TECNOLOGIA ASSISTIVA E INCLUSÃO. Terapeuta Ocupacional: Luana Jardim Avelar Crefito-4/ 14534TO
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- Maria Antonieta Canedo Olivares
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1 TECNOLOGIA ASSISTIVA E INCLUSÃO Terapeuta Ocupacional: Luana Jardim Avelar Crefito-4/ 14534TO
2 TECNOLOGIA ASSISTIVA
3 INTRODUÇÃO Para que a Educação Especial Inclusão se efetive é necessário que ela disponha de diversos recursos, na tentativa de alimentar as necessidades dos alunos que apresentam deficiências, oferecendo recursos facilitadores, que promovam a aprendizagem. Neste contexto, as Tecnologias Assistivas adentram ao contexto da Inclusão Escolar, oferecendo condições e suporte para essa modalidade através de diversos recursos que poderão atender especificidades de determinadas deficiências. (Souza, 2013)
4 INTRODUÇÃO Denota-se que a utilização das Tecnologias em sentido de evolução das possibilidades educacionais, tem demonstrado resultados satisfatórios, atualmente não é possível fazer educação de qualidade sem o uso tecnologia. Embora não percebemos ela está presente em nossa vida nos mais diversos espaços, simplificando e favorecendo atividades corriqueiras de nossa vida. (Souza, 2013)
5 Para as pessoas sem deficiência, a tecnologia torna as coisas mais fáceis. Para as pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis. (RADABAUGH, 1993)
6 TERMINOLOGIA Ajudas Técnicas Tecnologias de Apoio Tecnologias Assistivas Tecnologia Assistiva (CAT,2007) Realidade Brasileira
7 Comitê de Ajudas Técnicas da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos da Presidência da República, TECNOLOGIA ASSISTIVA TA é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. Serviços = Educação Especial
8 LEGISLAÇÃO Decreto 3298 de 1999, que no artigo 19, fala do direito do cidadão brasileiro com deficiência às Ajudas Técnicas: Consideram-se ajudas técnicas, para os efeitos deste Decreto, os elementos que permitem compensar uma ou mais limitações funcionais motoras, sensoriais ou mentais da pessoa portadora de deficiência, com o objetivo de permitir-lhe superar as barreiras da comunicação, mobilidade e de possibilitar sua plena inclusão social. Para tanto o presente documento faz menção dos RECURSOS NECERRÁRIOS para que isso ocorra. Resumo: #Equipamentos; Maquinarias; utensílios de trabalho; elementos de mobilidade, orientação e de higiene pessoal; recursos pedagógicos adaptados; profissionais para apoio, no intuito de desenvolver a autonomia do sujeito.
9 DECRETO 5296 DE 2004 Prioridade de atendimento e estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, possui um capítulo específico sobre as Ajudas Técnicas (VII) onde descreve várias intenções governamentais na área da tecnologia assistiva, além de referir a constituição do CAT/SEDH. O texto do decreto 3298/1999 está disponível em: O decreto 5296/2004 está disponível em:
10 Assim como a acessibilidade é um direito adquirido pelo cidadão, os recursos e serviços de TA que a possibilitam também o são. Só que na legislação brasileira, ao invés de encontrarmos o termo Tecnologia Assistiva, encontraremos o termo Ajudas técnicas no Art.61 do decreto 5296 de dezembro de 2004, quando se trata de garantir: Produtos, instrumentos, equipamentos ou tecnologia adaptados ou especialmente projetados para melhorar a funcionalidade da pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida, favorecendo a autonomia pessoal, total ou assistida.
11 LEGISLAÇÃO No Brasil após o estudo dos conceitos e sinônimos internacionais que abrangem a TA; a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República - SEDH/PR, através da portaria nº 142, que instituiu o Comitê de Ajudas Técnicas -CAT, através da ajuda e trabalho de diversos especialistas brasileiros e representantes de órgãos governamentais. O CAT - aprovou, em 14 de dezembro de 2007, o seguinte conceito Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. (CORDE Comitê de Ajudas Técnicas ATA VII).
12 SERVIÇO DE APOIO -CAA Prestados profissional/e à pessoa com deficiência e/ou idosa visando selecionar, obter ou usar um instrumento de TA. Avaliação, experimentação e treinamento de novos equipamentos.
13 SERVIÇO DE APOIO-CAA São aqueles que auxiliam diretamente uma pessoa com deficiência a selecionar, comprar ou usar os recursos acima definidos. Equipe multidisciplinar composta profissionais das diversas áreas que atuam com o deficiente, por isto, são normalmente multidisciplinares. Ex.: avaliações, experimentação e treinamento de novos equipamentos. Fisioterapia, Terapia ocupacional, Fonoaudiologia, Educação, Psicologia, Enfermagem, Medicina, Engenharia, Arquitetura, Design, entre outras.
