GESTÃO DE ESTOQUE: ESTUDO DE CASO EM UMA DISTRIBUIDORA DE LUBRIFICANTES EM MANAUS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GESTÃO DE ESTOQUE: ESTUDO DE CASO EM UMA DISTRIBUIDORA DE LUBRIFICANTES EM MANAUS"

Transcrição

1 GESTÃO DE ESTOQUE: ESTUDO DE CASO EM UMA DISTRIBUIDORA DE LUBRIFICANTES EM MANAUS PATRICIA AZEVEDO IZEL (UFAM ) patricia_izel@yahoo.com.br Ananda Utta Ramos Galvao (UFAM ) ananda_galvao@hotmail.com Sandro Breval Santiago (UFAM ) sbreval@gmail.com As organizações buscam encontrar melhorias e soluções em seus processos organizacionais no intuito de reduzir seus custos e obter vantagem competitiva no mercado. Hoje, um dos pontos chaves dentro da organização é a gestão de estoques - vissto que é um dos elementos que mais retém capital da empresa. Com base nisto, este artigo tem por objetivo apresentar uma pesquisa realizada em uma distribuidora de lubrificantes na cidade de Manaus, que através de informações fornecidas - por meio de entrevistas, análises documentais e observações in loco - pode-se ter conhecimento sobre o funcionamento de seu estoque, os custos que estes trazem para a organização, e também, pontuar alguns problemas encontrados; sendo que, para este último, algumas sugestões de melhorias foram dadas, baseadas em referenciais teóricos e conhecimentos da área para administrar este item tão importante dentro de uma organização Palavras-chave: Logística, gestão, estoque, custos.

2 1. Introdução Após a Revolução Industrial, principalmente com o desenvolvimento do capitalismo mundial, o termo Logística vem sendo bastante empregado devido à alta competitividade dentre os mercados econômicos, e a empresa que consegue obter eficiência na cadeia logística possui uma grande vantagem sobre as demais. (BOWERSOX; CLOSS; COOPER, 2002). A logística pode ser entendida como um termo normalmente associado a atividades como integração de informações, distribuição, suprimento, administração de materiais, estoque, armazenamento, embalagem e transporte. O objetivo maior da logística é disponibilizar produtos e serviços no local, prazo e quantidade certa, de forma a maximizar o nível do serviço e minimizar os custos. (COTRIM; MACHADO, 2011). Segundo o Conselho de Gestão da Logística (1991), a logística é o processo de planejamento, execução e controle do fluxo eficiente e eficaz, e armazenamento de mercadorias, serviços e informações relacionadas do ponto de origem até o ponto de consumo em conformidade com as necessidades do cliente. Mas, para que tudo isto ocorra, ou seja, ter um controle eficiente e eficaz para atingir as necessidades dos clientes é preciso que haja bastante planejamento e conhecimento por parte dos gestores sobre toda a cadeia de suprimentos, que inclui: fornecedor, rotas de circulação, meios de transportes, depósitos de armazenagem de material e sua distribuição até o consumidor final. A chave para alcançar a liderança logística é dominar a arte de funcionamento, competência e compromisso com os requisitos e expectativas de clientes-chave de correspondência. Este compromisso com o cliente, em um quadro de custo exigente, é a proposta de valor da logística. É um compromisso exclusivo de uma empresa para um grupo selecionado ou individual de clientes. (BOWERSOX; CLOSS; COOPER 2002, p. 37, grifo do autor, tradução nossa). Os custos de toda a cadeia logística, assim como o seu funcionamento, também devem ser levados em consideração pelo administrador, para que desta forma, estes sejam reduzidos, os erros sejam eliminados ou pelo menos diminuídos e a lucratividade da empresa seja maximizada. Sem contar que custos altos acabam onerando o preço do produto acabado para o consumidor final. 2

3 Muitos autores como Ching (2001), Coelho (2009), Rebelo (2011), entre outros acreditam que o ponto de partida para redução de custos, é a redução de estoque, pois este item é responsável por absorver até 40% dos custos totais de uma empresa. Para entendermos um pouco de tudo isto, este artigo tem por objetivo explicitar sobre o que envolve uma cadeia logística (rotas, transportes, estoque, custos), mas principalmente, focar nos custos logísticos que uma distribuidora de lubrificantes localizada em Manaus possui com o elevado nível de estoque, bem como funciona a rotatividade de sua armazenagem. 2. Referencial teórico 2.1. Custo logístico e sua utilização Para Zeng e Rossetti (2003, apud SOUZA; LEMOS; ZORZO, 2014, p.84) os custos logísticos são compostos por seis elementos. A descrição completa das categorias é reportada a seguir: Quadro 1 - Tipos de custos logísticos CATEGORIA DEFINIÇÃO EXEMPLOS Transporte Inventário Administração Alfândega Valor do frete Consolidação Taxa de transferência Coleta e entrega Realização de transferências Estoque de segurança Processo de pedidos Comunicação Despesas gerais Desembaraço aduaneiro Taxa de corretagem Taxa de alocação Custo de entrega para diferentes modos Taxas de pequenos embarques em cargas maiores Custo de diferentes modos de transferências de mercadorias Custo de transporte de armazém expedidor ao consolidor Controlar custos durante transferências Controlar custos de manutenção de estoque mínimo Salário do pessoal envolvido nas atividades logísticas Custos associados a telefone, fax e informações de transferências Despesas gerais pagas, como aluguel Taxas locais impostas para movimentação de mercadorias Taxas cobradas por despachantes, se necessário Por nota (Continua) 3

4 CATEGORIA DEFINIÇÃO EXEMPLOS Riscos e Danos Manuseio e acondicionamento Danos, perdas e atrasos Seguro Movimento do terminal Manuseio de materiais Embalagens Armazenamento Percentual do valor das mercadorias que poderão ser perdidas, danificadas ou atrasadas Por valor segurado Taxas de manuseio cobradas por empresas de transporte Custo de mão de obra e equipamentos para movimentar mercadorias dentro de armazéns Custo de preparação de mercadorias para embarque Taxa de aluguel do espaço do armazém Fonte: Zeng e Rossetti (2003, apud SOUZA; LEMOS; ZORZO, 2014, p. 84, adaptado) De acordo com Ballou (2010) e Faria e Costa (2005), todos estes custos são importantes, porém não mais que os custos da própria mercadoria. Por isso seu entendimento e controle são cruciais para a sobrevivência de uma organização, pois o seu planejamento e/ou précálculo permitem determinar os padrões de custo de produção ou produto/mercadoria e ajuda no processo da tomada de decisão. (CHIAVENATO, 1991). Em outras palavras, a chave para um desempenho logístico eficiente é desenvolver um esforço equilibrado entre o nível de serviço e o custo total despendido (BOWERSOX et al., 2002, p. 625). Para Ballou (2010) havendo diminuição nos custos logísticos, o preço de venda do produto também diminuirá, tornando este um diferencial de mercado para a organização Logística em transportes A logística de transporte desempenha um papel fundamental dentro da organização, pois além de determinar qual modal mais eficiente e seguro a ser utilizado para o transporte de mercadorias, ela precisa analisar o tipo de produto a ser transportado, calcular o melhor volume, a quantidade de viagens a serem feitas e o custo de todo o processo. A logística deve garantir que a mercadoria chegue no tempo certo, na quantidade certa e nas condições mínimas exigidas. Desta forma, o transporte de produtos deve possuir um melhor controle e planejamento para ter um elevado nível de serviço e atender as exigências de qualidade, quantidade e prazo estimado pelo cliente. Muitas organizações partem em busca de um diferencial e apostam neste ponto, maximizando sua eficiência e qualidade e minimizando seus custos, e, 4

