IX CONVENÇÃO DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL 13 a 15 de agosto de 2003 Gramado RS

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1 IX CONVENÇÃO DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL 13 a 15 de agosto de 2003 Gramado RS A EVIDENCIAÇÃO DO USO DE DERIVATIVOS COMO INSTRUMENTO DE REDUÇÃO DO RISCO DE EXPOSIÇÃO CAMBIAL: UM ESTUDO DE CASO NA GERDAU S/A CLOVIS ANTÔNIO KRONBAUER CONTADOR CRCRS Nº RUA RODOLFO GERMANO HEXEL, 215 APTO 101 BAIRRO HIDRÁULICA LAJEADO RS (51) ckronbau@mercado.unisinos.br

2 A EVIDENCIAÇÃO DO USO DE DERIVATIVOS COMO INSTRUMENTO DE REDUÇÃO DO RISCO DE EXPOSIÇÃO CAMBIAL: UM ESTUDO DE CASO NA GERDAU S/A RESUMO A abertura dos mercados trouxe para as empresas novas oportunidades de captação e aplicação de recursos. Novos instrumentos financeiros são utilizados como estratégia de especulação e de proteção ao risco. Os derivativos são parte deste conjunto de novos instrumentos financeiros utilizados pelas empresas e apresentam, pelas suas características, um novo desafio para a contabilidade, no tocante à forma de tratar e evidenciar adequadamente as operações relativas aos mesmos. O artigo apresenta os aspectos conceituais relativos aos instrumentos derivativos e evidenciação de operações com derivativos. Através de um estudo de caso, realizado na empresa Gerdau S/A, ênfase é conferida à forma de comunicação aos acionistas e interessados sobre as operações de hedge com uso de derivativos, pelo exame da evidenciação nas demonstrações financeiras da Cia. Percebe-se grande preocupação da empresa em comunicar adequadamente as operações com derivativos aos usuários das suas demonstrações financeiras. Verifica-se, também, que ainda existe um desafiador caminho a ser trilhado para que se possa alcançar a forma ideal de evidenciação das operações com derivativos, não só nas práticas adotadas pela empresa estudada, mas no contexto geral das regras de evidenciação contábil. 1 Introdução A globalização e as fortes interações entre os mercados, a partir do avanço dos meios de comunicação, segundo Santoro e Leite (2002), proporcionaram aos agentes econômicos novas estratégias para captação e aplicação de recursos para proteção das variações de preços dos seus ativos e passivos, redução de custos operacionais e diluição de riscos. Estas novas estratégias passaram a ser chamadas de novos instrumentos financeiros, sendo parte representativa deles, os derivativos. A utilização dos instrumentos derivativos por parte das empresas, sejam elas financeiras ou não, como medida especulativa ou como instrumento de proteção ao risco, traz consigo a necessidade de um reposicionamento dos profissionais envolvidos nestas operações, principalmente, no que se refere à evidenciação das políticas adotadas pela entidade neste contexto. A área contábil, passa a ter um papel fundamental, com necessidade de maior interação com a própria gestão financeira e tendo a responsabilidade de evidenciar aos interessados todos os aspectos envolvidos nas operações de derivativos. Assim, assume grande relevância a evidenciação contábil, que passa a ter o papel fundamental de bem informar aos usuários da informação contábil 2

