Capítulo 3-O Novo Problema Agrícola

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1 Capítulo 3-O Novo Problema Agrícola Sinopse das aulas Versão Provisória O novo problema agrícola Multifuncionalidade e externalidades da actividade agrícola

2 O novo problema agrícola Tradicionalmente as políticas agrícolas tentam atingir objectivos relacionados com o rendimento agrícola, preços agrícolas e comércio( Gardner,1990; Johnson,1991). As externalidades de actividades agrícolas, embora influenciadas pela escala, a localização e os métodos de produção agrícolas eram uma preocupação secundária. No fim do Sec. XX uma alteração nas prioridades começa a ser evidente na maioria dos países. A política agrícola preocupa-se cada vez mais em encorajar e apoiar a oferta de externalidades agrícolas positivas e reduzir as negativas (Ervin e Graffy,1996; Poe,1997). Agricultura e multifuncionalidade Esta nova vertente do problema agrícola é muitas vezes identificada como a multifuncionalidade da agricultura, um termo introduzido na discussão sobre política de comércio agrícola nos anos 90 tendo como base a ideia de a agricultura para além de produzir produtos alimentares e fibras também produz by-products (Bohman et al,1999)

3 Funções da agricultura A função primária da actividade agrícola é a produção de alimentos, fibras, peles, madeiras etc. A produção de by-products não alimentares pode ser enquadrada nas seguintes categorias: bens ambientais, segurança alimentar, desenvolvimento rural, bens sociais (Bohman et al., 1999) Produtos não alimentares Bens ambientais positivos: paisagens humanizadas, protecção de bacias hidrográficas, controle de cheias, recarga de aquíferos, conservação do solo, biodiversidade, habitats selvagens; Bens ambientais negativos: Odores, nutrientes runoff, erosão do solo, perca de biodiversidade, destruição de habitats; Desenvolvimento rural: comunidades rurais viáveis, emprego rural; Social: estilos de vida tradicionais, património cultural, pequenas explorações familiares; Segurança alimentar e bem estar animal

4 Externalidades na agricultura Na literatura sobre poluição ambiental, os lixos são geralmente referidos como resíduos uma terminologia adoptada também aqui. Os resíduos não mereceriam a nossa atenção se fossem bio degradáveis e não tóxicos podendo ser depositados em aterros controlados. A degradação ambiental como problema económico é uma falha do sistema de mercado que não consegue afectar de uma forma eficiente os recursos disponíveis à produção de bens e serviços e à protecção dos serviços prestados pelo ambiente. Externalidades na produção agrícola O modelo de decisão do produtor

5 Especificidades da poluição agrícola Em comparação com as outras actividades económicas as fontes de poluição agrícola representam um problema mais complexo por serem fontes de poluição não localizadas ( non-point sources). Os fluxos de poluentes de origem agrícola com origem não localizada não podem ser medidos com precisão por um custo razoável sendo portanto inerentemente fenómenos estocásticos. O modelo de afectação de recursos incorporando o ambiente O sector agrícola usa o ambiente como um factor de produção e nesse processo gera custos sociais. Estes custos não são suportados directamente pela agricultura, que ignora os efeitos da poluição ou da disposição de resíduos, gerando assim equilíbrios de mercado que não eficientes do ponto de vista social.

6 Custos externos Um custo externo também é referido como uma externalidade negativa e uma deseconomia externa. Se considerar-mos uma situação em que um agente económico gera uma utilidade positiva a uma terceira parte teremos um benefício externo ou externalidade positiva Custos externos Existem quando se verificam as seguintes condições: A actividade de um agente económico causa uma perda de bem estar a outro agente; A perda de bem estar não é compensada. Se a perda de utilidade ou bem estar é compensada pelo agente que causa a externalidade, o efeito é internalizado.

7 Nível óptimo de custos externos Poluição da água por fontes agrícolas Muitas das avaliações ambientais identificam os efluentes agrícolas como a maior causa dos problemas de qualidade das águas superficiais nos países desenvolvidos. Os efluentes dos terrenos agrícolas transportam adubos, pesticidas, estrume animal, sais e agentes patogénicos para cursos de água, lagos, estuários e águas costeiras. Segundo a OCDE(1986,1989) as mudanças estruturais na agricultura aumentaram os impactos negativos da produção vegetal e animal na qualidade da água.

8 Poluição da água A dificuldade de alargar os mecanismos de controle da poluição às fontes difusas limita a potencial melhoria da qualidade ambiental e aumenta os custos da protecção ambiental dificultando uma afectação eficiente de meios de controle entre fontes difusas e localizadas. Embora o conhecimento do nível de contaminação dos aquíferos seja limitado, a contaminação por nitratos e pesticidas levou a WHO e a EU a estabelecer standards de controle (50mg/l). A criação de amplas margens de segurança nos standards de qualidade e a incerteza sobre os prováveis efeitos na saúde humana não permitem quantificar as ameaças à saúde humana (Bogárdi e Kuzelka,1991). Os custos económicos da poluição de aquíferos incluem reduções na produtividade da pesca industrial e de recreio, custos acrescidos no tratamento de água para consumo humano e industrial, custos de doença por contaminação de aquíferos, e impactos negativos no funcionamento e na diversidade biológica dos eco sistemas. Poluição do ar A agricultura é uma fonte de vários poluentes do ar. A volatilização de várias formas de nitratos como a amónia, nitrous oxide, nitrous dioxide contribuem para a acidificação da atmosfera e para a chuva ácida. A agricultura contribui também com cerca de um quinto das emissões totais de gases com efeito de estufa. A conversão de florestas tropicais em terra agrícola contribui para aumentar a libertação de carbono. Metano de origem animal e dos arrozais pode ser uma fonte significativa de gases de estufa.

9 Políticas agrícolas para a poluição da água e ar A concepção e desenho de politicas eficazes de controlo da poluição do ar e da água pela agricultura é, segundo Shortle e Antler1997, um desafio difícil. As soluções económicas standard para controlar as externalidades negativas envolvem instrumentos de controlo de emissões como impostos ou taxas e quotas de emissões. As formas de poluição difusa e o elevado numero de fontes agrícolas tornam difícil e mesmo inviável aplicação do controlo das emissões agrícolas ao nível da exploração agrícola. EM alternativa temos os mecanismos de adesão voluntária, a regulação da oferta de factores de produção potencialmente poluentes

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