Primavera Árabe. 01. Uma onda de mudanças no Oriente Médio

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1 Primavera Árabe 01. Uma onda de mudanças no Oriente Médio O acontecimento de maior impacto em 2011 no cenário político mundial foi a revolta popular contra regimes autoritários no mundo árabe, área formada por países de maioria árabe e muçulmana na África do Norte e no Oriente Médio. Os primeiros momentos da Primavera Árabe, como o movimento foi chamado, causaram grande euforia. Em menos de um mês - de 13 de janeiro a 11 de fevereiro de revoluções populares derrubaram os ditadores da Tunísia e do Egito. A queda de Zine al-abidine Ben Ali, na Tunísia, sinalizou uma virada histórica: pela primeira vez, um governante da região foi deposto pela força do próprio povo. O fim do regime de Hosni Mubarak, no Egito, o país mais influente e populoso do mundo árabe, contagiou de vez a região com a perspectiva de que é possível contestar governos há décadas no poder. A onda de protestos espalhou-se rapidamente, atingindo o Iêmen, o Barein, a Líbia e a Síria. Nesses países, os governantes resistiram - com apoio de militares e forças de segurança - e reprimiram com violência as manifestações. Com isso, a Primavera Árabe entrou numa fase turbulenta e incerta, marcada por graves crises políticas, insurgência armada, intervenção militar externa e lutas sectárias. Após meses de conflitos, dois outros ditadores perderam o poder: Muammar Kadafi, na Líbia, e Ali Abdullah Saleh, no Iêmen. No fim de 2011, a maré de mudanças na região estava em pleno curso. No Marrocos e na Jordânia, houve protestos menores, contidos por meio de reformas políticas e sociais. 02. Velha Ordem Embora cada revolta possua um caráter nacional distinto, a população do mundo árabe partilha frustrações comuns, que estão na raiz dos protestos. A principal delas é a falta de democracia, de direitos e de liberdades. Os países da região são governados por regimes autocratas, nos quais a autoridade se concentra nas mãos de um único partido ou uma pessoa - um rei, um ditador ou um presidente. Nas monarquias constitucionais - comuns no Golfo Pérsico - a população elege um Parlamento frequentemente sem poder, e o rei escolhe o primeiro-ministro e tem a palavra final. Mesmo nos países em que existe alguma aparência democrática, os partidos mais proeminentes da oposição são regularmente banidos do jogo político, e as eleições, fraudadas pelo governo central. Em sua maioria, os dirigentes mantêm-se no poder amparados por forças de segurança implacáveis. Em muitos países, a elite dominante também é corrupta. Enquanto isso, a população sobrevive em condições de pobreza, às voltas com desemprego elevado e alto custo de vida - agravados nos últimos tempos pela crise econômica global. O aumento no preço dos alimentos, por exemplo, é 'apontado como um dos estopins da crise árabe. No começo de 2011, o índice de preços mundiais dos alimentos alcançou o mais alto patamar desde 1990, quando a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) começou as medições. A insatisfação é maior entre os jovens, que representam cerca de metade da população desses países. Essa nova geração teve acesso à educação com frequência, até a universidade mas não encontra emprego, está desiludida com a falta de perspectivas e não se identifica com os valores antidemocráticos das elites políticas e econômicas de seu país. 03. Líbia e Síria Com o desenvolvimento dos protestos na região, os governos da Líbia e da Síria ficaram sob forte pressão dos países ocidentais, acusados de praticar a violência indiscriminada contra a