3 com relação ao tema em questão, de maneira que investidores, fornecedores e a sociedade em geral, possam saber das reais políticas adotadas pela empresa. No Brasil, as empresas não-financeiras, de acordo com Santoro e Leite (2002), não possuem ainda uma orientação legal para a contabilização das operações com derivativos, pois a lei 6404/76 não trata deste assunto e a CVM não se pronunciou sobre a contabilização apropriada deste tipo de operação, tendo apenas emitido a Instrução 235/95, que discorre acerca da necessidade da evidenciação desses instrumentos financeiros pelo seu valor de mercado, quando da elaboração das notas explicativas. No tratamento das operações com derivativos, o desafio da área contábil parece ser maior que o da área financeira, visto que a segunda, apesar de ainda não conseguir controlar adequadamente a questão do risco, o que fica comprovado com as notícias de grandes perdas e prejuízos ocorridos em muitas operações, já tem um certo domínio sobre a questão, enquanto que a primeira ainda estuda a melhor forma de registrar as operações a não sabe ainda como informar bem aos usuários de seus relatórios sobre todos os aspectos envolvidos nas transações. Tomando por base as práticas contábeis da Gerdau S/A, uma empresa que tem sido referência em termos de publicações contábeis, o objetivo do presente artigo é verificar se as formas de evidenciação utilizadas pela mesma, para comunicar aos usuários de suas demonstrações contábeis com relação ao uso de derivativos, como forma de proteger-se dos riscos da variação cambial, atendem às determinações dos órgãos normativos e esclarecem adequadamente sobre a real situação de riscos envolvidos neste contexto. Para dar suporte ao estudo realizado, apresenta-se nos capítulos 2 e 3 do artigo, a fundamentação teórica sobre derivativos e aspectos inerentes a evidenciação dos mesmos. Em seguida, nos capítulos 4 e 5, apresenta-se o estudo de caso na empresa Gerdau S/A, onde é realizado o exame das evidenciações realizadas pela empresa, acerca do uso de instrumentos derivativos, mais especificamente swaps, como forma de proteção de suas dívidas em moeda estrangeira. Neste estudo, busca-se alcançar o objetivo traçado, verificando se a empresa evidencia todos os aspectos requeridos pela Legislação Brasileira e pelos organismos internacionais no que tange a divulgação de operações com derivativos. O artigo tem seu fecho com as conclusões e recomendações apresentadas no último item do estudo. 2 Instrumentos derivativos Segundo Silva Neto (2000), uma das tarefas mais difíceis enfrentadas atualmente, é apresentar uma definição para o termo derivativos. Esta dificuldade, segundo o autor, ocorre em função das várias definições existentes sobre este termo o que denota que nenhuma destas é eficiente ou não atende ao objetivo de compreender a idéia por trás desse termo. Entretanto, procurando dar uma abrangência a seu sentido e colocando-o de forma clara, o autor referido cita 3

4 que pode-se dizer que os derivativos são contratos firmados entre as partes, com o objetivo de trocar o valor, e somente o valor, de ativos, índices ou até mesmo commodities. Pode-se identificar os principais tipos de instrumentos derivativos, conforme a seguir: - Contratos a Termo: o contrato a termo, ou forward, segundo Carvalho (1999), caracteriza-se por ser um contrato em que se define o produto a ser entregue pelo vendedor ao comprador, explicitando a quantidade e a qualidade do mesmo; a data futura e local em que será entregue, bem como o preço acertado entre as partes; vigente na data da entrega do produto. No contrato firmado, o vendedor compromete-se com a entrega do bem na forma estipulada e, em contrapartida, o comprador compromete-se a pagar o preço previamente ajustado, o que independe de eventuais variações de preço no mercado daquele produto. - Contratos Futuros: os contratos a termo, possuem uma característica básica que dificulta a negociação com terceiros, ou seja, sua forma personalizada, específica para os contratantes que o realizaram. Para enfrentar esta situação, ressalta Carvalho (1999), as bolsas passaram a padronizar os contratos, definindo quantidades padrões, qualidades padrões para cada mercadoria, data de vencimento e local de entrega padronizados, entre outros itens. A padronização, portanto, é a principal característica dos contratos futuros. A padronização dos contratos futuros facilita a formação dos preços e implementa a liquidez, facilitando sua negociação. O autor salienta que fica muito mais fácil liquidar um contrato sem a necessidade de entrega do produto ou da compra do mesmo, pois para isso basta apenas realizar operação contrária à inicial. Desta forma, um investidor que comprou um contrato futuro de determinado produto precisa apenas vendê-lo para liquidá-lo. - Swaps : os swaps, conforme Hull (1996), são acordos privados entre duas empresas para a troca futura de fluxos de caixa, respeitada uma fórmula preestabelecida, e podem ser considerados carteiras de contratos a termo. Pode-se dizer que a análise de swaps é uma extensão natural do estudo de contratos futuros e a termo. O autor ressalta que os primeiros contratos de swap foram negociados em 1981 e, desde então, seu mercado tem crescido com muita rapidez, com centenas de bilhões de dólares movimentados a cada ano. A origem da operação de swap, segundo Carvalho (1999), deu-se pela necessidade de bancos e empresas trocarem fluxos financeiros remunerados a taxas prefixadas por fluxos remunerados a taxas pós-fixadas. É comum, também, o swap de moedas, em que empresas trocam entre si fluxos em moedas diferentes. Conforme o autor, o acordo de swap de juros ocorre, geralmente, devido ao fato de que algumas empresas possuem vantagens competitivas em determinado mercado de futuros. Dessa forma, quando uma empresa tem condições de conseguir melhores taxas de financiamento no mercado de juros flutuantes, é o que fará. Outra empresa poderá ter maior poder de negociação no mercado de juros prefixados. No entanto, essa pode não ser a melhor solução para ambas, em função de cada situação gerar um descasamento em relação aos juros provenientes de seus ativos. Neste caso, as empresas certamente buscarão realizar um contrato que troque a taxa de juros obtida para o financiamento, casando-a com a mesma 4

