RELATÓRIO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO TC /2011-7

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RELATÓRIO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO TC 037.843/2011-7"

Transcrição

1 GRUPO I - CLASSE V - Plenário TC / Natureza: Desestatização Entidade: Receita Federal do Brasil Superintendência Regional na Quarta Região Fiscal (RFB/4ªRF) Responsável: Luiz Fernando Teixeira Nunes (CPF ) Advogados constituídos nos autos: não há Sumário: OUTORGA DE PERMISSÃO PARA EXPLORAÇÃO DE TERMINAL ALFANDEGADO DE USO PÚBLICO NO ESTADO DE PERNAMBUCO. ACOMPANHAMENTO DO PRIMEIRO ESTÁGIO DE LICITAÇÃO. APROVAÇÃO. NOTIFICAÇÕES. RECOMENDAÇÕES. RELATÓRIO Adoto como relatório a instrução elaborada no âmbito da 2ª Diretoria da 1ª Secretaria de Fiscalização de Desestatização e Regulação (Sefid-1/D2) e acolhida pelo secretário da unidade (peças 25, 26 e 27): Trata-se de acompanhamento do primeiro estágio de licitação para permissão de exploração de terminal alfandegado de uso público do tipo Estação Aduaneira Interior, comumente referido como porto seco, a ser implantado no entorno do Porto de Suape, no Estado de Pernambuco. O processo licitatório é conduzido pela Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil na Quarta Região Fiscal (RFB/4ªRF), por força dos arts. 9º e 11 do Decreto 1.910/1996 c/c o art. 12 da Instrução Normativa RFB 1.208/2011. HISTÓRICO 2. Com o objetivo de deflagrar o primeiro estágio da fiscalização do processo de outorga de serviços públicos, previsto no art. 7º, inciso I, da IN-TCU 27/1998, a referida Superintendência Regional encaminhou a este Tribunal o Estudo de Viabilidade Técnica e Econômico-Financeira (EVTE) do empreendimento, mediante o Ofício 592/2011/SRRF04/Gab, de 9/12/2011 (peça 1). 3. Na instrução inicial (peça 2), esta 1ª Secretaria de Fiscalização de Desestatização e Regulação (Sefid-1) analisou os elementos acostados aos autos e verificou a necessidade de solicitar justificativas sobre as premissas adotadas, razão pela qual promoveu diligência junto ao Poder Concedente. 4. Em cumprimento ao Ofício 342/2011-TCU/Sefid-1, de 29/12/2011 (peça 4), a RFB/4ªRF encaminhou o Ofício 2/2012/SRRF04/GAB, de 4/1/2012 (peça 5), apresentando elucidações sobre alguns dos aspectos questionados por esta unidade técnica. Na oportunidade, também foi remetido, por meio do Ofício 91/2010/SRRF04/GAB, de 1 /3/2012 (peça 7), um novo EVTE, em que foram corrigidas as falhas inicialmente apontadas por esta Sefid Em 3/4/2012, após análise preliminar do novo estudo, realizou-se reunião técnica com os representantes da RFB/4ªRF com vistas a sanar as questões pendentes sobre o fluxo de caixa do empreendimento e quanto aos trâmites legais que precedem a licitação da permissão em comento (peças 12 e 13). 6. Na aludida reunião, esta unidade instrutora questionou algumas inconsistências no EVTE, em especial nos seguintes itens: estudo de demanda; capacidade técnica do porto seco; valores e parâmetros para as receitas, despesas e investimentos; fórmulas constantes das planilhas eletrônicas; critérios adotados para se estimar a tarifa; valor da depreciação de investimentos; e 1

2 justificativa para a adoção do fluxo de caixa do acionista em vez do fluxo de caixa operacional. Registre-se que as lacunas e as falhas identificadas estão melhor detalhadas à peça 12, p Na oportunidade, constatou-se também que não havia sido realizada audiência pública anteriormente à remessa dos estudos a esta Corte de Contas, em desacordo com o que dispõe a legislação que rege a matéria. Assim, em 16/4/2012, expediu-se a diligência de Ofício 107/2012-TCU/Sefid-1 (peça 16), solicitando esclarecimentos à referida Superintendência Regional da RFB/4ªRF sobre as razões por não ter promovido a audiência pública no presente caso. 8. Em resposta, a RFB/4ªRF encaminhou o Ofício 197/2012/SRRF04/GAB, de 19/4/2012 (peça 18), informando que não havia realizado a audiência pública porquanto o valor do investimento necessário para a instalação do porto seco não ultrapassava o limite especificado na norma: R$ 150 milhões. Acrescentou que, após essa Sefid-1 ter esclarecido o parâmetro correto a ser adotado nas licitações de concessões e permissões de serviços públicos valor total de receitas brutas a serem auferidas, a comissão de licitação considerou imperioso realizar o procedimento e promover os eventuais ajustes nos estudos de viabilidade decorrentes das contribuições recebidas. 9. Nesse sentido, realizou-se a audiência pública, com uma sessão presencial em Recife/PE, no dia 28/5/2012, previamente anunciada pela Receita Federal, conforme publicação no DOU de 11/5/2012, seção Na sequência, a Superintendência Regional da RFB encaminhou novo EVTE, mediante o Ofício 317/2012/SRF04/GAB, de 18/6/2012 (peça 22), em que corrigiu as falhas apontadas por esta Sefid-1 na reunião técnica ocorrida em 3/4/2012, assim como incorporou algumas sugestões e críticas recebidas na audiência pública. 11. Frise-se que, na mesma data, também foi remetida a planilha eletrônica com os cálculos do fluxo de caixa do empreendimento, a qual consta como item não digitalizado no presente processo eletrônico. 12. A presente instrução, dessa forma, tem por objetivo a análise do primeiro estágio do processo de outorga do Porto Seco em tela. VISÃO GERAL 13. Portos secos são recintos alfandegados de uso público, situados fora da zona primária de portos e aeroportos, nos quais são executados operações de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagem, sob controle aduaneiro. Tais operações, bem como a prestação de serviços conexos nesses locais, sujeitam-se ao regime de permissão, salvo quando os serviços forem prestados em porto seco instalado em imóvel pertencente à União, caso em que será adotado o regime de concessão precedida da execução de obra pública. 14. Nesse contexto, o objeto da licitação pública em análise é a permissão para implantação de porto seco no entorno do Porto de Suape, no Estado de Pernambuco. 15. A justificativa para a implantação de um novo porto seco no estado de Pernambuco decorre do crescimento do montante da carga nacionalizada no estado (318% entre 2006 e 2011, contra 99% no país), e do possível estrangulamento da estrutura, uma vez que o porto de Suape possui apenas dois terminais alfandegados aptos para o recebimento de carga geral e o único porto seco da região localiza-se a 50 km de distância (peça 22, p. 4 e 7). 16. De acordo com os estudos apresentados, foram considerados como mais adequados para instalação do futuro porto seco os municípios de Jaboatão dos Guararapes, Ipojuca ou Cabo de Santo Agostinho. 17. A escolha do local de implantação levou em consideração o fato de em tais municípios haver grande concentração industrial do Estado de Pernambuco, além de se localizarem no entorno do porto de Suape, região na qual o novo porto seco representará um efetivo suporte à expansão de suas operações de comércio exterior na área de armazenagem e movimentação de cargas sob controle aduaneiro. Além disso, as principais rodovias e acessos estão nesses municípios e eles dispõem de terrenos em quantidade e tamanho adequados ao empreendimento (peça 7, p. 5-6). 2

3 18. O novo porto seco deverá movimentar e armazenar carga do tipo geral, unitizada ou acondicionada em embalagem especial, havendo também a possibilidade para a instalação de armazém refrigerado. 19. A Tabela 1 traz uma síntese do projeto elaborado pela equipe da RFB/4ªRF para a implantação do novo porto seco no entorno do Porto de Suape. Tabela 1 EVTE do Porto Seco no entorno do Porto de Suape/PE Dados gerais Prazo 25 anos Área Inicial m 2 5º ano m 2 10º ano m 2 Movimentação de cargas Em TEU s (1) 5º ano º ano º ano Investimentos mínimos Até o 2º ano R$ ,63 5º ano R$ ,73 10º ano R$ ,06 Taxa de desconto (WACC) 6,47% Tarifa-teto 0,279% do valor Armazenagem CIF/FOB (2) movimentação R$ 3,60 por m 3 Fonte: elaboração própria. (1) Twenty Foot Equivalent Unit. (2) CIF: Cost, Insurance and Freight; e FOB: Free on board. 20. O prazo de vigência da permissão será de 25 anos, contados da data de assinatura do contrato, facultada a possibilidade de prorrogação por mais dez anos. A operação do terminal deverá ter início em até 18 meses após a assinatura do contrato (peça 22, p. 9 e 46). 21. Conforme pode ser observado da Tabela 1, a área inicialmente necessária para implantação do porto seco é de m 2 e ao final do 10º ano, para atender as necessidades de movimentação, o permissionário deverá ter disponível, no mínimo, uma área total de m A movimentação de cargas estimadas para o porto seco atinge, no 5º ano, TEU s (Twenty-foot Equivalent Unit - medida padrão para calcular o volume de um contêiner) e espera-se que, no 15º ano, essa movimentação praticamente dobre. Para tanto, estão previstos investimentos em 3 períodos (até o segundo ano, no 5º ano e no 10º ano), totalizando aproximadamente R$ 64 milhões. 23. Em contrapartida, o futuro permissionário poderá auferir tarifa de armazenagem (em % do valor CIF - Cost, Insurance and Freight ou do FOB - Free on board, no caso de importação e exportação, respectivamente) e tarifa de movimentação (em R$ por m³). 24. Ressalte-se que, nos portos secos (zona secundária), a licitação é pela menor tarifa cobrada do usuário, diferentemente da licitação para arrendamento de áreas e instalações portuárias dentro dos portos organizados (zona primária), em que a licitação é pelo maior valor de outorga pago à autoridade portuária. 25. A equipe da RFB/4ªRF elenca o potencial de absorção de cargas pelo porto seco no entorno do Porto de Suape (peça 22, p. 42): 3

4 a) Facilidade e agilidade no processo de transferência; b) Proximidade ao porto de descarga; c) Capacidade de transferência de grandes blocos de carga em curto prazo; e d) Menores custos de armazenamento, comparado àqueles de zona primária. LEGISLAÇÃO 26. As outorgas das permissões e concessões de portos secos são regidas pelas Leis 8.987/1995, 9.074/1995, e, no que couber, pelos critérios e normas gerais da Lei 8.666/1993. Além disso, a matéria é regulamentada pelos Decretos 1.910/1996, 2.168/1997, 2.763/1998 e 6.759/ A Secretaria da Receita Federal do Brasil, responsável por conduzir o processo licitatório, regulamenta termos e as condições para instalação e funcionamento de portos secos, por meio da Instrução Normativa RFB 1.208/2011. Por sua vez, os termos e condições para a transferência de concessão ou permissão ou do controle societário da concessionária ou da permissionária prestadora de serviços em terminais alfandegados de uso público são estabelecidos pela Instrução Normativa RFB 109/ No âmbito da Secretaria da Receita Federal [do Brasil], as atribuições da Divisão de Suporte e Infraestrutura Aduaneira (Disif), órgão responsável por acompanhar as licitações destinadas a selecionar empresas para exploração de recintos alfandegados de uso público, estão descritas na Portaria MF 203, de 14/5/2012, que aprova o regimento interno da RFB. 29. Merece destaque as competências da Disif elencadas nos incisos III e VI do art. 146 da Portaria MF 203, de 14/5/2012: Art À Divisão de Suporte e Infraestrutura Aduaneira - Disif compete: (...) III - acompanhar a realização de licitações destinadas a selecionar empresas para exploração de recintos alfandegados de uso público; (...) VI - estabelecer critérios e métodos para a realização de estudos de necessidade e viabilidade econômica sobre recintos aduaneiros; 30. Cumpre mencionar, ainda, a Lei /2003 que estabelece providências relativas à legislação aduaneira, o capítulo IV da Lei /2010 que dispõe sobre locais e recintos alfandegados, o Decreto 6.759/2009 que regulamenta a administração das atividades aduaneiras, e a fiscalização, o controle e a tributação das operações do comércio exterior, e a Portaria RFEL 3.518/2011 que estabelece requisitos e procedimentos para o alfandegamento de locais e recintos. 31. No TCU, o exame das referidas outorgas está disciplinado pela IN-TCU 27/1998. AUDIÊNCIA PÚBLICA 32. O Estudo Sintético de Viabilidade Técnica e Econômica para implantação do Porto Seco no Estado de Pernambuco e as minutas do edital da Concorrência SRRF04 2/2012 e do contrato de permissão e respectivos anexos foram submetidos à audiência pública por meio do aviso publicado no DOU de n 91, de 11/5/ Todos os documentos estavam disponíveis no site da RFB, no endereço e o prazo para apresentação de sugestões, em meio físico ou digital, foi até às 9h do dia 28/5/2012. Apesar deste prazo, foram registradas e respondidas todas as perguntas e considerações encaminhadas para a caixa eletrônica institucional da Superintendência Regional da RFB/4ªRF até o dia 1º/6/2012 (peça 23, p ). 4

