UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA UNAMA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA CCET CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

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1 UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA UNAMA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA CCET CURSO DE ENGENHARIA CIVIL PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS DE ALVENARIA ESTRUTURAL ESTUDO DE CASO: VERIFICAÇÃO DO CUMPRIMENTO NORMATIVO EM UMA OBRA NO ESTADO DO PARÁ ROSELI LIMA XIMENES ROSETE FERREIRA DE LIMA Belém-Pa Junho/ 2013

2 UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA UNAMA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA CCET CURSO DE ENGENHARIA CIVIL PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS DE ALVENARIA ESTRUTURAL ESTUDO DE CASO: VERIFICAÇÃO DO CUMPRIMENTO NORMATIVO EM UMA OBRA NO ESTADO DO PARÁ ROSELI LIMA XIMENES ROSETE FERREIRA DE LIMA Orientador: ANTONIO MASSOUD SALAME Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para obtenção do título de Engenheiro Civil, submetido à banca examinadora do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade da Amazônia. Belém-Pa Junho / 2013

3 2 Trabalho de Conclusão de Curso submetido à Congregação do Curso de Engenharia Civil do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade da Amazônia, como parte dos requisitos para obtenção do título de Engenheiro Civil, sendo considerado satisfatório e APROVADO em sua forma final pela banca examinadora existente. APROVADO POR: ANTONIO MASSOUD SALAME EVARISTO CLEMENTINO REZENDE DOS SANTOS JUNIOR CLEMENTINO JOSE DOS SANTOS FILHO DATA DA DEFESA: 17 de junho de 2013.

4 3 À minha família em especial meu querido pai Pedro Ximenes que amo muito, e ao meu esposo João Bosco Jr que me dá apoio em todos os momentos da minha vida. Roseli Lima Ximenes Dedico este trabalho aos meus pais por sempre me darem amor, carinho, incentivo e contribuição nos momentos mais difíceis da minha vida e em especial meu esposo Marcos pela compressão e companheirismo em todas as etapas do desenvolvimento deste trabalho e aos meus irmãos pelo incentivo e carinho. Rosete Ferreira de Lima

5 4 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus, pois somente com suas bênçãos imensuráveis poderíamos chegar onde estamos hoje; Ao professor Antônio Massoud Salame pela amizade, orientação, dedicação e incentivo pela realização deste trabalho; A todos os professores que, realmente, agregaram o valor de seus conhecimentos em nossas vidas profissionais; Ao Engenheiro Civil Braz Nicolau Sarubbi pelo apoio e incentivo na realização deste Trabalho; Ao mestre de Obra Pedro Gomes Silva pela colaboração e apoio na realização deste trabalho; Ao Edirlei Lima e Roberto Carlos do Nascimento pela paciência e auxilio nos ensaios realizados nos Laboratório de Materiais da Universidade da Amazônia; Aos funcionários e as empresas pelas informações e pela atenção valiosa nas visitas e as oportunidades que proporcionaram pela atenção de dados valiosos; Aos colegas e amigos que conquistamos durante o curso, pelos momentos de dificuldade e de alegria que passamos juntos, nossos sinceros agradecimentos; E a todos aqueles que direta ou indiretamente dispuseram suas valiosas colaborações para a realização deste trabalho.

6 Se você quer ser bem sucedido, precisa ter dedicação total, buscar seu último limite e dar o melhor de si. Ayrton Senna 5

7 6 RESUMO Diante da necessidade de se estudar os procedimentos executivos e de dimensionamento da alvenaria estrutural em obras do Estado do Pará. Este trabalho teve como objetivo realizar uma síntese do dimensionamento e dos procedimentos executivos que atendam as exigências normativas da alvenaria estrutural que possam ajudar a prática de projetistas e construtores que atuam neste tipo de obra. A elaboração deste trabalho envolveu um estudo de caso de uma obra em alvenaria estrutural na Região Metropolitana de Belém, incluindo levantamento qualitativo e quantitativo das informações relacionadas com a alvenaria estrutural, através de visitas in loco, observando a técnica executiva, a coleta e ensaios dos elementos estruturais. Para os ensaios foram observados a variável resistência de compressão em bloco de concreto de 39 cm, bloco de concreto de 34 cm e bloco de concreto de 19 cm, argamassa e graute. Concluiu-se que a obra em estudo atendeu os requisitos normativos e as exigências de projeto, concernentes aos procedimentos executivos e resistência dos elementos estruturais. Palavras Chaves: Alvenaria estrutural, blocos de concreto, prisma, graute.

8 7 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO PROBLEMATIZAÇÃO OBJETIVOS JUSTIFICATIVA HIPÓTESES METODOLOGIA DO TRABALHO ESTRUTURA DO TRABALHO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ALVENARIA ESTRUTURAL Breve Histórico Definição e conceitos Básicos Alvenaria Alvenaria Estrutural Alvenaria Estrutural Não Armada Alvenaria Estrutural Armada Alvenaria Estrutural Parcialmente Armada Alvenaria Estrutural Protendida Materiais Componentes Unidade de Alvenaria Junta de Argamassa Elementos... 20

9 Parede Parede resistente Parede não Resistente Parede de contraventamento ou pilar-parede Pilar Cinta Verga Contraverga Viga Diafragma (laje) Prisma Materiais empregados Bloco de Concreto Argamassa de Assentamento Graute Armadura NBR s Existentes Bloco de Concreto Bloco Cerâmico EXECUÇÃO DE OBRAS DE ALVENARIA ESTRUTURAL DE BLOCO DE CONCRETO CONFORME NBR CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO DE OBRAS DE ALVENARIA ESTRUTURAL DE BLOCOS DE CONCRETO MANUAIS DA ABCP PARA ALVENARIA ESTRUTURAL ESTUDO DE CASO DADOS GERAIS DA OBRA PROCESSO EXECUTIVO DA OBRA... 48

10 Fundação Cintamento Pilar Alvenaria Estrutural Blocos Utilizados Armações Argamassa ENSAIOS E ANALISE COMPARATIVA DA OBRA COM OS CRITÉRIOS NORMATIVOS MATERIAIS E MÉTODOS EMPREGADOS NOS ENSAIOS PROCEDIMENTOS EMPREGADOS NOS ENSAIOS: ANALISE DOS RESULTADOS DOS ENSAIOS ANALISE COMPARATIVA DA OBRA COM OS CRITÉRIOS NORMATIVOS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 80