5 modalidade de juros que remuneram seus ativos, protegendo-se, desta maneira, do risco de mercado. Para que esta contratação entre as empresas seja possível é necessário que as mesmas possuam riscos mutuamente excludentes. - Opções : de acordo com Silva Neto (2000, p.87), opção é um instrumento que dá a seu titular, ou comprador, um direito futuro sobre algo, mas não uma obrigação; e a seu vendedor, uma obrigação futura, caso solicitado pelo comprador da opção. Já Hull (1996) enfatiza que o titular de uma opção tem o direito de fazer algo, mas esse direito, necessariamente, não precisa ser exercido. Esse fato diferencia os contratos futuros dos de opções, pois o comprador de um contrato futuro assume um compromisso de comprar um bem por determinado preço numa data futura, já o detentor de uma opção de compra pode escolher se irá comprar o bem por determinado preço numa data futura. De acordo com o autor, há basicamente dois tipos de opções, ou seja, opções de compra ou calls e opções de venda ou putts. A opção de compra fornece ao titular o direito de comprar o ativo, objeto da transação, a um preço predeterminado até certa data. A opção de venda fornece ao titular o direito de vender o ativo, objeto da transação, a um preço predeterminado até uma certa data Hedge De acordo com Silva Neto (2000), o hedge pode ser definido como uma operação que tem por objetivo diminuir o risco de determinada posição de caixa, estoque ou até mesmo outra operação. Quando fala das estratégias de hedge com futuro, Hull (1996, p.87), diz que: Seu objetivo [do hedger], é utilizar os mercados futuros para reduzir determinado risco que possa enfrentar, relacionado ao preço do petróleo, a uma taxa de câmbio, ao nível de mercado de ações ou a outras variáveis. Um hedge perfeito, que na prática é raro, é aquele que elimina completamente o risco. Pode-se concluir, então, que o hedge é uma operação que reduz o risco de uma posição, o que pode ser interpretado como uma diminuição, ou mesmo eliminação, da possibilidade de perda de dinheiro causada por alterações em taxas, índices ou preços. O Future Industry Institute (1998) diz que uma forma de definir hedge é distingui-lo de especulação. A diferença entre hedge e especulação está relacionada ao risco existente antes da abertura de uma posição a futuro ou em opções, da seguinte forma: - especulador não possui uma posição de risco inicial, mas a estabelece quando comprar ou vender futuros ou opções, sempre na expectativa de realizar lucro; - hedger está exposto a uma posição de risco inicial, resultante de alguma atividade comercial ou de investimento, ou mesmo uma obrigação vinculada à moeda estrangeira, e utiliza-se dos futuros e opções para reduzir ou eliminar este risco preexistente Riscos Envolvidos nas Operações com Derivativos Cabe destacar que nem todos que realizam operações com derivativos o fazem com o intuito de proteção, pois estes instrumentos são propícios para especuladores ávidos por grandes ganhos, que apostam em situações de risco. Há que se considerar, ainda, que, quando uma empresa 5