5 consequentemente, oferecem preços mais baixos e competitivos. Um dos meios que mais se tem investimentos é o de tecnologia de informação com o objetivo de aprimorar o planejamento, tornar os processos mais fáceis e ágeis, e possuir um melhor controle da operação. Tudo isto, tem grande importância para o alcance das metas da empresa. Os custos logísticos com transportes envolvem todas as despesas realizadas na movimentação dos produtos, desde sua origem até o seu destino final. Nestes, devem ser priorizados a minimização de custos e tempo de transporte e maximização do número de mercadorias, pois em média, estima-se que cerca de 60% das despesas logísticas, são relacionadas ao transporte, podendo em alguns casos significar duas ou três vezes o lucro de uma empresa. (FLEURY, WANKE, FIGUEIREDO, 2000, p.126) Gestão de estoque Estoque é toda e qualquer matéria-prima, suprimento, componente, material em processo ou produto acabado que uma empresa utiliza para a fabricação de seu produto ou para suprir sua necessidade. O estoque sempre será um local de grande importância para qualquer organização, visto que é onde está concentrada a maior parte do capital da empresa chegando a representar entre 20% a 60% do ativo total. Desta forma, administrar este local nem sempre é uma tarefa fácil, pois o administrador acaba lidando com inúmeros problemas, como custos elevados com armazenagem, perda ou dano, seguro do material, imobilização financeira, etc. Por isso, cabe ao gestor controlar seu produto fazendo com que não falte no mercado e nem haja demasia deste, para evitar perdas financeiras. E, principalmente, observar o fluxo de materiais e verificar quais oferecem oportunidades de melhoria. Quadro 2 - Caminho do produto estocável da compra à utilização, passando pelo estoque 5

6 Fonte: LAMÊGO, 2014 Segundo Campos (2013, p.14) existem alguns parâmetros para administrar estoques, que são: a) Consumo Médio É a média aritmética do consumo previsto ou realizado num determinado período. Em outras palavras, o que se espera consumir é o chamado Consumo previsto; e o que se consumiu é o consumo realizado; b) Tempo de Reposição É o prazo dado desde a emissão de ordens de compra até o atendimento. Nele estão inseridos os prazos de pedido, de entrega, de recebimento, de margem de segurança e de inspeção. Dependendo do tipo de produto (comprado ou importado), este item deverá ser analisado por parte do PCP (Planejamento e Controle da Produção); c) Lote de Encomenda É a quantidade de material que se compra ou se fabrica de cada vez. Deve-se procurar um tamanho de lote que minimize o custo total anual. Os custos que somados tem-se o custo total são: Custo de aquisição: abrange as despesas com procura, inspeção, registros, transporte e manuseio; Custo de material: valor de seu consumo; Custo de estocagem: incluem-se os impostos, seguros, obsolescência, deterioração, juros de capital empatado e manutenção. d) Estoque de Segurança Este é um item delicado e de difícil decisão, pois é o responsável pela imobilização de capital em estoque; ou seja, deve-se ter em mente uma previsão de variação no consumo médio e, também, no tempo de reposição, porque a complexidade que se tem é em determinar uma reserva de estoque que equilibre de um lado os custos de oportunidade das faltas de estoque e, de outro, os custos de estocagem de maiores quantidades no almoxarifado ; e) Estoque Máximo - É a quantidade máxima de material a ser mantida em estoque, ou seja, É soma do Lote de Encomenda com o Estoque de Segurança. É importante mencionar que quanto mais produtos em estoque mais imobilização de capital se terá dentro da empresa. 6

7 Todos os parâmetros, ditos anteriormente, deverão ser muito bem descritos, definidos e calculados por parte do gestor, pois sabe-se que quanto maior o estoque médio, maior o seu custo; ou quanto menor o estoque médio, menor o seu custo. 3. A distribuidora Em 2009 nasceu no Amazonas uma distribuidora, resultado da parceria firmada entre dois amigos que atuavam no segmento de distribuição e lubrificação há muitos anos e possuíam vasta experiência e conhecimento deste segmento e da Região Amazônica. Celso Alves atua em Lubrificação Automotiva há mais de 20 anos e Robson Galvão atuou por 20 anos na distribuição de petróleo na Região Norte e parte do Nordeste do país, passando por uma multinacional, onde ficou por 11 anos, e posteriormente, trabalhou em uma Distribuidora Regional, aonde participou do projeto desde o seu inicio. No primeiro mês a empresa possuía apenas os dois sócios como funcionários. A partir do segundo mês, houve a primeira contratação de um funcionário. Em seis anos, a empresa já se mantém bem posicionada no mercado e com lucratividade acima do esperado por seus sócios. 4. Metodologia da pesquisa 4.1. Estudo de caso como método Para elaboração deste artigo, o método escolhido foi o estudo de caso, pois segundo Yin (2001), ele permite uma investigação para se preservar as características holísticas e significativas dos eventos da vida real tais como (...) processos organizacionais e administrativos, (...) e a maturação de alguns setores. Segundo Ellram (1996), a abordagem Estudo de Caso é frequentemente usada na área administrativa devido a necessidade de agregar dados reais à pesquisa, e desta forma, ter resultados mais efetivos, pois o seu propósito é estabelecer uma estrutura de discussão e debate entre os estudantes. (YIN, 2001). Este tipo de abordagem acaba se tornando mais completo, pois aceita uma grande variedade de evidências, como documentos, artefatos, entrevistas e observações, sem contar o estudo histórico que também pode ser incluído nele. Ou seja, o Estudo de Caso busca esclarecer pontos fracos em uma organização, por exemplo, a fim de que se esclareçam as dúvidas e que a tomada de decisão seja feita de uma forma menos errônea. 7

