NOVOS OLHARES SOBRE A ESSÊNCIA DO COMPROMETIMENTO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "NOVOS OLHARES SOBRE A ESSÊNCIA DO COMPROMETIMENTO"

Transcrição

1 XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro de NOVOS OLHARES SOBRE A ESSÊNCIA DO COMPROMETIMENTO Celia Cristina Zago (UFPB) celiazago@gmail.com kátia virgínia ayres (UFPB) kvayres@gmail.com O trabalho científico enseja a atenção para a criação do novo ou da descoberta de outros olhares para um mesmo objeto ou fenômeno. Assim, partindo de uma reflexão teórica, este estudo, de caráter qualitativo, teve como objetivo conhecer commo se entende, na sua concepção prática do mundo acadêmico e ocupacional, o fenômeno comprometimento organizacional que tem sido cada vez mais valorizado no âmbito organizacional. A pesquisa empírica, que teve como métodos a utilização de grupos focais e perguntas em profundidade, foi desenvolvida num intervalo de 3 anos, junto a um total de 368 estudantes de cursos de administração - em nível de graduação e de pós-graduação stricto sensu de uma Universidade Federal e em um curso de especialização em Gestão, latu sensu, em uma faculdade particular. Os resultados indicam para a possibilidade de uma perspectiva de entendimento diferente da que tem sido comumente utilizada na literatura existente. Espera-se, com isso, enriquecer o debate, a análise e a gestão do comprometimento das pessoas nas organizações. Palavras-chaves: Comprometimento, Comprometimento organizacional, ética à Nicômaco.

2 1. INTRODUÇÃO Na história da administração, constata-se que faz parte do imaginário de todo gestor ter sob sua direção, trabalhadores competentes, motivados, entusiastas e, por que não, altruístas. Aqueles que, além do domínio dos conhecimentos e habilidades necessários ao bom desempenho das suas funções - e talvez de algumas outras não tão suas, se entreguem e se dediquem incansavelmente aos ideais da organização e façam com que os bons resultados aumentem exponencialmente a cada dia. Buscando esse santo graal, incontáveis pesquisadores e estudiosos, durante décadas, dedicam-se sobre a tentativa do entendimento do comportamento humano nas organizações. Do chicote à cenoura, do alto salário ao mimo, a preocupação constante é como azeitar a máquina humana para a produtividade? Quais instrumentos pragmáticos econômicos, sociais ou psicológicos podem influenciar a produtividade do indivíduo? Ou - se as características elencadas no parágrafo anterior forem buscadas na literatura existente - como ter funcionários comprometidos? Na visão de Bandeira et al. (1999), funcionários comprometidos ajudarão a empresa a competir em períodos prósperos e a reagir em condições adversas, a conseguir níveis de qualidade e de produtividade cada vez maior, darão o melhor de si, mesmo longe dos olhos do supervisor, não necessitando de ser acompanhados ou fiscalizados. O destaque do comprometimento organizacional como fator determinante do sucesso de algumas empresas, especialmente as suecas, como nos casos relatados por Aktouf (1996), despertaram ainda mais para a importância do tema e, conseqüentemente, para a necessidade do seu entendimento, principalmente porque constata-se que nos debates e pesquisas, embora tragam um tronco comum de entendimento, existe, como afirmam Bastos et al (1997), uma dispersão de conceitos e diversas possíveis fontes geradoras de sua fragmentação. Seria, essa dispersão e fragmentação conceitual, fruto da carência de complementaridade dos estudos ou da essência do tronco comum do entendimento? Essa questão central suportou o presente estudo, que teve como objetivo analisar a compatibilidade das explicações utilizadas na literatura e a real percepção e entendimento dos estudantes de administração, gestores e futuros gestores, do que seja comprometimento. 2. DISCUSSÃO TEORICA A dispersão e a fragmentação conceitual em torno do entendimento sobre o comprometimento organizacional são encontradas em vários autores e são conotadas na amplitude dos aspectos abordados. Analisando o artigo de Bastos, Brandão e Pinho (1997), percebemos que alguns autores, na difícil tentativa da compreensão do fenômeno, buscam explicar a dicotomia entre a linguagem cotidiana e científica para definir o construto, como o fazem Ryle 1949, 1979; Harzem, 1986; Wittgenstein,1987 e; Bastos, Outros, como Steil e Sanches (1998, p.2), procuram classificá-lo em relação á sua natureza ou tipologia, ou ao seu foco intensidade, afirmando que a sua concepção [...] traz ainda muita ambigüidade e carrega uma variada gama de fenômenos como sentimentos, intenções, crenças e valores. Na literatura, comprometimento tem sido traduzido indistintamente como sinônimo de: compromisso ou obrigação (promessa), dedicação ou empenho, engajamento ou envolvimento, risco ou prejuízo. A falta de clareza do que é ou não é comprometimento requer uma reflexão para a clarificação do fenômeno - como o feito mais adiante nesse artigo. Antes, porém, sem a 2

3 intenção de tratarmos exaustivamente sobre o tema apresentamos os principais aspectos que molduram o conceito de comprometimento organizacional. Se analisarmos a sua etimologia: comprometimento - do infinitivo latino compromittĕr - prometer-se com algo ou alguém ou obrigar-se reciprocamente, podemos destacar algumas das carcteristicas básicas do construto, quais sejam: a) Responsabilidade (Rs) da pessoa em relação à algo ou alguém. b) Reciprocidade (Rc) entrega diante de uma compensação. c) Intencionalidade e, diposicionalidade, e realização (Id) força intrínseca, intenção, e caráter comportamental. d) Direção foco (Di) - orientação para a direção da ação - algo ou alguém. AUTOR CONCEITO Rs Rc Id Di Becker (1960, p.36)...uma escolha, por parte do indivíduo, de um curso de ação dentre diversas alternativas, daquela que melhor atende a seus propósitos. (grifo nosso) Hall (1971, p.17) Mowday et al. (1982, p.27) Borges-Andrade (1993, p. 50) Teixeira (1994, p.268) Northcaft e Neale (apud Moraes, 1995, p.178) Rousseau (1995) Allen e Meyer (1996, 2000) Medeiros (1997, p. 19) Senge (1998, p.246) Sá e Lemoine, (1999, p.2) Bastos e Costa (2000, p.20) Davenport (2001, p.38) Dias e Marques, (2002, p. 10) Ferreira e Siqueira (2002) Müller et al. (2005, p. 28)...o estado de motivação de um indivíduo para trabalhar em uma determinada carreira por ele escolhida....uma força relacionada com a identificação e o envolvimento das pessoas com uma organização específica. Grau em que os empregados se identificam com suas organizações empregadoras e estão dispostos a defendê-las e nelas permanecer.... processos psicológicos pelos quais as pessoas escolhem identificar-se com os objetivos em seu ambiente.... um processo através do qual os colaboradores expressam sua preocupação com o bem-estar e o sucesso da organização em que trabalham....um contrato psicológico de natureza relacional. é o estado psicológico (uma força) que caracteriza a ligação do indivíduo à organização (relacionada com aspectos de identificação e envolvimento), tendo implicações na sua decisão de nela continuar.... uma propensão à ação, de se comportar de determinada forma, de ser um indivíduo disposto a agir....um sentimento total de responsabilidade na transformação das metas e objetivos organizacionais em realidade.... O grau ao qual uma pessoa se identifica psicologicamente ao seu trabalho, ou a importância que tem o trabalho na imagem total que ela tem dela mesma. (grifo nosso)...identificação com os valores e crenças da organização.... uma intensidade de ligação afetiva e a uma disposição de permanecer ou continuar em um determinado curso de ação....elo de ligação entre a pessoas e a organização, de base emocional ou intelectual união da identidade da pessoa à empresa uma ligação psicológica de natureza atitudinal...sentir-se vinculado a algo e ter desejo de permanecer naquele curso de ação. Quadro 01 síntese conceitual - classificação de características básicas dos conceitos. Essas mesmas características são encontradas em alguns conceitos extraídos de estudos sobre o comprometimento organizacional conforme mostra o quadro 1, que ao serem analisadas, nos levam à seguintes constatações: - o ato de comprometer-se é intrínseco e voluntário- (Id): percebe-se um consenso entre os autores de que o comprometimento é um estado psicológico de identidade e tem caráter de disponibilidade e intencionalidade. - o comprometimento sugere direcionalidade e reciprocidade (Di e Rc): a sua ação é sempre focada para algo ou alguém, entretanto, como destacam muitos autores entendem 3

