Rituais, cosmologia e musicalidade Timbira: os casos do Pepcahàc Ràmkôkamekra/Canela e o Pẽpkaak Apinaje. 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Rituais, cosmologia e musicalidade Timbira: os casos do Pepcahàc Ràmkôkamekra/Canela e o Pẽpkaak Apinaje. 1"

Transcrição

1 Rituais, cosmologia e musicalidade Timbira: os casos do Pepcahàc Ràmkôkamekra/Canela e o Pẽpkaak Apinaje. 1 Ligia Raquel Rodrigues Soares (UFAM) Odair Giraldin (UFT) RESUMO Os Apinaje e os Ramkôkamẽkra-Canela são dois povos Jê Setentrionais que são classificados desde Nimuendaju como sendo grupos Timbira. Pretende-se, neste artigo, apresentar e discutir os rituais Pẽpcahàc e Pẽpkaak apresentando dados comparativos entre ambos. O primeiro é realizado atualmente pelos Ràmkôkamẽkra-Canela enquanto que o segundo era praticado pelos Apinaje até os anos Ambos apresentam características que os assemelham e também que os diferem entre si. Como semelhança ambos os rituais se ligam ao término do processo de formação masculina, bem como pelo fato de serem rituais que colocam (ou colocavam) os homens em contato com os seres do cosmos. A diferença está em que entre os Apinaje esse contato era mediado através de cantos xamânicos chamados mẽ amnhi, cuja música tinha a capacidade de controlar elementos do mundo. Nos Ramkôkamekra-Canela, cuja formação masculina se dá por um conjunto de quatro reclusões que exige resguardos alimentares que possibilitam a formação do corpo e estimula a criação de habilidades, como preparo para ser cantador, caçador, corredor ou um xamã, será no Pẽpcahàc que os homens iniciados poderão apresentar as definições dessas possibilidades após as reclusões. Nas músicas executadas no Pẽpcahàc, canta-se elementos do mundo animal, visando colocar em interação os iniciados com esses seres, em busca de compartilhamento de forças potenciais. PALAVRAS-CHAVES: Timbira, cantos, Pẽpcahàc e Pẽpkaak. Introdução A proposta deste artigo é realizar uma reflexão sobre os cantos do Pẽpcahàc e Pẽpkaak para os povos Ràmkôkamekrá/Canela e Apinajé respectivamente, através da interpretação de alguns cantos desses rituais 2, uma vez que a música é tida como sendo um aspecto central para todos os povos (TRAVASSOS, 2007), sendo considerada como 1 Trabalho apresentado na 29ª Reunião Brasileira de Antropologia, realizada entre os dias 03 e 06 de agosto de 2014, Natal/RN. 2 Vale a pena ressaltar que os dados e as interpretações aqui apresentados são as primeiras notas de uma pesquisa em andamento, não devendo elas serem tomadas senão nesta condição e não como resultado de análises ou interpretações conclusivas. Expo-las aqui dessa maneira é um convite à reflexão sobre a etnomusicologia dos povos indígenas no Brasil.

2 um sistema modelar primário do pensamento humano e uma parte da infraestrutura da vida humana (BLACKING, 2007). A escolha de refletir sobre o universo musical Timbira 3 se deu a partir de diálogos entre os autores sobre diversos aspectos da vida desses povos, observando-se as suas semelhanças e diferenças. Em uma pesquisa de mestrado, se verificou como o mundo dos Ràmkôkamekrá/Canela está diretamente ligado aos rituais, mais exatamente na relação entre mitos, rituais e cantos e como esse tripé está o tempo todo entrelaçado aos mundos das plantas e dos animais (Soares, 2010). Após esta pesquisa houve um investimento nesse tema para uma pesquisa de doutorado 4, conjugada com pesquisa de pos-doutoramento em que esse universo Timbira passou a ser fruto desse trabalho compartilhado. 5 Esse diálogo tem se mostrado frutífero uma vez que ainda resta muito a dizer sobre diversos temas relacionados a esses povos e por considerar que este ainda era um universo pouco descrito e estudado por aqueles que pesquisaram e que pesquisam no contexto Timbira. Nesse diálogo, houve então uma retomada de dados do passado a partir dos cadernos de cadernos de campo e anotações sobre os cantos e as letras do Pẽpkaak nos Apinaje, assunto pouco abordado na tese de doutorado (Giraldin, 2000). Voltar-se para esse material foi importante para retomar o olhar sobre os dados Apinaje a partir do universo ritomusical o que permite a elaboração de um texto, como esse aqui, escrito a quatro mãos. Os Ràmkôkamẽkra/Canela e os Apinaje Esses povos tornaram-se conhecidos na literatura antropológica, em particular a partir da monografia The Eastearn Timbira, escrita por Curt Nimuendaju (1946), estendendo-se para uma ampla produção antropológica posterior (Azanha, 1984, Crocker, 1958, 1978, 1990; Ladeira, 1982, Panet, 2003 e 2008). A semelhança da 3 Os Timbira são formados, atualmente, pelos povos indígenas Krahô (TO), Krikati (MA), Apãnjekrá/ Canela (MA), Ramkokamekrá/Canela (MA), Pykobjê, Gavião (MA), Krepumkatejê (MA), Pàrkatejê/Gavião (PA) considerados por Nimuendaju (1946) como Timbira orientais, além dos Apinaje (TO) como Timbira Ocidental. Neste texto quando utilizado sem adjetivo (apenas Timbira), estaremos nos referindo tanto aos Orientais quanto ao Ocidental. Quando se tratar de algo específico de um povo, usaremos o etnônimo a ele atribuído. 4 Doutorado (em curso) em Antropologia Social na UFAM realizado por Ligia Raquel R. Soares sob a orientação da Dra. Deise Lucy Montardo. 5 Pesquisa de pós-doutorado realizado por Odair Giraldin no Departamento de Antropologia da UnB e que se desdobra agora em pesquisa como bolsista produtividade do CNPq. 2

3 organização social deste povo com os demais povos Timbira permitiu a generalização da descrição feita por Nimuendaju, referentes aos Ràmkôkamẽkrá/Canela, para todos os demais Timbira. Hoje sabemos que muitas características socioculturais descritas por ele não se aplicam a todos os povos Timbira Orientais. Tratamos os Ràmkôkamẽkra/Canela no plural por se tratar de vários povos Timbira que vivem na aldeia Escalvado, situada na Terra Indígena Kanela, município de Fernando Falcão (MA), com uma população de aproximadamente habitantes. A aldeia é habitada pela reunião dos seguintes povos Timbira: Memõrtumre, Iromgatejê, Krôre Kamekra, Carêc Catejê, Kýýre Kamekra, Apánjêhkrá, Krahô Kamekrá, Apinajé e Txócamekra (Crocker, 1990; Soares, 2006). Essa diversidade é explicitada durante a realização do Pẽpcahàc (um ritual de formação de rapazes), quando esses povos, com seus descendentes atuais, se posicionam separadamente no pátio da aldeia. A organização social dos Ràmkôkamẽkra/Canela se dá de maneira que há dois grandes pares de metades: as metades Harãcatejye e Kyjcatejye (relacionadas a uma lógica diametral opondo oeste e leste, respectivamente) e a metades Càmakra e Atykmakra (associadas a uma lógica concêntrica ligadas a centro e periferia, respectivamente). Ligadas às metades Harã e Kyj, estão as dez classes de idade formadas pelos homens que passaram pelos inúmeros rituais de iniciação, sendo estes dois períodos de reclusão chamados de Ketuwajê, dois outros chamados de Ihcreré ou Pẽpjê, culminando com a reclusão de Pẽpcahàc. Já as metades Càmakra e Atykmakra estão formadas pelos oito grupos cerimoniais aos quais todos os homens estão afiliados através do sistema de nominação. Os Apinaje possuem dois pares de metades. As metades Koti e Koore tem a lógica diametral opondo Leste e Oeste, respectivamente. Já as metades Ipôknhôxwàin e Ihkrenhôxwàin seguem lógica concêntrica relacionadas a centro e periferia, respectivamente. Afilia-se às metades Koti e Koore pelo nome pessoal recebido enquanto que a afiliação ao segundo par de metades se dá pelo pertencimento a mesma metade do arranjador de nomes da pessoa 6. Essa forma de organização social levou a que equivocadamente Nimuendaju ([1939]1983) tratasse dessas metades como de dupla filiação, criando o que ficou conhecido como anomalia Apinaje, equivoco que foi esclarecido posteriomente por Damatta (1976). Diferentemente de outros Timbira Orientais, os Apinaje não possuiam nem possuem classes de idade, nem grupos 6 Sobre esse tema, consultar Giraldin (2000) 3