5 34. Também foi realizada uma sessão presencial em Recife/PE, no dia 28/5/2012, previamente anunciada pela Receita Federal (DOU de 11/5/2012, seção 3, p ; Jornal Valor Econômico dos dias 11, 12 e 13/5). 35. A RFB/4ªRF registrou 55 participantes na audiência pública, os quais forneceram sete manifestações escritas apresentadas na sessão pública presencial e oito manifestações orais. Além disso, até o dia 1 /6/2012, foram remetidas sete perguntas e/ou considerações ao institucional do referido órgão. 36. As contribuições apresentadas na audiência pública, analisadas pela referida Superintendência Regional na ata à peça 22 (p ), também publicada no site da Receita Federal do Brasil, resultaram em algumas alterações nas minutas do edital de licitação e do contrato de permissão, como a incorporação de alguns subitens na estimativa de despesa que compõem as projeções de fluxo de caixa (peça 22, p ), entre outros ajustes, especialmente para tornar mais clara a redação. 37. Considerando que a RFB/4ªRF somente realizou a audiência pública após os esclarecimentos por parte desta Sefid-1, cumpre dar ciência à Divisão de Suporte e Infraestrutura Aduaneira (Disif) da Receita Federal do Brasil que, com fulcro no art. 146 da Portaria MF 203, de 14/5/2012, oriente as Superintendências Regionais da RFB no sentido de realizar audiência pública anteriormente à remessa a essa Corte de Contas do EVTE relativo à permissão de exploração de terminal alfandegado de uso público do tipo Estação Aduaneira Interior, sempre que a projeção do valor total de receitas brutas a serem auferidas na permissão forem superiores a 100 (cem) vezes o limite previsto no art. 23, inciso I, alínea c, da Lei 8.666/1993, nos termos do art. 39 do mesmo normativo. ANÁLISE DOS REQUISITOS DA IN TCU 27/ Nos termos do art. 7, inciso I, da IN-TCU 27/1998, o objetivo do acompanhamento do primeiro estágio é examinar os estudos de viabilidade técnica, econômica, financeira e ambiental do processo de outorga. 39. A estrutura do estudo de viabilidade técnica e econômica do porto seco em análise (peça 22) segue o art. 11 da IN - RFB 1.208/2011, constando, dentre outros aspectos: (a) estudo de demanda; (b) dimensionamento físico; (c) orçamentação do investimento; (d) custos operacionais e despesas administrativas; (e) receitas de serviços de movimentação e armazenagem; e (f) valores das tarifas máximas. 40. No que tange ao estudo de impacto ambiental, a Superintendência Regional da RFB/4ªRF informou (peça 1, p. 1) que constará no edital de licitação, como requisito à habilitação dos interessados, a exigência de licença ambiental prévia, expedida pelo órgão ambiental competente do município de instalação do porto seco (Licença Prévia - LP, referida pelo art. 8º, inciso I, da Lei Estadual , de 17 de dezembro de 2010, do Estado de Pernambuco), uma vez que o licitante deve providenciar a área em que será instalado o empreendimento. I. Viabilidade Técnica 41. A análise do estudo de viabilidade técnica para implantação de porto seco sob regime de permissão no entorno de Suape, está dividida nas seguintes seções: (a) estudo de demanda; (b) capacidade operacional; e (c) dimensionamento físico. ESTUDO DE DEMANDA 42. A equipe da RFB/4ªRF realizou uma avaliação preliminar, mediante pesquisa direta junto a empresas selecionadas como clientes em potencial do futuro porto seco, e constatou uma alta indicação de demanda para a instalação do empreendimento na região do entorno do Porto de Suape (peça 22, p ). 43. Para a realização dessa pesquisa, foram selecionadas 95 empresas da região com valores de importações e exportações, respectivamente, iguais ou superiores a US$ 10 milhões e US$ 6 milhões, no período de 2010 a junho de 2011, as quais foram consultadas por meio do 5

6 questionário à peça 22 (p ). O intuito da pesquisa foi apurar o interesse de essas firmas utilizarem os serviços de um porto seco que venha a ser, eventualmente, instalado no município de Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho ou Jaboatão dos Guararapes. 44. Das empresas consultadas, 32 encaminharam respostas, das quais 17 operam na importação e exportação; 15 apenas na importação; e uma apenas na exportação. Do total das 32 respondentes, 30 expressaram ter interesse na utilização dos serviços de um porto seco no entorno de Suape (peça 22, p. 24). 45. Objetivando dimensionar a demanda do porto seco, foram pesquisados, no sistema DW (Data Warehousing) da Receita Federal do Brasil, os dados estatísticos de comércio exterior do fluxo de carga geral (unitizada), descarregada no porto de Suape e nacionalizada no estado, para os últimos 10 anos ( ). 46. Na Tabela 2 estão registradas as estimativas para a movimentação de cargas no porto seco a ser construído no entorno do Porto de Suape, para alguns anos selecionados. Tabela 2 Estimativa de movimentação no Porto de Suape e de absorção pelo Porto Seco no entorno do Porto de Suape em TEU s (13 ton/teu) Porto Ano de Suape Absorvido pelo porto seco Fonte: peça 22, p A fim de projetar a carga portuária unitizada nacionalizada no estado durante o prazo da permissão, aplicou-se uma taxa de crescimento da demanda de 7% ao ano, obtida com base no crescimento percentual médio nos últimos quatro anos ( ). 48. A partir da movimentação base, estimou-se uma absorção de carga para o novo porto seco de 15% do montante de carga unitizada descarregada no porto de Suape e nacionalizada no estado. A captação de carga na exportação é insignificante, tendo sido desconsiderada (peça 22, p. 7-8). 49. Segundo consta do EVTE e ilustrado na Tabela 2, no primeiro ano, o porto seco não absorverá carga da demanda já existente no Porto de Suape, e, no segundo, a demanda absorvida é referente à metade da projeção de movimentação do Porto de Suape no ano. 50. Conforme já mencionado, o porto seco terá 18 meses para entrar em funcionamento após a assinatura do contrato de permissão. De acordo com os estudos, no entanto, estima-se uma absorção da demanda de cargas do Porto de Suape pelo porto seco de TEU s no 5º ano, de TEU s no 10º ano e de no 15º ano, quando a capacidade instalada do terminal chegará no seu limite operacional. 6

7 51. Frise-se que esta Sefid-1 ao analisar o EVTE anterior (peça 1), solicitou, por meio de encaminhado à equipe da Receita Federal (peça 12) e em reunião realizada em 3/4/2012 (peça 13), esclarecimentos quanto à absorção da carga no futuro porto seco. Questionou-se principalmente se a demanda projetada referia-se apenas ao terminal a ser licitado ou a toda carga projetada para os demais portos e terminais da hinterlândia (área de influência do porto). 52. Na ocasião, também foram solicitados esclarecimentos sobre a absorção do crescimento de demanda projetada pelo aludido porto seco, considerando o seu próprio limite operacional e a possibilidade de movimentação em outros terminais. 53. Percebe-se, ao analisar os novos estudos elaborados pela Receita Federal (peça 22), que os pontos discutidos em relação à estimativa de demanda foram reavaliados e que foram adotadas as medidas necessárias para adequá-las às sugestões desta secretaria. 54. Considera-se, assim, adequado o estudo de demanda e fluxo de carga estimado adotado no EVTE pela Comissão de Avaliação da Receita Federal para a implantação do porto seco no entorno de Suape. 55. Por fim, cumpre dar ciência à Divisão de Suporte e Infraestrutura Aduaneira (Disif) da Receita Federal do Brasil que, com fulcro no art. 146 da Portaria MF 203, de 14/5/2012, oriente as Superintendências Regionais da RFB no sentido de realizar estudos de demanda consistentes, demonstrando, entre outros aspectos, as especificidades locais da hinterlândia e a projeção de crescimento de demanda compatível com as taxas de absorção de cargas do terminal alfandegado de uso público do tipo Estação Aduaneira Interior a ser licitado. CAPACIDADE OPERACIONAL 56. Conforme já mencionado no tópico anterior, um dos pontos abordado por esta Sefid-1, na reunião realizada em 3/4/2012 (peça 13) e que foi objeto de solicitação de esclarecimentos por (peça 12), refere-se ao dimensionamento operacional (capacidade técnica) do porto seco. O estudo apresentado naquela oportunidade não demonstrava o limite operacional do futuro porto seco. 57. Após esse questionamento, o novo EVTE foi corrigido de forma a incluir, no item 12.3 (peça 22, p ), capítulo sobre o limite de ampliação da estrutura operacional. 58. Adotou-se um limite de ampliação da área operacional de exploração do empreendimento (pátio e armazém), equivalente ao crescimento de 100% do montante de carga inicialmente previsto para o 5 ano de funcionamento. 59. De acordo com o estudo, o objetivo desse limite é viabilizar o aumento da competição, com a entrada de novos permissionários no decurso de crescimento da movimentação de cargas, mediante a licitação de novos portos secos na hinterlândia. Nos próximos anos, por exemplo, com a formação em curso de um complexo industrial no entorno do município de Goiana, zona norte do estado, poderá ser licitado um terceiro porto seco, uma vez que o período de exploração do atual se encerra em junho de 2018 (peça 22, p. 40). 60. Diante disso, entende-se adequada a capacidade operacional adotada no EVTE pela Comissão de Avaliação da Receita Federal para a implantação do porto seco no entorno de Suape. DIMENSIONAMENTO FÍSICO 61. O dimensionamento da estrutura operacional mínima a ser exigido tomou por base a estimativa de captação para o 5 ano, por considerar um prazo estimado de dois anos para construção da estrutura e alfandegamento da instalação e uma dotação de capacidade instalada inicial que atenda os primeiros anos de funcionamento e eventuais picos de demanda, com qualidade nos serviços prestados (peça 22, p. 7-8). 62. Entre os principais parâmetros utilizados pela equipe da RFB/4ªRF no dimensionamento de pátio e armazém estão considerados (peça 22, p ): a) a distribuição das 7

8 cargas por tipo de acondicionamento (conteinerizada ou paletizada); b) o período mínimo de armazenamento; c) as dimensões e a capacidade média de um contêiner e de um palete padrão; d) as medidas de áreas utilizadas para movimentação e armazenagem e para empilhamento do palete ou do contêiner; e) as medidas de áreas ocupadas por caminhões para manobra e estacionamento; f) as medidas de áreas para dimensionar o armazém, o pátio e outros recintos, como de conferência de mercadorias, de vistoria, de oficina etc; e g) os tempos médios de armazenagem das cargas. 63. Algumas explicações auxiliares e detalhes técnicos do dimensionamento físico do pátio e armazém, bem como os cálculos das áreas para instalação do Porto Seco e as futuras expansões no quinto e décimo ano, estão dispostos no Anexo IV do EVTE (peça 22, p ). 64. De acordo com o EVTE e com as demandas estimadas para o período da permissão, o licitante deverá dispor, no mínimo, da área estabelecida na Tabela 3 para a construção do porto seco (peça 22, p. 9). Tabela 3 Dimensionamento mínimo das edificações no Porto Seco. Discriminação Inicial 5º ano 10º ano Área total de armazenagem armazenagem Recinto para guarda de amostra Recinto de guarda de mercadorias apreendidas Área total do pátio pátio Estacionamento de caminhões Recinto para guarda de contêineres vazios até sua devolução Recinto para conferência Recinto destinado às docas do armazém Área total administrativa Recinto administrativo da permissionária Área exclusiva da RFB Área para outros órgãos Área total do Porto Seco Fonte: peça 22, p Observa-se da Tabela 3 que a área operacional inicial mínima será de m 2, podendo ser ampliada para até, no máximo, m 2. Como visto (peça 22, p.40), adotou-se uma limitação da área operacional de exploração do empreendimento (pátio e armazém) equivalente ao crescimento de 100% do montante de carga inicialmente previsto para o 5 ano de funcionamento. 66. Para prever o dimensionamento físico mínimo das instalações da RFB, adotou-se como premissa a área final suficiente ao atendimento da demanda de toda a exploração do empreendimento (peça 22, p. 58). 67. Já para o dimensionamento da instalação da permissionária, a equipe da RFB/4ªRF tomou por base parâmetros de áreas máximas por nível funcional de servidor adotado pelo Ministério da Fazenda em sua Instrução Normativa da Coordenação de Serviços Gerais (peça 22, p. 59). 68. As áreas mínimas foram estimadas para o porte das operações previstas para o empreendimento no decorrer dos seus 25 anos de exploração, baseadas em aspectos de funcionalidade e qualidade dos serviços, cabendo ao permissionário ampliá-las de acordo com a necessidade operacional ou demanda de mercado. Observa-se, ainda, que a área total do terreno dependerá das determinações legais do município sede do futuro porto seco (peça 22, p. 9). 69. Ante o exposto, entende-se que o dimensionamento físico adotado no EVTE pela Comissão de Avaliação da Receita Federal para a implantação do porto seco no entorno de Suape foi adequadamente demonstrado. 8