6 realiza uma operação com derivativos com intuito de proteger-se de algum risco, existe a contraparte que assume os riscos hedgeados, a qual, numa situação extrema, pode não conseguir honrar com o que assumiu. Neste contexto, a grande preocupação que assola o mercado de derivativos, conforme Silva Neto (2000), é justamente o fato de poder vir a ocorrer a quebra de um grande participante do mercado, provocando uma reação em cadeia, afetando todos os participantes. Uma operação com um cliente pode levar a instituição que a originou a realizar várias outras na tentativa de se proteger do risco assumido, e assim um participante ativo no mercado terá operações com vários outros, além de seus clientes. Caso um destes tenha problemas em saldar seus débitos, pode prejudicar a saúde financeira de outras instituições que terão problemas, também, para honrar com seus compromissos, o que gera um efeito em cadeia, podendo atingir todos os participantes. Com relação ao risco implícito na utilização de derivativos, a partir do exposto anteriormente, pode-se fazer as seguintes considerações: - o especulador quem realiza operações com derivativos, busca grandes lucros, podendo alcançálos, entretanto expõe-se a grandes riscos sujeitando-o a grandes perdas; - quem busca nos derivativos estratégias para proteger-se do risco, como é o caso do risco cambial, tem nestes instrumentos um aliado na minimização das possibilidades de perdas; - quando se realiza operações com derivativos, mesmo utilizando-os com estratégia de hedge, existe sempre uma margem de risco implícita, por mínima que seja, pois de acordo Duarte Júnior (2001), no mercado financeiro, a incerteza e o risco estão sempre presentes. Em virtude dos riscos envolvidos nas operações com derivativos, as Normas Internacionais de Contabilidade e as normas emanadas da CVM, exigem a divulgação destas operações nas demonstrações financeiras. Os riscos envolvidos nas mesmas, de acordo com a NIC n 32 do IASB, apud IBRACON (1998, p ), podem ser assim classificados: a) Risco do preço que compreende três modalidades: - risco da moeda: resultante da flutuação do valor de um instrumento financeiro em virtude de mudanças das taxas de câmbio; - risco de taxa de juros: acarretado pela variação do valor de um instrumento financeiro em vista de mudanças das taxas de juros do mercado; e - risco de mercado: ocasionado pela flutuação do valor de um instrumento financeiro em conseqüência das alterações nos preços de mercado; b) Risco de crédito causado pela probabilidade de que uma das partes contratantes do instrumento financeiro deixe de honrar uma obrigação, fazendo com que a outra parte sofra perda financeira; c) Risco de liquidez advindo do fato de que a empresa encontre dificuldades em levantar fundos para atender aos compromissos relativos aos instrumentos financeiros; e 6

7 d) Risco do fluxo de caixa ocasionado pela possibilidade dos fluxos de caixa futuros, associados a um instrumento financeiro monetário, flutuarem em valor. Considerando todos os riscos inerentes aos derivativos, fica evidente a necessidade de amplas divulgações sobre os mesmos por parte das empresas e instituições que realizam operações neste mercado. 3 Evidenciação de Operações com Derivativos O termo evidenciação deriva do inglês disclosure, que, segundo Pinho (1997), significa divulgação, ou mesmo, informações sobre as demonstrações financeiras, geralmente em forma de notas explicativas. A simples tradução do termo inglês talvez não expresse a abrangência e amplitude de seu significado, pois como menciona Iudícibus (1997, p.110), o disclosure está ligado aos objetivos da contabilidade, ao garantir informações diferenciadas para os vários tipos de usuários. Segundo Marion (1997), evidenciação significa tornar evidente; mostrar com clareza; comprovare, e assim como menciona Iudícibus acima, em termos contábeis está relacionada diretamente com o objetivo principal da contabilidade que é o de permitir a cada grupo principal de usuários a avaliação da situação econômica e financeira da entidade, num sentido estático, bem como fazer inferências sobre suas tendências futuras A Necessidade da Evidenciação Com base no raciocínio de Lima e Lopes (1999), os derivativos apresentam um problema bastante sério, pois todos os riscos envolvidos com sua operação não se encontram perfeitamente evidenciados nas demonstrações contábeis da empresas. Dando seqüência a este raciocínio, os autores fazem referência às deficiências dos modelos contábeis atuais, sendo que estas acarretam problemas relacionados basicamente à natureza off-balance-sheet [item não registrável no Balanço Patrimonial/nas contas, sendo exemplos: garantias, acordos de compensação, compromissos de compra e venda a termo (PINHO, 1997)] - das operações com derivativos, isto é, as operações não são reportadas no modelo contábil tradicional não sendo apresentadas no Balanço Patrimonial. Cabe destacar ainda que a falta da correta evidenciação nas demonstrações financeiras acarreta uma perda de relevância da informação contábil e, segundo Lima e Lopes (1999), prejudica a confiabilidade da informação, a qual torna-se até certo ponto obsoleta para fins gerenciais, causando uma série de prejuízos para os profissionais da contabilidade que perdem importância no contexto das organizações, uma vez que as informações produzidas pelo contador deixam de ser valorizadas pelos outros profissionais atuantes dentro da estrutura organizacional da entidade Proposições do FASB 7