4 que, essa direcionalidade não se sustenta em via de mão única, necessitando de reciprocidade para a sua manutenção. - percebe-se que o fator responsabilidade (Rs), é a característica menos citada pelos autores, talvez por ensejar uma ação unilateral. Percebemos que Hall (1971, p. 17) considera que o comprometimento relaciona-se com... o estado de motivação de um indivíduo para trabalhar em uma determinada carreira por ele escolhida. Essa percepção da natureza motivacional é reforçada por Bastos et al (1997, p. 19). Nessa mesma linha, Sá e Lemoine (1999, p.2), corroborando com a visão de Lodahl e Kejner, destacam que o comprometimento organizacional relaciona-se com a satisfação ou o benefício que o trabalho desenvolvido possa trazer a cada pessoa ou com... a importância que tem o trabalho na imagem total que ela tem dela mesma. Essa motivação relacionada aos interesses pessoais também é destacada por Becker (1960), quando define que o comprometimento organizacional trata de uma escolha, por parte do indivíduo, de um curso de ação dentre diversas alternativas daquela que melhor atende a seus propósitos. Outro aspecto importante a se considerar é o de que, segundo Mowday et al. (1982, p. 33), inúmeros estudos já constataram a característica atitudinal e comportamental do fenômeno. Os autores concluem que... comportamentos e disposições atitudinais são partes integrantes e integradas do conceito de comprometimento Classificação dos Componentes dos Estudos sobre Compromentimento Organizacional. Como já dito, além dos fatores conceituais, por ser o comprometimento organizacional considerado um fenômeno multidimensional, os estudiosos, procurando contribuir para bem entendê-lo, dedicam-se a explicá-lo através de pesquisas voltadas para seus aspectos, que se classificam principalmente em relação à sua natureza ou tipologia e ao seu foco. Natureza ou Tipologia: Esse enfoque destaca a motivação e o caráter do comprometimento e é classificado diferentemente por diversos autores como: Kelman (1958): a) submissão ou envolvimento instrumental, b) identificação, c) internalização; Gouldner (1960): a) Integração, b) Introjeção; Etzioni (1961): Envolvimento - a) moral, b) calculativo, c) alienativo; O Reilly e Chatman (1986): (a) complacência (submissão) ou troca, (b) identificação ou afiliação, (c) internalização; Meyer e Allen (1991): a) afetivo, b) normativo, c) instrumental; Bar-Hayim e Berman (1992) : a) identificação, b) envolvimento, c) lealdade; Popper e Lipshitz (1992): Afetivo - a) desejo de ficar, permanecer na organização, b) desejo de continuar na organização; Sutton e Harrison (1993): a) internalização e identificação, b) complacência; Davenport (2001): a) atitudinal; b) programático; c) baseado na lealdade. Dentre esses, a classificação dada por Meyer e Allen (1991) parece ser a mais utilizada como base para os estudos sobre o tema, cuja definição é apresentada no quadro 02. Do anteriormente exposto, como é possível verificar, alguns autores entendem comprometimento como sinônimo de envolvimento, obrigação ou compromisso. Entretanto, a grande maioria relaciona fatores que parecem carecer de uma maior doação do individuo, como: lealdade, internalização ou introjeção, afeto, submissão. Embora tênue, a diferença entre esses termos parece encontrar-se no nível de auto-doação que difere em situações onde o indivíduo é o ator e sente-se responsável por um processo, ou é coadjuvante e sente-se participante do mesmo. ESTADO CATEGORIAS CARACTERIZAÇÃO PSICOLÓGI CO 4

5 Afetiva Normativa Instrumental (ou calculista) Grau em que o colaborador se sente emocionalmente ligado, identificado e envolvido na organização. Grau em que o colaborador possui um sentido da obrigação (ou do dever moral) de permanecer na organização. Grau em que o colaborador se mantém ligado à organização devido ao reconhecimento dos custos associados com sua saída da mesma. Este reconhecimento pode advir da ausência de alternativas de emprego, ou do sentimento de que os sacrifícios pessoais gerados pela saída serão elevados Desejo Obrigação Necessidade Quadro 02 classificação por Meyer e Allen (1991) A disposição do individuo de entrega e de abraçar a causa, como pressupõe o comprometimento, reforça a constatação de Bastos et al. (1997), que concluíram que o conceito de comprometimento possui clara natureza motivacional. Relaciona-se, portanto, a um estado psicológico e ao sentido que a ação tem para o indivíduo, como: sentimento de ser útil, de préstimo, de auto-realização; de obrigação; de desejo; de comunhão ou identidade, de espiritualidade, ou, se falarmos em termos de necessidades segundo as categorizações de Maslow, - necessidades, de sobrevivência, de segurança, sociais, espirituais, emocionais, e de Hezbergue - fatores higiênicos e motivacionais. Parece inadequado, então, entender compromisso como um comprometimento, visto que, o primeiro tem a conotação extrínseca de obrigação, e o segundo, tem natureza intrínseca motivacional. Percebe-se essa diferença quando um trabalhador cumpre suas obrigações e atende o seu compromisso contratual com a empresa, ou quando está motivado a fazer algo para a satisfação de alguma de suas necessidades, como por exemplo, a de auto-realização, ou de projeção profissional. A) Foco: esse aspecto está relacionado à qual objeto ou sujeito a dedicação do individuo se direciona: à organização, à carreira, ao sindicato, à equipe, ao trabalho, ou a ele mesmo; discutidos em trabalhos como os de Abreu (2006); Bastos e Borges Andrade (2002); Becker (1992); Gregersen (1993); Morrow, (1993); Lee, Carswell e Allen (2000); Rego (2004); Sa e Lemoine (1999); dentre outros. Observa-se que, normalmente os estudos direcionados ao foco do comprometimento, voltam-se também para a sua intensidade - que procura estabelecer o nível de entrega da pessoa em relação a um ou mais objetos ou sujeitos. 3. METODOLOGIA Com o intuito de estreitar a base de concordância em relação ao entendimento sobre comprometimento organizacional, o presente estudo objetivou conhecer, através de um processo reflexivo e analítico, a percepção do real entendimento sobre o fenômeno. A pesquisa empírica de cunho qualitativo, que utilizou técnicas de grupos focais e de perguntas em profundidade, foi desenvolvida num intervalo de 3 anos, junto a uma amostra não probabilística de 368 estudantes de cursos de administração - em nível de graduação (7º. período) e pós-graduação stricto sensu da Universidade da Universidade Federal da Paraíba, e em nível latu sensu em dois cursos de especialização em Gestão em uma faculdade particular em Campina Grande-PB. A escolha dos sujeitos de pesquisa foi intencional por terem como característica comum o fato de comporem uma população de gestores ou futuros gestores, expostos constantemente aos aspectos do comprometimento organizacional, entretanto, as características distintas do perfil de cada turma (como idade media-nível de maturidade, nível de conhecimento e ocupação principal) foram consideradas fatores enriquecedores para os resultados da pesquisa. A técnica de grupos focais foi considerada adequada para o estudo, pois, como explica Morgan (1988), ela provê a obtenção de dados a partir de discussões cuidadosamente 5

6 planejadas onde os participantes expressam suas percepções, crenças, valores, atitudes e representações sociais sobre urna questão específica num ambiente permissivo e nãoconstrangedor. As reflexões e discussões dos grupos partiram de leituras de uma base teórica e conceitual sobre o tema e foram sustentadas por 3 questões básicas que reportavam-se a: - Clarificação entre termos afins: comprometimento x engajamento, envolvimento, compromisso etc. - A implicação do comprometimento para a pessoa e para a organização. - Quais as condições estruturais, políticas, sociais, biológicas e psicológicas que podem facilitar o comprometimento. Em adição, para as reflexões sobre o tema, questionamentos diretos principais suportaram as perguntas em profundidade, quais sejam: - Você é comprometido ou se comprometeria com alguma organização? - Qual poderia ser a motivação para do teu comprometimento? - Por que? Por que? As informações, fruto das reflexões dos grupos, foram anotadas e categorizadas por proximidade de conteúdo e significado, dando suporte às análises e conclusões apresentadas nesse estudo. 4. RESULTADOS DO ESTUDO E LIMITAÇÕES DA PESQUISA Os resultados, apresentados a seguir, se constituem na síntese dos aspectos conclusivos das discussões dos grupos focais, uma vez que, a amplitude de anotações que retratam a evolução das discussões, tornam impeditivas a sua apresentação. PARTE 1 - As discussões nos grupos dos alunos de graduação nem sempre chegaram à unanimidade, entretanto as discordâncias resumiram-se a números muito reduzidos de pessoas (entre zero e três pessoas por grupo), não sendo consideradas suficientemente significativas, uma vez que não interferiram na síntese das idéias resultantes das discussões, entretanto, essa pode ser considerada uma limitação do estudo, visto que, o limite de tempo imposto pela técnica de grupos focais não permite uma maior dedicação e exploração das posições diferenciadas dos membros do grupo. Apresentamos a seguir aspectos considerados importantes para evolução das discussões em torno das 3 primeiras questões propostas: Questão 1 - Clarificação conceitual Da polêmica inicial existente para o discernimento conceitual entre comprometimento e conceitos afins, percebeu-se uma evolução e clarificação, fruto das próprias discussões. Apresentamos os principais aspectos dessa evolução. Falas dos participantes:... comprometimento é ter compromisso com empenho.... a pessoa que tem só envolvimento ou compromisso vai lá e faz o que tem que fazer e pronto, e a pessoa comprometida quer estar junto,..ela tem responsabilidade com os resultados... ela quer ver acontecer.... a pessoa comprometida se empenha mais, empenha mais energia.... é como aquela estória do ovo e do porco,...do bacon... comprometimento é mais forte que ter compromisso, comprometer é vestir a camisa ;... nem sempre quem tem compromisso tá comprometido, mas quem tá comprometido tem compromisso por exemplo...eu posso estar envolvido com alguém, mas não ter nem compromisso, nem comprometimento com ela....então...o envolvimento é mais superficial a pessoa comprometida se dá de corpo e alma, tem paixão pelo que faz. 6

