UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

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1 1 UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL Bruna Tonello Wildner Diretrizes para Elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e para Implementação de Programa de Rastreabilidade de Resíduos em uma Indústria Metalúrgica Passo Fundo, 2013.

2 2 Bruna Tonello Wildner Diretrizes para Elaboração de um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e para a Implementação de Programa de Rastreabilidade de Resíduos em uma Indústria Metalúrgica Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Engenharia Ambiental, como parte dos requisitos exigidos para obtenção do título de Engenheiro Ambiental. Orientador: Prof.Eduardo PavanKorf, Mestre. Co-orientador: Patricia Martins de Almeida, Mestre. Passo Fundo, 2013.

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5 5 AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar gostaria de agradecer a minha família, em especial a minha mãe Isete, que me apoiou em toda a minha vida estudantil e esteve ao meu lado ao longo destes cinco anos de graduação, trabalhando com muito esmero e dedicação para poder proporcionar a mim esta oportunidade única, realizar o meu sonho. A minha avó e minhas tias, que sempre me impulsionaram a seguir em frente, mesmo nos momentos de fraqueza. Ao meu orientador, Mestre Eduardo, que me dedicou toda a sua atenção ao longo deste projeto me auxiliando e exigindo o meu máximo potencial. A todos os professores que fizeram parte da minha graduação, pelos ensinamentos que me foram passados e, por transformar-me de uma simples jovem imatura em uma profissional. A Universidade de Passo Fundo, pela oportunidade de poder realizar o curso de graduação em Engenharia Ambiental. Aos meus amigos, que sempre me apoiaram, me orientaram e aconselharam em todos os momentos. Aos meus colegas, que foram meus irmãos, minha família por este tempo, com os quais compartilhei muitas alegrias, emoções e experiências. E a Deus, que me deu a vida, a sabedoria, a força de vontade e a dedicação para correr atrás dos meus ideais e hoje estar aqui, concluindo mais um ciclo.

6 6 RESUMO Para adequar-se à legislação, foi criado um plano de gerenciamento de resíduos sólidos industriais para uma empresa do ramo metalúrgico da cidade de Não Me Toque, Rio Grande do Sul. Para implantação deste, baseou-se na Política Nacional de Resíduos Sólidos, lei de 2010 a qual dispõe um prazo de dois anos para que as empresas, munícipios e órgãos potencialmente poluidores se adequem ao que é instituído quanto a gerenciamento de resíduos sólidos. Os objetivos desde trabalho são diagnosticar a situação atual do gerenciamento de resíduos na indústria, criar um cenário prognóstico para a produção, coleta, segregação e armazenamento dos resíduos gerados, traçar objetivos, metas e um programa de ações, elaborar mecanismos para implantação e operacionalização do sistema de rastreabilidade de resíduos e estabelecer diretrizes para o controle e a fiscalização na implantação do plano de gerenciamento de resíduos e para monitoramento do mesmo. A empresa em questão possui 2800 funcionários trabalhando diariamente dois turnos, produzindo uma quantia excessiva de resíduos diários, e muitos destes com alto potencial poluidor. Na metodologia foram definidas as fases para implantação do plano de gerenciamento, conforme o que dispõe a lei de Foram propostos objetivos e metas para a aplicação do plano de gestão, como também, baseado nos objetivos e metas, estabeleceu-se um plano de ações a ser tomado. Foi estabelecido um processo de rastreabilidade dos resíduos, o qual monitora toda a vida útil do resíduo após o mesmo sair da indústria. Implantou-se também um mecanismo de rastreabilidade de coleta de resíduos, para que todos os resíduos gerados fossem pesados in loco e armazenados em planilhas para controle de geração. Mudanças na atual central de resíduos foram propostas para melhor armazenar os resíduos gerados e garantir uma capacidade de armazenamento maior para as demandas futuras. O monitoramento e fiscalização do plano de gerenciamento ficaram a cargo de um funcionário da própria empresa, para que este garanta o desenvolvimento do mesmo. Palavras-chaves: Plano de Gerenciamento de Resíduos Industriais. Política Nacional de Resíduos Sólidos. Indústria Metalúrgica.

7 7 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1: Lixão a céu aberto localizado em Porto Alegre, RS (MÁFIA DO LIXO, 2009) Figura 2: Aterro Controlado de Resíduos Industriais (fonte: 18 Figura 3: Organograma de estrutura do trabalho Figura 4:Geração de resíduos para o ano de Figura 5: Coletores da fábrica Figura 6: Caminhão modelo carreta para coleta de resíduos Figura 7: Caminhão modelo baú para coleta de resíduos recicláveis Figura 8: Caminhão compactador para a coleta de resíduos orgânicos Figura 9: Geração de resíduos em vinte anos Figura 10: Carro coletor de polipropileno Figura 11: Operador de empilhadeira realizando carregamento de pallets Figura 12: Rebocador elétrico Figura 13: Carroceria do rebocador elétrico Figura 14: Prensa hidráulica Figura 15:Prensa hidráulica sendo alimentada com plástico Figura 16:Fardo de papel e papelão Figura 17: Modelo de central de armazenamento de resíduos Figura 18: Placa de segurança para caminhões segundo a NBR (ABNT, 1998) Figura 19: Rótulos de risco segundo Savariz (2002) Figura 20: Balança eletrônica digital

8 8 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Geração de resíduo para o ano de Tabela 2: Estimação da Geração de Resíduos Tabela 3: Valor total da compra de coletores

9 9 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Metas da PNRS (Plano Nacional de Resíduos Sólidos 2011) Quadro 2: Pontos de coleta de resíduos Quadro 3: Dados sobre tipologia de resíduos Quadro 4: Quadro de funcionários terceirizados Quadro 5: Formas de acondicionamento Quadro 6: Controle de rastreabilidade Quadro 7: Legenda de códigos... 56

