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1 P R O P O S T A D E R E D A Ç Ã O TA 2 PRIMEIRO SEMESTRE/2007 Texto I UM PLANETA COM FEBRE ALERTA AMBIENTAL O aquecimento global e as mudanças climáticas já são realidade, com ameaças de derretimento de grandes massas de gelo e aumento do nível médio do oceano, podendo gerar exilados ambientais. O Ciência & Saúde dedica duas edições ao tema clima, sendo esta sobre o aquecimento global. No próximo caderno, influências do clima no semi-árido. A natureza, em geral, se equilibra para não fazer frio demais e nem calor excessivo. Do contrário, as espécies não sobreviveriam. A vida depende muito do clima, mas fenômenos naturais imprevisíveis já dão sinais de que a Terra está com febre. Cientistas que estão estudando o clima dizem que, logo, pagaremos a conta do mau uso do Planeta se não mudarmos o rumo da poluição. Ações humanas estão transformando o clima e deixando a Terra parecida com uma estufa. É o famoso aquecimento global, fator para mudanças climáticas em todo o mundo. Fenômenos como os furacões que ocorreram no litoral de Santa Catarina em 2004 poderão não ser mais atípicos. Os novaiorquinos, acostumados com o frio nessa época do ano, tiveram calor no início de janeiro. E as mudanças poderão ainda ser mais intensas daqui a 50 anos, conforme prevêem os pesquisadores. O aquecimento global é uma realidade. Nós estamos falando muito disso porque o último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC) mostra um quadro de grandes mudanças climáticas nos próximos 20, 30, 40, 50 anos. A Terra está com febre, alerta o meteorologista Expedito Rebello, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em Brasília. Ele esteve no IX Workshop de Avaliação Climática para o Semi-Árido Nordestino, no último dia 11 de janeiro, em Fortaleza, junto com outros meteorologistas e pesquisadores. O problema é que o clima esquentou demais no último século, segundo os cientistas. Se nós fizermos uma projeção para 50 anos ou um pouco mais, a temperatura aumentará cerca de quatro graus. O nível do mar destruiria essas cidades costeiras do Brasil. Já estamos vendo o avanço do mar, destruindo e ameaçando várias praias, tanto de Fortaleza, como de Recife, Salvador, Rio de Janeiro, diz Expedito. O aquecimento global, uma realidade. O último relatório do IPCC mostra um quadro de grandes mudanças climáticas nos próximos 20, 30, 40, 50 anos. A Terra está com febre Expedito Rebello, meteorologista Já se nota o encolhimento de faixas de praia em algumas regiões. Uma das maiores massas de gelo, a Groenlândia, já derreteu cerca de 10% nesse último século, conforme Expedito. E já se percebe elevação do nível do mar, tanto que uma ilha da Ásia foi totalmente absorvida pelo mar, frisa o meteorologista. O aquecimento global também influenciará nas culturas agrícolas, segundo Expedito. Ele avalia que, se a temperatura aumentar em quatro graus, o café que é plantado em Minas Gerais, por exemplo, seria plantado na Argentina. O superaquecimento modificaria o mapa agrícola do Brasil e de outros países. Para plantar soja, os produtores teriam de investir em biotecnologia, adaptando as sementes às altas temperaturas. Para o Nordeste, teríamos também conseqüências gravíssimas. O relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC) projeta que teremos os chamados exilados climáticos: pessoas que não agüentam viver com o clima típico da região e que irão pedir ajuda a outros países. Cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que cerca de 50 milhões de pessoas serão refugiadas, dentro de cinco anos, por conta de problemas ambientais onde vivem. Ana Cecília Mesquita da Redação Texto II Quarto relatório da ONU sobre mudança climática Uma bomba-relógio política está prestes a explodir na próxima semana com a publicação, em 2 de fevereiro, do primeiro capítulo do quarto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC, na sigla em inglês), a maior autoridade científica da ONU sobre as causas e os efeitos do aquecimento global. Entre os principais itens do relatório, devem constar os seguintes: uma conseqüência imediata para a humanidade será uma mudança nos padrões de chuva, levando a uma intensificada pressão sobre as águas, com secas prolongadas e cheias.

