COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS"

Transcrição

1 COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, COM(2007) 604 final COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU, AO CONSELHO, AO COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU E AO COMITÉ DAS REGIÕES relativa às práticas de pesca destrutivas no alto mar e à protecção dos ecossistemas de profundidade vulneráveis {SEC(2007) 1314} PT PT

2 COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU, AO CONSELHO, AO COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU E AO COMITÉ DAS REGIÕES relativa às práticas de pesca destrutivas no alto mar e à protecção dos ecossistemas de profundidade vulneráveis 1. INTRODUÇÃO 1.1. Âmbito de aplicação e contexto geral A destruição pela actividade humana de habitats marinhos vulneráveis no alto mar é uma das catástrofes ambientais «ocultas» da nossa época. Uma vez que muitos deles não foram ainda localizados nem identificados, estes ecossistemas não são bem conhecidos, embora existam cada vez mais informações sobre os danos que podem sofrer, nomeadamente devido a certas práticas de pesca. Os dados científicos disponíveis indicam que a biodiversidade nas águas profundas não está distribuída uniformemente, mas se concentra dentro e em torno de certas estruturas discretas do leito do mar, como os montes submarinos, os recifes de coral e as fontes hidrotermais. São estes verdadeiros focos de biodiversidade no meio de vastas extensões de fundos marinhos relativamente desertos. Por esta razão, estes ecossistemas tendem igualmente a atrair um grande número de predadores, incluindo peixes, que suscitam inevitavelmente «a parte de leão» da atenção das empresas de pesca comercial, assim como de outros interessados (nomeadamente, bioprospectores e turistas dos fundos marinhos). Embora estas actividades proporcionem indubitavelmente vantagens reais, as riquezas que podem simultaneamente ser destruídas, não só de um ponto de vista biológico como económico, são incalculáveis. Reconhece-se que a actual destruição de habitats marinhos vulneráveis no alto mar compromete seriamente a realização do objectivo mundial de «travar a perda de biodiversidade até 2010», fixado na Cimeira de Joanesburgo sobre o Desenvolvimento Sustentável. Em 8 de Dezembro de 2006, a Assembleia Geral das Nações Unidas adoptou a Resolução 61/105 sobre a pesca sustentável. Na resolução, as Nações Unidas lançaram um apelo premente aos Estados e às organizações competentes nos domínios relacionados com os grandes fundos marinhos para actuarem no sentido de regulamentar a pesca exercida em ecossistemas marinhos vulneráveis, por forma a protegê-los de eventuais danos. A Comissão Europeia desempenhou um papel decisivo na adopção desta resolução, tendo, imediatamente após a sua adopção, anunciado que proporia rapidamente uma estratégia destinada a concretizar este apelo Mecanismos de governação actualmente em vigor Nas zonas costeiras, cabe aos Estados costeiros adoptar medidas para proteger os ecossistemas vulneráveis da pesca de fundo. Muitos deles, incluindo a União Europeia e os seus Estados-Membros, já tomaram certas iniciativas para esse efeito. PT 2 PT

3 Nas águas internacionais, a protecção do ambiente marinho é da competência geral das convenções marinhas regionais, nos casos em que estas existam, enquanto que a adopção de medidas de conservação e de gestão dos recursos marinhos vivos e a regulamentação do impacto da pesca nos ecossistemas vulneráveis cabe às organizações regionais de gestão das pescas (ORGP). Embora os seus procedimentos e a sua eficácia tenham sido alvo de críticas, as ORGP apresentam uma vantagem inestimável em relação a outros dispositivos, uma vez que, por força do Direito do Mar, possuem a autoridade necessária para adoptar medidas concretas e vinculativas e reforçá-las com um regime de controlo e execução. Em consequência, a União Europeia defende vigorosamente, embora não incondicionalmente, as ORGP, e age activamente para que lhes sejam conferidos mais poderes. Na realidade, a maior parte das medidas orientadas para uma dada zona e que se destinam a proteger os ecossistemas de profundidade, adoptadas pelas várias ORGP do mundo inteiro, baseiam-se em propostas apresentadas pela União Europeia. A persistência de zonas do alto mar em que não foi instituído nenhum organismo de regulamentação constitui, contudo, uma lacuna importante do sistema internacional de governação marítima, que equivale a um convite a prosseguir e, eventualmente, intensificar as práticas de pesca destrutivas, especialmente atendendo ao risco de deslocação do esforço de pesca nos casos em que estas práticas foram efectivamente proibidas noutras zonas. Na Resolução 61/105, as Nações Unidas apelam aos vários Estados para que acelerem a criação de ORGP nas zonas em causa e apliquem medidas provisórias relativamente aos seus próprios navios, a fim de proteger os ecossistemas vulneráveis. A União Europeia pretende colocar-se na vanguarda deste processo, tanto no respeitante à criação de ORGP em todas as zonas actualmente não regulamentadas em que os navios comunitários operam (principalmente, o Atlântico Sudoeste), como no respeitante à rápida imposição de restrições espaciais provisórias destinadas a proteger a biodiversidade marinha nessas zonas até ao estabelecimento dos organismos de regulamentação. O mapa em apêndice apresenta a actual cobertura dos oceanos do mundo pelas ORGP Objectivos e desafios A presente comunicação examina e analisa os princípios recentemente evidenciados pelo debate internacional sobre as práticas de pesca destrutivas no alto mar. Além disso, descreve as deficiências do contexto actual e expõe uma acção ambiciosa, que atende à perspectiva multilateral, regional e de alto mar, no contexto do cumprimento dos compromissos internacionais da Comunidade. 2. PESCA DESTRUTIVA NO ALTO MAR: ECOSSISTEMAS DE PROFUNDIDADE EM PERIGO Na Cimeira Mundial de Joanesburgo, em 2002, a comunidade internacional incluiu a «eliminação das práticas de pesca destrutivas» nas exigências fundamentais de qualquer estratégia séria em prol do desenvolvimento sustentável. O compromisso de Joanesburgo coloca o problema das práticas de pesca destrutivas num contexto global e torna-o um desafio comum a todas as nações do mundo. A pesca não deve continuar a ser tratada isoladamente, mas ser plenamente integrada numa perspectiva mais vasta de sustentabilidade dos oceanos. A Comissão adoptou PT 3 PT

4 formalmente esta abordagem holística nas suas propostas recentes para uma política marítima integrada 1. A dimensão global do desafio a enfrentar é particularmente óbvia no caso do alto mar. Os princípios fundamentais que regem as liberdades e obrigações no alto mar, estabelecidos pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, requerem a adopção de medidas aprovadas a nível internacional para a conservação dos recursos marinhos vivos nas águas fora da jurisdição nacional. Por outro lado, a focalização no alto mar realça a importância dos ecossistemas marinhos únicos que se encontram em águas profundas, tendo em conta o facto de a maior parte do espaço marítimo situado fora da jurisdição nacional dos Estados costeiros ser constituída precisamente por águas profundas. Outras práticas de pesca consideradas destrutivas, nomeadamente a utilização de explosivos ou cianetos, são, em princípio, limitadas às águas costeiras pouco profundas e já foram proibidas pela União Europeia. Há ainda muito que aprender sobre os ecossistemas de profundidade, que são actualmente objecto de investigações específicas, designadamente no âmbito de importantes esforços desenvolvidos sob a égide da União Europeia 2. Sabemos o suficiente para poder afirmar que certos ecossistemas de profundidade podem constituir verdadeiros focos de biodiversidade marinha. Sabemos ainda que estes ecossistemas são extremamente vulneráveis, devido ao baixo ritmo de crescimento que caracteriza a vida a grandes profundidades. Esta fragilidade é particularmente manifesta no caso dos organismos que fornecem um apoio estrutural ao habitat, tais como os corais de águas frias, as esponjas que formam estruturas e as comunidades de invertebrados, que abundam em torno das fontes hidrotermais. A pesca com artes de arrasto pelo fundo pode ser extremamente prejudicial à integridade dos ecossistemas de profundidade, como o demonstra um número crescente de estudos científicos. As redes de arrasto pelo fundo, as dragas, as redes de emalhar fundeadas, os palangres de fundo, as nassas e as armadilhas constituem fontes efectivas ou potenciais de danos. Os seus efeitos podem facilmente ser agravados quando conjugados com o impacto de actividades diferentes da pesca, nomeadamente a prospecção de hidrocarbonetos, a colocação de cabos submarinos ou a descarga de resíduos. Foram documentados danos reais em recifes de coral de profundidade no Atlântico nordeste, no Atlântico oeste, no mar da Tasmânia, assim como noutras zonas. Uma vez destruídos, estes recifes têm uma recuperação extremamente lenta ou nunca chegam a recuperar. Esses estudos fornecem provas irrefutáveis da gravidade do problema e da necessidade urgente de adoptar medidas de protecção firmes. 1 2 Comunicação da Comissão «Uma Política Marítima Integrada para a União Europeia», COM(2007) 575 de 10 de Outubro de Entre outros, os projectos HERMES ( e OASIS ( financiados no âmbito do sexto Programa-Quadro de investigação da CE. Ver igualmente os trabalhos realizados pelo Conselho Internacional de Exploração do Mar (CIEM) PT 4 PT

