Cap. 3. A errar também se aprende

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Cap. 3. A errar também se aprende"

Transcrição

1 Cap. 3. A errar também se aprende O erro cometido pelo aluno constitui um fenómeno familiar ao professor. Está presente no quotidiano da sala de aula e surge através de produções orais ou escritas dos alunos em situações de aprendizagem. Mas, embora seja um fenómeno com que o professor se confronta frequentemente na sua prática lectiva, pode ser por si perspectivado de forma muito diversa. O erro pode ser entendido como: (i) um mal a erradicar, (ii) como um sintoma, (iii) como um revelador ou (iv) como uma tentativa de acção criativa. O erro é visto como um mal a erradicar quando é sinónimo de inexistência de aprendizagem. Habitualmente é-lhe associada uma conotação negativa. O professor ensina, mas o aluno não aprende, não tanto porque não pode, mas sobretudo porque não quer, não se interessa ou não faz por isso. Uma das partes não está a cumprir o que foi previamente pensado ou planeado. A penalização ou punição é um uso natural nesta perspectiva. Tal é o caso, por exemplo, da penalização através do desconto de certo valor por cada erro cometido numa prova formal de avaliação. Esta situação leva mesmo alguns autores a afirmarem que o erro é encarado de uma forma contabilística. Quanto maior o número de erros, maiores os descontos. Uma situação menos estremada corresponde à perspectiva de encarar o erro como um sintoma de um mal a eliminar. Ainda entendido como falta ou lacuna, como deficit de conhecimento, as suas causas podem ser várias. Cabe ao professor fazer o diagnóstico para remediar. As práticas de remediação passam habitualmente pela repetição de procedimentos mais ou menos normalizados. Caso o erro seja eliminado, acredita-se que o caminho seguido é adequado a todos os alunos, caso persista, o aluno terá de se confrontar com o insucesso. Nestes dois primeiros casos, em que o erro tem uma conotação negativa, de acordo com a diversidade de situações produzidas pelo aluno ao longo do tempo, o professor pode dar diferentes interpretações ao erro, atribuindo-lhe níveis distintos de importância. Assim, o erro, segundo Norrisch (1983), pode ser considerado como: (i) ausência de conhecimento, quando o aluno se desvia substancialmente da resposta correcta; (ii) um engano, quando o aluno é inconstante na sua realização face a um dado saber, umas vezes acerta, outras erra; (iii) como um lapso, quando acerta normalmente e erra pontualmente; e (iv) uma distracção, quando embora responda de forma correcta, a Cap. 3. A errar também se aprende 67

2 resposta não está exactamente conforme o perguntado, podendo tal situação decorrer de falta de atenção. Note-se que estas interpretações estão muitas vezes também associadas à imagem que o professor foi construindo do aluno ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Se a imagem que formou é a de um aluno que sabe, raramente o erro por ele cometido é visto como ausência de conhecimento. Se, contudo, se entender a aprendizagem como um processo complexo e particular, o erro pode ser revelador da lógica associada à representação que o aluno faz de um certo saber. Como tal, o erro constitui uma oportunidade, quase única, do professor aceder a essa lógica. A sua compreensão poderá levar o professor não só a pensar em formas específicas e adequadas de ajudar o aluno a reorientar a sua representação como igualmente pode levá-lo a reflectir sobre a sua prática, ajuizando da adequação dos contextos de aprendizagem propostos. O que é valorizado face à presença de um erro não é o aluno ainda não ter atingido a representação do saber instituído, mas sim a fonte rica de informação a que se tem acesso. Ainda nesta última linha, o erro pode ser visto como um acto de pensamento divergente, muitas vezes reconhecido como essencial no aluno, por exemplo, face a tarefas não rotineiras, mas nem sempre valorizado quando o realizado não coincide com o esperado pelo professor. Por exemplo, quando o professor pergunta ao aluno o que é que tu inventaste aqui? se por um lado, parece estar a reconhecer uma acção criativa, logo a valorizar, por outro, não é claro se o está a encarar ou não de forma positiva (Jorro, 2000). Podemos assim afirmar do exposto que há duas formas distintas de olhar o erro. Uma delas toma o aluno como referência. Neste caso, centrado no indivíduo, as causas do erro são atribuídas aos alunos, quer como um mal a erradicar, quer como um sintoma de que algo vai mal. Em qualquer um destes casos o erro tem uma conotação negativa. A outra forma centra-se nos tópicos ou conceitos a ensinar. Nesta perspectiva, centrada no currículo, o erro é tomado como um indicador do grau de dificuldade na construção/apropriação do assunto ou conceito em presença, ou na forma como foi abordado e trabalhado. É um indicador da necessidade de uma intervenção pedagógica que requer adequação. Quando nos colocamos numa perspectiva de avaliação reguladora, o erro não pode deixar de ser entendido como inerente ao processo de aprendizagem, como algo que acontece apenas àqueles que aprendem, tal como as dúvidas que os alunos nos colocam. Quantas vezes, nós professores, ficamos contentes quando os nossos alunos nos dizem Cap. 3. A errar também se aprende 68

3 que não perceberam isto ou aquilo? É sinal que estão a desenvolver um processo de aprendizagem. As abordagens construtivistas da aprendizagem puseram em evidência a importância decisiva na compreensão do erro para a própria aprendizagem, reconhecendo que o acesso ao saber só se pode fazer através de um processo de mediação entre o conhecimento que uma pessoa detém e algo que produz. É a conformidade social dessa produção, que indica que se sabe ou não, que revela os erros. Contudo, para que um aluno produza algo é em primeiro lugar necessário que exista um convite à acção, que ele o entenda, que o execute. Há assim uma relação estreita entre compreensão, acção e produção. Desta forma, se existe, o erro é uma resultante de todo este processo embora o seu reconhecimento esteja associado normalmente ao produto realizado, à sua existência, qualidade ou natureza. É, contudo, de notar que existe o perigo de o erro e as suas causas poderem confundir-se ou restringirem-se à existência ou não de conformidade entre o pedido e os produtos realizados. Os produtos tendem a ganhar um ascendente sobre os processos que lhe deram origem como se de coisas distintas se tratassem. A avaliação, enquanto processo independente da aprendizagem, ajuda à consolidação deste olhar. De facto, diversos estudos sobre as práticas de avaliação mostram-nos que os processos de avaliação estão mais centrados em mostrar o erro, isto é, se existe ou não um desvio, ao que era suposto dizer, fazer ou mostrar, do que em ajudar a construir a coincidência entre o esperado e o realizado. Esta forma de fazer leva-nos a focalizar a atenção nos produtos finalizados em resultados, e não nos processos mediadores, nomeadamente a actividade ou a linguagem, entre o pedido e a resposta ao pedido. Assim, procurando inverter a tendência existente, há que pensar como rentabilizar o erro para a aprendizagem. Desde já é possível afirmar que cabe ao professor interpretar o erro para compreender a lógica do aluno. De seguida, e de acordo com essa interpretação, uma via possível é dar feedback ao aluno, procurando ajudá-lo ao reencaminhamento, de forma a construir uma nova representação e agir em conformidade. Para que este feedback posso vir a ter sucesso, é necessário que o professor: - tenha uma ideia clara do processo de resolução da tarefa em causa, sendo capaz de decompor este processo em partes; - perceba até que ponto a criança é capaz de lidar com esse processo e/ou suas partes, Cap. 3. A errar também se aprende 69

