CURSO SUPERIOR EM DESIGN GRÁFICO O DESENHO ANIMADO COMO AGENTE NA VALORIZAÇÃO DA CULTURA LOCAL GABRIEL PEREIRA BOTELHO MURILO DE SOUZA AZEVEDO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CURSO SUPERIOR EM DESIGN GRÁFICO O DESENHO ANIMADO COMO AGENTE NA VALORIZAÇÃO DA CULTURA LOCAL GABRIEL PEREIRA BOTELHO MURILO DE SOUZA AZEVEDO"

Transcrição

1 CURSO SUPERIOR EM DESIGN GRÁFICO O DESENHO ANIMADO COMO AGENTE NA VALORIZAÇÃO DA CULTURA LOCAL GABRIEL PEREIRA BOTELHO MURILO DE SOUZA AZEVEDO Campos dos Goytacazes RJ 2010

2 GABRIEL PEREIRA BOTELHO MURILO DE SOUZA AZEVEDO O DESENHO ANIMADO COMO AGENTE NA VALORIZAÇÃO DA CULTURA LOCAL Monografia apresentada ao Curso Superior em Design Gráfico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia como requisito parcial para obtenção do Grau Tecnólogo. Orientador: Prof. Alexandro Chagas Florentino Campos dos Goytacazes 2010

3 Dados de na Publicação A994d Azevedo, Murilo de Souza. O desenho animado como agente na valorização da cultura local. / Murilo de Souza Azevedo, Gabriel Pereira Botelho Campos dos Goytacazes, RJ : [s.n.], f.: il. Catalogação (CIP) Orientador: Alexandro Chagas Florentino. Monografia (Curso Superior de Desing Gráfico). Instituto Federal Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense. Campus Campos Centro. Campos dos Goytacazes, RJ, Bibliografias: f Desenho animado. 2. Cultura. I. Botelho, Gabriel Pereira II. Florentino, Alexandro Chagas orient. III. Título CDD

4 GABRIEL PEREIRA BOTELHO MURILO AZEVEDO DE SOUZA O DESENHO ANIMADO COMO AGENTE NA VALORIZAÇÃO DA CULTURA LOCAL Monografia apresentada ao Curso Superior em Design Gráfico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense como requisito parcial para obtenção do Grau Tecnólogo. Aprovada em 8 de janeiro de 2010 Banca Avaliadora:... Profº Alexandro Chagas Florentino (orientador)... Profª Patrícia Daldegan de Almeida Meneguelle... Profº Marcio Miranda de Araújo

5 AGRADECIMENTOS Agradecemos a Coordenação do Curso de Design Gráfico pela estrutura e apoio oferecidos, aos profissionais que compuseram a banca avaliadora e a todos que nos deram o suporte necessário. Agradecemos a todos que contribuíram para a realização deste trabalho, nossos pais, amigos e profissionais; em especial a Kárin Klem Lima, pelo suporte na parte prática, a Rodrigo Andrade pela mixagem do áudio e trilha original e a Toninho Ferreira que cedeu sua voz para os personagens. Por último, ao nosso orientador Alexandro Chagas Florentino pela compreensão, paciência e respeito ao ritmo natural do amadurecimento intelectivo.

6 Dedicamos àquele que conta histórias da terra, seja em prosa verso ou poesia. Ao homem do artesanato, à mulher rendeira. Aos índios pintores de corpo e de alma. Ao negro africano e ao afro-brasileiro com a capoeira, o jongo e o acarajé. Aos alemães com as festas da uva e da cerveja. Aos holandeses e franceses. Aos japoneses, chineses e coreanos com as filosofias orientais. Aos italianos com as massas e molhos. Por fim, aos portugueses que abriram o caminho para todos os outros. Mas, acima de tudo, dedicamos este trabalho àqueles que, ao invés de abrir mão da sua cultura por outra, buscam retirar o melhor de cada uma delas para construir uma nova, melhorada e em equilíbrio com a natureza.

7 RESUMO Neste presente trabalho, foram analisados os caminhos para a produção de um desenho animado 2D assim como a relação entre o filme e seu espectador, principalmente no que diz respeito à linguagem cinematográfica, aos elementos e aos princípios do design na construção da imagem. Questiona-se o quanto a linguagem e a estética da imagem podem exercer influência sobre seu maior público, o infantil, diante do seu perfil em formação fisiológica, social e moral, e também o quanto as animações veiculadas na mídia brasileira possuem valores culturais incoerentes com a cultura nacional e, com isso, contribuem para a desvalorização da cultura local. Por fim, buscou-se elementos para a construção de um projeto de animação contextualizada com a cultura do município de Campos dos Goytacazes. PALAVRAS-CHAVE: Desenho animado. Espectador. Cultura. Contexto.

8 ABSTRACT In this present work, it was analyzed the ways of a cartoon 2D animation production as well as the relationship between the film and the spectator, mainly in what concerns the cinematographic language, the elements and principles of design in the construction of images. It is questioned as the language and the aesthetics of the image can exercise influence on it s largest public, the infantile, against a human being on his/her physiologic, social and moral growing process, and also how animations transmitted by the Brazilian media has incoherent cultural values compared to the national culture and, with that, possibly contribute for the depreciation of the local culture. Finally, it was looked for elements for the construction of a project of animation contextualized with the culture of the municipal district of Campos of Goytacazes.

9 SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS...03 INTRODUÇÃO...05 CAPÍTULO 1 - CINEMA, ANIMAÇÃO E SUAS DIFERENÇAS Penso, logo animo: uma forma de representar o impossível Onde está a arte nessa história?: O valor plástico no filme de animação A técnica de produção e a industrialização dos desenhos animados...18 CAPÍTULO 2 - PRODUZINDO DESENHOS ANIMADOS Antes de tudo, o roteiro A estrutura dramática e seus elementos Três etapas antes do roteiro O resultado final Dirigindo, para onde vamos? Três marchas da direção A linguagem do cinema Composição da imagem: princípios e elementos do design Storyboard: O filme em quadrinhos Aspectos técnicos do storyboard Beat board Story reel Character Design : a identidade visual dos personagens Cenários Model Sheet Técnica de animação 2D Títulos e créditos...43

10 2.3.Um, dois, três, testando... som!: áudio em animação Diálogo: a voz do personagem Bang!: Efeitos sonoros Trilha sonora Juntando os pedaços: a montagem...46 CAPÍTULO 3 - DESENHO ANIMADO, CRIANÇA E CULTURA O espectador Cultura e contexto...53 CAPÍTULO 4 - O CAÇADOR E O URURAU: UMA PROPOSTA DE ANIMAÇÃO CONTEXTUALIZADA PARA O MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES Escolhendo o tema Construindo os personagens Personagens principais Arte moderna no Brasil: uma influência estética Character design Model sheet dos personagens Cenários Título...70 CONSIDERAÇÕES FINAIS...73 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...75

11 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1. Ilustração de um zootrópio...18 FIGURA 2. Ilustração do processo de rotoscopia...20 FIGURA 3. Fotografia da primeira moviola...21 FIGURA 4. Modelo da estrutura dramática elaborada por Syd Field...25 FIGURA 5. Grande plano geral...29 FIGURA 6. Plano geral...29 FIGURA 7. Plano inteiro...30 FIGURA 8. Plano americano...30 FIGURA 9. Plano médio...30 FIGURA 10. Close...30 FIGURA 11. Plongée...31 FIGURA 12. Contraplongée...31 FIGURA 13. Câmera subjetiva...31 FIGURA 14. Contraste pouco acentuado...34 FIGURA 15. Contraste bem acentuado...34 FIGURA 16. Modelo de estrutura do storyboard...37 FIGURA 17. Exemplos de relação de contraste entre aspectos físicos de personagens.39 FIGURA 18. Exemplo de model sheet da personagem Mickey Mouse criado por Walt Disney...41 FIGURA 19. Representação da técnica de animação...42 FIGURA 20. Character design Caçador...66 FIGURA 21. Character design Pai Bento...66 FIGURA 22. Character design Bispo...66 FIGURA 23. Model Sheet do Caçador...67

12 FIGURA 24. Model Sheet do Pai Bento...67 FIGURA 25. Model Sheet do Bispo...68 FIGURA 26. Foto Rio Paraíba...69 FIGURA 27. Cenário Rio Paraíba...69 FIGURA 28. Foto casa do Barão da Lagoa Dourada...69 FIGURA 29. Cenário casa do Barão da Lagoa Dourada...69 FIGURA 30. Foto estação Leopoldina...69 FIGURA 31. Cenário estação Leopoldina...69 FIGURA 32. Cenário 1 sem personagem...70 FIGURA 33. Cenário 1 com personagem...70 FIGURA 34. Cenário 2 sem personagem...70 FIGURA 35. Cenário 2 com personagem...70 FIGURA 36. Tipologia...70 FIGURA 37. Ilustrações em xilogravura (literatura de cordel)...71 FIGURA 38. resultado para o título da estória...72