5 3. RESPOSTA INTERNACIONAL E PAPEL DA UNIÃO EUROPEIA Em 2004, na Resolução 59/25, a Assembleia Geral das Nações Unidas tinha já lançado um apelo explícito à adopção de medidas urgentes para eliminar as práticas de pesca destrutivas no alto mar, assumindo o compromisso de examinar, em 2006, as medidas adoptadas pelos Estados e pelas ORGP em resposta ao seu apelo. A União Europeia contribuiu consideravelmente para esse exame, nomeadamente com o seu relatório de Abril de sobre as medidas por ela adoptadas em resposta ao apelo das Nações Unidas, tanto no plano da cooperação internacional como no respeitante às águas europeias. Na sequência desse exame, a Assembleia Geral adoptou a Resolução 61/105, em 8 de Dezembro de Os parágrafos 80 e 95 da Resolução fornecem orientações aos Estados e às ORGP acerca dos elementos essenciais a ter em conta na adopção de medidas destinadas a lutar contra as práticas de pesca destrutivas, que ameaçam os ecossistemas marinhos vulneráveis. Nesse contexto, cabe igualmente sublinhar os trabalhos realizados no âmbito da Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (CDB). Em 2004, as Partes na CDB já reconheciam, nas decisões VII/5 e VIII/21 da Conferência das Partes, as graves ameaças que pesam sobre a biodiversidade nas zonas marinhas situadas fora das jurisdições nacionais e sublinhavam a necessidade de agir rapidamente a fim de fazer face a essas ameaças, designadamente nas zonas que abrigam montes submarinos, fontes hidrotermais ou corais de águas frias. Do mesmo modo, as convenções marinhas regionais acordaram no estabelecimento de uma lista de habitats de profundidade, com vista a adoptar medidas adequadas para a sua protecção nas áreas da sua competência. Por último, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) tem igualmente trabalhado na elaboração de directrizes técnicas para as pescarias de profundidade no âmbito do Código de Conduta para uma Pesca Responsável. Em Março de 2007, foi aprovado um programa de trabalho pormenorizado para este fim. Em todas estas organizações, a União Europeia tem desempenhado um papel preponderante, prestando um apoio activo e construtivo a um debate muito complexo e, por vezes, controverso e assim deve ser. A União Europeia exerce actividades de pesca na grande maioria dos mares do mundo. Esta ampla presença confere à Comunidade uma responsabilidade especial, tanto a nível da promoção dos processos internacionais, como para mostrar o bom exemplo ao impor uma disciplina às suas próprias frotas internacionais. A União Europeia exerceu a sua influência no bom sentido e o actual consenso internacional reflecte a abordagem equilibrada por ela preconizada. Essa abordagem baseia-se na adopção de medidas firmes em todas as águas, independentemente do seu estatuto jurídico (jurisdições nacionais ou não), sem penalizar os pescadores que exerçam actividades relativamente às quais seja possível demonstrar que constituem uma exploração do oceano respeitadora do ambiente. 3 PT 5 PT

6 A Resolução 61/105 das Nações Unidas assenta nestas várias iniciativas internacionais e fornece, portanto, à comunidade internacional uma excelente base de trabalho. O facto de as recomendações das Nações Unidas terem podido recolher consenso, não obstante as difíceis negociações, constitui um sinal muito forte. Algumas das medidas a favor das quais a União Europeia se tinha resolutamente pronunciado, como o congelamento imediato da «marca» (extensão espacial) cunhada pelas actuais actividades de pesca de fundo, não foram retidas. Contudo, os restantes elementos de consenso têm um peso real e serão suficientemente fortes para originar alterações radicais na forma de gerir a pesca de fundo e, em particular, no modo de aplicar futuramente o princípio de precaução. O principal desafio consiste agora em transpor estas medidas para a prática. 4. RECOMENDAÇÕES DA ASSEMBLEIA GERAL: UMA ABORDAGEM EQUILIBRADA E EFICAZ Na resolução 61/105, as ORGP e os Estados são convidados, a título prioritário e em conformidade com o princípio da precaução, a abordagem ecossistémica e o direito internacional, a adoptar e executar medidas, de acordo com uma série de elementos essenciais que constituem um regime rigoroso de gestão da pesca de fundo no alto mar. A Assembleia Geral apela à adopção e execução destas medidas até 31 de Dezembro de 2008 (31 de Dezembro de 2007, no caso das medidas provisórias, ver ponto 5.3). O texto integral da resolução pode ser descarregado do sítio: A presente secção examina estes vários elementos, com vista a definir as medidas para a sua aplicação prática Avaliação prévia dos efeitos da pesca: uma inovação radical na gestão da pesca A obrigação de proceder a uma avaliação de impacto ambiental como condição da autorização das diferentes actividades de pesca é a primeira e, de facto, a componente essencial da série de recomendações formuladas pela Assembleia Geral. Trata-se de um princípio radicalmente inovador no domínio da gestão da pesca. Contrariamente a outras actividades de exploração dos recursos exercidas nos oceanos e nos mares, em relação às quais é habitual exigir a realização de avaliações de impacto prévias (por exemplo, no caso da instalação de plataformas petrolíferas ou de gás no mar), os efeitos da pesca nos habitats marinhos só são, de modo geral, avaliados a posteriori ou nunca o chegam a ser. As recomendações da Assembleia Geral contribuirão, pois, para alinhar a gestão da pesca de fundo nas zonas vulneráveis pelas normas ambientais a que estão sujeitas outras actividades marítimas. Na prática, os operadores terão de apresentar planos de pesca, que definam, com uma certa precisão, as zonas de pesca em que pretendem exercer as suas actividades. Nesta base, as autoridades do Estado de pavilhão terão, em seguida, de examinar a cobertura espacial das actividades previstas e avaliar, à luz dos pareceres científicos e PT 6 PT