7 ...quem é comprometido é pau pra toda obra...; Nas discussões dos grupos, em todos os níveis (graduação e pós-graduação), percebemos um forte convencimento das pessoas à partir de algumas analogias como as feitas com seus relacionamentos pessoais ou quando um dos participantes expunha o conhecido exemplo do nível de doação do porco e da galinha num prato de omelete com bacon. Como síntese das discussões os grupos concluíram que: a) Comprometimento é um fenômeno mais amplo que o compromisso e o envolvimento. b) O termo engajamento pode ser utilizado como sinônimo de comprometimento. Questão 2 - A implicação do comprometimento para a pessoa e para a organização. Para esse tópico do estudo, menos polêmico e com um caráter de complementação entre as idéias dos participantes, os grupos tiraram as seguintes conclusões: Em relação à empresa: a) Grupos de graduação e pós-graduação latu sensu: - A expectativa atual das empresas é que as pessoas sejam comprometidas. b) Grupos de pós- graduação stricto sensu: - A expectativa atual das empresas é que as pessoas sejam comprometidas numa perspectiva totalizante, conforme a explicação de Abreu, 7L 7L. (1993, pg. 7)...onde o que se deseja não é o desempenho, a produtividade ou o atingimento de metas individuais. O que se quer é a internalização de crenças e a submissão do indivíduo à uma identidade organizacional. (grifo do autor). - A submissão do indivíduo pode levar à uma alienação que pode se reverter negativamente para organização - principalmente para aquelas focalizadas em criatividade e inovação e que participam de um mercado dinâmico. Em relação às pessoas: a) Todos os grupos: - As pessoas se realizam mais quando estão comprometidas - Pessoas comprometidas são, normalmente, melhor sucedidas. b) Grupos de pós-graduação stricto sensu: - O comprometimento pode trazer uma alienação destrutiva. Questão 3 - Quais as condições estruturais, políticas, sociais, biológicas e psicológicas que podem facilitar o comprometimento. Os 32 aspectos citados foram re-categorizados por similaridade de conteúdo e sintetizados como são apresentados: a) Todos os grupos: - A organização deve oferecer ao empregado: - Clima organizacional propício; - Reconhecimento e contrapartida justa; - Segurança no emprego; - Oportunidade de crescimento; - Ambiente saudável e seguro; - Equipamentos adequados; - Congruência entre os valores pessoais e organizacionais. b) Grupos de pós- graduação stricto sensu: - Oportunidade de realização de suas necessidades. PARTE 2 - Perguntas em profundidade. O tratamento dado às repostas das perguntas em profundidade, foi a compilação e categorização por proximidade de conteúdo. Essa parte da pesquisa suscitou respostas mais pontuais, portanto, foi considerado mais simples o seu tratamento se comparado com as questões da parte 1 da pesquisa. 7

8 - Pergunta 1 Você é comprometido ou se comprometeria com alguma organização? A resposta a essa pergunta foi apresentada em duas etapas: 1ª. Etapa da resposta: Você é comprometido com alguma organização? Por que? A SIM: - Por acreditar e valorizar o trabalho que faz. - Por entender que a empresa é séria e justa. - Por gostar do trabalho, dos colegas ou do ambiente da empresa. - Por se sentir recompensado financeiramente. - Por ter oportunidade de mostrar seu valor. - Por se sentir seguro. observamos que esse item foi considerado importante para a declaração de comprometimento dos respondentes que trabalham em empresas privadas, mas não teve impacto para os respondentes que trabalham em organizações públicas. Para esses últimos, o principal motivo para o comprometimento declarado foi: por gostar do trabalho, dos colegas ou do ambiente. B- NÃO: - Pois as empresas não são confiáveis. - Pois nas empresas não existe justiça nem sempre quem mais se dedica tem mais valor. (fala de um participante) - Por não ver retorno. 2ª. Etapa da resposta: Você se comprometeria com alguma organização? A. SIM, para os casos de: a) A empresa também ser comprometida com a pessoa esse comprometimento da empresa foi traduzido pelos participantes da pesquisa como sendo: a empresa oferecer reconhecimento do empenho e retribuição justa; ser confiável, respeitosa e transparente...não posso me comprometer com uma empresa que pode me demitir de uma hora para outra...(fala de uma participante). b) A empresa ter valores congruentes com a pessoa: Não me comprometeria em me doar a uma organização que faça teste em animais. Não quero ser conivente com isso ; Se a empresa fizer parte de falcatruas e corrupção, eu nem trabalho lá ; poderia até tá comprometido com meu trabalho, mas se eu vejo injustiças,...isso me desanima (fala de participantes) c) Se a empresa oferecesse a oportunidade da pessoa se realizar pessoal e profissionalmente e de ser reconhecida. se a gente não faz o que gosta ou o que acredita, ou não é reconhecido pelo que faz, a gente desanima e perde o tezão,... então não se dedica muito. Não tem aquela paixão, sabe?...(fala de um participante). - Pergunta 2- Qual poderia ser a motivação para do teu comprometimento? Para representar as respostas às perguntas em profundidade, escolhemos uma de cada, das que se encaixam nos motivos de comprometimento dados na 1ª. Etapa da pergunta, e as apresentamos no quadro 04. A análise dos dados apresentados no quadro 4 nos levam ao entendimento que para cada causa ou declaração de comprometimento apresentadas, quando buscados os seus elementos precedentes, através da pergunta em profundidade, a sua essência parece sempre convergir para a satisfação de uma necessidade do próprio individuo, haja vista que a ato de comprometer-se, embora contenha um aspecto de direcionalidade, como dizem inúmero autores, conforme é mostrado no quadro 01, parece consignarem-se sempre a um retorno ou reciprocidade (que é uma característica também destacada pelos autores relacionados no mesmo quadro). A idéia de que Eu me comprometo com a pessoa ou com a organização se..., fica clara ao observarmos os resultados da pesquisa. 8

9 Motivo do comprometimento RESPOSTAS Por acreditar e valorizar o trabalho que faz Por entender que a empresa é séria e justa Por gostar do trabalho, dos colegas ou do ambiente da empresa. Por se sentir recompensado financeiramente. Por ter oportunidade de mostrar meu valor Por se sentir seguro Por que? Por que? Por que? Necessidade atendida eu gosto do que faço, gosto de trabalhar com pessoas. Trabalhar na ONG me dá um prazer que dinheiro nenhum paga.... Adoro o trabalho voluntário....quando não vou trabalhar sinto falta. meu salário é bom, se comparar com o mercado a empresa paga bem, então eu tenho que me dedicar para dar o retorno. Sei que lá eles gostam do meu trabalho e que eu sou útil. Posso confiar nela... me sinto útil Me faz sentir bem me faz sentir bem comigo mesma no nosso setor é muito legal. para garantir meu emprego Quando a pessoa se dedica, ela é mais valorizada. Quando eu acredito em uma coisa eu vou atrás. Sinto segurança e isso me deixa mais tranqüilo Minha recompensa não material. é...a gente se ajuda e se diverte e isso é importante num mundo como o nosso Para ter qualidade de vida e fazer as coisas que gosto de fazer...tem empresa que a gente se sente ameaçado o Auto realização. Emocional Espiritual. Emocional Social. Emocional. Autoestima. Sobrevivênc ia. Autoestima. Emocional. Segurança. Sobrevivência. tempo todo. Quadro 04 Motivação para o Comprometimento Nesse sentido, o foco de direcionalidade do comprometimento não seria da pessoa com a organização, com o chefe, com a atividade ou com o sindicato, mas não outro, senão o comprometimento da pessoa com ela mesma com a satisfação de alguma(s) de suas necessidades. Seguindo esse raciocínio que é sustentado pela visão Aristotélica da ética à Nicômaco (OS PENSADORES, 1973; FRAILE, 1976), se o vínculo ou ligação da pessoa com a empresa é afetivo, o comprometimento dela é com a sua própria satisfação pessoal, e é esse comprometimento que a leva a dedicar-se à empresa com a intensidade necessária para manter-se nela, visto que, a empresa ou situação proporcionada por ela é que traz a satisfação de sua necessidade. Caso contrário, a pessoa permaneceria e se dedicaria para a empresa mesmo que a sua satisfação emocional não estivesse sendo atendida, passando então a ser um sentimento altruísta; muito embora, os sentimentos altruístas, numa visão Aristotélica, também possuem um caráter utilitarista, pois o altruísmo embora esteja ligado ao desprendimento e à ação do bem ao outro, sem esperar retorno, este, de qualquer forma é esperado, mesmo que seja como bem estar espiritual ou as bênçãos do céu, pois conforme explica Aristóteles alguns identificam a felicidade com a boa fortuna, embora outros a identifiquem com a virtude" (FRAILE, 1976 pg. 3 e 47)... E, mesmo que morra por outros, ganha mais que perde (FRAILE, 1976 pg. 47). O único amor verdadeiramente altruísta e 9