8 4.2. Estudo de caso Distribuidora de lubrificantes Na distribuidora estudada, a coleta de dados deste artigo foi realizada da seguinte forma: a) Entrevistas feitas ao Sócio-Proprietário da empresa, à assistente financeira, e a auxiliar administrativa; b) Análise documental, através das planilhas existentes no sistema integrado da empresa, chamado SICOF, como: extrato de materiais, extrato de entrada de dados no almoxarifado, contagem de estoque, contas a pagar, contas a receber, custos fixos, custos variáveis, entre outros; e, c) Observações in loco, onde foram feitas visitas e acompanhamento do seu centro de armazenagem e distribuição de produtos. Todos os três casos ocorreram entre os meses de novembro/2014 a janeiro/2015. NOME CARGO Quadro 3 - Caracterização dos entrevistados TEMPO DE EMPRESA Robson Galvão Diretor comercial 6 anos FORMAÇÃO ACADÊMICA MBA em Administração de Empresas e Negócios Karen Rachel Assistente Financeiro 3 anos e 4 meses Médio Completo Marli Cruz Auxiliar Administrativo 11 meses Pós-Graduação em Administração Fonte: Dados fornecidos pela empresa 5. Processo de gestão de estoque da distribuidora O processo logístico da empresa inicia a partir de uma análise mensal feita pelo diretor no SICOF. Nesta análise é verificado se há necessidade de reposição de estoque, durando em média 1 dia. Havendo a necessidade, o diretor entra em contato com o fornecedor para efetuar a cotação e a negociação de preços dos produtos que deseja. Essa etapa de negociação dura entre 2 a 5 dias. Assim que a negociação é realizada, as informações são passadas para o setor de compras, o pedido é emitido e em seguida enviado para o fornecedor, levando em média 2 dias. 8

9 O fornecedor leva em média 10 a 15 dias para preparar e enviar o pedido para Manaus. Este transporte é feito pelo modal aquaviário que dispõe de 10 a 12 dias para chegar até o porto, onde será enviado para o galpão do fornecedor. Os contêineres só são liberados para a distribuidora após a vistoria de um fiscal do Estado, cujo tempo estimado é de 4 a 10 dias. Após chegar à empresa, as mercadorias são conferidas e separadas para serem organizadas em estoque e distribuídas para seus clientes; e, caso ocorra à vinda de produtos avariados, estes são devolvidos para o fornecedor e o reembolso é feito logo em seguida. O processo é finalizado após a inserção dos pedidos, das notas fiscais e da recontagem dos produtos em estoque no sistema SICOF. Todas as etapas acima poderão ser visualizadas no fluxograma abaixo: Fluxograma do processo de gestão do estoque da Distribuidora 9

10 Fonte: Dados fornecidos pela Empresa Podemos observar nos gráficos dente de serra (gráfico 1 e 2) a flutuação de estoques para dois produtos distintos: o primeiro é o de maior saída, e o segundo de menor saída. Podemos identificar o tempo e nível de reposição, estoque mínimo, definido também como de emergência, e definir qual o estoque médio de cada item. Estes pontos, como foram ditos anteriormente, são vitais para a manutenção correta do estoque, pois não oneram custos e evitam a falta de produtos no mercado. O produto do gráfico 1 possui um estoque para aproximadamente 116 dias, considerando o estoque de emergência de 43, e giro de toque de 73 dias, aproximados. O nível de reposição, ou ponto de pedido, é de 653 peças, com lote de compra de 528 unidades, o estoque de 10

11 emergência é de 313 unidades, com lote máximo de 841 unidades. Com as informações extraídas dos gráficos, observamos que o estoque médio é de 421 unidades. Gráfico 1 - Produto de maior saída Fonte: Dados fornecidos pela empresa O produto do gráfico 2 possui: tempo de estoque de 125 dias, estoque de emergência de 41 dias, giro de estoque de 84 dias, ponto de pedido de 11 unidades, lote de compra de 10 unidades, estoque de emergência de 05 unidades e estoque máximo de 15 unidades. O estoque médio deste produto é de 08 unidades. Das informações contidas em ambos os gráficos, as que mais se sobressaem são o tempo de suprimento do estoque de emergência e o estoque médio. O estoque de emergência de ambos os produtos supre por aproximadamente 40 a 43 dias, o que equivale ao mesmo tempo do de reposição e 50% do de estoque. Sendo este muito alto, pois ele é utilizado apenas quando há atrasos no processo de compra, e de acordo com os colaboradores da distribuidora, há casos de atrasos de 02 semanas. Outra informação relevante é o estoque médio do produto do gráfico 1, valor que se associado ao tempo de estoque, se torna muito alto, com a possibilidade de uma revisão e possível redução. 11

12 Gráfico 2 - Produto de menor saída Fonte: Dados fornecidos pela empresa Para melhor visualização do funcionamento de estoque da distribuidora, pegamos como base, apenas dois produtos, no entanto o estoque médio da empresa, somados todos os seus produtos, gira em torno de dois milhões de reais. 6. Problemas encontrados Como vimos acima, a cadeia logística abrange uma série de etapas que se mal calculados e/ou planejados podem elevar os custos de uma organização tornando-a menos competitiva no mercado. A partir desse pressuposto, verificou-se que a distribuidora de lubrificantes possuía alguns problemas com administração de estoque. O primeiro fator é o tempo de negociação de valores com o fornecedor; o segundo é decorrente do tempo para emissão do pedido que leva até 2 dias para ser feita; o terceiro é o tempo de envio do pedido do fornecedor para Manaus, que dura cerca de 10 a 15 dias; o quarto, porque não há outro modal com um custo mais baixo do que o aquaviário para Manaus, e, dependendo do rio cheio ou seco o transporte pode demorar mais que o normal, no entanto, este item não entrará em questão, pois quanto aos rios nada poderá ser feito; o quinto problema diz respeito ao tempo que um fiscal do estado leva 12

13 para ir até o galpão do fornecedor em Manaus; e, por fim, a média alta do estoque de segurança. Em face de todos estes fatos, surgiu o interesse de fazer um estudo aprofundado nesta distribuidora para que desta forma, melhorias possam ser implantadas no intuito de diminuir os custos fixos com estoque, pois a vantagem destes produtos é que não há obsolescência deles, ou seja, não há custos variáveis. 7. Melhorias a serem implantadas De acordo com os gráficos dente de serra 1 e 2, o estoque de emergência dos dois produtos analisados é de 41 a 43 dias. Este estoque serve para evitar a falta de produto para venda, num eventual atraso na entrega do fornecedor, porém uma proteção de 40 dias do estoque é um tempo muito alto, pois é quase o mesmo tempo que dura o processo de compra. A primeira sugestão é reduzir o estoque de emergência em 50%, abaixando o tempo de proteção para 20 a 22 dias. O tempo de negociação de preço pode durar de 2 a 5 dias, o que equivale a até 10% do processo de compra. Uma sugestão é melhorar a troca de informações e divulgação prévia de ajustes de preço, de forma que no momento da tomada de valores para emissão de pedido de compra, o tempo seja reduzido para 1 a 2 dias, não excedendo este prazo. Um acordo de valores semestral ou anual também pode tornar o processo mais rápido e eficiente. O tempo de preparação da mercadoria e envio para Manaus é de 10 a 12 dias, que equivale a 20% do processo de compra. Este tempo é muito alto, porém não temos como saber os motivos que contribuem para ele. A distribuidora deveria fazer uma parceria com o fornecedor e buscar reduzir este tempo de envio. Algumas ações como definir o dia da semana mais adequado para enviar o pedido de compra, os lotes de compra mais adequados para otimizar o envio, podem tornar o processo mais eficiente. A análise de estoque e o processo de compra ocorrem mensalmente. A análise e definição da quantidade a ser comprada são baseadas em um estoque para 120 dias. A sugestão é uma nova avaliação, baseada no histórico de compras e vendas da distribuidora, e rever a periodicidade do processo de compra e o tempo de estoque analisado. Acreditamos que comprar a cada 20 dias ou quinzenalmente com análise para 90 a 100 dias pode reduzir o estoque médio e, consequentemente, os custos de estoque. 13