4 cerimoniais ligados ao pátio. No entanto, os Apinaje também realizavam um sistema de reclusão de jovens em dois momentos, chamados de Pẽpkaak e Pẽpkumrex. E a formação dos homens que participavam destes dois rituais, se dava através do aprendizado de diversos conhecimentos, dentre eles o mais significativo era o canto de mẽ amnhi. Tanto os Ràmkôkamẽkrá/Canela quanto os Apinaje vivem em ambiente de cerrado, situados entre as regiões do sul do Maranhão e norte do Tocantins no norte do Brasil, respectivamente, e tem sua terra atualmente cercada por povoados composto basicamente de pequenos produtores agropecuários e por plantações de soja e eucalipto para a produção de carvão. São povos que sofreram e sofrem ainda muito com a pressão dos não indígenas em seus territórios, caçando, pescando, extraindo mateira e invadindo as fronteiras da área plantando capim e colocando gados para pastarem em terras indígenas. A ausência de uma fiscalização rigorosa torna esses territórios bem fragilizados especialmente em suas fronteiras pela invasão dos não-índios. Os inúmeros conflitos que já tiveram nas regiões fazem com que esses dois povos sempre estejam constantemente assustados com qualquer movimentação que possa provocar outras mortes ou outros conflitos. O universo mítico- ritual-musical-performático Timbira A abordagem da relação mítico-ritual dos povos indígenas no Brasil vem sendo feita por diversos autores e a partir de diversas perspectivas, como aquelas realizadas por antropólogos como Seeger (1980); Pechincha (1994); Mello (1999 e 2005) e também por etnomusicólogos, como Barros (2006 e 2009); Menezes Bastos (2010); Tugny (2009 e 2009a). E mesmo autores clássicos da antropologia já chamavam atenção para essa relação. Podemos citar Leach ([1964] 1996) que em sua obra Sistemas políticos da Alta Birmânia em que ele interpreta o mito como contrapartida do ritual, em que mito implica ritual, assim como ritual implica mito, em que ambos são uma só e a mesma coisa, o mito é encarado como uma afirmação em palavras que diz a mesma coisa que o ritual, encarado este como uma afirmação em ação (p.76). Considera-se, então, que os amji kĩn existentes entre os povos Timbira, são abordados aqui como um universo mítico-ritual-musical-performático, uma vez que se cada elemento for abordado isoladamente, perde em capacidade de explicação e para o entendimento dessa linguagem. Poucas ainda são as descrições etnográficas detalhadas 4

5 com uma análise e interpretação aprofundada. Apesar de hoje poder contar com alguns estudantes indígenas Timbira que estão iniciando as suas reflexões sobre a sua própria sociedade (em termos de História, Mito, Ritual, Cantos, Cosmologia), eles ainda sentem muitas dificuldades de estranhar suas sociedades com muita profundidade para realizaram uma etnografia exaustiva de tais rituais. O que nos leva a entender que podemos contribuir para ampliar esse conhecimento com as interpretações aqui apresentadas. Um panorama mais geral sobre os cantos Timbira Como para a maioria dos povos indígenas das terras baixas da América do Sul, em que o processo composicional não exerce o papel preponderante para o acervo musical dos povos, sendo este formado principalmente pelo processo de preensão dos cantos performados por outros seres que compõem o universo, a maior parte do repertório de cantos Timbira foram ensinadas por algum caj ou wajanga (xamã) 7 que os recebeu e os aprendeu de outros seres (animais, plantas, aves ou dos mekarõ 8 ), os quais foram memorizados e ensinados durante períodos liminares vividos pelos caj ou wajanga. Um caj ou wajanga entra em contato com esses outros seres, considerados como povos, pois vivem também em aldeias, correm com tora, compartilham de uma mesma humanidade e também de uma língua através da qual, em algum momento no passado, todos os seres podiam conversar e falar entre si. Esse fato não ocorre mais, pois por algum motivo em algum momento de suas vidas esses seres perderam a comunicabilidade após os processos de transformações corporais que lhes modificaram também as perspectivas. Entre os Timbira, portanto, também não há processos composicionais musicais. Os cantos dos rituais, assim como os cantos executados fora dos rituais (cantados no pátio ou nas casas), foram aprendidos em outros mundos e executados desde então, não cabendo compor músicas novas ou mesmo inventar novas performances nos rituais. O 7 Entre os Timbira Orientais os especialistas xamânicos são chamados caj. Já os Apinaje o chamam de wajanga. Ambos os termos referem-se tanto ao agente que exerce essa prática quanto ao poder que o agente utiliza para exercer a atividade xamanística. 8 Categoria polissêmica que se refere ao duplo de qualquer coisa, exceto água e terra. Mekarõ refere-se tanto a imagem (fotografia, desenho) quanto a sombra projetada pelas coisas, bem como a parte não material que anima os corpos e seres, podendo ser glosado como espírito ou alma. Sobre o assunto entre os Timbira, ver Carneiro da Cunha (1978). 5