10 10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO Revisão Bibliográfica Resíduos Sólidos Industriais Classificação dos Resíduos Política Nacional de Resíduos Sólidos Leis Complementares Rastreabilidade de Resíduos Métodos e técnicas Estrutura de Trabalho Local de Estudo e Definição de Escopo Diagnóstico Prognóstico Objetivos, Metas e Ações Plano de Implementação das Ações Rastreabilidade de Resíduos Controle, Fiscalização e Monitoramento Resultados e Discussões Diagnóstico do Sistema Atual Geração de Resíduos Segregação de Resíduos Coleta de Resíduos Acondicionamento e Armazenamento de Resíduos Destino Final e Tratamento Prognóstico Objetivos, Metas e Ações Plano de Implantação de Ações Segregação de Resíduos Coletores Coleta Interna de Resíduos Armazenamento Temporário Destinação Final, Transporte e Tratamento Controle, Fiscalização e Monitoramento Controle Rastreabilidade de Resíduos Fiscalização Monitoramento CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Apêndice A Apêndice Apêndice Apêndice Anexo B Anexo C Anexo E... 84

11 Anexo F Anexo G Anexo H

12 12 1 INTRODUÇÃO Todo ser vivo, por meio de sua atividade metabólica, gera algum tipo de rejeito. Ele absorve a matéria, transformando-a em energia, incorpora uma parte como biomassa e excreta o excedente ou o que não lhe é útil. Esse fenômeno é uma condição indispensável à vida. Os seres humanos ainda geram outros tipos de rejeitos, dentre eles os resíduos sólidos industriais (VALPASSO, 2007). Questões relacionadas com problemas ambientais são de âmbito recente. Essa preocupação em não poluir, não degradar e conservar o planeta onde vivemos começou a tomar forma e ser debatida à partir dos anos 70, quando foi realizada a Conferência de Estocolmo, em 1972, a qual tinha o objetivo de começar a organizar as relações do homem com o meio ambiente. A partir de então, o meio ambiente passou a ser analisado de outra maneira. E, um dos fatores mais relevantes na degradação do meio ambiente, é a geração excessiva de resíduos, sejam eles industriais, de serviços de saúde, urbanos, entre outros. A cada dia a tecnologia vem dominando mais e mais o mercado consumidor, oferecendo qualidade e praticidade nos produtos. A evolução da tecnologia acarretou consigo um aumento significativo de geração de resíduos. Atualmente, o resíduo urbano é um grande problema devido ao aumento diário de geração o que está causando dificuldades na sua disposição final. Porém, o resíduo industrial causa mais preocupação, pois é considerado perigoso, não somente pelo fato de conter materiais perigosos, mas também pela excessiva geração, em alta escala. Devido à preocupação do governo com a má disposição, que causava uma série de prejuízos ambientais, foi instituída, em 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), na forma da Lei nº /2010, a qual altera a Lei nº 9.605/1998. Aquela Lei dispõe dos princípios, objetivos e instrumentos da PNRS, incluindo os resíduos perigosos e às responsabilidades dos geradores e do poder público, como também os instrumentos econômicos aplicáveis. Preocupadas em gerenciar os resíduos e também devido o surgimento da PNRS, as indústrias estão adotando princípios de gestão ambiental consistindo em um conjunto de medidas e procedimentos bem definidos e adequadamente aplicados para a redução e controle de impactos gerados pelo empreendimento sobre o meio ambiente. Os princípios também devem assegurar que ocorra uma melhoria contínua das condições de segurança, higiene e saúde ocupacional de todos os empregados e um relacionamento sadio na interação da sociedade e a empresa. Quando os requisitos de natureza física, química, biológica, social,

13 13 econômica e tecnológica são atendidos através da qualidade ambiental, as relações ambientais entre o ecossistema e as empresas tornam-se estáveis (TOCCHETTO, 2005). Nas autoridades, em geral, vêm crescendo a preocupação quanto a disposição final de resíduos urbanos e industrias. A maior complicação que esta atividade apresenta é a má segregação dos mesmos, causando superlotação dos aterros sanitários antes do prazo previsto no seu projeto. Para esse fim, as legislações estão em constante reforma para adequação da população as normas previstas procurando assim reduzir a quantidade que é destinada em aterros sanitários e incentivando a escolha de outras alternativas como a reciclagem, ou outras formas de tratamento e disposição, como para os resíduos perigosos. Quando se tratando de resíduos, os industriais são os mais preocupantes, tanto pela sua composição, materiais e agentes de alto potencial poluidor, como pela sua geração excessiva. Para tentar reverter, ou amenizar, situações deste gênero, uma solução é a implantação do plano de gerenciamento de resíduos sólidos industriais, o qual tem por objetivo uma eficiente segregação dos resíduos gerados para posterior destino adequado. A Lei nº /2010, na seção V, dispõe sobre o procedimento de elaboração de um plano gerenciamento de resíduos, atentando para o seu conteúdo mínimo. O plano de gerenciamento de resíduos sólidos industriais é de suma importância tanto para a empresa como para o meio ambiente, pois, ao mesmo tempo que a empresa se enquadra na legislação, ocorrem melhorias quanto ao gerenciamento dos aspectos ambientais na indústria, em especial dos resíduos. Outras vantagens ocasionadas pela implantação do plano na indústria seriam: redução de gastos com a diminuição do consumo de matéria prima devido ao uso consciente; agregação de valor aos resíduos recicláveis que serão comercializados; preservação ambiental através da reciclagem e da disposição correta dos resíduos, entre outros. Um sistema de gestão ambiental, quando implantado corretamente, de acordo com o que prevê a legislação, demonstra a responsabilidade que o empreendimento tem com a sociedade. Quanto aos resíduos sólidos, o processo de gestão apresenta diversas etapas, que quando realizadas de forma adequada, garantem que o objetivos sejam alcançados e os riscos impostos à saúde humana e ao meio ambiente sejam minimizados. O plano de gerenciamento de resíduos sólidos compreende nas etapas de geração, armazenamento, coleta, transporte, acondicionamento, processamento, tratamento e disposição final (OLIVEIRA, et. al, 2005). O objetivo geral deste trabalho foi propor diretrizes para elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Industriais de uma empresa do ramo metalúrgico de Não-