14 Efetuar uma análise do histórico de compra, venda e estoque da empresa anualmente para ajustes da periodicidade de compra, lote de reposição, estoque de emergência, entre outros pontos que interferem no custo de estoque, também podem ajudar a otimizar e melhorar os índices da empresa. Com essas melhorias, o custo de estoque da empresa irá reduzir, e, consequentemente, ira diminuir o custo final do produto. 8. Considerações Finais Ao longo deste artigo, fora relatado que a administração de estoques tem o dever e a obrigação de saber como, quando, quanto, onde, de quem, porquê, e para quê adquirir os produtos para sua organização. Porém, sabe-se que nem sempre as empresas podem satisfazer todos os quesitos e requisitos para que o estoque seja administrado com eficiência e eficácia, haja vista que existem problemas internos e externos, e, principalmente, a sazonalidade do mercado. Na empresa estudada verificou-se alguns problemas com a gestão de estoque, sendo que alguns dele, dependem exclusivamente da melhoria do próprio fornecedor. Daí a necessidade de aprimorar os conhecimentos logísticos, para que desta forma os problemas sejam identificados e tratados da melhor forma possível, com o intuito de maximizar a eficiência e a produtividade das operações e minimizar os custos. Dentro de uma empresa os estoques representam parcela substancial dos ativos e dos custos, devendo ser encarados como um fator potencial de redução destes. Assim, cabe ao administrador verificar se o estoque está abastecendo a produção e/ou a distribuição adequadamente, sem faltas e sem estoque parado ou depreciado, o que pode aumentar os custos da empresa. Uma organização que gerencia sua cadeia logística de forma eficiente e produtiva, mantendo nível de qualidade de serviço, tende a se sobressair perante suas concorrentes potenciais, além de reduzir seus custos e alavancar seus lucros. A cadeia logística está diretamente relacionada aos custos da empresa, principalmente os fatores: estoque e transporte de mercadorias. Estoques altos significam dinheiro parado, não investido, causando perdas de lucratividade, e aumento dos custos de estocagem, como aumento da mão de obra necessária para movimentação, da área disponível para estoque, entre outros. Estoques baixos podem gerar a falta de produto no mercado, perda de clientes e 14

15 de participação mercadológica, podendo prejudicar a sobrevivência da empresa. Da mesma forma, número excessivo de transportes, mau aproveitamento da capacidade do carregamento, escolha do modal errado, entre outros problemas resultantes da má administração da cadeia de transporte, podem causar ineficiência da operação, aumentando os custos e, pode causar até a falta de suprimento e distribuição. REFERÊNCIAS BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: Transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas S.A, BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J.; COOPER, M. Bixby. Supply chain logistics management. New York: Brent Gordon, CAMPOS, Antonio Jorge Cunha. ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAL I. Manaus, CHIAVENATO, I. Iniciação à administração da produção. São Paulo: MCGraw-Hill, CHING, Hong Y. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada Suplly Chain. São Paulo: Atlas, COTRIM, Norma Q. Silva; MACHADO, Glaucia R. Logística de distribuição: Um estudo no nível de serviço logístico em uma multinacional líder no segmento de produtos lácteos frescos (PLF). Centro Científico Conhecer, ELLRAM, L. The use of the case study method in logistics research. Journal of business Logistics. Oakbrook, III, v. 17, n.2. FARIA, A.C,; COSTA, M. F. G. Gestão de custos logísticos. Atlas S.A, 1.ed., São Paulo, v.01, p.431, FLEURY, Paulo Fernando; WANKE, Peter; FIGUEIREDO, Kleber Fossati. Logística Empresarial A perspectiva Brasileira. São Paulo: Atlas, SOUZA, Marcos Antônio de; LEMOS, Lindones Bisuti; ZORZO, Lucas Seffrin. Comercio Tradicional Versus Comércio Eletrônico: Um Estudo de Caso Sob o Olhar da Gestão dos Custos Logísticos. Rio de Janeiro, v. 9, n. 2, YIN, Robert K. Estudo de Caso Planejamento e Métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, COELHO, Leandro Callegari. Gestão de estoques - Onde atuar para diminuir seus estoques e melhorar seus custos. Anais eletrônicos Disponível em: < Acesso em: 04/02/2015. LAMÊGO, Guilherme. A importância do controle de estoque na gestão de propriedades rurais. Disponível em: < Acesso em: 24/04/2015. REBELO, Jorge. Logística de Carga no Brasil: Como reduzir Custos Logísticos e Melhorar eficiência? Anais eletrônicos Disponível em: < Acesso em: 31/01/2015. Logistics. Disponível em: < Acesso em: 29/04/

GESTÃO DE ESTOQUE. Fabiana Carvalho de Oliveira Graduanda em Administração Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS

GESTÃO DE ESTOQUE. Fabiana Carvalho de Oliveira Graduanda em Administração Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS GESTÃO DE ESTOQUE Fabiana Carvalho de Oliveira Graduanda em Administração Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Higino José Pereira Neto Graduando em Administração Faculdades Integradas de Três

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES

PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES Ter o controle da situação é dominar ou ter o poder sobre o que está acontecendo. WWW.SIGNIFICADOS.COM.BR Controle é uma das funções que compõem o processo administrativo.

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas

Leia mais

[ GUIA ] GESTÃO FINANCEIRA PARA EMPREENDEDORES

[ GUIA ] GESTÃO FINANCEIRA PARA EMPREENDEDORES [ GUIA ] GESTÃO FINANCEIRA PARA EMPREENDEDORES D e s c u b r a c o m o m a n t e r o c a p i t a l d a e m p r e s a s o b c o n t r o l e p a r a f a z e r o n e g ó c i o c r e s c e r. Uma boa gestão

Leia mais

TÍTULO: LOGISTICA INTEGRADA COM FOCO EM DISTRIBUIÇÃO: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO

TÍTULO: LOGISTICA INTEGRADA COM FOCO EM DISTRIBUIÇÃO: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO TÍTULO: LOGISTICA INTEGRADA COM FOCO EM DISTRIBUIÇÃO: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR PRESIDENTE

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

CONTROLE DE ESTOQUES Todo erro gerencial acaba gerando estoque.

