FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO (FESPSP) Presidente do Conselho Superior Angelo Del Vecchio Diretor Geral Waltercio Zanvettor

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2 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Geraldo Alckmin Governador SECRETARIA DO EMPREGO E DAS RELAÇÕES DO TRABALHO (SERT) Secretário de Estado Carlos Andreu Ortiz Secretário Adjunto Aparecido de Jesus Bruzarosco Chefe de Gabinete Tadeu Morais de Souza Coordenador de Políticas de Emprego e Renda Pedro Nepomuceno de Souza Filho 1 FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO (FESPSP) Presidente do Conselho Superior Angelo Del Vecchio Diretor Geral Waltercio Zanvettor Projeto Elaboração da Agenda de Emprego e Trabalho Decente do Estado de São Paulo Coordenação institucional Aluisio Teixeira Junior Coordenação Técnica Carla Regina Mota Alonso Diéguez Equipe técnica Sociólogos Isabela Oliveira Pereira da Silva Marta de Aguiar Bergamin Economista Pedro C. Chadarevian Assistentes de Pesquisa Andrei Chikhani Massa Luciana Silveira Estagiário Kleber Aparecido da Silva Victor Augusto Magalhães

3 APRESENTAÇÃO O conceito de Trabalho Decente foi formulado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 1999 e atualmente orienta as políticas dos Estados membros no tocante a geração de emprego e renda. As Agendas de Trabalho Decente, compostas pelos Estados membros sob a orientação da OIT, possui diretrizes que auxiliam estes Estados na concepção e desenvolvimento de políticas que promovam o Trabalho Decente. 2 Pensando nisto, o Governo do Estado de São Paulo deu, em 2011, o pontapé inicial para a construção da Agenda de Emprego e Trabalho Decente do Estado de São Paulo, com a realização da I Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente, cujos esforços possibilitaram a realização de uma série de estudos e pesquisas sobre o tema no ano de Com a proposta de constituir a Agenda de Emprego e Trabalho Decente do Estado de São Paulo, o Governo do Estado de São Paulo, através da Secretaria do Emprego e das Relações do Trabalho (SERT), realiza 16 oficinas nas 14 Regiões Administrativas do Estado de São Paulo e na Região Metropolitana de São Paulo baseadas no princípio do tripartismo. Este material, ora apresentado, tem por finalidade servir como conhecimento prévio a temática do Trabalho Decente e ao conteúdo a ser tratado no âmbito das Oficinas Caminhos para Agenda de Emprego e Trabalho Decente do Estado de São Paulo, de forma a auxiliar nas discussões promovidas. Com a disponibilização destes materiais, com as propostas da I Conferência Estadual de Emprego e Trabalho Decente e os debates realizados nas oficinas, esperamos ter a possibilidade de, ao final de 2013, constituirmos a Agenda de Emprego e Trabalho Decente do Estado de São Paulo em consonância com as demandas e necessidades dos 645 municípios do Estado de São Paulo. Bom debate!

4 1. REGULAMENTO CAPITULO I DA FINALIDADE E DOS OBJETIVOS Art. 1º As oficinas sobre Trabalho Decente, a serem realizadas nas 14 Regiões Administrativas do Estado de São Paulo e na Região Metropolitana de São Paulo, no período de 02 de abril de 2013 a 10 de outubro de 2013, têm por finalidade colocar em debate a temática do Trabalho Decente, levantando demandas e carências de cada região, de forma a subsidiar as reflexões em torno da composição da Agenda Estadual de Emprego e Trabalho Decente. 3 Parágrafo único: São objetivos geral e específicos das oficinas sobre Trabalho Decente: I Objetivo geral: contribuir para a construção, o fortalecimento e a promoção de uma Política Estadual de Emprego e Trabalho Decente, a partir das prioridades estabelecidas pelo Governo Federal na Agenda Nacional de Trabalho Decente e no Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente. II Objetivos específicos: a) Indicar prioridades de atuação do Poder Executivo na consecução de uma Política Estadual de Emprego e Trabalho Decente; b) Debater, dentro dos quatro eixos temáticos componentes do conceito de Trabalho Decente e a partir das propostas apresentadas na I Conferência Estadual de Emprego e Trabalho Decente, diretrizes para a formulação e consolidação da Agenda Estadual de Emprego e Trabalho Decente, considerando as especificidades e potencialidades do desenvolvimento local; e c) Assegurar a participação de organizações de empregadores, de trabalhadores e da sociedade civil, respeitando e fortalecendo o princípio do tripartismo.

5 CAPÍTULO II DA ESTRUTURA Art. 2º Para a organização e desenvolvimento de suas atividades, as oficinas sobre Trabalho Decente contarão com uma Comissão Organizadora. Parágrafo único: A Comissão Organizadora contará com uma Secretaria Executiva, composta por servidores indicados pela Coordenação de Políticas de Emprego e Renda e funcionários da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, e que terá por objetivo prestar assistência técnica e apoio operacional à realização das oficinas. 4 Art. 3º A abrangência das oficinas é regional, contudo, suas análises, formulações e proposições são estaduais. Art. 4º As oficinas buscarão respeitar o princípio do tripartismo e estar de acordo com as disposições nacionais, observando a seguinte composição de convidados: I Poder Executivo: 30% II Representação de Empregadores: 30% III Representação de Trabalhadores: 30% e IV outras organizações: 10% Art. 5º Nas oficinas será assegurada a participação das organizações de empregadores e de trabalhadores, autoridades e instituições governamentais interessadas, assim como de outras organizações da sociedade civil legalmente constituídas, interessadas e comprometidas com o temário de que trata o art. 6º, observadas as condições previstas neste Regimento. 1º Considerando o enfoque da igualdade de gênero, etnia, identidade sexual, deficiência física e juventude na Agenda Nacional do Trabalho Decente, devem ser realizados esforços para incentivar a participação desses segmentos sociais nas oficinas.