10 incondicional, de acordo com a Ética à Nicômaco de Aristóteles, é o amor de uma mãe para com seu filho. Isso nos leva ao entendimento de que, embora exista um objeto ou sujeito para quem a ação é dedicada, "A origem da ação é a escolha, e da escolha é o desejo e o raciocínio com um fim em vista (FRAILE, 1976 pg. 24). Nesse sentido, o que direciona a pessoa a permanecer ou dedicar-se para a empresa seria o sentimento calculativo ou instrumental do retorno esperado por essa ação. Assim, uma pessoa dedica-se de corpo e alma a uma atividade ou empresa por estar comprometida com seu próprio sucesso, imagem, projeção; segurança, status, bem estar espiritual, ou a satisfação de alguma outra necessidade. Essa análise, de certa forma, vem ao encontro da constatação de Bastos et al (1997), que concluíram que o conceito de comprometimento possui clara natureza motivacional, principalmente se analisarmos os dados da pesquisa apresentados pelo autor, que destaca que um grupo expressivo de respostas (10%) não elegeram, explicitamente, aspectos do mundo organizacional externos à pessoa, como facetas importantes da organização que poderiam vir a ser alvos de reação de comprometimento do trabalhador, e expõem que, o comprometimento está fortemente relacionado com traços pessoais. Os indicadores estudados pelo autor são apresentados em uma tabela, com os seguintes escores (%): Ser motivado, ter iniciativa: 43,3; Ser honesto: 10,2; Ter seriedade: 9,6; Ser competente: 8,3; Separar problemas pessoais dos profissionais: 5,7; Ser um funcionário exemplar: 5,1; Ser criativo: 2,5; Ter postura crítica: 2,5; Ter ética profissional: 2,5 (Bastos et al, op cit. p. 112). Os autores (op cit.) concluíram com a pesquisa realizada que a ótica instrumental, ou a expectativa de troca parece permear a quase totalidade das afirmações. Pelo exposto, consta-se que embora haja um consenso de que o comprometimento é um estado psicológico de identidade e tem caráter de disponibilidade e intencionalidade, significando, pois, que o ato de comprometer-se é intrínseco e voluntário, com exceção de alguns autores como Lodahl e Kejner; Sá e Lemoine (apud, SÁ e LEMOINE, 1999, p.2); Becker (1960), Hall (1971) e Bastos et al (1997, Pg 19), antagonicamente, os trabalhos nessa área analisam o comprometimento sob uma perspectiva extinseca. Essa reflexão leva ao questionamento do tronco comum do entendimento sobre o comprometimento que convergeria de uma perspectiva extrínseca para uma perspectiva intrínseca, e, consequentemente, do interesse do comprometimento organizacional para comprometimento da pessoa aplicado à organização. O estudo mostra, então, a necessidade de re-analisar o construto com base em um tronco diferente de seu entendimento atual, onde a perspectiva de análise, por passar a ser intrínseca e instrumental, reconfigura também a ótica sobre alguns de seus aspetos básicos. Além da direcionalidade, já discutida anteriormente, podemos lançar novos olhares para a: Responsabilidade (Rs) que deixa de ser da pessoa com a empresa e passa a ser da pessoa com ela mesma; à sua imagem ou segurança; b) Reciprocidade (Rc) mantida, uma vez que o comprometimento enseja algum tipo de retorno para a pessoa; e Intencionalidade e, diposicionalidade, e realização (Id) Reforçada por se tratar de um fenomeno de cunho motivacional. CONCLUSÕES Com a constatação de vários autores sobre a existência de uma dispersão e fragmentação conceitual sobre o tema comprometimento organizacional, esse estudo teve o intuito de estreitar a base de concordância em relação ao seu entendimento e objetivou conhecer, através de um processo reflexivo e analítico, a percepção da real compreensão sobre o fenômeno, questionando se: seria essa dispersão e fragmentação conceitual, fruto da 10

11 carência de complementaridade dos estudos ou da essência do tronco comum do entendimento? O estudo, de natureza qualitativa, utilizou-se de técnicas de pesquisa de grupos focais e de perguntas em profundidade que foram consideradas adequadas para os seus objetivos, embora reconhecidas as suas limitações por gerar uma quantidade excessiva de exposições de idéias dos participantes, exigindo um grande esforço de síntese, agrupamento e definição da evolução cronológica das reflexões. Não foi objetivo do estudo, quantificar a incidência das respostas dos participantes, mas extrair o sentido e as conclusões das reflexões, para tanto, a análise qualitativa mostrou-se eficaz. Os resultados da pesquisa, associados a alguns aspectos teóricos ressaltados, nos levam a algumas reflexões essenciais sobre fenômeno estudado, alcançando as seguintes conclusões: A pesquisa possibilitou um melhor discernimento conceitual entre comprometimento e conceitos afins como compromisso e engajamento, concluindo que: Comprometimento é um fenômeno mais amplo que o compromisso e o envolvimento, e que o termo engajamento pode ser utilizado como sinônimo de comprometimento. Essa constatação reforça a reflexão de que parece inadequado entender compromisso como um comprometimento, visto que, o primeiro tem a conotação extrínseca de obrigação, e o segundo, tem natureza intrínseca motivacional. Constatou-se também que a dedicação e o empenho são conceitos que constituem o construto comprometimento. Quanto à implicação do comprometimento para a pessoa e para a organização, foi possível concluir, à partir da fala dos participantes, que: Em relação à empresa: a expectativa atual das empresas é que as pessoas sejam comprometidas numa perspectiva totalizante, conforme a explicação de Abreu, et al. (1993, pg. 7)...onde o que se deseja não é o desempenho, a produtividade ou o atingimento de metas individuais, mas que a submissão do indivíduo pode levar à uma alienação que pode se reverter negativamente para organização - principalmente para aquelas focalizadas em criatividade e inovação e que participam de um mercado dinâmico. Em relação às pessoas: que elas se realizam mais quando estão comprometidas e que as pessoas comprometidas são, normalmente, melhor sucedidas, mas que o comprometimento pode trazer uma alienação destrutiva. Sobre quais as condições estruturais, políticas, sociais, biológicas e psicológicas que podem facilitar o comprometimento, as conclusões extraídas do estudo indicaram que a organização deve oferecer ao empregado: clima organizacional propício; reconhecimento e contrapartida justa por parte da organização; segurança no emprego; oportunidade de crescimento; ambiente saudável e seguro; equipamentos adequados; congruência entre os valores pessoais e organizacionais e que, além disso, o empregado encontre na organização a oportunidade de realização de suas necessidades. Os resultados obtidos com as perguntas em profundidade deram suporte para a conclusão de que o comprometimento é um fator com forte carga motivacional. Essa constatação propiciou a resposta à questão básica desse estudo, que concluiu que a dispersão e fragmentação conceitual existente em torno do entendimento sobre o comprometimento pode não ser carência na complementaridade dos estudos, visto que existe uma proliferação de produções acadêmicas sobre o tema, mas um problema da essência do tronco comum do entendimento do fenômeno que se fundamenta sua análise em uma perspectiva extrínseca para um fenômeno de base intrínseca. Diante de um possível questionamento de: se o fenômeno do comprometimento deixa de ser interessante para as organizações, visto que, por ser subjetivo, não permite ser gerenciado? A resposta pode estar no empenho dos gestores de recursos humanos buscarem 11