CONTROLE DE ESTOQUES Todo erro gerencial acaba gerando estoque. CONTROLE DE ESTOQUES Todo erro gerencial acaba gerando estoque. RAZÕES PARA MANTER ESTOQUES A armazenagem de mercadorias prevendo seu uso futuro exige investimento por parte da organização. O ideal seria

Leia mais

POSICIONAMENTO LOGÍSTICO E A DEFINIÇÃO DA POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS CLIENTES

POSICIONAMENTO LOGÍSTICO E A DEFINIÇÃO DA POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS CLIENTES POSICIONAMENTO LOGÍSTICO E A DEFINIÇÃO DA POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS CLIENTES 10/06/2000/em Artigos /por Peter Wanke Definir a política mais apropriada para atendimento aos clientes constitui um dos fatores

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA AULA 04: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO TÓPICO 05: ADMINISTRAÇÃO DO DISPONÍVEL VERSÃO TEXTUAL Numa situação ideal, em que uma empresa tem um controle total

Leia mais

PLANEJAMENTO COMO PROCESSO ADMINISTRATIVO

PLANEJAMENTO COMO PROCESSO ADMINISTRATIVO 1 PLANEJAMENTO COMO PROCESSO ADMINISTRATIVO Aline Silva SANTOS 1 RGM 088607 Andressa Faustino da SILVA¹ RGM 089712 Diego Dias dos SANTOS¹ RGM 087266 Tatiane Gomes dos SANTOS¹ RGM 089204 Viviane Regina

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Logistica e Distribuição

Logistica e Distribuição Mas quais são as atividades da Logística? Ballou, 1993 Logística e Distribuição A Atividade de Gestão de Estoque Primárias Apoio 1 2 3 4 Conceitulizando Estoque ESTOQUES são grandes volumes de matérias

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B 2 INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B GERÊNCIAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE Guilherme Demo Limeira SP 2005 3 GUILHERME DEMO GERÊNCIAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE Projeto científico

Leia mais

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO José Roberto Santana Alexandre Ripamonti Resumo: Com a globalização da economia, as empresas, enfrentam

Leia mais

Processos Administrativos de Compras

Processos Administrativos de Compras Processos Administrativos de Compras INTRODUÇÃO A função compras é um segmento essencial do Departamento de Materiais e Suprimentos, que tem pôr finalidade suprir as necessidades de materiais ou serviços

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAGEM PICKING

DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAGEM PICKING DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAGEM PICKING O QUE É PICKING? atividade responsável pela coleta do mix correto de produtos, em suas quantidades corretas da área de armazenagem para satisfazer as necessidades do

Leia mais

Curva ABC. Cada uma destas curvas nos retorna informações preciosas a respeito de nossos produtos

Curva ABC. Cada uma destas curvas nos retorna informações preciosas a respeito de nossos produtos Curva ABC A curva ABC tem por finalidade determinar o comportamento dos produtos ou dos clientes. Podemos desenvolver diversos tipos de curvas ABC contendo os seguintes parâmetros: 1. Produto X Demanda

Leia mais

Para que o trabalho no canteiro de obras flua, a conexão com a área de suprimentos é fundamental. Veja como é possível fazer gestão de suprimentos

Para que o trabalho no canteiro de obras flua, a conexão com a área de suprimentos é fundamental. Veja como é possível fazer gestão de suprimentos Para que o trabalho no canteiro de obras flua, a conexão com a área de suprimentos é fundamental. Veja como é possível fazer gestão de suprimentos estratégica e conectada ao canteiro na construção civil.

Leia mais

Manual do. Almoxarifado

Manual do. Almoxarifado Manual do Almoxarifado Parnaíba 2013 APRESENTAÇÃO O Almoxarifado é o local destinado à guarda, localização, segurança e preservação do material adquirido, adequado à sua natureza, a fim de suprir as necessidades

Leia mais

Estoque. Como controlar o estoque

Estoque. Como controlar o estoque Estoque Como controlar o estoque Por que é necessário controlar o estoque? Reduzir custos Se há excesso em estoque A empresa terá custos operacionais para manter o estoque, isto significa capital empatado

Leia mais

Gerenciamento Estratégico

Gerenciamento Estratégico Gerenciamento Estratégico CREPÚSCULO DE UMA NOVA ERA O desafio mais importante de nossos dias é o encerramento de uma época de continuidade época em que cada passo fazia prever o passo seguinte e o advento

Leia mais

Sistema de Gerenciamento de Projetos V 1.01 MANUAL DO COORDENADOR

Sistema de Gerenciamento de Projetos V 1.01 MANUAL DO COORDENADOR Roteiro para utilização do GEP Versão de referência: GEP V1.00 Índice analítico I Apresentação... 2 I.1 Controles básicos do sistema;... 2 I.2 Primeiro acesso... 2 I.3 Para trocar a senha:... 3 I.4 Áreas

Leia mais

7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas

7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas 7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas 1. O fornecedor é totalmente focado no desenvolvimento de soluções móveis? Por que devo perguntar isso? Buscando diversificar

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são

Leia mais

1. Conceituação e Noções Fundamentais (Parte 03)

1. Conceituação e Noções Fundamentais (Parte 03) 1. Conceituação e Noções Fundamentais (Parte 03) O Enfoque da administração pública: Para você entender o que é Administração de Materiais, precisa saber que material é todo bem que pode ser contado, registrado

Leia mais

Otimização do tempo de setup na operação gargalo de uma indústria gráfica utilizando o Sistema de Troca Rápida de Ferramentas

Otimização do tempo de setup na operação gargalo de uma indústria gráfica utilizando o Sistema de Troca Rápida de Ferramentas Otimização do tempo de setup na operação gargalo de uma indústria gráfica utilizando o Sistema de Troca Rápida de Ferramentas Jonas Alves de Paiva (UFPB) jonas@ct.ufpb.br Thiago Miranda de Vasconcelos

Leia mais

A logística reversa nos centros de distribuição de lojas de departamento

A logística reversa nos centros de distribuição de lojas de departamento A logística reversa nos centros de distribuição de lojas de departamento Gisela Gonzaga Rodrigues (PUC-Rio) giselagonzaga@yahoo.com.br Nélio Domingues Pizzolato (PUC-Rio) ndp@ind.puc-rio.br Resumo Este

Leia mais

Sistema OMMINI. http://www.ommini.com.br/home/

Sistema OMMINI. http://www.ommini.com.br/home/ Sistema OMMINI http://www.ommini.com.br/home/ Sistema integrado a qualquer aplicativo ERP com análises precisas de Inteligência Empresarial ou Business Intelligence. O conceito surgiu na década de 90 e