11 10 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Exigências mecânicas e reológicas para argamassas Tabela 2 - Propriedades de deformação da alvenaria Tabela 3 Valores γ m Tabela 4 - Valores característicos da resistência à tração na flexão - ftk Tabela 5 - Valores característicos de resistência ao cisalhamento em juntas horizontais fvk Tabela 6 - Resistências características de aderência em função do tipo de barra de aço.. 43 Tabela 7 Traço prático de argamassa Tabela 8 Traço prático de concreto e graute Tabela 9 - Valores dos resultados de Resistência de Compressão dos Blocos de Concreto Tabela 10 - Valores dos resultados de Resistência de Compressão do Prisma aos 14 e 28 dias de Cura Tabela 11- Valores dos resultados de Resistência de Compressão da Argamassa Tabela 12- Valores dos resultados de Resistência de Compressão do Graute... 72

12 11 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 valores de resistência de compressão dos blocos de concreto 39, 34 e 19, comparados com os valores da NBR 6136/2007 da Associação Brasileira de Normas Técnicas Gráfico 2 valores de resistência de compressão da argamassa, comparados com os valores da NBR 13279/2005 da Associação Brasileira de Normas Técnicas Gráfico 3 valores de resistência de compressão da argamassa, comparados com os valores da NBR15961/2001 da Associação Brasileira de Normas Técnicas... 73

13 12 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Família de blocos estruturais Figura 2 Argamassa nas paredes Longitudinais Figura 3 - Argamassa nas paredes Transversais Figura 4 - Utilização do graute em alvenaria estrutural Figura 5 - Detalhe da utilização de aço em alvenaria estrutural Figura 6 - Variação do nível da superfície dos pavimentos Figura 7 - Variação máxima da espessura das juntas de argamassa Figura 8 - Chanfro das juntas de alvenaria aparente Figura 9 - Limites máximos para o desaprumo e desalinhamento das paredes Figura 10 - Descontinuidade máxima das paredes e pilares entre os andares Figura 11 - Desobstrução dos furos Figura 12 - Blocos construídos do conjunto residencial Figura 13 - Planta Baixa - Pav. Tipo Figura 14 - Planta Baixa Pav. Térreo Figura 15 Locação dos Pilares com seus respectivos blocos Figura 16 - a) Ferragem de topo; b) Ferragem dos blocos; c)locação das estacas, d)vigas de Fundação Figura 17 - a), b), c) e d) cinta, verga Figura 18 - Utilização do bloco canaleta 39 na 14ª fiada do ultimo pavimento com introdução de duas placas de formica entre a cinta e a laje Figura 19 a) Pilares do térreo b) Espaçadores do pilar c) Disposição dos pilares d) Armadura do pilar Figura 20 - alinhamento da parede vertical através do plumo Figura 21 - Modulação do pavimento Térreo 1ª fiada

14 13 Figura 22 - Modulação do pavimento Tipo 1ª fiada Figura 23 - Elevação parede modulada Figura 24 - Elevação parede modulada Figura 25 - Detalhamento da sequencia do assentamento dos blocos na planta de Modulação do pavimento Tipo 1ª fiada Figura 26 - Bloco canaleta Figura 27 - Utilização do bloco canaleta 39 em contraverga Figura 28 - Bloco Figura 29 - Bloco Figura 30 - Bloco Figura 31 - a) Disposição da armadura de cantos da alvenaria estrutural, b) Os ferros de canto Figura 32 a)armadura nas canaletas para instalação de contravergas Figura 33 Capeamento dos blocos Figura 34 Ensaio de compressão graute e argamassa Figura 35 Ensaio de compressão bloco Figura 36 Ensaio de compressão do prisma Figura 37 nivelamento com prumo Figura 38 a), b), c) e d) - nivelamento de parede com prumo Figura 39 a) aplicação da argamassa, b) limpeza do excesso de argamassa, c) argamassa disposta sobre a face do bloco, d) assentamento do bloco Figura 40 Contraverga e cintamento Figura 41 Cintamento na 14ª fiada Figura 42 a, b, c, d ) medição da espessura da junta horizontal de argamassa de assentamento dos blocos Figura 43 espessura da junta vertical de argamassa de assentamento dos blocos

15 1. INTRODUÇÃO 1.1. PROBLEMATIZAÇÃO Durante a segunda guerra ( ) houve um interesse pela construção de edifícios em alvenaria, pois nessa época ocorreu uma escassez de material de construção na Europa, principalmente do aço. Nos anos seguintes o interesse pela alvenaria estrutural avançou para outros países da Europa, como, por exemplo, a Inglaterra, onde construíram vários edifícios em alvenaria estrutural promovidos principalmente por programas públicos (COMPOHIS, 2012). No Brasil, desde o inicio do século XVII, a alvenaria estrutural com blocos estruturais encarada como um processo construtivo voltado para a obtenção de edifícios mais econômicos, demorou a encontrar seu espaço. Isso se alavancou com o aquecimento da economia e a redução da taxa de juros, que levaram a um quadro de crescimento econômico, que propiciou uma oferta maior na construção civil (RICHTER, 2007). Construtoras começaram a ofertar às classes medias e baixas prédios em alvenaria estrutural, devido ao seu baixo custo. Observa-se que a tendência de utilização deste processo construtivo é crescente. Atualmente inúmeros empreendimentos são lançados com esta tecnologia como um meio de alcançar uma redução dos custos dos empreendimentos sem perder em qualidade, com prazo de execução mais curto. Dentro deste contexto há uma carência de mão de obra qualificada que é de extrema necessidade. Caso contrário os riscos de falhas que comprometam prazo, custo e segurança da edificação podem crescer sensivelmente (COMPOHIS, 2012). Diante disto, é grande, a necessidade de se identificar o dimensionamento e os procedimentos executivos destas obras

16 1.2. OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Realizar uma síntese dos procedimentos executivos de alvenaria estrutural que possam ajudar a prática de projetistas e construtores que atuam neste tipo de obra OBJETIVOS ESPECÍFICOS Estudar os blocos utilizados em alvenaria estrutural em uma obra na Região metropolitana de Belém, verificando se atendem as exigências normativas. Mostrar os cuidados e procedimentos na execução de alvenaria estrutural JUSTIFICATIVA Tendo em vista a escassa bibliografia existente sobre alvenaria estrutural quanto ao procedimento, bem como a pouca experiência neste tipo de obra, há a necessidade de integrar os dados existentes na normatização com as especificações de dimensionamentos existentes, fazendo assim um auxilio pessoal, profissional e institucional, bem como avaliar procedimentos de obras em andamento para verificar se atendem as exigências normativas. Embora sendo uma prática construtiva antiga que recentemente vem sendo mais utilizada, as obras que as usam vem atendendo as exigências normativas HIPÓTESES Em obras de Alvenaria Estrutural é possível observar técnicas construtivas que obedeçam aos critérios de padronização, de qualidade e de economia?

