TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE FRETAMENTO EVENTUAL: DESAFIOS E POSSIBILIDADES PARA O TURISMO NO ESTADO DE SÃO PAULO

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1 [Digite texto] TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE FRETAMENTO EVENTUAL: DESAFIOS E POSSIBILIDADES PARA O TURISMO NO ESTADO DE SÃO PAULO Este estudo é resultado de uma parceria entre o Grupo de Pesquisa TCI- Turismo, Conhecimento e Inovação, do curso de Lazer e Turismo, da EACH- USP e a FRESP - Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo, São Paulo Maio de 2011

2 Equipe Técnica Universidade de São Paulo EACH - Escola de Artes, Ciências e Humanidades Grupo de Pesquisa Turismo, Conhecimento e Inovação Coordenação: Profa. Dra. Karina Toledo Solha Assistente de Pesquisa: Aline Cristina Luques Contato: gtci-each@usp.br Parceria FRESP Federação das Empresas de Transporte por Fretamento Rodoviário do Estado de São Paulo Claudinei Brogliato Presidente Gestão Regina Rocha de Souza Pinto Diretora Executiva 2

3 APRESENTAÇÃO A aproximação entre universidade e a iniciativa privada é percebida como um dos maiores desafios para o desenvolvimento de muitos setores, inclusive no turismo. Isto se deve principalmente aos diferentes objetivos e à dinâmica de funcionamento de cada um. Todavia, a necessidade de uma maior articulação entre os diversos segmentos que atuam no turismo tem-se mostrado imprescindível para garantir o desenvolvimento sustentável da atividade. O grupo de pesquisa TCI Turismo, Conhecimento e Inovação tem como uma de suas premissas promover a aproximação entre a universidade e a iniciativa privada, por meio da realização de estudos e pesquisas, que atendam aos interesses comuns e que contribuam efetivamente para o desenvolvimento do turismo. Dentre os temas de interesse estão aqueles que se referem à elaboração de subsídios para a formulação de políticas públicas para o setor e a identificação de demandas de informação e de qualificação dos diferentes segmentos que atuam no turismo. Esta pesquisa é resultado desta iniciativa, a qual contou com o expressivo apoio da FRESP e dos empresários do setor, tanto para identificar demandas de informação quanto para discutir os resultados do trabalho e definir novas atividades em comum. Desta forma considera-se que esta ação certamente já contribuiu para estabelecer uma maior aproximação com o segmento de transporte rodoviário por fretamento em especial, espera-se que esta experiência seja apenas o início de uma duradoura e frutífera parceria. 3

4 SUMÁRIO 1. Introdução 6 2. Os procedimentos metodológicos 9 3. Os resultados Considerações Referências 45 Anexos 47 4

5 Lista de Gráficos Gráfico 1. Transporte eventual nas empresas 12 Gráfico 2. Transporte eventual segundo importância no portfólio de negócios 13 Gráfico 3. Principais destinos de viagens eventuais no Estado 14 Gráfico 3:1. Principais destinos do interior do Estado 15 Gráfico 3:2. Principais destinos do litoral do Estado 16 Gráfico 3:3. Destinos visitados em outros Estados 17 Gráfico 4. As viagens segundo distância e frequência 18 Gráfico 5. A demanda segundo nível de renda 20 Gráfico 6. A demanda segundo motivação 22 Gráfico 7. As ações de captação de viagens 23 Gráfico 8. Características o atendimento para viagens 25 Gráfico 8:1. Diferencial de atendimento 25 Gráfico 9. As ações de capacitação 27 Gráfico 10. Os intermediários 30 Gráfico 11. Volume de parcerias no turismo 31 Gráfico 12. As parcerias com segmentos do turismo 32 Gráfico 13. A participação das empresas no setor turístico 33 Gráfico 14. A participação das empresas junto ao poder público 34 Gráfico 15. O conhecimento sobre o turismo no país. 34 Gráfico 16. Os aspectos restritivos à atuação no turismo 36 Gráfico 17. Os aspectos facilitadores à atuação no turismo 37 Gráfico 18. As percepções acerca das oportunidades de negócios 39 5