12 melhor conhecer as necessidades e motivações dos trabalhadores da organização para criarem condições estruturais, políticas, sociais, biológicas e psicológicas que possam facilitar o comprometimento, e potencializem os resultados da empresa, como já o fazem empresas Suecas de sucesso. Por conter uma proposta de uma perspectiva de analise diferente do tronco comum de entendimento sobre o fenômeno, novos estudos poderão ser suscitados para reforçar ou rejeitar a perspectiva proposta e, assim, contribuir para crescimento do seu entendimento, como espera a ciência. REFERÊNCIAS ABREU, L. C. de. Avaliação do Grau de Comprometimento dos Gerentes e Profissionais de Nível Superior de uma grande empresa siderúrgica. 30º. Encontro Nacional de Pos-graduação em Administração ENANPAD, ANAIS, Salvador-Ba, ABREU, Y. F; MENERGON, L. F; MIYAZAKI, M. O comprometimento e seu uso como instrumento de controle e de retenção de talentos: uma leitura crítica. Encontro Nacional de Pos-graduação em Administração ENANPAD, ANAIS, ALLEN, N.; MEYER, J. P. Affective, continuance, and normative commitment to the organization: Na examination of construct validity. Journal of Vocational Behavior, v. 49, p , Construct validation in organizational behavior research: The case of organizational commitment. In: GOFFIN R. D.; HELMES E. (Eds.) Problems and solutions in human assessment: Honoring Douglas N. Jackson at seventy. Norwell, MA: Kluwer, p AKTOUF, O. A administração entre a tradição e a renovação. Organização, adaptação e revisão da edição brasileira Roberto C. FAnchin, Tânia Fisher. São Paulo, Atlas, ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Trad. de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da versão inglesa de W. D. Rosá. Col. Os pensadores. São Paulo: Editora Abril Cultural, BANDEIRA, M. L.; MARQUES, A. L. e VEIGA, R. T. A ECT na trilha da Modernidade: Política de Recursos Humanos influenciando Múltiplos Comprometimentos. In. XXIII ENANPAD, Foz do Iguaçu (PR) BASTOS, A. V. B. Comprometimento organizacional: um balanço dos resultados e desafios que cercam essa tradição de pesquisa. Revista de Administração de Empresas, v. 33, p , maio/jun Comprometimento no trabalho: Os caminhos da pesquisa e os desafios teóricosmetodológicos. In: Trabalho, Organizações e Cultura. São Paulo: Editores Associados, Padrões de comprometimento com a profissão e com a organização: o impacto dos fatores pessoais e da natureza do trabalho. RAUSP. Revista de Administração. São Paulo, v. 35, n. 4, p , out./dez. de BASTOS, A. V. B; BRANDÃO, M. G.A, E; PINHO, A.P.M. Comprometimento Organizacional: uma análise do conceito expresso por servidores universitários no cotidiano de trabalho. Revista de Administração Contemporânea - RAC, v.1, n.2, Maio/Ago. 1997: BASTOS, A. V. B.; BORGES-ANDRADE, J. E. Comprometimento com o trabalho: padrões em diferentes contextos organizacionais RAE - Revista de Administração de Empresas Abr./Jun RAE v. 42 n. 2 Abr./Jun BASTOS, A. V. B.; COSTA F. M. Múltiplos comprometimentos no trabalho: articulando diferentes estratégias de pesquisa. In: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO. 24, 2000.Florianópolis/SC. Anais... Florianópolis/SC:ENANPAD, BECKER, H. S. Notes on the concept of commitment. The American Journal of Sociology, v.66, n.1, p.32-40, BECKER, T. E. Foci and bases of commitment: are they distinctions worth making? Academy of Management Journal, v.35, n.1, p , BORGES-ANDRADE, J. E. Comprometimento organizacional na administração pública e em seus segmentos meio e fim. In: REUNIÃO ANUAL DE PSICOLOGIA, 23., Ribeirão Preto, Resumos... Ribeirão Preto: USP/FFCLRP, 1993, p.50. DAVENPORT, T. O. O capital humano: o que é e por que as pessoas investem nele. São Paulo: Nobel, DIAS, D.S.D. E MARQUES, A.L. Múltiplos comprometimentos: um estudo com profissionais e gerentes de uma grande empresa do setor metal-mecânico. Anais do ENANPAD, em CD-ROM, ETZIONI, A. A comparative analysis of complex organizations. New York: Free Press, FERREIRA, M.L.C.B. E SIQUEIRA, M.M.M. Antecedentes de intenção de rotatividade: estudo de um modelo psicossocial. Anais do ENANPAD, em CD-ROM, 2002.FRAILE, G. História de la Filosofía. 4 a Ed. Madrid: Biblioteca de autores Cristianos,

13 GOULDNER, A. W. The norm of reciprocity: a preliminary statement. American Sociological Review, v. 25, p , GREGERSEN, H. B. Commitments to a parent company and a local work unit during repatriation. Personnel Psychology, v.45, p.29-54, HALL, D.T. A theoretical model of career sub identity development in organizational settings. Organizational Behavior and Human Performance, v.6, p , KELMAN, H. C. Compliance, identification, and internalization: three processes of attitude change. Journal of Conflict Resolution, 2, 51-60, LEE, K.; CARSWELL, J.J. e ALLEN, N. A Meta-Analytic Review of Occupational Commitment: Relations With Person and Work Related Variables. Journal of Applied Psychology, Vol. 85, Nº 5, , MEDEIROS, C.A.F. Comprometimento organizacional, características pessoais e performance no trabalho: um estudo dos padrões de comprometimento organizacional. UFRN. Dissertação de Mestrado MEDEIROS, C. A. F.; ALBUQUERQUE, L. G.; SIQUEIRA, M.; MARQUES, G. M. Comprometimento organizacional: o estado da arte da pesquisa no Brasil Revista de Administração Contemporânea. Print version ISSN Rev. adm. contemp. vol.7 no.4 Curitiba Oct./Dec Disponível em, acesso em 23 de junhode MEYER,J.P. e ALLEN, N.J. Testing the side-bet theory of organizational commitment: some methodological considerations.. Journal of Applied Psychology. v. 69, n.3, p , MEYER, J. P.; ALLEN, N. J.; SMITH, C. A.. Commitment to organizations and occupations: extension and test of a three-component conceptualization. Journal of Applied Psychology, n. 78, p , MORAES, R. T. et. al. Comprometimento organizacional, qualidade de vida e stress no trabalho: uma abordagem de diagnóstico comparativo. Revista Brasileira de Administração Contemporânea. São Paulo, v. 1, n. 9, set/1995, p , MORGAN DL. Focus groups as qualitafive research.newbury Park, CA: Sage Publications; MOWDAY, R. T. et al. Employee Organization Linkages: a psychology of commitment, absenteism and turnover. New York: Academic Press, MOWDAY, R.T., STEERS, R.M. e PORTER, L.W. The measurement of organizational commitment. Journal of Vocational Behavior. 14, , MÜLLER, M.; RAUSKI, E. de F. ; EYNG, I. de S.; MOREIRA, J. Comprometimento organizacional: um estudo de caso no supermercado beta Revista Gestão Industrial v. 01, n. 04 : pp , 2005 ISSN O REILLY, C. A. e CHATMAN, J. Organizational commitment and psychological attachment: The effects of compliance, identification and internalization on prosocial behavior. Journal of Applied Psychology, 71, , MORROW, P. C. The theory and measurement of work commitment. Greenwich, CT: JAI, REGO, A.; SOUTO, S. Comprometimento organizacional em organizações autentizóticas. Revista de Administração de Empresas, v. 44, n. 3, p , REGO, A. ; PINHA, M; CUNHA. Espiritualidade nas organizações e comprometimento Organizacional. UERJ RAE-eletrônica, v. 6, n. 2, Art. 12, j ul./dez RICCO, M. F. F. Planejamento estratégico de Recursos Humanos para instituições de ciência e tecnologia do setor publico federal, uma contribuição. In SEMINARIO de ADMINISTRAÇÃO, 2, 1997, São Paulo. ANAIS, São Paulo: USP/FEA/PPGA, ROCHA, A. S. C.; BASTOS, A. V. B. Comprometimento do empregado e contextos organizacionais em mudança: o caso do Banco do Brasil. Revista de Ciências Humanas (CFH/UFSC). Florianópolis, v. 5, p , ROUSSEAU, D. M. Psychological contracts in organizations: undestanding written and unwritten agreements. Thousand Oaks, California: Sage, SÁ, M. A. D.; LEMOINE, C. Em matéria de comprometimento na empresa, são os valores individuais que contam. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPAD, 23., 1999, Foz do Iguaçu. Anais... Foz do Iguaçu: ANPAD, CD-ROM. SENGE, Peter M. A.. A Quinta disciplina. 2. ed. São Paulo: Best Seller, TEIXEIRA, M. G. Comprometimento organizacional: uma análise dos fatores individuais numa empresa de prestação de serviços. In: ENANPAD 18, 1994, Curitiba, Anais... Florianópolis: ANPAD, v. 10. p

14 14

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Camila Lopes Ferreir a (UTFPR) camila@pg.cefetpr.br Dr. Luiz Alberto Pilatti (UTFPR) lapilatti@pg.cefetpr.br

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

20/5/2011. Gestão x avaliação. O ciclo PDCA APO APO. Métodos contemporâneos para avaliação de desempenho

20/5/2011. Gestão x avaliação. O ciclo PDCA APO APO. Métodos contemporâneos para avaliação de desempenho Gestão x avaliação O termo gestão do desempenho surge nos últimos anos como conceito alternativo para as técnicas tradicionais de avaliação de desempenho ; Métodos contemporâneos para avaliação de desempenho

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO Atualizado em 30/12/2015 GESTÃO DE DESEMPENHO A gestão do desempenho constitui um sistemático de ações que buscam definir o conjunto de resultados a serem alcançados

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS NO CONTEXTO ESCOLAR

A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS NO CONTEXTO ESCOLAR A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS NO CONTEXTO ESCOLAR Stefania Germano Dias; Flávio Pereira de Oliveira; Josefa Nandara Pereira de Souza; Larissa Brito da Silva; Maria Aparecida

Leia mais

A ATUAÇÃO DE LÍDERES NA MOTIVAÇÃO DE COLABORADORES, MANTENDO A UNIÃO DA EQUIPE

A ATUAÇÃO DE LÍDERES NA MOTIVAÇÃO DE COLABORADORES, MANTENDO A UNIÃO DA EQUIPE A ATUAÇÃO DE LÍDERES NA MOTIVAÇÃO DE COLABORADORES, MANTENDO A UNIÃO DA EQUIPE Augusto César de Aguiar CUÉLLAR 1 Victor Dutra MARTINS 2 Roberta Gomes CAVALCANTE 3 RESUMO: As empresas atualmente têm sofrido

Leia mais

ORIENTADOR(ES): JANAÍNA CARLA LOPES, JOÃO ANGELO SEGANTIN, KEINA POLIANA PIVARRO DALMOLIN PAGLIARIN

ORIENTADOR(ES): JANAÍNA CARLA LOPES, JOÃO ANGELO SEGANTIN, KEINA POLIANA PIVARRO DALMOLIN PAGLIARIN Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: MOTIVAÇÃO HUMANA - UM ESTUDO NA EMPRESA MAHRRY CONFECÇÕES CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS

Leia mais

5 Conclusão. FIGURA 3 Dimensões relativas aos aspectos que inibem ou facilitam a manifestação do intraempreendedorismo. Fonte: Elaborada pelo autor.