13 INTRODUÇÃO Tudo começa com a vontade de se contar uma história, seja ela real ou fictícia. Dos tempos antigos aos tempos modernos, ela é utilizada para ensinar o comportamento dentro da comunidade, discutir morais e valores, ou para satisfazer curiosidades. O ato de contar histórias é uma atividade comum na cultura de vários povos. Em um primeiro momento, as histórias eram contadas através de imagens primitivas muito antes de o homem desenvolver a fala e a escrita. Com a invenção da linguagem e, mais tarde, a prensa tipográfica criada pelo alemão Johann Gutenberg, as palavras e, com elas, as histórias, tornaram-se eternizadas nas páginas dos livros e transmitidas para várias culturas. Assim, o fluxo da troca de informação e entretenimento entre culturas aumentou consideravelmente e contribuiu para alavancar a humanidade em conhecimento e tecnologia. O texto e a forma de contar histórias durante a antiguidade deram origem ao teatro, a interpretação e a cultura literária. A arte da narração e a dramaticidade ganharam corpo e se expandiram junto às formas de representação por meio da imagem. A arte e a arquitetura, a pintura e a escultura tornaram-se privilégio das elites aristocráticas de diversas sociedades e fundaram grandes escolas com seus mestres, suas técnicas e movimentos. Porém, será no século XIX que a imagem sofrerá sua maior revolução com duas grandes invenções. Com a descoberta da fotografia, em 1826, as escolas de arte e o conceito sobre a imagem foram postos em questionamentos abrindo portas para novas técnicas e teorias. A maneira como a fotografia era capaz de representar a realidade com tamanha fidelidade causou grande espanto despertando um novo produto mercadológico. Mais tarde, em 1895, a humanidade conhece o cinema, com suas fotografias animadas. A ilusão de uma realidade simulada era tanta que durante a primeira exibição de um filme mostrando um trem chegando à estação, filme realizado pelos irmãos Lumiere, fez com que a platéia saísse correndo pensando se tratar de um trem de verdade. Essas duas invenções foram cruciais para as artes e para as ciências direcionadas ao campo da antropologia visual. O homem podia observar a si mesmo em uma tela projetada. Sua maneira de falar, seu comportamento, suas ações e reações sociais estavam expostas e abertas para um público vasto e diversificado. Diante de uma prática

14 estimulada por um público fascinado, os produtores começaram a se organizar para encontrar a melhor forma rentável de se fazer um filme. Nasce uma indústria cinematográfica, que ao contrário do que muitos pensavam, encontrou nos artistas plásticos da época, com suas técnicas, metodologias e criatividade, uma garantia de sucesso. O público maduro e exigente, não se contentava em apenas observar. Ele desejava se surpreender, se emocionar, rir e chorar diante do filme. A arte da narração e da interpretação trouxe metodologias que garantiam histórias capazes de atrair o público enquanto a arte, seja desenho, pintura ou fotografia, garantia a melhor forma de contar essas histórias através de imagens. Dessa metodologia multidisciplinar, originou-se a linguagem cinematográfica. A prática de fazer e assistir filme integrou-se a cultura e elevou o ato de contar história à sua máxima. Paralelo a todo esse processo, a descoberta do desenho animado fez dele o irmão caçula dos filmes. Enquanto os desenhos animados davam os primeiros passos, a produção fílmica já estava em sua adolescência. Porém os desenhos vivos enquanto representação de um imaginário fantasioso, assim como as obras literárias de Júlio Verne e as sátiras humorísticas com suas estéticas caricaturescas, encantavam o público da mesma maneira que os filmes fotográficos. Mais tarde, os desenhos animados vieram a cativar um público novo e inocente as crianças. São para quem o mercado de animação vem se direcionando ao longo do século XX e hoje, no século XXI, a imagem encontra-se banalizada e difundida pelas mídias de informação e entretenimento de massa, que acabam por não respeitar a cultura social, nacional ou regional de um país. E é traçando essa trajetória da imagem como um produto voltado ao público infantil que este trabalho surge, assim, objetivando uma análise quanto ao conceito e as características deste produto cultural, seu processo de produção e principalmente seus possíveis efeitos sociais visando um público que ainda se encontra em formação fisiológica, social e moral. A partir de tais estudos, é que surge a fundamentação para planejar um projeto de animação que possa estar de acordo com as características sociais e regionais respeitando ao máximo o contexto em que o espectador se encontra. Portanto, o primeiro capítulo tem como objetivo estabelecer os conceitos de cinema, filme e cinema de animação, deste modo, determinando os termos distintos entre o filme com atores reais e o filme em desenho animado. São apontados, também,

15 três aspectos que diferenciam essas duas categorias do produto audiovisual: a forma de se pensar uma história através de desenhos em movimento, o valor plástico na animação e a sua forma de produção. No segundo capítulo buscamos conhecer o processo de produção de um desenho animado apontando os aspectos considerados fundamentais para o sucesso de um projeto no que diz respeito aos quatro pilares do audiovisual: roteiro, criação e produção da imagem, áudio e montagem. O objetivo do terceiro capítulo é argumentar e refletir sobre a recepção do espectador e o público consumidor dos desenhos animados. Procurou-se saber qual a relação que existe entre o filme e quem o assiste. Também foi questionada a qualidade desse produto oferecido às crianças brasileiras no que diz respeito, não só ao conteúdo, mas ao seu contexto. Foram feitos apontamentos para a importância sobre o contexto apresentado como pano de fundo nas animações e como elas podem contribuir para o desequilíbrio de uma cultura regional diante da cultura global. Por último, diante destes estudos, o quarto capítulo objetivou oferecer elementos básicos perfil descritivo dos personagens, o movimento da arte moderna como influencia estética, character design, model sheet dos personagens e o título para a elaboração de um projeto como proposta para uma animação contextualizada com a cultura do município de Campos dos Goytacazes. O projeto O caçador e o Ururau é uma releitura de um livro de Osório Peixoto que retrata uma lenda indígena muito conhecida na região. Com base em todo o material estudado e apresentado por meio deste trabalho, espera-se que sirva como um referencial norteador na produção de desenhos animados 2D, sua linguagem, suas metodologias e técnicas, agregando valor tanto em seu conteúdo quanto o seu contexto cultural regional referido.

16 CAPÍTULO 1 - CINEMA, ANIMAÇÃO E SUAS DIFERENÇAS O ato de contar histórias está enraizado no comportamento social dos grupos humanos, antigos e modernos. Não se pode pensar na existência da história senão como uma necessidade única e exclusiva do homem e para o homem. Elas dramatizam relações sociais e os problemas de convívio, propaga idéias ou extravasa fantasias. Will Eisner em seu livro Narrativas Gráficas, afirma que contar histórias preserva o conhecimento passando-o de uma geração para outra (2008, p.11). Conforme o autor ilustra, as histórias começam na abstração da mente humana, na fragmentação de seus pensamentos, memórias, fantasias e idéias e só se torna uma história quando é contada de forma ordenada e intencional (idem, p.14). Portanto, a história é uma forma de trazer para o real a idéia ou discurso de alguém. Existem várias formas de se contar uma história. Pode ser simplesmente falada ou escrita, como um romance, ou visual como uma peça teatral ou um filme visto no cinema. Este estudo tem por interesse abordar apenas a narrativa visual construída para o cinema e a produção dos desenhos animados. E ao mencionar cinema ou filme é comum associar tais palavras à projeção de imagens fotográficas reais em movimento. Tal associação pode ser explicada devido à produção de filmes fotográficos ser maior que a dos desenhos animados. Porém, percebe-se que se torna um erro considerar como filme apenas as produções audiovisuais feitas em fotografias, excluindo as produções feitas em desenho. Ao procurar as definições adequadas, pode-se compreender melhor esses termos e seus significados, além de identificar os possíveis elementos que diferenciam o filme fotográfico do filme de animação. Segundo o dicionário Michaelis 1 a palavra cinema é uma abreviação da palavra cinematógrafo. Ela define a técnica de projetar fotogramas ou quadros, de forma rápida e sucessiva para criar a impressão de movimento. Hoje, o cinema está, no senso comum, associado apenas a uma sala comercial que se paga para assistir a um filme projetado em uma tela grande, normalmente de longa duração. 1 ci.ne.ma sm (abrev de cinematógrafo) 1 Arte ou ciência da cinematografia. 2 Estabelecimento ou sala de projeções cinematográficas. C. falado: projeção cinematográfica em que se ouve a fala dos atores, os sons decorrentes da própria ação e outros, criados pelo diretor, para produzir certos efeitos; cinema sonoro. C. mudo: projeção cinematográfica não acompanhada dos sons que caracterizam o cinema falado. C. sonoro: o mesmo que cinema falado.

17 Já o termo filme está associado apenas ao produto audiovisual final, aquele que se assiste no cinema, cujo real significado se refere ao material básico de suporte, onde as imagens são gravadas para serem projetadas em um cinema, ou seja, a própria película em si. De acordo com Chris Rodrigues, em seu livro O Cinema e a Produção, o filme é feito por milhares de fotografias, que chamamos de fotogramas. Em cada fotograma, a imagem ou objeto está numa posição ligeiramente diferente da anterior (2007, p.13). É através dessa seqüência de fotogramas diferentes um do outro, aliados a uma particularidade do olho humano que o autor define por visão persistente 2, que não podemos distinguir cada imagem separadamente, mas sim um movimento contínuo (idem). Esse processo de gravar a imagem no filme se assemelha ao da fotografia, porém a câmera filmadora é capaz de gravar, normalmente, 24 fotogramas por segundo. Se for considerado que para obter a impressão de uma imagem em movimento basta uma sobreposição de igual freqüência, desde que cada fotografia apresente pequenas diferenças de uma para outra, pode-se afimar, portanto, que não importa se a fotografia exibe pessoas conversando ou manchas de tinta que se espalham na tela, o efeito da visão persistente fará com que o homem acredite que a imagem está se mexendo. Em meio a tantas mudanças de significados reconstruídos pela/para a cultura consumidora das produções audiovisuais, percebe-se que as definições técnicas, talvez mais apropriadas, permitem compreender que as palavras filme e cinema não limitam nem especificam nenhuma categoria para tais produções. O termo animação define muito bem a categoria de filme em que a história é contada por desenhos animados, porém, não existe no português um termo difundido que defina o filme em que a história é contada por atores reais. O nome mais comum teve origem nos Estados Unidos, chama-se live action, ou seja, ação ao vivo. Porém sabemos que a ação no cinema não ocorre em tempo real, elas são filmadas muito antes de serem exibidas. Neste caso o termo significa uma ação real, do mundo real, com pessoas reais. O filme de ação real projetado no cinema revolucionou a habilidade do homem na arte de contar histórias. Ao produzir imagens em movimento com o propósito de comunicar idéias, alguns pensadores começaram a comparar esse processo com a escrita. O homem estaria escrevendo uma história através de imagens animadas. Diante 2 Visão persistente significa que, quando os nossos olhos vêem um objeto iluminado por uma luz brilhante, a imagem do objeto permanecerá em nossa retina décimos de segundo após a luz desaparecer (RODRIGEUS, 2007, p.14).