17 1.5. METODOLOGIA DO TRABALHO Quanto ao nível esse projeto se classifica descritível utilizando técnica científica como elaboração do processo executivo de alvenaria estrutural com base em normas da ABNT. Quanto à finalidade trata-se de um projeto de pesquisa aplicada, pois se usará as teorias a cerca das normas a fim de aplicar essas teorias na prática ESTRUTURA DO TRABALHO O capitulo 1 introduz os aspectos como problematização, objetivos, justificativas, hipótese e metodologia aplicada. Os demais capítulos estão organizados conforme a seguir. O capitulo 2 apresenta definições básicas sobre alvenaria como materiais, componentes e elementos. O capitulo 3 descreve o estudo de caso, descrição da obra e o processo executivo. No capitulo 4 serão apresentados os ensaios realizados e analise comparativa da obra com os critérios normativos. O capitulo 5 apresenta as considerações finais

18 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1. ALVENARIA ESTRUTURAL Breve Histórico As edificações em alvenaria estão entre as construções que têm maior aceitação pelo homem, não somente hoje, como também nas civilizações antigas. É um dos mais antigos sistemas de construção, tem suas origens na Pré-História (DUARTE, 1999). As primeiras construções em alvenarias eram em pedra ou em tijolo cerâmico seco ao sol, tinham espessuras grandes face ao desconhecimento das características das resistências dos materiais e dos procedimentos coerente de cálculo. Posteriormente foram empregados tijolos queimados em fornos. Um exemplo que se pode citar é a construção do edifício Monadnock em Chicago, com 16 pavimentos e 65 m de altura, onde suas paredes tinham 1.80 m de espessura. As construções da época eram então erguidas segundo regras puramente empíricas, baseadas nos conhecimentos adquiridos ao longo dos séculos (PAULUZZI, 2012). Até o início do século XX predominaram as construções em alvenaria de pedra ou tijolo cerâmico queimado, assentados com barro, betume e mais tarde com argamassas de cal, pozolana e finalmente cimento Portland (PAULUZZI, 2012). Na Europa e Estados Unidos a evolução das pesquisas em Alvenaria Estrutural tem permitido que sejam elaboradas normas modernas, contendo recomendações para o projeto e execução dessas obras, fazendo com que se tornem competitivas com as demais técnicas existentes ( CAMACHO, 2006 ). No Brasil, a introdução da Alvenaria Estrutural se deu no final da década de 60, do século passado, sendo pouco conhecida no meio técnico e empregada quase que somente nos grandes centros. Em 1966, tem-se início da Alvenaria Estrutural Armada, com a construção do conjunto habitacional Central Parque da Lapa, em São Paulo (edifícios de 4 pavimentos em blocos de concreto). Em 1977 o início da Alvenaria Estrutural Não Armada, com a construção do "Edifício Jardim Prudência" com nove pavimentos em São Paulo, usando blocos sílico-calcários de 24 cm de largura( CAMACHO, 2006 )

19 Em meados do século XX, com a necessidade do mercado em buscar novas técnicas alternativas de construção, a alvenaria foi, por assim dizer, redescoberta. A partir daí um grande número de pesquisas foram desenvolvidas em muitos países, permitindo que fossem criadas normas, e adotados critérios de cálculo baseados em métodos racionalizados( CAMACHO, 2006 ) Definição e conceitos Básicos Alvenaria É o produto da composição básica, em obra, de tijolos ou blocos unidos entre si por argamassa, constituindo um conjunto resistente e estável. ( ARAUJO, 2011); Alvenaria Estrutural É toda a estrutura em alvenaria, dimensionada por procedimentos de cálculo para suportar cargas além de seu peso próprio. Pela dupla função que seus elementos básicos (paredes) desempenham nas edificações, ou seja, vedação e resistência, a estrutura, praticamente, confunde-se com o próprio processo construtivo ( ARAUJO, 2011); Condicionada à função das armaduras a alvenaria estrutural pode se subdividir em: Alvenaria Estrutural Não Armada É quando não possui armaduras ou estas são colocadas com finalidade construtiva ou de amarração, não sendo consideradas na absorção dos esforços. Este sistema vem sendo tradicionalmente utilizado em edificações de pequeno porte, como residências e em prédios de até 8 (oito) pavimentos ( ARAUJO, 2011); Alvenaria Estrutural Armada É aquela que possui armaduras colocadas em alguns vazados dos blocos ou entre tijolos, devidamente envolvidas por graute, para absorver os esforços calculados, além das armaduras construtivas e de amarração. O tamanho do bloco a ser utilizado, assim como na alvenaria não armada, é definido na fase de projeto (ARAUJO, 2011);

20 Alvenaria Estrutural Parcialmente Armada É quando parte da estrutura tem paredes com armaduras passivas para resistir aos esforços calculados, além das armaduras com finalidade construtiva ou de amarração, sendo as paredes restantes consideradas não armadas (ARAUJO,2011); Alvenaria Estrutural Protendida É aquela na qual a armadura é pós-tensionada Materiais São os constituintes básicos dos componentes utilizados na alvenaria estrutural, como, cimento, cal areia, argila, pedrisco e seus compostos no estado fresco, como a argamassa e o graute (micro-concreto), além de constituintes inseridos nos componentes, como o aço Componentes São os entes que compõem os elementos da obra. Basicamente a alvenaria estrutural (como estrutura) tem dois componentes: Unidade de Alvenaria São blocos ou tijolos industrializados e modulados, de formato externo de paralelepípedo, facilmente manuseáveis, que podem ser vazados, perfurados ou maciços e de diferentes composições de materiais e processos de fabricação, sendo os mais empregados de concreto, cerâmicos, sílico-calcários e de concreto celular autoclavado (ARAUJO, 2011); Junta de Argamassa É um cordão de argamassa disposta às unidades de alvenaria que garante a aderência do conjunto. ( NBR 10837, 1989); Elementos São partes da obra elaboradas com os componentes da alvenaria. Os elementos básicos da alvenaria estrutural são os seguintes: Parede É um maciço vertical de alvenaria, ou seja, é uma lâmina vertical apoiada de modo contínuo em toda a sua base, com comprimento maior que cinco vezes a espessura ( NBR 10837, 1989);