4 - conheça qual a imagem que a criança tem ainda na cabeça, descentrando-se da sua posição de conhecedor (cabe ao professor procurar colocar-se no papel do outro). Em posse destes saberes, há então que proceder ao feedback para ajudar a reorganizar e/ou a reinterpretar a acção. Contudo, alguns cuidados devem ser tidos em conta. Há que evitar incluir juízos de valor que têm poucos efeitos reguladores, nada contribuindo para o reencaminhamento do aluno, para além de poderem levantar questões de ordem ética a evitar. Que evidência temos de que tal é verdade? Um feedback que se dirige mais ao aluno ou às características da sua produção do que à tarefa corre o risco de produzir efeitos negativos na sua auto-estima ou auto-imagem, podendo ser mais nefasto do que produtivo. Na procura de ajudar a perceber o tipo de feedback, alguns autores distinguem três tipos de discurso: (i) o discurso veredicto, quando assente numa relação de poder, sobre a forma de opinião autorizada (verdade pelo poder), podendo este estar centrado nas características/atitudes do aluno ou na tarefa; (ii) o discurso profético, proferido numa postura visionária sobre a evolução do devir escolar, assente normalmente em atitudes ou características pessoais do aluno, e (iii) o discurso de incitamento e/ou de interpelação, quando se procura envolver o aluno na acção (Gipps, 1999). Neste caso o discurso está geralmente centrado na tarefa. O quadro que segue apresenta alguns exemplos que ilustram os diferentes estilos de feedback. Pouca atenção! Não estudaste! Quadro 3. Exemplos de feedback e sua apreciação Feedback Tipo Comentário O teu trabalho está cheio de erros ortográficos! Corrige-os Bem feito! Desenvolve mais esta ideia Veredicto, dirigido ao aluno Veredicto, dirigido ao aluno Veredicto, dirigido à produção Veredicto, dirigido à produção Veredicto, dirigido à tarefa O professor recorre ao seu poder, fazendo uma inferência não assente em evidência O professor recorre ao seu poder, fazendo uma inferência não assente em evidência (Mas quais são?) Não esclarece o suficiente para o aluno prosseguir (Então está perfeito? Não preciso de fazer mais nada?) Embora positivo não esclarece o que está bem feito (De que modo?) Não fornece suficientes pistas para o aluno prosseguir Pressupões que se o não fizer no futuro será complicado Tens de te esforçar mais! Profético, dirigido ao aluno Tens de estudar mais Profético, dirigido ao (Estudar o quê?) Não fornece Cap. 3. A errar também se aprende 70

5 Se em vez destes valores tivesses outros chegarias à mesma conclusão? Experimenta e compara com a tua resposta Relê o enunciado da tarefa. Vai anotando as diferentes informações. No final comparaas com as que usaste. São as mesmas? aluno De incitamento, dirigido à tarefa De incitamento, dirigido à tarefa suficientes pistas para o aluno prosseguir Dá pistas para o aluno como continuar/reformular Dá pistas para o aluno como continuar/reformular Para além disso, deve dar-se oportunidade ao aluno para ser ele próprio a identificar o erro e a corrigi-lo. São estratégias que favorecem uma aprendizagem mais duradoura no tempo. É através de questões e pistas que se procura ajudar o aluno a prosseguir o seu processo de aprendizagem, fornecendo-lhe suporte afectivo e encorajando-o à acção, quer mantendo a actividade na orientação correcta, quer controlando a sua frustração. Esta tarefa é, no entanto complexa, uma vez que uma mesma produção não corresponde necessariamente a um mesmo feedback. O que conhecemos do aluno é determinante para sabermos até que ponto as questões e pistas têm de ser mais ou menos desenvolvidas. Há, assim, que estabelecer pontes entre aquilo que o aluno já domina, compreende e é capaz de fazer, e aquilo que é necessário para resolver a tarefa. Do que acabámos de afirmar, ressalta que a actividade de dar feedback aos alunos é exigente e morosa para o professor. Assim, há que escolher criteriosamente quando o vamos fazer. Resultados da investigação apontam para que o feedback nunca deve ser dado antes do aluno ter tido oportunidade para pensar e trabalhar na tarefa, nem depois de se conhecerem as respostas, e preferencialmente devem ser escolhidas tarefas ainda não classificadas, nas quais os alunos tenham ainda oportunidade de melhorar (Black & Wiliam, 1998). Narrativa: Para não pensarmos que já está feito e despachado Experiência desenvolvida por Sónia Dias Motivações e propósitos Nas últimas décadas, a avaliação enquanto parte integrante da aprendizagem tem vindo a ganhar cada vez mais importância. Embora as orientações curriculares sobre a Cap. 3. A errar também se aprende 71

6 avaliação expressas nos diferentes programas de Matemática, assim como nos novos despachos normativos que regulamentam a avaliação das aprendizagens dos alunos, sejam muito claros quanto a esta nova orientação, a verdade é que a prática da avaliação reguladora, em particular a sua concretização através do feedback, estava pouco presente no meu dia a dia, enquanto professora de Matemática do 3º ciclo do Ensino Básico. Assim, no ano lectivo 2005/2006 desenvolvi uma experiência no âmbito do projecto AREA que teve como objectivo perceber de que forma entendem os alunos o feedback escrito que os professores dão às actividades por si realizadas. A questão central deste estudo foi O que entendem os alunos dos comentários/anotações que os professores de Matemática escrevem quando avaliam a primeira versão dos trabalhos? Neste estudo foram participantes dez alunos, que compunham quatro grupos de trabalho, de duas turmas de 9º ano de uma Escola da Área Metropolitana de Lisboa. A selecção destes grupos deveu-se a dois factores: um dos grupos melhorou significativamente da primeira para a segunda versão e os outros três grupos seguiram critérios de melhoria bastante distintos. A tarefa proposta aos alunos foi a realização de um trabalho de grupo sobre A Evolução do Conceito de Número. Neste estudo foram discutidas questões como: Como encaram os alunos este tipo de avaliação? Que tipo de feedback poderá ser mais favorecedor da aprendizagem? Que factores deverão estar presentes na escolha do feedback a dar? Como interpretam os alunos o feedback do professor? Que possíveis lógicas estão subjacentes à forma dos alunos orientarem o seu trabalho a partir do feedback dado? Os dados que serviram de base a este estudo foram as duas versões do trabalho de pesquisa, elaboradas pelos alunos, e o feedback dado na primeira versão do trabalho. Após o término desta actividade, cada grupo de alunos foi ainda entrevistado, de modo a clarificar alguns aspectos do trabalho desenvolvido, nomeadamente o significado atribuído ao feedback dado e as razões das decisões tomadas na segunda versão do trabalho de pesquisa. Depois de analisado o feedback escrito, surgiram quatro categorias de análise: (i) assinalei e corrigi um erro, (ii) assinalei um erro e não o corrigi, (iii) assinalei um erro e dei pistas, e (iv) indiquei falta de informação. No final deste estudo os resultados obtidos permitiram concluir que: 1. Todos os alunos participantes no estudo consideraram este tipo de avaliação favorável para a sua aprendizagem, por poderem melhorar o trabalho final e saberem a opinião da professora antes de o trabalho ser definitivo, poderem ver e corrigir alguns Cap. 3. A errar também se aprende 72

7 erros que tinham feito, o que na sua opinião ajuda a que não voltem a cometê-los, por dar a possibilidade de o professor perceber melhor por que erram os alunos e pelo facto de os alunos se aperceberem melhor onde têm mais dificuldades. 2. O mesmo feedback não implica a mesma resposta dos alunos. Quando a professora assinala e corrige um erro, os alunos emendam, mas quando assinala um erro com simbologia ou indica a falta de informação, para alunos com bom desempenho na disciplina de Matemática é suficiente, para alunos com desempenho razoável não é suficiente, o que faz com que não consigam melhor. Quando assinala um erro e dá pistas, a simbologia é decisiva para a alteração ou não das respostas dadas. 3. É importante conhecer os alunos e dar um feedback adequado ao perfil académico de cada um. A partir deste estudo, definiram-se novos objectivos para o ano lectivo 2006/2007: perceber a evolução da qualidade do feedback dado por mim e diversificar o feedback, fazendo-o depender dos alunos. A questão central do estudo manteve-se: o que entendem os alunos dos comentários/anotações que os professores de Matemática escrevem quando avaliam a primeira versão dos trabalhos? Contexto onde decorreu a experiência No ano lectivo 2006/2007 desenvolvi então um novo trabalho no âmbito da intencionalidade da avaliação reguladora das aprendizagens com uma turma de 7º ano da Área Metropolitana de Lisboa. Era uma turma composta por 25 alunos, 12 rapazes e 13 raparigas, com idades compreendidas entre os 11 e os 13 anos. Na turma existiam 2 alunos repetentes, sendo os restantes provenientes de três turmas de 6º ano de escolaridade. Os alunos repetentes tinham tido nível inferior a três na disciplina de Matemática. Entre os alunos provenientes do 6º ano, apenas quatro tinham transitado para o 7º ano com nível inferior a três na disciplina de Matemática. Era uma turma que indiciava portanto um nível de conhecimentos adquiridos e de competências desenvolvidas bastante razoável. Porém, após a avaliação de diagnóstico e algum tempo de trabalho com os alunos, percebi que apresentavam muitas debilidades em tarefas que fossem além da mera aplicação de procedimentos básicos, como algoritmos. Por exemplo, apresentavam muitas dificuldades a explicar raciocínios, quer por escrito, quer oralmente, o que consequentemente acarretava muitas dificuldades em tarefas do tipo resolução de problemas ou investigações. Sendo o 7º ano de escolaridade um ano inicial de ciclo, Cap. 3. A errar também se aprende 73