9 70. Cumpre, também, dar ciência à Divisão de Suporte e Infraestrutura Aduaneira (Disif) da Receita Federal do Brasil que, com fulcro no art. 146 da Portaria MF 203, de 14/5/2012, oriente as Superintendências Regionais da RFB no sentido de demonstrar o dimensionamento físico e operacional de acordo com as características de demanda e de limite de expansão de capacidade do empreendimento em todos os EVTE s relativos à permissão de exploração de terminal alfandegado de uso público do tipo Estação Aduaneira Interior a serem remetidos para análise desta Corte de Contas. II. Viabilidade Econômico-Financeira 71. O exame dos estudos de viabilidade econômico-financeiros para implantação de porto seco sob regime de permissão no entorno de Suape está dividido nas seguintes seções: a) estimativas de receitas; b) estimativas de custos e despesas; c) estimativas de investimento; e d) fluxo de caixa e cálculo tarifário. ESTIMATIVAS DE RECEITAS 72. O cálculo da estimativa de receita que viabiliza o empreendimento encontra-se no anexo VIII do relatório sobre o Estudo de Viabilidade do Porto Seco de Suape (peça 22, p ). Segundo a Comissão de Avaliação responsável pelo referido estudo, a receita foi estimada de forma a cobrir os custos e as despesas dos serviços prestados, a depreciação, os tributos e, ainda, gerar lucro líquido. Além disso, as estimativas de receita dependem da projeção de demanda, que foi descrita na Seção I Viabilidade Técnica desta instrução. 73. A Tabela 4 ilustra a estimativa de receita para o Porto Seco no entorno de Suape, para alguns anos selecionados. Tabela 4 Estimativas de receita para alguns anos selecionados Ano Demanda estimada em TEU Receita bruta esperada , , , , ,40 (PIS/Cofins) 6,00% , , , , ,84 (ISSQN) 3,00% , , , , ,92 (Fundaf médio) 5,96% , , , , ,00 Receita operacional líquida 0, , , , , ,63 Fonte: EVTE (peça 22, p. 98). 74. Segundo consta do EVTE, a taxa de crescimento da demanda é de 7% ao ano. 75. A receita foi concebida para viabilizar o empreendimento, portanto, é necessário que cubra os custos, os impostos, os investimentos e, ainda, que remunere o capital investido. Para o presente estudo, são calculadas as tarifas de armazenagem e de movimentação, que são ajustadas dentro do fluxo de caixa até que a taxa de desconto seja igualada à taxa interna de retorno do projeto, ou, em outras palavras, até que o Valor Presente Líquido (VPL) seja igual a zero. 76. A licitante que ofertar as menores tarifas de armazenagem e de movimentação em relação às tarifas tetos, definidas no EVTE a partir das estimadas do fluxo de caixa, sagra-se vencedora do leilão. Estas tarifas tetos estão detalhadas na subseção sobre fluxo de caixa e cálculo tarifário. 77. Observa-se da Tabela 4 que, da receita bruta projetada, são descontados impostos e contribuições: Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf), Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). 78. De acordo com o estudo (peça 22, p. 97), o Fundaf, instituído pelo Decreto-Lei nº 1.437, de 17/12/1975, foi estimado em 6% da receita proveniente de operações com importações e 2% da receita advinda de operações com exportações. Foi adotado um percentual de 5,96%, resultante da média ponderada em função de 99% das operações esperadas no porto seco serem de importações e apenas 1% de exportação. 9

10 79. O PIS e o Cofins possuem alíquotas definidas na legislação federal de 1,65% e de 7,6%, respectivamente, sobre o faturamento, sendo admitido que a pessoa jurídica desconte alguns créditos, podendo-se chegar a aproximadamente 3%. Dessa forma, a Comissão de Avaliação da Receita Federal adotou uma alíquota líquida de 6%. 80. Quanto ao ISSQN, a referida Comissão considerou no estudo a alíquota de 3% utilizada na maioria dos municípios para este tipo de prestação de serviço. 81. Frise-se que esta Sefid-1, ao analisar o EVTE anterior (peça 1), solicitou, por meio de encaminhado à equipe da Receita Federal (peça 12) e em reunião realizada em 3/4/2012 (peça 13), esclarecimentos quanto à estimativa de receita. Questionou-se principalmente a quantidade projetada de movimentação de contêineres e a metodologia usada para estimar a receita do porto seco. 82. Percebe-se, ao analisar os novos estudos elaborados pela Receita Federal (peça 22), que os pontos discutidos em relação à estimativa de receita foram reavaliados e que foram adotadas as medidas necessárias para adequá-las às sugestões desta secretaria. 83. Considera-se, assim, adequada a estimativa de receita adotada no EVTE pela Comissão de Avaliação da Receita Federal para a implantação do porto seco no entorno de Suape. ESTIMATIVAS DE DESPESAS 84. As estimativas de despesas gerais, operacionais e administrativas do empreendimento estão dispostas detalhadamente no anexo VI do relatório sobre o Estudo de Viabilidade do Porto Seco de Suape (peça 22, p ). 85. Os principais itens usados pela Comissão de Avaliação da Receita Federal, responsável pelo referido estudo, foram: a) despesas com pessoal; b) consumo de combustível dos equipamentos de movimentação de carga; e c) consumo com manutenção administrativa (energia elétrica, água, telefonia, limpeza, material de expediente, etc). 86. A Tabela 5 ilustra a estimativa de despesa para o Porto Seco no entorno de Suape, para alguns anos selecionados. Tabela 5 Estimativas do total de despesa para alguns anos selecionados dados consolidados Ano Custos operacionais - Manutenção e combustível Custos operacionais - Salários Despesas administrativas - Salários Despesas administrativas - demais TOTAL Fonte: EVTE (peça 22, p. 98). 87. Observa-se da Tabela 5 que, para os dois primeiros anos, os valores de despesas são relativamente baixos quando comparados com o 3º ano. A equipe da Receita Federal argumenta que (peça 22, p. 77), dada a inexistência de atividade operacional no período de construção da instalação, foi assumido, no primeiro ano, apenas despesas com consultoria e, no segundo ano, os custos operacionais com salários seriam somente metade daqueles previstos para o 3º ano. As despesas administrativas e os custos operacionais com manutenção e combustível para o 2º ano foram alocados de acordo com a movimentação inicial de cargas prevista para o funcionamento do porto. 88. Segundo consta do EVTE do porto seco de Suape (peça 22, p. 78), o dimensionamento das despesas administrativas e custos operacionais está bastante fundado no quadro de pessoal da empresa [projetada]. A equipe utilizou referências locais, pesquisas informais e sistemas da RFB para realizar o dimensionamento. Por exemplo, os custos operacionais com mão-de-obra no depósito referem-se às atividades envolvidas com a desunitização de cargas para armazenamento, remoção e conferência aduaneira. 10

11 89. Também foram estimados os encargos sociais e trabalhistas sobre a folha de pessoal, representando 68,17% a mais nas despesas salariais. Destaca-se a inclusão de benefícios médios a serem pagos para cada funcionário, segundo a prática de mercado, como assistência médica, cesta básica, transporte, seguro de vida e uniforme (peça 22, p. 80). Em síntese, percebe-se que foram estimados os custos e as despesas com salários das áreas básicas, tais como a parte administrativa, a financeira, a comercial e a operacional de uma administração empresarial. 90. O consumo médio de combustível na movimentação de cargas foi estimado, por sua vez, de acordo com os parâmetros do dimensionamento dos equipamentos constante do Anexo IV do EVTE. A principal premissa usada foi a desunitização de 20% das cargas movimentadas para armazenamento em depósito. O quadro 1 ilustra o custo médio de combustível por contêineres movimentados. Quadro 1 Custo médio de combustível por contêineres movimentados EQUIPAMENTO Reach Stacker Empilhadeira 7 toneladas Empilhadeira 2,5 toneladas Empilhadeira 1,5 tonelada Produção por hora/trabalho 7,5 containeres/hora 8 containeres vazios/hora 0,5 desunitizações/hora 20 movimentações/hora Consumo combustível 15 litros de diesel/hora 8 litros de diesel/hora 2 kg de GLP/hora 3 Kw/hora /energia elétrica Custo unitário combustível R$2,10 por litro R$2,10 por litro R$3,00 por kg R$ 0,25 Kw/h Custo (R$/hora) por equipamento Hora/trabalho por equipamento Custo (R$/TEU) por equipamento Custo médio de combustível por TEU R$31,50 R$16,80 R$6,00 R$0,75 0,267 0,05 0,8 0,3 R$ 8,40 R$ 0,84 R$ 4,80 R$ 0,23 R$ 14,27 Fonte: EVTE, Anexo VI, p O reach stacker é o equipamento usado no pátio para empilhamento dos contêineres enquanto os demais equipamentos são usados na movimentação dos mesmos dentro do depósito. A partir do dimensionamento dos equipamentos, de acordo com suas funções, foi possível prever as movimentações e as horas trabalhadas por equipamento (peça 22, p. 61). Conforme pode ser vislumbrado no Quadro 1, com o custo da hora e as horas trabalhadas por equipamento, pode-se estabelecer o custo por equipamento para movimentação dos contêineres e, assim, calcular o custo médio de combustível por contêiner movimentado em R$ 14, Em relação aos custos operacionais, adotou-se uma estimativa de 10% sobre o valor do equipamento para as despesas com sua manutenção e um prêmio médio anual de 0,05% sobre o valor das mercadorias movimentadas e armazenadas no terminal, como estimativa para seguro de cargas. 93. As principais despesas administrativas previstas no EVTE para instalação do porto seco de Suape foram: vigilância patrimonial, aluguel e IPTU, energia elétrica, serviços de limpeza e conservação, comunicação e publicidade, conforme apresentado na Tabela 6 a seguir. Tabela 6 Estimativas de despesas administrativas para anos selecionados Ano Vigilância Aluguel do terreno IPTU Energia Limpeza Manutenção predial Comunicação/Publicidade/Festivas Telefone Treinamentos Água Consultoria Jurídica Consultoria Auditoria

12 Consultoria Contábil Material de Escitório/Informática/Limpeza - COC Manutenção de softwares e redes informatizadas Manutenção/combustível dos veículos leves Seguro predial e contra incêndio TOTAL de Despesas Administrativas Fonte: elaborado a partir das informações constantes da planilha do EVTE ( planilhas de cálculos versão ). 94. Como se observa da Tabela 6, a maior despesa para a instalação do porto seco é vigilância. A equipe da Receita Federal (peça 22, p. 90) estimou a utilização contínua de 10 vigilantes terceirizados armados, em regime de 12 x 36 horas, numa distribuição dimensionada conforme os ambientes (portaria de pessoas, portões de entrada e saída de cargas, armazém, pátio e áreas administrativas). Quanto ao custo do vigilante, adotou-se 90% do valor limite de referência usado pelo Governo Federal no Comprasnet. 95. Em seguida, em termos de grandeza de valores, encontram-se os gastos com aluguel e IPTU do imóvel. Segundo a equipe da Receita Federal (peça 22, p ), com a aquisição, não se abate parcela alguma do investimento na apuração do lucro tributário, pela inexistência da depreciação sobre o terreno. No aluguel, a totalidade desta parcela reduz a base tributária do IR, como custo dos serviços. Assim, foi estimado um custo de aluguel mensal equivalente a 0,5% do valor do terreno. Para o IPTU, foi considerada uma alíquota de 1,5% sobre o valor venal da propriedade (instalação e terreno). 96. Segundo a equipe da Receita Federal (peça 22, p ), o custo médio do kilowatts/hora (kwh) da energia elétrica foi estimado em R$ 0,25. O consumo médio foi previsto de acordo com a área e sua necessidade. Assim, para a iluminação do ambiente de trabalho foi estipulada uma carga instalada de 15 w/m 2. Para a área de pátio, a potência instalada média foi de 0,5 w/m 2, necessária apenas para iluminação superficial de ambientes sob vigilância. Para o armazém foi adotada uma potência média de 5 w/m 2, considerando o aproveitamento da iluminação natural. Quanto ao consumo médio de estação de trabalho, foi adotada a potência de 400 w por equipamento e monitor. 97. No que tange à refrigeração, foi usada a média de w/m 2, lembrando que o consumo de refrigeração em ambientes de trabalho, com vários equipamentos em uso e grande circulação de pessoas, depende da eficiência operacional. E, por fim, para o consumo de contêineres refrigerados, foi estimado uma demanda equivalente a 2,5% do número de TEU s movimentado mensalmente no terminal dividido pelo giro, o que representa, nos cinco primeiros anos, a 52 tomadas reefer (equipamento específico para contêiner refrigerado) e, ao final da permissão, 103 tomadas, com potência média de cada tomada de 5 kw. 98. Quanto aos serviços de limpeza e conservação, a equipe da Receita Federal que elaborou o EVTE (peça 22, p. 91) usou como referência os valores do Governo Federal no Comprasnet para área interna e externa no Estado de Pernambuco, adotando-se 90% dos valores máximos de R$ 3,38 e R$ 1,69, respectivamente. 99. As estimativas de comunicação quanto à telefonia restringem-se à despesa média de R$ 100,00 por funcionário da área administrativa e operacional (peça 22, p. 89). Outro componente desta estimativa envolve a contratação de agências de publicidade e veiculação de propagandas e a participação em eventos festivos promocionais na área comercial. Para tanto, foi estimado um custo anual de R$ ,00, equivalente a uma média anual de 1% do faturamento geral (peça 22, p. 92) Também estão detalhados no EVTE outros custos administrativos como água (peça 22, p. 90), material de expediente (peça 22, p. 91), seguros e consultorias (peça 22, 92) e despesas com treinamento (peça 22, p. 93), que possuem baixa materialidade em relação ao custo total para implantação do porto seco. 12