6 1. Apresentação Este estudo teve como objetivo identificar os principais desafios e as possibilidades de atuação das empresas de transporte rodoviário por fretamento no turismo do Estado de São Paulo sob a óptica dos empresários do setor associados à Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo FRESP. Para tanto foi necessário conhecer a realidade do setor de transporte rodoviário por fretamento, compreendendo sua dinâmica e organização. Assim buscou-se obter informações por meio de documentos oficiais da ANTT Agência Nacional de Transportes Terrestres, DNIT Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, artigos em revistas especializadas e científicas, relatórios. Os dados obtidos foram complementados por entrevistas realizadas com representantes da FRESP. A partir desta aproximação com o tema elaborou-se um questionário que buscou: caracterizar e identificar a dimensão do fretamento eventual e sua importância para as empresas do setor. identificar algumas características da demanda real por fretamento eventual a partir da percepção dos empresários. verificar o envolvimento das empresas com o turismo. busca identificar a percepção dos empresários acerca das restrições e oportunidades de atuação no turismo. Em função da facilidade de acesso e da possibilidade de um retorno rápido, decidiu-se aplicar os questionários para todo o universo de empresas associadas a FRESP. Isto significou enviar o questionário para os responsáveis pelas 270 empresas cadastradas nos sindicatos afiliados à entidade, desconsiderando as filiais que estão distribuídas em diferentes regiões do estado. 6

7 Quadro 1 - Universo e amostra da pesquisa. Sindicatos Empresas Respondentes Cadastradas SETFRET 14 7 SINFRECAR SINFREPASS SINFRESAN 5 1 SINFRET 23 7 SINFREVALE 6 2 TRANSFRETUR Total Infelizmente, o baixo retorno não permite que os resultados obtidos possam ser generalizados para o conjunto de empresas associadas à entidade. Todavia, ainda traz importantes indicativos acerca dos assuntos abordados. 7

8 2. Os resultados Transporte rodoviário de fretamento: desafios e possibilidades no Estado de São Paulo Dimensão do fretamento eventual Neste item buscou-se verificar a representatividade do transporte eventual, por meio da observação de questões relativas a importância do segmento no conjunto de negócios das empresas de fretamento e a relação de distâncias comumente percorridas nas viagens de lazer e turismo. No gráfico 2, verifica-se que embora as viagens com fretamento eventual ocorram com freqüência, representam para cerca de metade das empresas (39) apenas 20% dos seus negócios. Para o restante a importância do fretamento eventual no portfólio de negócios é bastante equilibrada, em 13 empresas representa até 40% e nas demais varia entre 40 a 100%. Sendo que 9 empresas não responderam. Para 10 empresas o fretamento eventual é muito significativo representando até 100% de suas atividades. Estes dados são importantes indicadores da atuação destas empresas com fretamento eventual, que é uma atividade presente no cotidiano de todas elas, apesar dos indicadores gerais do decréscimo do transporte rodoviário regular de passageiros no país, apontado em pesquisas recentes. E principalmente, pela inexistência de políticas públicas de turismo estimulando este tipo de viagem. Ou seja, existe uma demanda real e espontânea pelo uso do transporte de fretamento eventual, que pode ser um indicativo das possibilidades da existência de uma demanda latente ainda inexplorada, pela inexistência do oferecimento de viagens organizadas com estas características. 8

9 Além disso, a falta de resposta de nove empresas é dado relevante, pois pode indicar a pouca importância dada à esta atividade que segue sendo oferecida de forma pouco profissional, atendendo à algumas demandas espontâneas. Esta demanda real atendida anualmente pelas empresas de transporte por fretamento, com um total de 275 indicações de destinos, os quais foram divididos em cinco categorias para facilitar a análise. A primeira contemplou as cidades localizadas no interior do Estado, a segunda as viagens realizadas para a capital, seguida por aquelas direcionadas às cidades do litoral paulista, as viagens que tem por destino equipamentos ou atrativos turísticos diferenciados, e por fim aquelas realizadas para destinos fora do Estado de São Paulo. Esta divisão foi necessária em função da grande quantidade de indicações de destinos apontadas pelas empresas, e da necessidade de identificar e caracterizar estas localidades. Assim a análise do conjunto de indicações, destaca os destinos localizados no interior do estado, com 143 indicações, seguido pelas viagens realizadas à capital (52), para as cidades do litoral paulista (22), para equipamentos de lazer (15), como Hopi Hari, Wet n Wild, Play Center, e por fim as cidades localizadas em outros estados (43). Apesar de apresentar um grande conjunto de indicações de destinos, nove empresas afirmaram que trabalham com destinos muito diversificados, e não conseguiram apontar os que tem destaque de freqüência no conjunto de viagens realizadas. 9