18 do aperfeiçoamento das técnicas e da soma de conhecimentos adquiridos pela prática contínua na produção de filmes, o homem começou a identificar uma linguagem além da linguagem da fala e da escrita, uma linguagem própria para o cinema, ou seja, uma linguagem cinematográfica. Robert Bataille, mencionado no livro A Estética do Filme, de Jacques Aumont, considera a linguagem cinematográfica como uma verdadeira gramática do cinema: A gramática cinematográfica estuda as regras que presidem a arte de transmitir corretamente idéias por uma sucessão de imagens animadas, formando um filme (2006, p.167). Sendo assim, o desenho animado, como produção audiovisual que é impressa em película ou filme e projetada em uma sala de cinema, permite deduzir que sua linguagem audiovisual não difere entre ele e o filme de ação real. São, portanto, praticamente as mesmas. O que vai diferenciar um do outro será a forma como cada um é imaginado, o valor plástico e o processo de produção de cada um. 1.1 Penso, logo animo: uma forma de representar o impossível O filme de animação e o filme de ação real são formas de trazer para a realidade o discurso do homem utilizando como matéria-prima a imagem. Pensar em uma história para ser contada através de desenhos ou de fotografias exige, da parte de quem conta, uma boa compreensão sobre a origem da imagem, sua ligação direta com a imaginação humana e o fenômeno da representação. Jacques Aumont, em seu livro A Imagem, afirma que a imagem se define como um objeto produzido pela mão do homem, em um determinado dispositivo, e sempre para transmitir a seu espectador, sob forma simbolizada, um discurso sobre o mundo real (AUMONT, 2004, p. 260). A imagem, portanto, é feita para ser vista por alguém. Essa relação humana não poderia existir sem o fator percepção, neste caso, mais especificamente a percepção visual. Tanto aquele quem constrói a imagem e aquele que a vê, precisam da visão para concebê-la. Portanto, é através dessas percepções e sensações que o homem constrói seu conceito de mundo real, e sem tais percepções, evidentemente, o homem seria incapaz de conceber a imagem. Herbert Read, em seu livro A educação pela arte, fala que tudo aquilo que percebemos e sentimos são os materiais elementares a partir dos quais construímos nosso conceito do mundo (READ, 2001, p. 60). Segundo o autor a origem da imagem se encontra na mente humana devido à capacidade que ela tem de

19 memorizar, ou seja, armazenar os estímulos visuais em vários graus de intensidade. É a memória que nos permite olhar para um pássaro, em seguida fechar os olhos e continuar a vê-lo em nossa mente; ou afastá-lo por tempo indeterminado até desejar tornar a vê-lo outra vez. A mente humana não só é capaz de guardar imagens como também é capaz de combiná-las e reinventá-las conforme a vontade e o prazer de quem as retém. É o que chamamos de imaginação: a imaginação, segundo meu emprego do termo, é a capacidade de relacionar essas imagens entre si de fazer combinações delas no processo de pensar, ou no processo de sentir (Idem, 2001, p.41). Ao desejar que outras pessoas possam ver ou apreciar as imagens que o homem capturou com a sua mente utilizando o sentido da visão ou construiu com a sua imaginação, ele precisará de ferramentas, técnicas e suporte. Suporte é toda superfície onde uma imagem pode ser gravada. As técnicas são os conhecimentos que garantem gravar com a máxima semelhança as imagens desejadas nos suportes desejados. As ferramentas são aparatos criados pelo homem com objetivos específicos, nesse caso, para gravar a imagem na superfície adequada. Essa imagem concretizada poderá estimular o aparelho sensorial visual de outro homem e permitir que ele a memorize e a transforme com sua imaginação e, quem sabe construir uma nova imagem. Nós vivemos nesse ciclo interminável da construção, reconstrução e transformação da imagem onde ela mesma se torna um veículo, um meio de comunicar o mundo imaginário do homem. Read (2001) afirma que o fator assegurador do sucesso nessa forma de comunicação é a verossimilhança da representação da imagem, ou seja, o quanto essa imagem se parece com a realidade conhecida por quem a olha. Atribui-se a essa capacidade de representação que a imagem tem de ícone 3, e o grau de iconicidade ao nível de semelhança que ela tem com o objeto que representa. Por representação pode-se entender, segundo Aumont, como um processo pelo qual institui-se um representante que, em certo contexto limitado, tomará o lugar do que representa (2004, p.103). A imagem concretizada é, portanto, um ícone, um representante que se coloca no lugar do que representa e é capaz de possuir diversos níveis de semelhança, como por exemplo, a fotografia de uma árvore que possui mais 3 De acordo com a semiótica, teoria dos signos desenvolvida pelo filósofo Charles S. Peirce, ícones são as imagens, em uma maneira geral, tudo o que é figurativo (desenho, charge, caricatura, fotografia, pintura figurativa, a imagem do cinema, a imagem da televisão, a imagem do computador, estátua, planta de imóvel, mapa, diagrama de um circuito elétrico, o gráfico da inflação, o protótipo, a miniatura). PEREIRA, 2005, p.53

20 semelhança com a árvore do que seu desenho. Evidentemente, uma fotografia comparada ao desenho possui maior grau de semelhança com o real, conferindo a ela o título de melhor representação do real. Porém, como nos aponta Jacques Aumont, o fator que caracteriza uma imagem realista não é o mesmo que garante uma noção de realismo. O primeiro está ligado ao campo da percepção visual e o segundo ao campo da compreensão e interpretação. A imagem realista não é forçosamente a que produz uma ilusão de realidade(...) nem é mesmo forçosamente a imagem mais analógica possível, e sua melhor definição é a de imagem que fornece, sobre a realidade, o máximo de informação. Ou seja, se a analogia diz respeito ao visual, às aparências, à realidade visível, o realismo diz respeito à informação veiculada pela imagem. Logo à compreensão, à intelecção (AUMONT, 2004, p.207). Diante desse fenômeno da representação, ao considerar que a imagem nasce primeiro na mente humana, pode-se concluir que mais do que representar aspectos da realidade, a imagem representa o imaginário do homem. Poder-se-ia dizer o contrário da fotografia por ela ser uma forma de representação adquirida através de um mecanismo automático que capta a luz do ambiente e, com uma lente, simula o olho humano direcionando essa luz para uma superfície banhada em uma química fotossensível, que reage revelando uma imagem. Mesmo assim, é necessário um homem que acione tal mecanismo, além disso, esse homem precisa posicionar a câmera fotográfica e configurá-la para que a foto saia conforme ele a imagina. Contudo, há de se compreender que a imagem estática só é capaz de representar um momento da realidade. Sua analogia à realidade perde valor quando consideramos que o mundo, tanto real quanto imaginário, está em constante movimento, cheio de vida. A criação do cinema desbancou a fotografia diante do espantoso efeito de imagem em movimento, mostrando uma nova forma de representação, bem mais próxima, do que vemos no mundo real. Em A estética do filme, Aumont, a partir dos debates de Edgar Morrin, expressa muito bem sobre esse valor de representação quando diz que: (...) todo real percebido passa pela forma de imagem. Depois, renasce em lembrança, isto é, imagem de imagem. Ora, o cinema, como qualquer forma de representação (pintura, desenho), é uma imagem da imagem, mas, como a foto, é uma imagem da imagem perceptiva, e, melhor do que a foto, é uma imagem animada, isto é viva. Como representação de uma representação viva, o cinema convida-nos a

21 refletir sobre o imaginário da realidade e a realidade do imaginário (AUMONT, 2006, p.236). Como Morrin coloca, o mesmo pode ser feito com o desenho e a pintura. Por intermédio da sobreposição de imagens seqüenciadas, somos capazes de dar movimento a elas e ao que elas representam. Mas, acima de tudo, o que se quer afirmar quanto ao desenho animado, para que se possa construir um conceito sobre a forma de pensá-lo, é o poder que ele tem para representar o impossível. O termo impossível, neste caso, refere-se a um limite de representação para a imagem. O desenho e, por conseqüência, o desenho animado, não teria até o momento, nada que não fosse capaz de representar. Wucius Wong, em seu livro O princípio da forma e do desenho, fala sobre representação da realidade discriminando-a em duas categorias. Para ele, existe a realidade criada pelo homem: carros, aviões, computadores, internet, etc.; e a realidade não-criada pelo homem: as árvores, os rios, o sol, a chuva, etc. Quando um formato é derivado da natureza ou mundo feito pelo homem, ele é figurativo ou de representação. A representação pode ser realista, estilizada ou quase abstrata (WONG, 2001, p. 44). Dentro desta perspectiva, é possível identificar um fator capaz de impossibilitar a representação do real: a vida em si, ou melhor dizendo, a falta dela. É notório, dentro da realidade concretizada pelo homem, não existir vida própria. O homem, dentro da natureza, é capaz de manipulá-la, porém, considerando todo o avanço tecnológico do passado e do presente, ainda não é capaz de criar algo que tenha vida própria. E por meio do desenho animado é possível dar vida à criação humana. Carros, prédios e hidrantes podem ter olhos, nariz e boca, podem falar e se comunicar com humanos e animais, o mundo pode se transformar em uma enorme pipoca; e um rato pode entrar pela orelha de um homem e limpar seus olhos por dentro. Compreende-se que a imagem é um ícone capaz de representar o imaginário humano e que um desenho, mesmo que normalmente esteja abaixo do grau de representação em relação à fotografia, é capaz de gerar a mesma noção de realismo que ela. Por fim, quando pensamos narrar uma história em desenho animado, devemos considerar muitos critérios para que estes estejam de acordo com a nossa proposta, porém não devemos esquecer de que para a animação, não existe impossível.