2 se as temperaturas se elevarem demais, isto aumentará o acúmulo de gases de efeito estufa, correntemente armazenados no solo, na atmosfera, acelerando assim o aquecimento global; o aquecimento global, sobretudo o provocado pela queima descontrolada de combustíveis fósseis, está se acelerando; a mudança climática, com início esperado para começar dentro de algumas décadas, já está ocorrendo, o que pode ser observado no derretimento das geleiras, no afinamento da calota polar do Ártico e no recuo das áreas de subsolo permanentemente congelado; entre as potenciais ameaças, dependendo do nível de poluição futuro, estão níveis marinhos mais elevados e tempestades violentas mais freqüentes. Fonte: Agência AFP Texto III EFEITOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS O QUE ELAS PODEM CAUSAR EM CADA CONTINENTE EUROPA Metade das geleiras montanhosas e grandes áreas congeladas podem desaparecer até o final do século 21. Aumento nos padrões de chuva podem colocar em risco grandes áreas da Europa. Em áreas costeiras, o risco de enchentes e erosão também deve aumentar, com implicações para o estabelecimento de vidas humanas, indústria, turismo, agricultura e habitats naturais de zonas costeiras. Perda de importantes hábitats (regiões úmidas, planícies de regiões árticas e hábitats isolados) colocando em risco algumas espécies. AMÉRICA DO NORTE Ecossistemas únicos em risco e improvável adaptação efetiva. Aumento da erosão em áreas costeira, enchentes e tempestades, particularmente na Flórida e na costa americana do Atlântico, provocado pela elevação do nível do mar. Companhias de seguro e agências governamentais para assistência em caso de desastre estão despreparadas para enfrentar uma demanda crescente na América do Norte por parte de vítimas de fenômenos naturais. Doenças transmitidas por vetores incluindo a malária e a febre amarela podem expandir sua gama na América do Norte. AUSTRÁLIA E NOVA ZELÂNDIA Secas e incêndios se tornarão ainda mais comuns e a água se tornará um assunto-chave, sendo mais valorizada em regiões do país que sofrem com a seca. Maior intensidade de chuvas e ciclones tropicais e mudanças regionais específicas na freqüência de ciclones, aumentando os riscos para a vida, a propriedade e para os ecossistemas. Espécies ameaçadas ou extintas, assim como ecossistemas australianos particularmente vulneráveis ao aquecimento global, incluindo recifes de corais, hábitats áridos e semi-áridos no sudoeste e interior da Austrália. ÁFRICA Queda na produção de grãos e conseqüente redução na segurança alimentar ameaçam populações africanas, já carentes de desenvolvimento sustentável. Aumento do número de transmissores de doenças infecciosas, com prejuízo da saúde da população, em uma região que já enfrenta os efeitos da AIDS e da desnutrição. Aumento de secas, enchentes e outros fenômenos naturais acentua a pressão por recursos da água, segurança alimentar, saúde e infra-estrutura, restringindo o desenvolvimento da África. Destruição de ecossistemas vitais, com o desaparecimento de uma das mais ricas biodiversidades do mundo. Várias espécies de planta e de animais podem desaparecer, com impacto no modo de vida rural, no turismo e nos recursos genéticos. AMÉRICA LATINA Diminuição das geleiras na América Latina, onde são fonte de água para a agricultura e produção de energia, assim como para uso doméstico e industrial. Enchentes e secas se tornarão mais freqüentes. As enchentes podem aumentar a deposição de sedimentos no solo, interrompendo o fornecimento de água em algumas áreas. Maior intensidade de ciclones tropicais com aumento dos riscos para a vida, propriedade e ecossistemas, além de prejuízos causados por fortes chuvas, enchentes, tempestades e ventos. A segurança alimentar pode se tornar um sério problema para muitos países latino-americanos, ameaçando a cultura de subsistência em algumas regiões. A previsão é de queda no rendimento de muitas safras da América Latina, mesmo quando os efeitos do CO 2 forem considerados. Incidência de doenças como a malária, febre amarela e cólera poderia aumentar. Os problemas que a América Latina enfrenta com doenças infecciosas de ambientes quentes pode ser exacerbado. Desaparecimento de recursos de ecossistemas, aumentando a perda da biodiversidade. 2