14 14 Me-Toque RS, de acordo com a Lei nº /2010, com implantação de um processo de rastreabilidade dos resíduos. Os objetivos específicos deste trabalho foram: a) Diagnosticar a situação atual do gerenciamento de resíduos na indústria; b) Criar cenários para o prognóstico dos serviços de coleta, segregação e armazenamento dos resíduos gerados; c) Traçar objetivos, metas e um programa de ações; d) Elaborar mecanismos para implantação e operacionalização do sistema de rastreabilidade de resíduos; e) Estabelecer diretrizes para o controle e a fiscalização na implantação do plano de gerenciamento de resíduos e para monitoramento do mesmo;

15 15 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 Revisão Bibliográfica Resíduos Sólidos Industriais Foi recentemente que a humanidade acordou para a realidade que somos a sociedade do lixo, que estamos cercados totalmente por ele. Nos últimos tempos a população mundial cresceu menos que a quantidade de lixo que produziu, ou seja, de 1970 a 1990 a população do planeta aumentou em 18% e a quantidade de lixo sobre a Terra foi maior que 25% Kraemer (2005, apud LERIPIO, 2004). A Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT, na NBR do ano de 2004, define resíduo sólido como: restos das atividades humanas, considerados pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis, podendo-se apresentar no estado sólido, semi-sólido ou líquido, desde que não seja passível de tratamento convencional. A Resolução CONAMA 313/2002, considera resíduo sólido industrial todo o resíduo resultante de atividades industriais, que se encontra no estado sólido, semi-sólido, gasosoquando contido líquido cujas particularidades o tornam inviável de ser lançado na rede pública de esgoto ou corpos d água, ou que exijam soluções técnicas ou economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível. Incluem-se também os lodos provenientes de estações de tratamento de águas e os gerados em equipamentos e instalações de controle da poluição. Segundo Kraemer (2005), um dos maiores responsáveis pelas agressões ao meio ambiente é o resíduo industrial, pois nele incluem-se produtos químicos (cianureto, pesticidas, solventes), metais (mercúrio, cádmio, chumbo) e solventes químicos que ameaçam os ciclos naturais onde são despejados. Essa ameaça ocorre quando os resíduos sólidos são amontoados e enterrados; os líquidos são despejados em rios e mares; os gases são lançados no ar, sendo assim, a saúde do meio ambiente e, consequentemente, dos seres vivos, torna-se ameaçada, podendo levar a grandes tragédias. Atualmente a sensibilidade ecológica tem sido acompanhada reativa e proativamente por governantes e empresas que possuem visão estratégica variada e equacionam as ações que amenizam os efeitos da poluição ambiental, protegendo a sociedade e seus interesses. Assim sendo, a preservação do meio ambiente servirá como subsídio para as empresas sustentarem a sua imagem corporativa e de seus negócios, ou seja, as empresas que não considerarem a

16 16 interação com o ambiente como asserção de sobrevivência estarão expondo-se ao perigo de perder futuros negócios (BUTTER, 2003). Ainda, segundo Butter (2003), as empresas procuram uma gestão competitiva aonde prioriza-se a redução total de custos. Neste contexto, a logística faz-se necessária para possibilitar melhorias na produtividade, possibilitando assim a redução de custos fazendo a movimentação de produtos de forma eficiente do fornecedor ao consumidor final. Após o consumidor final está presente a fase da logística reversa, onde uma parcela destes produtos ou seus materiais constituintes são reaproveitados, reutilizados, reciclados ou comercializados de alguma forma após seu descarte. Porém, se tratando de economia, atividades de produção mais limpa vêm sendo muito procuradas por empreendedores, pois elas têm como objetivo a redução de geração de resíduos durante o processo produtivo, através de melhorias no sistema, substituição de insumos e reaproveitamento dos resíduos na própria cadeia produtiva. Neste sentido, as ações de gerenciamento visam privilegiar a eliminação ou redução ao máximo dos despejos, aproveitando melhor assim a matéria prima (OLIVEIRA, et. al. 2005) Classificação dos Resíduos Nos anos 90, uma série de discussões, com enfoque na má destinação dos resíduos e as consequências acarretadas por esta atividade tanto ao homem como ao meio ambiente, foram evidenciadas. Para tanto, ficou claro que era necessário um estudo aprofundado no caso e legislações que vigorassem para a mudança da situação. Segundo Kraemer (2005), até hoje, resíduos perigosos são dispostos no meio ambiente por serem considerados não danosos. A população não sabe como lidar com esses resíduos com segurança e espera que o meio ambiente os absorva. Porém, essa é uma visão incorreta do processo, pois muitos metais e produtos químicos não são naturais e nem biodegradáveis. Em consequência a disso, quanto mais se dispõe incorretamente os resíduos mais ciclos naturais são ameaçados e o ambiente se torna poluído. Além de obstruir o aspecto paisagístico, os depósitos de resíduos a céu aberto, vulgos lixões, oferecem sérios danos à saúde da população que vive nas suas proximidades como também os que utilizam deste um meio de sustento e sobrevivência. Esses têm contato direto com o lixo sem nenhuma proteção expondo-se a possibilidade de adquirir sérios problemas de saúde devido à patogenicidade e toxicidade. A Figura 1 apresenta um lixão a céu aberto