10 Os municípios do interior do Estado de São Paulo são os mais visitados, correspondendo a um total de 143 indicações. Entre os destinos mais visitados no interior paulista destaca-se a cidade de Aparecida (55), compreensível em função da sua importância como principal destino de turismo religioso do estado, seguida por Campinas (12). 10

11 A maior parte dos municípios indicados são considerados estâncias turísticas pelo governo do estado, como Campos do Jordão (8). Ademais, algumas delas fazem parte dos principais circuitos turísticos do estado, como por exemplo, o tradicional Circuito das Águas, com destaque para Serra Negra (6) e Águas de Lindóia (5). Para conhecimento, o Circuito das Águas Paulista foi elaborado com o objetivo de divulgar os atrativos turísticos e colaborar para o desenvolvimento econômico e social de Águas de Lindóia, Amparo, Jaguariúna, Lindóia, Monte Alegre do Sul, Pedreira, Serra Negra e Socorro. Além disso, também estão indicados outros destinos como Guarulhos (2) e Leme (2) que embora não sejam destinos turísticos por natureza, são destinos de viagem por fretamento. O item outros com (21) consiste na indicação de diferentes cidades do interior com apenas uma indicação cada, como Araras, Artur Nogueira, Brotas, Cosmópolis, Cunha, Franca, Itapecerica, Jaú, Lins, Mairiporã, Miguelópolis, Paulínia, Ribeirão Preto, Salezópolis, São José dos Campos, Socorro, Sumaré, Suzano, Taboão da Serra, Tatuí e Taubaté. A pequena quantidade de indicações de destinos localizados no litoral paulista tem profunda relação com a política restritiva adotada pela gestão pública municipal destes municípios, desde a década de 1990, restringindo o acesso de ônibus fretado. Apesar destas restrições continuam sendo destinos de viagens que 11

12 utilizam o fretamento eventual, com um total de 22 indicações. Do conjunto de cidades do litoral paulista, o maior destaque é a cidade de Santos (11), provavelmente em função do deslocamento para embarque nos Cruzeiros Marítimos. Em seguida com pouquíssimas indicações estão Ubatuba (3), Guarujá (2), Caraguatatuba (2), Bertioga, Mongaguá, Praia Grande e Peruíbe com apenas uma indicação cada são considerados de interesse da demanda porém são menos procurados. 12

13 Além da grande freqüência de destinos no Estado de São Paulo, também existe fretamento eventual para outros estados do país (43), com destaques para alguns como Goiás (12), nas cidades de Caldas Novas (8), Goiânia (3) e Trindade (1). Seguida pelos estados vizinhos do Rio de Janeiro (11), que tem como principais destinos a própria capital (7), seguida por Angra dos Reis (2), Petrópolis e Parati, uma indicação cada. E depois Minas Gerais (8), aparecendo com vários destinos diferentes como Sapucaí Mirim (2), Poços de Caldas (2), Monte Sião (1), Rio Quente (1), Virginia (1), Belo Horizonte (1). Com poucas indicações para destinos mais distantes como Curitiba, no Paraná (4), Balneário Camboriu (5) e Blumenau (1) em Santa Catarina, Porto Alegre e Brasília com uma indicação cada uma. Apesar das indicações apontarem para diferentes destinos, a maior parte deles está localizada em regiões em que o acesso é predominantemente rodoviário e com poucas facilidades de composição de modais (aéreo+rodoviário). Além disto, ressalta-se que são destinos turísticos consolidados, com boa infra-estrutura e tradicionais. 13