5 Conclusão. FIGURA 3 Dimensões relativas aos aspectos que inibem ou facilitam a manifestação do intraempreendedorismo. Fonte: Elaborada pelo autor. 5 Conclusão Este estudo teve como objetivo a análise dos diversos fatores que influenciam tanto de maneira positiva quanto negativa no exercício do papel dos gerentes e também dos elementos que facilitam

Leia mais

RECURSOS HUMANOS COMO FATOR DE EFICÁCIA ORGANIZACIONAL

RECURSOS HUMANOS COMO FATOR DE EFICÁCIA ORGANIZACIONAL RECURSOS HUMANOS COMO FATOR DE EFICÁCIA ORGANIZACIONAL Por quê o lado humano dos negócios está emergindo como uma indispensável vantagem competitiva? Era Industrial Taylor e Fayol Era do Conhecimento Tecnologia

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 14.1. Treinamento é investimento O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas, entretanto em algumas organizações

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS ALCIDES DE SOUZA JUNIOR, JÉSSICA AMARAL DOS SANTOS, LUIS EDUARDO SILVA OLIVEIRA, PRISCILA SPERIGONE DA SILVA, TAÍS SANTOS DOS ANJOS ACADÊMICOS DO PRIMEIRO ANO DE

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 Resumo Claudenici Aparecida Medeiros da Silva Universidade Federal do Pará Campus de Marabá Pólo de Canaã dos Carajás nici_medeiros@hotmail.com

Leia mais

INTRODUÇÃO. Entendemos por risco a probabilidade de ocorrer um dano como resultado à exposição de um agente químico, físico o biológico.

INTRODUÇÃO. Entendemos por risco a probabilidade de ocorrer um dano como resultado à exposição de um agente químico, físico o biológico. INTRODUÇÃO No nosso dia-a-dia enfrentamos diferentes tipos de riscos aos quais atribuímos valor de acordo com a percepção que temos de cada um deles. Estamos tão familiarizados com alguns riscos que chegamos

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO

CÓDIGO DE ÉTICA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO CÓDIGO DE ÉTICA DA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO 0 ÍNDICE 1 - INTRODUÇÃO... 2 2 - ABRANGÊNCIA... 2 3 - PRINCÍPIOS GERAIS... 2 4 - INTEGRIDADE PROFISSIONAL E PESSOAL... 3 5 - RELAÇÕES COM

Leia mais

MARKETING DE RELACIONAMENTO COM OS FORNECEDORES 1

MARKETING DE RELACIONAMENTO COM OS FORNECEDORES 1 MARKETING DE RELACIONAMENTO COM OS FORNECEDORES 1 Roseli Fistarol Krüger 2, Lucinéia Felipin Woitchunas 3. 1 Trabalho de Conclusão de Curso Pós-Graduação 2 Aluna do Mestrado em Desenvolvimento da UNIJUÍ,

Leia mais

Módulo 6 Cultura organizacional, Liderança e Motivação

Módulo 6 Cultura organizacional, Liderança e Motivação Módulo 6 Cultura organizacional, Liderança e Motivação Um ambiente em constante mutação, com alterações cada vez mais rápidas e significativas, exige uma empresa com capacidade de adaptação crescente ao

Leia mais

O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * PALAVRAS-CHAVE: Sistema de Gestão da Qualidade. Representante da Diretoria. ISO 9001.

O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * PALAVRAS-CHAVE: Sistema de Gestão da Qualidade. Representante da Diretoria. ISO 9001. O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * Adalberto Luiz de Souza ** RESUMO: Este texto tem por finalidade descrever o papel do representante da direção, referente ao atendimento de requisito

Leia mais

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Por Zilda Knoploch, presidente da Enfoque Pesquisa de Marketing Este material foi elaborado pela Enfoque Pesquisa de Marketing, empresa

Leia mais

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI

Leia mais

8 Conclusões, recomendações e desdobramentos

8 Conclusões, recomendações e desdobramentos 8 Conclusões, recomendações e desdobramentos 136 8 Conclusões, recomendações e desdobramentos 8.1. Introdução Finalmente inicia-se a etapa conclusiva deste trabalho. Com base nos resultados da pesquisa

Leia mais

Redes de políticas: novos desafios para a gestão pública

Redes de políticas: novos desafios para a gestão pública Redes de políticas: novos desafios para a gestão pública Disciplina: INSTITUIÇÕES, ORGANIZAÇÕES E DESENVOLVIMENTO Profs.: Luiz Fernando Paulillo e Mauro Rocha Côrtes Doutoranda: Aldara da Silva César Texto:

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS VOLTADA PARA RECRUTAMENTO E SELEÇÃO E CARGOS E SALÁRIOS.

GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS VOLTADA PARA RECRUTAMENTO E SELEÇÃO E CARGOS E SALÁRIOS. GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS VOLTADA PARA RECRUTAMENTO E SELEÇÃO E CARGOS E SALÁRIOS. BARBOSA, Roger Eduardo 1 Resumo Neste artigo analisaremos como o planejamento estratégico na gestão de pessoas nas

Leia mais

TÍTULO: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT): ESTUDO DE CASO EM UMA CONCESSIONÁRIA DE MOTOS EM JALES-SP CATEGORIA: CONCLUÍDO

TÍTULO: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT): ESTUDO DE CASO EM UMA CONCESSIONÁRIA DE MOTOS EM JALES-SP CATEGORIA: CONCLUÍDO TÍTULO: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT): ESTUDO DE CASO EM UMA CONCESSIONÁRIA DE MOTOS EM JALES-SP CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

ESTRESSE OCUPACIONAL SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

ESTRESSE OCUPACIONAL SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO ESTRESSE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO Página 1 de 9 1. OBJETIVO... 3 2. ESCOPO... 3 3. DEFINIÇÕES... 4 4. ESTRESSE OCUPACIONAL: CARACTERIZAÇÃO... 4 4.1. Conceitos fundamentais... 4 4.2. Conseqüências

Leia mais

LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO

LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO LIDERANÇA É INFLUÊNCIA Habilidade de inspirar as pessoas a agir, conquistá-las por inteiro A diferença entre poder e autoridade: Fazer a sua vontade mesmo que não desejem. Fazer a sua vontade, por causa

Leia mais

Categorias Temas Significados Propostos

Categorias Temas Significados Propostos 91 5. Conclusão O objetivo do presente trabalho foi descrever a essência do significado da experiência consultiva para profissionais de TI que prestam de serviços de consultoria na área de TI. Para atingir

Leia mais

difusão de idéias A formação do professor como ponto

difusão de idéias A formação do professor como ponto Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2008 página 1 A formação do professor como ponto fundamental Lúcia P. S. Villas Bôas: Ainda que generalizações sejam imprudentes, considerando-se as transformações

Leia mais

RECONHECIMENTO, OPORTUNIDADES E AUTONOMIA COMO FATOR MOTIVACIONAL. UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA MARF.

RECONHECIMENTO, OPORTUNIDADES E AUTONOMIA COMO FATOR MOTIVACIONAL. UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA MARF. RECONHECIMENTO, OPORTUNIDADES E AUTONOMIA COMO FATOR MOTIVACIONAL. UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA MARF. Danilo Domingos Gonzales Simão 1 Fábio Augusto Martins Pereira 2 Gisele Maciel de Lima 3 Jaqueline

Leia mais

GESTÃO PÉ NO CHÃO. Resultados da pesquisa online realizada com mais de 100 escritórios de advocacia

GESTÃO PÉ NO CHÃO. Resultados da pesquisa online realizada com mais de 100 escritórios de advocacia GESTÃO PÉ NO CHÃO Resultados da pesquisa online realizada com mais de 100 escritórios de advocacia Consultoria especializada no desenvolvimento integral de escritórios de advocacia Nos últimos meses publicamos

Leia mais

Planejamento e Gestão Estratégica

Planejamento e Gestão Estratégica Planejamento e Gestão Estratégica O Governo de Minas estabeleceu como um dos eixos norteadores da suas políticas públicas a eficiência na utilização dos recursos e a oferta de serviços com qualidade cada

Leia mais

PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL DE UMA COOPERATIVA DE PROFISSIONAIS DO RAMO DE AGRONEGÓCIO DO NOROESTE DO PARANÁ

PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL DE UMA COOPERATIVA DE PROFISSIONAIS DO RAMO DE AGRONEGÓCIO DO NOROESTE DO PARANÁ ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL DE UMA COOPERATIVA DE PROFISSIONAIS DO RAMO DE AGRONEGÓCIO DO NOROESTE

Leia mais

Questões de Concurso Público para estudar e se preparar... Prefeitura Olinda - Administrador. 1. Leia as afirmativas a seguir.