2 população civil. Na Líbia, a ditadura de Muammar Kadafi foi derrubada em agosto, após seis meses de revolta armada e cinco meses de bombardeios da Otan (aliança militar ocidental), sobretudo de aviões da Itália, da França, do Reino Unido e dos Estados Unidos. A morte violenta de Kadafi, depois de ser capturado pelas forças rebeldes, é vista como símbolo do conflito que custou a vida de 6 mil pessoas já nas primeiras semanas, segundo a Liga Líbia pelos Direitos Humanos. O novo governo de transição promete eleições livres. O desafio é grande: após ter vivido 42 anos sob a ditadura, o país não possui experiência democrática. A questão mais premente é desmobilizar e unificar sob um comando central as dezenas de milícias locais formadas no combate a Kadafi. Na Síria, os protestos por democracia, reprimidos com brutalidade pelo ditador Bashar al- Assad, evoluem para uma luta armada contra o regime. Para além dos confrontos entre o rebelde Exército Livre da Síria e as forças de Al-Assad, o país corre o risco de mergulhar numa espiral de violência sectária envolvendo a maioria sunita e a minoria alauíta, associada ao regime. Como a Síria é uma das protagonistas nos conflitos do Oriente Médio aliada do Irã e adversária de Israel -, a eventual conflagração da nação teria impacto em toda a região. Por isso, os países ocidentais apostaram, num primeiro momento, em pressionar Al-Assad na direção de uma abertura política. No dia 21 de agosto de 2013, no entanto, a guerra síria ganhou outra dimensão quando gás tóxico foi usado para bombardear uma área de Damasco, a oposição fala em mais de mil mortos no ataque e acusa o regime Assad pela matança; o governo sírio culpa os rebeldes pelo massacre e afirma que achou um depósito com produtos químicos usados. Há tempos, a comunidade internacional condena o confronto na Síria e pede seu fim. Só após o ataque com gás, o Ocidente decidiu intervir independentemente da ONU. Diante da continuidade da violência interna, porém, cresceu a pressão externa por sua saída do poder. As potências ocidentais e a Liga Árabe decretaram sanções ao regime. A Turquia, antiga aliada, dá abrigo à oposição armada e política contra o regime sírio. O regime de Al-Assad chega a um grande isolamento interno e externo. 04. Barein e Iêmen No Iêmen, a nação mais pobre do mundo árabe, as manifestações pela saída do presidente Ali Abdullah Saleh, com mais de 30 anos no poder, rompem o equilíbrio político. Uma disputa paralela entre o clã de Saleh e facções rivais põe a nação à beira da guerra civil. Saleh é ferido em um atentado e vai para a Arábia Saudita em junho, mas o impasse prossegue, pois ele resiste a entregar o poder a um-governo de transição, o que ocorre em novembro. Mas a tensão prossegue, pois Saleh obtém imunidade contra processos e mantém a influência no governo - continua com o título de presidente honorário, e sua família domina as forças de segurança. No Barein, as manifestações da comunidade xiita - 70% da população contra a dinastia sunita são a mais grave ameaça uma monarquia do golfo em décadas. Mas, diferentemente da Síria, o governo do Barein é aliado dos Estados Unidos, que abrigam no pequeno pais a sua 5ª Frota Naval. Diante da ameaça crescente ao regime, o movimento por democracia e pelo fim da discriminação contra os xiitas é violentamente reprimido com a participação decisiva de tropas vindas da vizinha Arábia Saudita. Com a revolta sufocada, o rei convoca uma comissão para avaliar os abusos cometidos por suas forças durante os protestos. O relatório afirma que foi usada força excessiva e acusa a polícia e o aparato de segurança de praticar tortura contra os prisioneiros. O rei então forma um comitê para elaborar reformas políticas. A iniciativa é vista com ceticismo pelas lideranças xiitas. 05. Islamismo Uma tendência marcante na Primavera Árabe é a ascensão do islamismo como força política. O fato é inédito: durante décadas, as ditaduras seculares do mundo árabe reprimiram

3 esses movimentos com o suporte das potências ocidentais. Partidos islâmicos foram postos na ilegalidade. Suas lideranças passaram longo tempo na prisão ou se exilaram. Nas revoluções que depõem os ditadores do Egito e da Tunísia, os islamistas ficam em segundo plano - quem comanda os protestos é movimento secular e liberal. Mas os partidos islâmicos ganham influência no processo de transição. Como são a força política mais tradicional e organizada, os partidos islâmicos disputam eleições em 2011 em vantagem e saem vitoriosos. Na Tunísia, o partido mais votado é o islâmico Ennahda (Renascença), que deve nomear o novo primeiro-ministro e ter voz ativa na elaboração da Constituição. No Egito, a