A TEMATICA AMBIENTAL E A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - UMA ARTICULAÇÃO NECESSÁRIA NA FORMAÇÃO DO TÉCNICO AGRÍCOLA

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1 A TEMATICA AMBIENTAL E A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - UMA ARTICULAÇÃO NECESSÁRIA NA FORMAÇÃO DO TÉCNICO AGRÍCOLA João Flávio Cogo Carvalho [jflavio@gpsnet.com.br] Eduardo A. Terrazzan [eduterra@smail.br] Núcleo de Educação em Ciências, Universidade Federal de Santa Maria RESUMO Este estudo procura, sem a pretensão de realizar uma exaustiva análise, enfocar as relações entre a temática ambiental e a educação profissional. Para esta análise, tomamos como base de informações as concepções e as práticas programadas e desenvolvidas sobre Educação Ambiental por professores e alunos dos cursos técnicos agrícolas do Centro Federal de Educação Tecnológica de São Vicente do Sul (CEFET-SVS/RS). Após terem concluído o curso técnico, estes alunos costumam desempenhar atividades no meio rural, ou em empresas a ele vinculadas. Por isso, os técnicos agrícolas podem exercer um papel de fundamental importância na busca por uma produção que respeite o ambiente e a vida tanto de produtores, como de consumidores. Neste estudo, procura-se tratar as questões ambientais não somente no âmbito da ecologia, mas abordá-las num contexto mais amplo, abrangendo aspectos políticos, econômicos, sociais, culturais, educacionais e éticos, uma vez que se evidencia, na sociedade contemporânea, a importância da Educação Ambiental para o desenvolvimento humano e sustentável. Palavras-chave: Educação Profissional; Meio-Ambiente; Técnico Agrícola 1. INTRODUÇÃO A idéia de investigar as práticas e concepções de Educação Ambiental partiu da observação e da reflexão sobre o trabalho desenvolvido sobre o tema meioambiente, nas escolas em que um de nós (JFCC), autores deste trabalho, atuou, restringia-se apenas aos aspectos ecológicos e figurava como conteúdo das disciplinas de Ciências, Biologia ou Geografia. Era, portanto, um trabalho descontextualizado e desvinculado de aspectos importantes como os políticos, sociais, culturais, éticos e econômicos, determinantes para a compreensão da complexidade do ecossistema e para o estabelecimento de uma perspectiva 1

2 sustentável para as futuras gerações Apoios parciais: Capes, Cnpq, CEFET-SVS/RS e UFSM 2 Prof. do CEFET-SVS/RS e Aluno do Programa de Pós-Graduação em Educação/CE/UFSM 3 Prof. Adjunto do Centro de Educação/UFSM 2

3 Hoje, atuando diretamente no ensino profissional junto ao Centro Federal de Educação Tecnológica de São Vicente do Sul (CEFET-SVS/RS), e tendo ao longo dos anos vivenciado experiências didáticas e de formação de profissionais, em que aspectos de Educação Ambiental estavam presentes, porém de forma desarticulada e assistemática, resolvemos estudar esta temática junto a este campo de atuação docente. Assim, com este trabalho iniciamos iniciamos uma reflexão mais profunda e ordenada sobre Educação Ambiental no âmbito do CEFET-SVS, que é basicamente, uma instituição de ensino agrícola, onde se formam técnicos de nível médio, para atuarem no setor primário da economia em atividades, diretamente, ligadas à área da agropecuária e aos recursos naturais. Possui, hoje cerca de 800 alunos de várias cidades do Rio Grande do Sul. A investigação foi desenvolvida dentro da abordagem qualitativa e para realizarmos a análise pretendida, utilizamos os seguintes instrumentos: 1) programas das disciplinas do CEFET-SVS e propostas curriculares constantes dos Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Profissional de nível técnico e do currículo do Curso Técnico Agrícola; 2) questionários aplicados aos professores e aos alunos formandos das três áreas: Agricultura, Zootecnia e Agroindústria, existentes no CEFET-SVS/RS; 3) observações de aulas dos professores do ensino profissional, nas três áreas de formação do curso Técnico Agrícola. A preocupação inicial da investigação foi indagar se e de que modo estavam sendo desenvolvidas ações em Educação Ambiental na formação do Técnico Agrícola. Desse modo buscamos levantar e caracterizar concepções de Educação Ambiental que permeavam os cursos, bem como, as práticas adotadas pelos professores nesse campo. Essa preocupação justifica-se por sabermos que o técnico agrícola, depois de concluída sua formação profissional, desenvolverá suas atividades junto ao setor primário da economia, utilizará técnicas e manejos que poderão influenciar, diretamente, na qualidade dos produtos e na vida das pessoas. E por isso temos como pressuposto a defesa da Educação Ambiental como componente curricular na formação desse aluno. A educação ambiental, nessa visão, não pode ser tratada sob enfoque restritivo de meio ambiente físico e de proteção à natureza, mas englobar o ambiente humano e considerar todos os aspectos possíveis envolvidos nas 3