14 Neste gráfico pode-se verificar a preferência pelo uso de fretamento eventual para alcançar destinos mais próximos, com distância de até 100 km do ponto de origem. No entanto, também são muito freqüentes os trajetos para destinos distantes até 200 km, e freqüentes para os destinos localizados até 300 km. Verificase ainda, um padrão na freqüência, ou seja, quanto maior a distância, neste caso até 400 km, menor a freqüência das viagens. Embora haja uma importante diminuição na freqüência das viagens para destinos mais distantes, as mesmas continuam a ocorrer, mesmo que raramente. Na análise destes dados é preciso considerar que a questão distância normalmente está associada à qualidade da infra-estrutura rodoviária, e conseqüentemente o tempo de viagem. Desta forma, considerar concomitantemente os destinos visitados e as distâncias usualmente percorridas oferece alguns indicativos que podem explicar este fluxo de deslocamentos. Os dados indicam uma preferência por destinos conhecidos, dotados de infra-estrutura turística, próximos e de fácil acesso, mas não desconsidera possibilidades de destinos mais distantes, tradicionais e com infra-estrutura rodoviária de qualidade. Bloco C - Demanda por fretamento eventual A representatividade do serviço de fretamento eventual nas empresas consultadas indicou a importância deste segmento para o conjunto de negócios, apontando para as características gerais destas viagens. Neste estudo, não se pretende aprofundar as questões acerca do perfil da demanda real, mas identificar alguns aspectos que permitam compreender um pouco melhor as dificuldades e as oportunidades de atuação das empresas neste segmento. 14

15 Para tanto solicitou-se aos empresários que indicassem os níveis de renda do público que costuma atender com freqüência. Considerando o salário mínimo de R$ 510,00, foram propostas cinco faixas de renda, sendo a mais baixa correspondente a R$ 1.020,00 e a mais alta acima de R$ 4.590,00. De modo geral, os empresários demonstraram conhecer o perfil da demanda atendida pelos serviços oferecidos, verifica-se uma maior concentração (87 indicações) entre as faixas de renda de até R$ 1.020,00 a R$ 3.060,00. Sendo que a maior ocorrência está na faixa de R$ 1.020,00 a R$ 2.040,00 (44 indicações). As faixas de renda com valores superiores a R$ 3.060,00 são menos representativas (13 indicações) e parte dos empresários (20) não tinha informação sobre esta questão. A análise destes dados é um importante indicador da capacidade de gastos do público que utiliza o ônibus fretado, de certa forma confirmando que os meios de transportes escolhidos para as viagens mudam conforme a renda, como já ressaltado nas análises realizadas pelo Ministério do Turismo. Ao analisar a pesquisa de Caracterização e Dimensionamento do Turismo Doméstico, realizada em 2007, verifica-se que o ônibus de excursão é utilizado por cerca de 5% da população para atividades de lazer e para negócios, sendo utilizado predominantemente pela população que detém de renda de até 4 SM, enquanto o avião é predominantemente utilizado pela população que detém de acima de 15 SM. 15

16 A faixa de renda do público tem implicações não somente no meio de transporte escolhido, mas também na escolha do destino, dos equipamentos e serviços, assim como nos objetivos e duração da viagem. Assim, a predominância do público, com faixa de renda entre R$ 1.020,00 a R$ 2.040,00 (44), indica que apesar da faixa de renda considerada baixa, há um aumento da sua capacidade de consumo, o que pode significar um incremento na demanda por este tipo de transporte para viagens de lazer. Este aspecto também foi verificado em estudos mais amplos, realizados recentemente que apontaram maior acesso das classes C e D nas viagens de lazer de um modo geral, que usam o ônibus como principal meio de transporte para suas viagens. Este uso do ônibus está dividido em 74% ônibus de linha regular, 14% ônibus de excursão, 10% ônibus alternativo e 1% ônibus intermunicipal, neste estudo aponta-se como um dos principais problemas a utilização dos ônibus clandestinos aos quais denominaram alternativos, que custam mais barato, mas são muito inseguros (Ministério do Turismo, s/d: 71). Bloco D - Atendimento para fretamento eventual 16