primeira fase das eleições parlamentares (que inclui Cairo e Alexandria, as principais cidades) dá vitória folgada às agremiações islâmicas. Além do partido da Irmandade Muçulmana, que obtém entre 30% e 40% dos votos, a grande revelação é o desempenho dos salafistas, com 20%. No Marrocos, o novo primeiro-ministro é do islâmico Partido da Justiça e do Desenvolvimento (JD), vencedor das eleições legislativas. O pleito ocorre depois que o rei Muhammad VI realizou reformas, ampliando o poder Parlamento e do chefe de governo. O que não se sabe ainda é que feição tomarão as instituições na Tunísia e no Egito. No caso tunisiano, o Ennahda se define como um partido moderado, defensor da realidade religiosa, da igualdade de direitos para homens e mulheres, do respeito às minorias e do pluralismo político. No Egito, os militares ainda persistiram em tentar manter o poder em suas mãos. A Praça Tahir continua sendo palco de manifestações por democracia e a entrega do poder a um governo civil. A direção da Irmandade Muçulmana anuncia uma posição semelhante à dos tunisianos do Ennahda. Já os salafistas são considerados fundamentalistas islâmicos, ou seja, querem um Estado religioso, regido pela sharia (lei islâmica), no qual o islamismo exerça um papel dominante na vida social e política. Entre 25 de janeiro a 11 de fevereiro de 2011, os egípcios saem às ruas em um protesto maciço e permanente contra o governo do presidente Hosni Mubarak. Centenas morrem em confrontos entre aliados do governante e seus opositores. Após governar o país de 14 de outubro de 1981 a 11 de fevereiro de 2011, Mubarak renuncia e entrega o poder aos militares. O Exército dissolve o Parlamento e suspende a constituição, duas das principais reivindicações dos manifestantes. Mohamed Morsi, ligado à Irmandade Muçulmana, foi eleito em 2012, pouco mais de um ano depois da renúncia de Mubarak, nas primeiras eleições democráticas da história do país. Entre a saída de Mubarak e a eleição de Morsi, o país foi governado por uma junta militar, que comandou uma transição democrática marcada pelas incertezas políticas. Morsi toma posse após vencer as eleições presidenciais. Ele é o primeiro chefe de Estado egípcio a ser eleito democraticamente, e também o primeiro islamita e o primeiro civil a dirigir o país. No entanto a questão continuou instável, onde diversas decisões do presidente eleito geraram polêmica e um ano depois a situação se transformou em uma grande crise política e constitucional nacional, com o presidente Mohammed Morsi se recusando a acatar as exigências dos militares para que deixasse o poder, e o exército ameaçando assumir o poder se os políticos civis não solucionassem a situação por conta própria. Na noite de 3 de julho de 2013, os militares egípcios apresentaram um comunicado declarando o fim da presidência de Mohammed Mursi. No mesmo comunicado, os militares anunciaram que a Constituição do Egito estava temporariamente suspensa, que uma eleição presidencial seria realizada em breve; que o presidente do supremo tribunal da Corte Constitucional, Adly Mansour, seria o novo chefe do governo e que um governo tecnocrata de transição seria constituído até a eleição de No início de dezembro, o comitê constituinte aprova o esboço da nova Constituição, que fortalece o papel dos militares na política e estabelece que o presidente pode servir até dois mandatos de quatro anos. A Sharia (lei islâmica) é mantida como base da legislação, mas os

4 partidos religiosos estão proibidos. O texto também garante a igualdade entre homens e mulheres. Em janeiro de 2014, a Carta é aprovada por 98% dos votos, com 38,6% de participação. O governo considera que a votação legitimou a deposição de Mursi e o poder das Forças Armadas. 