RUMO À CIVILIZAÇÃO : HIGIENE E URBANIZAÇÃO EM SALVADOR NA PRIMEIRA REPÚBLICA ( ).

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1 RUMO À CIVILIZAÇÃO : HIGIENE E URBANIZAÇÃO EM SALVADOR NA PRIMEIRA REPÚBLICA ( ). Joel Nolasco Queiroz Cerqueira e Silva 1. joel2022@bol.com.br. Universidade Federal da Bahia. O presente texto é o resultado de uma pesquisa em estágio inicial sobre o processo de urbanização de Salvador durante a Primeira República, tendo em vista a higiene e o saber médico. Este busca traçar a correlação existente entre o saber produzido pela disciplina da Higiene e as intervenções de caráter urbanístico em Salvador nas duas primeiras décadas do século XX. Entretanto, para se poder compreender melhor este processo de urbanização e higienização durante o primeiro quarto do século passado, faz-se necessário uma breve descrição das condições médico sanitárias da cidade do São Salvador durante o século XIX. Segundo a inglesa Maria Graham 2, o cheiro que exalava nas ruas da cidade de Salvador era uma mistura de fumo, azeite, peixe, urina e lixo. Esse relato evidencia que as condições de higiene da antiga capital da colônia não eram das melhores no século XIX. A cidade de Salvador, neste período, era marcada primeiramente, por aquilo que Kátia Matoso chama de completa promiscuidade social. Já que ainda não havia uma rígida separação entre os bairros populares e os bairros nobres, erguendo-se lado a lado habitações de setores sociais abastados e de grupos excluídos 3. Entretanto, nas áreas residenciais de Salvador havia uma nítida distinção das condições de habitação. As casas das pessoas mais pobres, fossem elas livres, libertos ou escravos, eram pouco arejadas, geralmente feitas de adobe e com apenas uma única porta e uma janela. A cozinha era, ao mesmo tempo, o local onde se acumulava lixo e servia, às vezes, para dormir. Já as casas das famílias mais abastadas, apesar de não possuírem, também, todas as condições médicas sanitárias, consideradas como adequadas, eram bem mais qualificadas. Os casarões de dois ou três pavimentos, possuíam várias janelas e áreas de ventilação, principalmente na frente e nos fundos das casas, porém, em alguns casos, os cômodos intermediários eram desprovidos de janelas ou qualquer sistema de ventilação ou iluminação natural 4. Faltava nas casas, ricas ou pobres, um sistema de esgoto. Os excrementos eram 1 Graduando em história pela Universidade federal da Bahia. 2 AUGEl, Moema Parente. Visitantes estrangeiros na Bahia oitocentista, MATTOSO, Kátia. Bahia, século XIX: Uma província no Império. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992, p DAVID, Onildo Reis. O inimigo invisível: a epidemia do cólera na Bahia em Salvador: EDUFBA/Sarah Letras, 1996, p. 27.