Questões de Concurso Público para estudar e se preparar... Prefeitura Olinda - Administrador. 1. Leia as afirmativas a seguir. Questões de Concurso Público para estudar e se preparar... Prefeitura Olinda - Administrador 1. Leia as afirmativas a seguir. I. O comportamento organizacional refere-se ao estudo de indivíduos e grupos

Leia mais

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA Luiz Cleber Soares Padilha Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande lcspadilha@hotmail.com Resumo: Neste relato apresentaremos

Leia mais

POR QUE AS EMPRESAS NÃO DEVEM INVESTIR EM PROGRAMAS DE INCLUSÃO?

POR QUE AS EMPRESAS NÃO DEVEM INVESTIR EM PROGRAMAS DE INCLUSÃO? POR QUE AS EMPRESAS NÃO DEVEM INVESTIR EM PROGRAMAS DE INCLUSÃO? A temática da inclusão, no mercado de trabalho, tem suscitado vários debates nos mais diversos espaços de discussão organizados por empresas,

Leia mais

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Autor(a): Alessandra Barbara Santos de Almeida Coautor(es): Alessandra Barbara Santos de Almeida, Gliner Dias Alencar,

Leia mais

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de

Leia mais

Uma conceituação estratégica de "Terceiro Setor"

Uma conceituação estratégica de Terceiro Setor Uma conceituação estratégica de "Terceiro Setor" Antonio Luiz de Paula e Silva Qual é a tarefa das organizações do chamado "Terceiro Setor"? O "Terceiro Setor" está cumprindo seu papel? Que tipo de perguntas

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

RESUMO. Autora: Juliana da Cruz Guilherme Coautor: Prof. Dr. Saulo Cesar Paulino e Silva COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA

RESUMO. Autora: Juliana da Cruz Guilherme Coautor: Prof. Dr. Saulo Cesar Paulino e Silva COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA 1 A IMPORTÂNCIA DO CURRÍCULO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES E O PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS PARA ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN EM CENÁRIOS DE DIVERSIDADE 1 Autora: Juliana da Cruz Guilherme Coautor:

Leia mais

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado.

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Vania D'Angelo Dohme (Mackenzie) 1. Considerações iniciais Johan Huizinga foi um importante historiador alemão, que viveu entre

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

TRABALHO: VILÃO OU SALVAÇÃO? Sofrimento Psíquico e Alcoolismo entre Servidores da Universidade Federal do Ceará

TRABALHO: VILÃO OU SALVAÇÃO? Sofrimento Psíquico e Alcoolismo entre Servidores da Universidade Federal do Ceará TRABALHO: VILÃO OU SALVAÇÃO? Sofrimento Psíquico e Alcoolismo entre Servidores da Universidade Federal do Ceará O Problema Alcoolismo - um dos mais graves problemas de saúde pública na atualidade. Abuso

Leia mais

TEORIA COMPORTAMENTAL. Surgiu no final da década de 40 e fundamenta-se no comportamento humano nas organizações.

TEORIA COMPORTAMENTAL. Surgiu no final da década de 40 e fundamenta-se no comportamento humano nas organizações. TEORIA COMPORTAMENTAL Surgiu no final da década de 40 e fundamenta-se no comportamento humano nas organizações. Teoria Comportamental Um dos temas fundamentais é a Motivação Humana, pois para explicar

Leia mais

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL Diretrizes e Estratégias para Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 RELATÓRIO TÉCNICO CONCLUSIVO

Leia mais

Criação de Orçamentos

Criação de Orçamentos Criação de Orçamentos As pessoas primeiro, depois o as coisas. Suze Orman, Consultora financeira H á muitas maneiras de gastar seu dinheiro. Será que você deve comprar aquele livro que você está querendo

Leia mais

Fundação: Sócio-Fundador: Sócia-Diretora Administrativa: Atuação Principal: São Paulo:

Fundação: Sócio-Fundador: Sócia-Diretora Administrativa: Atuação Principal: São Paulo: Fundação: Sócio-Fundador: Sócia-Diretora Administrativa: Atuação Principal: São Paulo: 05/07/1988 Marcelo Ponzoni Cristiane Lança Ponzoni São Paulo e Ribeirão Preto Sede Própria com 700m2 C O M U N I C

Leia mais

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB Nelson Leal dos Santos Júnior 1 Universidade Federal de Campina Grande

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

2 METODOLOGIA DA PESQUISA

2 METODOLOGIA DA PESQUISA 2 METODOLOGIA DA PESQUISA A pesquisa, como toda atividade racional e sistemática, exige que as ações desenvolvidas ao longo de seu processo sejam efetivamente planejadas. Para Gil (1991), o conhecimento

Leia mais

A GESTÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA INCUBADORA TÉCNOLÓGICA UNIVAP

A GESTÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA INCUBADORA TÉCNOLÓGICA UNIVAP A GESTÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA INCUBADORA TÉCNOLÓGICA UNIVAP Feitosa, R. 1, Santos, J. 2, Lourenção, P. 3 123 Curso de Administração de Empresas, Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas. Univap

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

Motivação para o trabalho no contexto dos processos empresariais

Motivação para o trabalho no contexto dos processos empresariais Motivação para o trabalho no contexto dos processos empresariais Carlos Alberto Pereira Soares (UFF) carlos.uff@globo.com Wainer da Silveira e Silva, (UFF) wainer.uff@yahoo.com.br Christine Kowal Chinelli

Leia mais

A MOTIVAÇÃO INFLUENCIA NO DESEMPENHO DAS PESSOAS NAS ORGANIZAÇÕES? INFLUENCE MOTIVATION PERFORMANCE OF PERSONS IN ORGANIZATIONS?

A MOTIVAÇÃO INFLUENCIA NO DESEMPENHO DAS PESSOAS NAS ORGANIZAÇÕES? INFLUENCE MOTIVATION PERFORMANCE OF PERSONS IN ORGANIZATIONS? A MOTIVAÇÃO INFLUENCIA NO DESEMPENHO DAS PESSOAS NAS ORGANIZAÇÕES? INFLUENCE MOTIVATION PERFORMANCE OF PERSONS IN ORGANIZATIONS? Ana Carolina Gimenes Figueiredo Graduanda em Administração - Universidade

Leia mais

Capítulo II O QUE REALMENTE QUEREMOS

Capítulo II O QUE REALMENTE QUEREMOS Capítulo II O QUE REALMENTE QUEREMOS Neste inicio de curso de Formação em Coaching e Mentoring do Sistema ISOR, eu quero fazer a seguinte pergunta: o que vocês mais querem da vida hoje? Alguém pode começar?

Leia mais

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO POT

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO POT 1 PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO POT 2 ESSE CURSO FOI CRIADO E É PROMOVIDO PELA INSTITUIÇÃO Todos os Direitos Reservados 3 1 Origem da Psicologia Organizacional e do Trabalho 4 ORIGEM Desde os

Leia mais

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA Naiane Novaes Nogueira 1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB n_n_nai@hotmail.com José

Leia mais

Conflito de Interesses e Imparcialidade dos Auditores dos Organismos Certificadores

Conflito de Interesses e Imparcialidade dos Auditores dos Organismos Certificadores QSP Informe Reservado Nº 58 Maio/2006 Conflito de Interesses e Imparcialidade dos Auditores dos Organismos Certificadores Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QSP. Este

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE PESSOAS DA SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR PREVIC

POLÍTICA DE GESTÃO DE PESSOAS DA SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR PREVIC POLÍTICA DE GESTÃO DE PESSOAS DA SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR PREVIC 1. CONCEITOS E DEFINIÇÕES 1.1 Políticas de Gestão de Pessoas são o conjunto de estratégias ou políticas específicas

Leia mais

REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA SETEMBRO 2.011

REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA SETEMBRO 2.011 REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA SETEMBRO 2.011 AS EMPRESAS Mapa Estratégico Menos níveis hierárquicos Foco no Cliente Novas Lideranças Gestão por processos O RH parceiro da estratégia Terceirizações Foco no core

Leia mais

O que veremos. O que tudo mundo quer? Liderança para aumentar a renda! 08/12/2015

O que veremos. O que tudo mundo quer? Liderança para aumentar a renda! 08/12/2015 Liderança para aumentar a renda! Iniciaremos em breve! Quero você me acompanhando porque as informações de hoje são extremamente vitais para seu sucesso! O que veremos 1 -Aprenda o que a liderança pode

Leia mais

Gestão de Pessoas Uma janela para o sucesso

Gestão de Pessoas Uma janela para o sucesso Gestão de Pessoas Uma janela para o sucesso Já vivemos muitas eras de mudanças Terra Trabalh o Capital CONHECIMENTO Agora, vivemos uma mudança de era! Exportações EUA Most companies die not because they

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA 1 Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA Diretor Acadêmico: Edison de Mello Gestor do Projeto: Prof. Marco Antonio da Costa 2 1. APRESENTAÇÃO Prepare seus alunos para explorarem o desconhecido, para

Leia mais

PLANO DE TRABALHO TÍTULO: PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE LEITURA E ESCRITA DAS CRIANÇAS

PLANO DE TRABALHO TÍTULO: PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE LEITURA E ESCRITA DAS CRIANÇAS PLANO DE TRABALHO TÍTULO: PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE LEITURA E ESCRITA DAS CRIANÇAS IDENTIFICAÇÃO O presente projeto de intervenção está sendo desenvolvido na Escola Municipal Professor

Leia mais

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo.