4 questões ambientais, tais como: a solidariedade, a sobrevivência, a ética, a cultura, a política, a economia, enfim, os aspectos sociais como um todo. Desse modo, defendemos que um trabalho pedagógico que deve permear todas as disciplinas e em todos os níveis de forma transversal. 2. O TÉCNICO AGRÍCOLA E SUAS RELAÇÕES COM AS QUESTÕES AMBIENTAIS Após os anos 60, no auge dos "anos verdes, em que a agricultura era vista como a saída para o desenvolvimento do país, houve vários financiamentos que estimularam a agricultura convencional, na qual o preparo do solo ainda era baseado na aração e gradagem, ou seja, o solo deveria ser revolvido para o plantio das culturas anuais. Atualmente, esse sistema de preparo é pouco usado, sendo substituído pelo plantio direto, que consiste no plantio sem revolver o solo (plantio sobre a palha). Nesse sistema convencional, era necessário realizar um intenso preparo do solo, técnica que contribuía para o empobrecimento das características físicas, químicas e biológicas do solo, provocava o desequilíbrio ambiental e, conseqüentemente, assoreamento de córregos e rios. Essas práticas aliadas ao desmatamento e queimadas de lavouras e campos nativos contribuíram e, ainda, contribuem para assoreamento dos rios, pois, a fim de aumentar a área para o cultivo, especialmente, da cultura do arroz nas várzeas de beiras dos rios, houve a diminuição da mata ciliar que atuava como proteção aos recursos hídricos. Como conseqüência dessas práticas, houve a redução da produção, devido à erosão e à perda da fertilidade natural dos solos, que muitas vezes, obrigou os produtores rurais a se desfazerem de terras, para pagarem dívidas. Posteriormente, restava-lhes a alternativa de migrarem para as cidades. Assim, esses trabalhadores rurais foram atraídos pelo crescimento industrial, ocasionando um grande aumento das populações nas periferias das cidades e o agravamento dos problemas sociais pela falta de escolaridade e de profissionalização para o trabalho urbano. Houve assim para esse grupo uma diminuição das condições de vida nas grandes cidades, e nelas o "progresso", conforme Buarque (1990), desencadeou transformações sociais e, principalmente, ambientais. 4

5 Percebo que ainda permanecem com os alunos do ensino técnico as dificuldades na compreensão da amplitude das questões ambientais e concepções ingênuas ligadas ao ecologismo, conforme Reigota (2002). Essa foi a razão que me instigou a realizar uma investigação sobre o trabalho desenvolvido em educação ambiental na formação técnica e verificar até que ponto a escola tem discutido questões tão relevantes, como é o caso da educação ambiental e tem desempenhando seu papel de formadora da consciência ambiental. Este trabalho visa refletir sobre os conteúdos e a forma como é desenvolvida a educação ambiental na formação do Técnico Agrícola, tendo em vista que os alunos são, na grande maioria, oriundos do meio rural, outros residem nas cidades, mas a família possui propriedade rural e suas atividades são ligadas ao campo. Sua forma de subsistência é proveniente do setor primário, conseqüentemente, esses alunos retornam para suas propriedades, ou são absorvidos como funcionários de produtores rurais. Outros, ainda, permanecem nas cidades, mas seu trabalho não é desvinculado da área do curso, trabalham em empresas de produtos agrícolas que atendem aos produtores rurais na comercialização ou assistência técnica. Outros ainda ingressam nas universidades em cursos como agronomia, zootecnia, veterinária, engenharia florestal, cooperativismo, etc, também ligados ao meio rural. Percebe-se, também, a importância social do trabalho realizado pelos técnicos, na orientação do agricultor para o uso adequado de produtos e equipamentos, na realização de práticas agrícolas que conduzam ao desenvolvimento sustentável do setor primário e para o desenvolvimento humano das futuras gerações, com a preservação do meio ambiente físico e biológico e dos recursos produtivos. Essa responsabilidade do Técnico Agrícola com o desenvolvimento humano e rural está assim evidenciada. Ele é o profissional que deve orientar e auxiliar o produtor rural, num momento em que o produtor vem sofrendo muito com o esvaziamento e empobrecimento das atividades primárias, baseadas num modelo de desenvolvimento que penaliza o produtor com um falta de política agrícola duradoura e comprometida com o desenvolvimento agrícola e com a melhoria na qualidade de vida dos produtores rurais. Dessa forma, torna-se importante o papel da escola, como orientadora para o desenvolvimento da consciência para a solidariedade e para a preservação do 5