17 17 localizado na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, descoberto pela fiscalização ambiental (MÁFIA DO LIXO, 2009). Figura 1: Lixão a céu aberto localizado em Porto Alegre, RS (MÁFIA DO LIXO, 2009). Com o objetivo de reverter essa situação, a ABNT (Associação Brasileira de Normas e Técnicas), criou a NBR (ABNT, 2004) que classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública e para que possam ser adequadamente gerenciados, tratados e destinados. Resíduos sólidos são quaisquer resíduos nos estados sólidos e semi-sólidos originários da atividade industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços de varrição, lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, líquidos cujas particularidades o tornem inviável de serem lançados em rede pública de esgotos ou corpos de água (ABNT, NBR , pág. 1). Ainda segundo a ABNT, os resíduos são assim classificados: Classe I- perigosos; Classe II A não inertes; Classe II B inertes. Resíduos Classe I perigosos, são resíduos que apresentam risco à saúde pública, podendo provocar a mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices, riscos ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada. Resíduos que apresentam inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. Resíduos Classe II A- Não Inertes, são resíduos que tem propriedades como biodegrabilidade, combustibilidade e solubilidade em água. Resíduos Classe II B Inertes, são resíduos que quando amostrados de acordo com a ABNT NBR (2004), que trata sobre amostragem de resíduos sólidos, e forem submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilado

18 18 ou desionizada, à temperatura ambiente, de acordo com a ABNT NBR (2004), que dispõe de procedimentos para a obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos, não apresentarem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se pelo aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, conforme consta no anexo G (ABNT, NBR 10004, 2004). Os resíduos das classes I e II devem receber destinação e instalações apropriadas para tal fim. Por exemplo, os aterros industriais que serão enviados deverão ser compostos de mantas impermeáveis de geossintéticose diversas camadas de proteção para evitar a contaminação do solo e das águas, incluindo instalações preparadas para receber o lixo industrial e hospitalar, normalmente operados por empresas privadas, seguindo o conceito do poluidor-pagador (KRAEMER, 2005). A Figura 2 apresenta um aterro industrial localizado na cidade de Chapecó, no estado de Santa Catarina. Figura 2: Aterro Controlado de Resíduos Industriais (fonte: Segundo Valpasso (2007 apud. LIMA,1985), os resíduos industriais podem conter uma variedade muito grande de materiais que se decompõe e outros que permanecem estáveis. Muitas indústrias estocam e produzem resíduos perigosos ou resíduos Classe I. O manuseio destes resíduos e sua disposição final devem ser adequados, conforme os critérios que estabelecem as normas de meio ambiente. Deve-se enfocar na redução da geração e evitar que fiquem dispostos ao tempo. Existem diversos processos de tratamento, sendo os principais: incineração, encapsulamento, biodegradação e aterros especiais. Os resíduos industriais são de responsabilidade das indústrias geradoras de lixo, as quais geralmente contratam empresas de limpeza equipadas com carros-caixa e caminhões compactadores. Os resíduos classe I e II devem ser tratados e destinados em instalações apropriadas para tal fim. Por exemplo, um aterro industrial deve apresentar mantas impermeáveis e diversas camadas de proteção que impeçam a contaminação do solo e das águas, além de instalações que estejam devidamente preparadas para receber os resíduos industrial e

19 19 hospitalar, que são normalmente operados por empresas privadas, seguindo o conceito do poluidor-pagador (KRAEMER, 2005). Segundo Kraemer (2005), a soma de ações de controle que envolvam a geração, segregação, manipulação, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final de resíduos, se traduz nos seguintes benefícios: a) minimização dos riscos de acidentes pela manipulação de resíduos perigosos; b) disposição de resíduos em sistemas apropriados; c) promoção de controle eficiente do sistema de transporte de resíduos perigosos; d) proteção à saúde da população em relação aos riscos potenciais oriundos da manipulação, tratamento e disposição final inadequada. e) intensificação do reaproveitamento de resíduos industriais; f) proteção dos recursos não renováveis, bem como o adiamento do esgotamento de matérias-primas; g) diminuição da quantidade de resíduos e dos elevados e crescentes custos de sua destinação final; Política Nacional de Resíduos Sólidos O Brasil possui uma série de legislações para quando se trata da questão de resíduos industriais. Entre elas, pode-se citar o Artigo 225 (CONSTITUIÇÃO FEDERAL, 1995), o qual dispõe sobre a proteção do meio ambiente, a Política Nacional de Meio Ambiente estabelecida na Lei nº 6938 (BRASIL, 1981). Com a necessidade de uma atualização e melhoria na legislação para estabelecer um modelo padrão ao tratamento de resíduos e gerenciamento dos mesmos, é que no ano de 2010 foi criada da Política Nacional de Resíduos Sólidos. E articulado a esta estão: a Lei nº (BRASIL, 1999), que dispõe da Política Nacional de Educação Ambiental; a Lei nº (BRASIL, 2007), que dispõe sobre Política Federal de Saneamento Básico; e a lei dos consórcios públicos Lei nº (BRASIL, 2005), que estabelece relações de cooperação e prestação de serviços de limpeza e manejo. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) entrou em vigor no ano de 2010 com o objetivo de reunir o conjunto de princípios, objetivos, instrumentos, diretrizes, metas e ações adotados pelo Governo Federal, isoladamente ou em regime de cooperação com Estados, Distrito Federal, Municípios ou particulares que visam a gestão integrada e ao gerenciamento ambientalmente adequado para os resíduos sólidos (BRASIL, 2010)