13 101. Cabe destacar que esta Sefid-1, após análise preliminar do EVTE anterior (peça 1), solicitou esclarecimentos à equipe da Receita Federal, por meio de solicitação de informações via (peça 12) e em reunião técnica realizada em 3/4/2012 (peça 13), para que apresentasse justificativa para as despesas administrativas aumentarem em função da previsão do crescimento da carga movimentada, e não com base na expansão da capacidade produtiva do terminal Sem a previsão do limite de capacidade do terminal, haveria um descasamento técnico entre a demanda projetada e os custos e as despesas. Observa-se que, no novo estudo elaborado pela Receita Federal, mesmo havendo previsão de demanda excedente, o projeto do porto seco de Suape absorve apenas o que tecnicamente é possível dentro da capacidade projetada para o empreendimento. Dessa forma, entende-se que os pontos discutidos com a equipe responsável pelo EVTE quanto à estimativa de despesa foram reavaliados Considera-se, assim, adequada a estimativa de despesa adotada no EVTE pela Comissão de Avaliação da Receita Federal para a implantação do porto seco no entorno de Suape Por último, cumpre recomendar à Divisão de Suporte e Infraestrutura Aduaneira (Disif) da Receita Federal do Brasil que, com fulcro no art. 146 da Portaria MF 203, de 14/5/2012, mantenha base de dados referentes às estimativas de custos e de despesas atualizadas e a valores de mercado, bem como que estas sejam compatíveis com a capacidade operacional projetada para o empreendimento, para serem usadas pelas Superintendências Regionais da RFB na elaboração dos estudos econômicos-financeiros relativos à permissão de exploração de terminal alfandegado de uso público do tipo Estação Aduaneira Interior. ESTIMATIVAS DE INVESTIMENTOS 105. As estimativas de investimentos para o empreendimento estão dispostas detalhadamente no anexo V do relatório sobre o Estudo de Viabilidade do Porto Seco de Suape (peça 22, p ) Os principais itens usados pela Comissão de Avaliação da Receita Federal, responsável pelo referido estudo, foram: a) equipamentos; b) obras; c) mobiliário; e d) informática A Tabela 7 ilustra a estimativa de investimento para o Porto Seco no entorno de Suape, para alguns anos selecionados. Tabela 7 Estimativas de investimento Descrição Até o 2º ano 5º ano 10º ano Equipamentos , , ,00 Obras , , ,86 Mobiliário RFB , , ,00 Mobiliário permissionária e outros órgãos , , ,20 Informática - RFB , , ,00 Informática - permissionária e outros órgãos , , ,00 Sistemas informatizados - permissionária ,00 0,00 0,00 Veículos - permissionária ,00 0,00 0,00 Outros sistemas - permissionária ,00 0,00 0,00 Total , , ,06 Fonte: elaborado a partir das informações constantes da planilha do EVTE ( planilhas de cálculos versão ) Conforme Tabela 7, no primeiro e segundo ano estão previstos investimentos de aproximadamente R$ 38 milhões e, no 5º ano e no 10º, novos investimentos, de R$ 9 milhões e 17 milhões, respectivamente, são necessários para adequar o terminal à demanda prevista no EVTE. 13

14 109. Na fase inicial, dentre os equipamentos que compõe as estimativas de investimentos (peça 22, p , 70 e 73), pode-se citar a aquisição de: a) uma balança rodoviária; b) duas reach stacker (equipamento para movimentar contêiner); c) dez empilhadeiras; e d) geradores e transformadores. No 5º ano, a compra de mais empilhadeiras é o principal acréscimo de investimento em equipamentos, enquanto que no 10º ano, além de mais empilhadeiras, está previsto a compra de um scanner de container Em relação às obras previstas no EVTE na fase inicial, os principais investimentos são: a) armazém com 11 mil m 2 ; b) pátio (incluindo área de estacionamento) com 29 mil m 2 ; e c) área administrativa com m 2. Além disso, são usados parâmetros para estimar o custo com projetos e com outras despesas relacionadas com obras (BDI de 20%). No 5º e 10º ano, são previstos investimentos de expansão do terminal com obras de ampliação do armazém, pátio e setores administrativos Observa-se que os investimentos em equipamentos e obras representam mais de 95% do total. No que tange aos investimentos em mobiliário e em informática (peça 22, p ), cabe ressaltar, apesar da baixa representatividade, a previsão de valores a serem desembolsados tanto para a permissionária quanto para os órgãos que atuarão no recinto alfandegado. Nos sistemas informatizados da permissionária, destacam-se os investimentos para monitoramento de vigilância, para controle de pessoas e veículos e para movimentação e estocagem de cargas Cabe registrar que esta Sefid-1, após análise preliminar do EVTE anterior (peça 1), solicitou esclarecimentos à equipe da Receita Federal, por meio de solicitação de informações via (peça 12) e em reunião técnica realizada em 3/4/2012 (peça 13), para que apresentasse justificativa para os orçamentos de investimento No novo estudo elaborado pela Receita Federal, procurou-se detalhar os investimentos, que pode ser comprovado, inclusive, com a apresentação de algumas cotações de preço de equipamentos e a preocupação em apontar as referências usadas para a estimativa dos valores de obras (peça 22, p ). Dessa forma, entende-se que os pontos discutidos com a equipe responsável pelo EVTE quanto à estimativa de investimento foram reavaliados Considera-se, assim, adequada a estimativa de investimentos adotada no EVTE pela Comissão de Avaliação da Receita Federal para a implantação do porto seco no entorno de Suape Por fim, cumpre recomendar à Divisão de Suporte e Infraestrutura Aduaneira (Disif) da Receita Federal do Brasil que, com fulcro no art. 146 da Portaria MF 203, de 14/5/2012, mantenha base de dados referentes às estimativas de investimentos atualizadas e a valores de mercado, bem como documentos que fundamentem os orçamentos destas estimativas, para serem usadas pelas Superintendências Regionais da RFB na elaboração dos estudos econômicos-financeiros relativo à permissão de exploração de terminal alfandegado de uso público do tipo Estação Aduaneira Interior. FLUXO DE CAIXA E CÁLCULO TARIFÁRIO 116. Na instrução inicial (peça 2), esta unidade técnica questionou a razão de a estimativa da taxa de atratividade do empreendimento não se fundamentar no método do Custo Médio Ponderado de Capital (WACC). Na mesma oportunidade, questionaram-se, também, as justificativas de não ter igualado a então taxa de retorno encontrada para o projeto (24% a.a.), mediante redução de tarifas, até o então nível de atratividade fixado (11,9%), o que feria o princípio de modicidade tarifária previsto no art. 6, 1º, da Lei 8.987/ Após esses questionamentos, a Receita Federal passou a utilizar a metodologia do WACC para se estimar a taxa de atratividade do empreendimento, conforme premissas indicadas na nota técnica do Ministério da Fazenda à peça 22 (p ), chegando-se a uma taxa de 6,47% a.a A partir das informações consolidadas de receitas, despesas e investimento, a equipe da Receita Federal calculou a tarifa, trazendo a valor presente o fluxo de caixa do empreendimento 14

15 a partir da taxa de atratividade de 6,47%. A seguir, no Quadro 2, encontra-se um resumo das principais premissas adotadas para estimar a taxa de atratividade do porto seco de Suape. Quadro 2 Premissas do cálculo da taxa de atratividade - WACC Premissas Custo de Capital próprio Taxa livre de risco (r f ) Remuneração nominal média dos Títulos do Tesouro Norte-americano, T-Bond de 10 anos, para o período de janeiro de 1996 a dezembro de 2011, obtendo-se o valor de 4,64%. Beta (b) Rendimento do mercado (r m ) Taxa de risco Brasil (r B ) Como não é possível coletar amostras significativas de ações de Portos Secos negociadas em bolsa que possibilitem uma massa razoável de dados para determinação do beta do setor, optou-se por utilizar uma referência do setor de ferrovias, por possuir riscos similares de logística e estar exposto também às flutuações de mercado dadas pelo câmbio, juros e políticas de exportação, obtendo-se o valor do Beta de 1,59. Rendimento do índice S&P500 da bolsa norte-americana para o período de janeiro de 1996 a dezembro de 2011, obtendo-se o valor de 7,46%. Valores mensais médios do índice diário EMBI+ apurado pelo banco JP Morgan no período de janeiro de 1996 a dezembro de 2011, obtendo-se o valor de 2,35%. Custo de Capital de terceiros Risco de crédito (s) Spreads de contratos de financiamentos do BNDES, obtendo-se o valor de 4,4%. Alíquota de imposto (t) Dedução da parcela relativa ao imposto de renda pessoa jurídica e contribuição social sobre o lucro líquido, utilizou-se a alíquota de 34%. Custo Médio Ponderado de Capital Inflação (inf) Taxa anual de inflação do mercado norte-americano para o período de janeiro de 1996 a dezembro de 2011, uma vez que os valores de referência provêm deste mercado, utilizando-se a taxa de 2,47%. Estrutura de capital (E) Proporção média identificada no setor de 40% capital próprio e 60% capital de terceiros. Fonte: elaborado a partir das informações disponíveis no EVTE (peça 22, p ) No que tange ao cálculo do WACC, cabe frisar que esta Sefid-1, após análise preliminar do EVTE anterior (peça 1), solicitou esclarecimentos, por meio de solicitação de informações via (peça 12) e em reunião técnica realizada em 3/4/2012 (peça 13), à equipe da Receita Federal para que apresentasse justificativa por adotar o fluxo de caixa do acionista em vez do fluxo de caixa operacional, considerando, ainda, que o Tesouro Nacional estimou uma taxa de desconto (WACC) para modelos econômico-financeiros operacionais Quanto ao fluxo de caixa, registre-se que esta Sefid-1 também solicitou (peça 12) à equipe da Receita Federal que apresentasse justificativa quanto ao método e às inconsistências no cálculo do valor presente líquido do projeto por meio do fluxo de caixa descontado No novo estudo elaborado pela Receita Federal, além de ter sido adotado o fluxo de caixa operacional, tradicionalmente usado em análise de projetos, também foi utilizado o WACC estimado pelo Tesouro Nacional, conforme os parâmetros descritos no Quadro 2, e eliminadas as inconsistências no cálculo do valor presente líquido do fluxo de caixa. Dessa forma, entende-se que os pontos discutidos com a equipe responsável pelo EVTE quanto à estimativa da taxa de desconto e o cálculo do fluxo de caixa foram reavaliados Consideram-se, assim, adequados a estimativa da taxa de desconto e o cálculo do fluxo de caixa adotados no EVTE pela Comissão de Avaliação da Receita Federal para a implantação do porto seco no entorno de Suape Cumpre, ainda, dar ciência à Divisão de Suporte e Infraestrutura Aduaneira (Disif) da Receita Federal do Brasil que, com fulcro no art. 146 da Portaria MF 203, de 14/5/2012, mantenha atualizadas as informações referentes à taxa de desconto junto à Secretaria do Tesouro Nacional para serem usadas pelas Superintendências Regionais da RFB na elaboração dos estudos econômicos-financeiros relativo à permissão de exploração de terminal alfandegado de uso público do tipo Estação Aduaneira Interior As tarifas de armazenagem e de movimentação são as variáveis de saída do fluxo de caixa, ajustadas, sempre que necessário, para que o Valor Presente Líquido seja zero. Esse método 15