6 ambiente natural. Nessa perspectiva, a escola se inscreve como espaço privilegiado da educação ambiental cidadã, entendida como intervenção política pedagógica cujo ponto de partida é a afirmação de uma sociedade de direitos ambientalmente justos. A temática ambiental surge como uma possibilidade de envolver professores e alunos em situação de ensino-aprendizagem, nas quais a problematização tem sido, facilmente, atingida por envolver questões vitais. Estes aspectos impõem-se como um desafio para a busca de alternativas formativas para os profissionais que atuam nesta área. Assim, a educação ambiental deve estar inserida num projeto educacional, que objetive as transformações das relações entre sociedade, ciência, tecnologia e ambiente em direção a sustentabilidade. Para garantir essa inserção da temática ambiental, há necessidade de reflexão sobre os conceitos e pressupostos ambientais e educacionais que norteiam as políticas e práticas de educação ambiental, dentro de um espaço curricular escolar. Nesse sentido, questiona-se a formação técnica profissional, especialmente, na área agropecuária, se ela não estiver contribuindo para a efetiva melhoria da qualidade de vida dos produtores e consumidores de produtos agropecuários. Essa formação deve passar a ter um enfoque para a conscientização e de ensino de técnicas em que o ser humano possa viver e produzir sem deteriorar a base dos recursos naturais renováveis e não renováveis. Esse, sem duvida, é um dos grandes desafios da educação profissional e do ensino médio, na área agropecuária, possibilitar uma discussão sobre os temas sociais, que proporcione, uma visão crítica do técnico, com uma boa formação técnica, mas não excluindo as condições de ensino aprendizagem voltadas para as questões ambientais e, dessa forma, garantir uma melhoria na qualidade de vida das populações. O homem, no intuito de produzir o máximo para suprir a demanda de consumo, apropria-se cada vez de maior quantidade de matéria prima extraída da natureza e contribui, dessa forma, para sua degradação. Além disso, ele aumenta a produção de resíduos domésticos e industriais, que sobrepassam a capacidade de recuperação dos ecossistemas. Então, observamos que a natureza, num mundo capitalista, já começa a manifestar seus limites, como, por exemplo, pela extinção de alguns recursos 6

7 minerais e vegetais e animais. O agravamento de problemas ocasionados pelos resíduos industriais, erosão dos solos, perda de fertilizantes, a contaminação dos mananciais pelos esgotos, poluição da água, solo e ar. Sem dúvida, esses são problemas que devem ser analisados, a fim de encontrarmos soluções, para que as futuras gerações possam ter melhoria na qualidade de vida. Par tanto, devemos refletir criticamente, sobre que sociedade queremos, e quais são as perspectivas para as futuras gerações. É importante considerar que os problemas ambientais não atingem, somente, as populações de baixa renda, com o decorrer do tempo, todos são afetados independentemente da classe social pertencem. Conforme Boaventura (2000), as questões ambientais não são locais, elas podem ser na sua fase inicial, mas com o tempo podem se tornar globais, portanto, todos nós, direta ou indiretamente, somos afetados. A necessidade de se produzir mais alimentos e bens de consumo para suprir as necessidades humanas e para atender a elevada demanda populacional e o crescimento das cidades, o homem se apropria cada vez mais dos bens naturais procurando modificá-lo em seu favor, especialmente, pela ganância de acumulação de capitais. Esses fatores contribuem de maneira decisiva para acentuar as diferenças sociais e, conseqüentemente, o aumento dos problemas e desigualdades sociais. Não podemos, então, tratar as questões ambientais apenas nos seus aspectos ecológicos, pois seria um reducionismo muito grave, devemos entendêlas como algo mais amplo e complexo. Portanto, a educação ambiental tornou-se preocupação constante na sociedade contemporânea, visto que proteger aos recursos naturais, é proteger, também, a vida humana que se encontra ameaçada pela poluição, pela contaminação, pelo desequilíbrio ecológico. Assim, podemos dizer que a educação ambiental contribui para a busca de uma sociedade mais participativa, democrática e, principalmente, sustentável. Para tanto é imprescindível trabalhar a educação, na contemporaneidade, de forma que, esta passe a adquirir os novos valores no processo de construção de uma nova sociedade. 3. ALGUMAS CONCEPÇÕES PRELIMINARES SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 7