20 20 Quanto a PNRS, estão sujeitas as observâncias da Lei as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, responsáveis direta ou indiretamente na geração de resíduos e também as que desenvolvem ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de resíduos sólidos (BRASIL, 2010). O Plano Nacional de Resíduos Sólidos tem vigência por prazo de 20 (vinte) anos, sendo atualizado a cada 4 (quatro) anos contemplando: diagnóstico da situação atual dos resíduos sólidos, proposição de cenários, metas de redução, reutilização e reciclagem, metas para aproveitamento energético e recuperação de lixões, programas projetos e ações para atendimento das normas previstas, normas condicionantes técnicas para o acesso a recursos da União, medidas para incentiva e viabilizar a gestão regionalizada, normas e diretrizes para a disposição final dos resíduos e, por fim, meios para controle e fiscalização em âmbito nacional (BRASIL, 2010). O conteúdo mínimo que deve constar em um plano de gerenciamento de resíduos sólidos, para empreendimentos como indústrias, de acordo com a Lei nº do ano de 2010, deve contemplar os seguintes requisitos: I. Descrição do empreendimento ou atividade; II. Diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou administrados, contendo a origem, o volume e a caracterização dos resíduos, incluindo os passivos ambientais a eles relacionados; III. Observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa e, se houver, o plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos: a) explicitação dos responsáveis por cada etapa do gerenciamento de resíduos sólidos; b) definição dos procedimentos operacionais relativos às etapas do gerenciamento de resíduos sólidos sob responsabilidade do gerador; IV. Identificação das soluções consorciadas ou compartilhadas com outros geradores; V. Ações preventivas e corretivas a serem executadas em situações de gerenciamento incorreto ou acidentes; VI. Metas e procedimentos relacionados à minimização da geração de resíduos sólidos e, observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa, à reutilização e reciclagem; VII. Se couber, ações relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, na forma do art. 31; VIII. Medidas saneadoras dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos;

21 21 IX. Periodicidade de sua revisão, observado, se couber, o prazo de vigência da respectiva licença de operação a cargo dos órgãos do Sisnama. O responsável pelo PGRS deve manter as informações completas sobre implantação e operacionalização do plano atualizadas e disponíveis ao órgão municipal competente, ao órgão licenciador do Sisnama (Sistema Nacional de Meio Ambiente) e a outras autoridades, no caso do estado do Rio Grande do Sul o órgão competente é a Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental). Deverá haver também um sistema declaratório com periodicidade, no mínimo, anual, de acordo com a forma do regulamento. No caso do órgão Fepam-RS, a empresa deverá preencher um manual de declaração trimestral, a qual é disponível no site da Fepam em forma de planilha de geração de resíduos (BRASIL, 2010). Segundo Jacobi (2011), a PNRS fortalece os princípios da gestão de resíduos integrada e sustentável além de propor medidas de incentivo à formação de consórcios públicos para quando se tratando da gestão regionalizada tendo em vista a ampliação da capacidade de gestão das administrações municipais através de ganhos de escala e redução de custos em casos de compartilhamento de sistemas de coleta, no tratamento e destinação final de resíduos sólidos. Inova no país ao sugerir a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e a logística reversa de retorno de produtos, a prevenção, a precaução, redução, reutilização e reciclagem, metas de redução e disposição final de resíduos em aterros sanitários e a disposição final ambientalmente correta dos resíduos em aterros sanitários. Na Política Nacional de Resíduos Sólidos, o capítulo 13, dispõe sobre resíduos sólidos industriais e os define como: resíduos gerados nos processos produtivos e instalações industriais, Inclui-se também nos resíduos industriais a grande quantidade de material perigoso que é gerado e que necessita de um tratamento especial devido seu alto potencial de impacto à saúde e ao meio ambiente. Tanto para a elaboração como para a implementação, operacionalização e monitoramento de todas as etapas do plano de gestão de resíduos sólidos, incluindo nesta também o controle da disposição final ambientalmente adequada dos resíduos, deve ser designado um responsável de nível técnico devidamente habilitado. Já a Resolução CONAMA nº 313 define o resíduo sólido industrial como: todo o resíduo que resulte de atividades industriais e que se encontre no estado sólido os semi-sólido, gasoso quando contido e líquido cujas particularidades tornem o seu lançamento na rede pública de esgoto ou em

22 22 corpos d água inviável, ou que exijam soluções técnicas para isso ou economicamente inviáveis em relação face da melhor tecnologia disponível. Incluem-se também lodos provenientes de estação de tratamento de água de equipamentos de controle de poluição, (CONAMA, 2002, pág. 654). A primeira legislação sobre resíduos industriais foi publicada no ano de 1988 através da Resolução CONAMA nº 006, a qual obrigada as empresas apresentarem informações sobre os resíduos que geravam e delegava responsabilidades para os órgãos estaduais de meio ambiente para a consolidação das informações recebidas das indústrias (CONAMA, 1991). No ano de 2002, foi publicado a Resolução CONAMA nº 313 a qual dispunha sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais (RSI) a qual instituiu que os seguintes setores industriais apresentassem ao governo estadual de meio ambiente, no máximo um ano após a publicação desta Resolução, informações sobre a geração de resíduos, as características, armazenamento, transporte, e destinação: industrias de preparação de couros e fabricação de artefatos de couro; fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção de álcool; fabricação de produtos químicos; metalúrgica básica; fabricação de produtos de metal; fabricação de máquinas e equipamentos, máquinas para escritório e equipamentos de informática; fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carrocerias; fabricação de outros equipamentos de transporte (CONAMA, 2002). Segundo o artigo 8 da Resolução CONAMA nº 312 (2002), as industrias tinham prazo de dois meses após da publicação da mesma para registrar mensalmente e manter na unidade industrial os dados de geração, características, armazenamento, tratamento, transporte e destinação final dos resíduos gerados para efeito de obtenção de dados para o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais. Essas informações deveriam ser repassadas do órgão estadual para o IBAMA em um prazo de 2 (dois) anos e atualizadas a cada dois anos. O inventário deveria ter sido elaborado em Porém, as exigências da Resolução CONAMA nº 312 não foram cumpridas. Apenas 14 (quatorze) estados enviaram os inventários, e entre estes não havia uniformização. Quanto às diretrizes estabelecidas pela PNRS para os RSI, a principal diretriz estabelece a eliminação completa dos resíduos industriais e que são destinados de maneira inadequada ao meio ambiente e tem como estratégia a implementação do Inventário Nacional para os resíduos produzidos pela indústria a partir do Cadastro Técnico Federal (CTF), até o ano de 2014, com atualização a cada dois anos.