7 dos dados de que dispõem, os riscos potenciais - conhecidos ou prováveis - para os ecossistemas marinhos vulneráveis nos pesqueiros em causa Identificação dos ecossistemas marinhos vulneráveis graças à melhoria da investigação e da recolha de dados Para que possam fornecer avaliações de impacto adequadas, as autoridades competentes terão de melhorar as informações e as análises a que têm acesso. A identificação dos ecossistemas marinhos vulneráveis requer não só a determinação da sua localização, como também o aperfeiçoamento dos conhecimentos acerca da sua composição, suas características ecológicas e dinâmica das limitações ambientais daí resultantes e, assim, das suas reacções prováveis aos vários impactos. É necessário prestar especial atenção à elaboração de técnicas de modelização, que contribuam para prever a localização dos corais de profundidade e de outros ecossistemas marinhos vulneráveis. Um outro efeito importante da recomendação é a necessidade de regulamentar as pescarias novas e exploratórias para que, no seu âmbito, sejam adoptados programas de investigação e de recolha de dados adequados, por forma a contribuir para o esforço de identificação Encerramento de zonas vulneráveis à pesca de fundo Por último, resulta claramente das recomendações da Assembleia Geral que o principal instrumento para proteger os ecossistemas marinhos vulneráveis consiste no estabelecimento de zonas de reserva ou zonas de gestão especiais. Essas zonas de reserva podem ser adoptadas e aplicadas através de uma decisão colectiva dos Estados no quadro de uma ORGP. Nos últimos anos, as ORGP competentes para regulamentar a pesca de fundo (ver apêndice) intensificaram consideravelmente os seus esforços para instaurar zonas de reserva. As ORGP terão de analisar rigorosamente a eficácia destas medidas e examinar se as adoptadas até à data são realmente suficientes em número e alcance para atingir os objectivos que fixaram. Este exercício reveste-se igualmente de grande importância para os pescadores, uma vez que contribuirá para eliminar as incertezas actuais em torno dos pesqueiros considerados seguros. Ao tornar a protecção dos habitats contra as práticas de pesca destrutivas uma componente essencial de um regime de boa gestão da pesca, as ORGP alargarão amplamente as suas competências tradicionais e actualizarão as suas normas por forma a corresponder às actuais expectativas da sociedade. A União Europeia apoia incondicionalmente esta evolução e envidará todos os esforços possíveis para a incentivar. No respeitante às zonas situadas fora das jurisdições nacionais que não são actualmente regulamentadas por uma ORGP, na falta de uma autoridade internacional colectiva que possa instaurar zonas de reserva, cabe a cada Estado, em conformidade com o artigo 117.º da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, aplicar restrições espaciais aos navios que arvoram o seu pavilhão, condicionando a validade das autorizações de pesca ao cumprimento dessas restrições. Atendendo à inexistência de mecanismos específicos de controlo do cumprimento análogos aos que vigoram no âmbito das ORGP, a Assembleia Geral solicitou à FAO que garantisse a transparência das medidas adoptadas pelos Estados de pavilhão, através da manutenção de uma base de dados completa sobre a PT 7 PT

8 localização dos ecossistemas marinhos vulneráveis. Os Estados disporão, assim, destas informações sobre a localização dos ecossistemas que partilharão com outros Estados de pavilhão numa dada zona e terão igualmente a possibilidade de proceder a avaliações inter pares das medidas adoptadas por outros Estados, a fim de impor, se for caso disso, restrições às suas frotas respectivas. 5. COMO APLICAR AS RECOMENDAÇÕES DA ASSEMBLEIA GERAL 5.1. A União Europeia deve continuar a estimular o debate internacional Nos próximos dois anos, a determinação e a capacidade políticas dos Estados serão postas à prova, atendendo a que, no âmbito do processo de avaliação a realizar em 2009, será minuciosamente analisada a resposta que estes tiverem dado ao apelo das Nações Unidas. A União Europeia deve utilizar a influência decorrente do papel preponderante que desempenha a nível mundial no domínio da pesca para garantir que se proceda a um exame rigoroso e honesto, que vá ao encontro das expectativas legítimas dos cidadãos. A transparência das medidas adoptadas pelos Estados e pelas ORGP e a sua avaliação inter pares serão factores decisivos na garantia de uma resposta estável e contínua aos pedidos formulados pela Assembleia Geral. A Assembleia Geral das Nações Unidas sublinhou a importância deste aspectos, assim como do papel que a FAO deve desempenhar na elaboração de directrizes técnicas e na recolha e divulgação das informações. A União Europeia deve apoiar e facilitar estes processos, garantindo, em primeiro lugar, o acesso adequado às informações sobre as suas próprias iniciativas e medidas. A União Europeia deve continuar a apoiar os trabalhos da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) e das convenções marinhas regionais com vista ao estabelecimento de zonas marinhas protegidas nas águas situadas fora das jurisdições nacionais e participar activamente neste processo. Acções: Apresentação ao Secretário Geral das Nações Unidas, no início de 2009, de um relatório que exponha os pontos de vista da União Europeia sobre os progressos realizados na luta contra as práticas de pesca destrutivas e proponha soluções com vista à realização de novos progressos. Na fase preparatória, será realizada uma consulta, a fim de recolher o ponto de vista das partes interessadas e da sociedade civil. Colaboração com a FAO no quadro dos trabalhos de recolha e de divulgação das informações sobre as medidas adoptadas pelos Estados, de criação de bases de dados sobre as zonas protegidas ou de reserva, assim como de elaboração de directrizes técnicas sobre a pesca de profundidade. Colaboração com a CDB e as convenções marinhas regionais no quadro dos trabalhos de identificação dos habitats marinhos de relevância ecológica ou biológica, que necessitem de protecção nas águas oceânicas abertas e nos habitats de profundidade. PT 8 PT

9 Lançamento de consultas e de iniciativas com os serviços homólogos das Nações Unidas, com vista a promover um processo de exame rigoroso em Aplicação a nível das ORGP A maior parte das medidas de protecção dos ecossistemas em zonas específicas adoptadas pelas ORGP até à data tem sido baseada em propostas apresentadas pela União Europeia. Esta abordagem pró-activa deve ser prosseguida. Porém, a Assembleia Geral pede claramente à comunidade internacional que vá muito além deste tipo específico de acções. As ORGP devem considerar a possibilidade de elaborar programas destinados a facilitar a incorporação de avaliações de impacto ambiental nos seus regimes regulamentares. Devem intensificar os seus esforços conjuntos de investigação científica, com vista a estabelecer progressivamente uma base fiável para a gestão espacial. Qualquer pescaria nova ou exploratória deve ser sujeita a uma regulamentação estrita, que preveja requisitos rigorosos em matéria científica, de recolha de dados e de controlo. Os resultados obtidos até 2009 devem demonstrar que a abordagem adoptada pelas ORGP em matéria de gestão dos riscos ambientais nos seus domínios da competência incorpora os princípios e os objectivos identificados na Assembleia Geral como constituindo parte integrante de qualquer regime regulamentar satisfatório. À União Europeia cabe desempenhar um papel essencial na concretização destas mudanças. É importante sublinhar que os membros das ORGP podem escolher, caso o pretendam, aplicar regras mais estritas aos seus navios e operadores. O objectivo da União Europeia deve consistir em assegurar que as medidas das ORGP atinjam um elevado nível de protecção e eficácia na prevenção dos efeitos destrutivos da actividade de pesca. Contudo, a União Europeia deve reservar-se o direito de adoptar regras mais estritas para si própria, se considerar as medidas das ORGP insuficientes neste aspecto. Acções: As acções indicadas infra devem tornar-se parte integrante de uma política estável para a União Europeia nos próximos anos, sob reserva de um primeiro exame em 2009: Execução de um programa coerente em todas as ORGP em que a União Europeia participa, a fim de assegurar a aplicação de uma abordagem ecossistémica à gestão da pesca. Nesse contexto, os elementos essenciais são os seguintes: a) reforço dos mecanismos de emissão de pareceres científicos, a fim de incluir as considerações ambientais e as medidas específicas de protecção dos ecossistemas e b) introdução do conceito de avaliação ambiental na gestão da pesca de fundo. Promoção da finalização dos processos de exame dos resultados dos trabalhos das ORGP e de identificação dos ecossistemas marinhos vulneráveis de cada área de regulamentação, com vista à sua protecção Disposições provisórias Nos últimos anos, registaram-se progressos consideráveis a nível da cobertura mundial dos oceanos pelas ORGP competentes para regulamentar a pesca de fundo. PT 9 PT