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo. 9 Conclusão Neste estudo, eu me propus a investigar os efeitos de práticas de Língua Portuguesa no aprendizado de leitura e como esses efeitos se diferenciam conforme o ano de escolaridade dos alunos e

Leia mais

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e Prof. Fernando Lopes Unidade II Administração de Cargos e Salários Conforme Chiavenato (2004, p. 267), a avaliação de cargos visa a obtenção de dados que permitirão uma conclusão acerca do valor interno

Leia mais

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação 2.1 OBJETIVO, FOCO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Os Sistemas de Informação, independentemente de seu nível ou classificação,

Leia mais

COMECE A TRABALHAR COM A INTERNET

COMECE A TRABALHAR COM A INTERNET COMECE A TRABALHAR COM A INTERNET Comece a trabalhar com a internet Trabalhar na internet se tornou um dos principais focos das pessoas nos dias atuais devido a possibilidade de operar em mercados distintos

Leia mais

O PIPE I LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

O PIPE I LÍNGUAS ESTRANGEIRAS O PIPE I LÍNGUAS ESTRANGEIRAS O PIPE I Línguas Estrangeiras foi desenvolvido juntamente com as Disciplinas de Aprendizagem Crítico-Reflexiva das Línguas Inglesa, Francesa e Espanhola. O objetivo desse

Leia mais

TÍTULO: PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS PROFISSIONAIS FORMANDOS DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA FACIAP

TÍTULO: PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS PROFISSIONAIS FORMANDOS DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA FACIAP Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS PROFISSIONAIS FORMANDOS DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA FACIAP CATEGORIA: CONCLUÍDO

Leia mais

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR?

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR? POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR? Póvoa, J. M, Ducinei Garcia Departamento de Física - Universidade Federal de São Carlos Via Washington Luiz, Km

Leia mais

EMPREENDEDORISMO. Maria Alice Wernesbach Nascimento Rosany Scarpati Riguetti Administração Geral Faculdade Novo Milênio

EMPREENDEDORISMO. Maria Alice Wernesbach Nascimento Rosany Scarpati Riguetti Administração Geral Faculdade Novo Milênio EMPREENDEDORISMO Maria Alice Wernesbach Nascimento Rosany Scarpati Riguetti Administração Geral Faculdade Novo Milênio RESUMO: O trabalho visa abordar o que vem a ser empreendedorismo e iconoclastas, bem

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria do Tesouro Nacional TERMO DE REFERÊNCIA

MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria do Tesouro Nacional TERMO DE REFERÊNCIA 1 MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria do Tesouro Nacional TERMO DE REFERÊNCIA Contratação de um consultor especializado no desenvolvimento de programas voltados à promoção da saúde e da qualidade de vida

Leia mais

Contador 2.0 CONTADOR 2.0: MODELOS DE NEGÓCIOS CONTÁBEIS DE ALTO VALOR. Imagens: depositphotos.com. Roberto Dias Duarte

Contador 2.0 CONTADOR 2.0: MODELOS DE NEGÓCIOS CONTÁBEIS DE ALTO VALOR. Imagens: depositphotos.com. Roberto Dias Duarte Contador 2.0 CONTADOR 2.0: MODELOS DE NEGÓCIOS CONTÁBEIS DE ALTO VALOR Imagens: depositphotos.com www.robertodiasduarte.com.br facebook.com/imposticida contato@robertodiasduarte.com.br Nossa "prosa" SPED

Leia mais

Liderança Organizacional

Liderança Organizacional Liderança Organizacional Mauricio Lima Competência 07 Desenvolvimento de Recursos, Finanças e Legislação Corporativa Fundamentação Teórica Entre as atividades mais importantes do líder está a responsabilidade

Leia mais

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS INTRODUÇÃO Como vai a qualidade de vida dos colaboradores da sua empresa? Existem investimentos para melhorar o clima organizacional e o bem-estar dos seus funcionários? Ações que promovem a qualidade

Leia mais

Consumidor e produtor devem estar

Consumidor e produtor devem estar A produção científica tem um produtor e um consumidor e, evidentemente, todo produtor é também um consumidor: quanto melhor consumidor ele for, melhor será como produtor. Há pesquisas em psicologia que

Leia mais

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR 20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR Resultados Processo de aprendizagem EXPLORAÇÃO Busco entender como as coisas funcionam e descobrir as relações entre as mesmas. Essa busca por conexões

Leia mais

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas : Avaliação do perfil de inovação de empresas Prof. Paulo Henrique S. Bermejo, Dr. Prof. André Luiz Zambalde, Dr. Adriano Olímpio Tonelli, MSc. Pamela A. Santos Priscila Rosa LabGTI Laboratório de Governança

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

Gerenciamento Estratégico

Gerenciamento Estratégico Gerenciamento Estratégico CREPÚSCULO DE UMA NOVA ERA O desafio mais importante de nossos dias é o encerramento de uma época de continuidade época em que cada passo fazia prever o passo seguinte e o advento

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PIBID NO CONTEXTO ENSINO APRENDIZAGEM REPORTADA POR ALUNOS DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO

A IMPORTÂNCIA DO PIBID NO CONTEXTO ENSINO APRENDIZAGEM REPORTADA POR ALUNOS DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO A IMPORTÂNCIA DO PIBID NO CONTEXTO ENSINO APRENDIZAGEM REPORTADA POR ALUNOS DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO Rothchild Sousa de Morais Carvalho Filho 1 Naiana Machado Pontes 2 Laiane Viana de Andrade 2 Antonio

Leia mais

Investigando números consecutivos no 3º ano do Ensino Fundamental

Investigando números consecutivos no 3º ano do Ensino Fundamental Home Índice Autores deste número Investigando números consecutivos no 3º ano do Ensino Fundamental Adriana Freire Resumo Na Escola Vera Cruz adota-se como norteador da prática pedagógica na área de matemática

Leia mais

Título: Programa 5S s em uma Empresa Júnior: da melhoria do ambiente físico ao cuidado com as pessoas Categoria: Projeto Interno Temática: Qualidade

Título: Programa 5S s em uma Empresa Júnior: da melhoria do ambiente físico ao cuidado com as pessoas Categoria: Projeto Interno Temática: Qualidade Título: Programa 5S s em uma Empresa Júnior: da melhoria do ambiente físico ao cuidado com as pessoas Categoria: Projeto Interno Temática: Qualidade Resumo Manter um ambiente de trabalho adequado à realização

Leia mais

Treinamento. Roteiro da Teleaula. Roteiro da Teleaula. Gestão de RH. Prof: Roberto Huck

Treinamento. Roteiro da Teleaula. Roteiro da Teleaula. Gestão de RH. Prof: Roberto Huck Gestão de RH Prof: Roberto Huck Treinamento Roteiro da Teleaula 1. Cenário atual; 2. Conceito de Treinamento e Desenvolvimento; 3. Desenvolvimento de Pessoas e Desenvolvimento Organizacional; 4. Mútuo

Leia mais

CADASTRAMENTO DE INSTRUTORES INTERNOS EXERCÍCIO 2011

CADASTRAMENTO DE INSTRUTORES INTERNOS EXERCÍCIO 2011 CADASTRAMENTO DE INSTRUTORES INTERNOS EXERCÍCIO 2011 A, no uso de suas atribuições legais e, tendo em vista o disposto no Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento da UNIVASF, aprovado pela Resolução/CONUNI/02/2008,

Leia mais

O guia completo para uma presença. online IMBATÍVEL!

O guia completo para uma presença. online IMBATÍVEL! O guia completo para uma presença online IMBATÍVEL! Sumário Introdução 3 Capítulo 1 - Produção de Conteúdo: Por que e Como produzir 5 Capítulo 2 - Distribuição e Divulgação 8 Capítulo 3 - Monitoramento

Leia mais