3 NAÇÕES ILHAS Os efeitos da elevação no nível do mar influenciarão, de forma dominante, a realidade socioeconômica em muitas naçõesilhas. A estimativa é de que o nível do mar suba 5mm anualmente pelos próximos 100 anos, provocando aumento na erosão da zona costeira, perda da terra e propriedade, deslocamento de pessoas, riscos de tempestades, capacidade reduzida de recuperação dos ecossistemas costeiros, salinidade em recursos de água potável e altos custos de adaptação a estas mudanças. Grande vulnerabilidade de nações-ilha com suprimento de água muito limitado por causa dos impactos das mudanças climáticas. Impactos negativos em recifes de corais provocados pelos altos níveis de dióxido de carbono. Mangues, vegetação marítima, outros ecossistemas costeiros e a biodiversidade associada afetadas pelo aumento da temperatura e elevação acelerada do nível do mar. Declínio de ecossistemas costeiros, com impacto negativo para corais de peixes e de pesca, ameaçando a prática de comunidades pesqueiras e aqueles que se apóiam na pesca como fonte significativa de alimento. REGIÕES POLARES Ecossistemas de regiões polares são altamente vulneráveis ao aquecimento global e têm baixa capacidade de adaptação. A mudança climática nas regiões polares é maior e mais rápida do que em qualquer outra. Os impactos do aquecimento global podem ser vistos na redução do tamanho e da espessura do gelo, degelo, erosão na zona costeira, mudanças nos lençóis e prateleiras de gelo, distribuição alterada e abundante de espécies. ÁSIA A incidência de fenômenos naturais aumentou em áreas temperada e tropical da Ásia como enchentes, secas, incêndios florestais e ciclones tropicais. Queda na segurança alimentar em muitos países de regiões árida, tropical e temperada da Ásia com redução da produtividade na agricultura e cultura aquática, provocada pelo efeito térmico da água, elevação no nível do mar, enchentes, secas e ciclones tropicais podem diminuir a segurança alimentar. Expansão e aumento na produtividade da agricultura no norte do continente. Maior exposição aos vetores de doenças infecciosas aumentando os riscos para a saúde da população. Mega-cidades e áreas muito populosas ao longo da costa dos oceanos Pacífico e Índico são ameaçadas pela elevação no nível do mar e enchentes de rio, provocadas por fortes chuvas. A elevação no nível do mar e ciclones tropicais mais intensos podem desabrigar milhões de pessoas que vivem em áreas costeiras da Ásia. A soma do aquecimento global e a fragmentação do hábitat pode resultar na extinção de muitas espécies de mamíferos e pássaros. O aumento no nível do mar poderia colocar a segurança ecológica em risco, incluindo mangues e recifes de corais. Fonte: Texto IV O QUE ESTÁ SENDO FEITO OS ACORDOS MUNDIAIS Respeitado, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), estabelecido em 1988 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Organização Meteorológica Mundial, é parte decisiva nas negociações de acordos mundiais sobre o aquecimento global. Tenta traduzir de forma compreensiva e objetiva as pesquisas científicas, técnicas e socioeconômicas importantes para a compreensão do potencial problema que é a mudança climática global. A organização não realiza pesquisas internamente, mas reúne todo o material sobre o assunto de forma transparente, publicando-o periodicamente em livros. O primeiro acordo sobre a situação climática do globo ocorreu por influência do IPCC, em 1992, pouco antes da realização da Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento realizada no Rio de Janeiro. O acordo foi chamado de Convenção Quatro das Nações Unidas sobre Mudança Climática, ou UNFCCC. Oficializava-se então o conhecimento mundial dos problemas relacionados às mudanças climáticas, a influência antrópica e perspectivas de diminuição dos gases causadores do efeito estufa. AS NAÇÕES OPOSITORAS 175 países assinaram um plano, que serviu como base para o passo seguinte, o Protocolo de Quioto, que estabelecia, enfim, metas específicas para redução das emissões desses gases. O