2 2 depositados em barris que eram armazenados em algum cômodo da casa, até que estivessem cheios, quando eram levados para serem lançados nos rios ou praias. O sistema de esgoto existia apenas em alguns poucos pontos da cidade, sendo compostos de precárias galerias que desembocavam no riacho das Tripas e outros córregos, ou no mar 5. As ruas de Salvador eram completamente sujas, visto que nelas atiravam-se águas de serviços domésticos, lixo e às vezes animais mortos. Os esterquilíneos, como eram chamados os montes de lixo que se acumulava nas ruas da cidade, dividiam os espaços públicos com a população. Esta situação descrita acima ia se agravando na cidade, devido ao crescimento demográfico que ocorria desde do século XIX, mesmo que em alguns casos esse crescimento fosse lento, ou apresentasse momentos de retrocesso. Os médicos estimavam que a população de Salvador nos anos de 1870, sem exageros eleva-se á 200 mil almas, informação que esbarra com as análises de Kátia Mattoso, que estima a população da cidade para o ano de 1872, em cerca de habitantes, e para 1890 em cerca de , pois, para a historiadora apesar das lacunas, os recenseamentos oficiais de 1872 e 1890 continuam sendo o único ponto de referência para a evolução da população de Salvador no último terço desse século 6.Tal crescimento populacional, entretanto, não teria sido acompanhado por um planejamento urbano que tivesse a intenção de adequar as cidades à demanda populacional, o que somado as estruturas das cidades brasileiras ainda do período colonial, que para os higienistas daquele período tinham como características as ruas estreitas, mau iluminadas, ventiladas, além de sujas, contribuíam para a disseminação dos miasmas agentes difusores de doenças, segundo alguns médicos higienistas do final do século XIX e início do XX. Assim, as discussões a respeito da necessidade das reformas teriam emergido das críticas dos médicos higienistas e sanitaristas sobre as más condições de higiene e salubridade das cidades. Essa situação de insalubridade dos grandes centros urbanos eram apontadas, pelos médicos da época, como causa do surgimento e disseminação de várias epidemias, além de serem prejudiciais para os interesses econômicos locais e nacionais 7. Sérgio Pechman e Lilian Fritsch, afirmam que as más condições sanitárias desestimulavam os investimentos estrangeiros, impedindo o livre desenvolvimento capitalista nacional, a modernização, o progresso e o ideal de multiplicação de riquezas materiais da sociedade 8. Segundo alguns historiadores, como Rinaldo Leite em E A Bahia Civiliza-se..., o 5 DAVID, Onildo Reis. Op. Cit., p MATTOSO, Kátia. Op Cit., p LEITE, Rinaldo César Nascimento. E a Bahia Civiliza-se... Idéias de civilização e cenas de Anticivilidade em um contexto de modernização Urbana Salvador, Dissertação de mestrado apresentada ao programa de Pós-graduação da UFBA, 1996, p Sérgio Pechman & Lílian Fritsch. A Reforma Urbana e seu Avesso. In: Revista Brasileira de História, v. 5 8/9, 1985, p. 140.

3 3 contexto mais propício ao empreendimento das reformas foi com a instalação da República, supostamente, pelo fato de que o governo republicano, seguindo a doutrina do liberalismo econômico, teria permitido a articulação direta das elites dirigentes regionais com as instituições de crédito e financiamento estrangeiras 9. Esta articulação entre o capital nacional e o internacional, juntamente com o desejo de modernizar e civilizar, teria propagado nas décadas iniciais do século XX, a urbanização e os melhoramentos materiais por todo o Brasil. Recife, Belém, Porto Alegre, Fortaleza, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo seriam algumas das capitais que passaram por esse processo 10. Em Salvador, o momento mais significar das reformas urbanas, ocorreu no período republicano, mais exatamente durante o período de , sob o governo de José Joaquim Seabra, quando este iniciou, com a colaboração do governo municipal e federal, a prática de um projeto remodelador para a cidade, que tinha como objetivo alargar, iluminar e ventilar as ruas, além de implementar um serviço viário e de abastecimento de água e coleta de esgoto até então quase inexistentes. Porém, o ideal de modernização de Salvador teria de fato iniciado-se, durante a Primeira República, desde 1906, com o início das obras do porto, indo até 1924, com construção do bairro das nações. Recorrendo-se novamente a Rinaldo Leite, percebe-se que o projeto urbanístico de Salvador fora efetuado seguindo três orientações básicas. A primeira delas agiria diretamente sobre os agentes naturais causadores das moléstias - os doentes - que seriam assistidos através da criação de instituições voltadas para o atendimento e prevenção dos enfermos. A segunda seria a intervenção na estrutura física da cidade através das reformas. E, a terceira, passaria por uma campanha de controle e modificação dos hábitos, costumes e modos de comportamento dos habitantes das cidades, especialmente as diversas camadas populares da sociedade. Portanto, o projeto higienizador tinha como objetivo, não só resolver os problemas relacionados com a infra-estrutura urbana, mas também regulamentar novos hábitos e costumes para a população da cidade de Salvador, mais coerentes com a sensibilidade burguesa, de certos setores sociais da população baiana. Deste modo, de projeto espacial, a higienização transformava-se em um projeto social, que deveria higienizar o comportamento dos pobres e dos trabalhadores, já que as práticas das diversas camadas populares eram tidas como incivilizadas 11. Este último fenômeno talvez seja justificado pelo surgimento de teorias, oriundas de certos setores sociais e intelectualizados que propagavam os ideais eugênicos, pregando o melhoramento da raça brasileira pelo seu branqueamento progressivo, visto que a influência dos 9 LEITE, Rinaldo César Nascimento. Op. Cit., p PINHEIRO, Eloísa. Intervenções Públicas na Freguesia da Sé em Salvador de 1850 a Dissertação de Mestrado apresentada ao programa de Pós-graduação da UFBA, 1992, p LEITE, Rinaldo César Nascimento. Op. Cit. p. 12.