16 permite tarifas necessárias e suficientes para conferirem rentabilidade de mercado ao projeto, remunerando adequadamente o custo do capital mobilizado O cálculo tarifário para o empreendimento está descrito detalhadamente no anexo VIII do relatório sobre o Estudo de Viabilidade do Porto Seco de Suape (peça 22, p ). O Quadro 3 ilustra as estimativas de tarifa para o Porto Seco no entorno de Suape. Quadro 3 Valores da tarifa-teto Tarifa-teto ARMAZENAGEM TA % do valor CIF/FOB 10 dias ou fração 0,279 MOVIMENTAÇÃO TM R$ por m 3 3,60 Fonte: EVTE (peça 22, p. 105) A tarifa-teto para a licitação resume-se em duas categorias: armazenagem e movimentação. Conforme pode se observar do Quadro 3, a tarifa de armazenagem é de 0,279% do valor CIF - Cost, Insurance and Freight ou do FOB - Free on board para 10 dias ou fração, enquanto a tarifa de movimentação é de R$ 3,60 por m 3. Cabe destacar, conforme consta do EVTE (peça 22, p. 105), que a receita de armazenagem representa 80% da receita prevista e a de movimentação corresponde a 20% Consta que o terminal poderá auferir receitas acessórias na execução de diversos outros serviços, como transporte externo, seguro, desovas, selagem, climatização de cargas, inspeções etc. Segundo os responsáveis pelo EVTE (peça 22, p. 105), as tarifas calculadas, neste sentido, estimam a aferição de receitas acessórias na ordem de 25% do faturamento bruto A título de comparação, a equipe da Receita Federal encaminhou planilha com algumas tarifas de armazenagem e movimentação de cargas em outros terminais do país. A Tabela 8 ilustra as tarifas adotadas por estes terminais. Tabela 8 Tarifas adotadas por outros terminais Armazenagem (% do valor CIF/FOB 10 dias ou fração) Movimentação de carga (R$ por m 3 ) Porto Seco Recife (PE) 0,31 5,09 Porto Seco Salvador (BA) 0,38 4,77 Terminal TECON Suape (PE) 1,15 5,87 Terminal SUATA Suape (PE) 0,57 1,98 Porto Seco Jurubatuba (SP) 0,30 6,40 Porto Seco Aurora (AM) 0,35 1,61 Porto Seco Norte do Paraná (PR) 0,33 5,18 Porto Seco Sul (PR) 0,08 2,02 Porto Seco Logserve (DF) 0,43 3,07 Porto Seco Campinas (SP) 0,39 5,12 Porto Seco São Paulo (SP) 0,39 4,52 Porto Seco Bauru (SP) 0,29 0,01 Porto Seco Integral (SP) 0,29 n.d. Porto Seco Barueri (SP) 0,33 0,02 Porto Seco Ribeirão Preto (SP) 0,35 2,10 Fonte: elaborado a partir das informações constantes da planilha do EVTE ( planilhas de cálculos versão ). 16

17 129. Pode-se inferir, dos dados destacados na Tabela 8, que a menor tarifa de armazenagem da amostra disponibilizada é de 0,08% (Porto Seco Sul (PR)) e a maior de 1,15% (Terminal TECON Suape (PE)), enquanto que a média é de 0,40% Quanto às tarifas de movimentação, dentro da amostra constante da Tabela 8, a menor é de R$ 0,01 (Porto Seco Bauru (SP)) e a maior é de R$ 6,40 (Porto Seco Jurubatuba (SP)), enquanto que a média se situa em R$ 3,41. Destaque-se, também, a tarifa de movimentação cobrada pelo Terminal TECON Suape (PE) de R$ 5,87. Em ambas as situações tarifárias (armazenagem e movimentação), a introdução de um novo concorrente, o porto seco na região de Suape, poderá induzir a uma queda dos preços cobrados pelo Terminal TECON que atua dentro do porto organizado de Suape Consideram-se, assim, adequadas as tarifas teto de armazenagem e de movimentação adotados no EVTE pela Comissão de Avaliação da Receita Federal para a realização da licitação para a implantação do porto seco no entorno de Suape. CONCORRÊNCIA E RISCOS DE PODER DE MONOPÓLIO 132. Segundo consta do EVTE (peça 22, p. 38), será aplicado um limite de ampliação da área operacional de exploração do empreendimento (pátio e armazém), equivalente ao crescimento de 100% do montante de carga inicialmente previsto para o 5º ano de funcionamento. Dessa forma, a área operacional inicial mínima será de m 2, podendo ser ampliada para até, no máximo, m O objetivo da equipe da Receita Federal é viabilizar o aumento da competição, com a entrada de novos permissionários no decurso de crescimento da movimentação de cargas, mediante a licitação de novos portos secos na região. Conforme exemplificado (peça 22, p. 38), com a formação em curso de um complexo industrial no entorno do município de Goiana, zona norte do estado, poder-se-á licitar um terceiro porto seco Entende-se, corroborando a tese apresentada, que o monopólio interessa apenas àquele que o explora. Como pode ser observado na Tabela 8, o Terminal Tecon Suape, cobra tarifas de movimentação e armazenagem acima da média, pois opera sem a pressão de competidores A implantação dos portos secos no interior ou nas retroáreas portuárias pode ser um mecanismo eficaz para induzir a competitividade nas atividades de movimentação e armazenagem de cargas nas zonas primárias, contribuindo para a redução dos custos e para o aumento da qualidade na prestação do serviço público. CONCLUSÕES 136. Sob o ponto de vista formal, verificou-se que a RFB/4ªRF atendeu a todos os requisitos previstos nas normas constitucionais e legais, nos dispositivos regulamentares do órgão e nas determinações desta Corte de Contas Realizou, ainda, audiência pública que contou com a participação da sociedade e dos grupos de interesse do setor, os quais apresentaram contribuições que foram analisadas pela equipe da RFB/4ªRF e conduziram a ajustes nos estudos de viabilidade Quanto ao mérito do processo, convém decompor a análise do EVTE no que se refere à viabilidade técnica e à econômico-financeira Em relação ao estudo de viabilidade técnica, deve-se ressaltar que o dimensionamento da capacidade de movimentação do terminal em estudo considerou as características das instalações projetadas, a possibilidade de crescimento do mercado potencial, as cargas possíveis de serem movimentadas e os investimentos necessários para as operações previstas No atinente aos aspectos econômico-financeiros, as melhorias alcançadas ao longo da discussão entre a equipe técnica da RFB/4ªRF e os auditores desta Corte de Contas proporcionaram uma robustez ao fluxo de caixa do empreendimento. Pode-se citar, por exemplo, as correções efetuadas nas estimativas das receitas, das despesas gerais e da taxa de desconto. Foram, ainda, 17

18 apresentadas justificativas que melhor explicaram as estimativas dos investimentos e a elaboração do fluxo de caixa Frise-se que, no que se refere à viabilidade ambiental, a Superintendência Regional da RFB/4ªRF informou que constará no edital de licitação, como requisito à habilitação dos interessados, a exigência de licença ambiental prévia, expedida pelo órgão ambiental competente do município de instalação do porto seco (Licença Prévia - LP, referida pelo art. 8º, inciso I, da Lei Estadual , de 17 de dezembro de 2010, do Estado de Pernambuco), tendo em vista que a área para o empreendimento será escolhida pelo licitante Uma vez que, com fulcro no art. 146 da Portaria MF 203, de 14/5/2012, compete a Divisão de Suporte e Infraestrutura Aduaneira (Disif) da Receita Federal do Brasil orientar as superintendências regionais da RFB quanto aos procedimentos relativos à permissão de exploração de terminal alfandegado de uso público do tipo Estação Aduaneira Interior, entendeu-se pertinente dar ciência àquele órgão central sobre a necessidade de realização de audiência pública e sobre aspectos relevantes na elaboração dos estudos de viabilidade técnica e econômico-financeiro Em face do exposto, concluímos que não há óbice à aprovação dos procedimentos relativos ao primeiro estágio do processo de outorga de permissão para exploração de terminal alfandegado de uso público do tipo Estação Aduaneira Interior a ser implantado no entorno do Porto de Suape, no Estado de Pernambuco. VOLUME DE RECURSOS FISCALIZADOS 144. O Volume de Recursos Fiscalizados (VRF) nos processos de fiscalização do TCU tem seus critérios de registro disciplinados pela Portaria TCU 222/2003. Estabelecendo a forma de cálculo do valor dos contratos de concessão para prestação de serviços públicos, a Decisão 587/2001-TCU-Plenário prevê que o VRF corresponde, em casos como o presente, à receita estimada pelo prazo de concessão O somatório da receita durante a vigência do contrato (vinte e cinco anos) totaliza o montante de R$ ,44 em valores correntes. O valor presente dessas receitas, considerada a taxa de desconto definida para o projeto (6,47%), perfaz R$ ,10. BENEFÍCIOS DE CONTROLE 146. A nova sistemática de quantificação e registro dos benefícios das ações de controle externo foi instituída pela Portaria TCU 82/2012. Quanto ao benefício de controle decorrente da análise ora apresentada, classifica-se como potencial (Portaria TCU 89/2012, art. 3º, inciso III), relativamente às determinações e às recomendações por cumprir, e qualitativo (Portaria TCU 82/2012, art. 3º, parágrafo único), uma vez que se trata de quantificação subjetiva, na qual a atuação do Tribunal contribui, como enuncia sua própria missão, com o aperfeiçoamento da Administração Pública Cabe destacar, neste sentido, que os benefícios gerados neste processo se devem, em grande medida, à atuação conjunta da equipe da Receita Federal e desta Unidade Técnica, com o intuito de aprimorar as estimativas da modelagem financeira, essenciais para estabelecer os preços tetos a serem licitados para a prestação do serviço Como exercício para mensurar o benefício de controle alcançado pela atuação conjunta entre o órgão de controle e o gestor do processo de outorga em epígrafe, deve-se ressaltar os pontos elencados na reunião técnica, realizada em 3/4/2012 (peça 12), no qual o acatamento das sugestões, por parte do poder concedente, resultou neste novo EVTE, conforme formalmente frisado no termo de encerramento da equipe da Receita Federal (peça 22, p. 2) De acordo com o anexo da citada Portaria, tem-se que foram alcançados outros benefícios diretos, como a expectativa de controle (item 66.1 do anexo da Portaria TCU 82/2012); impactos sociais positivos (item 66.2 do anexo da Portaria TCU 82/2012); e incremento da confiança dos cidadãos nas instituições (item 66.4 do anexo da Portaria TCU 82/2012). PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO 18

19 150. Ante todo o exposto, propugnamos pela remessa do presente processo ao Gabinete do Ministro-Relator Valmir Campelo propondo: I - Aprovar, com fulcro no art. 258, inciso II, do Regimento Interno do TCU c/c art. 7º, inciso I, da IN-TCU 27/1998, o primeiro estágio de fiscalização da presente outorga de permissão para exploração de terminal alfandegado de uso público do tipo Estação Aduaneira Interior, comumente referido como porto seco, a ser implantado no entorno do Porto de Suape, no Estado de Pernambuco; II - Dar ciência, com fulcro no art. 4º da Portaria-Segecex 13/2011, à Divisão de Suporte e Infraestrutura Aduaneira (Disif) da Receita Federal do Brasil, com fundamento no art. 146 da Portaria MF 203, de 14/5/2012, que: a) oriente as Superintendências Regionais da RFB no sentido de realizar audiência pública anteriormente à remessa a essa Corte de Contas do EVTE relativo à permissão de exploração de terminal alfandegado de uso público do tipo Estação Aduaneira Interior, sempre que a projeção do valor total de receitas brutas a serem auferidas na permissão forem superiores a 100 (cem) vezes o limite previsto no art. 23, inciso I, alínea c, da Lei 8.666/1993, nos termos do art. 39 do mesmo normativo; b) oriente as Superintendências Regionais da RFB no sentido de realizar estudos de demanda consistentes, demonstrando, entre outros aspectos, as especificidades locais da hinterlândia e a projeção de crescimento de demanda compatível com as taxas de absorção de cargas relativo à permissão de exploração de terminal alfandegado de uso público do tipo Estação Aduaneira Interior a ser licitado; c) oriente as Superintendências Regionais da RFB no sentido de demonstrar o dimensionamento físico e operacional de acordo com as características de demanda e de limite de expansão de capacidade do empreendimento em todos os EVTE s relativos à permissão de exploração de terminal alfandegado de uso público do tipo Estação Aduaneira Interior a serem remetidos para análise desta Corte de Contas; III - Recomendar, com fulcro no art. 250, inciso III, do RITCU, à Divisão de Suporte e Infraestrutura Aduaneira (Disif) da Receita Federal do Brasil, com fundamento no art. 146 da Portaria MF 203, de 14/5/2012, que: d) mantenha base de dados referentes às estimativas de custos e de despesas atualizadas e a valores de mercado, bem como que estas sejam compatíveis com a capacidade operacional projetada para o empreendimento, para serem usadas pelas Superintendências Regionais da RFB na elaboração dos estudos econômicos-financeiros relativo à permissão de exploração de terminal alfandegado de uso público do tipo Estação Aduaneira Interior; e) mantenha base de dados referentes às estimativas de investimentos atualizadas e a valores de mercado, bem como documentos que fundamentem os orçamentos destas estimativas, para serem usadas pelas Superintendências Regionais da RFB na elaboração dos estudos econômicosfinanceiros relativo à permissão de exploração de terminal alfandegado de uso público do tipo Estação Aduaneira Interior; f) mantenha atualizadas as informações referentes à taxa de desconto junto à Secretaria do Tesouro Nacional para serem usadas pelas Superintendências Regionais da RFB na elaboração dos estudos econômicos-financeiros relativo à permissão de exploração de terminal alfandegado de uso público do tipo Estação Aduaneira Interior; IV - Encaminhar cópia da deliberação que vier a ser adotada, acompanhada do relatório e voto que a fundamentaram à Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil na Quarta Região Fiscal e à Divisão de Suporte e Infraestrutura Aduaneira (Disif) da Receita Federal do Brasil; e V - Restituir os autos à 1ª Secretaria de Fiscalização de Desestatização e Regulação (Sefid-1) para que dê prosseguimento à análise do segundo, terceiro e quarto estágios do acompanhamento do processo de outorga de permissão para exploração de terminal alfandegado de uso público do tipo 19

20 Estação Aduaneira Interior a ser implantado no entorno do Porto de Suape, no Estado de Pernambuco. É o relatório. 20

1- METODOLOGIA DE ORÇAMENTO DE OBRAS. NOVO CONCEITO PARA O BDI

1- METODOLOGIA DE ORÇAMENTO DE OBRAS. NOVO CONCEITO PARA O BDI 1- METODOLOGIA DE ORÇAMENTO DE OBRAS. NOVO CONCEITO PARA O BDI 1.1- INTRODUÇÃO Para a elaboração de orçamentos consistentes de serviços de engenharia, entende-se que algumas premissas devam prevalecer.