6 CAPÍTULO III DO TEMÁRIO E DA METODOLOGIA PARA A ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS SEÇÃO I DO TEMÁRIO DAS OFICINAS Art. 6º O temário da oficina será baseado no conceito de Trabalho Decente estabelecido pela OIT em 1999, que foi utilizado como base na I Conferência Estadual de Emprego e Trabalho Decente, e cujos eixos temáticos são: 5 I Respeito aos Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho; II Geração de mais e melhores empregos; III Extensão da proteção social; e IV Fortalecimento do Tripartismo e do Diálogo Social como instrumento de governabilidade democrática. SEÇÃO II DA METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DOS RELATÓRIOS Art. 7º Os relatórios das oficinas serão elaborados com base nos resultados dos debates e propostas dos Grupos Temáticos, sob a coordenação da Comissão Organizadora. Parágrafo Único. A Secretaria do Emprego e das Relações do Trabalho SERT e a Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo serão responsáveis pela ampla divulgação dos resultados das oficinas. CAPÍTULO IV DA ORGANIZAÇÃO Art. 8º As oficinas serão presididas por um dos membros da Comissão Organizadora ou por representantes indicados pela SERT.

7 Art. 9º Os grupos temáticos serão coordenados por membros da Comissão Organizadora e/ou pessoas por ela indicadas. Art. 10º A estrutura funcional das oficinas será definida pela Comissão Organizadora, com base nos temas previstos no art. 6º. SEÇÃO I DOS GRUPOS TEMÁTICOS Art. 11º A criação, composição e regras de funcionamento de grupos temáticos serão deliberadas pela Comissão Organizadora, observadas as disposições deste Regulamento, respeitando o princípio do tripartismo. 6 Art. 12º Serão compostos 4 grupos temáticos, baseados nos eixos temáticos do conceito de Trabalho Decente. Art. 13º Cada participante escolherá o grupo em que participará no ato de inscrição, respeitando a disponibilidade de vagas. CAPÍTULO V DOS RECURSOS FINANCEIROS Art. 14º As despesas com a organização geral das oficinas correrão por conta da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. 1º O custeio das despesas com o deslocamento, a hospedagem e a alimentação dos participantes será de responsabilidade de cada entidade representada.

8 2. CONCEITO DE TRABALHO DECENTE O conceito de Trabalho Decente formulado pela Organização Internacional do Trabalho em 1999, visa estabelecer padrões internacionais mínimos de condições de vida e de trabalho dignos, independente da formalização ou não dos trabalhadores, sejam eles empregados assalariados ou autônomos. A noção de Trabalho Decente remete à dignidade do trabalho e se refere principalmente ao respeito aos direitos fundamentais do trabalho, que permitam ao trabalhador o exercício de uma vida digna isto é, que permita o desenvolvimento humano e manutenção pessoal da dignidade do trabalhador para além da esfera do mundo do trabalho produtivo, em condições de liberdade, igualdade, segurança, sem a violência característica das práticas de trabalho abusivas. A base moral do conceito de Trabalho Decente é o reconhecimento do trabalhador como portador de dignidade humana. 7 Portanto, por trabalho indigno, entende-se todo trabalho que desrespeite os padrões centrais do trabalho: jornadas de trabalho excessivas, ausência de condições de segurança para a vida e a saúde do trabalhador, trabalho análogo à escravidão, trabalho infantil, remuneração incompatível com a função exercida, remuneração desigual para pessoas diferentes em trabalhos iguais, ausência de contrato escrito e instabilidade no emprego. Por trabalho informal, entende-se neste momento o trabalho exercido por assalariados sem registro em carteira profissional e também trabalhadores por conta própria que, em decorrência de sua condição, evadem impostos, contribuições sindicais e previdenciárias. Isso inclui outras formas de vínculo de trabalho, como a terceirização, contrato por tempo parcial, contrato por tempo determinado, estágio, sub-contratação, contrato de profissional por pessoa jurídica, contrato por empreitada/obra certa/produto, autônomo, trabalho em domicílio, entre outras maneiras de se disfarçar uma relação de emprego com fins de burlar a legislação trabalhista vigente. Ainda que a remuneração desses trabalhos seja decente, tais empregos não podem ser considerados dignos e decentes a menos que estejam legalmente amparados.

9 O Trabalho Decente tal como proposto pela OIT se apoia em quatro eixos estratégicos que norteiam a formação dos grupos de trabalho desta oficina: A promoção dos direitos fundamentais no trabalho, que se sustentam no respeito às normas internacionais do trabalho; A geração de mais e melhores empregos com igualdade de oportunidades para homens e mulheres, negros e brancos, portadores de deficiências e de doenças crônicas, entre outras diferenças; A extensão da proteção social; A promoção do diálogo social tripartite. 8 Esses quatro elementos constituem os quatro pilares estratégicos em que se apoia o conceito de Trabalho Decente: i) o respeito às normas internacionais do trabalho como: liberdade sindical e reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva; eliminação de todas as formas de trabalho forçado; abolição efetiva do trabalho infantil; eliminação de todas as formas de discriminação em matéria de emprego e ocupação; ii) promoção do emprego de qualidade; iii) extensão da proteção e segurança sociais; iv) diálogo social. Os quatro eixos citados pressupõem as seguintes questões: que tipo de trabalho as pessoas estão desempenhando, o quão bem remunerado e estável é esse trabalho, e quais direitos os trabalhadores têm desfrutado em seu local de trabalho. Nenhum eixo é independente; eles estão interligados. Os direitos no trabalho afetam a natureza do diálogo social. O diálogo social, por sua vez, é veículo de negociação para os direitos trabalhistas e de fiscalização da implementação desses direitos. As negociações coletivas influenciam nas condições e estruturas de trabalho. Os níveis de emprego afetam a seguridade social e os conteúdos dessas negociações. As comissões tripartites e negociações representativas envolvendo empreendedores, governos, trabalhadores e agentes da sociedade civil também influenciam o Trabalho Decente em todas as suas dimensões macroeconômicas, bem como em políticas públicas de cunho social e econômico. A proteção social, por sua vez, influencia o poder de barganha dos