17 Há vezes em que a demanda não sabe como solicitar os serviços de transporte adequado às viagens pretendidas e neste momento o intermediador é o responsável por fazer a ligação entre o cliente e a empresa. A intermediação do fretamento para transporte eventual é bastante comum, como pode ser verificado no gráfico 10, e pode ser bastante diversificada. Das 83 empresas consideradas nesta pesquisa, 70 indicaram ter a pessoa física como forma de intermediação para propaganda, organização e venda do fretamento eventual. Além deste tipo de intermediário também se destacam as pessoas jurídicas (60) e as Igrejas (60). Seguidos por escolas (59), agências de viagens (58) e clubes (33). Além desses também foram citadas as empresas de eventos, os acampamentos, as associações e instituições e órgãos governamentais, com uma indicação cada uma. Somente 6 empresas indicaram não trabalhar com intermediários na captação das viagens. Assim é possível identificar dois grupos de captadores de viagens, por uma lado as pessoas jurídicas representadas por empresas e associações, e por outro as pessoas físicas como motoristas, freelancers e donas marias. O Freelancer é um termo em inglês para denominar um profissional autônomo, no caso, caracteriza-se como pessoa física que não tem vínculos com a empresa, mas capta 17

18 e atende clientes de forma independente obtendo lucro cobrando seu valor de intermediação e/ou comissão a partir de acordos com a empresa que lhe convém. Enquanto que Dona Maria é o nome informal empregado pelos profissionais do setor para denominar aquele que representa um grupo de pessoas que esteja interessado em contratar os serviços de fretamento eventual, também não mantém vínculos com a empresa e pode ou não obter lucro pela intermediação assim como estabelecer acordos com a empresa que lhe convém. Visto que a maior parte das empresas utiliza algum tipo de intermediação, há um forte indicativo da necessidade de ações por segmentos, assim pode-se nortear a desagregação e a prestação mais personalizada de serviços. O primeiro passo seria identificar o perfil dos diferentes tipos de clientes buscando assim adequar o oferecimento de serviços às características da demanda. Além disso, sugere-se verificar se estes intermediários valorizam e reconhecem as empresas regulares que oferecem serviços de fretamento, para então definir as estratégias para tornar as parcerias mais eficientes, para divulgar e organizar as viagens. Bloco E - Inserção, Conhecimento e Participação na Atividade Turística O turismo é uma vivência que necessita utilizar diferentes tipos de equipamentos, como hospedagem, transporte, alimentação, atrativo etc., portanto para trabalhar com tal segmento parcerias setoriais podem auxiliar na expansão da atividade e a estabelecer vínculos comerciais de forma estratégica, principalmente quando se trata de logística. 18

19 Dentre os principais tipos de parcerias destacam-se as de caráter comercial, principalmente com as Agências de Viagem (43), que é o representante de perfil jurídico mais indicado como parceiro por manter acordos que estabelecem vínculos entre os serviços que a agência oferece a os serviços que as empresas de fretamento oferecem, permitindo até mesmo a elaboração de serviços que casem a utilização de ambas às empresas. Ao passo que a agência de viagem é responsável pelo projeto, as Operadoras de Viagens (21) são normalmente responsáveis por uma seleção de fornecedores e cuidam do processo. Esse processo inclui viabilizar transporte, hospedagem, hotéis, guias, passeios, refeições por meio de pesquisas e visitas aos locais e ainda se dedicar a fazer negociações e acordos com parceiros que fornecem cada item da viagem. Segundo a Associação Brasileira das Operadoras de Turismo BRAZTOA, a operadora tem a vantagem da escala enquanto as agências de viagem trabalham de forma mais personalizada. O resultado é que operadoras e agências se completam no atendimento dos seus clientes. Ou seja, a operadora atua como um atacadista e as agências, como varejistas. A operadora tem volume de vendas para conseguir preços mais baixos já a agência, por tratar com os passageiros 19

20 sempre de forma individualizada procura oferecer a melhor solução para o cliente conforme seus desejos e disponibilidade financeira. Por outro lado, também ser verificam parcerias estabelecidas com pessoas físicas que se dão através dos guias de viagens (22), e dos comissionados (14). Os guias de viagens são profissionais habilitados à guiar visitantes por roteiros turísticos enquanto os comissionados devem ser compreendidos como os freelancers e donas marias. Além das parcerias com diferentes tipos de organizadores de viagem, também são parceiros de algumas empresas meios de hospedagem (8) e restaurantes (4). Na categoria Outro (3) estão agrupadas as parcerias realizadas com os próprios funcionários das empresas de fretamento e as parcerias com empresas transportadoras de passageiros, o que mostra que os serviços de transporte podem ser complementados quando a distância é grande ou quando determinada empresa só presta serviços até determinado lugar, realizando algo similar ao vôo por escala. A participação das empresas de fretamento nas organizações representativas do setor de turismo é quase nula, apenas duas empresas indicaram participar de alguma organização ou entidade, uma empresa indicou Convention and Visitors Bureau de São Paulo, e a outra empresa indicou participar simultaneamente da ABAV Associação Brasileira de Agências de Viagens e da AMITUR - Associação dos Municípios de Interesse Cultural e Turístico. 20