10 Esses progressos foram marcados pelo estabelecimento da Organização das Pescarias do Atlântico Sudeste (SEAFO) - já operacional na zona em causa -, pela adopção do Acordo de Pesca para o Oceano Índico Sul (SIOFA) e pelo processo em curso para a criação de novas ORGP no Pacífico Sul e Pacífico Norte. Visto os morosos procedimentos jurídicos que antecedem a entrada em vigor dos acordos internacionais, é necessário que os Estados não adiem o cumprimento das suas tarefas e aceitem cooperar, a título provisório, na conservação e gestão das zonas em causa. A União Europeia tem defendido firmemente esta ideia, agora plenamente aprovada pela Assembleia Geral. As medidas provisórias adoptadas recentemente (Abril de 2007) no âmbito das negociações para a criação da ORGP do Pacífico Sul demonstram a facilidade com que esta abordagem pode ser concretizada. Essas medidas foram decididas pelos participantes com pleno conhecimento e aceitação das recomendações da Assembleia Geral. A União Europeia deve agora continuar nesta via e contribuir activamente para a elaboração de convénios provisórios no oceano Índico. Em seguida, deve empenhar-se em transpor para o direito comunitário as medidas adoptadas neste contexto, independentemente da sua natureza facultativa. Paralelamente, a União Europeia deve promover activamente a finalização dos processos formais necessários para que estas organizações se tornem operacionais o mais rapidamente possível. Acções: Transposição para o direito comunitário, antes do final de 2007, das medidas provisórias adoptadas para o Pacífico Sul. Negociação, em finais de 2007/princípios de 2008, de medidas provisórias para o oceano Índico Sul, na pendência da entrada em vigor do Acordo SIOFA. Celebração do Acordo em Lançamento de iniciativas com vista a promover a participação neste instrumento e acelerar a sua entrada em vigor. Reinício dos contactos exploratórios com Estados terceiros potencialmente interessados no estabelecimento de convénios regionais em zonas em que não foi ainda instituída uma ORGP Navios europeus que exercem a pesca de fundo nas zonas do alto mar não regulamentadas por uma ORGP Definição do problema As frotas comunitárias que exercem uma pesca dirigida às unidades populacionais de profundidade no alto mar operam principalmente no Atlântico Nordeste, embora algumas operações se estendam para sul até ao Atlântico Centro-Leste. Estas actividades são sujeitas a um regime comunitário de gestão das unidades populacionais de profundidade, que inclui a fixação de totais admissíveis de capturas (TAC), limitações do esforço de pesca, medidas técnicas e disposições específicas de PT 10 PT

11 controlo e execução 4. Assim, estas pescarias são amplamente regulamentadas e a eficácia do regime de gestão está actualmente a ser examinada 5. No respeitante ao seu impacto ambiental, estas pescarias são objecto de várias medidas comunitárias, incluindo, nomeadamente, as relativas à aplicação das zonas de reserva e outros requisitos técnicos adoptados pela NEAFC desde Fora destas zonas, a actividade das frotas comunitárias dirigida a espécies de profundidade no alto mar é relativamente limitada e ocorre em zonas que são da competência de uma ORGP (SEAFO e CCAMLR). Porém, a frota da União Europeia que opera no Atlântico Sudoeste conta efectivamente com um número bastante considerável de arrastões de fundo. O prolongado conflito entre o Reino Unido e a Argentina em torno das ilhas Falkland/Malvinas não permitiu acordar na instituição de um regime regional de gestão das unidades populacionais transzonais nesta zona, sendo pouco provável que estas dificuldades possam ser superadas num futuro próximo. Existe um risco potencial para os corais de profundidade e as esponjas que formam estruturas nos bordos externos do talude continental, onde os navios comunitários que operam na região utilizam as suas artes de pesca de fundo. Como observado no ponto 1.2, o sistema de governação internacional nesta zona é fraco, pelo que são necessárias medidas estritas por parte dos Estados de pavilhão para evitar estes riscos, na pendência da criação de uma ORGP ou da celebração de um acordo. Em consequência, a União Europeia deve responder aos apelos das Nações Unidas com a adopção de regulamentos aplicáveis às suas frotas Proposta de estratégia A União Europeia deve integrar plenamente no regime de conservação e de gestão estabelecido no âmbito da política comum das pescas (PCP) todas as actividades de pesca dos seus navios, exercidas no alto mar não regulamentadas por uma ORGP ou em que nenhuma ORGP tenha adoptado medidas de gestão pertinentes. Para o efeito, a Comissão propõe um regulamento do Conselho que dá execução, no respeitante aos seus navios, aos princípios definidos pela Assembleia Geral, apoiando-se nas exigências gerais da PCP e estabelecendo disposições adequadas em matéria de autorização, controlo e vigilância. Em especial, o regulamento executará rigorosamente as recomendações da Assembleia Geral que sublinham a importância crucial de sujeitar a emissão de autorizações de pesca à realização de uma avaliação prévia do impacto ambiental. Além disso, estabelecerá exigências subsidiárias, nomeadamente em matéria de acompanhamento e controlo das actividades de pesca. Estas exigências devem, na opinião da Comissão, prever um regime de presença permanente de observadores a bordo e disposições estritas em matéria de VMS. Por outro lado, deve ser estabelecido um limite de metros para a utilização de artes de pesca de fundo, a 4 5 Regulamento (CE) n.º 2347/2002 do Conselho, de 16 de Dezembro de 2002, que estabelece os requisitos específicos em matéria de acesso à pesca de unidades populacionais de profundidade e as condições a eles associadas (JO L 351 de , p. 6.). Comunicação da Comissão ao Conselho e ao Parlamento Europeu - Análise da gestão das unidades populacionais de peixes de profundidade, COM(2007) 30. PT 11 PT

12 fim de criar uma zona cautelar de protecção, com base na profundidade 6. Embora não constem das recomendações da Assembleia Geral, a Comissão considera que estas condições são necessárias para assegurar que as medidas comunitárias neste domínio proporcionem uma protecção eficaz aos ecossistemas vulneráveis, cuja localização exacta não tenha sido ainda determinada. Acção: Adopção, o mais rapidamente possível e em todos os casos antes de Dezembro de 2008, de um regulamento do Conselho que execute as recomendações da Assembleia Geral no respeitante aos navios comunitários que operam no alto mar em zonas não regulamentadas por uma Organização Regional de Gestão das Pescas. A proposta de regulamento será apresentada pela Comissão aquando da adopção da presente comunicação. 6. CONCLUSÃO: DESAFIOS FUTUROS Em resposta ao apelo à adopção de medidas, que lançou na Resolução 61/105, a Assembleia Geral das Nações Unidas efectuará, em 2009, um exame dos progressos realizados no respeitante ao problema das práticas de pesca destrutivas. A União Europeia deve fixar-se objectivos similares e examinar, na mesma altura, a eficácia da política e as acções específicas previstas na presente comunicação. A proposta de regulamento do Conselho a que se refere o ponto conterá uma cláusula de revisão para o mesmo efeito. A Comissão avaliará, por conseguinte, em 2009, os resultados destas várias medidas, comunicará as suas conclusões ao Conselho, ao Parlamento Europeu, às partes interessadas e à sociedade civil e apresentará propostas no sentido de desenvolver esta política à luz das conclusões e das contribuições dos vários intervenientes no processo de avaliação. As grandes declarações de intenção não impedirão a destruição dos ecossistemas marinhos de profundidade, que se caracterizam pela sua fragilidade e pelo seu inestimável valor. As considerações enunciadas na presente comunicação têm por objectivo criar as condições para um impulso político decisivo por parte da União Europeia. Em 2009, a União Europeia terá a oportunidade e a obrigação de demonstrar à comunidade internacional que é capaz de respeitar os seus compromissos e que pode assumir um verdadeiro papel de liderança na eliminação das práticas de pesca destrutivas. Para esse fim, o único meio consiste em realizar acções concretas, tanto nas próprias águas como no alto mar. A Comissão solicita, pois, ao Conselho e ao Parlamento Europeu que aprovem as orientações estratégicas e as medidas específicas expostas na presente comunicação. Convida igualmente todas as instituições europeias e todas as partes interessadas a colaborar com ela, a fim de responder a este desafio. 6 Neste contexto, ver a Recomendação GFCM/29/2005/1 relativa à gestão de determinadas pescarias que exploram espécies demersais e de profundidade. PT 12 PT