23 23 De acordo com o prazo estipulado para a eliminação dos aterros industriais, definiu-se também que após o mês de agosto do ano de 2012, a União apenas firmará contratos e convênios para repasse de recursos federais para estados e municípios que tenham formulado seus planos de gestão de resíduos. A Lei nº criou o CTF o qual obriga o envio de dados das empresas potencialmente poluidoras e usuárias de recursos naturais. O CTF deve ser ajustado às necessidades da PNRS para assim ser o principal instrumento de gestão de resíduos industriais (BRASIL, 1989). A PNRS ainda instituiu como meta que até o ano de 2015, 50% dos RSI (perigosos ou não), de todas as regiões do país, recebam destinação final ambientalmente adequada e, a partir de 2039, todas as regiões terão 100% do RSI (perigoso ou não) disposto de forma ambientalmente adequada. O Quadro 1 apresenta as metas a serem atingidas segundo o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (2011). Quadro 1: Metas da PNRS (Plano Nacional de Resíduos Sólidos 2011) Leis Complementares Para a implantação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos é necessário articulá-lo com diversas outras legislações que dispõem de assuntos relacionados à atividade. As leis estaduais que tratam de resíduos sólidos devem ser usadas como complemento na elaboração e implantação do PNRS. As legislações estaduais devem ser no mínimo iguais ou mais restritivas que as leis federais. No estado do Rio Grande do Sul, a Lei nº (BRASIL, 1993) da gestão de resíduos sólidos, a qual dispõe que a segregação dos resíduos é de responsabilidade da sociedade e deve ser implantada gradativamente nos municípios mediante programas educacionais e projetos de coleta seletiva. O artigo 3º da Lei atribui ao órgão ambiental do Estado licenciar sistemas de gerenciamento de resíduos sólidos que tenham como instrumentos básicos planos e projetos específicos de coleta, transporte, tratamento,

24 24 processamento e destinação final, e, tendo como metas a redução da quantidade de resíduos gerados e o controle dos passivos ambientais. A coleta, o transporte, o tratamento, o processamento e a destinação final dos resíduos sólidos de estabelecimentos industriais, comerciais e de prestação de serviços, inclusive de saúde, são de responsabilidade da fonte geradora independentemente da contratação de terceiros, de direito público ou privado, para execução de uma ou mais dessas atividades (LEI 9921/1993, artigo 8º). Outra legislação estadual que está diretamente ligada com gestão de resíduos é a Lei nº (BRASIL, 2000) que instituo o Código Estadual do Meio Ambiente e trata de licenciamento ambiental para estabelecimentos comerciais que utilizam recursos renováveis ou considerados efetivamente ou potencialmente poluidores. Nesta, o Título IV, Capítulo VII trata sobre os resíduos estabelecendo que a coleta, o transporte, o tratamento e a disposição final de resíduos poluentes, perigosos, ou nocivos devem passar por um processo de legislação e ao processo de licenciamento perante o órgão ambiental e devem ser processados em condições que não ofereçam perigo imediato ou potencial para a saúde humana e o bemestar público, nem causem prejuízos ao meio ambiente. A Resolução nº 073 do CONSEMA (Conselho Estadual do Meio Ambiente), que dispõe sobre a co-disposição de resíduos industriais em aterros de resíduos sólidos urbanos, no seu artigo 1º estabelece a proibição da co-disposição de resíduos sólidos industriais em células destinadas para o recebimento de resíduos sólidos urbanos, exceto aqueles oriundos de refeitórios e de áreas administrativas mas que sejam previamente segregados na fonte geradora (CONSEMA, 2004). Mas, analisando em âmbito legislativo federal, há uma série de leis, normas e resoluções que auxiliam na elaboração e implantação de um plano de resíduos sólidos. Como já foi mencionado, a NBR (ABNT, 2004) trata da classificação dos resíduos sólidos, a NBR (ABNT, 1990) trata sobre o armazenamento de resíduos sólidos não perigosos, inerte e não-inerte. Para os resíduos sólidos perigosos existe a NBR (ABNT, 1992) que dispõe sobre o armazenamento para esse tipo de resíduo e a NBR (ABNT, 1990) que trata da incineração dos resíduos sólidos perigosos. A NBR (ABNT, 2004) traz a identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos, a NBR (ABNT, 2003) trata sobre o transporte de resíduos, a NBR (ABNT, 1995) sobre coleta de resíduos. A resolução 316 (CONAMA, 2002) dispõe sobre

25 25 procedimentos e critérios para o funcionamento de sistemas de tratamento térmico de resíduos Rastreabilidade de Resíduos Segundo a NBR ISO 9000 (ABNT, 2005), rastreabilidade é: a capacidade de recuperar o histórico, a aplicação ou a localização daquilo que está sendo considerado, até a transformação em matéria prima ou disposição final. Ao considerar um produto, a rastreabilidade pode estar relacionada com: a origem dos materiais e as peças; o histórico do processamento; e a distribuição e localização dos produtos, incluindo sua destinação e disposição final. O processo de rastreabilidade vem ganhando muito importância nos últimos anos e os investimentos nessa área tendem a aumentar, pois, a tecnologia de informação deve estreitar o p diálogo entre produtor e consumidor, um papel que proporciona mais segurança e poder na hora de escolher e adaptar relacionamentos de marca com os produtores. Quando se trata de um produto que envolve riscos à saúde humana, o consumidor vai querer a referência do produto mediante um sistema de informações (FIORUCI et. al., 2011). 2.2 Métodos e técnicas Estrutura de Trabalho A estruturação do presente trabalho foi baseada de acordo com as informações e etapas descritas na Lei de 2010, a qual apresenta, na seção V, artigo 21, o conteúdo mínimo para a elaboração de um plano de gerenciamento de resíduos sólidos de estabelecimentos comerciais e de prestação de serviço que gerem resíduos perigosos, em grandes volumes, de construção civil, de atividades agrossilvopastoris, dentre os quais estão inclusos os estabelecimentos industriais. A Figura 3 apresenta o organograma estrutural do trabalho.