6 que os difere de alguns povos indígenas onde o processo composicional pode vir através dos sonhos, como acontece com os Xavante (Graham) e com os Wauja (Mello, 1999 e 2005). Ou mesmo entre os Javaé em que mesmo cantos praticados em rituais e iniciação, como o Hetohoky, podem ser criados por compositores e executados ao lado de outros cantos já consolidados como tradicionais (Lourenço, 2010). Entre esses povos o canto vocal é amplamente executado pelos homens com o uso de instrumento ideofônico maracá 9. Não temos conhecimento de cantos instrumentais entre os Timbira. No entanto os instrumentos aerofônicos parecem fazer parte de um cenário musical mais amplo. Tanto a buzina confeccionada com cabaças ou chifres de boi, quanto flautas confeccionadas com cabacinhas ou coco de tucum, são executados num conjunto sonoro que compõe o ambiente de execução no pátio das aldeias. Além da voz do cantor com o maracá, há também as vozes do coro de mulheres e também do animador, que é um homem que instiga todos a realizarem bem a performance em execução. Os increr (como são chamados os cantos Timbira) possuem classificações diferentes para os dois povos aqui considerados. Para os Ràmkôkamekra/Canela, existem os cantos chamados de increr cati, que são cantos de pátio considerados prestigiosos cantados somente do meio da tarde até o crepúsculo e também ao amanhecer, encerrando-se quando o sol esquenta. Há também os increr cahàc que são cantos de pátio menos prestigiosos e podem ser realizados no mesmo horário do increr cati. Existe também os increr cahàc-re, cantos ainda menos prestigiosos que o increr cahàc indicando que são cantos de pátio mas realizados no começo da noite, cantados por cantoras iniciantes que são considerados menos habilidosos nessa arte. Existem os cantos de rituais que fazem parte de outro conjunto onde estão os cantos específicos dos amjĩ kin Wyhty, Ketuwajê, Ikrerê, Pĩxo (festa das frutas), Jàt (festa da batata), Põhỳ (festa do milho), Pẽpcahac, Kokrít, entre o Timbira Orientais - assim como os cantos de Mẽôkrepoxrundi e do Pàrkapê, entre os Apinaje -. Os cantos relacionados a cada uma destes rituais somente são executados nestas ocasiões especiais de suas ocorrências. Diante dessas duas classificações maiores podemos pensar no que sejam os cantos de amjĩ kin. Assim como a performance, que deve obrigatoriamente e 9 Entre os Timbira os homens prestigiados como bons cantores, são escolhidos por seus grupos como Mehõpahi (um tipo de líder do grupo), sendo estes os cantadores oficiais de cada grupo. Esse processo não ocorre entre os Apinaje. 6

7 rigorosamente ser executada como fora aprendida, como uma forma de garantia de uma harmonia e de que nenhum acontecimento fora da normalidade venha a ocorrer (pois uma performance mal executada pode indicar que algo maléfico poderá acontecer com os cantores ou com alguém da comunidade), também os cantos são reproduções de palavras de determinados seres e a sua execução induz geralmente a aquisição das características deles e provavelmente de seus poderes (animais ou plantas) pelos executores. Diante desse contexto, os cantos para os Timbira (Setti, 1994, 1995, 2000, 2004), além de transmitir conhecimentos dos elementos do ambiente, eles fazem parte de um corpus mítico musical (Tugny, 2009). Assim, todos os amji kĩn (CTI, 2006) estão ligados e relacionados a um mito em especial e expressam a forma desses povos pensarem para além da organização social. Os cantos expressam a sua reprodução e manutenção de mundo, assim como a construção de corpos e pessoas preparadas e bem formadas para lidarem com as diferentes situações do mundo atual. Vale a pena insistir e ressaltar que os cantos não são sobre os seres, mas são falas dos próprios seres do mundo estabelecendo uma comunicação dos humanos com eles. É nesse sentido que Seeger (1980, 1981 e 2004) destaca, em seus trabalhos com os Suyá, que a música é uma forma específica de comunicação, um veículo privilegiado para transmissão de valores e ethos que são transmitidos não somente através dos sons, mas dos movimentos dos seus intérpretes, do tempo, do local e das condições que são executados. Assim como nos Suyá, as origens das canções Timbira também estão relacionadas aos tempos míticos, também estabelece a organização do espaço físico e social (centro periferia) e bem como o cosmológico, em que a posse do conhecimento está relacionada à audição e a música é tida como um instrumento de transformação e incorporação, pois através das canções, suas letras e palavras, estão todas intimamente ligadas aos poderes fortes e fracos. A organização musical dos rituais Timbira possui uma sequencialidade de cantos, com planos intercancionais (cadeia de cantos com seqüências cronológicas e temporais restritas ao dia, à noite e a madrugada), uma organização parecida com a descrita por Menezes Bastos (1999) entre os Kamayurá. Os cantos estão intimamente ligados e condensados a determinadas performances. Nesse contexto, consideramos que os amji kĩn, através de seus cantos e danças perfazem um momento compreendido como um ato de recriação de momentos primordiais, pelo fato de serem os cantos aprendidos com os seres que compõem o pjê 7

8 cunẽa (tudo que existe sobre a terra). Ao executá-las, os Ràmkôkamekrá/Canela promovem a reprodução e manutenção de todas as espécies existentes do pjê cunẽa (Soares, 2010). Os amji kĩn parecem servir para os Timbira como uma forma de estabelecer contato, comunicação com os seres do universo através dos cantos que são seus próprios atos verbais, através dos quais cria-se situação de compartilhando de princípios vitais. Alegrando-se nos seus rituais, os Ràmkôkanmẽkra/Canela alegram também os demais seres do mundo e contribuem para que eles possam se reproduzir com mais amplitude e vigor. Mas, é importante frisar, essa reprodução do pjê cunẽa também se estende aos Ràmkôkamekrá/Canela, pois sem amji kĩn não há reprodução da própria sociedade e estabelecem nesse contexto uma imersa identidade com todos os seres existentes, seres esses que são vistos, percebidos e considerados repletos de uma humanidade. Considera-se que os amji kĩn com seus cantos e danças são ações fundamentais para a vida Ràmkôkamekrá/Canela (e para os Timbira), pois não são apenas festas para os humanos, mas veículos de comunicabilidade para todos os seres do pjê cunẽa, para que estes possam se reproduzir. Assim como Tugny (2009) aponta a música como a ciência Maxakali, consideramos que esse é também o status dos cantos, da performance, do mito e do rito para os Timbira em geral e, especificamente, para os Ràmkôkamekrá/Canela e os Apinaje. Esses elementos condensados fazem parte de um poder epistemológico referente ao mundo. A existência dessa comunicabilidade entre todos os seres que vivem no pjê cunẽa (terra) possibilita que os amji kĩn promovam alegria e reprodução de todos eles. Esta condição decorre da concepção de uma possível humanidade que garante a todos eles a capacidade de serem sujeitos ou de terem uma perspectiva humana, muito embora atualmente esse assujeitamento somente possa ser exercido pelos caj ou wajanga. Para os Timbira no princípio dos tempos todos os seres ou tinham forma humana, ou se comunicavam numa mesma língua e em algum momento perderam a capacidade de se comunicar ou se transformaram em outros seres. Hoje para a maioria essa comunicabilidade se restringe as atuações dos xamãs (Melatti, 1978: 82; Crocker, 1990: 311). 8