14 RECURSOS E SISTEMAS DE AJUDA Todo e qualquer item, equipamento ou parte dele, produto ou sistema fabricado em série ou sob-medida utilizado para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais das pessoas com deficiência Podem variar de uma simples bengala a um complexo sistema computadorizado. Ex.: brinquedos, roupas adaptadas, computadores, recursos para mobilidade, equipamentos de comunicação alternativa, aparelhos, próteses, etc.
15 TECNOLOGIAS ASSISTIVAS TRANSFORMANDO O IMPOSSÍVEL Existem inúmeros materiais da área de TA que poderão ajudar a pessoa com deficiência a desenvolver sua autonomia, podendo estar presente em situações corriqueiras do contexto do indivíduo, através da adaptação de utensílios que irão contribuir para o seu bem estar.
16 MATERIAL ESCOLAR ADAPTADO
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20 Atividade de Interpretação
21 Livros de Dáticos Adaptados
22 RECURSOS DE ACESSIBILIDADE AO COMPUTADOR Equipamentos de entrada e saída (síntese de voz auxílios alternativos de acesso (ponteiras de cabeça, de luz), teclados modificados ou alternativos, acionadores, softwares especiais (de reconhecimento de voz, etc.), que permitem as pessoas com deficiência a usarem o computador. Ex.: DOS VOX Jaws, Braille Fácil, Lente Pro. NCE/UFRJ
23 TECLADOS Teclado falado Teclado expandido Intellikeys
24 MOUSES E ACIONADORES
25 TELA SENSÍVEL AO TOQUE Monitor que permite ao usuário, através de simples toque na superfície da tela, executar as funções de um mouse e assim comandar diretamente as atividades, facilitando a compreensão de causa e efeito na execução de funções em jogos e demais programas especiais.
26 SOFTWARES OU PROGRAMAS ESPECIAIS Programas construídos com sistemas que facilitam ao portador de deficiência utilizar o computador com um objetivos determinado, como comunicação, escrita e atividades lúdicas, entre outras. Alguns possuem sistema de varredura automática, cujo acesso se dá por mouses especiais, teclados adaptados, ou acionadores a serem posicionados em local funcionalmente adequado para o usuário.
27 PROGRAMAS COM VARREDURA Importantes pela flexibilidade de utilização, fácil compreensão e utilização. É possível compor palavras, frases e ideias visuais.
28 O SOFTWARE ESCREVENDO COM SÍMBOLOS O software Escrevendo com Símbolos é um programa inglês desenvolvido pela empresa Widgit que foi traduzido para português pela empresa Cnotinfor A adequação para português do Brasil e a colocação no mercado nacional foi realizada em parceria com a empresa brasileira Clic - Tecnologia Assistiva. Para maiores informações consulte o site da Clik O programa tem um processador de símbolos e de palavras, pode ser usado para a construção de pranchas de comunicação e apresenta pranchas dinâmicas que podem ser acessadas por sistema de varredura. Como acessar? O usuário interage com o programa através do mouse ou acionador externo.
29 OVERLAY MAKER O programa que lhe permite criar o teclado que quiser, otimizando ainda mais aproveitamento de seu IntelliKeys. O programa Overlay Maker é um software de desenho, que permite criar o teclado do jeito que você quiser. Este programa é responsável pela geração de lâminas (overlays), que serão aplicadas sobre o teclado IntelliKeys fazendo-o responder pelos pressionamentos efetuados.
30 DOSVOX O DOSVOX é um sistema para microcomputadores da linha PC que se comunica com o usuário através de síntese de voz, viabilizando, deste modo, o uso de computadores por deficientes visuais, que adquirem assim, um alto grau de independência no estudo e no trabalho.
31 O PROGRAMA É COMPOSTO POR: Sistema operacional que contém os elementos de interface com o usuário; Sistema de síntese de fala; Editor, leitor e impressor/formatador de textos; Impressor/formatador para braille; Diversos programas de uso geral para o cego, como Jogos de caráter didático e lúdico; Ampliador de telas para pessoas com visão reduzida; Programas para ajuda à educação de crianças com deficiência visual; Programas sonoros para acesso à Internet, como Correio Eletrônico, Acesso a Homepages, Telnet e FTP. Leitor simplificado de telas para Windows.