26 26 Figura 3: Organograma de estrutura do trabalho Local de Estudo e Definição de Escopo A primeira etapa para a implantação do plano de resíduos sólidos industriais foi a definição do local de estudo e de escopo. O local de estudo é uma empresa metalúrgica localizada na cidade de Não-Me-Toque, na região noroeste do Rio Grande do Sul. A indústria estudada é constituída pelos setores de pintura, usinagem e fundição. Para a elaboração do plano de gerenciamento dos resíduos gerados pela indústria, abordou-se também os setores de escritório, guarita, restaurante, central de utilidade e central de armazenamento de produtos inflamáveis, totalizando assim, todos os setores. O escopo do projeto foi a definição da tipologia dos resíduos gerados pela empresa, caracterizando-os de acordo com a NBR (ABNT, 2004), a qual dispões de procedimentos para caracterização de resíduos, sejam eles Classe I (perigosos), Classe IIA (não inertes), ou Classe IIB (inertes).

27 27 A fábrica possui cinco prédios. O primeiro prédio está localizado na entrada da fábrica e consiste em: guarita, recepção, escritório e restaurante. O segundo prédio abriga o processo de pintura e usinagem. No terceiro prédio está localizado o setor de fundição. O quarto prédio é uma pequena central de armazenamento de produtos inflamáveis e o último prédio possui a estocagem temporária de resíduos e central de armazenamento de utilidade. No Anexo A está apresentado o mapa da empresa Diagnóstico Nesta etapa realizou-se uma avaliação dos resíduos gerados e do seu sistema de gerenciamento. Foram analisadas: a tipologia dos resíduos, a quantidade de geração, as formas de coleta e de tratamento que o resíduo recebe, os coletores e a disposição dos mesmos nos pontos de geração e coleta, entre outros fatores que poderiam surgir durante o diagnóstico. Os dados levantados no diagnóstico englobam todos os resíduos gerados pela empresa. O levantamento se deu de acordo com o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais, Res. nº 313 (CONAMA, 2002), o qual tem por objetivo informar sobre a geração, as características, o armazenamento, transporte, reutilização, reciclagem, recuperação e disposição final dos resíduos gerados pelas indústrias do país. Todos os resultados obtidos no diagnóstico foram apresentados à gerência da empresa para debater as formas de readequação desta, prevendo objetivos, metas e ações Prognóstico Após o diagnóstico da situação atual foi efetuado o prognóstico, o qual apresentou um cenário futuro para os resíduos da indústria. Realizou-se uma estimativa futura para a geração de resíduos contemplando um aumento de produção e funcionários, além de estimar também qual é a demanda de funcionários para o setor de gerenciamento de resíduos. Nesta etapa também foi avaliada a necessidade de redimensionar os serviços atuais, caso estes não estejam cumprindo a demanda necessária.

28 Objetivos, Metas e Ações Os objetivos, metas e ações foram estipulados para que sejam alcançados em um prazo determinado, o qual foi estipulado em uma reunião, antes do início do processo de implantação do plano, com a gerência, em um horizonte que abranja toda a organização, para assim garantir a eficiência de execução do gerenciamento. Esta etapa foi elaborada de acordo com os problemas levantados no diagnóstico. É muito importante a criação de metas tanto para o andamento do processo como também para a motivação da gerência e dos funcionários, pois as metas irão refletir no tempo para o cumprimento dos objetivos e a capacidade de integralização das ações. As metas propostas têm uma amplitude de envolvimento de 100% dos funcionários, sejam eles da empresa ou terceiros Plano de Implementação das Ações O plano de ação tem por finalidade o desenvolvimento e aplicação do plano de gerenciamento na indústria. Para cada um dos problemas levantados no diagnóstico, ou estabelecidos nos objetivos, metas e ações, foram elaboradas uma ou mais ações para contemplar a melhoria do sistema, visando sempre às metas propostas. As ações foram adequadas para cada componente do processo de gerenciamento, ou seja, ações para a coleta, segregação, armazenamento, transporte interno e externo, tratamento, reciclagem e destino final Rastreabilidade de Resíduos Dentro do plano de ação, se propôs a implementação do processo de rastreabilidade de resíduos. A rastreabilidade de resíduos consiste em rastrear a vida útil do resíduo após o mesmo ter saído da indústria. Cada resíduo recebe um código de identificação, através deste é possível rastrear as etapas posteriores as quais o resíduo passa antes de seu destino final. O rastreamento só acaba quando o resíduo é destinado para aterro sanitário, incinerado ou modificado em outro produto, ou seja, quando não possui mais as características as quais apresentava quando saiu da indústria.

29 29 Também foi proposta a implementação do mapeamento da coleta de resíduos na fábrica. O mapeamento consiste em um mapa de coleta na indústria, sendo que cada ponto de coleta é especificado através de sua localização geográfica, latitude e longitude. Em cada ponto é realizada a pesagem dos resíduos gerados e esse valor fixado em uma planilha para controle da geração de resíduos diária por ponto. A planilha tem por finalidade apresentar as quantias coletadas diariamente, por ponto de geração, podendo indicar falhas que poderão ocorrer no sistema produtivo causando uma geração excessiva em determinado ponto, ou também, falhas na equipe de coleta. A planilha também será mantida como documento de controle para o inventário dos resíduos Controle, Fiscalização e Monitoramento O controle e a fiscalização foram estabelecidos pela equipe que elaborou e implantou o plano de gerenciamento. Uma metodologia foi elaborada para que haja o controle a fiscalização e o monitoramento do plano no seu processo de implantação Coube à equipe treinar e assessorar os funcionários que realizam a coleta de como ela deve ser realizada, orientando-os para a segregação e armazenamento. O quadro de funcionários que ficou responsável pelo gerenciamento dos resíduos deve estar a par dos objetivos, metas e ações a serem alcançados e também terem uma boa estrutura organizacional, a qual é muito precisa para o bom andamento do processo. Quanto à conscientização dos funcionários da empresa, com a correta separação dos resíduos na fonte de geração, ficou a cargo da empresa contratante. A fase de monitoramento realiza-se após a implantação do plano de gerenciamento para os resíduos produzidos. Consiste em avaliações do modo como a atividade está sendo realizada e os resultados obtidos, comparando-os com os objetivos e metas estabelecidos no plano. A equipe contratada deve dar assistência por um determinado tempo no monitoramento, após, o mesmo ficará por encargo da empresa.