9 O Pẽpcahàc nos Rámkôkamekrá/canela e o Pẽpkaak nos Apinaje Não apenas os nomes se assemelham entre os dois rituais, em ambos os povos. Também o mito que dá origem a ambos é semelhante. O mito conta a história de um homem que ficou adoentado e foi deixado abandonado numa aldeia. Os pássaros, liderados pelo urubu-rei, desceram e descobriram que o homem estava vivo mas com inflamação no ouvido provocado por algum inseto que ali havia entrado. Levaram-no então para o céu onde diversos pássaros foram chamados para proceder a cura, a qual foi conseguida pelo beija-flor que, com seu bico fino e comprido, conseguiu atingir o fundo da cavidade do ouvido do homem e remover o inseto. Curado, o homem retorna para a terra onde consegue reencontrar seu grupo que o deixara abandonado. Recuperado, o homem também trazia consigo o poder xamânico aprendido com os pássaros no processo de cura ao qual foi submetido. Assim, o ritual do Pẽpcahàc atual dos Rámkôkamekrá/Canela consiste em manter reclusos homens (desde crianças até homens maduros) que permanecem nessa condição por um período de até sete ou oito meses. E nesse período, ficam reclusos em uma habitação construída especialmente para eles, fora do círculo de casas da aldeia. Nesse período de reclusão são executados os cantos exclusivos do Pẽpcahàc, que somente são executados neste tempo e nesse espaço. Esses cantos são quase que exclusivamente cantos dos pássaros. Existem os cantos que são executados a noite, sem o uso de instrumento musical, quer ideofônico (como maracá) quer aerofônico (como flautas ou buzinas). Esses cantos são realizados com todos os homens sentados no chão da casa onde estão reclusos, quando então o cantor experiente executa com os jovens utilizando um bastão e realizando um movimento circular com o corpo. Consideram esses cantos como altamente respeitosos, traduzindo-os às vezes pelo termo reza. O ritual do Pẽpkaak dos Apinaje que não é mais realizado desde possivelmente os anos 1940, era composto por dois períodos interligados. O Pẽpkaaak e o Pẽpkuremx. Neles, também participavam desde crianças até homens maduros que ficavam reclusos em habitações construídas fora da aldeia e os neófitos não podiam ser vistos pelos membros da aldeia. Segundo os últimos homens que passaram pela experiência desse ritual, um dos elementos mais importantes desse processo de aprendizagem eram os cantos de mẽ amnhi. Segundo Nimuendajú os Apinaje traduziam para ele os cantos mẽ amnhi como rezas (Nimuendaju, 1983:49). Esses cantos mẽ amnhi tinham poder xamânico, com os quais os Pẽp (guerreiros) podiam interagir subjetivamente com os seres do mundo, podendo interferir 9

10 em suas ações. Como exemplo, sempre são citados o mẽ amnhi do formigão, cujo canto tinha o poder de tirar a dor da picada deste inseto; o mẽ amnhi da chuva, com a qual os Pẽp podiam controlar uma tempestade impedindo que houve chuva muito forte e também o mẽ amnhi da bacaba, que era executado na presença das primeiras bacabas amadurecidas que então eram consumidas pelos velhos da aldeia, o que protegia para que as demais pessoas pudessem consumir sem perigo de serem atacadas pelo espírito da bacaba. Conclusão As semelhanças entre os dois rituais e seus cantos, aqui apresentados para o Pẽpcahàc dos Râmkôkamekra/Canela e o Pẽpkaak dos Apinaje, nos levam a concluir que é preciso investigar com mais atenção a relação possível entre os cantos do Pẽpcahàc atuais com os cantos mẽ amnhi dos Pẽpkaak passados dos Apinaje. As semelhanças entre os rituais e o caráter prestigioso dos cantos praticados atualmente pelos Râmkôkamekra/Canela instigam a verificar que semelhanças cosmológicas podem existir entre ambos os cantos e rituais. Bibliografia AZANHA, Gilberto. A forma Timbira : estrutura e resistência. Dissertação mestrado USP, SP, Amjëkin Música dos povos Timbira. Encarte do Cd, CTI, outubro de BARROS, Liliam Cristina da Silva. Repertórios musicais em trânsito: música e identidade indígena em São Gabriel da Cachoeira. AM. Salvador, UFBA PPG em Música Tese de doutorado.. Mito e Música no clã Guahari Diputiro Porã, Alto Rio Papuri, AM. Seminários do Departamento de Antropologia (DAN), UnB. Manuscrito, BLACKING, Jonh - Música, cultura e experiência. In: Cadernos de Campo: revista dos alunos de pós-graduação em Antropologia Social da USP/Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de 10

11 Antropologia. Programa de Pós-graduação em Antropologia Social. Vol. 16, n.16. São Paulo: Departamento de Antropologia/FFLCH/USP, CARNEIRO DA CUNHA, Manuela Os Mortos e os Outros. Uma análise do sistema funerário e da noção de pessoa entre os índios Krahô. SP, HUCITEC, CTI - CENTRO DE TRABALHO INDIGENISTA. Cd Pepjê e encarte CROCKER, William H. Os índios Canela hoje. Nota prévia. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Antropologia n.2, Belém, julho de Estórias das Épocas de Pré e Pós-Pacificação dos Ramkokamekra e Apaniekra-Canela. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi n.68, Belém, The Canela (Eastern Timbira), I. An Ethnographic Introduction. Smithsonian Contributions to Anthropology, n. 33. Smithsonian Institution Press, Washington, D.C., DAMATTA, Roberto) - Um Mundo Dividido. A Estrutura Social dos Índios Apinayé. Petrópolis, Vozes (1976). GIRALDIN, Odair - AXPÊN PYRÀK: história, cosmologia, onomástica e amizade formal Apinajé. Tese de doutorado apresentada ao Departamento de Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas. Campinas SP GRAHAM, Laura R. Performing Dreams: discourses of immortality among the Xavante of Central Brazil. University of Texas Press. Austin LADEIRA, Maria Elisa. A troca de nomes e a troca de cônjuges. Uma contribuição ao estudo do parentesco Timbira. Dissertação mestrado. USP, SP, LEACH, Edmund. Sistemas Políticos na Alta Birmânia. São Paulo: Edusp. [1964]1996. LOURENÇO, Sônia Regina. Brincadeiras de Aruanã: performances, mito, música e dança entre os Javaé da ilha do Bananal (TO). Tese de doutorado. UFSC. Florianópolis, MELATTI, Júlio Cezar. Ritos de uma tribo Timbira. SP, Ática,

12 MELLO, Maria Ignez Cruz - Música e Mito entre os Wauja do Alto Xingu. Florianópolis, UFSC, (Dissertação de mestrado) - Iamurikuma: Música, mito e ritual entre os Wauja do Alto Xingu. Florianópolis, UFSC, (Tese de doutorado) MENEZES BASTOS, Rafael José de. A musicológica Kamayurá: para uma antropologia da comunicação no Alto Xingu. 2ª edição- Florianópolis: Ed. da UFSC, Etnomusicologia das sociedades indígenas das terras baixas da América do Sul. Com Ciência Revista eletrônica de jornalismo científico. N o 116, Disponível em: Acessado em 17/10/2010. NIMUENDAJU, Curt. The Eastern Timbira. University of California, Berkeley and Los Angeles, Os Apinayé. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, ([1939] PANET, Rose-France de Farias. L espace du village Ramkokamekra et ses corrélations avec son cadre socioculturel. Dissertation présenté: Ecole Des Hautes Etudes En Sciences Sociales, Paris, Cantos dos saberes: a música dos Kanela- Ramkokamekra na construção das identidades sexuais. III Colóquio Internacional Cidadania Cultural. Universidade Federal de Campina Grande/UFCG: Paraíba PECHINCHA, M. T. S. Histórias de admirar: mito, rito e história Kadiwéu f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) Universidade de Brasília (UnB), Brasília, p SEEGER, Anthony. Os índios e nós: estudos sobre sociedades tribais brasileiras. Rio de Janeiro, Campus, Nature and society in Central Brazil: the Suyá indians of Mato Grosso. Cambridge, Mass., Harvard University Press, Why Suyá Sing: A Musical Anthropology of an Amazonian People. University of Illinois Press,