10 trabalhadores no diálogo social e também a possibilidade de conquista de novos direitos, além de influenciar políticas públicas de emprego. Os quatro eixos foram divididos em áreas temáticas que abrangem o conceito e servem de indicativos para mensurar sua consecução: Oportunidades de emprego; Rendimentos adequados e trabalho produtivo; Jornada de Trabalho Decente; Conciliação entre trabalho, vida pessoal e vida familiar; Trabalho a ser abolido; Estabilidade e segurança no trabalho; Igualdade de oportunidades e de tratamento no emprego; Ambiente de trabalho seguro; Seguridade social; Diálogo social e representação de trabalhadores e empregadores. 9 Eixo 1: Direitos no Trabalho Os direitos no local de trabalho existem com o objetivo de garantir que o trabalho esteja associado à dignidade, igualdade, liberdade, remuneração adequada, seguridade social, voz no local de trabalho e representação. Os direitos no trabalho fornecem o arcabouço ético e jurídico necessário ao Trabalho Decente. Por meio dos direitos do trabalho, sabe-se que não basta apenas o tratamento formalmente igual recebido pelos trabalhadores contratados pelo mesmo empregador se este tratamento for igualmente indigno para todos: por exemplo, se todos forem igualmente assediados moralmente ou estejam igualmente na mesma condição análoga à escravidão. Os direitos no trabalho devem ser aplicados pelos órgãos competentes para evitar que cenários formais de igualdade desumana ou indigna de tratamento se cristalizem como

11 práticas corriqueiras, em franca contradição com os princípios do Trabalho Decente. O Brasil é signatário das chamadas Convenções Fundamentais da OIT, com exceção da Convenção nº 87, e como tal, tem trabalhado por meio do Poder Legislativo para adequar seu arcabouço jurídico ao conteúdo das convenções: Convenção nº 29: Trabalho Forçado (1930) Convenção nº 87: Liberdade Sindical e a Proteção do Direito de Sindicalização (1948) Convenção nº 98: Negociação Coletiva e Direito de Sindicalização (1948) Convenção nº 100: Igualdade de Remuneração para Mão de Obra Masculina e Mão de Obra Feminina por um Trabalho de Igual Valor (1951) Convenção nº 105: Abolição do Trabalho Forçado (1957) Convenção nº 111: Discriminação em Matéria de Emprego e Profissão (1958) Convenção nº 138: Idade Mínima de Admissão no Emprego (1973) 10 No contexto do cumprimento dos direitos fundamentais do trabalho, são de extremarelevância a fiscalização e regulamentação exercidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e a mediação de conflitos na Justiça do Trabalho. A atuação conjunta dos Três Poderes é essencial para que as convenções pactuadas e as leis estabelecidas não se tornem letra morta na prática social. Eixo 2: Geração de Empregos O eixo de geração de mais e melhores empregos, isto é, de trabalho produtivo exercido em condições dignas e remuneração compatível, não abrange apenas a abertura de novos postos de trabalho. A geração de empregos conformados ao Trabalho Decente se refere não apenas ao trabalho assalariado, mas a todas as formas de trabalho, como o emprego

12 por conta própria e o trabalho em domicílio. Diz respeito também ao regime de trabalho: em tempo integral, meio período ou eventual. A igualdade substantiva entre homens e mulheres, entre brancos e negros, entre portadores de deficiências e não deficientes está no cerne da noção de Trabalho Decente. Tal igualdade pressupõe a eliminação da discriminação no funcionamento do mercado de trabalho e tem sido objeto de ações e programas da OIT ao redor do mundo no tocante à geração de empregos. Essas discriminações podem ser não apenas em função do gênero e da cor, mas também: i) do local de moradia; ii) da etnia; iii) da distância do trajeto entre moradia e local de trabalho; iv) de razões técnicas que mascaram preconceitos diversos, inclusive a situação de eventual inadimplência do trabalhador; v) da condição migrante do trabalhador; vi) de ser portador do vírus HIV ou de outra doença crônica; vii) de idade; viii) da condição de portador de deficiência. 11 São consideradas como populações prioritárias pela OIT as mulheres e também os jovens, não apenas em função da baixa remuneração ou da condição instável dos empregos de meio período, mas pela própria escassez de qualquer tipo de trabalho, decente ou precarizado, para essa faixa etária. Tal escassez se agrava durante as crises econômicas e afeta de imediato a juventude, como se pode observar na atual conjuntura europeia, impedindo a inserção no mercado de trabalho produtivo. Nesse sentido, a questão do primeiro emprego é vital porque condiciona os rendimentos e posições na ocupação futuras. Se o primeiro emprego for um trabalho adequado e digno, condizente com os princípios do Trabalho Decente, existe a possibilidade de que os trabalhos futuros sejam compatíveis com essa condição. Eixo 3: Proteção e Segurança Social Por proteção social, entendem-se alguns direitos do trabalhador quando este se encontra fora do mercado de trabalho por motivos de saúde, requalificação profissional ou crise econômica. São esses direitos: o seguro-desemprego, o auxílio doença, o auxílio

13 acidentário, as licenças maternidade e paternidade, além da previdência social pública. Outros benefícios, como saúde universal, oferta de creches e cursos de qualificação, orientação e realocação profissional também fazem parte do escopo da proteção social. Desde a crise internacional de 2008, este tem sido o pilar mais atacado, em função de sua sustentabilidade ou seja, dos investimentos públicos necessários à sua manutenção. Os direitos sociais são garantidos por meio de lutas entre interesses conflitantes, sendo assim dinâmicos: é impossível estabelecer um teto de direitos que, tendo sido suficiente ontem, continuará sendo suficiente amanhã. 12 A seguridade social não figura na Agenda Nacional do Trabalho Decente (ANTD) brasileira como uma das três prioridades principais. Porém, o Brasil possui uma rede de proteção social que envolve os trabalhadores formais e também uma parcela dos trabalhadores autônomos, além de contar com previdência social e saúde públicas universalizadas isto é, ao alcance de todos e programas sociais para famílias em situação de vulnerabilidade social, nos três níveis de governo: federal, estadual e em alguns casos, municipal. Onde a seguridade social não existe ou não é eficiente, persiste o sentimento de insegurança no trabalho, por parte do trabalhador. Mas se o Estado atua em políticas públicas coordenadas, como as medidas de ativação da economia e políticas específicas para o mercado de trabalho, o medo do trabalhador diminui porque as pessoas podem mudar mais de empregos, sentindo-se protegidas para se afastar do mercado de trabalho com o propósito de requalificação profissional. O objetivo deve ser a extensão de direitos (universalização) e a integração dos setores formal e informal com políticas inclusivas financiadas pela sociedade como um todo.