21 Parede resistente É toda aquela dimensionada para resistir cargas além do seu peso próprio. É também chamada de parede estrutural ou portante( NBR 10837, 1989); Parede não Resistente É toda a parede que no projeto não é considerada com a finalidade de suporte de cargas, além do seu peso próprio. É também dita de vedação ou não portante, podendo ser uma parede hidráulica, com a finalidade de embutir as tubulações ( NBR 10837, 1989); Parede de contraventamento ou pilar-parede É aquela destinada a promover o travamento da estrutura, absorvendo esforços provenientes de ações externas e de efeitos de segunda ordem. É chamada também de parede de travamento, podendo ser ainda pilar-parede ( NBR 10837, 1989); Pilar É todo o elemento estrutural vertical que recebe os esforços superiores, como, por exemplo, lajes, e transfere esses esforços para outros elementos estruturais (NBR 10837, 1989); Cinta É o elemento construtivo estrutural apoiado continuamente na parede, ligado ou não às lajes ou às vergas das aberturas e que transmite cargas para as paredes resistentes, tendo função de amarração ( NBR 10837, 1989); Verga É o elemento estrutural colocado sobre vão de abertura, com a finalidade de transmitir cargas verticais para os trechos de parede adjacentes ao vão ( NBR 10837, 1989); Contraverga É o elemento estrutural colocado sob o vão de abertura com a finalidade de absorver eventuais tensões de tração ( NBR 10837, 1989); Viga É o elemento estrutural linear sobre vão, dimensionado para suportar cargas verticais, transmitindo-as para paredes ou pilares ( NBR 10837, 1989);

22 Diafragma (laje) É o elemento estrutural laminar trabalhando como chapa em seu plano e que, quando horizontal e convenientemente ligado às paredes resistentes, tem a finalidade de transmitir esforços não, grauteados ou de seu plano médio às paredes (ARAUJO, 2011) Prisma É um conjunto de blocos superpostos unidos pela junta de argamassa, utilizada na obra (ALVENARIA, 2013) Materiais empregados Bloco de Concreto Blocos Vazados de concreto simples, confeccionados com cimento Portland, água e agregados minerais, com ou sem inclusão de outros materiais, destinados à execução de alvenaria estrutural. Os cimentos devem ser os normalizados e os agregados podem ser areia e pedrisco e devem satisfazer as especificações próprias de cada um destes materiais. Sua resistência a NBR 6136/2007 é especificada pelo fck sendo que o índice mínimo para paredes internas e externas com revestimento é 4,5 MPa e índice mínimo para paredes externas sem revestimento é de 6 MPa. Os blocos de concreto devem atender as dimensões padronizadas, pode-se classificar em dois grupos distintos: blocos modulares (com comprimento igual a duas vezes a largura mais a junta) e blocos não modulares

23 estrutural. Na Figura 01 são apresentadas as principais famílias e características de alvenaria Figura 1 - Família de blocos estruturais Fonte: Freire (2007) É indispensável que os blocos de concreto atendam as características estabelecidas para que se obtenha o máximo de vantagens oferecidas pelo sistema. Para garantir a qualidade dos blocos é necessário que haja no canteiro um espaço reservado para armazenagem com segmentação dos blocos por tipo e classe de resistência. Com relação as demais condições gerais e especificas estão contempladas na norma brasileira NBR 6136/2007 que trata de Bloco de Concreto Simples para Alvenaria Estrutural

24 Argamassa de Assentamento A argamassa é material composto por um ou mais aglomerantes (cimento e cal), por um agregado miúdo (areia) e água suficiente para produzir uma mistura plástica de boa trabalhabilidade. A argamassa é um adesivo que une as unidades de alvenaria e que serve para transferir esforços entre elas, bem como para acomodar pequenas deformações inerentes á própria alvenaria. Além disso, comparando-se com o concreto, a argamassa é colocada sobre superfícies absorventes e a maior parte de sua superfície esta exposta aos efeitos da evaporação. A principal propriedade da argamassa no estado fresco é a trabalhabilidade. A trabalhabilidade é uma propriedade de difícil definição, tanto que não existe um método direto para medi-la. Em geral se mede a fluidez da argamassa. A fluidez, ou consistência pode ser definida como a porcentagem do aumento de diâmetro da base de um tronco de cone de argamassa depois de submetida a 30 impactos sucessivos em uma mesa vibratória padrão. Uma argamassa de boa trabalhabilidade apresenta fluidez entre 115 e 150 % (RICHTER, 2007) A trabalhabilidade depende da combinação de vários fatores, destacando-se a qualidade do agregado, a quantidade de água usada, a consistência, a capacidade de retenção de água da argamassa, o tempo decorrido da preparação, a adesão e a fluidez. Nas Figuras 02 e 03, observam-se aplicação da argamassa nas paredes longitudinais e transversais. Figura 2 Argamassa nas paredes Longitudinais Fonte: ABCP,

25 Figura 3 - Argamassa nas paredes Transversais. Fonte: ABCP, 2012 Segunda propriedade importante das argamassas no estado fresco é a retentividade de água, cuja sua função é a capacidade da argamassa de reter água contra a sucção do bloco. Se o bloco for muito poroso e retirar muito rapidamente a água da argamassa, não haverá líquido suficiente para a completa hidratação do cimento. Isso resulta em uma fraca ligação entre o bloco e a argamassa. Além disso, o endurecimento muito rápido da argamassa, pela perda de água, impede o assentamento correto da fiada seguinte. Para as argamassas no estado endurecido, uma das propriedades mais importantes é a aderência. Esta depende não só de uma argamassa adequada, mas também das características a interface da unidade de alvenaria. É, portanto, uma combinação do grau de contato entre a argamassa e a unidade e da adesão da pasta de cimento à superfície do bloco ou do tijolo. A resistência de aderência é a capacidade que a interface bloco-argamassa possui de absorver tensões tangenciais (cisalhamento) e normais (tração) a ela, sem romper-se. Os fatores que influenciam o grau de contato e a adesão são a trabalhabilidade da argamassa, a retentividade, a taxa de absorção inicial do bloco, a mão de obra, a quantidade de cimento na mistura, a textura da superfície do bloco, o conteúdo de umidade do bloco, temperatura e umidade relativa do ar. Segunda importante propriedade no estado endurecido da argamassa é a resistência à compressão. Esta propriedade depende do tipo e da quantidade de cimento usada na mistura. Importa saber que uma grande resistência à compressão da argamassa não é necessariamente sinônimo de melhor solução estrutural. A argamassa para que atenda as exigências mecânicas