06. Mapa Geopolítico A Primavera Árabe começa a redesenhar o mapa geopolítico da região. Um importante desdobramento é a aparente redução da influência dos Estados Unidos. Tradicionalmente, o país mantém alianças com várias ditaduras árabes que reprimem o extremismo islâmico e asseguram a presença militar norte-americana no Oriente Médio. A região é estratégica por abrigar as maiores reservas de petróleo do planeta. Os EUA mantêm bases militares em países aliados para proteger seus interesses e supervisionar a saída do petróleo por mar. Com as revoltas populares que derrubaram ou fragilizaram esses regimes, a política externa dos EUA para a região tornou-se ainda mais complicada. Israel também vê a situação com bastante preocupação. O evento de maior impacto é a queda de Mubarak no Egito, nação árabe que se manteve como o principal pilar da segurança de Israel, desde a assinatura dos Acordos de Camp David, em 1978/1979 (com o reconhecimento do Estado de Israel), e como o maior aliado dos EUA no Oriente Médio. Se o Egito esfriar as relações com o Ocidente e com Israel, como já sinaliza, o pêndulo de poder regional pode oscilar na direção do Irã, rival de Israel e maior contraponto à hegemonia dos EUA no Oriente Médio. O Irã, por sua vez, acompanha com inquietação o caos político na Síria, O regime de Al-Assad o seu grande parceiro, com o qual patrocina grupos armados que combatem Israel o libanês Hezbollah e o palestino Hamas. Alguns países buscam ampliar seu espaço. Um deles é a Arábia Saudita, a guardiã das monarquias sunitas do Golfo Pérsico e principal anteparo à influência dos xiitas liderados pelo Irã. Grande aliada dos EUA e do Egito, a monarquia saudita é abalada pela queda de Mubarak e acusa Washington de ter abandonado um amigo. A ameaça à sua segurança aumenta com a revolta xiita no Barein. Sua prioridade externa é impedir a queda de regimes aliados, sobretudo as monarquias sunitas do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) - Kuweit, Emirados Arabes Unidos, Barein, Catar e Omã (não sunita). Membros do CCG enviam tropas para socorrer o Barein e ampliam benefícios a suas populações. Para ajudar as monarquias sunitas do Marrocos e da Jordânia, fragilizadas por protestos, o CCG inclui os dois países no grupo. Já o minúsculo Catar ganha estatura política no seio da Liga Árabe, posicionando-se do lado dos países ocidentais. Sob a liderança catari, a Liga Árabe expulsou a Líbia de Kadafi da organização e aprovou os bombardeios sobre o país - o Catar enviou aviões de guerra e deu suporte logístico e financeiro a grupos rebeldes. Na crise síria, o Catar comandou a iniciativa de isolar o regime de AI-Assad. Outro país que afirma a sua influência é a Turquia. Ao exibir urna democracia estável, que combina os princípios de um Estado secular com o islamismo político, o país se apresenta corno exemplo a ser seguido. Em setembro, o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan visitou o Egito, a Tunísia e a Líbia com o objetivo de promover o modelo turco de democracia. 07. Israel e Palestina A questão palestina foi tema de destaque na 66 a Assembleia Geral da ONU, em setembro de Após quase duas décadas de negociações infrutíferas com Israel, os palestinos agora fazem uma ofensiva diplomática pelo reconhecimento internacional de seu Estado, solicitando à ONU que aceite a Palestina como membro pleno. Embora tenha o apoio de 126 dos 193 países da Assembleia Geral, o pedido deve ser negado, pois os Estados Unidos, aliados de Israel, já declararam que, se necessário, vão usar o seu poder de veto no Conselho de Segurança. Com sua pressão diplomática, no entanto, a Palestina obteve, em 2011, uma vitória simbólica na busca de sua soberania ao ser admitida como membro pleno da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) -107 dos 173 países-membros

5 votaram a favor. É a primeira agência da ONU que a Palestina vai integrar. O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, afirma que não restou alternativa senão recorrer à ONU, tamanha é a descrença na perspectiva de que o diálogo com Israel possa resultar na criação de um Estado palestino na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, conforme previa o Acordo de Oslo (1993). As negociações avançaram em 2000 e em 2008, mas o governo do conservador Benyamin Netanyahu, no poder desde 2009, paralisou o processo. 