Leia mais

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson

Leia mais

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Ana Clara Rosado Silva (1) ; Daiane Oliveira Borges (2) ; Tatiana Morais Leite (3) ; Vanessa Oliveira Couto (4) ; Patrícia Carvalho

Leia mais

Decisões de Estoque. Custos de Estoque. Custos de Estoque 27/05/2015. Custos de Estoque. Custos de Estoque. Custos diretamente proporcionais

Decisões de Estoque. Custos de Estoque. Custos de Estoque 27/05/2015. Custos de Estoque. Custos de Estoque. Custos diretamente proporcionais $ crescem com o tamanho do pedido $ crescem com o tamanho do pedido $ crescem com o tamanho do pedido 27/05/2015 Decisões de Estoque Quanto Pedir Custos de estoques Lote econômico Quando Pedir Revisões

Leia mais

Termos e Condições Gerais de Vendas

Termos e Condições Gerais de Vendas Termos e Condições Gerais de Vendas 1º Escopo da aplicação (1) As condições a seguir são aplicáveis a todos os fornecimentos e serviços (por exemplo, instalações, projetos) da BrasALPLA. Estas condições

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA , UNIVERSIDADE PAULISTA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA MANUAL ESPECÍFICO Projeto Integrado Multidisciplinar II PIM II RECURSOS HUMANOS 2º semestre, turmas ingressantes em Agosto. São Paulo 2011 1 PIM

Leia mais

Título: Jurídico-Financeiro: Rompendo barreiras, atingindo o sucesso Categoria: Modelo de Gestão Temática: Financeiro

Título: Jurídico-Financeiro: Rompendo barreiras, atingindo o sucesso Categoria: Modelo de Gestão Temática: Financeiro Título: Jurídico-Financeiro: Rompendo barreiras, atingindo o sucesso Categoria: Modelo de Gestão Temática: Financeiro Resumo: Durante muito tempo a diretoria de Jurídico-Financeiro realizava suas atividades

Leia mais

Política Comercial para Clientes e Representantes KNOCKOUT FITNESS

Política Comercial para Clientes e Representantes KNOCKOUT FITNESS Política Comercial para Clientes e Representantes KNOCKOUT FITNESS Uma das principais preocupações da KNOCKOUT FITNESS é oferecer aos nossos clientes produtos da mais alta qualidade, entregues no prazo

Leia mais

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações II

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações II Curso de Graduação em Administração Administração da Produção e Operações II 10º Encontro - 04/09/2012 18:50 às 20:30h COMO SERÁ NOSSO ENCONTRO HOJE? 02 - ABERTURA - INVENTÁRIO DE MATERIAIS - 3ª Dinâmica

Leia mais

A Multimex é mais do que uma Empresa de Comércio Exterior, é um portal de negócios internacionais.

A Multimex é mais do que uma Empresa de Comércio Exterior, é um portal de negócios internacionais. A Multimex é mais do que uma Empresa de Comércio Exterior, é um portal de negócios internacionais. Entre outras vantagens, oferece importantes benefícios fiscais que visam diminuir o custo de seus clientes.

Leia mais

LOGÍSTICA: história e conceitos RESUMO

LOGÍSTICA: história e conceitos RESUMO 1 LOGÍSTICA: história e conceitos Newilson Ferreira Coelho FAFIJAN Marilda da Silva Bueno FAFIJAN RESUMO Através de uma pesquisa bibliográfica, este estudo apresenta a logística, sua história e conceitos

Leia mais

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL Diretrizes e Estratégias para Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 RELATÓRIO TÉCNICO CONCLUSIVO

Leia mais

Unidade: Decisão de Investimento de Longo Prazo. Unidade I:

Unidade: Decisão de Investimento de Longo Prazo. Unidade I: Unidade: Decisão de Investimento de Longo Prazo Unidade I: 0 Unidade: Decisão de Investimento de Longo Prazo 1. Introdução à Disciplina Aspectos Gerais 1. 1. Orçamento de Capital As empresas efetuam investimentos

Leia mais

RELATÓRIOS GERENCIAIS

RELATÓRIOS GERENCIAIS RELATÓRIOS GERENCIAIS Neste treinamento vamos abordar o funcionamento dos seguintes relatórios gerenciais do SisMoura: Curva ABC Fluxo de Caixa Semanal Análise de Lucratividade Análise Financeira o Ponto

Leia mais

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO No Modelo de Plano de Negócio, disponível no seu ambiente do Concurso você terá um passo a passo para elaborar o seu Plano, bem como todo o conteúdo necessário

Leia mais

Otimizada para Crescimento:

Otimizada para Crescimento: Quinta Pesquisa Anual de Mudança na Cadeia de Suprimentos RESUMO REGIONAL: AMÉRICA LATINA Otimizada para Crescimento: Executivos de alta tecnologia se adaptam para se adequar às demandas mundiais INTRODUÇÃO

Leia mais

Logística Empresarial

Logística Empresarial Logística Empresarial Aula 01 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS 3.4 O PROJETO DE MELHORIA DE PROCESSOS 3.4.1 - CONCEITO DE PROJETO

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS EM SAÚDE. Os custos das instituições

GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS EM SAÚDE. Os custos das instituições GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS EM SAÚDE Os custos das instituições Dra Janice Donelles de Castro - Professora do Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de

Leia mais

O ESTUDO DA LOGISTICA

O ESTUDO DA LOGISTICA O ESTUDO DA LOGISTICA GÓES DE SOUZA, Elvis. Discente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerenciais/ACEG. E-mail: elvis -goes@bol.com.br JOSÉ BARBOZA, Reginaldo. Docente da Faculdade de Ciências Jurídicas

Leia mais

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL Data: 10/12/1998 Maurício Lima INTRODUÇÃO Um dos principais desafios da logística moderna é conseguir gerenciar a relação entre custo e nível de serviço (trade-off).

Leia mais

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação.