4 4 elementos negros e indígenas teriam gerado, segundo o conhecimento científico da época, um povo de qualidade inferior quando comparados com os povos europeus 12. Assim, não era de se estranhar que as reformas efetuadas em Salvador, bem como as aspirações que norteava as elites higienistas estivessem inspiradas no modelo urbano europeu, difundido pelas reformas de Paris, empreendidas pelo Barão de Haussmann 13. Essas reformas, tanto as empreendidas em Paris, como as efetuadas no Brasil, desconsideravam todo o peso da história arquitetônica e social das cidades, mesmo porque entre seus objetivos, pelo menos em ralação ao Brasil, estava o de apagar o passado colonial e incivilizado desta sociedade. Portanto, o novo mundo que estava emergindo do caos parecia ter sido inaugurado pelo conhecimento da medicina, estando todo tempo, em diálogo com os médicos e seu saber. Parecia que nada escapava ao olhar e as análises daquele que é o anjo tutelar da sociedade, nada deixava de ser percebido e indagado pelos heróis civilizadores 14 e representantes máximos da razão científica. Os doutores de medicina pretendiam ser símbolo e orientadores do processo civilizador da nossa sociedade. Desta forma, ao se encarar a urbanização como um problema de saúde pública, seria impossível negar o aumento da influência dos médicos nas políticas públicas do Estado, passando os médicos a ter um papel de destaque dentro da comunidade científica 15. Para diversos autores, como Kátia Muricy, os doutores em medicina estavam a ocupar esse papel privilegiado porque as políticas higienistas traziam consigo todo um conteúdo normativo que a racionalidade burguesa que vinha se formando, no Brasil, exigia, através da difusão do que Muricy chama de mitos que, ajudavam a implantar no século XIX e XX essa regularização da vida social brasileira. Entre esses mitos, que serviam como pano de boca para as transformações normalizadoras da sociedade, esta autora destaca a crença evolucionista no progresso, as ilusões do cientismo, a pretensão humanista do pensamento liberal 16. Como portadores do conhecimento científico que levaria o país ao progresso e à civilização, os médicos teriam, segundo Muricy, a autoridade necessária para impor suas concepções, repletas de novos valores, novas formas de organização, enfim, medidas que caracterizavam todo um projeto de medicalização da sociedade, ou seja, intervir não só na estrutura física das cidades, mas também nos hábitos e costumes das pessoas, ditando novas formas de relação familiares e novos padrões de comportamento. 12 VENTURA, Roberto. Estilo tropical: história cultural e polemicas literárias no Brasil, São Paulo: 1991, p PINHEIRO, Eloísa Petti. Europa, França e Bahia: difusão e adaptação de modelos urbanos (Paris, Rio e Salvador). Salvador: EDUFBA, 2002, p A primeira expressão foi usada por Mariza Corrêa, e a segunda, por João José Reis. 15 SAMPAIO, Gabriela dos Reis. Nas trincheiras da cura: as diferentes medicinas no Rio de Janeiro Imperial. Campinas-SP: Editora da UNICAMP, CECULT, IFCH, 2001, p MURICY, Kátia. A razão cética: Machado de Assis e as questões de seu tempo. São Paulo: Companhia das Letras, 1988, p. 15.