08. Assentamentos Netanyahu tem uma política de expansão dos assentamentos judaicos nos territórios palestinos ocupados. Por causa disso e da negativa de Abbas em dialogar com as obras em andamento, os dois líderes encontraram-se "cara a cara" somente uma vez desde A questão se agrava com o passar do tempo, pois, a cada novo assentamento, Israel amplia seu domínio sobre áreas da Cisjordânia que, em tese, deveriam ser entregues aos palestinos. No conjunto das conversações de paz, no entanto, esse não é considerado um obstáculo intransponível. O princípio da troca de terras para compensar as perdas palestinas com as colônias judaicas que ficariam em Israel já norte ou negociações passadas e foi enfatizado pelo presidente norte-americano Barack Obama em seu discurso sobre o conflito palestino-israelense, em maio de 2011, quando defendeu a ideia de que as negociações tomem por base as fronteiras existentes em Refugiados Um problema profundo, porém sem solução, refere-se aos refugiados palestinos. Até as primeiras décadas do século XX, quando houve uma maciça imigração judaica para a região, ela era habitada por árabes palestinos. Com a proclamação do Estado de Israel, em 1948, e o conflito que se seguiu, um total de 750 mil palestinos foi expulso de sua terra e de sua casa, provocando unia diáspora. Essa população tornou-se refugiada na Cisjordânia, Faixa de Gaza e nas nações árabes vizinhas - Jordânia, Egito, Síria e Líbano - e passou a viver em campos administrados pela ONU. Por causa- das taxas de crescimento demográfico, o contingente de refugiados sextuplicou a partir de então. Em 2009, eram 4,1 milhões de pessoas. O grande nó envolvendo os refugiados palestinos é o seguinte: há 63 anos, eles, seus filhos, netos e bisnetos lutam para voltar para seu local de origem, dentro do território onde fica hoje Israel, amparados na Declaração Universal de Direitos Humanos, que assegura aos refugiados o direito incondicional de retomar à sua terra natal ou de receber compensações por suas perdas. Mas os sucessivos governos israelenses não aceitam discutir o tema, que, para eles, põe em questão a existência de Israel. Se o conjunto dos refugiados fosse autorizado a voltar, os árabes-palestinos se tornariam a maioria da população de Israel - em 2009, os árabes com cidadania israelense já representavam 20% da população do país. Para Israel, os refugiados devem ser direcionados à Faixa de Gaza e à Cisjordânia. 10. Estado Judeu A demografia - ou seja, a necessidade de assegurar uma maioria de judeus para sustentar um Estado judeu - tem sido uma preocupação central desde a fundação de Israel. Uma das principais exigências do atual governo de Netanyahu é que os palestinos reconheçam Israel como um Estado judeu. Segundo ele, o coração do conflito palestino-israelense não são as colônias, mas "a rejeição persistente da direção palestina em aceitar que Israel é a pátria dos judeus". Essa é uma das condições impostas por Netanyahu para a eventual assinatura de um acordo de paz. Para os palestinos, isso significa abrir mão do direito de retomo dos refugiados, algo inaceitável. Até hoje, nenhum líder palestino levou adiante tal proposta, para não ser visto como um traidor por seu povo. Os palestinos chamam o dia seguinte à fundação de Israel, quando estourou a guerra -15 de maio de de "Nakba" (Catástrofe). Todos os anos, nessa data, os

6 refugiados palestinos realizam atos para exigir o direito ao retorno, nos quais acenam com as antigas chaves de sua residência. Desde 2011, sob a influência das revoltas populares no mundo árabe, dezenas de milhares de refugiados no Líbano, na Síria, na Jordânia e na Faixa de Gaza coordenaram uma marcha de protesto em direção a Israel. Mas as forças israelenses atiraram nos manifestantes para impedi-los de entrar no país. Os conflitos na fronteira da Síria e do Líbano mataram pelo menos 15 pessoas. Um projeto de lei, apresentado por Netanyahu, determina a não judeus em busca de cidadania israelense que jurem lealdade ao país como "Estado judeu e democrático". Caso passe no Parlamento, a lei vai aprofundar o preconceito contra a minoria árabe-israelense e dificultar ainda mais o retorno de refugiados. * Compilação feita a partir de: - Almanaque Abril 2014, 40ª ed. São Paulo: Ed. Abril,

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