26 e reológicas. Segundo a NBR 13281/2005 argamassa devem estar em conformidade com as exigências indicadas na tabela 01 a seguir: Tabela 1 - Exigências mecânicas e reológicas para argamassas Características Identificação Limites Método Resistência à I 0,1 e < 4,0 compressão aos 28 dias (MPa) II III 4,0 e 8,0 > 8,0 NBR Capacidade de retenção de água (%) Normal Alta 80 e < 90 > 90 NBR Teor de ar a < 8 incorporado (%) b 8 e 18 NBR c > 18 1) Exemplo de identificação de argamassa: I-Normal-a. Fonte: NBR 13281/ Graute O graute utilizado na alvenaria é um concreto obtido a partir de aglomerantes e agregados de pequena dimensão, fluido, utilizado quando há a necessidade de preenchimento dos vazados dos blocos. Tem a finalidade de solidarizar, quando existirem, as armaduras (construtivas ou estruturais) com as unidades ou de aumentar a resistência da alvenaria através do aumento da área da seção transversal das unidades. Na Figura 04, observa-se aplicação do uso de funil na utilização de graute

27 Figura 4 - Utilização do graute em alvenaria estrutural. Fonte: ABCP, 2012 Além de solidarizar as ferragens à alvenaria garantindo o funcionamento como estrutura armada, o graute influi decisivamente na resistência mecânica à compressão das paredes com vazios preenchidos, sendo inclusive utilizado como recurso dos calculistas para aumentar a capacidade portante da parede sem aumentar a sua espessura (ABCI, 1990). Segundo a NBR /2011, o graute deve ter sua resistência característica maior ou igual a duas vezes a resistência característica do bloco. Quanto aos materiais constituintes do graute, são usados cimentos do tipo comum e de moderada resistência aos sulfatos, podendo ser adicionada cal na mistura para diminuir sua rigidez. São recomendadas areias com módulo de finura entre 2,3 e 3,1mm, pois elas requerem menos cimento, e o graute, além de alcançar maior resistência à compressão, apresenta menor retração no endurecimento. O agregado graúdo deve ter no máximo 9,3 mm em 15% do seu volume, nunca podendo haver grão retido na peneira de 12,5 mm ( ALVES, 2008). No estado fresco, as propriedades principais são a consistência, a retração nas primeiras idades e a resistência à compressão

28 Armadura É o componente designado a unir as unidades entre si, transmitindo os esforços existentes na alvenaria, tornando-a monolítica e, ao mesmo tempo, atuando como agente de acomodação das deformações. As armaduras são utilizadas verticalmente nos pontos estabelecidos pelo projeto estrutural e horizontalmente nas canaletas, vergas e contravergas. Segundo Ramalho & Corrêa (2003), o diâmetro da armadura deve ser de no mínimo 3,8 mm, não ultrapassando a metade da espessura da junta. Os aços normalmente empregados no concreto armado são aços comuns e aços especiais. Os aços são classificados segundo a NBR 7480/2007. Os aços fabricados em nosso país são definidos nas seguintes categorias, isto é, levando-se em consideração o valor da resistência de escoamento do aço à tração: CA-25, CA-32, CA-40A, CA-40B, CA-50A, CA-50B e CA-60B. Na Figura 05 observa-se a utilização de graute e aço em alvenaria estrutural no preenchimento de vazios nos blocos e canaletas de cintamento. Figura 5 - Detalhe da utilização de aço em alvenaria estrutural Fonte: Silva, 2003 Antes e durante o lançamento do concreto, as plataformas de serviço deverão estar dispostas de modo a não acarretarem deslocamentos das armaduras

29 NBR s Existentes As normas técnicas brasileiras de aplicabilidade de alvenaria estrutural. Podem ser verificadas as principais a seguir: Bloco de Concreto - ABNT NBR 5738, Concreto Procedimento para moldagem e cura de corpos-deprova; -ABNT NBR 5739, Concreto Ensaios de compressão de corpos de prova cilíndricos; -ABNT NBR 6136, Blocos vazados de concreto simples para alvenaria Requisitos; -ABNT NBR 7211, Agregados para concreto Especificação; -ABNT NBR 7480, Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado- Especificação; -ABNT NBR 12118, Blocos vazados de concreto simples para alvenaria- Métodos de ensaio -ABNT NBR 8949, Método de ensaio; Paredes de alvenaria estrutural-ensaio à compressão simples- -ABNT NBR 12655, Concreto de cimento Portland-Preparo, controle e recebimento- Procedimento; -ABNT NBR 13279, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos- Determinação da resistência à tração na flexão e à compressão. - ABNT NBR Alvenaria Estrutural - Blocos de Concreto - Parte 1: Projeto; - ABNT NBR Alvenaria Estrutural Blocos de Concreto - Execução e Controle de Obras. -ABNT NBR NMISO ; Materiais metálicos-calibração de máquinas de ensaio estático uniaxial Parte 1: Máquinas de ensaio de tração/compressão calibração dos sistema de medição da força

30 Bloco Cerâmico - ABNT NBR /2005 Componentes cerâmicos Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural Terminologia e requisitos - ABNT NBR /2005 Componentes cerâmicos Parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação Métodos de ensaio 2.2. EXECUÇÃO DE OBRAS DE ALVENARIA ESTRUTURAL DE BLOCO DE CONCRETO CONFORME NBR. Segundo (NBR /2011) o executor deve estabelecer um plano de controle de qualidade, onde devem conter: - os responsáveis pela execução do controle e circulação das informações; - os responsáveis pelo tratamento e resolução das não conformidades; - a forma de registro e arquivamento das informações. Ao se executar a alvenaria estrutural é necessário ter um projeto de estrutural, conforme (NBR /2011), e este deve estar devidamente compatibilizado com os demais projetos complementares. Para (NBR /2011) devem conter no plano de controle da obra os procedimentos específicos para aos seguintes itens: a) Bloco de concreto; b) Argamassa de assentamento c) Graute, d) Prisma; e) Recebimento e armazenamento dos materiais; f) Controle de produção da argamassa e do graute; g) Controle sistemático da resistência do bloco ou certificações de qualidade acreditada pelo INMETRO; h) Controle sistemático da argamassa e do graute; i) Controle sistemático da resistência do prisma, quando for o caso;