22 1.2 Onde está a arte nessa história?: O valor plástico no filme de animação O valor plástico de uma imagem está intrínseco no processo artístico de sua produção. O termo plasticidade da imagem surgiu, em princípio, para definir a noção de uma flexibilidade, uma variabilidade, capacidade de ser modelável de modo flexível, tendo como maior referência de arte plástica, a escultura que, durante todo o processo, permite incessantes modificações da argila, por exemplo. No caso da plasticidade da imagem pictórica, o resultado advém da possibilidade de manipulações oferecida pelo material de que é tirada como, por exemplo, os gestos do pintor que espalha a tinta sobre a tela, manipulando com diversas ferramentas e, em última instância, com as mãos. Essa conceituação, de acordo com Jacques Aumont (2004), exclui quase que por completo os valores plásticos no que diz respeito à produção da imagem fotográfica. Como vimos anteriormente (no tópico 1.1), a fotografia é uma imagem produzida de forma automática. Segundo ele: fala-se hoje corretamente de artes plásticas para englobar todas as artes da imagem não-fotográfica, as artes da imagem feita à mão (2004, p. 264). Tal afirmação pode gerar um equívoco, assim, fazendo-nos crer em uma total ausência de arte na produção da imagem fotográfica e, conseqüentemente, na imagem cinematográfica. O que Jacques Aumont (2004) deixa claro é que a imagem fotográfica pode ser considerada arte, mas não pode ser considerada arte plástica. Esse fato não exclui a existência de uma relação da arte plástica entre a fotografia e o cinema. É necessário conhecer em parte essa trajetória de descobertas que a imagem automática proporcionou na representação da imagem para compreender a sua relação com as artes plásticas. Assim como a fotografia, o descobrimento da cinegrafia, ou seja, a filmagem (o registro dos movimentos em fotografias seqüenciadas) surgiu de forma científica experimental. Consistia no estudo apenas do ato mecânico de um dispositivo capaz de cumprir com tal objetivo. Portanto, as primeiras produções fotográficas e cinematográficas não tinham como prioridade o compromisso com nenhuma forma de arte. Apertar o botão que põe uma câmera de filmar em funcionamento ou (...) girar uma manivela para simplesmente registrar o que quer que se

23 passasse na frente desta máquina, estava muito distante do que se entendia (e ainda hoje se entende) por arte (LUCENA JÚNIOR, 2001, p.40). O que chamava a atenção e despertava o deslumbramento diante das imagens em movimento não era, sem dúvida alguma, a beleza estética do filme, mas o assombro que a projeção da realidade causava na época. O sucesso do filme em seus primórdios era apenas o efeito da novidade pela novidade. Não demorou muito para o público assimilar aquela nova forma de linguagem trazida pelos pequenos filmes que mostravam a realidade do cotidiano do homem, como A chegada de um trem à estação ou A saída de operários da fábrica filmados e exibidos pelos irmãos Lumière. Os artistas da época, sintonizados com esse avanço tecnológico perceberam no cinema uma forte ferramenta para a expressão visual. Em pouco tempo perceberam que a arte no cinema estava em trapacear com a realidade tão facilmente captada pela câmera. Era o nascimento dos efeitos especiais como conhecemos hoje. Artistas plásticos desenvolveram técnicas para produzir filmes capazes de mostrar casas mal-assombradas e fantasmas, objetos que se moviam sozinhos etc., trazendo novas possibilidades que atrairiam a platéia para as casas de exibições. O cinema desenvolvia-se como um produto industrial para o entretenimento e a arte da época seria o subsídio para garantir a sua consolidação. Em paralelo a tudo isso, o cinema de animação caminhava devagar, sendo a técnica de animação desenvolvida de forma ingênua durante esse processo de criação de filmes de efeitos, onde buscava-se criar a ilusão de dar vida a objetos inanimados. Era utilizado um processo chamado de substituição por parada de ação, que deu origem mais tarde ao stop-motion. Ambos consistem em fotografar um objeto em seqüência modificando-o levemente em cada fotografia. Logo o mercado cinematográfico se via saturado com os temas dos filmes de efeito. Histórias de fantasmas eram a única opção e o público já não demonstrava interesse além de que, com o tempo, a desmistificação do processo de produção e das técnicas de filmagem também quebrou o encanto da magia que tinha o cinema. Lucena Júnior (2001, p. 45) menciona o fato de o ilustrador James Stuart Blackton 4, produtor de filmes de efeitos, em 1914, ter afirmado que a novidade havia 4 James Stuart Blackton artista plástico inglês, migrou para os Estados Unidos aos 10 anos (LUCENA JÚNIOR, 2001 p.41).

24 esgotado e a mente do público havia amadurecido. Os artistas precisavam renovar os estímulos e identificar a necessidade que se tinha no momento de descobrir novos recursos expressivos no âmbito da própria arte: sua plasticidade, narrativa e temática. Foi o próprio Blackton que teve a idéia de fotografar seus desenhos e realizou o primeiro desenho animado, Humorous Phases of Funny Faces, em 1906, alternando filmagem em ação real de desenhar em um quadro-negro com desenhos em movimento utilizando o processo de substituição por parada de ação. O cinema, já com seu histórico de vivências e experiências, começava a concentrar um conjunto de conhecimentos a respeito de como se produzir um filme, porém seus métodos careciam por uma estrutura narrativa e um código estético. Estes elementos seriam encontrados em uma mídia de entretenimento criada muito antes do cinema e que já contava histórias através de imagens seqüenciadas em justaposição; era a arte em seqüência das histórias em quadrinhos. Os artistas, cartunistas e ilustradores que trabalhavam e faziam sucesso com histórias em quadrinhos já haviam adquirido técnicas e conceitos a respeito da narrativa através de imagens. Estes conceitos foram agregados ao processo de fazer cinema e supriram sua carência em sua temática, em sua forma de contar histórias e na sua plasticidade através das artes. Os produtores de cinema buscavam a inspiração para produzir filmes que despertassem o interesse do público. O tema da fantasia e da ficção científica de Júlio Verne estava em alta, mas eram, em grande maioria, as histórias em quadrinhos a maior fonte de inspiração para os produtores de cinema. Artistas como o francês Emile Chol 5 e o norte americano Winsor McCay 6 tiveram suas obras ilustradas adaptadas para o cinema. Emile Chol foi precursor e inventor da técnica mais comum da arte da animação tradicional. Quando Emile Chol descobriu que suas histórias estavam sendo adaptadas em filmes, ele resolveu reclamar pelos seus direitos de autoria, porém, foi surpreendido com um convite para trabalhar nos estúdios onde ele entrou em contato com as técnicas de produção de cinema. Chol percebeu que poderia produzir seus próprios filmes fazendo uso apenas da sua arte do desenho, ao invés da filmagem, utilizando o sistema de sobreposição de 5 Emile Chol artista plástico, ganhou fama como chargista e desenhistas de histórias em quadrinhos, teve contato com o cinema após os 50 anos. 6 Winsor McCay desenhista famoso pela tira de jornal Little Nemo.

25 quadros. Ele produziu o primeiro filme feito totalmente em desenho animado, Fantasmagorie, lançado em agosto de Chol também foi o responsável por inserir o uso da caixa de luz que permitia sobrepor as folhas de papel e (re)traçar os desenhos com maior precisão. Através de suas produções, o desenho animado começou a amadurecer e a caminhar com as próprias pernas, assim, encontrando lugar de destaque na produção cinematográfica. Segundo Lucena Júnior, Winsor McCay veio a suceder as façanhas de Chol e aprimorar suas técnicas garantindo o desenvolvimento da animação, pois: Ao contrário de Chol, que mudou seu desenho para uma forma simplificada conveniente à produção de milhares de imagens (embora com devida consideração estética), a ousadia de McCay foi justamente transpor para a tela seu sofisticado estilo gráfico, há muito estabelecido nas histórias em quadrinhos que ele desenhava, sem comprometer a qualidade de seu complexo design. (2001, p.54). Enquanto Emile Chol se preocupava com o experimentalismo na metamorfose das formas e seus movimentos, McCay estava mais preocupado com a narrativa e com o traço. O primeiro simplificava seu traço para agilizar o processo enquanto o segundo se desafiava mantendo o mesmo traço detalhista dos quadrinhos, o que dificultava e dava mais trabalho para realizar suas animações. Desta forma, o cinema de animação crescia e dava seus primeiros passos, assim, conquistando sua independência do cinema fotográfico e abrindo portas para um novo mercado industrial. A animação havia atingido um patamar elevado se comparado aos filmes de efeito. Era um tipo de arte com características próprias, um filme composto por desenhos e, mesmo com a postura de McCay, que não fazia questão de esconder como era feito todo o processo da sua animação, quanto tempo levava ou a quantidade de desenhos, manteve o encanto do expectador, sempre incrédulo com a ilusão da arte viva. Esta diferenciação entre as duas formas de audiovisual, o filme fotográfico e o desenho animado, é fortemente percebida no que diz respeito à plasticidade de cada uma. Na fotografia podemos compreender como valor plástico a sua composição, ou seja, na disposição das pessoas, objetos e cenários diante da câmera. No desenho ele se encontra diretamente na impressão feita pela mão do artista, nas cores e nas formas, e na sua flexibilidade em moldar a realidade conforme ele a imagina.