13 SETTI, Kilza. Os sons do Përekahëk no rio Vermelho. Ensaio etnográfico dos fatos musicais Krahô. São Paulo, 1995 (manuscrito).. Os sons do Përekahëk no Rio Vermelho. Musices Aptatio. Liber Anuário-1994/95. Edit Johannes Overath.. Os índios e nós: retratos recíprocos. Congresso Brasil-Europa 500 anos: Música e Visões. Anais de Ciência Musical Índios Trovadores: acordes Timbira ecoam no cerrado. In: Revista Leitura outras vozes. São Paulo: imprensa oficial. Ano: 22; número: 04; julho a agosto de SOARES, Lígia Raquel Rodrigues. Relatório de Campo. Centro de Trabalho Indigenista CTI, Carolina MA, novembro, SOARES, Ligia R. R. Amji kĩn e pjê cunẽa: cosmologia e meio ambiente para os Ràmkôkamekrá/Canela. Palmas/UFT, Programa de Mestrado em Ciências do Ambiente. Dissertação de Mestrado, TRAVASSOS, Elizabeth Jonh Blacking ou uma humanidade sonora e saudavelmente organizada. In: Cadernos de Campo: revista dos alunos de pós-graduação em Antropologia Social da USP/Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Antropologia. Programa de Pós-graduação em Antropologia Social. Vol. 16, n.16. São Paulo: Departamento de Antropologia/FFLCH/USP, TUGNY, Rosângela Pereira. Cantos e histórias do morcego-espírito e do hemex. Editora Azougue, Cantos e histórias do gavião-espírito. Editora Azougue, 2009a. 13

A VISÃO DE MEIO AMBIENTE DE ALUNOS DO SEGUNDO CICLO DO ENSINO FUNDAMENTAL: ANÁLISE DE DESENHOS

A VISÃO DE MEIO AMBIENTE DE ALUNOS DO SEGUNDO CICLO DO ENSINO FUNDAMENTAL: ANÁLISE DE DESENHOS A VISÃO DE MEIO AMBIENTE DE ALUNOS DO SEGUNDO CICLO DO ENSINO FUNDAMENTAL: ANÁLISE DE DESENHOS Maria Carolina de Carvalho Luciana M. Lunardi Campos (orientadora) Departamento de Educação IBB -UNESP Rubião

Leia mais

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Michele Gomes Felisberto; Micheli de Oliveira; Simone Pereira; Vagner Lean dos Reis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Introdução O mundo em que vivemos

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

ANEXO 5 - Guia para o preenchimento do Questionário sobre património cultural imaterial

ANEXO 5 - Guia para o preenchimento do Questionário sobre património cultural imaterial ANEXO 5 - sobre património cultural imaterial Os campos assinalados com são de preenchimento obrigatório; Nos restantes campos preencha apenas o que souber; Se tiver dúvidas em alguma questão, assinale

Leia mais

A PRÁTICA DA CRIAÇÃO E A APRECIAÇÃO MUSICAL COM ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Bernadete Zagonel

A PRÁTICA DA CRIAÇÃO E A APRECIAÇÃO MUSICAL COM ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Bernadete Zagonel Artigo publicado em: Anais do VI Encontro da ABEM, Recife, 1998. A PRÁTICA DA CRIAÇÃO E A APRECIAÇÃO MUSICAL COM ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Bernadete Zagonel Durante alguns anos ministrei as disciplinas

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Resultados gerais Dezembro 2010 Projeto Community-based resource management and food security in coastal Brazil (Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP)

Leia mais

/ / JEITOS DE APRENDER. Índios Yanomami, Roraima

/ / JEITOS DE APRENDER. Índios Yanomami, Roraima / / JEITOS DE APRENDER Índios Yanomami, Roraima Ao longo de toda vida as pessoas passam por muitos aprendizados. Aprende-se dos mais diferentes jeitos e em vários momentos. O que se aprende e com quem

Leia mais

6. Considerações Finais

6. Considerações Finais 6. Considerações Finais O estudo desenvolvido não permite nenhuma afirmação conclusiva sobre o significado da família para o enfrentamento da doença, a partir da fala das pessoas que têm HIV, pois nenhum

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA Laura Andrade Santiago

Leia mais

Eclipse e outros fenômenos

Eclipse e outros fenômenos Eclipse e outros fenômenos Oficina de CNII/EF Presencial e EAD Todos os dias vários fenômenos ocorrem ao nosso redor, muito próximo de nós. Alguns são tão corriqueiros que nem percebemos sua ocorrência.

Leia mais

III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais

III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais TEXTOS ESCRITOS POR ALUNOS SURDOS: AS MARCAS DA INTERLÍNGUA MARTINS, Tânia Aparecida 1 PINHEIRO, Valdenir de Souza 2 NOME DO GT: Educação

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL RESUMO Luana da Mata (UEPB) 1 Patrícia Cristina de Aragão Araújo (UEPB) 2 Este artigo tem como objetivo refletir como as brincadeiras

Leia mais

Três exemplos de sistematização de experiências

Três exemplos de sistematização de experiências Três exemplos de sistematização de experiências Neste anexo, apresentamos alguns exemplos de propostas de sistematização. Estes exemplos não são reais; foram criados com propósitos puramente didáticos.

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO.

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. LETICIA VICENTE PINTO TEIXEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS). Resumo É sabido o quanto é grande o esforço das escolas em ensinar a leitura

Leia mais

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59 Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br Graduada em pedagogia e fonoaudiologia, Pós-graduada em linguagem, Professora da Creche-Escola

Leia mais

POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR?

POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR? POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR? Como Encontrar a Verdadeira Felicidade Rosanne Martins Introdução Este livro foi escrito com o intuito de inspirar o leitor a seguir o sonho que traz em seu coração.

Leia mais

EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: O QUE DIZEM AS INVESTIGAÇÕES E PRODUÇÕES TEMÁTICAS NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS?

EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: O QUE DIZEM AS INVESTIGAÇÕES E PRODUÇÕES TEMÁTICAS NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS? EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: O QUE DIZEM AS INVESTIGAÇÕES E PRODUÇÕES TEMÁTICAS NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS? Ilma Regina Castro Saramago de Souza 1 (UFGD) Marilda Moraes Garcia Bruno 2 (UFGD) Palavras-chave: Escolarização

Leia mais

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena.

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena. JUQUERIQUERÊ Resumo Neste breve documentário, um índio faz uma retrospectiva de como ele vivia na região do Rio Juqueriquerê, localizada no litoral norte do Estado de São Paulo. Em seu relato, compara

Leia mais

150923-BMS15SET05-livreto_v2 APROV.indd 1

150923-BMS15SET05-livreto_v2 APROV.indd 1 150923-BMS15SET05-livreto_v2 APROV.indd 1 23/09/2015 10:29:04 150923-BMS15SET05-livreto_v2 APROV.indd 2 23/09/2015 10:29:04 Talvez você já conheça algumas opções terapêuticas disponíveis contra o câncer,

Leia mais

A PERCEPÇÃO DE JOVENS E IDOSOS ACERCA DO CÂNCER

A PERCEPÇÃO DE JOVENS E IDOSOS ACERCA DO CÂNCER A PERCEPÇÃO DE JOVENS E IDOSOS ACERCA DO CÂNCER Levi Ramos Baracho; Jordano da Silva Lourenço, Kay Francis Leal Vieira Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ INTRODUÇÃO O câncer ainda é tido como

Leia mais

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA Poliana Helena Batista Thomaz PUC-Campinas Maria Auxiliadora Bueno Andrade Megid PUC-Campinas Na pesquisa

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Educação

Programa de Pós-Graduação em Educação 52 URIARTE, Mônica Zewe. 33 Programa de Pós-Graduação em Educação Resumo: Este artigo apresenta informações sobre a experiência da UNIVALI quanto ao ensino de artes no Curso de Pedagogia, preparado para