8 É difícil estabelecermos uma definição de Educação Ambiental, pois essa definição está diretamente relacionada ao nível de conhecimento e as aprofundamento bibliográfico sobre os problemas que interferem diretamente ou não no meio natural. Reigota ( 2001), define como uma prática educacional harmonizada com a vida em sociedade e pode ser inserida sob os enfoques: social, econômico, político, cultural, artístico, ético, etc. Já Carvalho (2000), define como uma prática educacional comprometida com a vida em sociedade. Não pode, portanto ser considerada como uma prática estanque, na medida que perpassa diversos campos. A Educação Ambiental constitui um processo transformador e conscientizador que vai interferir de forma direta nos hábitos e atitudes dos cidadãos e cidadãs. Partindo desse princípio, ela abrange todas as áreas e tem importância fundamental para a construção da cidadania. Em relação ao ensino profissional, ainda hoje, quando desenvolvida a educação ambiental, possui enfoque ecológico e econômico sem levar em consideração os aspectos de humanos, como a melhoria das condições dos produtores e das comunidades, onde os técnicos estarão inseridos. Portanto, há necessidade de se desenvolver um trabalho abrangente e transversal, na escola, a fim de realizar uma formação voltada para as questões de urgência social como é o caso das questões ambientais. De acordo com a Lei nº de 27 de abril de 1999, Art. 1º "Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Quando a educação ambiental não é percebida ou compreendida integralmente, muitas vezes é aplicada como uma matéria estanque e desvinculada, ou seja, é trabalhada com um enfoque de uma determinada disciplina ou, somente relacionada à natureza. Trabalhar de forma interdisciplinar é, sem dúvida, desenvolver uma educação comprometida com hábitos e atitudes saudáveis. Transformar essas concepções, não é uma tarefa fácil, uma vez que a mudança deve ser espontânea, não se dá pela criação de decretos ou leis. Todas essas definições sobre educação ambiental são amplas, abrangentes, 8

9 englobam vários aspectos de relevância social e permitem a compreensão da complexidade dos problemas e da grandiosidade de um trabalho educativo que vise compreender as inter-relações ambientais. Em síntese, é um desafio para todos nós. Vários discursos de ambientalistas acabam por assustar as pessoas com palavras duras e autoritárias ao invés de as sensibilizarem. Entretanto não é dessa forma que, a educação ambiental vai se efetivar, pois é um assunto muito mais complexo. Educação ambiental é muito mais do que conscientizar sobre o lixo, reciclagem e comemorar datas alusivas à proteção ambiental. Ela deverá ser o elo entre todas as disciplinas, a fim de preencher a lacuna existente entre as áreas na educação que é a valorização da vida e do meio ambiente. Muitos professores apresentam dificuldades ou, até mesmo, uma certa resistência quanto à inserção da Educação Ambiental em seus conteúdos curriculares, e em suas atividades cotidianas. Isto se deve ao fato de termos poucas referências sobre práticas educativas relacionadas ao ambiente. Devido a essa ausência de referenciais, de conhecimentos na formação profissional, os professores, em geral, sentem-se perdidos em relação às práticas de Educação Ambiental que melhor se adaptam aos conhecimentos disciplinares. Inserir a Educação Ambiental nas atividades escolares rotineiras nada mais é do que torná-la foco principal de toda e qualquer atividade, inseri-la no contexto do conteúdo que está sendo desenvolvido. Não é necessário ser um biólogo, engenheiro agrônomo ou florestal para falar em Educação Ambiental. Na verdade, todos nós somos (ou deveríamos ser) educadores e educadoras ambientais, só nos falta desenvolver uma forma de perceber a relação ambiental com a relação educacional. Do ponto de vista prático, especificamente, na área da educação formal, cada docente deveria fazer uma releitura do seu plano de curso. Num viés voltado para o ambiente, fazendo associação direta dos conteúdos a serem desenvolvidos com o ambiente, ou seja, cada disciplina deve buscar o enfoque ambiental que perpassa sua relação de conteúdos. Nesse contexto, as universidades possuem a importante tarefa de desenvolverem pesquisas e propostas em educação ambiental, contanto que adaptem seus discursos acadêmicos para diminuir a utilização de conceitos, demasiadamente "abstratos" e de difícil compreensão tornando-os inacessíveis a um quadro de docentes carente de atualização. Cabe à universidade, juntamente com 9