14 Eixo 4: Diálogo Social As liberdades de associação e de expressão, assim como as igualdades de oportunidade e de tratamento, são consideradas direitos humanos básicos porque são aspirações universais que servem de amparo à sindicalização dos trabalhadores. Tais liberdades civis são indispensáveis para o estabelecimento do diálogo social envolvendo empregadores, trabalhadores e o Estado. O diálogo social envolve o direito à voz e representação; o empoderamento da sociedade civil (organizações patronais, sindicatos, associações comunitárias, OSCIPs e ONGs) passa pelo fortalecimento da prática do diálogo social e das negociações coletivas, ainda pouco exploradas por países em desenvolvimento ou de desenvolvimento médio. 13 Um dos problemas prementes na questão do diálogo social é como a sindicalização pode ser estendida aos trabalhadores em situação de informalidade, que em sua maioria não têm direito efetivo à voz e não são representados nos fóruns de discussão democrática. Não por coincidência, o fortalecimento do diálogo social como instrumento democrático se constitui como uma das prioridades da Agenda Nacional do Trabalho Decente, que será examinada na próxima seção. 3. O TRABALHO DECENTE: AÇÕES DE GOVERNO O Brasil publicou sua Agenda Nacional do Trabalho Decente (ANTD) em maio de 2006 e seu Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente (PNETD) em 2010, estipulando metas incrementais para os períodos 2011 a Mas o compromisso brasileiro com a questão do Trabalho Decente antecede esse período: data de 2003, a partir da assinatura do Memorando de Entendimento para Estabelecimento de um Programa de Cooperação Técnica para a Promoção de uma Agenda do Trabalho Decente ajustado entre o governo brasileiro e a OIT.

15 Os eixos brasileiros prioritários do Trabalho Decente estabelecidos no Memorando de Entendimento, compromisso assumido pelo governo brasileiro e a OIT em junho de 2003, foram: A geração de emprego, microfinanças e capacitação de recursos humanos, com ênfase na empregabilidade dos jovens; Viabilização e ampliação do sistema de seguridade social; Fortalecimento do tripartismo e do diálogo social; Combate ao trabalho infantil e à exploração sexual de crianças e adolescentes, ao trabalho forçado e à discriminação no emprego e na ocupação. 14 Em consulta as organizações de trabalhadores e de empregadores, o governo brasileiro e a OIT elaboraram a Agenda Nacional do Trabalho Decente, estruturada a partir de três prioridades: Prioridade 1: Gerar mais e melhores empregos, com igualdade de oportunidades e de tratamento; Prioridade 2: Erradicar o trabalho escravo e eliminar o trabalho infantil, em especial em suas piores formas; Prioridade 3: Fortalecer os Atores Tripartites e o Diálogo Social como um instrumento de governabilidade democrática. O monitoramento das treze linhas de ação definidas para as três prioridades ficou a cargo do Comitê Executivo Interministerial (CEI), composto por Ministérios e Secretarias de Governo cujos escopos de atuação guardam relação direta com as políticas públicas que podem impactar na questão do Trabalho Decente. O Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente, elaborado pelo CEI em consulta às organizações de empregadores e de trabalhadores, apresenta as mesmas três prioridades

16 estipuladas na ANTD. Porém, os resultados esperados e as linhas de ação foram revistos, de forma a oferecer possibilidades mais realistas de monitoramento e avaliação das metas ao todo, são 12 resultados esperados e 58 metas. A efetiva implementação do PNETD depende da realização das Conferências Nacionais do Trabalho Decente, lançadas em 2010 com o objetivo da realização das conferências estaduais ao longo do ano de 2011 para preparação para a I Conferência Nacional, que aconteceu em 2012, e das Agendas Estaduais de Trabalho Decente, discutidas e elaboradas nas unidades da federação. Um estado que se destacou na elaboração de sua agenda foi a Bahia, cuja Agenda Bahia foi implantada em 2007, sendo um caso de referência para os demais estados. Na Bahia, houve colaboração entre o escritório brasileiro da OIT e as secretarias do governo estadual daquele estado. 15 Já a Agenda Estadual do Trabalho Decente de São Paulo está em fase de elaboração e dois pontos de apoio desse tripé são os estudos sobre o tema e as propostas votadas na 1ª Conferência Estadual de Emprego e Trabalho Decente (CEETD/SP), realizada em novembro de As oficinas Caminhos para a Agenda de Emprego e Trabalho Decente do Estado de São Paulo, ora promovidas, são o terceiro ponto de apoio na formulação da Agenda Estadual do Trabalho Decente na qualidade de fórum de consulta tripartite, promotor do diálogo social regional, de forma a contemplar as diferentes realidades socioeconômicas das Regiões Administrativas do estado no conteúdo da Agenda. Para a avaliação das condições do Trabalho Decente no Brasil, a seção brasileira da OIT, em conjunto com peritos de outras instituições, como IBGE e IPEA, estabeleceu uma ampla gama de indicadores sociais e econômicos próprios para a nossa realidade, baseados em indicadores propostos pelo Escritório Geral da OIT, em Genebra. Esses indicadores foram novamente discutidos em um processo tripartite que contou com a presença de representantes do Ministério do Trabalho e Emprego, organizações de empregadores e trabalhadores, peritos e acadêmicos. Assim, tomou forma o Perfil Nacional do Trabalho Decente (PNTD), publicado pela primeira vez em 2009.