21 Bloco F - Percepção sobre o Desenvolvimento do Fretamento Eventual O gráfico 16 trata da percepção das empresas quanto aos aspectos que são restritivos ao uso do transporte rodoviário por fretamento no turismo. Dentre os aspectos apresentados, a concorrência com clandestinos mostra-se como a restrição mais relevante, com 40 indicações, seguida pela legislação restrita ou confusa (34 indicações), seguida pela marginalização do transporte rodoviário por ônibus (27), pelo preço (24), pela concorrência com outros meios de transporte (23), 21

22 pelo trânsito (20) e com menor importância a infra-estrutura oferecida pela cidade receptora (18) e a infra-estrutrura da própria empresa (3). Como aspectos que são facilitadores ao uso do transporte rodoviário por fretamento no turismo, 79 empresas expuseram livremente suas opiniões. Por se tratar de uma pergunta aberta, muitas respostas referiam-se ao mesmo tema e para compreender os assuntos abordados definiram-se categorias nas quais os assuntos foram agrupados conforme ao que se referiam. A pontualidade, a possibilidade de consumo de alimentos e bebidas, a despreocupação com a estrada, com o trânsito e com documentação de veículos e a possibilidade de viajar distancias menores com a utilização de apenas um modal que oferece conforto durante a viagem, permitido pela utilização de frota em bom estado de conservação, são os temas mais indicados como aspecto facilitador ao uso do fretamento e assim agrupam-se na categoria Conforto e Comodidade (37). 22

23 As empresas de fretamento geralmente disponibilizam veículos em bom estado de conservação e oferecem ao cliente informações claras sobre a contratação dos serviços oferecidos, sanando dúvidas rapidamente e facilitando aspectos burocráticos necessários á contratação de serviços de transportes além de disponibilizar ao contratante flexibilidade, uma vez que é possível a elaboração de roteiros antes e durante o percurso da viagem. Agrupando estes aspectos, considerou-se a categoria Forma de contratação fácil e flexibilidade de roteiros (29) seguido de Preço (27) que é a terceira categoria mais indicada por tratar dos valores na contratação dos serviços de fretamento, uma vez que se leva em consideração as características econômicas do público que consome este tipo de serviço. As empresas indicam que a Infraestrutura rodoviária e das cidades receptoras (18) é aspecto facilitador quando as vias de acesso estão em bom estado de utilização e não congestionadas, quando o trânsito tem sinalização adequada e quando há áreas reservadas para o estacionamento de veículos de fretamento. A preocupação na utilização de transporte seguro que seja guiado por motorista capacitado e a credibilidade que a empresa transmite na prestação dos serviços compõe a quinta categoria mais apontada como aspecto facilitador, a Segurança (13). A sexta categoria é a Qualidade (12) e abrange o atendimento e a prestação do serviço oferecido pelas empresas de fretamento. A rara utilização dos corredores para ônibus existentes nos municípios pelos veículos de fretamento, a falta de espaços adequados para embarque e desembarque dos passageiros nos atrativos turísticos e o fato de o deslocamento não ser tão veloz, uma vez que o veículo é grande e pesado se comparado a um automóvel depende das condições do trânsito, a categoria Agilidade (8) é a menos citada como aspecto facilitador. 23

24 Dos empresários consultados, 29 não acreditam no desenvolvimento de novos negócios com lazer e turismo no Estado de São Paulo e 55 vislumbram a possibilidade de haver esse desenvolvimento. Pediu-se então que aqueles que acreditavam neste desenvolvimento indicassem quais seriam estes fatores, o que gerou 47 respostas. Não houve empresa que especificou exatamente a possibilidade de desenvolvimento de negócios nesse segmento, mas citaram fatores que devem ser desenvolvidos e aprimorados para que haja um incremento do setor. Entre os fatores que podem estimular este desenvolvimento, destacam-se a Divulgação e Receptividade (19), caracterizado pela divulgação de atrativos de cidades-destinos e o aprimoramento na receptividade destas cidades, a Legislação e Burocracia (17), que tem indícios de necessitar de reavaliação e estabelecimento de padrões para sistematizar o setor e Atrativos e Eventos (14) que aborda a promoção e realização dos atrativos naturais e artificiais e dos mais diversos eventos, feiras e convenções. A categoria Incentivo Governamental (10) engloba as solicitações que as empresas indicam quanto à necessidade de posicionamento dos órgãos públicos na 24