10 os órgãos municipais e estaduais, promoverem trabalhos de parcerias e desenvolver programas de qualificação profissional e atualização curricular e, dessa forma, incluir de temas de relevância como as questões ambientais. Sem dúvida, é no dia-a-dia que a prática da educação ambiental faz-se mais necessária. São pequenos atos que dão início a grandes transformações. Uma vez que o indivíduo percebe com clareza a importância de hábitos e atitudes saudáveis tanto para si quanto para o meio, vai ser um exemplo para que mais pessoas conscientizem-se. Antes de sermos humanos, somos seres ambientais, pois formamos o ambiente. No entanto, devido a inúmeros fatores, nos distanciamos e nos apropriamos dele. Educar ambientalmente implica investigar e refletir sobre as complexas relações sócio-ambientais existentes e possíveis em nossa realidade. Diante desse desafio, são muitas as ações, costumes e hábitos que exercemos, cotidianamente, que se refletem e têm conseqüências sócio-ambientais que, muitas vezes, passam desapercebidas. Assim, deve haver uma reflexão voltada para a coletividade, deveremos, para isso, pensar no ambiente em que somos parte e não o que é nosso. E essa concepção de ambiente propriedade ainda é bastante comum, no imaginário dos alunos, especialmente, os oriundos do meio rural, os quais vêem os recursos naturais como propriedade privada podendo utilizar tais recursos como julgarem necessários. Essa representação parece estar consolidada nas regiões agrícolas devido à manutenção de tradições que passam de uma geração a outra. É, neste ponto, que a escola deve interferir e desempenhar um papel fundamental para transformar concepções, que vêem os recursos naturais como bens individuais. É preciso conduzir um processo formativo em todos os níveis a fim de passar para uma concepção mais coletiva, e mais solidária. A escola, como parte integrante da sociedade, deve estar preocupada com as questões educativas e em formar um cidadão, que seja capaz de construir seu conhecimento, através de práticas escolares que sejam fundamentadas em valores ambientais e humanos baseados em aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais. A educação ambiental não será responsável, unicamente, por responder a todas as inquietações, mas auxiliar nas mudanças sociais e na melhoria da qualidade de vida. 10

11 A Educação Ambiental deve fazer parte, de forma implícita ou explícita no currículo escolar, pressupõe certas características do homem e suas inter-relações. Nesse sentido, Dias (1994) refere-se à educação ambiental como um processo permanente, no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência de seu meio e adquirem, conhecimentos, valores, habilidades experienciais e a determinação que os torna aptos para agir e resolver problemas ambientais atuais e futuros. Portanto, a educação ambiental deve estar incorporada ao processo educacional, trazendo toda uma discussão sobre as questões ambientais, de maneira a permitir o comprometimento individual e coletivo dos professores alunos e comunidade escolar, buscando argumentos, que levem ao processo de transformação social. Os problemas ambientais são oriundos de várias causas sociais, econômicas, culturais e políticas. Devemos questionar não só as conseqüências, mas as causas responsáveis pela degradação ambiental, como modo de produção e apropriação dos recursos naturais, devido à utilização de determinadas tecnologias que contribuem para deteriorar o ambiente. Daí a importância de se desenvolver uma educação dirigida para a formação de um cidadão capaz de refletir, conviver e produzir de maneira a não desequilibrar e não destruir o ambiente físico, e de garantir a continuidade do desenvolvimento sem afetar a qualidade de vida para as atuais e futuras gerações. A idéia de que a Educação Ambiental possa somente ser trabalhada em algumas disciplinas, ou fora da sala de aula, está ainda muito presente no universo de quem tenta trabalhar o tema na escola. Esta é uma concepção bastante reducionista e que, em muitas situações, acaba inviabilizando o estudo da temática no âmbito da escola. Cassino (1994) afirma que as várias disciplinas envolvidas nas questões ambientais demonstram cada vez mais abertamente sua importância referente à necessária abordagem da estrutura complexa do meio ambiente. Por isso, não se pode esperar de ninguém uma solução rápida do impasse; deveríamos, no entanto, tentar num esforço comum, contribuir com alguns elementos no mosaico cuja forma não pode ser antecipada. Conforme Noal (1998), o desafio para a realização desse trabalho interdisciplinar e integrado é, justamente, o de criar uma forma de intervenção, 11