Protocolo, no entanto, continua sem o aval final para que entre em vigor, graças à oposição de países desenvolvidos como os Estados Unidos e Rússia, que não reconhecem as bases científicas dos estudos sobre as mudanças climáticas e suas conseqüências e avaliam as reformas técnicas necessárias para adequação de alto custo para suas economias. Até novembro de 2003, 120 países haviam assinado a ratificação para que seja implementado, 55% do total de países emissores de CO 2 precisam dar seu ok, sendo que o número atual é de 44,2%. Esse cabo de guerra acontece porque o princípio que regulamenta a UNFCCC é a responsabilidade comum, porém diferenciada, que coloca os países em desenvolvimento com um ônus maior, já que são tradicionalmente os maiores emissores. Os EUA, por exemplo, ficam em primeiro lugar na lista de emissores de gases de efeito estufa e teriam como meta uma diminuição de 7% em sua indesejada produção de CO 2. Fonte: 3

4 Texto V O QUE VOCÊ PODE FAZER Economize energia. Troque lâmpadas incandescentes por fluorescentes, apague luzes desnecessárias, desligue aparelhos domésticos quando não estiverem em uso e compre eletrodomésticos classificados como nível A em eficiência energética. Deixe o carro na garagem e utilize o transporte coletivo e a bicicleta, quando possível. Dê preferência a combustíveis como o álcool e o biodiesel. Faça revisões periódicas no seu veículo para reduzir as emissões de poluentes. Evite o desperdício de água. Feche sempre a torneira quando não estiver em uso. Em áreas sujeitas a secas prolongadas, armazene água. Informe-se sobre as habitações ambientalmente corretas, que aproveitam a água da chuva, usam energia do sol para iluminação e aquecimento, e têm climatização natural. Ajude a recuperar o verde de sua cidade. Plante árvores no seu quintal, na sua propriedade rural e até mesmo em áreas públicas. Apóie e participe de ações contra a destruição de nossas florestas. Exija da prefeitura de sua cidade sistemas eficientes de drenagem urbana, coleta e tratamento de esgotos. Informe-se e procure entender as causas das mudanças climáticas e suas conseqüências. Divulgue na sua comunidade estas informações e cobre dos governantes medidas para combater o problema e seus impactos. Pressione empresas e governos a substituírem as energias sujas, perigosas e ultrapassadas (combustíveis fósseis, nuclear, grandes hidrelétricas) pelas energias positivas (solar, eólica, pequenas hidrelétricas). Compre móveis de madeira certificada e pressione a prefeitura do seu município a aderir ao programa Cidade Amiga da Amazônia, do Greenpeace. Texto VI CRONOLOGIA Fonte: Greenpeace 1827: o cientista francês Jean-Baptiste Fourier é o primeiro a considerar o efeito estufa, o fenômeno no qual os gases atmosféricos prendem a energia solar, elevando a temperatura da superfície terrestre, ao invés de permitir que o calor volte para o espaço. 1896: o químico sueco Svante Arrhenius culpa a queima de combustíveis fósseis (petróleo, gás e carvão) pela produção de dióxido de carbono (CO 2 ). 1958: o cientista americano Charles David Keeling detecta a elevação anual de CO 2 atmosférico com o aumento do uso dos combustíveis fósseis no pós-guerra. 1970: cientistas europeus e americanos identificam outros gases (clorofluorcarbonos, metano e óxido nitroso) como gases de efeito estufa. 1979: um relatório marco da Academia Nacional de Ciências americana vincula o efeito estufa à mudança climática e alerta que uma política de esperar para ver pode significar esperar até que seja tarde demais. 1988: o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC, sigla em inglês) é criado sob os auspícios da ONU. Referência para a criação de um consenso científico sobre a medição e a análise do aquecimento global, o IPCC é encarregado de publicar atualizações regulares sobre o estado de conhecimento a respeito do tema. 1990: o primeiro relatório de avaliação do IPCC diz que os níveis de gases de efeito estufa produzidos pelo homem estão aumentando na atmosfera e prevê que estes causarão o aquecimento global. 1992: criação da Convenção Marco das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (UNFCCC, na sigla em inglês) durante a Cúpula do Rio, que também pede cortes voluntários nas emissões de gases de efeito estufa. 