13 Apêndice Cobertura dos oceanos pelas Organizações Regionais de Gestão das Pescas competentes em matéria de pesca de fundo (demersal) no alto mar O mapa acima mostra, em sobreposição, os limites das várias zonas cobertas por uma ORGP e as zonas estatísticas utilizadas pela FAO para recolher dados estatísticos sobre a pesca. NAFO: Organização das Pescarias do Noroeste do Atlântico. NEAFC: Comissão de Pescas do Atlântico Nordeste. WECAFC: Comissão das Pescas do Atlântico Ocidental e Central (consultiva) CECAF: Comité das Pescas do Atlântico Centro-Leste CCAMLR: Comissão para a Conservação da Fauna e da Flora Marinhas do Antárctico SEAFO: Organização das Pescarias do Atlântico Sudeste SIOFA: Acordo de Pesca para o Oceano Índico Sul PT 13 PT

L 201/8 Jornal Oficial da União Europeia 30.7.2008

L 201/8 Jornal Oficial da União Europeia 30.7.2008 L 201/8 Jornal Oficial da União Europeia 30.7.2008 REGULAMENTO (CE) N. o 734/2008 DO CONSELHO de 15 de Julho de 2008 relativo à protecção dos ecossistemas marinhos vulneráveis do alto mar contra os efeitos

Leia mais

CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS HALIÊUTICOS

CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS HALIÊUTICOS CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS HALIÊUTICOS A conservação dos recursos haliêuticos envolve a necessidade de assegurar uma exploração sustentável desses mesmos recursos e a viabilidade a longo prazo do setor.

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia 30.4.2004

Jornal Oficial da União Europeia 30.4.2004 L 150/12 PT Jornal Oficial da União Europeia 30.4.2004 REGULAMENTO (CE) N.º 812/2004 DO CONSELHO de 26.4.2004 que estabelece medidas relativas às capturas acidentais de cetáceos no exercício das actividades

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia, nomeadamente o terceiro parágrafo do artigo 159º,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia, nomeadamente o terceiro parágrafo do artigo 159º, REGULAMENTO (CE) Nº 1082/2006 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 5 de Julho de 2006 relativo aos agrupamentos europeus de cooperação territorial (AECT) O PARLAMENTO EUROPEU E O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA,

Leia mais

Ministério da Administração do Território

Ministério da Administração do Território Ministério da Administração do Território A Lei da Observação Eleitoral LEI N.º 4/05 De 4 de Julho Convindo regular a observação eleitoral quer por nacionais quer por estrangeiros; Nestes termos, ao abrigo

Leia mais

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção IP/03/716 Bruxelas, 21 de Maio de 2003 Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção O reforço dos direitos dos accionistas e da protecção dos trabalhadores e

Leia mais

ADENDA AO MANUAL SOBRE A APLICAÇÃO PRÁTICA DO REGULAMENTO INN

ADENDA AO MANUAL SOBRE A APLICAÇÃO PRÁTICA DO REGULAMENTO INN ADENDA AO MANUAL SOBRE A APLICAÇÃO PRÁTICA DO REGULAMENTO INN Trata-se de uma adenda à primeira edição do Manual sobre a aplicação prática do Regulamento (CE) n.º 1005/2008 do Conselho, de 29 de Setembro

Leia mais

PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE. PROGRAMA DE TRABALHO PARA 2000 (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE)

PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE. PROGRAMA DE TRABALHO PARA 2000 (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE) PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE VERSION FINALE PROGRAMA DE TRABALHO PARA 2000 (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE) 1. INTRODUÇÃO As actividades da União

Leia mais

Perguntas e Respostas: O Pacote ODM (Objectivos de Desenvolvimento do Milénio) da Comissão

Perguntas e Respostas: O Pacote ODM (Objectivos de Desenvolvimento do Milénio) da Comissão MEMO/05/124 Bruxelas, 12 de Abril de 2005 Perguntas e Respostas: O Pacote ODM (Objectivos de Desenvolvimento do Milénio) da Comissão 1. Em que consiste este pacote? A Comissão aprovou hoje 3 comunicações

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 09.03.2001 COM(2001) 128 final 2001/0067 (ACC) VOLUME IV Proposta de DECISÃO DO CONSELHO Relativa à posição da Comunidade no Conselho de Associação sobre a

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia

Jornal Oficial da União Europeia 6.2.2003 L 31/3 REGULAMENTO (CE) N. o 223/2003 DA COMISSÃO de 5 de Fevereiro de 2003 que diz respeito aos requisitos em matéria de rotulagem relacionados com o modo de produção biológico aplicáveis aos

Leia mais

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o n. o 1 do seu artigo 95. o,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o n. o 1 do seu artigo 95. o, L 268/24 REGULAMENTO (CE) N. o 1830/2003 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 22 de Setembro de 2003 relativo à rastreabilidade e rotulagem de organismos geneticamente modificados e à rastreabilidade

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO PT PT PT COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 30.4.2009 C(2009) 3177 RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO que complementa as Recomendações 2004/913/CE e 2005/162/CE no que respeita ao regime de remuneração

Leia mais

C N INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2. Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO

C N INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2. Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO C N C C o m i s s ã o d e N o r m a l i z a ç ã o C o n t a b i l í s t i c a INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2 Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO

Leia mais

PROJECTO DE RELATÓRIO

PROJECTO DE RELATÓRIO ASSEMBLEIA PARLAMENTAR PARITÁRIA ACP- UE Comissão de Desenvolvimento Económico, Finanças e Comércio 3.9.2007 PROJECTO DE RELATÓRIO sobre o impacto do investimento directo estrangeiro (IDE) nos Estados

Leia mais

L 343/10 Jornal Oficial da União Europeia 29.12.2010

L 343/10 Jornal Oficial da União Europeia 29.12.2010 L 343/10 Jornal Oficial da União Europeia 29.12.2010 REGULAMENTO (UE) N. o 1259/2010 DO CONSELHO de 20 de Dezembro de 2010 que cria uma cooperação reforçada no domínio da lei aplicável em matéria de divórcio

Leia mais

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão das Pescas. 30 de Abril de 2003 PE 325.169/1-13 ALTERAÇÕES 1-13

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão das Pescas. 30 de Abril de 2003 PE 325.169/1-13 ALTERAÇÕES 1-13 PARLAMENTO EUROPEU 1999 Comissão das Pescas 2004 30 de Abril de 2003 PE 325.169/1-13 ALTERAÇÕES 1-13 Projecto de relatório (PE 325.169) Giorgio Lisi sobre um plano de acção comunitário para a conservação

Leia mais

GRUPO DE TRABALHO DE PROTECÇÃO DE DADOS DO ARTIGO 29.º

GRUPO DE TRABALHO DE PROTECÇÃO DE DADOS DO ARTIGO 29.º GRUPO DE TRABALHO DE PROTECÇÃO DE DADOS DO ARTIGO 29.º 00327/11/PT WP 180 Parecer 9/2011 sobre a proposta revista da indústria relativa a um quadro para as avaliações do impacto das aplicações RFID na

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS PARECER JOIN(2012}39 a Proposta Conjunta de DECISÃO DO CONSELHO relativa às regras de execução pela União da Cláusula de solidariedade 1 ASSEMBLEIA

Leia mais

BDIRECTIVA 96/34/CE DO CONSELHO de 3 de Junho de 1996 relativo ao Acordo-quadro sobre a licença parental celebrado pela UNICEF, pelo CEEP e pela CES

BDIRECTIVA 96/34/CE DO CONSELHO de 3 de Junho de 1996 relativo ao Acordo-quadro sobre a licença parental celebrado pela UNICEF, pelo CEEP e pela CES 1996L0034 PT 05.02.1998 001.001 1 Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições BDIRECTIVA 96/34/CE DO CONSELHO de 3 de Junho de 1996 relativo ao Acordo-quadro sobre

Leia mais

Proposta de REGULAMENTO (UE) N.º / DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