32 LUPA ELETRÔNICA Fixa de Mesa: Similar a uma haste pantográfica de abajur, que serve para fixar a micro-câmera. Esse pedestal pode subir ou descer para aproximar ou afastar a microcâmera do texto, ampliando mais ou menos o texto. Manual: Este aparelho é de manuseio e instalação muito simples. Uma micro-câmera com lente alojada num pequeno compartimento interligado por um circuito eletrônico capta o texto ou a imagem em tamanho normal e reproduz na tela da televisão com ampliação que vai de 14 a 50 vezes, em TV de 20".
33 Fixa Manual
34 ADEQUAÇÃO POSTURAL Ter uma postura estável e confortável é fundamental para que se consiga um bom desempenho funcional. Fica difícil a realização de qualquer tarefa quando se está inseguro com relação a possíveis quedas ou sentindo desconforto. Um projeto de adequação postural diz respeito à seleção de recursos que garantam posturas alinhadas, estáveis e com boa distribuição do peso corporal. Além destes objetivos, a adequação postural buscará também o controle e prevenção de deformidades músculo-esqueléticas, a melhora do tônus postural, a prevenção de úlceras de pressão, a facilitação das funções respiratórias e digestivas e a facilitação de cuidados.
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36 MOBILIÁRIO ADAPTADO!
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39 COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA Destinada a atender pessoas sem fala ou escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade em falar e/ou escrever. Recursos como as pranchas de comunicação, construídas com simbologia gráfica (BLISS, PCS e outros), letras ou palavras escritas, são utilizados pelo usuário da CA para expressar suas questões, desejos, sentimentos, entendimentos. A alta tecnologia dos vocalizadores (pranchas com produção de voz) ou o computador com softwares específicos, garantem grande eficiência à função comunicativa.
40 PRANCHAS DE COMUNICAÇÃO
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42 PRANCHAS DINÂMICAS
43 COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA Objetivos: Compensar e facilitar (temporária ou permanentemente) os prejuízos ou incapacidade de indivíduos com severos distúrbios da comunicação expressiva e/ou distúrbios da compreensão.
44 LIVOX O Livox é um produto da Agora Eu Consigo Tecnologias de Inclusão Social Ltda. Empresa do segmento de Negócios Sociais, voltada para o desenvolvimento de produtos, soluções, serviços e treinamentos que viabilizem a inclusão social e a acessibilidade de pessoas com necessidades especiais ao convício familiar e social. O Livox surgiu da necessidade de um pai (Carlos Edmar Pereira) e de uma mãe (Aline Pereira) de se comunicarem melhor com sua filha (Clara Pereira) deficiente física. Carlos Pereira tem formação em Análise de Sistemas e reuniu uma equipe de colaboradores formada por profissionais de tecnologia, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais para criação daquele que viria a ser o primeiro software de comunicação alternativa para tablets em Português do Mundo: O Livox!
45 Vídeo
46 O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DAS AJUDAS TÉCNICAS 1. Entender a situação 7. Acompanhar o uso 2. Gerar idéias 6. Avaliar o uso 3. Escolher alternativa 5. Construir o objeto 4. Representar a idéia
47 1 - Entender a situação que envolve o usuário Escutar seus desejos. Identificar características físicas/psicomotoras. Observar a dinâmica do usuário no ambiente escolar. Reconhecer o contexto social. 2 Gerar idéias Conversar com usuários (estudante, família, colegas). Buscar soluções existentes (família, catálogo). Pesquisar materiais que podem der utilizados. Pesquisar alternativas para confecção do objeto. 3 Escolher a alternativa viável Considerar as necessidades a serem atendidas (questões do educador/aluno). Considerar a disponibilidade de recursos materiais para a construção do objeto materiais.
48 4 Representar a idéia Definir materiais. (por meio de desenho, modelos, ilustrações) Definir as dimensões do objeto formas, medidas, peso, texturas, cor, etc. 5 Construir o objeto para experimentação Experimentar na situação real do uso. 6 Avaliar o uso do objeto Considerar se atendeu o desejo da pessoa no contexto determinado. Verificar se o objeto facilitou a ação do aluno e do educador. 7 Acompanhar o uso Verificar se as condições mudam com o passar do tempo e se há necessidade de fazer alguma adaptação no objeto.
49 CASO CLÍNICO
50 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS SOUZA. Igor Fernandes. A comunicação Alternativa e Aumentativa como foco do atendimento Educacional Especializado. CEPEC, p.
51 VÍDEO DE ENCERRAMENTO
52 MUITO OBRIGADA!!! LUANA JARDIM AVELAR -TERAPEUTA OCUPACIONAL- CREFITO-4/ 14534TO
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