31 j) Controle dos demais materiais; k) Controle da locação das paredes; l) Controle de elevação das paredes; m) Controle de execução dos grauteamentos; n) Controle de aceitação da alvenaria. Em relação aos materiais, estes devem estar especificados previamente nas seguintes normas, conforme segue: - os blocos de concreto devem atender integralmente às especificações da (NBR 6136/2007), além das resistências e outras especificações do projeto estrutural, também devem ser ensaiados conforme especificado na (NBR12118/ 2011); - as argamassas de assentamento devem ser ensaiadas com antecedência adequada e com os materiais dos mesmos fornecedores selecionados para a obra. Os ensaios para comprovação do atendimento dos requisitos estabelecidos no projeto estrutural estão descritos na (NBR 13279/2005) e demais normas pertinentes. Tanto as argamassas preparadas em obra quanto as industrializadas devem atender as especificações acima citadas; - o graute deve ser ensaiado quanto à resistência à compressão conforme (NBR 5739/2007), onde deve ter resistência à compressão de modo que a resistência do prisma grauteado atinja a resistência especificada pelo projetista. Sua característica no estado fresco deve garantir o completo preenchimento dos furos e não pode apresentar retração que provoque o descolamento do graute das paredes dos blocos. O projetista pode empregar argamassa de assentamento utilizada na obra para preenchimento dos vazados, apenas em elementos de alvenaria não armados e sem qualquer tipo de armadura, seja construtiva ou dimensionada, desde que os ensaios do prisma apresentem os resultados especificados pelo projetista (NBR /2011); No recebimento, todos os materiais devem ser inspecionados e antes do uso, de forma a detectar não conformidades. Os materiais devem ser armazenados na ordem do recebimento, e de forma que permitam inspeção geral e sejam identificados conforme o controle a ser realizado (NBR /2011); A estocagem deve atender: a) os blocos devem ser descarregados em uma superfície plana e nivelada que garanta a estabilidade da pilha;

32 b) os blocos devem ser empregados preferencialmente na ordem do recebimento; c) deve haver indicação das resistências identificando o número do lote de obra e o local de sua aplicação; d) Os blocos devem ser armazenados sobre lajes devidamente cimbradas ou sobre o solo, desde que seja evitada a contaminação direta ou indireta por ação da capilaridade da água; e) Os blocos devem ser protegidos da chuva e outros elementos que venham a prejudicar o desempenho da alvenaria. Segundo (NBR /2011), para assegurar que a alvenaria seja construída conforme projetada, devem ser observados os seguintes procedimentos: a) Antes do início da elevação, deve-se verificar: - a locação, esquadros e nivelamento da base de assentamento da alvenaria; - o posicionamento dos reforços metálicos e das tubulações de acordo com o projeto; -a limpeza do pavimento onde a alvenaria será executada quanto a materiais que possam prejudicar a aderência da argamassa entre o bloco e o pavimento; - a limpeza dos componentes blocos e peças pré-fabricadas, que devem estar isentos de materiais que prejudiquem sua aplicação e desempenho. Durante a elevação, deve-se garantir que: - os blocos depois de assentados não sejam movidos da sua posição para não perder a aderência com a argamassa; - as paredes de alvenaria sejam executadas apenas com blocos inteiros e seus complementos. Para se utilizar peças cortadas, pré-fabricadas e pré-moldadas, estas devem estar previstas no projeto de produção e obtidas mediante condições controladas; - paredes estruturais não possuam amarração direta com as paredes não-estruturais

33 b) Locação das paredes na alvenaria A variação do nível da superfície do pavimento, não deve ultrapassar ± 10 mm em relação ao plano especificado, conforme figura 6. Figura 6 - Variação do nível da superfície dos pavimentos. Fonte: NBR /2011 Espessura da junta horizontal da primeira fiada O valor mínimo da espessura da junta horizontal de argamassa de assentamento dos blocos da primeira fiada é de 5 mm e o valor máximo não deve ultrapassar 20 mm, conforme Figura 7, admitindo-se espessuras de no máximo 30 mm em trechos de comprimento inferiores a 50 cm. Caso a espessura da junta horizontal de argamassa de assentamento dos blocos da primeira fiada ultrapasse o valor máximo, deverá ser feito um nivelamento com material com a mesma resistência da laje. Figura 7 - Variação máxima da espessura das juntas de argamassa Fonte: NBR /

34 c) Elevação e respaldo das paredes de alvenaria É considerado essencial para o desempenho da parede, o cumprimento das tolerâncias de prumo (alinhamento da parede vertical), de nível (alinhamento da parede horizontal), a execução correta das espessuras das juntas de argamassas de assentamento dos blocos e dos reforços na alvenaria especificados. Durante a elevação das paredes, os blocos devem ser assentados e alinhados segundo especificado em projeto e de forma a exigir o mínimo de ajuste possível. Devem ser posicionados enquanto a argamassa estiver trabalhável e plástica e, em caso de necessidade de reacomodação do bloco, a argamassa deve ser removida e o componente assentado novamente de forma correta. Os cordões de argamassa devem ser aplicados sobre os blocos numa extensão tal que sua trabalhabilidade não seja prejudicada por exposição prolongada ao tempo e evitando-se a queda nos vazados dos blocos. As juntas horizontais devem ter espessuras de 10 mm, exceto as juntas horizontais da primeira fiada. A variação máxima da espessura das juntas de argamassa deve ser de ± 3 mm em relação à especificada no projeto. Tipos de juntas de argamassa As juntas devem ter o acabamento especificado em projeto e aspecto uniforme. Para alvenarias não revestidas, ajunta deve ter seu acabamento na forma côncava conforme Figura 8, sendo para isso utilizado frisador que pressione e compacte a argamassa ainda fresca, sem arrastá-la para fora da junta, o que potencializa um acabamento durável e favorece a eliminação da água da chuva. A profundidade máxima do friso deve ser 3 mm. Para alvenarias revestidas, a argamassa deve ser rasada logo após o assentamento dos blocos de maneira a compor o plano da parede e sem apresentar rebarbas ou saliências