5 5 Já para Roberto Machado, o motivo deste excessivo poder dos médicos, encontra-se no fato deles possuírem a exclusividade do domínio da ciência, transformando esta medicina no agente normatizador fundamental do Estado 17. Os pressupostos acima expostos, demonstram a existência de um discurso na historiografia brasileira sobre a medicina que tenta afirmar os médicos como sacerdotes do conhecimento, prontos para sanear, prevenir, intervir, organizar e punir, além de orientar o Estado, de forma autoritária, na missão de civilizar a sociedade brasileira. Contudo, uma análise das fontes mais precisa evidencia que os médicos estavam, na verdade, em uma situação de submissão ao Estado, durante todo o século XIX e, até mesmo inicio do século XX, até quanto à condução do seu próprio conhecimento, quanto mais quanto ao processo de intervenção estatal na sociedade. O pesquisador Flávio Edler demonstra que a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro teria que esperar 21 anos para obter seus estatutos, o que seria a expressão da posição subalterna que os profissionais da medicina ocupariam na condução da política que definiria a organização voltada para a expansão do uso do conhecimento médico 18 sobre a estrutura social brasileira. Porém, a relativização do poder da medicina não excluí o fato de que a higiene inspirava compartilhar o poder do Estado, disciplinar física e moralmente a sociedade, formular as leis gerais de sua evolução. No Brasil, os higienistas procuravam promover uma mudança no que, até a implantação da Cadeira de Higiene, era definido como espaço privado, o que teria, durante o século XIX e início do XX, influenciado a ideologia das transformações urbanas, através de um processo que esteve longe de ser linear e sem conflito 19. A maior evidencia da relatividade do poder médico sobre as intervenções urbanas realizadas pelo Estado, mas acima de tudo, sobre aqueles a que estas intervenções eram impostas, é a existência do conflito entre os diversos agentes de cura, sejam eles oficiais ou não. Chalhoub, levanta a questão da existência das outras práticas de cura convivendo ao mesmo tempo com a medicina oficial, no Rio de Janeiro, durante todo o século XIX e até mesmo início do século XX. Este fato seria latente até mesmo para os contemporâneos do projeto modernizador, aparecendo nas obras literárias de Machado de Assis, que evidenciariam não só a existência desse tipo de prática de cura, mas também a situação privilegiada que esses agentes de cura tinham no seio da sociedade, anunciando seus préstimos em jornais, e, sobrevivendo à repressão do estado, da polícia e dos médicos, a ponto de serem os governantes das multidão, e 17 MACHADO, Roberto. Danação da norma: medicina social e constituição da medicina no Brasil. Rio de Janeiro: Graal, EDLER, Flávio Coelho. As reformas do ensino médico e a profissionalização da medicina na corte do Rio de Janeiro. p Idem, Ibidem, p. 67.

6 6 os praticantes de cura de certos setores sociais abastados 20. A existência de outras práticas de cura, consideradas como não oficiais pelo seu caráter popular, como o curandeirismo, é para Gabriela Sampaio uma demonstração da falta de credibilidade da medicina oficial para com a população. Incredibilidade que era estimulada pelas discussões entre os médicos, nas quais é possível perceber nas palavras dos próprios médicos o reconhecimento de que cometiam muitos erros e imprecisões, deixando seus pacientes no mínimo inseguros quanto aos procedimentos a que eram submetidos 21. Apesar, dos estudos supracitados tratarem da realidade da cidade do Rio de Janeiro, essa disputa entre os médicos e destes com os outros agentes de cura, não se resumia apenas a capital federal de República, visto que a cidade de Salvador também oferecia outros caminhos de cura para os doentes, para além da medicina oficial. As práticas de cura dos terreiros contraria á Ciência Médica tal qual era ensinada na seleta Faculdade de Medicina do Terreiro de Jesus 22, aparece no relato de Nina Rodrigues, publicado no jornal Diário de Notícias de maio de 1905, que comenta o perigo dos candomblés, para a saúde pública: Para essa turba de ignorantes papalvos, não há mal algum, moral ou físico, que não possa desaparecer à fluência das ervas misturadas com azeite; e assim é que apenas sentem uma dorzinha de cabeça ou lhes aflige um incômodo qualquer, correm a prostrar-se aos pés dos abaluaês besuntados de sangue de galinha, eretos nos pajés 23. A concorrência das práticas de cura dos médicos com as dos curandeiros, coincide, com a criação de teorias cientificas de cunho racista. O período de maturação e consolidação da Medicina-Legal na Bahia, compreende ao período de dezesseis anos do exercício profissional efetivo de Nina Rodrigues, entre 1890 a No livro As Raças Humanas e a Responsabilidade Penal no Brasil, o então professor substituto de medicina-legal da FMB, tenta ratificar as diversas doutrinas eugênicas em questão 25. O estudo das raças humanas adentrava para uma questão de delimitação de campo de estudo com um grau de complexidade exacerbado, visto que a chamada medicina legal, dada sua imprecisão ou complexidade, possui uma abrangência que engloba os estudos de higiene, demografia, geografia médica, ética profissional, engenharia sanitária e jurisprudência médica 26. Apesar, de existir um centro de debate na 20 CHALHOUB, Sidney. Cidade Febril: cortiços e epidemias na Corte Imperial. São Paulo. Companhia das Letras, 1996, p SAMPAIO, Gabriela dos Reis. Op. Cit., p MOTT, Luis. In: BRAGA, Júlio. Na Gamela do Feitiço... Apresentação. 23 RODRIGUES, Raimundo Nina. Os africanos no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, p COSTA, Iraneidson Santos. A Bahia já deu régua e compasso: o saber médico - legal e a questão racial na Bahia, Salvador: (Dissertação - FFCH - UFBA), p Idem, ibidem., p Sessão da SMB de 20 de junho de 1908, GMBa, XI, 5, p In: COSTA, Iraneidson Santos.. Op. Cit., p. 12.