Leia mais

PROCURADOR-GERAL DO TCU LUCAS ROCHA FURTADO

PROCURADOR-GERAL DO TCU LUCAS ROCHA FURTADO O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO E O CONTROLE DAS AGÊNCIAS REGULADORAS PROCURADOR-GERAL DO TCU LUCAS ROCHA FURTADO Palestra proferida no I Fórum Brasileiro sobre as Agências Reguladoras, Brasília, 05 de abril

Leia mais

FUNDAÇÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA GUAMÁ

FUNDAÇÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA GUAMÁ ANEXO I ATO CONVOCATÓRIO Nº 002/2012 TERMO DE REFERÊNCIA OBJETO: Contratação de Empresa para Recrutamento, Seleção e Contratação de Pessoal para Treinamento, Capacitação e Consultoria à Fundação de Ciência

Leia mais

Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado de Fazenda Departamento Geral de Administração e Finanças TERMO DE REFERÊNCIA

Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado de Fazenda Departamento Geral de Administração e Finanças TERMO DE REFERÊNCIA TERMO DE REFERÊNCIA Código de Classificação: 13.02.01.15 1 DO OBJETO: A presente licitação tem por objeto a contratação de empresa para prestação dos serviços de cobertura securitária (seguro) para assegurar

Leia mais

RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA Nº 03/2009 SERVIÇOS TERCEIRIZADOS

RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA Nº 03/2009 SERVIÇOS TERCEIRIZADOS RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA Nº 03/2009 SERVIÇOS TERCEIRIZADOS I. Dos Procedimentos: Visando dar cumprimento ao item de número 05 do PAINT/2009, devidamente aprovado pelo Conselho Superior desta Instituição,

Leia mais

Índice. Orçamento 2016 APRESENTAÇÃO

Índice. Orçamento 2016 APRESENTAÇÃO Índice APRESENTAÇÃO Página 1 - Conceitos Importantes e Metodologia de Apuração dos Valores da Proposta Orçamentária Página 2 - Comentários sobre o QUADROS Club Athletico Paulistano 1 -Resumo do Resultado

Leia mais

1º CADERNO DE PERGUNTAS E RESPOSTAS Edital 791/2014 Contratação de postos de vigilância

1º CADERNO DE PERGUNTAS E RESPOSTAS Edital 791/2014 Contratação de postos de vigilância 1º CADERNO DE PERGUNTAS E RESPOSTAS Edital 791/2014 Contratação de postos de vigilância P1. Conforme Anexo I Especificações Técnicas, Item 3.3.2 faz menção a Atividade SUPERVISOR/ LIDER, devido ao fato

Leia mais

- REGIMENTO INTERNO. Aprovado pelo Conselho de Administração da Garantisudoeste.

- REGIMENTO INTERNO. Aprovado pelo Conselho de Administração da Garantisudoeste. - REGIMENTO INTERNO Aprovado pelo Conselho de Administração da Garantisudoeste. REGIMENTO INTERNO PREMISSAS BÁSICAS: Considerando a grande responsabilidade que compreende a execução do objeto social da

Leia mais

RESPOSTA AOS PEDIDOS DE ESCLARECIMENTO

RESPOSTA AOS PEDIDOS DE ESCLARECIMENTO Referência: PA Nº 4419AD/2015 CONCORRÊNCIA Nº 03/2015 Interessado: Procuradoria-Geral de Justiça do Maranhão Assunto: Parecer acerca de esclarecimentos ao Edital da Concorrência nº 03/2015 Objeto: A presente

Leia mais

PARECER DE ORIENTAÇÃO CVM Nº 17, DE 15 DE FEVEREIRO DE 1989.

PARECER DE ORIENTAÇÃO CVM Nº 17, DE 15 DE FEVEREIRO DE 1989. 1. INTRODUÇÃO EMENTA: Procedimentos a serem observados pelas companhias abertas e auditores independentes na elaboração e publicação das demonstrações financeiras, do relatório da administração e do parecer

Leia mais

CHAMADA PÚBLICA PARA CREDENCIAMENTO NO SISTEMA EMBRAPII

CHAMADA PÚBLICA PARA CREDENCIAMENTO NO SISTEMA EMBRAPII CHAMADA PÚBLICA PARA CREDENCIAMENTO NO SISTEMA EMBRAPII A Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial EMBRAPII torna público o processo de seleção para habilitar Polos EMBRAPII IF (PEIF). Os

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos ICMS na Base de Cálculo do PIS e da COFINS nos Registros F500 e 1900 da EFD Contribuições

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos ICMS na Base de Cálculo do PIS e da COFINS nos Registros F500 e 1900 da EFD Contribuições ICMS na Base de Cálculo do PIS e da COFINS nos Registros F500 e 1900 da EFD Contribuições 08/08/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria...

Leia mais

Orientações para Elaboração de Projetos Gerência Técnica Outubro/2014

Orientações para Elaboração de Projetos Gerência Técnica Outubro/2014 s 1 I Introdução Um projeto compreende a utilização coordenada de recursos humanos, financeiros e materiais dentro de um período de tempo para alcançar objetivos definidos. Elaborar um projeto é visualizar

Leia mais

ANEXO III PROPOSTA ECONÔMICO FINANCEIRA DA SABESP PARA A REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA - RMBS MUNICÍPIO DE SANTOS

ANEXO III PROPOSTA ECONÔMICO FINANCEIRA DA SABESP PARA A REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA - RMBS MUNICÍPIO DE SANTOS ANEXO III PROPOSTA ECONÔMICO FINANCEIRA DA SABESP PARA A REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA - RMBS MUNICÍPIO DE SANTOS 1 Sumário 1. Equilíbrio econômico-financeiro metropolitano...3 2. Proposta econômico-financeira

Leia mais

Orientações sobre Bonificações e Despesas Indiretas (BDI)

Orientações sobre Bonificações e Despesas Indiretas (BDI) MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS 11ª INSPETORIA DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DO EXÉRCITO Orientações sobre Bonificações e Despesas Indiretas (BDI) Ref: - Acórdão

Leia mais

Renda Fixa Debêntures. Renda Fixa. Debênture

Renda Fixa Debêntures. Renda Fixa. Debênture Renda Fixa Debênture O produto A debênture é um investimento em renda fixa. Trata-se de um título de dívida que gera um direito de crédito ao investidor. Ou seja, o mesmo terá direito a receber uma remuneração

Leia mais

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO Secretaria de Gestão Pública Departamento de Normas e Procedimentos Judiciais de Pessoal Coordenação-Geral de Aplicação das Normas NOTA TÉCNICA Nº 57/2014/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP

Leia mais

MINUTA DA RESOLUÇÃO DA COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DAS 30 HORAS SEMANAIS DO CEFET-MG

MINUTA DA RESOLUÇÃO DA COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DAS 30 HORAS SEMANAIS DO CEFET-MG MINUTA DA RESOLUÇÃO DA COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DAS 30 HORAS SEMANAIS DO CEFET-MG Regulamenta o processo de implementação e avaliação da flexibilização da jornada de trabalho dos servidores técnico-administrativos

Leia mais

ANEXO IV DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL

ANEXO IV DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL ANEXO IV DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL 1. INTRODUÇÃO Este anexo objetiva apresentar as informações necessárias a orientar a LICITANTE quanto à apresentação e conteúdo da sua PROPOSTA

Leia mais

ANÁLISE DE PROJETOS INDUSTRIAIS EM ZONAS DE PROCESSAMENTO DE EXPORTAÇÕES - ZPE INFORMAÇÕES BÁSICAS

ANÁLISE DE PROJETOS INDUSTRIAIS EM ZONAS DE PROCESSAMENTO DE EXPORTAÇÕES - ZPE INFORMAÇÕES BÁSICAS MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC CONSELHO NACIONAL DAS ZONAS DE PROCESSAMENTO DE EXPORTAÇÃO - CZPE Secretaria Executiva - SE ANÁLISE DE PROJETOS INDUSTRIAIS EM ZONAS

Leia mais

Minuta de Termo de Referência

Minuta de Termo de Referência Minuta de Termo de Referência Contratação de serviço para elaboração do mapeamento, análise, propostas e implantação de melhorias nos processos de trabalho da Coordenadoria Geral de Licenciamento Ambiental

Leia mais

ANEXO VI - INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL SUMÁRIO. Seção I Informações Gerais... Erro! Indicador não definido.

ANEXO VI - INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL SUMÁRIO. Seção I Informações Gerais... Erro! Indicador não definido. ANEXO VI - INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL SUMÁRIO Seção I Informações Gerais... Erro! Indicador não definido. Seção II Aspectos da Proposta Comercial... Erro! Indicador não definido.

Leia mais

3º CADERNO DE PERGUNTAS E RESPOSTAS PREGÃO ELETRÔNICO Nº 10/2014

3º CADERNO DE PERGUNTAS E RESPOSTAS PREGÃO ELETRÔNICO Nº 10/2014 3º CADERNO DE PERGUNTAS E RESPOSTAS PREGÃO ELETRÔNICO Nº 10/2014 PERGUNTA 01: O ANEXO D.9 Saúde e Segurança (pag. 99) do ANEXO D SERVIÇOS RELATIVOS AO ATENDIMENTO AMBENTAL do ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA

Leia mais

Fundo de Investimento Imobiliário Hospital da Criança (Administrado pelo Banco Ourinvest S.A.)

Fundo de Investimento Imobiliário Hospital da Criança (Administrado pelo Banco Ourinvest S.A.) Balanço patrimonial em 31 de dezembro Ativo 2008 2007 Passivo e patrimônio líquido 2008 2007 Circulante Circulante Bancos 3 15 Rendimentos a distribuir 412 366 Aplicações financeiras de renda fixa 28 8

Leia mais

MUNICÍPIO DE CAUCAIA

MUNICÍPIO DE CAUCAIA LEI Nº 1799, 29 DE DEZEMBRO DE 2006. Concede incentivos fiscais com redução da Alíquota de IPTU e ISSQN às empresas que venham a se instalar no Município de Caucaia e dá outras providências A PREFEITA

Leia mais

Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S.A. Demonstrativo das mutações do ativo imobilizado em 31 de dezembro de 2011

Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S.A. Demonstrativo das mutações do ativo imobilizado em 31 de dezembro de 2011 Demonstrativo das mutações do ativo imobilizado em 31 de dezembro de 2011 Demonstrativo das mutações do ativo imobilizado Exercício findo em 31 de dezembro de 2011 Conteúdo Relatório dos auditores independentes

Leia mais

Entidade: Superintendência Regional da Receita Federal da 10ª Região Fiscal

Entidade: Superintendência Regional da Receita Federal da 10ª Região Fiscal Tribunal de Contas da União Número do documento: DC-0285-19/01-P Identidade do documento: Decisão 285/2001 - Plenário Ementa: Acompanhamento. Outorga de permissão da Estação Aduaneira em Novo Hamburgo

Leia mais

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32 There are no translations available. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão A concessão Por que o governo resolveu fazer a concessão? Nos

Leia mais

a) MORTE POR ACIDENTE Garante aos beneficiários do segurado o pagamento do valor do capital contratado;

a) MORTE POR ACIDENTE Garante aos beneficiários do segurado o pagamento do valor do capital contratado; TERMO DE REFERÊNCIA Código de Classificação: 13.02.01.15 1 DO OBJETO: A presente licitação tem por objeto a contratação de empresa para prestação dos serviços de cobertura securitária (seguro) para assegurar

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA SEAP/PR Nº 4, DE 8 DE OUTUBRO DE 2003

INSTRUÇÃO NORMATIVA SEAP/PR Nº 4, DE 8 DE OUTUBRO DE 2003 INSTRUÇÃO NORMATIVA SEAP/PR Nº 4, DE 8 DE OUTUBRO DE 2003 O SECRETÁRIO ESPECIAL DA SECRETARIA ESPECIAL DE AQÜICULTURA E PESCA DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art.

Leia mais

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2007 Relatório Preliminar da Unidade Técnica ainda sem Manifestação do Ministro Relator

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2007 Relatório Preliminar da Unidade Técnica ainda sem Manifestação do Ministro Relator Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2007 Relatório Preliminar da Unidade Técnica ainda sem Manifestação do Ministro Relator IDENTIFICAÇÃO DA OBRA Caracterização da obra Processo: 9649/2007-2

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com relação a conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade, julgue os itens que se seguem. 51 Auxiliar um governo no processo de fiscalização tributária é uma das finalidades

Leia mais

Lex Garcia Advogados http://lexlab.esy.es. Dr. Alex Garcia Silveira OABSP 285373

Lex Garcia Advogados http://lexlab.esy.es. Dr. Alex Garcia Silveira OABSP 285373 Alex Garcia Silveira Cartilha: Direito do Comercio Internacional São Paulo Junho de 2015 SUMÁRIO RESUMO... 5 ABSTRACT... 5 PARTES E AUXILIARES DO COMÉRCIO... 6 EXPORTADOR E IMPORTADOR... 6 SELEÇÃO DE MERCADO...