8 considerei pertinente que os alunos desenvolvessem de forma mais sólida aspectos da competência matemática como a resolução de problemas e a comunicação matemática. Aliada a esta situação, procurei implementar algumas tarefas que fossem simultaneamente de ensino, de aprendizagem e que possibilitassem uma avaliação reguladora das aprendizagens dos alunos. Daí ter referido que havia intencionalidade reguladora. São duas dessas tarefas que servem de base ao estudo que seguidamente descrevo e que envolve os 25 alunos da turma. Descrição da experiência A experiência que a seguir apresento assenta em duas tarefas realizadas com a turma descrita em dois momentos ao longo do ano lectivo. A primeira tarefa foi realizada em Novembro e a segunda em Janeiro. Em ambos os casos foram ocupados dois blocos de aulas de noventa minutos, um para a primeira fase do trabalho e outro para a melhoria das produções. Em ambas as tarefas houve um procedimento geral comum. No início de cada tarefa, informei os alunos que na aula seguinte teriam oportunidade de rever o que tivessem feito no sentido de melhorarem o seu trabalho. Contudo, na segunda tarefa houve que reajustar este procedimento, como explicarei mais tarde. Os alunos trabalharam em sete grupos de três ou quatro elementos e os grupos foram escolhidos aleatoriamente no início da aula da primeira tarefa. Na segunda tarefa, os alunos mantiveram os mesmos grupos. Alguns grupos ficaram contentes, para outros foi motivo de discórdia no início da aula. Geri o conflito propondo que nessa aula trabalhassem assim e que numa próxima situação de trabalho de grupo, voltaria a sortear os grupos. Em cada tarefa, cada grupo teve um único exemplar da proposta de trabalho, completada, no caso da segunda tarefa, com duas folhas com os esboços de pizzas. No final da primeira aula recolhi as produções realizadas, em grupo, pelos alunos para as comentar. Análise das práticas 1ª Tarefa Contagem de quadrados Cap. 3. A errar também se aprende 74

9 O objectivo desta tarefa era trabalhar as sequências numéricas envolvendo potências de expoente natural, levando os alunos a explicarem a lei de formação do termo geral. A proposta de trabalho, tal como foi apresentada aos alunos, foi a seguinte: No primeiro bloco, optei por não esclarecer nenhuma dúvida que os alunos tivessem durante a primeira meia hora de realização da tarefa, para os obrigar não só a fazerem um esforço para perceberem o enunciado, mas também para trabalharem cooperativamente. As dúvidas que surgiram com mais frequência prenderam-se com a não compreensão do enunciado, isto é, não percebiam o que era para fazer. No final da aula, recolhi as produções dos alunos. Os comentários escritos mais frequentes foram: (1) Explicitem por exemplo por tamanhos Quando fiz este comentário, tinha como objectivo que os alunos distinguissem os quadrados pelas suas dimensões, utilizando a unidade de medida disponível, a quadrícula. Pretendia que os alunos escrevessem 16 quadrados 1x1, 9 quadrados 2x2, 4 quadrados 3x3 e 1 quadrado 4x4, pois os alunos utilizam os termos 16 quadrados pequenos, 13 quadrados médios,, incluindo neste conjunto dos quadrados médios, Cap. 3. A errar também se aprende 75

10 quadrados de diferentes dimensões. Apresento, seguidamente, um exemplo onde se verificou esta situação. 1ª Versão 2ª Versão Para este grupo, o feedback dado pela professora foi suficiente para os alunos entenderem o que era pretendido. Porém para dois grupos, a quem foi dado exactamente o mesmo feedback, este comentário não parece ter sido perceptível, dado não terem conseguido melhorar. Dos sete alunos que integravam estes dois grupos, cinco apresentavam um aproveitamento não satisfatória na disciplina de Matemática e, os outros dois, um comportamento satisfatório. (2) Experimentem contar quadradinhos dos mais pequenos (1x1) ao maior Este comentário surgiu paralelamente ao comentário anterior, e tinha como objectivo que os alunos classificarem os quadrados por tamanhos de forma mais explícita do que utilizando apenas os termos os mais pequenos, os médios e os grandes. No Cap. 3. A errar também se aprende 76

11 entanto, a maioria dos grupos não percebeu o que eu queria dizer com 1x1. Apresento seguidamente um exemplo onde se verificou esta situação. 1ª Versão Cap. 3. A errar também se aprende 77

12 2ª Versão Este grupo opta por eliminar qualquer tipo de explicação, apesar de terem chegado ao resultado certo. (3) Tentem encontrar regularidades na tabela Este comentário foi escrito nas produções dos sete grupos, pois nenhum grupo conseguiu, na primeira fase de elaboração do relatório, encontrar o número de quadrados de diferentes dimensões que compunham o quadrado de 5x5. Apresento, seguidamente, um exemplo onde se verificou esta situação. Cap. 3. A errar também se aprende 78

13 1ª Versão Cap. 3. A errar também se aprende 79

14 2ª Versão Este comentário foi o menos explícito para os alunos, pois a maioria dos grupos sentiu necessidade de me chamar para eu lhes explicar o que queria dizer com a palavra regularidades. No exemplo apresentado, os alunos conseguiram perceber o que se pretendia após a explicação oral que eu acrescentei ao feedback escrito. Isto verificou-se em outros cinco grupos. Houve um grupo que, mesmo com a explicação oral, não conseguiu corrigir o que tinha feito na primeira versão. Esse grupo era composto por dois alunos com desempenhos não satisfatórios e um aluno com desempenho satisfatório na disciplina de Matemática. Cap. 3. A errar também se aprende 80

15 (4) Isto responde à pergunta? Quero que encontrem uma relação numérica entre o nº de quadrados mais pequenos (1x1) (quantos?) e a medida do comprimento do lado (quanto?) Este comentário foi escrito nas produções de seis grupos, o que é imediatamente um indicador que a pergunta, colocada por mim no enunciado da tarefa, não foi explícita para a grande maioria dos grupos. Com o meu comentário pretendo tornar explícito o que quero dizer quando peço uma relação e também que os alunos relacionem esta pergunta com a investigação que já tinham feito na pergunta anterior. Vejamos, de seguida, um exemplo onde se verificou esta situação. 1ª Versão Os alunos cujo trabalho se apresenta como exemplo não conseguiram corrigir a sua resposta na segunda produção e o mesmo aconteceu noutro grupo. No entanto, ambos os grupos encetaram novas estratégias de resposta. (5) Será que o que fizeram na tabela não ajuda em nada? Quando corrigi as primeiras versões dos trabalhos dos alunos verifiquei que cinco grupos encaravam as várias perguntas do guião como não tendo qualquer relação entre si, ou seja não relacionavam cada pergunta, e consequentemente cada resposta, com os Cap. 3. A errar também se aprende 81