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação. Curso Formação Efetiva de Analístas de Processos Curso Gerenciamento da Qualidade Curso Como implantar um sistema de Gestão de Qualidade ISO 9001 Formação Profissional em Auditoria de Qualidade 24 horas

Leia mais

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise -

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise - RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - Janeiro de 1998 RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - As empresas, principalmente

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

TERCEIRIZAÇÃO NA MANUTENÇÃO O DEBATE CONTINUA! Parte 2

TERCEIRIZAÇÃO NA MANUTENÇÃO O DEBATE CONTINUA! Parte 2 TERCEIRIZAÇÃO NA MANUTENÇÃO O DEBATE CONTINUA! Parte 2 Alan Kardec Pinto A abordagem desta importante ferramenta estratégica será feita em cinco partes, de modo a torná-la bem abrangente e, ao mesmo tempo,

Leia mais

GERENCIAMENTO DE ESCOPO EM PROJETOS LOGÍSTICOS: Um Estudo de Caso em um Operador Logístico Brasileiro

GERENCIAMENTO DE ESCOPO EM PROJETOS LOGÍSTICOS: Um Estudo de Caso em um Operador Logístico Brasileiro GERENCIAMENTO DE ESCOPO EM PROJETOS LOGÍSTICOS: Um Estudo de Caso em um Operador Logístico Brasileiro Matheus de Aguiar Sillos matheus.sillos@pmlog.com.br AGV Logística Rua Edgar Marchiori, 255, Distrito

Leia mais

Gerencie adequadamente os custos da sua frota

Gerencie adequadamente os custos da sua frota Gerencie adequadamente os custos da sua frota O que é gestão de Frota? De acordo com definição encontrada no livro Gerenciamento de Transporte e Frota, o termo gestão de frota representa a atividade de

Leia mais

Roteiro do Plano de Negócio

Roteiro do Plano de Negócio Roteiro do Plano de Negócio 1. Componentes do Plano de Negócios a) Resumo Executivo b) A organização Visão estratégica/modelo de negócio c) Análise de mercado d) Planejamento de marketing - produto ou

Leia mais

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3.

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1 Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. 1 Pesquisa realizada no curso de Administração da Unijuí 2 Aluna

Leia mais

Estrutura para a avaliação de estratégias fiscais para Certificação Empresas B

Estrutura para a avaliação de estratégias fiscais para Certificação Empresas B Estrutura para a avaliação de estratégias fiscais para Certificação Empresas B Este documento fornece a estrutura que B Lab utiliza para avaliar as estratégias fiscais que atendam aos requisitos da Certificação

Leia mais

ETAPA 1 INFORMAÇÕES SOBRE O EMPREENDIMENTO

ETAPA 1 INFORMAÇÕES SOBRE O EMPREENDIMENTO ETAPA 1 INFORMAÇÕES SOBRE O EMPREENDIMENTO Nome da Empresa: Sapatos e Bolsas BACANAS. Razão Social: Sócios: Endereço: Fone/Fax: Pessoa para Contato: CEP: ETAPA 2 DESCRIÇÃO GERAL DO NEGÓCIO O que a empresa

Leia mais

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Por Maria Teresa Somma Com o intuito de entender os motivos que levam franqueados a transferir o seu negócio, foi realizada uma pesquisa exploratória

Leia mais

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e Prof. Fernando Lopes Unidade II Administração de Cargos e Salários Conforme Chiavenato (2004, p. 267), a avaliação de cargos visa a obtenção de dados que permitirão uma conclusão acerca do valor interno

Leia mais

Módulo 3 Custo e nível dos Estoques

Módulo 3 Custo e nível dos Estoques Módulo 3 Custo e nível dos Estoques O armazenamento de produtos produz basicamente quatro tipos de custos. 1. Custos de capital (juros, depreciação) 2. Custos com pessoal (salários, encargos sociais) 3.

Leia mais

Sistemas de Informação Gerencial

Sistemas de Informação Gerencial Sistemas de Informação Gerencial Ao longo da historia da administração ocorreram muitas fases. Sendo que, seus princípios sempre foram semelhantes, mudando apenas o enfoque conforme a visão do pesquisador.

Leia mais

Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I

Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I Seqüência das partes Capa (obrigatório) Lombada (opcional) Folha de rosto (obrigatório) ERRATA (opcional) TERMO DE AROVAÇÃO (obrigatório) Dedicatória(s) (opcional)

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA: UM INSTRUMENTO AO PROCESSO DECISÓRIO

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA: UM INSTRUMENTO AO PROCESSO DECISÓRIO DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA: UM INSTRUMENTO AO PROCESSO DECISÓRIO Priscila Rubbo 1 Paulo Roberto Pegoraro 2 Resumo: O demonstrativo do fluxo de caixa tem como finalidade a projeção das entradas e saídas

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

Valores. Tecnologia. Qualidade e Segurança

Valores. Tecnologia. Qualidade e Segurança Apresentação... Em uma época dinâmica na qual vivemos, não podemos deixar que pequenos detalhes escapem aos nossos olhos, pois eles são essenciais quando acreditamos que nossos produtos têm o potencial

Leia mais

PLANEJAR, ELABORAR E CUMPRIR METAS

PLANEJAR, ELABORAR E CUMPRIR METAS PLANEJAR, ELABORAR E CUMPRIR METAS Fernanda Micaela Ribeiro Theiss Prof. Ademar Lima Júnior Centro Universitário Leonardo da Vinci UNIASSELVI Bacharelado em Ciências Contábeis (CTB 561) 14/05/2012 RESUMO

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

VOCÊ está satisfeito com a

VOCÊ está satisfeito com a O Que é Logística? Logística e Distribuição A importância da Logística nas empresas 1 Logistica e Distribuição 2 Logistica e Distribuição Necessidade... Todos os dias milhões de produtos são fabricados

Leia mais

SIMULADO TURMA 1414 TUTORA TACIANE DISCIPLINA: LOGÍSTICA

SIMULADO TURMA 1414 TUTORA TACIANE DISCIPLINA: LOGÍSTICA SIMULADO TURMA 1414 TUTORA TACIANE DISCIPLINA: LOGÍSTICA 1) ASSINALE A ALTERNATIVA QUE CORRESPONDE A UMA ATIVIDADE DE DISTRIBUIÇÃO. A) Recebimento de matérias-primas. B) Alimentação de sistemas produtivos.

Leia mais

Fina Flor Cosméticos obtém grande melhoria nos processos e informações com suporte SAP Business One

Fina Flor Cosméticos obtém grande melhoria nos processos e informações com suporte SAP Business One Fina Flor Cosméticos obtém grande melhoria nos processos e informações com suporte SAP Business One Geral Executiva Nome da Fina Flor Cosméticos Indústria Cosméticos Produtos e Serviços Desenvolve, fabrica

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO SÓCIO ECONÔMICO FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ANA RUTH MESQUITA DOS SANTOS - 05010004901

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO SÓCIO ECONÔMICO FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ANA RUTH MESQUITA DOS SANTOS - 05010004901 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO SÓCIO ECONÔMICO FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ANA RUTH MESQUITA DOS SANTOS - 05010004901 SIDNEY SOARES DE LIMA 05010004401 TURMA: 01030 TURNO: NOITE PLANO DE NEGÓCIOS

Leia mais

MANUAL DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE LIQUIDEZ

MANUAL DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE LIQUIDEZ APRESENTAÇÃO O Gerenciamento de Risco de Liquidez tem como principal objetivo manter o equilíbrio entre os recursos capitados pela cooperativa e a concessão de crédito aos associados, considerando políticas

Leia mais

MODELO DE PLANO DE NEGÓCIO

MODELO DE PLANO DE NEGÓCIO MODELO DE PLANO DE NEGÓCIO 1 Informações sobre o responsável pela proposta. Nome : Identidade: Órgão Emissor: CPF: Endereço: Bairro: Cidade: Estado: CEP: Telefone: FAX: E-mail Formação Profissional: Atribuições