17 O PNTD teve sua segunda edição em 2012 e seus indicadores contemplaram as seguintes áreas temáticas, acompanhados de alguns dos, mas não todos, indicadores listados a seguir: Contexto Econômico e Social, por meio de informações econômicas como volume de exportações, acesso a crédito, variação cambial, taxa de investimentos; Oportunidades de Emprego, a partir de indicadores que mensuram a taxa de participação, a taxa de desemprego e o nível de ocupação de pessoas com 10 ou mais anos de idade em relação: ao gênero; aos ramos de atividade econômica; aos grupos etários; ao nível de formalidade do emprego no trabalho principal para empregados, trabalhadores domésticos e demais ocupações; à categoria do emprego. 16 Rendimentos Adequados e Trabalho Produtivo, a partir de indicadores de: renda média mensal do trabalho principal e evolução do salário mínimo real, considerandose pessoas com 10 ou mais anos de idade. Jornada de Trabalho Decente, cujos indicadores dizem respeito à população ocupada em jornada de trabalho acima de 44 horas semanais e população ocupada em jornada de trabalho acima de 48 horas semanais. Conciliação entre Trabalho, Vida Pessoal e Vida Familiar, por meio de indicadores como: número médio de horas semanais dedicadas ao mercado de trabalho e aos afazeres domésticos; percentual de crianças por condições de amamentação; percentual de mulheres que tiveram filhos em relação à população ocupada; percentual de inserção em creches dos filhos de mulheres ocupadas; tempo de deslocamento casa-trabalho. Trabalho a ser Abolido, por meio do indicador de trabalho infantil: pessoas de 5 a 17 anos ocupadas por atividade do trabalho principal.

18 Estabilidade e Segurança no Trabalho, por meio de indicadores de tempo de permanência no trabalho principal; à posição na ocupação no trabalho principal e ao tempo médio de permanência no emprego. Igualdade de Oportunidades e de Tratamento no Emprego, com ênfase na desigualdade entre homens e mulheres, principalmente em relação aos indicadores de: distribuição por gênero (homens e mulheres) do grupo ocupacional e de rendimento médio no trabalho principal por gênero. Ambiente de Trabalho Seguro, em função dos indicadores: taxa de mortalidade; taxa de incidência de acidente de trabalho; tipos e taxas de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais; número de óbitos e incapacidade permanente; inspeção do trabalho. 17 Seguridade Social, relacionada aos indicadores de: proporção de trabalhadores que contribuem para a Previdência Social; proporção da população com 65 ou mais anos de idade, aposentadas ou pensionistas. Diálogo Social e Representação de Trabalhadores e Empregadores, a partir dos indicadores de taxa de sindicalização. Empresas e Trabalho Decente, por meio de informações sobre o número de empresas e outras organizações em relação à população que empregam; mobilidade e crescimento das empresas; taxa de inovação no setor industrial. 4. TRABALHO DECENTE NO ESTADO DE SÃO PAULO Com a formação dos direitos sociais no Brasil fortemente ligados ao direito do trabalho podemos dimensionar a importância em adotar uma Agenda de Trabalho Decente que busque definir metas e perspectivas para formulações de políticas públicas que procurem atingir patamares de trabalho cada vez melhores para toda a sociedade aproximando os

19 trabalhadores à possibilidade de um trabalho digno. Nessa medida, a perspectiva é a de que o Estado desempenha importante papel como proponente, executor e avaliador de políticas públicas voltadas ao trabalho. As políticas públicas desenhadas para a promoção do Trabalho Decente não estão restritas apenas aos órgãos públicos competentes para a geração de empregos, dada a própria natureza do conceito. Assim, tais políticas devem ser coordenadas de forma a integrar múltiplas secretarias de governo com o objetivo de dar conta dos quatro pilares sobre os quais se assentam o Trabalho Decente. 18 Alguns programas desenvolvidos pelas Secretarias do Governo do Estado de São Paulo podem atender aos públicos vulneráveis definidos como prioritários no escopo do Trabalho Decente. Tendo por base a focalização dos programas da SERT, entende-se que os jovens, as mulheres e as pessoas com deficiências podem constituir públicos prioritários, em programas geridos não apenas pela SERT, mas também por outras secretarias em conjunto com a SERT. Os programas e autarquia mantidos pelo Governo do Estado que oferecem políticas públicas pertinentes ao Trabalho Decente podem ser classificados em quatro grupos: 1. Fomento ao empreendedorismo e incentivo à pequena produção: Banco do Povo Paulista (BPP) e Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades (SUTACO) O Banco do Povo Paulista (BPP), criado em 1997, tem por objetivo promover a geração de emprego e renda, por meio da concessão de microcrédito para o desenvolvimento de pequenos empreendimentos. Seu público alvo: micro empreendedores formais ou informais, cooperativas e associações de produção ou trabalho. O BPP conta com 482 agências alocadas em 472 municípios. De 1998 a maio de 2012, o Banco realizou quase 280 mil operações de crédito, movimentando R$943 milhões. A SUTACO, criada em 1970, tem como objetivo preservar, desenvolver e promover o artesanato paulista, valorizando e apoiando os artesãos. Estes podem se cadastrar nas unidades da SUTACO para ações de qualificação, requalificação, emissão de nota fiscal

20 eletrônica, obtenção de orientação técnica e jurídica, acesso ao microcrédito via BPP e exposição de seus produtos para comercialização nos pontos de venda da SUTACO e nos eventos que a autarquia participa. 2. Geração de emprego e intermediação de mão de obra: Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT), Jovem Cidadão, Pró-Egresso, Programa Aprendiz Paulista, Programa de Apoio à Pessoa com Deficiência (PADEF) O Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) oferece um sistema gratuito para intermediação da mão de obra e cadastro nos programas gerenciados pela SERT, com o objetivo de incluir todos os trabalhadores, constituindo-se como um espaço no qual é possível ter acesso a outros programas da SERT, funcionando como porta de entrada para outros serviços públicos. 19 A partir do PAT, o trabalhador cadastrado pode ser informado sobre oportunidades de emprego, candidatando-se a vagas adequadas ao seu perfil profissional, ou participar dos cursos de qualificação e outros serviços voltados para inclusão no mercado de trabalho. As empresas podem se cadastrar nos PATs para oferecer oportunidades de emprego gerais ou para programas específicos, como o Programa Jovem Cidadão, o PADEF e o Programa Aprendiz Paulista. O Programa Jovem Cidadão foi criado em 2000 e visa oferecer o primeiro emprego por meio de estágio remunerado, realizando a intermediação entre as empresas e jovens. Seu público alvo são os estudantes de 16 a 21 anos de idade, regularmente matriculados e com frequência efetiva no ensino médio da rede pública estadual. Os estágios têm duração de seis meses prorrogáveis por igual período e carga horária de 4 a 6 horas diárias, conforme os termos da chamada Lei do Estágio (Lei nº /2008); asbolsas são pagas pelo Governo do Estado e pela empresa contratante. Os estudantes podem se cadastrar nas secretarias das escolas estaduais ou no site Já o Programa Estadual de Apoio ao Egresso do Sistema Penitenciário (Pró- Egresso) foi criado em 2009, sendo uma parceria da SERT com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) e a Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania

21 (SJDC) com o propósito de intermediar a alocação de egressos do sistema penal paulista no mercado de trabalho, bem como detentos em regime semiaberto e aberto, além dos egressos da Fundação Casa. O cadastro é feito nos PATs ou nas unidades da Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania (CRSC). O Pró-Egresso também promove cursos de qualificação do Programa Estadual de Qualificação Profissional (PEQ), detalhado no próximo item. No tocante ao Trabalho Decente, os egressos do sistema penitenciário não são retratados nos debates da OIT como grupo vulnerável. No entanto, dado terem sido afastados temporariamente do convívio social no cumprimento de suas penas, eles tem seus laços sociais enfraquecidos, dentre eles os vínculos desenvolvidos em torno das relações de trabalho, o que justifica sua inclusão no mundo do trabalho por meio de políticas públicas específicas. 20 Assim como o Jovem Cidadão, o Programa Aprendiz Paulista tem como foco o públicojuvenil: são os jovens estudantes de 14 a 24 anos do Centro Paula Souza. O objetivo é intermediar a mão de obra dos estudantes e empresas interessadas em oferecer emprego compatível com a formação cursada, auxiliando-as a cumprirem a Lei nº /2000 que exige o emprego de um número mínimo determinado de aprendizes de acordo com o porte do empreendimento. Ao proporcionar esta relação entre aprendiz e empresa, a SERT contribui para que estes alunos tenham contato com o exercício profissional, proporcionando emprego e renda e contribuindo para aumentar as condições de empregabilidade do aprendiz, atentando para os termos do Trabalho Decente. O programa, portanto, contribui diretamente para a promoção do conceito, dado que inclui um grupo considerado vulnerável: jovens em situação de busca do primeiro emprego e provenientes de família de baixa renda, com pouca ou nenhuma qualificação profissional. O Programa Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência (PADEF), criado em 1995, visa intermediar a relação entre empresas e deficientes físicos para inserção destes no mercado de trabalho, auxiliando as empresas no cumprimento da Lei conhecida como Lei

22 de Cotas (Lei nº 8.213/91). Seu público é constituído por pessoas com deficiência a partir de 16 anos de idade e empresas de todos os segmentos. Entre os serviços do programa estão a intermediação de mão de obra pelo PAT, cursos de qualificação profissional, orientações e eventos que proporcionem o acesso e permanência deste grupo no mercado de trabalho, considerado vulnerável entre os candidatos a emprego. Haja vista que em nosso país as pessoas com deficiências ainda sofrem com a discriminação no acesso ao mercado de trabalho, iniciativas como o PADEF estão em consonância com as práticas do Trabalho Decente, dado que visa promover a igualdade de oportunidades de um grupo considerado vulnerável também pela OIT Qualificação e geração de emprego: Programa Estadual de Qualificação (PEQ), Frentes de Trabalho O Programa Estadual de Qualificação (PEQ) é gerido pela SERT e realizado em parceria com as prefeituras dos municípios, sendo oferecido em diversas cidades do estado de São Paulo. Criado em 2008, o programa tem como objetivo qualificar trabalhadores em situação de desemprego, com prioridade aqueles na faixa de 30 a 59 anos e que não tenham completado o ensino fundamental. Para participar, os candidatos devem se cadastrar no PAT e não podem estar recebendo benefícios da Previdência Social (auxíliodoença, licença maternidade) e nem seguro-desemprego. O participante do PEQ recebe auxílio transporte, lanche, material didático e bolsaauxílio para participar de cursos com carga horária estimada de 230 horas, oferecidos por instituições especializadas em educação e qualificação profissional, como o Centro Paula Souza, Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). O Programa Frentes de Trabalho foi criado em 1999, aliando qualificação e geração de renda. Tem como alvo os trabalhadores desempregados maiores de 17 anos de idade e que estejam, no mínimo, há um ano em situação de desemprego, residindo no estado de São Paulo há pelo menos dois anos.

23 O Programa permite a obtenção de renda por meio da prestação de serviços em órgãos públicos do Governo do Estado de São Paulo, realizado durante quatro dias na semana com jornadas de atividades de seis horas diárias. No quinto dia da semana, o participante do programa atende a um curso de qualificação oferecido pelo Centro Paula Souza. São benefícios do programa: bolsa-auxílio, cartão alimentação, auxílio deslocamento (caso resida além de 2km do local de prestação do serviço) e o curso de qualificação. 4. Públicos específicos: pessoas com deficiências, jovens, mulheres, egressos do sistema penitenciário Selo da Diversidade, Programa Time do Emprego, MODEM, São Paulo Solidário, Ação Jovem 22 Em 2007, o Governo do Estado de São Paulo criou o Selo da Diversidade. Seu objetivo é estimular as empresas públicas e privadas, além de organizações da sociedade civil, a promoverem a inclusão de grupos vulneráveis, como as pessoas com deficiências, no mercado de trabalho. O Selo possui duas categorias: Adesão e Pleno. A categoria Adesão é atribuída às organizações que ainda estão em fase de estudo, desenvolvimento e implantação de política de diversidade no ambiente de trabalho. A categoria Pleno é concedida à empresas e organizações que já estão em níveis avançados de implantação de sua política de diversidade. Para obter o Selo, a empresa deve se cadastrar no site do programa e aguardar contato da equipe responsável pela coleta de informações. Entre as empresas certificadas estão indústrias, bancos e empresas de comércio varejista. O Programa Time do Emprego foi criado em 2001 e tem por meta auxiliar o trabalhador a alocar-se no mercado de trabalho, por meio de encontros entre grupos formados por 20 a 25 pessoas. Nos grupos, trocam-se experiências sobre a procura de emprego e outras oportunidades de trabalho. São também oferecidas orientações sobre a busca de emprego, como a elaboração de currículos e a preparação para as entrevistas de processo seletivo.