Leia mais

COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE

COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE 23 3 COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE Por que você deve dar este estudo Nas duas semanas anteriores, conversamos sobre dois aspectos de nossa missão comunitária que envolve: (a) olhar para

Leia mais

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA Marília Lidiane Chaves da Costa Universidade Estadual da Paraíba marilialidiane@gmail.com Introdução

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

Áudio. GUIA DO PROFESSOR Síndrome de Down - Parte I

Áudio. GUIA DO PROFESSOR Síndrome de Down - Parte I Síndrome de Down - Parte I Conteúdos: Tempo: Síndrome de Down 5 minutos Objetivos: Auxiliar o aluno na compreensão do que é síndrome de Down Descrição: Produções Relacionadas: Neste programa de Biologia

Leia mais

Organização em Enfermagem

Organização em Enfermagem Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Enfermagem Departamento de Enfermagem Básica Disciplina Administração em Enfermagem I Organização em Enfermagem Prof. Thiago C. Nascimento Objetivos: Discorrer

Leia mais

O que a Postura Consultiva tem a ver com Você

O que a Postura Consultiva tem a ver com Você O que a Postura Consultiva tem a ver com Você Marcelo Egéa M* O que é postura consultiva Criar e sustentar uma marca é um trabalho que exige o máximo de todos na empresa. Alguns têm contato direto com

Leia mais

Avaliação-Pibid-Metas

Avaliação-Pibid-Metas Bolsista ID: Claines kremer Avaliação-Pibid-Metas A Inserção Este ano o reingresso na escola foi diferente, pois já estávamos inseridas na mesma há praticamente um ano. Fomos bem recepcionadas por toda

Leia mais

À Procura de Mozart Resumo Canal 123 da Embratel Canal 112 da SKY,

À Procura de Mozart Resumo Canal 123 da Embratel Canal 112 da SKY, À Procura de Mozart Resumo O vídeo nos oferece um relato sobre a vida e obra de Wolfgang Amadeus Mozart. Ele nos é apresentado como único e inigualável devido à sua genialidade na música clássica do século

Leia mais

A PRÁTICA DE JOGOS PARA A INTERIORIZAÇÃO DOS NOMES DE CAPITAIS E ESTADOS DO BRASIL NO ENSINO FUNDAMENTAL II

A PRÁTICA DE JOGOS PARA A INTERIORIZAÇÃO DOS NOMES DE CAPITAIS E ESTADOS DO BRASIL NO ENSINO FUNDAMENTAL II A PRÁTICA DE JOGOS PARA A INTERIORIZAÇÃO DOS NOMES DE CAPITAIS E ESTADOS DO BRASIL NO ENSINO FUNDAMENTAL II Rafael Krupiniski 1 Lia Dorotea Pfluck 2 Eliane Liecheski 3 Introdução Influenciado principalmente

Leia mais

18/11/2005. Discurso do Presidente da República

18/11/2005. Discurso do Presidente da República Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de entrega de certificado para os primeiros participantes do programa Escolas-Irmãs Palácio do Planalto, 18 de novembro de 2005

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema 1. Introdução 1.1 Contextualização do problema e questão-problema A indústria de seguros no mundo é considerada uma das mais importantes tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista social.

Leia mais

A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA

A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA Lourdes Serafim da Silva 1 Joelma Aparecida Bressanin 2 Pautados nos estudos da História das Ideias Linguísticas articulada com Análise

Leia mais

Gabriela Zilioti, graduanda de Licenciatura e Bacharelado em Geografia na Universidade Estadual de Campinas.

Gabriela Zilioti, graduanda de Licenciatura e Bacharelado em Geografia na Universidade Estadual de Campinas. Relato de Experiência Eixo temático: Direitos Humanos - inclusão Gabriela Zilioti, graduanda de Licenciatura e Bacharelado em Geografia na Universidade Estadual de Campinas. A importância de maquetes para

Leia mais

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA Rafael Nóbrega Araújo, graduando em História (UEPB) e-mail: rafaelnobreg@hotmail.com Patrícia Cristina Aragão,

Leia mais

TEMAS E CONTEÚDOS ABORDADOS POR PROFESSORES INDÍGENAS EM OFICINAS DE PRODUÇÃO DE TEXTO EM LÍNGUA TERENA

TEMAS E CONTEÚDOS ABORDADOS POR PROFESSORES INDÍGENAS EM OFICINAS DE PRODUÇÃO DE TEXTO EM LÍNGUA TERENA TEMAS E CONTEÚDOS ABORDADOS POR PROFESSORES INDÍGENAS EM OFICINAS DE PRODUÇÃO DE TEXTO EM LÍNGUA TERENA Ingrid Joyce de Lima Patrocínio 1 ; Sandra Cristina de Souza 2 1 Estudante do Curso de Letras da

Leia mais

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: UM ESTUDO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA, NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS, NO CAMPUS DE GURUPI. Nome dos autores: Josilia Ferreira Dos Santos,

Leia mais

O QUE OS ALUNOS DIZEM SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: VOZES E VISÕES

O QUE OS ALUNOS DIZEM SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: VOZES E VISÕES O QUE OS ALUNOS DIZEM SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: VOZES E VISÕES Aline Patrícia da Silva (Departamento de Letras - UFRN) Camila Maria Gomes (Departamento de Letras - UFRN) Orientadora: Profª Dra.

Leia mais

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português O TRABALHO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS-PORTUGUÊS NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS BRASILEIRAS. Resumo Autores: Sônia Aparecida Leal Vítor Romeiro Isabella Noceli de Oliveira Carla Couto de Paula Silvério

Leia mais

Composição dos PCN 1ª a 4ª

Composição dos PCN 1ª a 4ª Composição dos PCN 1ª a 4ª Compõem os Parâmetros os seguintes módulos: Volume 1 - Introdução - A elaboração dos Parâmetros curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização curricular.

Leia mais

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES 1 CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES Introdução A discussão que vem sendo proposta por variados atores sociais na contemporaneidade

Leia mais

ÁGORA, Porto Alegre, Ano 4, Dez.2013. ISSN 2175-37 EDUCAR-SE PARA O TRÂNSITO: UMA QUESTÃO DE RESPEITO À VIDA

ÁGORA, Porto Alegre, Ano 4, Dez.2013. ISSN 2175-37 EDUCAR-SE PARA O TRÂNSITO: UMA QUESTÃO DE RESPEITO À VIDA ÁGORA, Porto Alegre, Ano 4, Dez.2013. ISSN 2175-37 EDUCAR-SE PARA O TRÂNSITO: UMA QUESTÃO DE RESPEITO À VIDA Luciane de Oliveira Machado 1 INTRODUÇÃO Este artigo apresenta o projeto de educação para o

Leia mais

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE Kallenya Kelly Borborema do Nascimento 1 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) E-mail: kallenyakelly2@hotmail.com Patrícia Cristina

Leia mais

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França amandi'a_07@hotmail.com Jaqueline dos Santos Costa santoscosta_jaqueline@hotmail.com Mirsa Gabriela gabiflorosa@hotmail.com

Leia mais

Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música

Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música Andréia Veber Rede Pública Estadual de Ensino de Santa Catarina andreiaveber@uol.com.br Viviane Beineke Universidade do Estado

Leia mais

Base Nacional Comum Curricular 2016. Lemann Center at Stanford University

Base Nacional Comum Curricular 2016. Lemann Center at Stanford University Base Nacional Comum Curricular 2016 Lemann Center at Stanford University Parte II: Base Nacional Comum: Análise e Recomendações da Seção de Matemática Phil Daro Dezembro, 2015 BASE NACIONAL COMUM: ANÁLISE