Leia mais

25/02/2009. Tipos de Estoques. Estoque de Materiais. Estoque de Produtos Acabados. Estoque em transito. Estoque em consignação

25/02/2009. Tipos de Estoques. Estoque de Materiais. Estoque de Produtos Acabados. Estoque em transito. Estoque em consignação MSc. Paulo Cesar C. Rodrigues paulo.rodrigues@usc.br Mestre em Engenharia de Produção Posicionamento em relação à Produção e Interação com outras áreas CQ FO ORNECEDORES Matéria Prima Material de Consumo

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS DOM PEDRITO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS DOM PEDRITO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS DOM PEDRITO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIO DISCIPLINA: Logística em Agronegócio CÓDIGO: DP 0092 PROFESSOR: Nelson de Mello AULA 10 09/06/2016 Logística

Leia mais

Administração Financeira

Administração Financeira Administração Financeira MÓDULO 6: DECISÕES DE FINANCIAMENTO A CURTO PRAZO Nossa experiência, após centenas de demonstrações financeiras examinadas, sinaliza que as empresas entram num cenário de dificuldades

Leia mais

Análise de Conjuntura

Análise de Conjuntura Análise de Conjuntura Boletim periódico da Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados Os textos são da exclusiva responsabilidade de seus autores. O boletim destina-se a promover discussões sobre

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS DOM PEDRITO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS DOM PEDRITO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS DOM PEDRITO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIO DISCIPLINA: Logística em Agronegócio CÓDIGO: DP 0092 PROFESSOR: Nelson de Mello AULA 1 03/03/2016 Logística

Leia mais

Unidade II LOGÍSTICA INTEGRADA. Profa. Marinalva R. Barboza

Unidade II LOGÍSTICA INTEGRADA. Profa. Marinalva R. Barboza Unidade II LOGÍSTICA INTEGRADA Profa. Marinalva R. Barboza A logística integrada A expressão logística integrada surgiu nos EUA em um trabalho de três autores (Lambert, Stock e Ellram) Se destacou pela

Leia mais

Gerenciamento de Inventários - Automação de Estoque

Gerenciamento de Inventários - Automação de Estoque Gerenciamento de Inventários - Automação de Estoque A Globaw analisa a situação atual do cliente e apresenta soluções sob medida de automação de estoque (Almoxarifados, armazéns e CDs) matéria prima, materiais

Leia mais

GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS GESTÃO DE ESTOQUES

GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS GESTÃO DE ESTOQUES GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS GESTÃO DE ESTOQUES Prof. Dr. Daniel Caetano 2016-1 Objetivos Conhecer a terminologia usada na gestão de estoques Conhecer os métodos e procedimentos básicos de planejamento

Leia mais

Excelência no Atendimento ao Cliente. / NT Editora. -- Brasília: 2013. 27p. : il. ; 21,0 X 29,7 cm.

Excelência no Atendimento ao Cliente. / NT Editora. -- Brasília: 2013. 27p. : il. ; 21,0 X 29,7 cm. Autor Gilberto Lacerda Santos É Professor Associado IV da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília, onde atua, há mais de 25 anos, em extensão, graduação e pós-graduação no campo das aplicações

Leia mais

RELATÓRIO MESA DEVOLVER DESIGN (EXTENSÃO) Falta aplicação teórica (isso pode favorecer o aprendizado já que o aluno não tem a coisa pronta)

RELATÓRIO MESA DEVOLVER DESIGN (EXTENSÃO) Falta aplicação teórica (isso pode favorecer o aprendizado já que o aluno não tem a coisa pronta) 1ª RODADA RELAÇÃO PRÁTICA E TEORIA Pouca teoria, muitas oficinas Matérias não suprem as necessidades de um designer Falta aplicação teórica (isso pode favorecer o aprendizado já que o aluno não tem a coisa

Leia mais

UNIDADE 3 Identificação de oportunidades

UNIDADE 3 Identificação de oportunidades UNIDADE 3 Identificação de oportunidades Provavelmente seja um dos maiores mitos sobre as novas idéias para negócios: a idéia deve ser única. Na realidade pouco importa se a idéia é única ou não, o que

Leia mais

LMA, Solução em Sistemas

LMA, Solução em Sistemas LMA, Solução em Sistemas Ao longo dos anos os sistemas para gestão empresarial se tornaram fundamentais, e por meio dessa ferramenta as empresas aperfeiçoam os processos e os integram para uma gestão mais

Leia mais

VAMOS PLANEJAR... As três palavras mágicas para um bom planejamento financeiro...

VAMOS PLANEJAR... As três palavras mágicas para um bom planejamento financeiro... FASCÍCULO IV VAMOS PLANEJAR... Se você ainda não iniciou seu planejamento financeiro, é importante fazê-lo agora, definindo muito bem seus objetivos, pois, independentemente da sua idade, nunca é cedo

Leia mais

Gestão dos Pequenos Negócios

Gestão dos Pequenos Negócios Gestão dos Pequenos Negócios x Rangel Miranda Gerente Regional do Sebrae Porto Velho, RO, 20 de outubro de 2015 A Conjuntura Atual Queda na produção industrial Desemprego Alta dos juros Restrição ao crédito

Leia mais

Prof. Clesio Landini Jr. Unidade III PLANEJAMENTO E OPERAÇÃO POR CATEGORIA DE PRODUTO

Prof. Clesio Landini Jr. Unidade III PLANEJAMENTO E OPERAÇÃO POR CATEGORIA DE PRODUTO Prof. Clesio Landini Jr. Unidade III PLANEJAMENTO E OPERAÇÃO POR CATEGORIA DE PRODUTO Planejamento e operação por categoria de produto Nesta unidade veremos o Planejamento e Operação por Categoria de Produto

Leia mais

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 5 INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 1.1 Processo de decisão de orçamento de capital A decisão de investimento de longo prazo é a decisão financeira mais

Leia mais

Guia do Programa Previdenciário Empresarial

Guia do Programa Previdenciário Empresarial Guia do Programa Previdenciário Empresarial Uma escolha muda todo o seu futuro. Conheça a novidade que o Itaú e a ABRACAF têm para você! Pensando em você, a ABRACAF e o Itaú criaram um plano de Previdência

Leia mais

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos:

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos: Módulo 4. O Mercado O profissional de marketing deverá pensar sempre em uma forma de atuar no mercado para alcançar os objetivos da empresa. Teoricamente parece uma tarefa relativamente fácil, mas na realidade

Leia mais

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos Capítulo 2 Logística e Cadeia de Suprimentos Prof. Glauber Santos glauber@justocantins.com.br 1 Capítulo 2 - Logística e Cadeia de Suprimentos Papel primordial da Logística na organização Gestão da Produção

Leia mais