1997: os países do UNFCCC assinam o Protocolo de Quioto, que exige que os países industrializados reduzam as emissões de seis gases de efeito estufa em 5,2% para a meta em comparação com os níveis de O protocolo é um programa marco. O estabelecimento de seus complexos regulamentos legais é deixado para negociações futuras. 2001: o terceiro relatório do IPCC declara como incontestável a evidência de aquecimento global causado pelo homem, embora os efeitos sobre o clima sejam difíceis de detalhar. O documento prevê que em 2100 a temperatura atmosférica global terá aumentado entre 1,4 e 5,8 graus Celcius e os níveis dos mares, entre 0,09 e 0,88 metro.. os Estados Unidos, o maior emissor individual de gases de efeito estufa, abandona Quioto. O presidente americano, George W. Bush, questiona o consenso científico sobre o aquecimento global e diz que o pacto é injusto e caro demais para a economia americana. novembro: os signatários do Protocolo de Quioto, com exceção dos Estados Unidos, dão seu aval aos regulamentos do tratado. 4

5 2004: a Rússia ratifica o Protocolo de Quioto. Sua aprovação é necessária para transformar o esboço do pacto em um tratado internacional sob a aritmética de suas cláusulas de ratificação. 2005: 16 de fevereiro: o Protocolo de Quioto entra em vigor. 29 de agosto: o furacão Katrina devasta a costa do Golfo americana, gerando especulações de que a temporada excepcional de tempestades tropicais foi provocada pelo aquecimento global. 2006: novos estudos sugerem que a mudança climática já está em andamento, com a perda de gelo nos Alpes, na Europa, o derretimento da cobertura de gelo na Groenlândia e no Pólo Norte. a Califórnia anuncia planos para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa aos níveis de 1990 até 2020, e processa seis empresas automobilísticas por sua contribuição para o aquecimento global. um relatório britânico escrito pelo ex-economista do Banco Mundial, sir Nicholas Stern, diz que a mudança climática custará até 20% do PIB global se nada for feito. 2007: 4 de janeiro: cientistas britânicos anunciam que 2007 será o ano mais quente já registrado em todo o mundo. 17 de janeiro: o Boletim de Cientistas Atômicos adianta em dois minutos o Relógio do Apocalipse, que agora marca cinco minutos para a meia-noite, citando a mudança climática como um risco tão grande para a humanidade quanto a proliferação nuclear. Fonte: agência AFP PROPOSTA 1 A partir da leitura dos textos, percebe-se que a questão do aquecimento global não diz respeito somente ao meio ambiente. Existem, também, questões políticas, sociais e econômicas permeando essa problemática. Assuma o papel de um editor-chefe de um grande jornal e produza um editorial acerca das várias implicações do aquecimento exacerbado da Terra que, cada vez mais, confirma-se como realidade. Não se esqueça de citar as possíveis causas, conseqüências e soluções envolvidas nessa discussão. PROPOSTA 2 Leia a seguinte afirmação do presidente dos EUA, George W. Bush: Somos os maiores poluidores do mundo, mas se for preciso poluiremos mais para evitar uma recessão na economia americana. Escreva um artigo de opinião em que você se posiciona sobre as relações existentes entre interesses econômicos e aquecimento global. Para isso, reflita sobre essa questão no contexto internacional, lembrando-se de que economia e ecologia são indissociáveis no relacionamento entre as nações. PROPOSTA 3 A minha doutrina é esta: se nós vemos coisas erradas ou crueldades, as quais temos o poder de evitar e nada fazemos, nós somos coniventes. Anna Sewell Com base neste pensamento e nos textos apresentados, produza uma crônica argumentativa em que seu personagem principal reflete, a partir de um fato do cotidiano, como o ser humano é o artífice de sua própria destruição. Atenção alunos do 3º ano: A proposta que deve ser feita para o TA 2 é a de número 1, as demais são para treino-livre. O TA 2 deverá ser apresentado no laboratório de redação entre os dias 05 e 23 de março. Walter /Rev.: MAR 5

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