16 resultados a que já tinham chegado em perguntas anteriores. É nesse sentido que faço este comentário escrito. Apresento um exemplo ilustrativo desta situação. 1ª Versão 2ª Versão Este grupo, conseguiu corrigir a sua resposta e o mesmo aconteceu com outro. No entanto, não apresentam os cálculos. Estes foram comentários gerais escritos em quase todos os trabalhos. No entanto, em alguns grupos, estes comentários foram ainda mais explícitos, por considerar que eram grupos compostos por alunos com mais dificuldade em compreenderem os comentários. Por exemplo, num grupo os comentários (2) e (3) foram substituídos por Tentem encontrar regularidades na tabela, contando todos os quadrados, dos mais pequenos (1x1), passando pelos outros (2x2, 3x3, ) até chegarem ao maior. Em nenhum grupo foram utilizados comentários recorrendo a simbologia, uma vez que da experiência realizada no ano lectivo anterior, e com alunos mais velhos, foi Cap. 3. A errar também se aprende 82

17 possível concluir que essa simbologia apenas é explícita para alunos com elevado nível de desenvolvimento da competência matemática, e que os outros alunos, regra geral, não a percebem e não perguntam ao professor o seu significado. Nesta tarefa optei por não corrigir nenhum dos erros cometidos pelos alunos. Na segunda aula, entreguei os trabalhos realizados na aula anterior e um novo enunciado da tarefa para que os alunos melhorarem as suas produções, mediante os meus comentários. Foi dito aos alunos que seria esta segunda versão e a evolução da primeira para a segunda que seriam classificadas. Em geral, a turma esteve menos empenhada nesta segunda aula do que tinha estado na primeira. Na minha opinião, este facto deveuse à novidade que foi para os alunos poderem melhorar as suas produções mediante comentários meus e antes de essas produções serem classificadas. É possível que alguns alunos considerassem que os trabalhos já estavam classificados e que eu apenas não queria dizer essa classificação. Muitos grupos insistiram em contar quadrados sem nenhuma estratégia definida, parecendo não ligar aos comentários escritos. Quando assinalei um erro e dei pistas, os alunos nem sempre conseguiram corrigir (quatro grupos), mas todos alteraram a resposta. Quando pedi mais explicação, três grupos conseguiram fazê-lo com sucesso, recorrendo a estratégias diferentes (texto, esquema, exemplos), um grupo retira o que escreveu e não escreve nada, um grupo não consegue explicitar, piorando a produção. Dos sete grupos, três não conseguem obter avaliação satisfatória no final das duas fases, três obtêm avaliação de nível muito bom e um obtém avaliação satisfatória. 2ª Tarefa Adição e subtracção de fracções O objectivo desta tarefa era os alunos perceberem como se soma e subtrai fracções com denominadores iguais e diferentes, atribuindo significado prático a cada uma das regras da adição e da subtracção. A tarefa tal como proposta aos alunos foi a seguinte: Cap. 3. A errar também se aprende 83

18 Cinco minutos depois de se iniciar a exploração da tarefa, tive de interromper, chamando a atenção para a primeira instrução da tarefa que pedia que os alunos escrevessem em cada fatia de pizza a fracção correspondente, uma vez que nenhum grupo o tinha feito. Ficou logo visível que os alunos não perceberam o que eu pretendia com a primeira instrução, pois ignoraram-na. Dos sete grupos, cinco iniciaram o trabalho efectivamente em grupo, discutindo o que tinham de fazer. Num dos outros grupos, havia um elemento que estava a expor o seu ponto de vista, correctamente, mas Cap. 3. A errar também se aprende 84

19 nenhum dos outros elementos o aceitava, sem no entanto apresentarem nenhuma razão plausível para não o fazerem. Fiz uma pequena intervenção no sentido de pedir aos outros alunos que justificassem por que razão não aceitavam a proposta do colega ou, então, que tentassem perceber o que o colega afirmava. O aluno que expunha o seu ponto de vista era um aluno com um desempenho não satisfatório na disciplina de Matemática, enquanto que os outros dois alunos tinham desempenho satisfatório e muito bom. Até ao final desta aula, os alunos trabalharam regularmente, não colocando muitas dúvidas. No final da aula, recolhi as produções dos alunos. Ao analisar essas produções, apercebi-me que a maior parte dos erros que os alunos tinham feito eram comuns a vários grupos. Então, decidi mudar a planificação da aula seguinte, onde os alunos melhorariam as suas produções. Em vez de comentários, coloquei questões. Na aula seguinte, daria quarenta e cinco minutos a todos os grupos para responderem a essas questões e não para corrigirem os erros. Nos outros quarenta e cinco minutos, seriam discutidas as respostas que tinham sido dadas na primeira aula e as respostas que na segunda aula os alunos teriam dado às minhas perguntas. Assim, na segunda aula, expliquei aos alunos a alteração que tinha decidido introduzir. O feedback dado a esta tarefa foi sempre do tipo assinalar um erro e colocar questões. As questões que escrevi foram: (1) As fatias da pizza 1 são iguais às fatias da pizza 2? (em cinco grupos) A pizza 1 estava dividida em oito fatias iguais enquanto que a pizza 2, do mesmo tamanho da pizza 1, estava dividida em quatro fatias. Portanto quando os alunos 1 1 respondem que comer da pizza 2 é o mesmo que comer da pizza 1, não estão a ter 4 8 em conta que os tamanhos das fatias são diferentes. Assim, o meu comentário pretendia que os alunos observassem as pizzas e concluíssem quantas fatias da pizza 1 correspondiam a uma fatia da pizza 2. Apenas um grupo não respondeu à questão. Apresento, seguidamente, um exemplo onde se verificou esta situação. Cap. 3. A errar também se aprende 85

20 1 1 1 (2) [resposta a ] seria o quê relativamente à pizza 3? (em dois grupos) Este comentário escrito foi no seguimento do comentário (1), pois, mais uma vez, os alunos não estavam a utilizar um dos recursos que tinham ao seu dispor, a folha com as pizzas desenhadas com as respectivas fatias cortadas. Quando o escrevi, pretendia que os alunos observassem a pizza 3, que tinha o mesmo tamanho das pizzas 1 e 2 e estava 1 dividida em seis fatias, e percebessem que corresponderia a meia fatia da pizza 3 e 12 que portanto, uma fatia da pizza 1 e uma fatia da pizza 2 nunca poderia corresponder a meia fatia da pizza 3. Nenhum dos grupos conseguiu responder correctamente à pergunta. Apresento seguidamente um exemplo onde se verificou esta situação. 1 1 (3) Como é que com as pizzas podemos verificar se [ ] corresponde realmente a? (em dois grupos) 8 Como se pode ver no exemplo que seguidamente apresento, este grupo determinou 1 1 correctamente. Mas, quando eu pedi que colassem as fatias correspondentes, apenas colam as fatias correspondentes a e a. O meu objectivo com a colagem 4 8 era que, para além das fatias que este grupo colou, colassem também 3 fatias da Cap. 3. A errar também se aprende 86

21 pizza 1, que estava dividida em oito fatias, e comparassem, concluindo a igualdade. Um dos grupos não conseguiu justificar a sua resposta, nem responder à minha pergunta com recurso às pizzas. (4) Então quer dizer que o que o Manuel comeu corresponde a 3 fatias da pizza 7? (em três grupos) O erro que os alunos cuja produção é apresentada no exemplo seguinte fazem ao somar 2 1 é muito comum. Quando eu fiz referência à pizza 7, foi por esta pizza 3 2 estar dividida em cinco fatias iguais. Portanto, como os alunos fazem as colagens relativas a 2 1 e a correctamente, pretendia que ao observarem a pizza concluíssem que três fatias desta pizza não equivaliam a duas fatias da pizza 4 (dividida em três partes iguais) mais uma fatia da pizza 5 (dividida em duas partes iguais). Nenhum dos três grupos conseguiu responder correctamente à minha pergunta. Cap. 3. A errar também se aprende 87

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano 24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano Mariana Tavares Colégio Camões, Rio Tinto João Pedro da Ponte Departamento de Educação e Centro de Investigação em Educação Faculdade de Ciências

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 2

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 2 Sexo Idade Grupo de docência Feminino 40 Inglês (3º ciclo/secundário) Anos de Escola serviço 20 Distrito do Porto A professora, da disciplina de Inglês, disponibilizou-se para conversar comigo sobre o

Leia mais

Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas

Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas OBJECTVOS: Avaliar a capacidade do/a professor(a) de integrar esta abordagem nas actividades quotidianas. sso implicará igualmente uma descrição

Leia mais

Múltiplos Estágios processo com três estágios Inquérito de Satisfação Fase II

Múltiplos Estágios processo com três estágios Inquérito de Satisfação Fase II O seguinte exercício contempla um processo com três estágios. Baseia-se no Inquérito de Satisfação Fase II, sendo, por isso, essencial compreender primeiro o problema antes de começar o tutorial. 1 1.