Proposta de REGULAMENTO (UE) N.º / DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 22.6.2010 COM(2010)325 final 2010/0175 (COD) C7-0156/10 Proposta de REGULAMENTO (UE) N.º / DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de que altera o Regulamento (CE) n.º 2187/2005

Leia mais

ASSEMBLEIA GERAL ANUAL ZON MULTIMÉDIA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E MULTIMÉDIA, SGPS, S.A. 19 de Abril de 2010 PROPOSTA DA COMISSÃO DE VENCIMENTOS

ASSEMBLEIA GERAL ANUAL ZON MULTIMÉDIA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E MULTIMÉDIA, SGPS, S.A. 19 de Abril de 2010 PROPOSTA DA COMISSÃO DE VENCIMENTOS ASSEMBLEIA GERAL ANUAL ZON MULTIMÉDIA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E MULTIMÉDIA, SGPS, S.A. 19 de Abril de 2010 PROPOSTA DA COMISSÃO DE VENCIMENTOS PONTO 6 DA ORDEM DE TRABALHOS (Deliberar sobre a declaração

Leia mais

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470 CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470 ENVIO DE TEXTO de: Conselho (Emprego e Política Social) para: Conselho Europeu de Nice Nº doc. ant.:

Leia mais

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 Bureau Internacional do Trabalho 1 Ratificação Como são utilizadas as Normas Internacionais do Trabalho?

Leia mais

REACH A legislação mais ambiciosa do mundo em matéria de produtos químicos

REACH A legislação mais ambiciosa do mundo em matéria de produtos químicos Ref.: ECHA-09-L-14-PT Data: Outubro de 2009 Idioma: Português REACH A legislação mais ambiciosa do mundo em matéria de produtos químicos O ambicioso projecto de introduzir na Europa a gestão de substâncias

Leia mais

Divisão de Assuntos Sociais

Divisão de Assuntos Sociais Divisão de Assuntos Sociais Programa de Apoio às Entidades Sociais de Odivelas (PAESO) Índice Pág. Preâmbulo 1 1. Objectivos 2 2. Destinatários 2 3. Modalidades de Apoio 2 3.1. Subprograma A - Apoio à

Leia mais

PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL

PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL A Amnistia Internacional Portugal defende a manutenção Formação Cívica nos 2.º

Leia mais

Segurança e Saúde dos Trabalhadores

Segurança e Saúde dos Trabalhadores Segurança e Saúde dos Trabalhadores [1]CONVENÇÃO N. 155 I Aprovada na 67ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1981), entrou em vigor no plano internacional em 11.8.83. II Dados referentes

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA DA HABITÁGUA

CÓDIGO DE ÉTICA DA HABITÁGUA CÓDIGO DE ÉTICA DA HABITÁGUA ÍNDICE PREÂMBULO... 3 CÓDIGO DE ÉTICA... 5 Secção I: PARTE GERAL............................................... 6 Secção II: PRINCÍPIOS... 8 Secção III: DEVERES CORPORATIVOS...

Leia mais

ASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP)

ASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP) Manual de Instruções do Banco de Portugal Instrução nº 15/2007 ASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP) A avaliação e a determinação com rigor do nível de capital interno

Leia mais

Avaliação De Desempenho de Educadores e de Professores Princípios orientadores

Avaliação De Desempenho de Educadores e de Professores Princípios orientadores Avaliação De Desempenho de Educadores e de Professores Princípios orientadores O Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, recentemente aprovado,

Leia mais

Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010)

Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010) Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010) I. Introdução O espectro radioeléctrico é um recurso

Leia mais

Consulta pública. Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos

Consulta pública. Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Consulta pública Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos - Fundo Sísmico - Fundo de Solidariedade Outubro de 2010 1 ÍNDICE 1. Enquadramento

Leia mais

5306/15 ADD 1 ls/mpm/mjb 1 DG G 2A

5306/15 ADD 1 ls/mpm/mjb 1 DG G 2A Conselho da União Europeia Bruxelas, 30 de janeiro de 205 (OR. en) 5306/5 ADD FIN 28 PE-L 5 NOTA PONTO "I/A" de: para: Assunto: Comité Orçamental Comité de Representantes Permanentes/Conselho Quitação

Leia mais

Jornal Oficial das Comunidades Europeias

Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 217/18 PT DIRECTIVA 98/48/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 20 de Julho de 1998 que altera a Directiva 98/34/CE relativa a um procedimento de informação no domínio das normas e regulamentações

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

I O SISTEMA DE CONTROLO OFICIAL NA UNIÃO EUROPEIA

I O SISTEMA DE CONTROLO OFICIAL NA UNIÃO EUROPEIA NOTA SOBRE A VERIFICAÇÃO DA OBSERVÂNCIA (CONTROLO) DO CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES DE UM PRODUTO CUJO NOME É UMA DOP OU UMA IGP I O SISTEMA DE CONTROLO OFICIAL NA UNIÃO EUROPEIA A legislação comunitária em

Leia mais

Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. Better regulation do sector financeiro

Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. Better regulation do sector financeiro Conselho Nacional de Supervisores Financeiros Better regulation do sector financeiro Relatório da Consulta Pública do CNSF n.º 1/2007 1 CONSELHO NACIONAL DE SUPERVISORES FINANCEIROS RELATÓRIO DA CONSULTA

Leia mais

Anexos Arquitectura: Recurso Estratégico de Portugal

Anexos Arquitectura: Recurso Estratégico de Portugal Anexos. Arquitectura: Recurso Estratégico de Portugal e dos Portugueses ordem dos arquitectos. manifesto para as eleições legislativas 2011. maio 2011 Anexos Arquitectura: Recurso Estratégico de Portugal

Leia mais

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Diploma Decreto-Lei n.º 62/2005 11/03 Estado: Vigente Legislação Resumo: Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2003/48/CE, do Conselho, de 3 de Junho, relativa à tributação dos rendimentos

Leia mais

Empresas Responsáveis Questionário de Sensibilização

Empresas Responsáveis Questionário de Sensibilização Empresas Responsáveis Questionário de Sensibilização 1. Introdução O presente questionário ajudá-lo-á a reflectir sobre os esforços desenvolvidos pela sua empresa no domínio da responsabilidade empresarial,

Leia mais

PROPOSTA DE LEI N.º 58/X. Exposição de Motivos

PROPOSTA DE LEI N.º 58/X. Exposição de Motivos PROPOSTA DE LEI N.º 58/X Exposição de Motivos Portugal é parte da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, assinada em 10 de Dezembro de 1982, e do Acordo Relativo à Aplicação da Parte XI da

Leia mais

Programa Horizon 2020. Algumas Regras de Participação. Disposições Gerais

Programa Horizon 2020. Algumas Regras de Participação. Disposições Gerais Programa Horizon 2020 Fonte: Proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece as Regras de Participação e Difusão relativas ao «Horizonte 2020 Programa-Quadro de Investigação

Leia mais

01. Missão, Visão e Valores

01. Missão, Visão e Valores 01. Missão, Visão e Valores 01. Missão, Visão e Valores 06 Missão, Visão e Valores Missão A missão do ICP-ANACOM reflecte a sua razão de ser, concretizada nas actividades que oferece à sociedade para satisfazer

Leia mais

Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo à venda de crianças, prostituição e pornografia infantis

Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo à venda de crianças, prostituição e pornografia infantis Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança relativo à venda de crianças, prostituição e pornografia infantis Os Estados Partes no presente Protocolo, Considerando que, para melhor realizar

Leia mais

Guia Sudoe - Para a elaboração e gestão de projetos Versão Portuguesa Ficha 3.1 Construção de projetos

Guia Sudoe - Para a elaboração e gestão de projetos Versão Portuguesa Ficha 3.1 Construção de projetos Guia Sudoe - Para a elaboração e gestão de projetos Versão Portuguesa Ficha 3.1 Construção de projetos 2 Ficha 3.1 Construção de projetos Índice 1 Lógica de intervenção: uma abordagem centrada nos resultados...