7 7 medicina-legal, que se encontra na definição da responsabilidade penal, dos requisitos necessários para a imputabilidade e punibilidade, além da discussão do estatuto jurídico do louco criminoso 27. Nina Rodrigues foi capaz de transformar, segundo Júlio Afrânio Peixoto ( ), a Antropologia Criminal, na sua vertente jurídica, e a medicina legal em uma teoria social 28. Busca-se assim, no decorrer dos sete capítulos do livro supracitado, encontrar o perfil do criminoso nato, seja nas técnicas craniométricas ou nos postulados eugênicos aplicados à população pobres da Bahia (negros e mestiços, em sua maioria) 29. Essa teoria procurava criar uma estrutura que classificasse hierarquicamente a espécie humana, utilizando-se para isso de exames, no mínimo duvidosos e depois desmascarados como falsos, que mediam o volume craniano de cada subespécie humana, buscando definir um volume padrão para cada uma delas. Isso acabava por definir o negro e o africano como um ser supostamente inferior, além de colocá-lo como o criminoso-nato, já que essa teoria também sustentava a premissa de que os seres menos desenvolvidos racionalmente, entre os quais encontravam-se os negros, estavam mais predispostos à utilização da força física de forma irracional 30. Talvez, essas teorias eugênicas e racistas tenham influenciado o discurso higienista e o próprio processo de medicalização, pois boa parte dos exemplos de anticivilidade, encontrados nos jornais no início do século XX, associam à origem africana e ao povo negro a anticivilidade, a sujeira e a marginalidade, em contraposição, ao exemplo magnificente da civilização européia. Comparações eram feitas entre a capital baiana e as possessões portuguesas na África, nas quais o tom preconceituoso e racista é facilmente percebido: As possessões africanas, mais atrazadas não invejam o serviço de asseio da nossa capital (...)."(...) não temos empreza: o serviço que existe envergonharia a mais atrazada possessão africana 31. A exclusão de certos setores sociais, também, pode ser justificada pela difusão e representação que o conceito de contágio tomou no imaginário popular, influenciando as atitudes das pessoas quanto às doenças e os doentes. Algumas teorias e noções quando, negligenciadas e ignoradas nas situações já descritas são apreendidas e utilizadas para formular conceitos discriminatórios sobre os indivíduos e suas condições sociais. As fontes indicam que a sociedade identificava os agentes causadores e difusores das doenças, com elementos locais como o lixo, os esgotos, as habitações superlotadas e pouco ventiladas etc., todas elas bem próximas das pessoas com condições sociais mais baixas. Daí, todo o movimento que existiu 27 COSTA, Iraneidson Santos.. Op. Cit., p PEIXOTO, Afrânio. Livro de Horas. Rio de Janeiro: 1947, p COSTA, Iraneidson Santos. Op. Cit., p Idem, ibidem, p A Tarde, 26/02/1915, p. 1.

8 8 com o objetivo de excluir os negros e pobres do convívio com os setores aburguesados autodenominados civilizados. Desta forma, fica claro que uma história da urbanização deve ser feita levando-se em consideração a história da medicina, e da aplicabilidade das teorias médicas sobre a estrutura social. Deve-se observar, não só os discursos dos médicos, mas também a aplicabilidade destes discurso, ambos construídos e efetivados através de uma aglomeração de fatores tão complexos e, por vezes contraditórios, que incluem questões econômicas, classistas, cientificas e raciais. É necessário entender a urbanização dentro do contexto histórico da industrialização e do aburguesamento da sociedade, mas também da construção de um paradigma moderno de ciência. Faz-se imprescindível uma análise da legitimidade da prática médica perante aqueles que são, assim como os médicos, os elementos formadores da prática de cura, os pacientes.

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