Leia mais

INDAGAR E REFLECTIR PARA MELHORAR. Elisabete Paula Coelho Cardoso Escola de Engenharia - Universidade do Minho elisabete@dsi.uminho.

INDAGAR E REFLECTIR PARA MELHORAR. Elisabete Paula Coelho Cardoso Escola de Engenharia - Universidade do Minho elisabete@dsi.uminho. INDAGAR E REFLECTIR PARA MELHORAR Elisabete Paula Coelho Cardoso Escola de Engenharia - Universidade do Minho elisabete@dsi.uminho.pt Este trabalho tem como objectivo descrever uma experiência pedagógica

Leia mais

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente. ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 5

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente. ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 5 Sexo Idade Grupo de Anos de Escola docência serviço Feminino 46 Filosofia 22 Distrito do Porto A professora, da disciplina de Filosofia, disponibilizou-se para conversar comigo sobre o processo de avaliação

Leia mais

Programa de Formação Contínua em Matemática para Professores dos 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico 2009-2010. Tarefa: As roupas do Tomás

Programa de Formação Contínua em Matemática para Professores dos 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico 2009-2010. Tarefa: As roupas do Tomás Programa de Formação Contínua em Matemática para Professores dos 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico 2009-2010 Tarefa: As roupas do Tomás ESE/IPS 8 de Julho de 2010 Enquadramento Curricular: Tema: Números

Leia mais

A experiência de 6 anos

A experiência de 6 anos Aplicação da APP em Cardiopneumologia na ESTeSL A experiência de 6 anos Seminário Aprendizagem por Problemas: O Desafio da Mudança Hermínia Brites Dias Dezembro de 28 Motivação Métodos e Técnicas de Diagnóstico

Leia mais

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de Lisboa

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de Lisboa Este questionário contém perguntas sobre as tuas experiências e tipo de aprendizagem na disciplina de Ciências Naturais. Não há respostas correctas nem erradas, apenas as que correspondem à forma como

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

1. Motivação para o sucesso (Ânsia de trabalhar bem ou de se avaliar por uma norma de excelência)

1. Motivação para o sucesso (Ânsia de trabalhar bem ou de se avaliar por uma norma de excelência) SEREI UM EMPREENDEDOR? Este questionário pretende estimular a sua reflexão sobre a sua chama empreendedora. A seguir encontrará algumas questões que poderão servir de parâmetro para a sua auto avaliação

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

EXPERIMENTAR PODE SER VOAR PARA OUTRO ESPAÇO

EXPERIMENTAR PODE SER VOAR PARA OUTRO ESPAÇO EXPERIMENTAR PODE SER VOAR PARA OUTRO ESPAÇO In: Pensar avaliação, melhorar a aprendizagem /IIE Lisboa: IIE, 1994 (...) tenho de observar o mundo a partir de outra óptica, outra lógica, e outros métodos

Leia mais

Algoritmos. Objetivo principal: explicar que a mesma ação pode ser realizada de várias maneiras, e que às vezes umas são melhores que outras.

Algoritmos. Objetivo principal: explicar que a mesma ação pode ser realizada de várias maneiras, e que às vezes umas são melhores que outras. 6 6 NOME DA AULA: 6 Algoritmos Duração da aula: 45 60 minutos Tempo de preparação: 10-25 minutos (dependendo da disponibilidade de tangrans prontos ou da necessidade de cortá-los à mão) Objetivo principal:

Leia mais

Criatividade e Inovação Organizacional: A liderança de equipas na resolução de problemas complexos

Criatividade e Inovação Organizacional: A liderança de equipas na resolução de problemas complexos Criatividade e Inovação Organizacional: A liderança de equipas na resolução de problemas complexos Dizer que o grande segredo do sucesso das empresas, especialmente em tempos conturbados, é a sua adaptabilidade

Leia mais

GUIÃO DE ENTREVISTA ÀS EDUCADORAS DE INFÂNCIA. 2º Momento

GUIÃO DE ENTREVISTA ÀS EDUCADORAS DE INFÂNCIA. 2º Momento 4.1.8. Orientação específica de codificação: Entrevista a educadoras de infância (2º momento) (2001) GUIÃO DE ENTREVISTA ÀS EDUCADORAS DE INFÂNCIA 2º Momento I. Questões sobre a modalidade de prática pedagógica

Leia mais

Avaliação da Aprendizagem

Avaliação da Aprendizagem Avaliação da Aprendizagem A avaliação constitui um processo regulador do ensino, orientador do percurso escolar e certificador dos conhecimentos adquiridos e capacidades desenvolvidas pelo aluno. A avaliação

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

Programa de Estágios do Núcleo de Engenharia Biológica (PEN)

Programa de Estágios do Núcleo de Engenharia Biológica (PEN) Instituto Superior Técnico Programa de Estágios do Núcleo de Engenharia Biológica (PEN) Núcleo de Engenharia Biológica Em primeiro lugar, a direcção do NEB gostaria de deixar claro que a resposta de forma

Leia mais

Oficina de Formação Educação Sexual e Violência (Data de início: 28/011/2015 - Data de fim: 15/04/2015)

Oficina de Formação Educação Sexual e Violência (Data de início: 28/011/2015 - Data de fim: 15/04/2015) Oficina de Formação Educação Sexual e Violência (Data de início: 28/011/2015 - Data de fim: 15/04/2015) I - Autoavaliação (formandos) A- Motivação para a Frequência da Ação 1- Identifique, de 1 (mais importante)

Leia mais

Alguns exemplos de problemas resolvidos

Alguns exemplos de problemas resolvidos Alguns exemplos de problemas resolvidos Partilhamos contigo alguns problemas e respetivas resoluções que selecionámos, para ilustrar todo este desafiante processo de resolução de problemas. Vais reparar

Leia mais

Perfil turma (1002) Constituição da turma

Perfil turma (1002) Constituição da turma ESCOLA SECUNDÁRIA D. SANCHO I Programa Sócrates Acção Comenius 1 Projecto de Desenvolvimento Escolar 5/6 Projecto: «Da Nascente até à Foz» Visões Transeuropeias Relacionadas com Métodos Perfil turma (1)

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS Cód. 161007 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA MEALHADA DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO CENTRO Ano lectivo 2010-2011 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS A avaliação das crianças e dos alunos (de diagnóstico,

Leia mais

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e

Leia mais

Há 4 anos. 1. Que dificuldades encontra no seu trabalho com os idosos no seu dia-a-dia?