24 O público-alvo do programa são trabalhadores desempregados com idade superior a 16 anos e jovens em busca do primeiro emprego. O programa também atende públicos específicos, como os decasséguis (trabalhadores brasileiros de ascendência japonesa retornados de experiência profissional no Japão). Para participar, os interessados devem se cadastrar nos PATs. A iniciativa é relevante porque auxilia trabalhadores em situação de desemprego no processo de busca de emprego, que em si é árduo e desgastante. A Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD) mantém cinco programas/projetos voltados para a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho: Projeto InCompany, Projeto Serviço Público, Projeto Surdo/cegos, projeto de capacitação e o MODEM Monitoramento da Inserção da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho. 23 O MODEM possui página eletrônica própria, na qual disponibiliza indicadores sobre emprego e renda das pessoas com deficiência, boletins trimestrais com acompanhamento de inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, pesquisas de serviços médios e ambulatoriais para pessoas com deficiência. Seu público-alvo são as pessoas com deficiência, pesquisadores e demais interessados. A Secretaria do Desenvolvimento Social (SEDS) é responsável pelo programa de transferência de renda São Paulo Solidário Programa Estadual de Superação da Extrema Pobreza, agregando dois programas, o primeiro, federal e o segundo, estadual, de assistência social: o Bolsa Família e a Renda Cidadã. As famílias com renda per capita de até R$70,00 por pessoa constituem uma população em elevado grau de vulnerabilidade social e são, portanto, atendidas por esse programa. O São Paulo Solidário conta com o apoio de outras cinco secretarias, além da SERT: Educação, Saúde, Habitação, Gestão Pública e Saneamento e Recursos Hídricos. A mesma SEDS mantém o Programa Ação Jovem, criado em 2004, com o objetivo de estimular a conclusão da educação básica por jovens entre 15 a 24 anos de idade matriculados no ensino regular presencial, com ensino fundamental e/ou médio incompleto e que se encontram em situação de vulnerabilidade social, inseridos em famílias com renda

25 familiar per capita de até meio salário-mínimo nacional. A transferência de renda pode durar de 12 a 36 meses, sendo um benefício condicionado à adesão aos critérios de inscrição ora mencionados. O programa tem parcerias com o Serviço Social do Comércio (SESC) e com o SENAC, com o oferecimento de cursos de capacitação e acesso as áreas de esporte e cultura do SESC, sendo gerido pela SEDS em parceria com a SERT e com as Secretaria de Estado de Educação, Secretaria de Estado da Saúde, Secretaria de Ciência e Tecnologia, além das prefeituras dos municípios. O programa contribui para qualificar o jovem, possibilitando que ele conclua seus estudos, fundamental para sua apropriada inclusão no mercado de trabalho. 24 A proteção social é um dos quatro pilares do Trabalho Decente, uma vez que visa oferecer segurança aos que se encontram fora do mercado de trabalho, em circunstâncias emergenciais e de vulnerabilidade. Dois programas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência (SDECT) estão diretamente relacionados a promoção do Trabalho Decente: o Via Rápida Emprego e o Programa Estadual de Fomento aos Arranjos Produtivos (APLs). O Via Rápida Emprego tem como objetivo capacitar profissionalmente a população acima de 16 anos, com prioridade para desempregados, idosos, pessoas com deficiência, egressos do sistema penitenciário e beneficiários dos programas estaduais de transferência de renda mantidos pela SEDS. Os cursos são ofertados nas áreas de construção civil, comércio, serviços e indústria, com duração de um a três meses, em todo o estado de São Paulo, conforme as necessidades e demandas de cada região. Já o Programa Estadual de Fomento aos Arranjos Produtivos Locais tem por meta facilitar o acesso de micro e pequenas empresas localizadas em regiões de concentração de atividades produtivas a programas de gestão empresarial, ao mercado consumidor e a linhas de financiamento, fortalecendo a atuação dessas empresas no mercado consumidor interno. Sua contribuição para a promoção do Trabalho Decente pode ser avaliada pela possibilidade de geração de mais e melhores empregos em regiões com alto potencial

26 produtivo, encaixando-se na definição da OIT de promoção do trabalho produtivo e adequadamente remunerado em condições de liberdade e equidade. A Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania (SJDC) mantém programas que atuam em grupos considerados minoritários, como negros e indígenas, e no combate à erradicação do trabalho escravo e do tráfico de pessoas, um crime diretamente relacionado à exploração sexual, ao tráfico internacional de mulheres e ao trabalho escravo. As políticas da SJDC, portanto, contribuem de forma contundente para o fortalecimento dos direitos humanos e para a implantação do conceito de Trabalho Decente, com a redução de práticas discriminatórias e abolição de práticas de trabalho nocivas à população: 25 Centro de Integração da Cidadania (CIC): permite o acesso à Justiça por meio do oferecimento de serviços públicos à população em geral. Alguns destes serviços são oferecidos em parceria com a SERT, nos PATs. Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (NETP): debate formas de enfrentamento e prevenção ao tráfico de pessoas, promovendo assistência psicossocial e jurídica às vítimas, além de encaminhamento para outros serviços da rede pública. Coordenação de Políticas para a População Negra e Indígena: defesa dos direitos destas populações, por meio da promoção e desenvolvimento de programas e projetos específicos. Com o conhecimento das ações do Governo do Estado de São Paulo para a promoção do Trabalho Decente, cabe agora compreender melhor a realidade do Estado de São Paulo, especificamente da região desta oficina, para que seja possível, então, ter subsídios para realização dos debates e conceber demandas que possam auxiliar o governo na composição da Agenda de Emprego e Trabalho Decente do Estado de São Paulo.