Leia mais

Estatuto da Cidade - Lei 10257/01

Estatuto da Cidade - Lei 10257/01 Estatuto da Cidade - Lei 10257/01 http://www.direitonet.com.br/artigos/x/51/44/514/ O Estatuto da Cidade visa estabelecer diretrizes gerais da Política Urbana e especialmente regulamentar o artigo 182

Leia mais

Exercício 1 Investimentos Permanentes MC e Valor justo

Exercício 1 Investimentos Permanentes MC e Valor justo UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ATUARIAIS Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Contabilidade Societária 2 Profª: Márcia Tavares Monitores: Caio Lidington, Carlos

Leia mais

RESPOSTA A PEDIDO DE IMPUGNAÇÃO

RESPOSTA A PEDIDO DE IMPUGNAÇÃO RESPOSTA A PEDIDO DE IMPUGNAÇÃO Trata-se de resposta a pedido de impugnação apresentado pela Auxiliar de Enfermagem, SRA. JOSEFA INALDINA DE OLIVEIRA SANTOS, ora Impugnante, referente ao Edital de Pregão

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 2389 - ANTAQ, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2012.

RESOLUÇÃO Nº 2389 - ANTAQ, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2012. RESOLUÇÃO Nº 2389 - ANTAQ, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2012. APROVA A NORMA QUE ESTABELECE PARÂMETROS REGULATÓRIOS A SE- REM OBSERVADOS NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM DE CONTÊINERES

Leia mais

CNPJ: 00.698.097/0001-02

CNPJ: 00.698.097/0001-02 CNPJ: 00.698.097/0001-02 Porto Alegre, 18 de Janeiro de 2016 Ao Ilustríssimo Senhor Pregoeiro Autoridade Pública Olímpica APO RJ Processo Administrativo Nº 91214.001263/2015-71 Impugnação Edital 02/2016

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 350, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2014.

RESOLUÇÃO Nº 350, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2014. RESOLUÇÃO Nº 350, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2014. Dispõe sobre o modelo de regulação tarifária, do reajuste dos tetos das tarifas aeroportuárias e estabelece regras para arrecadação e recolhimento. A DIRETORIA

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 734, DE 17 DE MARÇO DE 2015

DELIBERAÇÃO CVM Nº 734, DE 17 DE MARÇO DE 2015 DELIBERAÇÃO CVM Nº 734, DE 17 DE MARÇO DE 2015 Delega competência à Superintendência de Registro de Valores Mobiliários para conceder dispensas em ofertas públicas de distribuição de contratos de investimento

Leia mais

TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

TOMADA DE CONTAS ESPECIAL TOMADA DE CONTAS ESPECIAL COMPARATIVO ENTRE A IN TCU Nº 13/1996 E A IN TCU Nº 56/2007 IN TCU Nº 13/1996 IN TCU Nº 56/2007 Art. 1º Diante da omissão no dever de prestar contas, da não comprovação da Aplicação

Leia mais

MODELO DE PLANO DE NEGÓCIO

MODELO DE PLANO DE NEGÓCIO MODELO DE PLANO DE NEGÓCIO 1 Informações sobre o responsável pela proposta. Nome : Identidade: Órgão Emissor: CPF: Endereço: Bairro: Cidade: Estado: CEP: Telefone: FAX: E-mail Formação Profissional: Atribuições

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DOS EMPREGADOS DA COPASA COPASS SAÚDE

ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DOS EMPREGADOS DA COPASA COPASS SAÚDE ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DOS EMPREGADOS DA COPASA COPASS SAÚDE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AO EXERCÍCIO BASE DE 2011 ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DOS EMPREGADOS DA COPASA COPASS SAÚDE

Leia mais

AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008

AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008 AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008 Senhor acionista e demais interessados: Apresentamos o Relatório da Administração e as informações

Leia mais

Número: 00190.004342/2013-31 Unidade Examinada: Município de Marília/SP

Número: 00190.004342/2013-31 Unidade Examinada: Município de Marília/SP Número: 00190.004342/2013-31 Unidade Examinada: Município de Marília/SP Relatório de Demandas Externas n 00190.004342/ 2013-31 Sumário Executivo Este Relatório apresenta os resultados das ações de controle

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA CADEIA DE SERVIÇOS DO FUNDAP NA ECONOMIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO: SÍNTESE

A IMPORTÂNCIA DA CADEIA DE SERVIÇOS DO FUNDAP NA ECONOMIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO: SÍNTESE A IMPORTÂNCIA DA CADEIA DE SERVIÇOS DO FUNDAP NA ECONOMIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO: SÍNTESE Julho 2008 AGRADECIMENTOS: Alfândega de Vitória Associação dos Permissionários (APRA) Bandes S.A. Empresas

Leia mais

pdc_me_05_versao2 Página 1 de 21 Versão: 2 Início de Vigência: 23.02.2010 Instrumento de Aprovação: Despacho ANEEL nº 391, de 22 de fevereiro de 2010

pdc_me_05_versao2 Página 1 de 21 Versão: 2 Início de Vigência: 23.02.2010 Instrumento de Aprovação: Despacho ANEEL nº 391, de 22 de fevereiro de 2010 pdc_me_05_versao2 Página 1 de 21 Procedimento de Comercialização Versão: 2 Início de Vigência: Instrumento de Aprovação: Despacho ANEEL nº 391, de 22 de fevereiro de 2010 CÓDIGO ÍNDICE 1. APROVAÇÃO...

Leia mais

Manual do. Almoxarifado

Manual do. Almoxarifado Manual do Almoxarifado Parnaíba 2013 APRESENTAÇÃO O Almoxarifado é o local destinado à guarda, localização, segurança e preservação do material adquirido, adequado à sua natureza, a fim de suprir as necessidades

Leia mais

Associação Matogrossense dos Municípios

Associação Matogrossense dos Municípios RESOLUÇÃO N.º 004/2010 Dispõe sobre a produção de normas e procedimentos para realização de auditorias internas e inspeções na Associação Matogrossense dos Municípios - AMM. A Presidência da Associação

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Texto para as questões de 31 a 35 conta saldo despesa de salários 10 COFINS a recolher 20 despesas de manutenção e conservação 20 despesa de depreciação 20 PIS a recolher 30 despesas

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº. 04/12/CP INSEP

RESOLUÇÃO Nº. 04/12/CP INSEP FACULDADE INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ MANTENEDORA: INSTITUTO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO E DA CIDADANIA IEC CNPJ: 02.684.150/0001-97 Maringá: Rua dos Gerânios, 1893 CEP: 87060-010 Fone/Fax:

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA ANUAL DE CONTAS

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA ANUAL DE CONTAS PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA ANUAL DE CONTAS TIPO DE AUDITORIA: Auditoria de Gestão EXERCÍCIO: 2010 PROCESSO: 00190-015345/2011-39

Leia mais

Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado de Fazenda Departamento Geral de Administração e Finanças

Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado de Fazenda Departamento Geral de Administração e Finanças 1. DO OBJETO: Governo do Estado do Rio de Janeiro Código de Classificação: 13.02.01.15 TERMO DE REFERÊNCIA Outorga de permissão de uso, com encargos, de área localizada no prédio sede da, situado na Avenida

Leia mais

XIV SIMPÓSIO NACIONAL DE AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS

XIV SIMPÓSIO NACIONAL DE AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS XIV SIMPÓSIO NACIONAL DE AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS DIMENSÃO DO PROJETO BÁSICO NA CONCESSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PRECEDIDOS DA EXECUÇÃO DE OBRA PÚBLICA Cezar Augusto Pinto Motta TCE-RS / Ibraop Pedro

Leia mais

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007 80 Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007 Parecer dos Auditores Independentes 81 Aos Acionistas da Inepar Telecomunicações S.A Curitiba - PR 1. Examinamos

Leia mais

Etapas para a preparação de um plano de negócios

Etapas para a preparação de um plano de negócios 1 Centro Ensino Superior do Amapá Curso de Administração Disciplina: EMPREENDEDORISMO Turma: 5 ADN Professor: NAZARÉ DA SILVA DIAS FERRÃO Aluno: O PLANO DE NEGÓCIO A necessidade de um plano de negócio

Leia mais

GUERRA FISCAL: SÃO PAULO E ESPÍRITO SANTO ICMS - IMPORTAÇÃO

GUERRA FISCAL: SÃO PAULO E ESPÍRITO SANTO ICMS - IMPORTAÇÃO GUERRA FISCAL: SÃO PAULO E ESPÍRITO SANTO ICMS - IMPORTAÇÃO Fábio Tadeu Ramos Fernandes ftramos@almeidalaw.com.br Ana Cândida Piccino Sgavioli acsgavioli@almeidalaw.com.br I INTRODUÇÃO Desde a década de

Leia mais

ESCLARECIMENTO DE DÚVIDAS Nº 002/LALI-2/2015 CONCORRÊNCIA Nº 013/LABR/SBCT/2015

ESCLARECIMENTO DE DÚVIDAS Nº 002/LALI-2/2015 CONCORRÊNCIA Nº 013/LABR/SBCT/2015 ESCLARECIMENTO DE DÚVIDAS Nº 002/LALI-2/2015 CONCORRÊNCIA Nº 013/LABR/SBCT/2015 CONCESSÃO DE USO DE ÁREAS COMERCIAIS, DESTINADA À EXPLORAÇÃO COMERCIAL DE EDIFÍCIO GARAGEM E ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS,

Leia mais

CHECKLIST CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE RECURSOS FEDERAIS

CHECKLIST CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE RECURSOS FEDERAIS CHECKLIST CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE RECURSOS FEDERAIS VERIFICAÇÕES PRELIMINARES Art. 3, caput e 1 ; 1. O objeto do convênio ou contrato de repasse guarda relação com a atividade do convenente? 2.

Leia mais

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 Relatório dos auditores independentes Demonstrações contábeis MAA/MFD/YTV 2547/15 Demonstrações contábeis Conteúdo Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis Balanços patrimoniais

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº 005/2010 SRE/ADASA

NOTA TÉCNICA Nº 005/2010 SRE/ADASA NOTA TÉCNICA Nº 005/2010 SRE/ADASA Resultados parciais da 1ª Revisão Periódica das tarifas dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário prestados pela CAESB ANEXO XII FATOR X

Leia mais

CIRCULAR N 3015. Art. 6º Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação. Daniel Luiz Gleizer Diretor

CIRCULAR N 3015. Art. 6º Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação. Daniel Luiz Gleizer Diretor CIRCULAR N 3015 Altera o Regulamento do Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes para incluir título relativo a Transferências Postais. A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, em sessão realizada

Leia mais

http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/clientes/comercial/imobi... ATIVO IMOBILIZADO

http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/clientes/comercial/imobi... ATIVO IMOBILIZADO 1 de 6 31/01/2015 14:40 ATIVO IMOBILIZADO O Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens e direitos necessários à manutenção das atividades da empresa, caracterizados por apresentar-se na forma tangível

Leia mais

FACÇÃO TECIDO PLANO. 1 - Introdução. 2- Mercado

FACÇÃO TECIDO PLANO. 1 - Introdução. 2- Mercado FACÇÃO TECIDO PLANO 1 - Introdução Nesta apresentação o empreendedor encontra indicações dos conhecimentos que aumentam e melhoram suas chances de sucesso, desde a identificação da oportunidade, riscos

Leia mais

A T I V O P A S S I V O CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 1.718.300 CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 24.397

A T I V O P A S S I V O CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 1.718.300 CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 24.397 BANCO CENTRAL DO BRASIL FUNDO DE GARANTIA DOS DEPÓSITOS E LETRAS IMOBILIÁRIAS - FGDLI BALANÇO PATRIMONIAL DE ENCERRAMENTO - EM 29 DE ABRIL DE 2005 A T I V O P A S S I V O CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 4, 19 de maio de 2008.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 4, 19 de maio de 2008. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 4, 19 de maio de 2008. Dispõe sobre o processo de contratação de serviços de Tecnologia da Informação pela Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional. O SECRETÁRIO

Leia mais

PORTARIA TRT 18ª GP/DG/SCJ Nº 001/2013 O DESEMBARGADOR-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA DÉCIMA OITAVA REGIÃO, no uso de suas

PORTARIA TRT 18ª GP/DG/SCJ Nº 001/2013 O DESEMBARGADOR-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA DÉCIMA OITAVA REGIÃO, no uso de suas PORTARIA TRT 18ª GP/DG/SCJ Nº 001/2013 O DESEMBARGADOR-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA DÉCIMA OITAVA REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO que o avanço tecnológico,

Leia mais

OFÍCIO/CVM/SEP/GEA-5/Nº 121/2012 Rio de Janeiro, 09 de maio de 2012.