Há 4 anos. 1. Que dificuldades encontra no seu trabalho com os idosos no seu dia-a-dia? Entrevista A13 I Experiência no lar Há quanto tempo trabalha no lar? Há 4 anos. 1 Qual é a sua função no lar? Encarregada de Serviços Gerais. Que tarefas desempenha no seu dia-a-dia? O contacto directo

Leia mais

yuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxcvbnm qwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxc

yuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxcvbnm qwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxc qwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwe rtyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyui opasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopas

Leia mais

PROJETO DE RECUPERAÇÃO EM MATEMÁTICA Manual do Professor Módulo 2 Números Racionais, Operações e Resolução de Problemas

PROJETO DE RECUPERAÇÃO EM MATEMÁTICA Manual do Professor Módulo 2 Números Racionais, Operações e Resolução de Problemas PROJETO DE RECUPERAÇÃO EM MATEMÁTICA Manual do Professor Módulo 2 Números Racionais, Operações e Resolução de Problemas Prezado(a) Professor(a) Este manual de orientações tem a finalidade de sugerir um

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL DO NOVO PROGRAMA DE MATEMÁTICA

PLANIFICAÇÃO ANUAL DO NOVO PROGRAMA DE MATEMÁTICA PLANIFICAÇÃO ANUAL DO NOVO PROGRAMA DE MATEMÁTICA 5º ano 2012/2013 UNIDADE: Números e Operações 1 - NÚMEROS NATURAIS OBJECTIVOS GERAIS: - Compreender e ser capaz de usar propriedades dos números inteiros

Leia mais

Define claramente o tema, o seu objectivo e os aspectos a desenvolver. De seguida deves ser capaz de levantar questões sobre o que pretendes

Define claramente o tema, o seu objectivo e os aspectos a desenvolver. De seguida deves ser capaz de levantar questões sobre o que pretendes Como fazes os teus trabalhos escritos? Há dois métodos para fazer trabalhos 1-Vais à Net copias a informação, colas num novo documento, imprimes e já está! 2-Pesquisas informação em fontes diversas, retiras

Leia mais

COMO SE PREPARA UMA REPORTAGEM i DICAS PARA PREPARAR UMA REPORTAGEM

COMO SE PREPARA UMA REPORTAGEM i DICAS PARA PREPARAR UMA REPORTAGEM COMO SE PREPARA UMA REPORTAGEM i DICAS PARA PREPARAR UMA REPORTAGEM Ver, ouvir, compreender e contar eis como se descreve a reportagem, nas escolas de Jornalismo. Para haver reportagem, é indispensável

Leia mais

saber identificar as ideias principais, organizá las e relacioná las com as anteriores;

saber identificar as ideias principais, organizá las e relacioná las com as anteriores; Leitura na diagonal É um tipo de leitura rápida, em que o objectivo é procurar uma informação específica ou identificar as ideias principais de um texto, que te vai permitir organizar melhor o teu estudo.

Leia mais

AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS E DE PROJECTOS PEDAGÓGICOS

AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS E DE PROJECTOS PEDAGÓGICOS AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS E DE PROJECTOS PEDAGÓGICOS Prof. Domingos Fernandes/Portugal* A avaliação é uma prática social cuja presença é cada vez mais indispensável para caracterizar, compreender, divulgar

Leia mais

GRUPO DISCIPLINAR DE INGLÊS - 330. Critérios de Avaliação. Ano letivo 2015/2016

GRUPO DISCIPLINAR DE INGLÊS - 330. Critérios de Avaliação. Ano letivo 2015/2016 GRUPO DISCIPLINAR DE INGLÊS - 330 Critérios de Avaliação Ano letivo 2015/2016 Em conformidade com os programas e respectivas orientações e processos de operacionalização da disciplina de Inglês procurou-se

Leia mais

Sessão 2: Gestão da Asma Sintomática. Melhorar o controlo da asma na comunidade.]

Sessão 2: Gestão da Asma Sintomática. Melhorar o controlo da asma na comunidade.] Sessão 2: Gestão da Asma Sintomática Melhorar o controlo da asma na comunidade.] PROFESSOR VAN DER MOLEN: Que importância tem para os seus doentes que a sua asma esteja controlada? DR RUSSELL: É muito

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Anexo 1 GUIÃO DE ENTREVISTA A APLICAR À DOCENTE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

Anexo 1 GUIÃO DE ENTREVISTA A APLICAR À DOCENTE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL ANEXOS 1 Anexo 1 GUIÃO DE ENTREVISTA A APLICAR À DOCENTE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL - Saber se a escola contempla o Programa de Transição para a Vida Activa e identificar as características do Programa; 1 -

Leia mais

Critérios Gerais de Avaliação

Critérios Gerais de Avaliação Agrupamento de Escolas Serra da Gardunha - Fundão Ano Lectivo 2010/2011 Ensino Básico A avaliação escolar tem como finalidade essencial informar o aluno, o encarregado de educação e o próprio professor,

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Cotagem de dimensões básicas

Cotagem de dimensões básicas Cotagem de dimensões básicas Introdução Observe as vistas ortográficas a seguir. Com toda certeza, você já sabe interpretar as formas da peça representada neste desenho. E, você já deve ser capaz de imaginar

Leia mais

Entrevistas clínicas para estudar a flexibilidade no cálculo numérico

Entrevistas clínicas para estudar a flexibilidade no cálculo numérico Entrevistas clínicas para estudar a flexibilidade no cálculo numérico Joana Brocardo Fátima Mendes Catarina Delgado Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal Introdução No âmbito

Leia mais

A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO

A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO Vilmara Luiza Almeida Cabral UFPB/Campus IV Resumo: O presente relato aborda o trabalho desenvolvido no projeto de intervenção

Leia mais

O que fazer para transformar uma sala de aula numa comunidade de aprendizagem?

O que fazer para transformar uma sala de aula numa comunidade de aprendizagem? Rui Trindade Universidade do Porto Portugal trindade@fpce.up.pt I SEMINÁRIO INTERNACIONAL DA UNDIME/MG Belo Horizonte 11 de Abril de 2012 O que fazer para transformar uma sala de aula numa comunidade de

Leia mais

ELABORAÇÃO DE REGISTOS

ELABORAÇÃO DE REGISTOS ELABORAÇÃO DE REGISTOS Excerto de Methodological Guide, Inquiry-Based Science Education: Applying it in the Classroom (capítulo 5) Os registos relativos às actividades que os alunos realizam podem ter

Leia mais

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS (OBMEP): EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS A PARTIR DO PIBID UEPB MONTEIRO

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS (OBMEP): EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS A PARTIR DO PIBID UEPB MONTEIRO OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS (OBMEP): EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS A PARTIR DO PIBID UEPB MONTEIRO Cícero Félix da Silva; Izailma Nunes de Lima; Ricardo Bandeira de Souza; Manoela

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

GUIA PRÁTICO PARA PROFESSORES

GUIA PRÁTICO PARA PROFESSORES GUIA PRÁTICO PARA PROFESSORES (Des)motivação na sala de aula! Sugestões práticas da: Nota introdutória Ser professor é ter o privilégio de deixar em cada aluno algo que este possa levar para a vida, seja

Leia mais

Programa de Parcerias e Submissão de Propostas 2014/15

Programa de Parcerias e Submissão de Propostas 2014/15 DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA Programa de Parcerias e Submissão de Propostas 2014/15 O Departamento de Informática (DI) da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL) procura criar e estreitar

Leia mais

Área - Relações Interpessoais

Área - Relações Interpessoais Área - Relações Interpessoais Eu e os Outros ACTIVIDADE 1 Dar e Receber um Não. Dar e Receber um Sim. Tempo Previsível 60 a 90 m COMO FAZER? 1. Propor ao grupo a realização de situações de role play, em

Leia mais

21 Mandamentos do Grandes Ideias

21 Mandamentos do Grandes Ideias 21 Mandamentos do Grandes Ideias 21 Mandamentos do Grandes Ideias Ideias simples mas que fazem toda a diferença na motivação dos nossos alunos!! 1. Conhecer os alunos e fazê-los sentirem-se amados pela

Leia mais

PROJECTO MAIS SUCESSO ESCOLAR A MATEMÁTICA

PROJECTO MAIS SUCESSO ESCOLAR A MATEMÁTICA PROJECTO MAIS SUCESSO ESCOLAR A MATEMÁTICA 2010/2011 Coordenadora Elvira Maria Azevedo Mendes Projecto: Mais Sucesso Escolar Grupo de Matemática 500 1 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJECTO 1.1 Nome do projecto:

Leia mais

Ler em família: viagens partilhadas (com a escola?)