Leia mais

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Gabinete do Ministro INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Gabinete do Ministro INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Eng.º Mário Lino por ocasião da Sessão REDES DE NOVA GERAÇÃO 2009 Fundação das Comunicações, 7 Janeiro 2009 (Vale

Leia mais

Avisos do Banco de Portugal. Aviso nº 2/2007

Avisos do Banco de Portugal. Aviso nº 2/2007 Avisos do Banco de Portugal Aviso nº 2/2007 O Aviso do Banco de Portugal nº 11/2005, de 13 de Julho, procedeu à alteração e sistematização dos requisitos necessários à abertura de contas de depósito bancário,

Leia mais

31.5.2008 Jornal Oficial da União Europeia L 141/5

31.5.2008 Jornal Oficial da União Europeia L 141/5 31.5.2008 Jornal Oficial da União Europeia L 141/5 REGULAMENTO (CE) N. o 482/2008 DA COMISSÃO de 30 de Maio de 2008 que estabelece um sistema de garantia de segurança do software, a aplicar pelos prestadores

Leia mais

CIMEIRA DE PARIS DE DEZEMBRO DE 1974: UM MARCO NA HISTÓRIA DAS COMUNIDADES

CIMEIRA DE PARIS DE DEZEMBRO DE 1974: UM MARCO NA HISTÓRIA DAS COMUNIDADES CIMEIRA DE PARIS DE DEZEMBRO DE 1974: UM MARCO NA HISTÓRIA DAS COMUNIDADES Nº 43 Sétima cimeira da Comunidade desde o Tratado de Roma, a Cimeira de Paris produziu algumas das mais importantes decisões

Leia mais

Impostos sobre os veículos automóveis ligeiros de passageiros *

Impostos sobre os veículos automóveis ligeiros de passageiros * P6_TA(2006)0334 Impostos sobre os veículos automóveis ligeiros de passageiros * Resolução legislativa do Parlamento Europeu sobre uma proposta de directiva do Conselho relativa à tributação aplicável aos

Leia mais

Empresa Geral do Fomento e Dourogás, ACE

Empresa Geral do Fomento e Dourogás, ACE Empresa Geral do Fomento e COMENTÁRIOS DA EMPRESA GERAL DO FOMENTO E DOUROGÁS, ACE À PROPOSTA DE REVISÃO DA REGULAMENTAÇÃO APRESENTADA PELA ERSE EM NOVEMBRO DE 2009 Novembro 2009 No seguimento da proposta

Leia mais

Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto.

Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto. Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto. Aprova, para ratificação, a Convenção n.º 162 da Organização

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE MOURA

CÂMARA MUNICIPAL DE MOURA CÂMARA MUNICIPAL DE MOURA Regulamento de Estágio para Ingresso nas Carreiras do Grupo de Pessoal Técnico Superior, Técnico e de Informática do Quadro de Pessoal da Câmara Municipal de Moura PREÂMBULO Publicado

Leia mais

Decreto do Governo n.º 1/85 Convenção n.º 155, relativa à segurança, à saúde dos trabalhadores e ao ambiente de trabalho

Decreto do Governo n.º 1/85 Convenção n.º 155, relativa à segurança, à saúde dos trabalhadores e ao ambiente de trabalho Decreto do Governo n.º 1/85 Convenção n.º 155, relativa à segurança, à saúde dos trabalhadores e ao ambiente de trabalho O Governo, cumprido o disposto nos artigos 4.º e seguintes da Lei n.º 16/79, de

Leia mais

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão dos Assuntos Jurídicos. 10.6.2005 PE 360.003v01-00

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão dos Assuntos Jurídicos. 10.6.2005 PE 360.003v01-00 PARLAMENTO EUROPEU 2004 ««««««««««««Comissão dos Assuntos Jurídicos 2009 10.6.2005 PE 360.003v01-00 ALTERAÇÕES 1-17 Projecto de recomendação para segunda leitura Michel Rocard Patenteabilidade das invenções

Leia mais

L 129/52 Jornal Oficial da União Europeia 28.5.2010

L 129/52 Jornal Oficial da União Europeia 28.5.2010 L 129/52 Jornal Oficial da União Europeia 28.5.2010 REGULAMENTO (UE) N. o 461/2010 DA COMISSÃO de 27 de Maio de 2010 relativo à aplicação do artigo 101. o, n. o 3, do Tratado sobre o Funcionamento da União

Leia mais

NCE/14/01786 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/14/01786 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/14/01786 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade De Évora A.1.a. Outra(s)

Leia mais

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 26 de Outubro de 2010 (04.11) (OR. en) 15449/10 AUDIO 37 COMPET 311 CULT 98

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 26 de Outubro de 2010 (04.11) (OR. en) 15449/10 AUDIO 37 COMPET 311 CULT 98 CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 26 de Outubro de 2010 (04.11) (OR. en) 15449/10 AUDIO 37 COMPET 311 CULT 98 NOTA de: Secretariado-Geral do Conselho para: Comité de Representantes Permanentes (1.ª

Leia mais

BANCO CENTRAL EUROPEU

BANCO CENTRAL EUROPEU C 213/16 Jornal Oficial da União Europeia 20.7.2011 III (Actos preparatórios) BANCO CENTRAL EUROPEU BANCO CENTRAL EUROPEU PARECER DO BANCO CENTRAL EUROPEU de 11 de Março de 2011 sobre uma recomendação

Leia mais

Jornal Oficial nº L 018 de 21/01/1997 p. 0001-0006

Jornal Oficial nº L 018 de 21/01/1997 p. 0001-0006 Directiva 96/71/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de Dezembro de 1996 relativa ao destacamento de trabalhadores no âmbito de uma prestação de serviços Jornal Oficial nº L 018 de 21/01/1997 p.

Leia mais

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO E DOS EDUCADORES DE INFÂNCIA Considerando a vontade comum do

Leia mais

DECRETO Nº 143/IX. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:

DECRETO Nº 143/IX. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: DECRETO Nº 143/IX AUTORIZA O GOVERNO A APROVAR O REGIME GERAL DE LICENCIAMENTO AERONÁUTICO CIVIL E DA CERTIFICAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DAS RESPECTIVAS ORGANIZAÇÕES DE FORMAÇÃO A Assembleia da República decreta,

Leia mais

REGULAMENTO DO COLÉGIO DA ESPECIALIDADE DE URBANISMO

REGULAMENTO DO COLÉGIO DA ESPECIALIDADE DE URBANISMO REGULAMENTO DO COLÉGIO DA ESPECIALIDADE DE URBANISMO PREÂMBULO CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Objecto Artigo 2.º Princípios Artigo 3.º Finalidades Artigo 4.º Atribuições Artigo 5.º Relações

Leia mais

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO relativa a um procedimento simplificado de tratamento de certas operações de concentração nos termos do Regulamento (CEE) n 4064/89 do Conselho (Texto relevante para efeitos do

Leia mais

Regulamento do Fundo de Responsabilidade Social do Hospital Vila Franca de Xira

Regulamento do Fundo de Responsabilidade Social do Hospital Vila Franca de Xira Regulamento do Fundo de Responsabilidade Social do Hospital Vila Franca de Xira 1 de 9 Regulamento do Fundo de Responsabilidade Social do Hospital Vila Franca de Xira PREÂMBULO O Hospital Vila Franca de

Leia mais

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO ASSOCIATIVO NA DINAMIZAÇÃO DA ACTIVIDADE EMPRESARIAL 1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os interesses das empresas junto do poder

Leia mais

CONVENÇÃO COMPLEMENTAR À CONVENÇÃO DE PARIS DE 29 DE JULHO DE 1960 SOBRE A RESPONSABILIDADE CIVIL NO DOMÍNIO DA ENERGIA NUCLEAR.