26 1.3 A técnica de produção e a industrialização dos desenhos animados. A genialidade dos artistas plásticos associada aos aparelhos tecnológicos foram a pólvora para o grande boom da animação no início do século XX. Muito antes disso, já existiam formas simples e limitadas de se fazer desenhos se movimentarem por um período curto de tempo. Uma delas surgiu nos Estados Unidos em 1867, chamada de Zootrópio ou Roda da Vida, consistindo num tambor com a face superior aberta, que roda em torno de um eixo. No interior são colocadas faixas com as ilustrações viradas para o centro. Os espectadores vêem as ilustrações através de ranhuras situadas na face cilíndrica do tambor à mesma distância. Quando este roda, é criada a impressão de movimento mediante a sucessão de desenhos. Figura 1: Ilustração de um zootrópio Outra forma é o Flipper Book, que se tornou conhecido por todo o mundo em 1868 e até hoje é a forma mais comum e acessível de se fazer um desenho animado. Basta criar uma seqüência de desenhos em um bloco de papel e folhear rapidamente da primeira folha até a última causando a ilusão de ação contínua. Todos esses processos foram fundamentais para o desenvolvimento da indústria da animação. Junto a esse crescimento da industrialização da animação, também cresciam as divergências de opiniões e críticas quanto ao espírito artístico do desenho. Segundo o autor do livro The Animators Survival Kit, Richard Williams (2001), afirma que Winsor McCay, considerado um artista pioneiro e idealista, criticou o processo industrial de animação como um trabalho acomodado e de fórmulas previsíveis. Havia uma preocupação de se colocar a arte em segundo plano para se criar um padrão uniforme de representação gráfica que atenderia à demanda da produção em

27 larga escala, o que causaria uma anulação criativa e dificuldade para o artista que teria de adotar traços e formas plásticas que não lhe diziam respeito. De fato, o que os investidores fizeram foi encontrar formas mais otimizadas do que as utilizadas por McCay para fazer o desenho se mover e contar uma história. Ele não planejava animações como um entretenimento periódico. Cada projeto seu era único e poderia levar dois anos para ficar pronto. Um período de tempo consideravelmente longo e inviável caso pretendesse competir com as produções cinematográficas de ação real. McCay trabalhava sozinho e desenhava toda a cena direto no papel, o que tornava o processo lento e trabalhoso. Jhon Randolph Bray, com espírito inventivo e empreendedor, transformou-se no Henry Ford da animação. Ele era um ilustrador e trabalhava em um jornal, criando histórias em quadrinhos. Implantou princípios científicos de gerenciamento no processo de animação para aumentar a produtividade do trabalho identificando quatro pontos básicos: descartar ou modificar a maneira de produzir animação com esforços em detalhes; abandonar a produção individual e partir para a divisão do trabalho; proteger os processos por meio de patente; e aperfeiçoar a distribuição e o marketing dos filmes. Estava óbvio que o antigo método de desenhar personagem e cenário juntos era um fator oneroso para o processo. Várias técnicas foram desenvolvidas para aprimorálo. Uma delas, desenvolvida por Bray em 1913, foi a de imprimir o mesmo cenário em várias folhas onde o movimento do personagem seria desenhado por cima. Mas a invenção tecnológica que irá transformar o processo de animação de forma significativa e se institucionalizar como padrão na indústria é o uso da folha de celulóide transparente, conhecida vulgarmente no Brasil como acetato. Ela decretou independência entre o movimento do personagem e o cenário. Ambos, agora, poderiam receber atenção e cuidados maiores, instituindo uma nova categoria profissional dentro da animação os paisagistas e cenógrafos dos desenhos animados. Fotografias também poderiam ser experimentadas como cenário, permitindo, desta maneira, uma forma rápida e de grande precisão para os filmes que combinavam desenho animado com imagens reais. Outra invenção significativa foi a técnica de rotoscopia, inventada pelos irmãos Max e Dave Fleischer 7 em 1915, onde se podia projetar imagens reais pré-filmadas, quadro a quadro, como um projetor de slides, sob uma chapa de vidro permitindo que se 7 Donos do estúdio responsável pela produção dos desenhos Betty Boop e Popeye.

28 decalcasse para o papel ou acetato a parte da imagem desejada. Era o princípio da mesa de luz 8, que é utilizada até hoje para decalques de imagens estáticas tanto na animação quanto na ilustração. Figura 2: Ilustração do processo de rotoscopia Outro gênio inventivo, e talvez um dos mais famosos na história da animação, é o Walter Elias Disney, mais conhecido como Walt Disney. Seu estúdio assistido por grandes artistas permitia que ele se preocupasse com a estrutura, planejamento e o marketing das produções. O primeiro artifício introduzido por Disney para alcançar uma melhora na mecânica do movimento foi o acréscimo de uma barra de pinos na base da mesa de luz, resultando em movimentos mais fluidos, espontâneos e expressivos. Ela garantia que os animadores pudessem movimentar uma pequena seqüência com as próprias mãos e fazer uma avaliação da qualidade do movimento cujas falhas, se necessário, poderiam ser rapidamente corrigidas, economizando tempo. Ele também criou o teste a lápis, onde as primeiras seqüências esboçadas a lápis eram fotografadas em filmes preto-e-branco barato e, então, projetados ou exibidos em moviola 9 para estudo, assegurando a percepção de falhas mais complexas no movimento. Também contratou assistentes para cada animador com a função de limpar os excessos de traços que existiam nos esboços e que confundiam o responsável por transferi-los para o acetato. Assim o desenho não perdia sua qualidade gestual nem espontaneidade. 8 Mesa com uma tampa circular de acrílico ou vidro posicionada sob uma lâmpada que, quando acesa, faz com que se veja uma imagem através de duas ou mais folhas de papel permitindo ao desenhista decalcar ou retraçar a imagem. Muito utilizada em animações 2D. 9 Móvel parcial ou inteiramente metálico, com uma pequena tela e um amplificador, para a leitura simultânea ou em separado da imagem e do som, em vista da sincronização -

29 Figura 3: Fotografia da primeira moviola Em 1933 foi inventado o storyboard, durante a produção de Os três porquinhos, pelos estúdios de Walt Disney. Como uma solução proposta pelos artistas de Disney, o storyboard resolveria grande parte dos problemas de ordem e estrutura do filme de animação. Ele consiste de uma série de pequenos desenhos com legendas, fixados num quadro, que mostram as ações-chave do filme, permitindo a noção antecipada do ritmo com o encadeamento visual das cenas assegurando decisões e ajustes valiosos antes da produção começar. Mais tarde, em 1961, Ub Iwerks, um de seus melhores desenhistas e parceiro de negócios, viria a substituir a transferência manual do esboço para o acetato adaptando uma máquina copiadora, economizando muito tempo de trabalho. Além de muitas outras inovações na área, podemos acrescentar o mérito de ser, Walt Disney, o homem que lançou em 1928 a primeira animação com som sincronizado, marcando a estréia de Mickey Mouse nas telas e decretando a demissão do Gato Felix, até então um dos desenhos animados mais famosos da época, que competia, inclusive, com Charlie Chaplin. Hoje, com o avanço tecnológico digital, o processo se tornou ainda mais otimizado e prático. O vídeo que armazena as imagens em uma fita magnética, barateou o processo de exibição comparado ao da película e levou as produções audiovisuais para dentro das residências através da televisão. O computador e a computação gráfica simplificaram o processo na produção da animação substituindo a moviola por ilhas de edição, simulando a mesa de luz em espaços virtuais tridimensionais, e o desenvolvimento de ferramentas como o scanner que digitaliza imagens e as canetas

30 digitais que desenham diretamente no computador, sem contar nas altas capacidades de armazenamento de imagem digital, aliviando as enormes quantidades de papel e a sua custosa necessidade de organização. Enfim, muitos são os avanços tecnológicos e seus efeitos de automatizar o processo de construção da imagem, porém a base no processo de produção da indústria da animação é o mesmo. Personagens são desenhados separadamente do cenário e as posições-chave das ações foram substituídas pelos quadros-chave dos softwares de animação. Com esse pequeno referencial histórico compreende-se a trajetória da criação das principais técnicas e tecnologias desenvolvidas na produção do desenho animado até meados do século XX.