27 26 5. REGIÃO ADMINISTRATIVA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Figura 1 - Mapa da Região Administrativa

28 A Região Administrativa de São José dos Campos é formada pelas seguintes regiões de governo: Caraguatatuba (quatro municípios), Cruzeiro (oito municípios), Guaratinguetá (nove municípios), São José dos Campos (oito municípios) e Taubaté (dez municípios). Os nomes das cidades que formam essa Região Administrativa estão elencados na Figura 2. Figura 2 - Municípios Região Administrativa de São José dos Campos Caraguatatuba Aparecida Ilhabela Cachoeira Paulista São Sebastião Canas Ubatuba Cunha Arapeí Guaratinguetá Areias Lorena Bananal Piquete Cruzeiro Potim Lavrinhas Roseira Queluz Caçapava São José do Barreiro Igaratá Silveiras Jacareí Jambeiro Pindamonhangaba Monteiro Lobato Redenção da Serra Paraibuna Santo Antônio do Pinhal Santa Branca São Bento do Sapucaí Natividade da Serra São Luís do Paraitinga Campos do Jordão Taubaté Lagoinha Tremembé São José dos Campos Fonte: Fundação SEADE 27

29 A Região Administrativa de São José dos Campos tem área de ,77 km². Sua população em 2012 era de pessoas e sua densidade demográfica estava abaixo da média estadual: 142,64 habitantes por km². O grau de urbanização também está abaixo da média do estado: 94,11 contra 95,94. Considerando-se os empregos formais totais em 2011 e a população, tem-se o número de habitantes em condições regulares de emprego. Figura 3 - População e Emprego Totais 28 População e Empregos formais (totais) população total empregos formais 20% 80% Fonte: Fundação SEADE O PIB (Produto Interno Bruto) da Região em 2010 foi de ,19 (em milhões de reais), equivalente a 4,94% do PIB estadual no mesmo período. O setor mais participativo no PIB total regional foi o de Serviços (52,6%) seguido de Indústria (46,5%) e, em um distante terceiro lugar, a Agricultura (0,88%). O PIB per capita da região (R$ ,32) também esteve fora da média estadual anual em 2010 (R$ ,06). Quanto ao Índice

30 Paulista de Responsabilidade Social (IRPS) em três dimensões, ao menos em duas a Região está abaixo da média do Estado dados de 2010: Riqueza: Índice 43 contra 45 Longevidade: índice 67 contra 69 Escolaridade: índice 50 contra Empregos formais 29 Considerando-se a geração de empregos formais, o segmento que mais tem oferecido postos de trabalho na região é o setor de serviços, seguido pela indústria. Construção civil e Agricultura apresentam pequena oferta no cômputo geral, conforme a Figura 4. Figura 4 - Geração de Empregos Formais Geração de Empregos Formais Indústria Construção Agricultura, Set or Primário Serviços 0 Fonte: Fundação SEADE

31 No tocante aos rendimentos dos empregos formais considerados como um todo, há crescimento salarial, de acordo com a Figura 5. No entanto, a realidade dos trabalhadores informais, autônomos e por conta própria (pessoa jurídica) pode ser bastante diversa da apresentada. A julgar pelos dados da Figura 3 que apresentam a relação entre a população total da região ( pessoas) e total de empregos formais gerados em 2011 ( ), a realidade regional no que tange os rendimentos médios do trabalho podem ser bem diferentes do quadro formal ora apresentado na Figura 5. Figura 5 - Rendimento Médio 30 Rendimento Médio do Total de Empregos Formais (Em reais) R$ 0,00 R$ 500,00 R$ 1.000,00 R$ 1.500,00 R$ 2.000,00 R$ 2.500,00 Fonte: Fundação SEADE Ao considerarmos a escolaridade dos trabalhadores que ocupam os empregos formais, é possível verificar a predominância do ensino médio. Uma parcela cada vez menor de trabalhadores formais cursou apenas o ensino fundamental incompleto. O número de trabalhadores formais que cursaram o ensino fundamental completo permaneceu estável ao

32 longo do período de referência. Já os trabalhadores que cursaram o ensino superior ocupam cada vez mais postos de trabalhos formais, uma tendência de alta nada desprezível: quase dobrou no período de cinco anos ( ), de acordo com os dados da Figura 6. Figura 6 - Empregos e Escolaridade Empregos Formais por escolaridade Ensino Fundamental Incompleto Ensino Fundamental Completo Ensino Médio Completo Ensino Superior Completo Fonte: Fundação SEADE No recorte etário, a maior parte dos trabalhadores da região acompanha a tendência estadual, com idades de 25 a 39 anos. O segundo maior corte por idades está na faixa dos 40 a 59 anos. O emprego entre os jovens de até 24 anos também tem crescido, assim como o de trabalhadores com 60 anos ou mais de idade. O retardo da aposentadoria e consequente adiamento da saída do mercado de trabalho tem caracterizado a população economicamente ativa em todo o Brasil e a Região Administrativa de São José dos Campos não foge à regra.

33 Figura 7 - Empregos e Grupos Etários Empregos Formais por idade Anos e Mais 40 a 59 Anos 25 a 39 Anos Até 24 Anos Fonte: Fundação SEADE Por fim, pode-se analisar os empregos formais também pela distribuição dos postos de trabalho entre homens e mulheres. É possível verificar a partir da Figura 8 que houve crescimento na empregabilidade de homens e mulheres, mas ainda permanece entre os gêneros um gap, uma desigualdade significativa.

34 Figura 8 - Empregos e Gênero Empregos Formais por gênero Homens Mulheres 33 Fonte: Fundação SEADE 5.2 Rendimentos do Trabalho Sobre a renda da população da Região Administrativa de São José dos Campos, mais especificamente, da própria cidade de São José dos Campos, há notícia de que houve uma mudança para a pior do perfil de rendimentos. Houve crescimento na participação do setor de Serviços e um decréscimo agudo nos postos de trabalho gerados pela Indústria. Isso resultou em queda nos rendimentos, conforme noticiado pelo portal Vale Paraibano em 23 de fevereiro de 2013: O número de pessoas que ganham três salários mínimos ou menos cresceu quase 75% entre 2000 e 2010, enquanto que o percentual de joseenses que recebem mais de três salários mínimos caiu mais ou menos na mesma proporção durante o período, de acordo com estudo divulgado semana passada pela Fundação Seade.Em 2000, 38,77% da

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