Leia mais

JOGO GALÁPAGOS: A EXTINÇÃO E A IRRADIAÇÃO DE ESPÉCIES NA CONSTRUÇÃO DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA

JOGO GALÁPAGOS: A EXTINÇÃO E A IRRADIAÇÃO DE ESPÉCIES NA CONSTRUÇÃO DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA ISSN 1980-3540 03.01, 49-57 (2008) www.sbg.org.br JOGO GALÁPAGOS: A EXTINÇÃO E A IRRADIAÇÃO DE ESPÉCIES NA CONSTRUÇÃO DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA Marcus Vinícius de Melo Oliveira, Walter Santos de Araújo,

Leia mais

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Campus Nilópolis Ana Paula Inacio Diório AS MÍDIAS

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO CÁTEDRA UNESCO DE LEITURA PUC-RIO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO CÁTEDRA UNESCO DE LEITURA PUC-RIO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO CÁTEDRA UNESCO DE LEITURA PUC-RIO III CONGRESSO INTERNACIONAL DE LEITURA E LITERATURA INFANTIL E

Leia mais

Jingle para o Curso de Midialogia. Relatório de Atividade do Projeto de Desenvolvimento. Augusto Pinatto Marcondes RA: 072826

Jingle para o Curso de Midialogia. Relatório de Atividade do Projeto de Desenvolvimento. Augusto Pinatto Marcondes RA: 072826 Jingle para o Curso de Midialogia Relatório de Atividade do Projeto de Desenvolvimento Augusto Pinatto Marcondes RA: 072826 UNICAMP Universidade Estadual de Campinas 2007 Comunicação Social Midialogia

Leia mais

0 cosmo revela-se ao homem inicialmente do lado da Terra e do lado do mundo extra terrestre, do mundo das estrelas.

0 cosmo revela-se ao homem inicialmente do lado da Terra e do lado do mundo extra terrestre, do mundo das estrelas. 0 cosmo revela-se ao homem inicialmente do lado da Terra e do lado do mundo extra terrestre, do mundo das estrelas. 0 homem se sente aparentado com a Terra e suas forças. A própria vida instrui-o claramente

Leia mais

QUEM LÊ ALFA É O CARA: AS RELAÇÕES ARGUMENTATIVAS ESTABELECIDAS ENTRE ENUNCIADOR E ENUNCIATÁRIO

QUEM LÊ ALFA É O CARA: AS RELAÇÕES ARGUMENTATIVAS ESTABELECIDAS ENTRE ENUNCIADOR E ENUNCIATÁRIO QUEM LÊ ALFA É O CARA: AS RELAÇÕES ARGUMENTATIVAS ESTABELECIDAS ENTRE ENUNCIADOR E ENUNCIATÁRIO Ana Karla Pereira de MIRANDA Universidade Federal do Mato Grosso do Sul PPGMEL ak_miranda@hotmail.com Resumo:

Leia mais

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 CAPÍTULO6 BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 Aspectos de gênero O Programa Bolsa Família privilegia como titulares as mulheres-mães (ou provedoras de cuidados), público que aflui às políticas de assistência

Leia mais

Educação Ambiental: uma modesta opinião Luiz Eduardo Corrêa Lima

Educação Ambiental: uma modesta opinião Luiz Eduardo Corrêa Lima Educação Ambiental: uma modesta opinião Luiz Eduardo Corrêa Lima Professor Titular de Biologia /FATEA/Lorena/SP Monitor de Educação Profissional/SENAC/Guaratinguetá/SP leclima@hotmail.com. RESUMO 48 Nos

Leia mais

Eixo Temático 1 Instrução e Cult uras Escola res

Eixo Temático 1 Instrução e Cult uras Escola res 97 A INSTRUÇÃO NOS JORNAIS, RELATÓRIOS E MENSAGENS DOS PRESIDENTES DE PROVÍNCIA E DE ESTADO NA PARAÍBA (1889-1910). Algumas palavras iniciais: Michelle Lima da Silva Bolsista CNPQ/PIBIC/UFPB (graduanda)

Leia mais

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho SOUSA, Pedro H. 1 Palavras-chave: Mercado de Trabalho, Formação Acadêmica, Empreendedorismo. Introdução: O mercado de trabalho

Leia mais

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil Apresentação Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil 2 No Brasil, no final da década de 1990, as questões colocadas pela globalização, tais como o desemprego, a falta de qualificação de

Leia mais

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS Kely-Anee de Oliveira Nascimento Universidade Federal do Piauí kelyoliveira_@hotmail.com INTRODUÇÃO Diante

Leia mais

TÍTULO: PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS PROFISSIONAIS FORMANDOS DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA FACIAP

TÍTULO: PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS PROFISSIONAIS FORMANDOS DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA FACIAP Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS PROFISSIONAIS FORMANDOS DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA FACIAP CATEGORIA: CONCLUÍDO

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais

Revista Perspectiva. 2 Como o artigo que aqui se apresente é decorrente de uma pesquisa em andamento, foi possível trazer os

Revista Perspectiva. 2 Como o artigo que aqui se apresente é decorrente de uma pesquisa em andamento, foi possível trazer os OS SABERES CIENTÍFICOS SOBRE A EDUCAÇÃO INFANTIL: continuidades e descontinuidades na produção acadêmica recente. CAMPOS, Mariê Luise Campos UFSC mariecampos10@gmail.com eixo: Educação e Infância / n.

Leia mais

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ CORRÊA, D. M. W²; SILVEIRA, J. F²; ABAID, J. L. W³ 1 Trabalho de Pesquisa_UNIFRA 2 Psicóloga, graduada no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria,

Leia mais

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010 GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR EM MATEMÁTICA RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PROGRAMA GESTAR II Sidnei Luís da Silva Escola Municipal Vereador Benedito Batista Congatem - MG sidneiluisdasilva@yahoo.com.br Camila

Leia mais

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISDA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISDA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISDA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA 2013/01 a 2013/02 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 3 1. Diagnóstico

Leia mais

VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO

VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO Franscimere Cordeiro de Souza franscimere@gmail.com Nayara Katiucia de Lima Domingues Dias nanalima1923@hotmail.com Maria Geralda de Almeida

Leia mais

A dimensão sensível da voz e o saber do corpo

A dimensão sensível da voz e o saber do corpo A dimensão sensível da voz e o saber do corpo Resumo Autor: Fernando Aleixo publicado em Cadernos da Pós-Graduação. Instituto de Arte/ UNICAMP, Campinas, SP - Brasil, 2005. (ISSN1516-0793) Este artigo

Leia mais

O USO DO TANGRAM EM SALA DE AULA: DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO ENSINO MÉDIO

O USO DO TANGRAM EM SALA DE AULA: DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO ENSINO MÉDIO O USO DO TANGRAM EM SALA DE AULA: DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO ENSINO MÉDIO Ana Paula Alves Baleeiro Orientadora, profª Ms. da Faculdade Alfredo Nasser apbaleeiro@yahoo.com.br Jonatas do Nascimento Sousa Graduando

Leia mais

Palavra chaves: Piff Geometrico. Sólidos Geométricos. Geometria Espacial..