31 CAPÍTULO 2 - PRODUZINDO DESENHOS ANIMADOS Pelo ponto de vista do espectador, quando um desenho animado é visto, no cinema ou na televisão, o processo necessário para se chegar ao resultado projetado na tela é desconhecido. Geralmente, considera-se apenas o resultado final, o próprio desenho em si, e os elementos que fazem parte dele. No entanto, para o ponto de vista de quem produz um desenho animado, a dimensão é bem mais complexa. São inúmeras as etapas que compõem uma produção de filme de animação. O mercado expande, cada vez mais, suas formas e metodologias, criando diversos segmentos, como por exemplo, as animações em três dimensões, totalmente computadorizadas. Apesar dessa enorme diversidade do mercado atual, esta análise permanecerá focada na produção da animação 2D tradicional. O filme de animação, enquanto produto voltado para determinado mercado, obrigatoriamente possuirá um preço. Este preço cobrado deve estar de acordo com o custo total de sua produção, caso contrário, o preço pode não ser suficiente para pagar o valor gasto, assim, levando toda a equipe a sofrer prejuízos. Para que isso não ocorra é necessário muito planejamento visando o preço adequado aos gastos de produção. Chris Rodrigues, ao falar da produção de filmes de ação real, esclarece o fato de que: O produtor do filme é a pessoa que o viabiliza e a quem é dado o controle total sobre sua execução; em última análise, é o responsável pelo sucesso ou fracasso de um filme. Para ele, o fator mais importante, além da qualidade fílmica, é o orçamento e o cronograma de filmagens. O máximo de qualidade a um menor custo, dentro do prazo determinado (...) (RODRIGUES, 2007, p.69) Esse planejamento deve ter como objetivo conhecer todos os estágios de desenvolvimento do filme e suas verdadeiras funções dentro do processo. É possível notar, em um projeto audiovisual, que todo seu processo se concentra em torno de quatro elementos básicos: o roteiro, as imagens, o áudio e a montagem. 2.1 Antes de tudo, o roteiro O roteiro nasceu dos textos criados para a representação feita por atores de teatro, da dramaturgia grega clássica. Com o início da produção voltada para o cinema,

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA Laura Andrade Santiago

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

Presença das artes visuais na educação infantil: idéias e práticas correntes

Presença das artes visuais na educação infantil: idéias e práticas correntes Capítulo 15 - Artes Visuais Introdução As Artes Visuais expressam, comunicam e atribuem sentido a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por meio da organização de linhas, formas, pontos, tanto

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

Daniel Chaves Santos Matrícula: 072.997.003. Rio de Janeiro, 28 de maio de 2008.

Daniel Chaves Santos Matrícula: 072.997.003. Rio de Janeiro, 28 de maio de 2008. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Departamento de Artes & Design Curso de especialização O Lugar do Design na Leitura Disciplina: Estratégia RPG Daniel Chaves Santos Matrícula: 072.997.003

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES DEPARTAMENTO DE CINEMA, RÁDIO E TELEVISÃO. ALICE ANDREOLI HIRATA Número USP: 8544057

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES DEPARTAMENTO DE CINEMA, RÁDIO E TELEVISÃO. ALICE ANDREOLI HIRATA Número USP: 8544057 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES DEPARTAMENTO DE CINEMA, RÁDIO E TELEVISÃO ALICE ANDREOLI HIRATA Número USP: 8544057 Os Doze Princípios Básicos da Animação no século XXI Projeto

Leia mais

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Campus Nilópolis Ana Paula Inacio Diório AS MÍDIAS

Leia mais

DESIGN DE MOEDAS ENTREVISTA COM JOÃO DE SOUZA LEITE

DESIGN DE MOEDAS ENTREVISTA COM JOÃO DE SOUZA LEITE DESIGN DE MOEDAS ENTREVISTA COM JOÃO DE SOUZA LEITE Por Sérgio Cohn Sergio Cohn: Como foram as suas experiências na criação de cédulas ao lado do Aloísio Magalhães? João de Souza Leite: Eu tive duas experiências

Leia mais

Aula-passeio: como fomentar o trabalho docente em Artes Visuais

Aula-passeio: como fomentar o trabalho docente em Artes Visuais Aula-passeio: como fomentar o trabalho docente em Artes Visuais Introdução O objetivo deste trabalho é demonstrar como as artes visuais podem ser trabalhadas com visitas a museus e centros culturais. Apresenta

Leia mais

É possível conjugar uma sessão de cinema com uma oficina.

É possível conjugar uma sessão de cinema com uma oficina. 7 12 Anos ESTAS IMAGENS SÃO UM RODOPIO!///////////////////// 3 CINEMA EM CASA!//////////////////////////////////////////////////// 4 QUE FEITIÇO É ESTE?/////////////////////////////////////////////////

Leia mais

É possível conjugar uma sessão de cinema com uma oficina.

É possível conjugar uma sessão de cinema com uma oficina. 12 18 Anos ESTAS IMAGENS SÃO UM RODOPIO!/////////////////////////////////////// 3 CINEMA EM CASA!////////////////////////////////////////////////////////////////////// 4 BRINQUEDOS ÓPTICOS///////////////////////////////////////////////////////////////

Leia mais

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

Montagem e Manutenção. Luís Guilherme A. Pontes

Montagem e Manutenção. Luís Guilherme A. Pontes Montagem e Manutenção Luís Guilherme A. Pontes Introdução Qual é a importância da Montagem e Manutenção de Computadores? Sistema Binário Sistema Binário Existem duas maneiras de se trabalhar e armazenar

Leia mais

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Michele Gomes Felisberto; Micheli de Oliveira; Simone Pereira; Vagner Lean dos Reis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Introdução O mundo em que vivemos

Leia mais

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO Entrevista Cláudia Peixoto de Moura Nós da Comunicação tendemos a trabalhar com métodos qualitativos, porque, acredito, muitos pesquisadores desconhecem os procedimentos metodológicos quantitativos ED

Leia mais

LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE

LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE Martyhellen Maria Monteiro da Silva - Acadêmica do 8º período do Curso de Pedagogia-UVA, Bolsista do PIBID/UVA-Pedagogia

Leia mais

Meu Mini Mundo 1. PALAVRAS-CHAVE: livro; mini mundo; literatura infantil; kirigami; comunicação.

Meu Mini Mundo 1. PALAVRAS-CHAVE: livro; mini mundo; literatura infantil; kirigami; comunicação. Meu Mini Mundo 1 Marleyde Alves dos SANTOS 2 Alexandre FERREIRA 3 Bruno César de SOUZA 4 Mayra Magalhães GOMES 5 Thiago Arthur GOMES 6 Lamounier Lucas PEREIRA Jr. 7 Centro Universitário Newton Paiva, Belo

Leia mais

Terra de Gigantes 1 APRESENTAÇÃO

Terra de Gigantes 1 APRESENTAÇÃO Terra de Gigantes Juliana de MOTA 1 Alexandre BORGES Carolina de STÉFANI Emilia PICINATO João Paulo OGAWA Luara PEIXOTO Marco Antônio ESCRIVÃO Murilo ALVES Natália MIGUEL Orientado pelos docentes: João

Leia mais

O guia completo para uma presença. online IMBATÍVEL!

O guia completo para uma presença. online IMBATÍVEL! O guia completo para uma presença online IMBATÍVEL! Sumário Introdução 3 Capítulo 1 - Produção de Conteúdo: Por que e Como produzir 5 Capítulo 2 - Distribuição e Divulgação 8 Capítulo 3 - Monitoramento

Leia mais

Um mercado de oportunidades

Um mercado de oportunidades Um mercado de oportunidades Como grandes, pequenas e médias empresas se comunicam? Quem são os principais interlocutores e como procurá-los? Como desenvolver uma grande campanha e inovar a imagem de uma

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET O DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM INFANTIL NAS PERSPECTIVAS SÓCIO-HISTÓRICA, ANTROPOLÓGICA E PEDAGÓGICA: UM ESTUDO DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL Denise Fernandes CARETTA Prefeitura

Leia mais

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Leia mais

CURIOSIDADE É UMA COCEIRA QUE DÁ NAS IDÉIAS

CURIOSIDADE É UMA COCEIRA QUE DÁ NAS IDÉIAS PAUTA DO ENCONTRO Início : 13hs30 1. Parte teórica 20 2. Oficina elaboração de mapas conceituais e infográficos ( processo) 40 3. Socialização dos resultados ( produto) 40 4. Avaliação geral da proposta

Leia mais

A Evolução Gráfica nos Jogos de Computador

A Evolução Gráfica nos Jogos de Computador A Evolução Gráfica nos Jogos de Computador Henrique Costa Nos últimos trinta anos, assistimos uma evolução tecnológica que permitiu aos jogos de computador passarem de uma simples modulação de sinal de

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL GRUPO 4

EDUCAÇÃO INFANTIL GRUPO 4 EDUCAÇÃO INFANTIL GRUPO 4 1º VOLUME ARTES VISUAIS O FAZER ARTÍSTICO Criação de desenhos, pinturas e colagens, com base em seu próprio repertório. Exploração das possibilidades oferecidas por diferentes

Leia mais

Nome: Laís Knott Oliveira Silva; Clóvis Begnozzi Neto e Eduardo Rossi Claudino.

Nome: Laís Knott Oliveira Silva; Clóvis Begnozzi Neto e Eduardo Rossi Claudino. Nome: Laís Knott Oliveira Silva; Clóvis Begnozzi Neto e Eduardo Rossi Claudino. Professor: Wiviane Knott Sá Oliveira Silva Forma de Apresentação: Painel Instituição: Colégio Londrinense A poética no olhar

Leia mais

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59 Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br Graduada em pedagogia e fonoaudiologia, Pós-graduada em linguagem, Professora da Creche-Escola

Leia mais

SALAS TEMÁTICAS: ESPAÇOS DE EXPERIÊNCIAS E APRENDIZAGEM. Palavras Chave: salas temáticas; espaços; aprendizagem; experiência.

SALAS TEMÁTICAS: ESPAÇOS DE EXPERIÊNCIAS E APRENDIZAGEM. Palavras Chave: salas temáticas; espaços; aprendizagem; experiência. 1 SALAS TEMÁTICAS: ESPAÇOS DE EXPERIÊNCIAS E APRENDIZAGEM BAGEGA, Chariane 1 BONI, Marina 2 RAFFAELLI, Alexandra F. 3 Palavras Chave: salas temáticas; espaços; aprendizagem; experiência. 1 INTRODUÇÃO A

Leia mais

248 249 250 251 252 253 Anexo B Textos dos alunos sobre a relação mídia sociedade 254 255 A importância da mídia para sociedade Por Aline da Silva Santos Antigamente, não tinha muitos meios de comunicação.

