO ESCORE DE WELLS original e simplificado DIAGNÓSTICO DA TROMBOEMBOLIA PULMONAR DIAGNÓSTICO DA TROMBOSE

Leia mais

PRÉ-ECLÂMPSIA LEVE: COMO ACOMPANHAR E QUANDO INTERROMPER COM SEGURANÇA? Eliane Alves. Serviço do Prof. Marcelo Zugaib

PRÉ-ECLÂMPSIA LEVE: COMO ACOMPANHAR E QUANDO INTERROMPER COM SEGURANÇA? Eliane Alves. Serviço do Prof. Marcelo Zugaib PRÉ-ECLÂMPSIA LEVE: COMO ACOMPANHAR E QUANDO INTERROMPER COM SEGURANÇA? Eliane Alves Serviço do Prof. Marcelo Zugaib PRÉ-ECLÂMPSIA Conceito Desenvolvimento de hipertensão após a 20ª semana de gestação,

Leia mais

Comparação da força da musculatura respiratória em pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) com os esperados para a idade e sexo

Comparação da força da musculatura respiratória em pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) com os esperados para a idade e sexo Comparação da força da musculatura respiratória em pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) com os esperados para a idade e sexo Camila Viana Benzoni 1, Paulo Eduardo Gomes Ferreira

Leia mais

www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro

www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Doença de Behçet Versão de 2016 2. DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 2.1 Como é diagnosticada? O diagnóstico é principalmente clínico. Pode demorar entre um a cinco

Leia mais