Palavra chaves: Piff Geometrico. Sólidos Geométricos. Geometria Espacial.. A COMPREENSÃO DA GEOMETRIA ESPEACIAL, POR ALUNOS DO TERCEIRO ANO ENSINO MEDIO, COM A UTILIZACAO DO PIFF GEOMETRICO. Alexsandro de Melo Silva yashiro_xl@hotmail.com Rosana Loiola Carlos rosanaloiola.carlos@hotmail.com

Leia mais

ATIVIDADE: DIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA

ATIVIDADE: DIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA ATIVIDADE: DIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA 1. PASSO-A-PASSO DA AÇÃO 1.1 PROPOSTA Organização de um encontro de integração entre a escola e a comunidade, onde o planejamento e sua realização sejam elaborados de

Leia mais

Cultura Juvenil e as influências musicais: pensando a música afro-brasileira e a sua utilização entre os jovens na escola

Cultura Juvenil e as influências musicais: pensando a música afro-brasileira e a sua utilização entre os jovens na escola Cultura Juvenil e as influências musicais: pensando a música afro-brasileira e a sua utilização entre os jovens na escola Patrícia Cristina de Aragão Araújo 1 Thaís de Oliveira e Silva 2 A escola existe

Leia mais

UMA PROPOSTA DE LETRAMENTO COM FOCO NA MODALIDADE ORAL DE LINGUAGEM EM SUJEITOS COM SÍNDROME DE DOWN

UMA PROPOSTA DE LETRAMENTO COM FOCO NA MODALIDADE ORAL DE LINGUAGEM EM SUJEITOS COM SÍNDROME DE DOWN UMA PROPOSTA DE LETRAMENTO COM FOCO NA MODALIDADE ORAL DE LINGUAGEM EM SUJEITOS COM SÍNDROME DE DOWN RESUMO DANTAS 1, Leniane Silva DELGADO 2, Isabelle Cahino SANTOS 3, Emily Carla Silva SILVA 4, Andressa

Leia mais

ESCOLAS PIBIDIANAS NO TEATRO

ESCOLAS PIBIDIANAS NO TEATRO ESCOLAS PIBIDIANAS NO TEATRO Bianca Ebeling Barbosa Murilo Furlan Jade Garisto Ramos Allan Luis Correia Leite 1 Taís Ferreira 2 EIXO TEMÁTICO: Ações com a comunidade. Palavras chave: Escolas; Carência;

Leia mais

FORMANDO PEDAGOGOS PARA ENSINAR CIÊNCIAS NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

FORMANDO PEDAGOGOS PARA ENSINAR CIÊNCIAS NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL FORMANDO PEDAGOGOS PARA ENSINAR CIÊNCIAS NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Erika Zimmermann 1 Universidade de Brasília Faculdade de Educação Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino Paula Cristina

Leia mais

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração A UU L AL A Respiração A poluição do ar é um dos problemas ambientais que mais preocupam os governos de vários países e a população em geral. A queima intensiva de combustíveis gasolina, óleo e carvão,

Leia mais

PRATICANDO O RCNEI NO ENSINO DE CIÊNCIAS - A CHUVA EM NOSSA VIDA! RESUMO

PRATICANDO O RCNEI NO ENSINO DE CIÊNCIAS - A CHUVA EM NOSSA VIDA! RESUMO PRATICANDO O RCNEI NO ENSINO DE CIÊNCIAS - A CHUVA EM NOSSA VIDA! Roberta Soares de Vargas 1 e Suzane Maier França 1 Ricardo Antonini 2 RESUMO O trabalho aqui apresentado é o resultado de estudos e pesquisas

Leia mais

podres mecanismo de seleção no acesso às escolas municipais de alto prestígio da cidade do Rio de Janeiro (CHAMARELLI, 2007a). Vale destacar que um

podres mecanismo de seleção no acesso às escolas municipais de alto prestígio da cidade do Rio de Janeiro (CHAMARELLI, 2007a). Vale destacar que um 1. Introdução Tomo consciência de mim, originalmente, através do outro: deles recebo a palavra, a forma e o tom que servirão à formação original da representação que terei de mim mesmo. (BAKHTIN, 1992,

Leia mais

INVENÇÃO EM UMA EXPERIMENTOTECA DE MATEMÁTICA: PROBLEMATIZAÇÕES E PRODUÇÃO MATEMÁTICA

INVENÇÃO EM UMA EXPERIMENTOTECA DE MATEMÁTICA: PROBLEMATIZAÇÕES E PRODUÇÃO MATEMÁTICA INVENÇÃO EM UMA EXPERIMENTOTECA DE MATEMÁTICA: PROBLEMATIZAÇÕES E PRODUÇÃO MATEMÁTICA Fernanda de Oliveira Azevedo Universidade Federal de Juiz de Fora azevedof.oliveira@gmail.com Resumo: O presente trabalho

Leia mais

O PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA: FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA UMA PRÁTICA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA INOVADORA

O PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA: FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA UMA PRÁTICA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA INOVADORA 1 O PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA: FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA UMA PRÁTICA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA INOVADORA CEZÁRIO, Maria Angélica mangelicacezario@gmail.com 1 RESUMO O escopo desse texto

Leia mais

Palavras-chave: Ambiente de aprendizagem. Sala de aula. Percepção dos acadêmicos.

Palavras-chave: Ambiente de aprendizagem. Sala de aula. Percepção dos acadêmicos. PERCEPÇÃO DE ACADÊMICOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DA UENP, EM RELAÇÃO AOS ASPECTOS QUE CARACTERIZAM UM AMBIENTE FAVORECEDOR DA APRENDIZAGEM RESUMO Maria Cristina SIMEONI 1 Este resumo

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO

EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO Suraya Cristina Darido O Ensino Fundamental (antigo 1 o grau) tem sido o centro das atenções de grande parte dos professores e pesquisadores,

Leia mais

Investigando números consecutivos no 3º ano do Ensino Fundamental

Investigando números consecutivos no 3º ano do Ensino Fundamental Home Índice Autores deste número Investigando números consecutivos no 3º ano do Ensino Fundamental Adriana Freire Resumo Na Escola Vera Cruz adota-se como norteador da prática pedagógica na área de matemática

Leia mais

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR?

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR? POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR? Póvoa, J. M, Ducinei Garcia Departamento de Física - Universidade Federal de São Carlos Via Washington Luiz, Km

Leia mais

Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História

Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História Thayane Lopes Oliveira 1 Resumo: O tema Relações de gênero compõe o bloco de Orientação Sexual dos temas transversais apresentados nos parâmetros curriculares

Leia mais

O PIPE I LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

O PIPE I LÍNGUAS ESTRANGEIRAS O PIPE I LÍNGUAS ESTRANGEIRAS O PIPE I Línguas Estrangeiras foi desenvolvido juntamente com as Disciplinas de Aprendizagem Crítico-Reflexiva das Línguas Inglesa, Francesa e Espanhola. O objetivo desse

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

ESTATÍSTICAS, O ABECEDÁRIO DO FUTURO

ESTATÍSTICAS, O ABECEDÁRIO DO FUTURO ESTATÍSTICAS, O ABECEDÁRIO DO FUTURO Maria João Valente Rosa Membro do Conselho Superior de Estatística; Professora Universitária da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/ Universidade Nova de Lisboa;

Leia mais

Dia 4. Criado para ser eterno

Dia 4. Criado para ser eterno Dia 4 Criado para ser eterno Deus tem [...] plantado a eternidade no coração humano. Eclesiastes 3.11; NLT Deus certamente não teria criado um ser como o homem para existir somente por um dia! Não, não...

Leia mais