Leia mais

Anexo F Grelha de Categorização da Entrevista à Educadora Cooperante

Anexo F Grelha de Categorização da Entrevista à Educadora Cooperante Anexo F Grelha de Categorização da Entrevista à Educadora Cooperante CATEGORIAS SUBCATEGORIAS INDICADORES 1.1. Tempo de serviço docente ( ) 29 anos (1) 1.2. Motivações pela vertente artística ( ) porque

Leia mais

PÚBLICO ALVO DO PROJETO ESTRUTURA E GÊNERO DRAMÁTICO

PÚBLICO ALVO DO PROJETO ESTRUTURA E GÊNERO DRAMÁTICO APRESENTAÇÃO A aparência é um manifesto de nossa personalidade. Através das roupas, penteados, acessórios, tatuagens etc. comunicamos ao resto do mundo uma infinidade de informações: do lugar social até

Leia mais

RÁDIO ESCOLAR: UMA AÇÃO MULTIDISCIPLINAR COM ARTE E ENGENHARIA

RÁDIO ESCOLAR: UMA AÇÃO MULTIDISCIPLINAR COM ARTE E ENGENHARIA RÁDIO ESCOLAR: UMA AÇÃO MULTIDISCIPLINAR COM ARTE E ENGENHARIA Área Temática: Tecnologia e Produção Prof. Reginaldo da Nóbrega Tavares 1 (Coordenador da Ação de Extensão) Prof. Reginaldo da Nóbrega Tavares

Leia mais

Guia de utilização da notação BPMN

Guia de utilização da notação BPMN 1 Guia de utilização da notação BPMN Agosto 2011 2 Sumário de Informações do Documento Documento: Guia_de_utilização_da_notação_BPMN.odt Número de páginas: 31 Versão Data Mudanças Autor 1.0 15/09/11 Criação

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR ARNOR, Asneth Êmilly de Oliveira; DA SILVA, Ana Maria Gomes; DA SILVA, Ana Paula; DA SILVA, Tatiana Graduanda em Pedagogia -UFPB-

Leia mais

Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006.

Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006. Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006. Nicole Plascak 1 Resumo: A marca pós-moderna é resultado de

Leia mais

EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO

EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO Neste ciclo, o projeto é desenvolvido de forma integrada, a partir de um tema as áreas de conhecimento do currículo escolar devem contribuir com seus conteúdos e metodologias no

Leia mais

Sticker Art: Uma ferramenta de inclusão e conscientização do valor da arte

Sticker Art: Uma ferramenta de inclusão e conscientização do valor da arte Sticker Art: Uma ferramenta de inclusão e conscientização do valor da arte Priscila de Macedo Pereira e Souza Resumo: Uma experiência numa escola pública de Goiânia, usando da técnica Sticker Art para

Leia mais

como a arte pode mudar a vida?

como a arte pode mudar a vida? como a arte pode mudar a vida? LONGE DAQUI, AQUI MESMO 1 / 2 Longe daqui, aqui mesmo 1 Em um caderno, crie um diário para você. Pode usar a escrita, desenhos, recortes de revista ou jornais e qualquer

Leia mais

BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA

BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA 1 BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA Francieli Nunes da Rosa 1 No livro Matthew Lipman: educação para o pensar

Leia mais

8 Conclusões, recomendações e desdobramentos

8 Conclusões, recomendações e desdobramentos 8 Conclusões, recomendações e desdobramentos 136 8 Conclusões, recomendações e desdobramentos 8.1. Introdução Finalmente inicia-se a etapa conclusiva deste trabalho. Com base nos resultados da pesquisa

Leia mais

1 Um guia para este livro

1 Um guia para este livro PARTE 1 A estrutura A Parte I constitui-se de uma estrutura para o procedimento da pesquisa qualitativa e para a compreensão dos capítulos posteriores. O Capítulo 1 serve como um guia para o livro, apresentando

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

QUEM LÊ ALFA É O CARA: AS RELAÇÕES ARGUMENTATIVAS ESTABELECIDAS ENTRE ENUNCIADOR E ENUNCIATÁRIO

QUEM LÊ ALFA É O CARA: AS RELAÇÕES ARGUMENTATIVAS ESTABELECIDAS ENTRE ENUNCIADOR E ENUNCIATÁRIO QUEM LÊ ALFA É O CARA: AS RELAÇÕES ARGUMENTATIVAS ESTABELECIDAS ENTRE ENUNCIADOR E ENUNCIATÁRIO Ana Karla Pereira de MIRANDA Universidade Federal do Mato Grosso do Sul PPGMEL ak_miranda@hotmail.com Resumo:

Leia mais

AS TICs NA EDUCAÇÃO DO CAMPO

AS TICs NA EDUCAÇÃO DO CAMPO GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E APOIO À EDUCAÇÃO COORDENADORIA DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS ESCOLA ESTADUAL VESPASIANO MARTINS

Leia mais

O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * PALAVRAS-CHAVE: Sistema de Gestão da Qualidade. Representante da Diretoria. ISO 9001.

O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * PALAVRAS-CHAVE: Sistema de Gestão da Qualidade. Representante da Diretoria. ISO 9001. O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * Adalberto Luiz de Souza ** RESUMO: Este texto tem por finalidade descrever o papel do representante da direção, referente ao atendimento de requisito

Leia mais

PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL O GUIA PARA COMEÇAR A TER SUCESSO NAS FINANÇAS

PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL O GUIA PARA COMEÇAR A TER SUCESSO NAS FINANÇAS PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL O GUIA PARA COMEÇAR A TER SUCESSO NAS FINANÇAS SUMÁRIO INTRODUÇÃO 03 CONTROLE DE CONTAS 04 ENTENDER E CONTROLAR AS DESPESAS FIXAS E VARIÁVEIS 05 DEFINIR PRIORIDADES 07 IDENTIFICAR

Leia mais

Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA)

Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA) Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA) Considerações sobre o Programa de Filosofia do Ensino Médio Regular

Leia mais

Projeto Jornal Educativo Municipal

Projeto Jornal Educativo Municipal Estado de Goiás Prefeitura Municipal de Santa Bárbara de Goiás Secretaria Municipal da Educação Santa Bárbara de Goiás - GO Projeto Jornal Educativo Municipal Santa Bárbara de Goiás Janeiro/2013 Estado

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

Projeto: TE Conhecer, aprender, saber...

Projeto: TE Conhecer, aprender, saber... Colégio Pe. João Bagozzi Formação de Educadores Tecnologias da Informação e da Comunicação - TICs http://blog.portalpositivo.com.br/ticbagozzi Projeto: TE Conhecer, aprender, 1 Objetivos e Atividades:

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO Índice 1. Pesquisa de mercado...3 1.1. Diferenças entre a pesquisa de mercado e a análise de mercado... 3 1.2. Técnicas de

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NO CONTEXTO TECNOLÓGICO: DESAFIOS VINCULADOS À SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NO CONTEXTO TECNOLÓGICO: DESAFIOS VINCULADOS À SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NO CONTEXTO TECNOLÓGICO: DESAFIOS VINCULADOS À SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Márcia Corrêa Sotolani 1 Glaucineide Silva de Souza 2 EIXO TEMÁTICO: Formação Inicial e Continuada

Leia mais

O vídeo nos processos de ensino e aprendizagem

O vídeo nos processos de ensino e aprendizagem PACC / UAB / UFABC O vídeo nos processos de ensino e aprendizagem Por Lilian Menezes Como dito anteriormente, na linguagem audiovisual as imagens ocupam lugar de destaque e quando começamos a trabalhar

Leia mais

29º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul A CIDADE E UMA UNIVERSIDADE: NARRATIVAS POSSÍVEIS

29º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul A CIDADE E UMA UNIVERSIDADE: NARRATIVAS POSSÍVEIS A CIDADE E UMA UNIVERSIDADE: NARRATIVAS POSSÍVEIS Área temática: Preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro Professora Drª Adriane Borda (coordenador da Ação de Extensão) Vanessa da Silva Cardoso 1,

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música

Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música Andréia Veber Rede Pública Estadual de Ensino de Santa Catarina andreiaveber@uol.com.br Viviane Beineke Universidade do Estado

Leia mais

PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL

PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL Kelly Cristina Costa de Lima, UEPA Aline Marques Sousa, UEPA Cassia Regina Rosa

Leia mais

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com

Leia mais

APOSTILAS DO QUARTO BIMESTRE 8 ANO. TURMA 801 4º Bimestre. Aula 13

APOSTILAS DO QUARTO BIMESTRE 8 ANO. TURMA 801 4º Bimestre. Aula 13 APOSTILAS DO QUARTO BIMESTRE 8 ANO. TURMA 801 4º Bimestre Aula 13 Identidade Visual Embora você possa nunca ter ouvido falar em identidade visual, todos nós estamos sempre sendo bombardeados pelas identidades

Leia mais

RESENHA resenha resumo resenha crítica Título: Identificação do resenhista: Referência: Dados sobre o(s) autor(es): Dados sobre a obra: Apreciação:

RESENHA resenha resumo resenha crítica Título: Identificação do resenhista: Referência: Dados sobre o(s) autor(es): Dados sobre a obra: Apreciação: RESENHA Resenha é a apreciação crítica sobre uma determinada obra (livro, artigo, texto, filme, etc.). Trata-se de um breve texto, semelhante a um resumo, que visa comentar um trabalho realizado. Será

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

Resolução da lista de exercícios de casos de uso

Resolução da lista de exercícios de casos de uso Resolução da lista de exercícios de casos de uso 1. Explique quando são criados e utilizados os diagramas de casos de uso no processo de desenvolvimento incremental e iterativo. Na fase de concepção se

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

Escolha Certa! As profissões do século 21

Escolha Certa! As profissões do século 21 Produção Multimídia Esse profissional é responsável por garantir a qualidade de som e imagem das mídias eletrônica e digital; produzir material para rádio, cinema, TV e mídia digital; editar imagens e