30 Resultados e Discussões Diagnóstico do Sistema Atual Para a realização do estudo proposto, primeiramente se analisou a indústria em um todo, para assim realizar um levantamento diagnóstico do processo. A Figura 4 apresenta um fluxograma descrevendo o processo produtivo. Figura 4: Processo produtivo Geração de Resíduos Primeiramente fez-se um inventário geral dos resíduos gerados pela indústria. A Tabela 1 apresenta os tipos de resíduo e sua respectiva quantidade, para o ano de 2012, em toneladas.

31 31 Tabela 1: Geração de resíduo para o ano de 2012 Geração de resíduos PRINCIPAIS (ton.) % Orgânico 117,012 1,44 Lodo de ETE 176,3566 2,17 Escória de Fornos ,78 Areia de Fundição ,95 Vidro 11,298 0,14 Cobre 7,7 0,09 Inox 22,47 0,28 Alumínio 2,8 0,03 Plástico 234,22 2,88 Papel/Papelão 620,06 7,64 Madeira 2085, ,68 Sucata Metálica 2023,854 24,92 Total 8121, % A Figura 5 apresenta o gráfico gerado a partir dos dados fornecidos na tabela de geração de resíduos auxilia na visualização das quantidades de resíduos geradas no ano de Figura 5: Geração de resíduos para o ano de 2012

32 32 Segundo a Figura 3, nota-se que a maior geração de resíduos é de madeira, seguida por sucata metálica, areia de fundição e escória de fornos. Os setores que mais geram estes resíduos são: montagem, qualidade, moldagem, jateamento e fornos. No setor de montagem as maiores quantidades são de madeira, pelo fato que muitas peças são importadas e vem em embalagens ou pallets de madeira que são descartados posteriormente. Há uma pequena quantidade de sucata metálica nesses dois setores, porém o setor que mais destina sucata metálica é o setor de qualidade, que avalia as condições das peças recebidas e fabricadas, e, quando estas apresentam defeitos são destinadas como resíduos. O setor de moldagem gera areia de fundição devido a peneira rotativa que realiza a separação de torrões. Os resíduos em forma de pó inerte são recolhidos na máquina de jateamento e a escória de fundição é retirada direto dos fornos. Os resíduos de papel têm a sua maior geração no escritório. Já o papelão e o plástico, as maiores quantidades se encontram no recebimento, onde as peças importadas vêm embaladas. O resíduo da ETE (estação de tratamento de efluentes) é em forma de lodo, e apresenta pequenas quantidades anuais. Todo o efluente industrial é tratado na ETE, já o efluente sanitário e do refeitório é direcionado para o sistema de esgoto municipal. O resíduo orgânico é produzido no refeitório, nos banheiros e em algumas áreas do escritório. Quanto a sazonalidade na geração de resíduos, há um decréscimo significativo entre os meses de abril e maio devido a baixa na demanda pelo produto fabricado Segregação de Resíduos Os resíduos gerados são separados por recicláveis (plástico, papel e papelão), não recicláveis (orgânico), madeira, sucata metálica, vidro, óleos, contaminados, pós, lodos, lâmpadas, EPI s, escórias e areias. O lodo da ETE é armazenado em tonéis e destinado em aterros sanitários controlados. Em cada setor da fábrica há quatro coletores, um para resíduos de vidro, outro para sucata metálica, outro para papel e um para plástico. As madeiras, geralmente em forma de pallets ou caixas, são armazenadas ao lado dos coletores. A Figura 6 apresenta o modelo de coletores usado na fábrica.

33 33 Figura 6: Coletores da fábrica. Fonte: Internet: Muitas vezes, por descuido dos funcionários ou má identificação dos coletores, vários resíduos acabavam sendo misturados. A segregação é feita somente no ponto de descarte do setor, ou seja, no ponto de coleta. Os resíduos coletados em cada setor são armazenados com os resíduos dos outros setores. Não há outro processo de segregação posterior Coleta de Resíduos Ao final de cada turno, os funcionários de cada setor são responsáveis por recolher os resíduos do ponto de geração e levá-los ao armazenamento, separando conforme a tipologia citada anteriormente. Os resíduos são armazenados e, uma vez por semana, são destinados. A coleta dos banheiros e escritório fica a cargo da equipe de limpeza. No refeitório, a própria equipe de cozinha realiza a coleta do resíduo orgânico e encaminha para o armazenamento.

34 Acondicionamento e Armazenamento de Resíduos Aos fundos da fábrica, existe uma central onde os resíduos são armazenados até o recolhimento. Há um processo de segregação simples nesta área, onde os resíduos são separados conforme o tipo e armazenados seletivamente. A central consiste em um galpão, coberto, com uma parede aberta para a circulação de ar. No galpão, os resíduos são armazenados sem nenhuma barreira que separe um do outro, somente existe um espaço significativo entre um tipo de resíduo e outro para que ambos não se misturem. Neste galpão há também três caçambas para acondicionamento, uma para sucata metálica, outra para areia e outra para escórias da produção. Não há nenhuma barreira ou cerca de delimitação da central de resíduos, restringindo o acesso de outras pessoas ou funcionários a mesma Destino Final e Tratamento O transporte dos resíduos é realizado por meio de caminhões que deslocam os insumos da empresa para o destino final. A maioria é estilo carreta, que suporta um peso de 33 t, porém para os resíduos orgânicos é utilizado um caminhão compactador, com capacidade de 21 m³. Para resíduos recicláveis é utilizado um caminhão modelo baú, com capacidade de m³. As Figuras 7, 8 e 9 apresentam os tipos de caminhões usados para o transporte dos resíduos. As imagens foram retiradas da internet.

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