OFÍCIO/CVM/SEP/GEA-5/Nº 121/2012 Rio de Janeiro, 09 de maio de 2012. OFÍCIO/CVM/SEP/GEA-5/Nº 121/2012 Rio de Janeiro, 09 de maio de 2012. Ao Senhor, CARLOS ALBERTO BEZERRA DE MIRANDA Diretor de Relações com Investidores da BAESA-ENERGETICA BARRA GRANDE S.A Avenida Madre

Leia mais

Código: MAP-DILOG-005 Versão: 00 Data de Emissão: 01/12/2013

Código: MAP-DILOG-005 Versão: 00 Data de Emissão: 01/12/2013 Código: MAP-DILOG-005 Versão: 00 Data de Emissão: 01/12/2013 Elaborado por: Gerência de Instalações Aprovado por: Diretoria de Logística 1 OBJETIVO Estabelecer os critérios e os procedimentos para o planejamento,

Leia mais

O PREFEITO DE GOIÂNIA, no uso de suas atribuições legais, e CAPÍTULO I DO FUNDO MUNICIPAL DE ESPORTE E LAZER

O PREFEITO DE GOIÂNIA, no uso de suas atribuições legais, e CAPÍTULO I DO FUNDO MUNICIPAL DE ESPORTE E LAZER 1 Gabinete do Prefeito DECRETO Nº 4139, DE 11 DE SETEMBRO DE 2013. Regulamenta o Fundo Municipal de Esporte e Lazer e o Incentivo ao Esporte e Lazer e dá outras providências. O PREFEITO DE GOIÂNIA, no

Leia mais

Instruções para Cotação Eletrônica 152/2014

Instruções para Cotação Eletrônica 152/2014 Instruções para Cotação Eletrônica 152/2014 (Inciso II do Art. 24 da Lei nº 8.666/93 c/c Portaria nº 306, de 13 de dezembro de 2001). A União, por intermédio do Instituto Nacional de Câncer José Alencar

Leia mais

ANEXO (Portaria Interministerial MCT/MDIC nº 291, de 07.05.2008)

ANEXO (Portaria Interministerial MCT/MDIC nº 291, de 07.05.2008) ANEXO (Portaria Interministerial MCT/MDIC nº 291, de 07.05.2008) ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS DE PROJETO LEI Nº 11.484/2007 CAPÍTULO II PATVD I INTRODUÇÃO O presente roteiro orienta a elaboração

Leia mais

! Revisão de conceitos importantes! Fluxo com VRG diluído! Fluxo com VRG no final do contrato! Comparação com outras alternativas de financiamento

! Revisão de conceitos importantes! Fluxo com VRG diluído! Fluxo com VRG no final do contrato! Comparação com outras alternativas de financiamento CAVALCANTE & COMO MONTAR O FLUXO DE CAIXA EM! Revisão de conceitos importantes! Fluxo com VRG diluído! Fluxo com VRG no final do contrato! Comparação com outras alternativas de financiamento Autores: Francisco

Leia mais

ADITIVO AO EDITAL PREGÃO PRESENCIAL Nº 47/2012.

ADITIVO AO EDITAL PREGÃO PRESENCIAL Nº 47/2012. ADITIVO AO EDITAL PREGÃO PRESENCIAL Nº 47/2012. TÍTULO: Prestação de serviços de monitoramento eletrônico e vigilância patrimonial humana da Sede do SAMAE, localizada na Rua: Barão do Rio Branco, nº 500

Leia mais

NORMA PARA PARCERIAS E DEMAIS ATIVIDADES DE COOPERAÇÃO TÉCNICA PARA PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE CONTEÚDO INFORMATIVO NOR 215

NORMA PARA PARCERIAS E DEMAIS ATIVIDADES DE COOPERAÇÃO TÉCNICA PARA PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE CONTEÚDO INFORMATIVO NOR 215 MANUAL DE ORGANIZAÇÃO COD. 200 ASSUNTO: PARCERIAS E DEMAIS ATIVIDADES DE COOPERAÇÃO TÉCNICA PARA PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE CONTEÚDO INFORMATIVO APROVAÇÃO: Deliberação DIREX nº 89, de 14/09/2015. VIGÊNCIA:

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07. Subvenção e Assistência Governamentais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07. Subvenção e Assistência Governamentais COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07 Subvenção e Assistência Governamentais Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 20 (IASB) Índice Item OBJETIVO E ALCANCE

Leia mais

ANEXO À RESOLUÇÃO N.º 458, DE 8 DE FEVEREIRO DE 2007.

ANEXO À RESOLUÇÃO N.º 458, DE 8 DE FEVEREIRO DE 2007. ANEXO À RESOLUÇÃO N.º 458, DE 8 DE FEVEREIRO DE 2007. REGULAMENTO DE REMUNERAÇÃO PELO USO DE REDES DE PRESTADORAS DO SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO - STFC TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS CAPÍTULO I DO

Leia mais

GesANTT PLANO DO PROJETO EPP.PP.01 1.1. ProPass Brasil Projeto da Rede Nacional de Transporte Rodoviário Interestadual e Internacional de Passageiros

GesANTT PLANO DO PROJETO EPP.PP.01 1.1. ProPass Brasil Projeto da Rede Nacional de Transporte Rodoviário Interestadual e Internacional de Passageiros 1 Nome do Projeto ProPass Brasil Projeto da Rede Nacional de Transporte Rodoviário Interestadual e Internacional de Passageiros 2 Chefe do Projeto Maria Ângela Cavalcanti Oliveira 3 Gestor do Projeto Sonia

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO TIPO DE AUDITORIA : AUDITORIA DE GESTÃO EXERCÍCIO : 2006 PROCESSO Nº : 54150.000243/2007-38 UNIDADE AUDITADA

Leia mais

LEI Nº 9.038, DE 14 DE JANEIRO DE 2005. O Povo do Município de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

LEI Nº 9.038, DE 14 DE JANEIRO DE 2005. O Povo do Município de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei: LEI Nº 9.038, DE 14 DE JANEIRO DE 2005 Dispõe sobre o Programa Municipal de Parcerias Público- Privadas. O Povo do Município de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte

Leia mais

ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA

ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA 1. OBJETO 1.1. Registro de preço, POR LOTES, para eventual aquisição de adesivos e recipientes (lixeiras) para acondicionamento de materiais recicláveis e materiais não recicláveis

Leia mais

Resposta: Sim, em sendo os bilhetes adquiridos através de agência consolidadora, as faturas deverão ser emitidas em nome desta.

Resposta: Sim, em sendo os bilhetes adquiridos através de agência consolidadora, as faturas deverão ser emitidas em nome desta. Campinas, 26 de fevereiro de 2015. Of. 18.188 O.E. À LNX TRAVEL VIAGENS E TURISMO EIRELE Assunto: Esclarecimentos Pregão Presencial NLP 003/2015 Prezados Senhores, Em resposta à solicitação de esclarecimentos

Leia mais

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA I INTRODUÇÃO

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA I INTRODUÇÃO REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA I INTRODUÇÃO O estágio curricular do curso de Engenharia Mecânica é uma atividade obrigatória, em consonância com as Diretrizes Curriculares

Leia mais

DECRETO N 974, DE 8 DE NOVEMBRO DE 1993

DECRETO N 974, DE 8 DE NOVEMBRO DE 1993 DECRETO N 974, DE 8 DE NOVEMBRO DE 1993 Regulamenta a Lei n 8.685, de 20 de julho de 1993, que cria mecanismos de fomento à atividade audiovisual, e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no

Leia mais

ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL - REGRAS APLICÁVEIS PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE

ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL - REGRAS APLICÁVEIS PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL - REGRAS APLICÁVEIS PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE Matéria Elaborada com Base na Legislação Vigente em: 26/12/2012. Sumário: 1 - INTRODUÇÃO 2 - ALCANCE DA ITG 1000 3

Leia mais

Numero do Documento: 1360347 RESOLUÇÃO Nº. 170, de 16 de MAIO de 2013.

Numero do Documento: 1360347 RESOLUÇÃO Nº. 170, de 16 de MAIO de 2013. Numero do Documento: 1360347 RESOLUÇÃO Nº. 170, de 16 de MAIO de 2013. Dispõe sobre procedimentos para comunicação de incidentes na prestação dos serviços públicos de distribuição de gás canalizado no

Leia mais

Lei Ordinária Nº 5.519 de 13/12/2005 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Lei Ordinária Nº 5.519 de 13/12/2005 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Lei Ordinária Nº 5.519 de 13/12/2005 Dispõe sobre a qualificação de entidades como organizações sociais, e dá outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ, FAÇO saber que o Poder Legislativo decreta

Leia mais

REGULAMENTO DE COMPRAS E CONTRATAÇÕES COM RECURSOS PÚBLICOS FUNDAÇÃO SICREDI

REGULAMENTO DE COMPRAS E CONTRATAÇÕES COM RECURSOS PÚBLICOS FUNDAÇÃO SICREDI REGULAMENTO DE COMPRAS E CONTRATAÇÕES COM RECURSOS PÚBLICOS FUNDAÇÃO SICREDI A FUNDAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL E CULTURAL DO SISTEMA DE CRÉDITO COOPERATIVO FUNDAÇÃO SICREDI, institui o presente

Leia mais

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO - RESUMIDO

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO - RESUMIDO 1 RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO - RESUMIDO TC 002.824/2014-0 Fiscalização 58/2014 DA FISCALIZAÇÃO Modalidade: conformidade Ato originário: Despacho de 4/2/2014 do Min. Valmir Campelo (TC 000.948/2014-4) Objeto

Leia mais

ANEXO I TERMOS DE REFERÊNCIA A

ANEXO I TERMOS DE REFERÊNCIA A 1. OBJETIVO Estabelecer as condições para realização de licitação com vistas à contratação do Serviço Telefônico Fixo Comutado STFC, destinado ao uso público em geral, com chamada franqueada. 2. OBJETO

Leia mais

REGULAÇÃO MÍNIMA DO MERCADO DE CAPITAIS

REGULAÇÃO MÍNIMA DO MERCADO DE CAPITAIS MERCOSUL/CMC/DEC. N 8/93 REGULAÇÃO MÍNIMA DO MERCADO DE CAPITAIS TENDO EM VISTA: o Art. 1 do Tratado de Assunção, a Decisão N 4/91 do Conselho do Mercado Comum e a Recomendação N 7/93 do Subgrupo de Trabalho

Leia mais

Trata-se de Prestação de Contas da Controladoria Geral do Estado de PARECER Nº 272/2013 MPC/RR

Trata-se de Prestação de Contas da Controladoria Geral do Estado de PARECER Nº 272/2013 MPC/RR PARECER Nº 272/2013 MPC/RR Processo: 0245/2010 Assunto: Prestação de Contas Exercício de 2009 Órgão: Controladoria Geral do Estado Responsáveis: Marlene da Silva Prado Luiz Renato Maciel de Melo Relator:

Leia mais

Análise da adequação orçamentária e financeira da

Análise da adequação orçamentária e financeira da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira Análise da adequação orçamentária e financeira da Medida Provisória nº 693, de 30 de setembro de 2015 Nota Técnica n.º 31, de 2015. Subsídios acerca da

Leia mais

República Federativa do Brasil Estado do Ceará Município de Juazeiro do Norte Poder Executivo

República Federativa do Brasil Estado do Ceará Município de Juazeiro do Norte Poder Executivo LEI Nº 4311, DE 28 DE ABRIL DE 2014 Dispõe sobre a qualificação de entidades sem fins lucrativos como organizações sociais e adota outras providências O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE,. FAÇO

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE VIANA ESTADO DO ESPÍRITO SANTO GABINETE DA PREFEITA

PREFEITURA MUNICIPAL DE VIANA ESTADO DO ESPÍRITO SANTO GABINETE DA PREFEITA LEI MUNICIPAL Nº. 2.238/2009 Revoga a Lei nº. 2002/2007, e dispõe sobre a concessão de incentivos fiscais para o desenvolvimento de atividades econômicas no Município de Viana e dá outras providências.

Leia mais

ANEXO 2 - DIRETRIZES TÉCNICAS E PARÂMETROS DO ARRENDAMENTO

ANEXO 2 - DIRETRIZES TÉCNICAS E PARÂMETROS DO ARRENDAMENTO ANEXO 2 - DIRETRIZES TÉCNICAS E PARÂMETROS DO ARRENDAMENTO LEILÃO Nº 3/2015-ANTAQ, PARA O ARRENDAMENTO DE ÁREAS E INFRAESTRUTURAS PÚBLICAS PARA A MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM DE PAPEL, CELULOSE E CARGA GERAL,

Leia mais

Regimento Interno da Comissão Permanente de Perícia Médica, Segurança e Higiene do Trabalho CPMSHT

Regimento Interno da Comissão Permanente de Perícia Médica, Segurança e Higiene do Trabalho CPMSHT Título I Da Comissão Capítulo I Disposições Gerais Art. 1º - A Comissão Permanente de Perícia Médica, Segurança e Higiene do Trabalho CPMSHT, instituída pelo Decreto nº 9.321, de 1 de março de 2011, integrante

Leia mais