Ler em família: viagens partilhadas (com a escola?) Ler em família: viagens partilhadas (com a escola?) Ação nº41/2012 Formadora: Madalena Moniz Faria Lobo San-Bento Formanda: Rosemary Amaral Cabral de Frias Introdução Para se contar histórias a crianças,

Leia mais

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente.

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente. The role of Project management in achieving Project success Ao longo da desta reflexão vou abordar os seguintes tema: Definir projectos, gestão de projectos e distingui-los. Os objectivos da gestão de

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

Preparação da época de exames

Preparação da época de exames Preparação da época de exames Sugestões para os estudantes Imagem de http://jpn.icicom.up.pt/imagens/educacao/estudar.jpg A preparação para os Exames começa no início do Semestre O ritmo de exposição da

Leia mais

Oficina de Formação. O vídeo como dispositivo pedagógico e possibilidades de utilização didática: produção e edição de conteúdos audiovisuais

Oficina de Formação. O vídeo como dispositivo pedagógico e possibilidades de utilização didática: produção e edição de conteúdos audiovisuais Oficina de Formação O vídeo como dispositivo pedagógico e possibilidades de utilização didática: produção e edição de conteúdos audiovisuais (Data de início: 09/05/2015 - Data de fim: 27/06/2015) I - Autoavaliação

Leia mais

Palavras-chave: Educação Matemática; Avaliação; Formação de professores; Pró- Matemática.

Palavras-chave: Educação Matemática; Avaliação; Formação de professores; Pró- Matemática. PRÓ-MATEMÁTICA 2012: UM EPISÓDIO DE AVALIAÇÃO Edilaine Regina dos Santos 1 Universidade Estadual de Londrina edilaine.santos@yahoo.com.br Rodrigo Camarinho de Oliveira 2 Universidade Estadual de Londrina

Leia mais

Avaliação da Unidade Curricular de Segurança Alimentar pelos alunos 2010-2011. Aluno 1

Avaliação da Unidade Curricular de Segurança Alimentar pelos alunos 2010-2011. Aluno 1 Aluno 1 Em termos negativos, não existe muita coisa a apontar 1º Talvez se houvesse disponibilidade existir uma maior rotação dos grupos a apresentar para que não estivéssemos por exemplo 1 mês sem apresentar

Leia mais

RELATÓRIO FINAL DO EVENTO

RELATÓRIO FINAL DO EVENTO RELATÓRIO FINAL DO EVENTO Outubro 2010 1. INTRODUÇÃO Uma vez terminado o evento Start Me Up Alto Minho, apresentam-se de seguida um conjunto de elementos que, em jeito de conclusão, se revelam oportunos

Leia mais

4Distribuição de. freqüência

4Distribuição de. freqüência 4Distribuição de freqüência O objetivo desta Unidade é partir dos dados brutos, isto é, desorganizados, para uma apresentação formal. Nesse percurso, seção 1, destacaremos a diferença entre tabela primitiva

Leia mais

Tipo de perguntas mais frequentes

Tipo de perguntas mais frequentes Tipo de perguntas mais frequentes Para facilitar a preparação de uma entrevista apresentamos questões que frequentemente são colocadas nesta situação. Com base nestas, os candidatos poderão praticar as

Leia mais

INQUÉRITO POR QUESTIONÁRIO AOS ALUNOS. A Motivação no Ensino Aprendizagem. Questionário sobre as aulas de Inglês

INQUÉRITO POR QUESTIONÁRIO AOS ALUNOS. A Motivação no Ensino Aprendizagem. Questionário sobre as aulas de Inglês Anexo 2 INQUÉRITO POR QUESTIONÁRIO AOS ALUNOS A Motivação no Ensino Aprendizagem Questionário sobre as aulas de Inglês O objectivo deste questionário é ajudar-te a teres um conhecimento melhor de ti próprio

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

O ENSINO DAS FUNÇÕES ATRAVÉS DO JOGO BINGO DE FUNÇÕES

O ENSINO DAS FUNÇÕES ATRAVÉS DO JOGO BINGO DE FUNÇÕES O ENSINO DAS FUNÇÕES ATRAVÉS DO JOGO BINGO DE FUNÇÕES Marcos Aurélio Alves e Silva- UFPE/CAA Alcicleide Ramos da Silva- UFPE/CAA Jucélia Silva Santana- UFPE/CAA Edelweis José Tavares Barbosa- UFPE/CAA

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

Resultado da Avaliação das Disciplinas

Resultado da Avaliação das Disciplinas Avaliação Curso Direito Imobiliário Registral Aplicado aos Bens Públicos DISCIPLINAS: 1- Propriedade e demais direitos reais 2- Modos de aquisição e perda da propriedade e demais direitos reais CARGA HORÁRIA:

Leia mais

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização Juliana Ferreira Universidade Estadual Paulista UNESP- Araraquara E-mail: juliana.ferreiraae@gmail.com Silvio Henrique

Leia mais

Plataforma de Benefícios Públicos Acesso externo

Plataforma de Benefícios Públicos Acesso externo Índice 1. Acesso à Plataforma... 2 2. Consulta dos Programas de Beneficios Públicos em Curso... 3 3. Entrar na Plataforma... 4 4. Consultar/Entregar Documentos... 5 5. Consultar... 7 6. Entregar Comprovativos

Leia mais

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Referência RFI 011 Pergunta NBR ISO 9001:2000 cláusula: 2 Apenas os termos e definições da NBR ISO 9000:2000 constituem prescrições da NBR ISO 9001:2000,

Leia mais

Estabelecendo Prioridades para Advocacia

Estabelecendo Prioridades para Advocacia Estabelecendo Prioridades para Advocacia Tomando em consideração os limites de tempo e recursos dos implementadores, as ferramentas da série Straight to the Point (Directo ao Ponto), da Pathfinder International,

Leia mais

GERIR ENERGIA: A VERDADE SOBRE A GESTÃO DO TEMPO

GERIR ENERGIA: A VERDADE SOBRE A GESTÃO DO TEMPO GERIR ENERGIA: A VERDADE SOBRE A GESTÃO DO TEMPO Gestão do tempo como gestão das energias Ninguém gere o tempo. Não conseguimos colocar as 17 horas antes das 15. 2004 só chega depois de 2003. Gerimos energias,

Leia mais

Material Folhas brancas e caneta. Duração Aproximadamente 25 min. Apresentação da instrutora e quebragelo Apresento o meu colega ;

Material Folhas brancas e caneta. Duração Aproximadamente 25 min. Apresentação da instrutora e quebragelo Apresento o meu colega ; Sessão nº 1 comportamento assertivo Apresentação da instrutora e dos membros; Desenvolvimento da coesão do grupo; Apresentação e discussão do programa, colheita de sugestões dos alunos para enriquecer

Leia mais

A Tua Frase Poderosa. Coaches Com Clientes: Carisma. Joana Areias e José Fonseca WWW.COACHESCOMCLIENTES.COM

A Tua Frase Poderosa. Coaches Com Clientes: Carisma. Joana Areias e José Fonseca WWW.COACHESCOMCLIENTES.COM A Tua Frase Poderosa Coaches Com Clientes: Carisma Joana Areias e José Fonseca WWW.COACHESCOMCLIENTES.COM Introdução Neste pequeno texto pretendo partilhar contigo onde os coaches falham ao apresentarem-se

Leia mais

Descobrindo o que a criança sabe na atividade inicial Regina Scarpa 1

Descobrindo o que a criança sabe na atividade inicial Regina Scarpa 1 1 Revista Avisa lá, nº 2 Ed. Janeiro/2000 Coluna: Conhecendo a Criança Descobrindo o que a criança sabe na atividade inicial Regina Scarpa 1 O professor deve sempre observar as crianças para conhecê-las

Leia mais

Entrevista ao Professor

Entrevista ao Professor Entrevista ao Professor Prof. Luís Carvalho - Matemática Colégio Valsassina - Lisboa Professor Luís Carvalho, agradecemos o tempo que nos concedeu para esta entrevista e a abertura que demonstrou ao aceitar