Leia mais

PRÉ-PRODUÇÃO E PRODUÇÃO Marilia Mello Pisani

PRÉ-PRODUÇÃO E PRODUÇÃO Marilia Mello Pisani O presente teto faz parte do curso de Produção de Vídeo e é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição Não Comercial 3.0. Não Adaptada. Permissões além do escopo dessa licença podem estar disponíveis

Leia mais

ESCOLA ESPECIAL RENASCER- APAE PROFESSORA: JULIANA ULIANA DA SILVA

ESCOLA ESPECIAL RENASCER- APAE PROFESSORA: JULIANA ULIANA DA SILVA ESCOLA ESPECIAL RENASCER- APAE PROFESSORA: JULIANA ULIANA DA SILVA PROJETO: ARTES NA EDUCAÇÃO ESPECIAL O CORPO E A MENTE EM AÇÃO LUCAS DO RIO VERDE 2009 APRESENTAÇÃO Em primeiro lugar é preciso compreender

Leia mais

JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA

JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA A relevância do projeto: O negro em destaque: As representações do negro na literatura brasileira se dá a partir das análises e percepções realizadas pelo coletivo cultural,

Leia mais

Fundamentos para uma prática pedagógica: convite de casamento

Fundamentos para uma prática pedagógica: convite de casamento Fundamentos para uma prática pedagógica: convite de casamento Fernando José de Almeida Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida Casamento não significa felicidade automática e garantida. Isso só acontece

Leia mais

Curso Técnico Integrado em Comunicação Visual CÂMPUS PALHOÇA BILÍNGUE MATRIZ CURRICULAR. Módulo/Semestre 1 Carga horária total: 400h

Curso Técnico Integrado em Comunicação Visual CÂMPUS PALHOÇA BILÍNGUE MATRIZ CURRICULAR. Módulo/Semestre 1 Carga horária total: 400h Curso Técnico Integrado em Comunicação Visual CÂMPUS PALHOÇA BILÍNGUE MATRIZ CURRICULAR Módulo/Semestre 1 Carga horária total: 400h Introdução à Comunicação Visual 40 horas Não tem Desenho I 40 horas Não

Leia mais

RELATÓRIO MESA DEVOLVER DESIGN (EXTENSÃO) Falta aplicação teórica (isso pode favorecer o aprendizado já que o aluno não tem a coisa pronta)

RELATÓRIO MESA DEVOLVER DESIGN (EXTENSÃO) Falta aplicação teórica (isso pode favorecer o aprendizado já que o aluno não tem a coisa pronta) 1ª RODADA RELAÇÃO PRÁTICA E TEORIA Pouca teoria, muitas oficinas Matérias não suprem as necessidades de um designer Falta aplicação teórica (isso pode favorecer o aprendizado já que o aluno não tem a coisa

Leia mais

Marketing Educacional como manter e captar novos alunos

Marketing Educacional como manter e captar novos alunos Marketing Educacional como manter e captar novos alunos Baiard Guggi Carvalho Publicitário, consultor em marketing educacional e em tecnologia aplicada à educação N os dias de hoje, se perguntarmos para

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

4 Experimentos Computacionais

4 Experimentos Computacionais 33 4 Experimentos Computacionais O programa desenvolvido neste trabalho foi todo implementado na linguagem de programação C/C++. Dentre as bibliotecas utilizadas, destacamos: o OpenCV [23], para processamento

Leia mais

APÊNDICE. Planejando a mudança. O kit correto

APÊNDICE. Planejando a mudança. O kit correto APÊNDICE Planejando a mudança No capítulo 11, trabalhamos o estabelecimento de um objetivo claro para a mudança. Agora, você está repleto de ideias e intenções, além de uma série de estratégias de mudança

Leia mais

Animação. Animação História da Animação (Instrumentos óticos) Algumas técnicas Stop Motion

Animação. Animação História da Animação (Instrumentos óticos) Algumas técnicas Stop Motion Animação Animação História da Animação (Instrumentos óticos) Algumas técnicas Stop Motion O que é animar? Significa alma, sopro de vida Animar é : Dar vida Ação Movimento A história da animação vai desde

Leia mais

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010 GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR EM MATEMÁTICA RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PROGRAMA GESTAR II Sidnei Luís da Silva Escola Municipal Vereador Benedito Batista Congatem - MG sidneiluisdasilva@yahoo.com.br Camila

Leia mais

agility made possible

agility made possible RESUMO DA SOLUÇÃO Utilitário ConfigXpress no CA IdentityMinder a minha solução de gerenciamento de identidades pode se adaptar rapidamente aos requisitos e processos de negócio em constante mudança? agility

Leia mais

COMO FUNCIONA NOSSA CONSULTORIA DE MARKETING DIGITAL ESPECIALIZADA EM VENDAS ONLINE

COMO FUNCIONA NOSSA CONSULTORIA DE MARKETING DIGITAL ESPECIALIZADA EM VENDAS ONLINE www.agenciaatos.com.br COMO FUNCIONA NOSSA CONSULTORIA DE MARKETING DIGITAL ESPECIALIZADA EM VENDAS ONLINE APLICAÇÃO DA CONSULTORIA EM VENDAS ONLINE É assim que os resultados são gerados. No entanto, é

Leia mais

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil Apresentação Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil 2 No Brasil, no final da década de 1990, as questões colocadas pela globalização, tais como o desemprego, a falta de qualificação de

Leia mais

Iluminação de Espaços Urbanos. Necessidades e Limites da Valorização Cênica. Valmir Perez

Iluminação de Espaços Urbanos. Necessidades e Limites da Valorização Cênica. Valmir Perez Iluminação de Espaços Urbanos Necessidades e Limites da Valorização Cênica Valmir Perez Definição O espaço urbano é uma abstração do espaço social, que é o espaço total. Atribui-se, ao termo urbano, o

Leia mais

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR 20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR Resultados Processo de aprendizagem SENTIDOS (principal) Gosto de informações que eu posso verificar. Não há nada melhor para mim do que aprender junto

Leia mais

Prof. Rodrigo de Aquino Gomes

Prof. Rodrigo de Aquino Gomes Prof. Rodrigo de Aquino Gomes " A capacidade de criar novas ideias de produtos não precisa ser restrita a poucas pessoas criativas ou designers famosos - todos têm uma imaginação. No entanto, um designer

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

ESTATÍSTICAS, O ABECEDÁRIO DO FUTURO

ESTATÍSTICAS, O ABECEDÁRIO DO FUTURO ESTATÍSTICAS, O ABECEDÁRIO DO FUTURO Maria João Valente Rosa Membro do Conselho Superior de Estatística; Professora Universitária da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/ Universidade Nova de Lisboa;

Leia mais

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 14.1. Treinamento é investimento O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas, entretanto em algumas organizações

Leia mais

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO Unidade I PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO EDAAPRENDIZAGEM APRENDIZAGEM Prof. Wanderlei Sergio da Silva Conceito PDA estudo sobre o crescimento mental do indivíduo, desde o nascimento até a adolescência;

Leia mais

TÍTULO: AMBIENTE VIRTUAL PARA O ENSINO DE LÓGICA EM PORTADORES DE TDAH

TÍTULO: AMBIENTE VIRTUAL PARA O ENSINO DE LÓGICA EM PORTADORES DE TDAH TÍTULO: AMBIENTE VIRTUAL PARA O ENSINO DE LÓGICA EM PORTADORES DE TDAH CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: COMPUTAÇÃO E INFORMÁTICA INSTITUIÇÃO: FACULDADE ANHANGUERA DE GUARULHOS

Leia mais

BSC Balance Score Card

BSC Balance Score Card BSC (Balance Score Card) BSC Balance Score Card Prof. Gerson gerson.prando@fatec.sp.gov.br Uma das metodologias mais visadas na atualidade éobalanced ScoreCard, criada no início da década de 90 por Robert

Leia mais

RÁDIONOVELA ALÉM DA PRODUTORA 1

RÁDIONOVELA ALÉM DA PRODUTORA 1 RESUMO RÁDIONOVELA ALÉM DA PRODUTORA 1 Felipe Montejano da SILVA 2 Juliana de Carvalho CRAVO 3 Melina Sampaio MANFRINATTI 4 Roberta POMPERMAYER 5 Stéfani Bilibio PARNO 6 Luiz VELOSO 7 Universidade Metodista

Leia mais

O sucesso de hoje não garante o sucesso de amanhã

O sucesso de hoje não garante o sucesso de amanhã Com certeza, esse final de século XX e começo de século XXI mudarão nossas vidas mais do que elas mudaram há 30-40 anos atrás. É muito difícil avaliar como será essa mudança, mas é certo que ela virá e

Leia mais

METODOLOGIA PARA DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS DE CASOS

METODOLOGIA PARA DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS DE CASOS METODOLOGIA PARA DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS DE CASOS 1 O Método do Caso e o Ensino em Administração O uso do Método do Caso nas escolas de administração no Brasil é relativamente recente, embora não haja

Leia mais

TEXTURAS E SENSAÇÕES COM PINTURAS DE AMILCAR DE CASTRO: REFLEXÕES SOBRE A EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA EDUCAÇÃO INFANTIL.

TEXTURAS E SENSAÇÕES COM PINTURAS DE AMILCAR DE CASTRO: REFLEXÕES SOBRE A EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA EDUCAÇÃO INFANTIL. TEXTURAS E SENSAÇÕES COM PINTURAS DE AMILCAR DE CASTRO: REFLEXÕES SOBRE A EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA EDUCAÇÃO INFANTIL. Arachele Maria Santos 1 Maria Joseilda da Silva Oliveira 2 RESUMO Este projeto

Leia mais