12 através da qual a temática ambiental esteja presente em todas as disciplinas e que seja parte integrante do fazer pedagógico cotidiano, independentemente, da área e do nível de ensino em que atuarmos. Em algumas disciplinas, as questões ambientais estão mais presentes nos debates, porém todas têm muito para contribuir na formação, desses alunos. Muitas vezes, uma atividade em aula pode ser muito rica para a educação ambiental, dependendo da capacidade criativa, de trazer para as atividades cotidianas, a discussão dessa temática em suas múltiplas dimensões. Por essa razão, evidencia-se a preocupação com uma educação que seja capaz de formar o aluno com uma visão crítico-reflexiva para usar os recursos naturais de forma sustentável e permitir a existência de um ciclo de recuperação. Nessa perspectiva, uma escola que se propõe a trabalhar as questões ambientais deve salientar a importância da educação ambiental na sobrevivência humana, pois o homem só se preocupa verdadeiramente, quando sua sobrevivência está ameaçada. Reside aí a urgência da conscientização em relação à preservação, porque o aumento das necessidades de consumo, aliado à ausência do cuidado com o ambiente natural que nos cerca, conduz a humanidade ao caos. Aqui está a importância de um trabalho efetivo sobre as questões ambientais, do uso racional dos recursos ambientais, pois, dessa forma, estaremos contribuindo para a formação de uma consciência preservacionista das comunidades iniciando em sala de aula, com nossos alunos. Evidencia-se, portanto, a necessidade de levar à compreensão da escola e da sociedade, que não se trata somente da preservação da flora e da fauna, sua preservação é importantíssima, mas de uma educação preocupada com a sobrevivência humana que, também, está ameaçada. Dessa forma, a educação ambiental deve ser compreendida como uma educação política, capaz de oportunizar a inclusão social, promoção de justiça social e direitos do cidadão. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Após ter realizado a etapa inicial de coleta de dados, através dos instrumentos já descritos na introdução e da utilização de uma abordagem qualitativa percorrendo diversos caminhos, desde a análise documental exaustiva dos 12

13 programas das disciplinas que compõem o currículo do curso Técnico Agrícola e as orientações dos Referenciais Curriculares Nacionais para a educação profissional, percebi, nas primeiras análises, que todas as disciplinas, possuem conteúdos que estão direta ou indiretamente ligados às questões ambientais; alguns componentes curriculares possuem estreita relação como é o caso das disciplinas de Manejo e Conservação do Solo, Irrigação e Drenagem, Topografia, Culturas Regionais, Silvicultura e a disciplina específica chamada de Gestão Ambiental Na disciplina Gestão Ambiental, pela análise do programa e pela observação da prática em sala de aula, observei que a mesma está voltada, principalmente, para os aspectos legais e econômicos, ficando em segundo plano os aspectos sociais, políticos, éticos e culturais. Assim, as empresas e os produtores que desenvolvem atividades com a utilização dos recursos naturais ou contaminam o ambiente, na maioria das situações, solucionam o problema, quando, por questões legais, poderá comprometer o investimento na área da agropecuária, em decorrência de multas, fiscalização e denúncias. Quanto à utilização dos questionários para os alunos e professores do ensino profissional, percebi que todos os professores apontaram, em suas respostas, a estreita relação das disciplinas que ministram com as questões ambientais e que alguns conteúdos interferem ou podem causar impactos ao meio ambiente. No entanto, os professores, reiteram que, ao desenvolverem um conteúdo impactante, procuram alertar os alunos para os aspectos legais ou formas de minimizá-los. Quanto às concepções de educação ambiental penso que os professores possuem uma visão bastante vinculada à ecologia e vêem a necessidade de realizar um trabalho com enfoque transdisciplinar. Os conteúdos relacionados ao meio ambiente mais apontados foram defensivos agrícolas, manejo de pragas e doenças dos vegetais e animais, erosão do solo, agricultura convencional, monocultura, racionalização do uso da água, qualidade de vida do homem do campo, dessa forma constata-se uma visão bastante relacionadas com meio ambiente físico e com menor ênfase a uma melhoria nas condições de vida dos produtores e consumidores. No questionário enviado aos alunos formandos do curso Técnico Agrícola foram formuladas questões sobre as concepções de meio ambiente e de profissional 13