25 reavaliação das taxas que são cobradas pelas cidades-destinos no momento em que emitem documentação de permissão da circulação dos veículos de fretamento nas extensões de seus municípios. Ademais, inclui propostas para que o poder público intervenha nos valores cobrados por pedágios, além de facilitar atualização da frota, uma vez que a legislação impõe a necessidade de renovação constante, e os valores destes veículos são altos. Apesar de ter a mesma quantidade de indicações, as alternativas de desenvolvimento por meio da exploração da demanda deve ser melhor analisada em suas possibilidades de trabalho lembrando que a diversidade de público com diferentes desejos e motivações podem ser cativados através da presença de atendimento personalizado, como já discutido anteriormente.. A melhoria na Infraestrutura (8) é vista como uma categoria que tem possibilidades de desenvolvimento a partir do momento em que houver investimentos em infra-estrutura rodoviária, não só de vias, mas também de sinalização, para resolver o problema dos congestionamentos nos grandes centros, e assim possibilitar a locomoção ágil e organizada. Tal categoria inclui ainda a construção e aprimoramento de saneamento básico nas cidades-destino. Críticas e sugestões No espaço destinado a sugestões, críticas, opiniões e outras informações, 6 empresas agradeceram e parabenizaram a realização da pesquisa, afirmando que o setor tem pouca informação para que os empresários tenham direcionamento em suas ações e 53 empresas não utilizaram o espaço. As principais reclamações referem-se: às complicações diárias de trânsito, à falta de vistoria e fiscalização do transporte clandestino e paralelamente o excesso de restrições com as empresas regulares, aos altos valores cobrados em impostos, taxas e pedágios, às empresas disfarçadas em locadoras e as clandestinas. 25

26 É válido ressaltar a grande preocupação do setor com as empresas clandestinas que prestam serviços com menores preços por terem menores custos, já que não são legalizadas. Acreditam que esse comportamento é prejudicial, pois desvaloriza o setor e põe em risco a segurança nas estradas. A idéia de que o governo deve incentivar o setor de fretamento eventual através da ajuda na compra de veículos e possivelmente isentando o setor do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviço (ICMS), além de intervir nas tarifas de pedágio ao determinar cobrança de valor diferenciado para o transporte de fretamento eventual, indica que os prestadores de serviços de fretamento estão descontentes com o posicionamento governamental no quesito financeiro. Também foram mencionadas (9) dificuldades com a legislação falha e restritiva, a restrição de acesso no interior dos municípios e a falta de infraestrutura dos mesmos para recepção de demanda turística. Essas críticas são indicadores importantes de questões permanentes que precisam ser resolvidas. A legislação falha e restritiva geram procedimentos burocráticos que dificultam a entrada nos municípios. A restrição de acesso no interior dos municípios e a falta de infraestrutura como estacionamentos e áreas que permitam o embarque e o desembarque de forma ágil e segura são críticas relevantes, e deveriam ser apresentadas e discutidas com os representantes do poder públicos para que se possa estudar maneiras de facilitar o deslocamento interno. A proposta de os municípios investirem no setor de turismo e serem mais receptivos, não dificultando o acesso e favorecendo o transporte coletivo, e ainda realizando investimentos na melhoria da infraestrutura dos pontos turísticos são algumas das sugestões oferecidas pelas empresas. Para isto, os municípios poderiam realizar um estudo técnico que estabelecesse vias de acesso, estacionamentos e áreas para embarque e desembarque de veículos de fretamento. Ademais, para que ocorra maior visibilidade das possibilidades de viagens aos destinos, as empresas contribuir para ampliar a divulgação de pontos turísticos e de lazer. Dentre as sugestões apresentadas que são de responsabilidade das empresas de fretamento, está a realização de convênios com embarcações, hotéis, 26

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