35 Figura 8 - Chanfro das juntas de alvenaria aparente. Fonte: NBR /2011 É vedado o uso de qualquer tipo de calço no assentamento dos blocos. A argamassa não deve obstruir os vazios dos blocos e aquela retirada em excesso das juntas pode ser misturada novamente à argamassa fresca. Entretanto, argamassa em contato com o chão ou andaime deve ser descartada e não pode ser reaproveitada. Alvenarias recém-elevadas devem ser protegidas da chuva, evitando remoção da argamassa das juntas. Deve-se prever escoramento lateral de alvenarias recém-elevadas e não travadas. Qualquer parede que ficar com a fiada de respaldo exposta ao tempo deve ser protegida da chuva, seja por meio de concretagem ou proteção de topo, evitando-se que o excesso de umidade se acumule nos vazados dos blocos. Prumo, nível e alinhamento dos elementos de alvenaria. O desaprumo e o desalinhamento máximo das paredes e pilares do pavimento não podem superar 10 mm, além de atender ao limite de 2 mm por metro, conforme Figura 9. Na altura total do prédio o máximo desaprumo admitido éde25 mm

36 Figura 9 - Limites máximos para o desaprumo e desalinhamento das paredes. Fonte: NBR /2011 A descontinuidade vertical de pilares e paredes de um pavimento para outro, pode ser no máximo de 5 mm conforme Figura 10. No caso das alvenarias periféricas a tolerância do desalinhamento em relação a laje é de 5 mm. Figura 10 - Descontinuidade máxima das paredes e pilares entre os andares. Fonte: NBR /

37 Vigas, contravergas e cintas. As contravergas em vãos de janela e as vergas sobre vãos de porta e janela podem ser executadas com canaletas preenchidas com graute e armadura, peças moldadas no local ou peças pré-fabricadas, conforme especificado no projeto. Na fiada de respaldo de um pavimento deve ser executada uma cinta contínua, solidarizando todas as paredes. Esta cinta pode ser executada com blocos especiais, tipo canaleta, ou com fôrmas. O grauteamento dessa cinta deve preceder a montagem das formas de laje. Armaduras As armaduras devem ser colocadas de tal forma que se mantenham na posição especificada durante o grauteamento e para tal finalidade devem ser utilizados espaçadores adequados para garantir o cobrimento especificado em projeto. É admitido um erro máximo no posicionamento das armaduras igual a 1,0 cm para seções fletidas com dimensão inferior a 20 cm, no plano de flexão. Para seções comprimidas ou de dimensão superior a 20 cm, o erro máximo admitido para posicionamento da armadura é igual a 23 cm. Em caso de ocorrência de erros maiores deve-se informar o projetista da estrutura e ser feita revisão dos cálculos. Em nenhum caso é permitido o contato de metais de naturezas diferentes. Os fios, barras e telas de reforço imersos em juntas de argamassa deverão ser de aço galvanizado ou de metal resistente à corrosão. Quanto à operação de grauteamento devem ser observados: - antes de verter o graute, os furos devem estar alinhados e desobstruídos, conforme figura 11. Para tal, recomenda-se limpeza das rebarbas de argamassa; - a altura máxima de lançamento do graute deverá ser de 1,6 m, exceto se o graute for devidamente aditivado, garantida a coesão sem segregação, situação em que a altura de lançamento máximo permitido é de 2,8 m; - antes do lançamento do graute, devem-se molhar os vazados a serem grauteados; - no adensamento manual deve-se empregar haste entre 10 mm e 15 mm de diâmetro, devendo a mesma ter comprimento suficiente para atingir toda a extensão do vazado, não sendo permitido utilizar a própria armadura da parede para esse adensamento;

38 - devem ser criadas janelas de visita nos pontos a serem grauteados para proceder-se a limpeza do mesmo se a inspeção da operação de grauteamento. Figura 11 - Desobstrução dos furos. Fonte: NBR / CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO DE OBRAS DE ALVENARIA ESTRUTURAL DE BLOCOS DE CONCRETO. Segundo a (NBR /2011) os critérios de dimensionamento para alvenaria estrutural de blocos de concreto são: a) Propriedades elásticas Os valores das propriedades elásticas da alvenaria podem ser adotados de acordo com a Tabela 2. Tabela 2 - Propriedades de deformação da alvenaria Propriedade Valor Valor máximo Módulo de deformação longitudinal 800 fpk 16 GPa Coeficiente de Poisson 0,20 - Fonte: NBR /

39 Para verificações de Estado Limite de Serviço (ELS) recomenda-se reduzir os módulos de deformação em40 %, para considerar de forma aproximada o efeito da fissuração da alvenaria. b) Expansão térmica Na ausência de dados experimentais, para alvenaria pode-se adotar o coeficiente de dilatação térmica linear igual a 9,0 10. c) Retração Na ausência de dados experimentais, o coeficiente de retração da alvenaria pode ser admitido igual a 500 x10 mm/mm. Esse valor deve ser aumentado para 600 x 10 mm/mm quando os blocos forem produzidos sem cura a vapor e na verificação de perdas de quando a protensão é aplicada antes de 14 dias após a execução da parede. d) Fluência Para efeitos de avaliação aproximada de ELS, a deformação final, com a inclusão da fluência, deve ser considerada no mínimo igual ao dobro da deformação elástica. e) Resistências - Valores de cálculo A resistência de cálculo é obtida pela resistência característica dividida pelo coeficiente de ponderação das resistências. - Coeficientes de ponderação das resistências Os valores para verificação no Estado Limite Último (ELU) estão indicados na Tabela 3, e são adequados para obras executadas de acordo com a norma ABNT NBR /