Leia mais

Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos

Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos A U L A Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos Introdução Você já sabe que peças da área da Mecânica têm formas e elementos variados. Algumas apresentam rebaixos, outras rasgos,

Leia mais

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom Entrevista esclarece dúvidas sobre acúmulo de bolsas e atividadess remuneradas Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes Quinta, 22 de Julho de 2010 19:16 No dia 16 de julho de 2010, foi publicada

Leia mais

Sequência (Níveis) na medida de área

Sequência (Níveis) na medida de área Sequência (Níveis) na medida de área Comparação A: Decalques da mão Rectângulo e triângulo Sobreposição das mãos Unidades não Estandardizadas Unidades Estandardizadas Concreto Representacional Símbólico

Leia mais

Prova de Aferição de Matemática

Prova de Aferição de Matemática PROVA DE AFERIÇÃO DO ENSINO BÁSICO A PREENCHER PELO ALUNO Nome A PREENCHER PELO AGRUPAMENTO Número convencional do Aluno Número convencional do Aluno A PREENCHER PELA U.A. Número convencional do Agrupamento

Leia mais

PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO COMO UM MEIO DE MOTIVAÇÃO. Celina Pinto Leão Universidade do Minho cpl@dps.uminho.pt

PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO COMO UM MEIO DE MOTIVAÇÃO. Celina Pinto Leão Universidade do Minho cpl@dps.uminho.pt PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO COMO UM MEIO DE MOTIVAÇÃO Celina Pinto Leão Universidade do Minho cpl@dps.uminho.pt O evidente decréscimo de conhecimento básico de matemática por parte dos alunos nos cursos de engenharia,

Leia mais

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS Ari Lima Um empreendimento comercial tem duas e só duas funções básicas: marketing e inovação. O resto são custos. Peter Drucker

Leia mais

II EDIÇÃO DO CONCURSO GESTÃO DE IDEIAS PARA ECONOMIZAR

II EDIÇÃO DO CONCURSO GESTÃO DE IDEIAS PARA ECONOMIZAR II EDIÇÃO DO CONCURSO GESTÃO DE IDEIAS PARA ECONOMIZAR APRESENTAÇÃO DO CONCURSO: O concurso Gestão de Ideias para Economizar representa uma oportunidade para os estudantes se prepararem, em pequenos grupos,

Leia mais

AVALIAÇÃO EFECTUADA PELO COORDENADOR DE DEPARTAMENTO. A - Preparação e organização das actividades N A

AVALIAÇÃO EFECTUADA PELO COORDENADOR DE DEPARTAMENTO. A - Preparação e organização das actividades N A AVALIAÇÃO EFECTUADA PELO COORDENADOR DE DEPARTAMENTO Nome do Docente: Período de Avaliação:200 / 2009 Grupo de Recrutamento: Departamento: A - Preparação e organização das actividades N A A.1 Correcção

Leia mais

COMO ESCREVER UM ENSAIO FILOSÓFICO 1. Artur Polónio CENTRO PARA O ENSINO DA FILOSOFIA SOCIEDADE PORTUGUESA DE FILOSOFIA

COMO ESCREVER UM ENSAIO FILOSÓFICO 1. Artur Polónio CENTRO PARA O ENSINO DA FILOSOFIA SOCIEDADE PORTUGUESA DE FILOSOFIA 1 Artur Polónio Índice 1. O que é um ensaio filosófico? 2. O que se espera que um estudante mostre ao escrever um ensaio? 3. Como escolher o título do ensaio? 4. Como se prepara um ensaio? 5. Como se deve

Leia mais

Agrupamento Vertical de Escolas de Salir Biblioteca Escolar 2008/2009. Como fazer um trabalho

Agrupamento Vertical de Escolas de Salir Biblioteca Escolar 2008/2009. Como fazer um trabalho Agrupamento Vertical de Escolas de Salir Biblioteca Escolar 2008/2009 Como fazer um trabalho Etapas na elaboração de um trabalho 1ª Etapa Penso sobre o tema 2ª Etapa Onde vou encontrar a informação? 3ª

Leia mais

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA Luiz Cleber Soares Padilha Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande lcspadilha@hotmail.com Resumo: Neste relato apresentaremos

Leia mais

Reflexão. O ambiente na sala de aula era de muita atenção e de alguma expectativa e ansiedade para começar a montar os Robots da Lego.

Reflexão. O ambiente na sala de aula era de muita atenção e de alguma expectativa e ansiedade para começar a montar os Robots da Lego. Reflexão Tarefa Proposta: Uma Viagem ao Centro da Terra. Tema abordado: Razões Trigonométricas Unidade didática: Trigonometria Estrutura e organização da aula A realização desta Ficha de Trabalho foi dividida

Leia mais

Rotas da Leitura. Biblioteca Municipal de Beja. Cristina Taquelim. Introdução

Rotas da Leitura. Biblioteca Municipal de Beja. Cristina Taquelim. Introdução Rotas da Leitura Biblioteca Municipal de Beja Cristina Taquelim Introdução A promoção da leitura nas bibliotecas portuguesas públicas sofreu nos últimos anos uma forte expansão e alberga hoje um conjunto

Leia mais

Modelo Cascata ou Clássico

Modelo Cascata ou Clássico Modelo Cascata ou Clássico INTRODUÇÃO O modelo clássico ou cascata, que também é conhecido por abordagem top-down, foi proposto por Royce em 1970. Até meados da década de 1980 foi o único modelo com aceitação

Leia mais

111 ENSINO FUNDAMENTAL

111 ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO FUNDAMENTAL 111 A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NO MUNICÍPIO 112 O Sistema Público Municipal de Ensino de Viana, acompanhando as mudanças educacionais de ordem político-pedagógica

Leia mais

COMO ENSINEI MATEMÁTICA

COMO ENSINEI MATEMÁTICA COMO ENSINEI MATEMÁTICA Mário Maturo Coutinho COMO ENSINEI MATEMÁTICA.ª edição 511 9 AGRADECIMENTOS À Deus À minha família Aos mestres da matemática do C.E.Visconde de Cairu APRESENTAÇÃO O objetivo deste

Leia mais

T&E Tendências & Estratégia

T&E Tendências & Estratégia FUTURE TRENDS T&E Tendências & Estratégia Newsletter número 1 Março 2003 TEMA deste número: Desenvolvimento e Gestão de Competências EDITORIAL A newsletter Tendências & Estratégia pretende ser um veículo

Leia mais

AULA. Natércia do Céu Andrade Pesqueira Menezes UNIVERSIDADE PORTUCALENSE. npmeneses@gmail.com. Doutora Sónia Rolland Sobral

AULA. Natércia do Céu Andrade Pesqueira Menezes UNIVERSIDADE PORTUCALENSE. npmeneses@gmail.com. Doutora Sónia Rolland Sobral MOTIVAÇÃO DE ALUNOS COM E SEM UTILIZAÇÃO DAS TIC EM SALA DE AULA Natércia do Céu Andrade Pesqueira Menezes UNIVERSIDADE PORTUCALENSE npmeneses@gmail.com Doutora Sónia Rolland Sobral UNIVERSIDADE PORTUCALENSE

Leia mais

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO Por que ler este livro? Você já escutou histórias de pessoas que ganharam muito dinheiro investindo, seja em imóveis ou na Bolsa de Valores? Após ter escutado todas essas

Leia mais

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta *

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * RESUMO: Neste texto apresento algumas considerações sobre as competências e habilidades matemáticas a serem desenvolvidas no Ensino Fundamental,

Leia mais

O consumo de conteúdos noticiosos dos estudantes de Ciências da Comunicação da Faculdade de Letras da Universidade do Porto

O consumo de conteúdos noticiosos dos estudantes de Ciências da Comunicação da Faculdade de Letras da Universidade do Porto Ciências da Comunicação: Jornalismo, Assessoria e Multimédia O consumo de conteúdos noticiosos dos estudantes de Ciências da Comunicação da Faculdade de Letras da Universidade do Porto Metodologia da Investigaça

Leia mais