CONVENÇÃO COMPLEMENTAR À CONVENÇÃO DE PARIS DE 29 DE JULHO DE 1960 SOBRE A RESPONSABILIDADE CIVIL NO DOMÍNIO DA ENERGIA NUCLEAR. Decreto do Governo n.º 24/84 Convenção de 31 de Janeiro de 1963 Complementar da Convenção de Paris de 29 de Julho de 1960 sobre Responsabilidade Civil no Domínio da Energia Nuclear O Governo decreta, nos

Leia mais

Regulamento de Apoio ao Movimento Associativo

Regulamento de Apoio ao Movimento Associativo Regulamento de Apoio ao Movimento Associativo As associações são a expressão do dinamismo e interesse das populações que entusiasticamente se dedicam e disponibilizam em prol da causa pública. As associações

Leia mais

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha o documento. Proposta de

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha o documento. Proposta de COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 27.3.2014 SWD(2014) 119 final DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO que acompanha o documento Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU

Leia mais

Decreto n.º 139/80 Convenção sobre o Reconhecimento dos Estudos e Diplomas Relativos ao Ensino Superior nos Estados da Região Europa

Decreto n.º 139/80 Convenção sobre o Reconhecimento dos Estudos e Diplomas Relativos ao Ensino Superior nos Estados da Região Europa Decreto n.º 139/80 Convenção sobre o Reconhecimento dos Estudos e Diplomas Relativos ao Ensino Superior nos Estados da Região Europa O Governo decreta, nos termos da alínea c) do artigo 200.º da Constituição,

Leia mais

Conselho de Segurança

Conselho de Segurança Nações Unidas S/RES/1373 (2001) Conselho de Segurança Distribuição: Geral 28 de Setembro de 2001 Resolução 1373 (2001) Adoptada pelo Conselho de Segurança na sua 4385ª sessão, em 28 de Setembro de 2001

Leia mais

PROGRAMA DO INTERNATO MÉDICO DE SAÚDE PÚBLICA

PROGRAMA DO INTERNATO MÉDICO DE SAÚDE PÚBLICA Coordenação do Internato Médico de Saúde Pública PROGRAMA DO INTERNATO MÉDICO DE SAÚDE PÚBLICA (Aprovado pela Portaria 47/2011, de 26 de Janeiro) Internato 2012/2016 ÍNDICE GERAL INTRODUÇÃO 1 1. DURAÇÃO

Leia mais

Projecto de Lei n.º 54/X

Projecto de Lei n.º 54/X Projecto de Lei n.º 54/X Regula a organização de atribuição de graus académicos no Ensino Superior, em conformidade com o Processo de Bolonha, incluindo o Sistema Europeu de Créditos. Exposição de motivos

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Projecto de

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Projecto de PT PT PT COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 27.6.2008 SEC(2008) 2109 final Projecto de DECISÃO DO PARLAMENTO EUROPEU, DO CONSELHO, DA COMISSÃO, DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, DO TRIBUNAL DE CONTAS,

Leia mais

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão do Meio Ambiente, da Saúde Pública e da Política do Consumidor

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão do Meio Ambiente, da Saúde Pública e da Política do Consumidor PARLAMENTO EUROPEU 1999 2004 Comissão do Meio Ambiente, da Saúde Pública e da Política do Consumidor 31 de Março de 2004 PE 340.787/1-10 ALTERAÇÕES 1-10 Projecto de relatório (PE 340.787) Hans Blokland

Leia mais

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004)

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004) TÍTULO: Atmosferas explosivas risco de explosão AUTORIA: Paula Mendes PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004) INTRODUÇÃO A protecção contra

Leia mais

ESTRUTURA COMUM DE AVALIAÇÃO CAF 2006 DGAEP 2007

ESTRUTURA COMUM DE AVALIAÇÃO CAF 2006 DGAEP 2007 ESTRUTURA COMUM DE AVALIAÇÃO CAF 2006 DGAEP 2007 Conteúdo da apresentação Enquadramento da CAF Características gerais da CAF Estrutura da CAF Processo de aplicação da CAF (10 Passos) Enquadramento da CAF

Leia mais

DISCUSSÕES UE/EUA RELATIVAS AO ACORDO SOBRE EQUIVALÊNCIA VETERINÁRIA

DISCUSSÕES UE/EUA RELATIVAS AO ACORDO SOBRE EQUIVALÊNCIA VETERINÁRIA MEMO/97/37 Bruxelas, 3 de Abril de 1997 DISCUSSÕES UE/EUA RELATIVAS AO ACORDO SOBRE EQUIVALÊNCIA VETERINÁRIA Na sequência da conclusão dos acordos da OMC de 1993 no sector agrícola, a União Europeia (UE)

Leia mais

TENDO DECIDIDO concluir a Convenção para este propósito e ter pela circunstância o combinado como segue: Capítulo 1 O direito de limitação

TENDO DECIDIDO concluir a Convenção para este propósito e ter pela circunstância o combinado como segue: Capítulo 1 O direito de limitação Texto consolidado da Convenção Internacional sobre a Limitação de Responsabilidade Relativa às Reclamações Marítimas, 1976, como emendada pela Resolução LEG.5(99), adotada em 19 Abril 2012 OS ESTADOS PARTE

Leia mais

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS PELO MUNÍCIPIO DE MORA. Nota justificativa

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS PELO MUNÍCIPIO DE MORA. Nota justificativa REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS PELO MUNÍCIPIO DE MORA Nota justificativa A prossecução do interesse público municipal concretizado, designadamente através de políticas de desenvolvimento cultural,

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA DA RCTS

POLÍTICA DE SEGURANÇA DA RCTS POLÍTICA DE SEGURANÇA DA RCTS ACTA DA REUNIÃO Nº 1 Data: 27/01/2011 10:00 Ordem de trabalhos: Ponto um: Enquadramento do trabalho a desenvolver neste grupo Ponto dois: Definição do âmbito da política de

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO EUROPEIA AO PARLAMENTO EUROPEU E AO CONSELHO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO EUROPEIA AO PARLAMENTO EUROPEU E AO CONSELHO COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 19.12.2007 COM(2007) 823 final COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO EUROPEIA AO PARLAMENTO EUROPEU E AO CONSELHO sobre a acção comunitária relativa à actividade baleeira

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Arronches. Metas Estratégicas para a Promoção da Cidadania ACTIVA e do Sucesso Escolar

Agrupamento de Escolas de Arronches. Metas Estratégicas para a Promoção da Cidadania ACTIVA e do Sucesso Escolar Agrupamento de Escolas de Arronches Metas Estratégicas para a Promoção da Cidadania ACTIVA e do Sucesso Escolar João Garrinhas Agrupamento de Escolas de Arronches I. PRINCIPIOS, VALORES E MISSÃO DO AGRUPAMENTO

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia 14.11.2009

Jornal Oficial da União Europeia 14.11.2009 L 300/34 Jornal Oficial da União Europeia 14.11.2009 REGULAMENTO (CE) N. o 1070/2009 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 21 de Outubro de 2009 que altera os Regulamentos (CE) n. o 549/2004, (CE) n.

Leia mais

Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves

Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves 1. Introdução A energia eólica é a fonte de energia que regista maior crescimento em todo o mundo. A percentagem

Leia mais

10668/16 pbp/ml 1 DGG 2B

10668/16 pbp/ml 1 DGG 2B Conselho da União Europeia Bruxelas, 27 de junho de 2016 (OR. en) 10668/16 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: para: Secretariado-Geral do Conselho Delegações FSTR 36 FC 30 REGIO 43 SOC 435 AGRISTR 37 PECHE 244

Leia mais

POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP

POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP CONTEXTO Respeitar a diversidade social e a representatividade presente nas comunidades em que as organizações se inserem é um dever ético e simultaneamente um fator

Leia mais

SISTEMA DE APOIO AO FINANCIAMENTO E PARTILHA DE RISCO DA INOVAÇÃO (SAFPRI)

SISTEMA DE APOIO AO FINANCIAMENTO E PARTILHA DE RISCO DA INOVAÇÃO (SAFPRI) AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO Nº 03 / SAFPRI / 2009 SISTEMA DE APOIO AO FINANCIAMENTO E PARTILHA DE RISCO DA INOVAÇÃO (SAFPRI) CONSTITUIÇÃO OU REFORÇO DE FUNDOS DE CAPITAL DE RISCO (FCR) PROJECTOS FASE

Leia mais