40 Tabela 3 Valores γ m Combinações Alvenaria Graute Aço Normais 2,0 2,0 1,15 Especiais ou de construção 1,5 1,5 1,15 Excepcionais 1,5 1,5 1,0 Fonte: NBR /2011 No caso da aderência entre o aço e o graute, ou a argamassa que o envolve, deve ser utilizado o valor γ m =1,5. Para verificações do ELS deve ser utilizado o valor γ m = 1,0. - Compressão simples A resistência característica à compressão simples da alvenaria fk deve ser determinada com base no ensaio de paredes ou ser estimada como 70 % da resistência característica de compressão simples de prisma fpk ou 85 % da de pequena parede fpk. As resistências características de paredes, mini-paredes ou prismas devem ser determinadas de acordo com as especificações da ABNT NBR /2011. Se as juntas horizontais tiverem argamassamento parcial, apenas sobre as faces longitudinais dos blocos, e a resistência for determinada com base no ensaio de prisma ou pequena parede, a resistência característica à compressão simples da alvenaria deve ser corrigida pelo fator 0,80. As correlações indicadas neste item podem ser alteradas desde que justificadas por resultados de ensaios. - Compressão na flexão As condições de obtenção da resistência fk devem ser as mesmas da região comprimida da peça no que diz respeito à percentagem de preenchimento com graute e à direção da resultante de compressão relativa à junta de assentamento

41 Quando a compressão ocorrer em direção paralela às juntas de assentamento (como no caso usual de vigas), a resistência característica na flexão pode ser adotada: a) igual à resistência a compressão na direção perpendicular às juntas de assentamento, se a região comprimida do elemento de alvenaria estiver totalmente grauteada. b) igual a 50 % da resistência à compressão na direção perpendicular às juntas de assentamento, em caso contrário. - Tração na flexão No caso de ações variáveis como, por exemplo, a do vento, permite-se a consideração da resistência à tração da alvenaria sob flexão, segundo os valores característicos definidos na Tabela 4, validos para argamassas de cimento, cal e areia sem aditivos e adições e juntas verticais preenchidas. Para outros casos, a resistência de tração na flexão deve ser determinada conforme procedimento descrito no ANEXOC da ABNT NBR 15961/2011 ou de acordo com a ABNT NBR 14322/1999. Tabela 4 - Valores característicos da resistência à tração na flexão - ftk Direção da tração Resistência Média de Compressão da Argamassa (Mpa) 1,5 a 3,4ª 3,5 a 7,0b acima de 7,0c Normal à fiada 0,10 0,20 0,25 Paralela à fiada 0,20 0,40 0,50 NOTA Valores relativos a área bruta a Classes P2 e P3, conforme ABNT NBR b Classes P4 e P5, conforme ABNT NBR c Classe P6, conforme ABNT NBR Fonte: NBR /

42 - Cisalhamento na alvenaria As resistências características ao cisalhamento não devem ser maiores que os valores apresentados na Tabela 5 em função da faixa de resistência da argamassa. Os valores são validos para argamassas de cimento, cal e areia sem aditivos e adições e juntas verticais preenchidas. Para outros casos a resistência ao cisalhamento deve ser determinada conforme ABNT NBR 14321/1999. Tabela 5 - Valores característicos de resistência ao cisalhamento em juntas horizontais fvk. Resistência Média de Compressão da Argamassa ((MPa) 1,5 a 3,4 3,5 a 7,0 acima de 7,0 0,10 + 0,5 σ 1,0 0 0,15 + 0,5 σ 1,4 0,5σ 1,7 Fonte: NBR /2011 Sendo σ é a tensão normal de pré-compressão na junta considerando-se apenas as ações permanentes ponderadas por coeficiente de segurança igual a 0,9 (ação favorável). A resistência característica ao cisalhamento na intersecção de paredes com juntas amarradas não deve ser tomada maior que 0,35 MPa. Para peças de alvenaria estrutural submetidas à flexão e quando existirem armaduras perpendiculares ao plano do cisalhamento e envoltas por graute, a resistência característica ao cisalhamento pode ser obtida por: fvk= 0, ,5ρ 0,7 MPa na qual: ρ =A S é a taxa geométrica de armadura Bd As é a área da armadura principal de flexão; b é a largura da seção transversal; d é a altura útil da seção transversal

43 Para vigas de alvenaria estrutural bi-apoiadas ou em balanço a resistência característica ao cisalhamento pode ser multiplicada pelo fator: [2,5 0,25 Mmax / (Vmax d)] Considerando-se que: a) deve ser sempre maior que 1,0, desde que a resistência característica majorada não ultrapasse 1,75 MPa. b) Mmax é o maior valor do momento de cálculo na viga c) Vmax é o maior valor do esforço cortante de cálculo na viga d) d é a altura útil da seção transversal da viga. - Aderência a Tabela 6. Os valores da resistência característica de aderência podem ser adotados de acordo com Tabela 6 - Resistências características de aderência em função do tipo de barra de aço. Tipo de aderência Resistência característica de aderência (MPa) Barras corrugadas Barras lisas Entre aço e argamassa 0,10 0,00 Entre aço e graute 2,20 1,50 Fonte: NBR / MANUAIS DA ABCP PARA ALVENARIA ESTRUTURAL A concepção estrutural de um edifício consiste em se definir no projeto quais os elementos que suportarão os carregamentos provindos das ações verticais e horizontais atuantes na estrutura (Acetti, 1998)

44 O manual da ABCP trata sobre os parâmetros de Projeto de Alvenaria Estrutural salientando os principais requisitos da norma de projeto de alvenaria estrutural, execução e controle de obras e da experiência dos projetistas de estrutura que visa simplificar os conceitos de projeto e de execução. A norma brasileira reguladora - NBR /2011 e /2011 da Associação Brasileira de Normas Técnicas-ABNT serviram como balizador do manual para enfatizar os componentes da alvenaria e suas propriedades, a segurança e as suas ações e os requisitos mínimos de execução e controle da alvenaria estrutural. Por meio de material técnico sobre alvenaria estrutural explanadas nas NBR /2011, o manual descreve o dimensionamento da alvenaria estrutural citando os fundamentais métodos de projeto de resistência à compressão: alvenaria à compressão simples, elementos de alvenaria submetidos à flexão simples, elementos de alvenaria submetidos ao cisalhamento e elementos de alvenaria submetidos à flexo-compressão, tendo cada método sua peculiaridade e procedimentos próprios. O manual também enfatiza o controle da resistência dos materiais e das alvenarias à compressão que é de grande importância para a segurança da construção. Para caracterização da resistência de compressão tanto a caracterização prévia quanto o controle de obra, poderá ser feita pelo controle de ensaios de prismas

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