14 técnico comprometido com questões ambientais, atitudes preventivas de impacto ambiental e o relacionamento com todas essas questões. A esses questionamentos, a grande maioria dos alunos que responderam os questionários apontaram que meio ambiente é o local onde vivemos e por isso devemos preservá-lo. Já, nessa análise preliminar, os aspectos culturais construídos na família ainda estão muito presentes no seu dia-a-dia no qual como forma de sobrevivência familiar acabam produzindo em locais inapropriados, especialmente nos minifúndios, com baixas condições tecnológicas. As respostas à questão sobre as atividades causadoras de impactos ambientais realizadas pelo Técnico Agrícola foram muito semelhantes às dos docentes apontando, em primeiro lugar, os defensivos agrícolas, proteção aos recursos hídricos, erosão, fertilidade, mecanização excessiva, queimadas, e cultivos em áreas inadequadas. Entretanto o que chama mais a atenção é que a maioria dos alunos são procedentes de minifúndios e produzem duas culturas para exportação que são fumo e soja as quais empregam muita mão de obra familiar e utilizam grande quantidade de defensivos agrícolas e fertilizantes. Portanto, como análise preliminar, percebo que os Referenciais Curriculares para o ensino técnico e os programas das disciplinas, todos eles contemplam as questões ambientais e que todos os professores estão conscientes da importância das questões ambientais para a melhoria das condições de vida de todas as pessoas e que educação ambiental deve ser responsabilidade de todos. Além disso, os professores e alunos que responderam aos questionários apontam as atividades que mais interferem no ambiente e provocam diminuição da qualidade de vida das pessoas, porém no momento em que são enfatizadas as questões legais e econômicas relacionadas ao ambiente, torna-se questionável se é este o tipo de educação ambiental que o mundo necessita. É ainda uma das faces da dominação imposta pela ordem econômica e que é apontada por não revelar a relação entre natureza e degradação da sociedade. Há ainda muito do conhecimento-regulação de que fala Boaventura de Souza Santos (2000) presente na forma de abordar a educação ambiental, conforme pude observar nas atividades pedagógicas, é preciso que se trabalhe para a emancipação, isto é, com base no que preconiza os princípios éticos e da coresponsabilidade, nos moldes da pós-modernidade. A análise inicial aponta, 14

15 também, para uma falta de um melhor preparo dos professores para incluir as questões ambientais no seu fazer pedagógico, conforme os PCNs que recomendam a inclusão da educação ambiental em todos os níveis de ensino, permeando todas as disciplinas de forma transversal. 15

16 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BUARQUE Cristovam, A Desordem do Progresso: O Fim da Era dos Economistas e a Construção do Futuro Editora: Paz e Terra, Rio de Janeiro, 1991 CASCINO, Fábio. Educação Ambiental: Princípios, História e Formação de Professores. 2º edição São Paulo: Editora SENAC DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental: Princípios e Práticas: São Paulo. Ed. Gaia: 1994 LOUREIRO, Carlos. F.B. (org) Sociedade e Meio Ambiente: A Educação Ambiental em Debate - São Paulo: Cortez, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO-Educação Profissional: Referenciais curriculares nacionais da educação profissional de nível Técnico Área Profissional: Agropecuária, Brasília NOAL, Fernando Oliveira (Org).Tendências da Educação Ambiental Brasileira. Santa Cruz do sul: ed. EDUNISC, PEDRINI, Alexandre de Gusmão ( org.) Educação Ambiental Reflexões e Práticas e Contemporâneas, Petrópolis RJ: Vozes,2001 REIGOTA, Marcos - O Que é Educação Ambiental, São Paulo editora Brasiliense 3ª ed A Floresta e a Escola Por uma Educação Pós Moderna: São Paulo editora Cortez, 2002 SANTOS, Boaventura Souza. A Crítica da Razão Indolente: contra o desperdício da experiência. v.1. São Paulo:Cortez,

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