8 Segundo Lopes (1999), o Financial Accounting Standards Board FASB vem realizando estudos aprofundados relativos à questão de derivativos, tendo publicado, como fruto deste trabalho, vários statements sobre contabilização e evidenciação de operações com estes instrumentos. A regra mais atual do FASB sobre tratamento de operações com Derivativos é o SFAS nº 133, cujos principais pontos podem ser assim resumidos: - os instrumentos derivativos devem ser medidos pelo valor-justo (fair value). A melhor representação do valor-justo é o valor de mercado, mas poderão ser utilizados para sua mensuração, modelos tais como o valor presente ou fluxo de caixa, os modelos de precificações de opções, como o Black & Scholes ou o valor de reposição; - os instrumentos financeiros serão classificados de acordo com sua finalidade, dentre uma das seguintes: hedge do valor justo de um ativo ou passivo, hedge de fluxo de caixa e hedge cambial - instrumentos não classificáveis como hedge (especulação): os ganhos e perdas são reconhecidos imediatamente; - exclui do tratamento proposto pelo pronunciamento, outras formas de proteção que não se configurarem como derivativos; - exige que se mensure o grau de proteção obtido com o hedge, como forma de se mensurar sua eficiência; - determina a divulgação da política de gestão de riscos da empresa e os objetivos a serem atingidos com os derivativos. Pelos pontos enumerados, pode-se observar que as atuais determinações do FASB determinam a contabilização e o reconhecimento das operações com derivativos de forma bastante clara e objetiva, sendo esta uma tentativa de reduzir sensivelmente as informações off-balancesheet sobre estes itens.. Mesmo que haja o reconhecimento dos derivativos nas próprias demonstrações contábeis, Nakamura (1999) destaca que as principais exigências de disclosure do FASB podem ser assim resumidas: - para cada classe de ativo/passivo financeiro e instrumento patrimonial, reconhecido ou não, no balanço patrimonial: a) informação sobre a extensão e natureza dos instrumentos financeiros; e b) as políticas contábeis e métodos adotados na aplicação de padrões para reconhecimento, mensuração e apresentação; - informações sobre o risco de taxa e risco de crédito; 8

9 - fair value dos instrumentos financeiros utilizados; - informações sobre hedge de transações futuras antecipadas. Pelo exposto neste item, pode-se observar a determinação do FASB em requerer o reconhecimento das operações com derivativos como fatos contábeis que deverão refletir-se, após seu reconhecimento, no resultado e na composição do patrimônio da entidade, sem, no entanto, abrir mão de informações adicionais a serem evidenciadas por notas explicativas As Normas Internacionais de Contabilidade Com relação aos instrumentos financeiros, o International Accounting Standards Board - IASB aprovou, em março de 1995, a Norma Internacional de Contabilidade (NIC) de nº 32, com o título Instrumentos financeiros: divulgação e apresentação a qual passou a vigorar para as demonstrações contábeis referentes a períodos que começam em 01/01/96. Os principais aspectos a serem observados pelas empresas conforme o IBRACON (1998), relativos a NIC 32, são as seguintes: - objetivo das divulgações exigidas é proporcionar informação que facilitará a compreensão do significado de instrumentos financeiros constantes, ou não, do balanço patrimonial; - deverão ser divulgadas informações úteis para a avaliação da extensão de risco relacionado a instrumentos financeiros utilizados, reconhecidos ou não, com relação a: risco de preço, risco de crédito, risco de liquidez e risco do fluxo de caixa; - não há prescrição de formato das informações necessárias a serem divulgadas, nem sua localização nas demonstrações contábeis, observados os seguintes aspectos: - para informações relativas aos instrumentos financeiros não reconhecidos na face do balanço, torna-se fundamental a evidenciação em notas suplementares; - é necessário encontrar o equilíbrio entre as demonstrações contábeis sobrecarregadas com excessos de detalhes e as que omitem informações importantes; - para cada classe de instrumentos financeiros, seja ele um ativo financeiro, passivo financeiro ou instrumento patrimonial, reconhecidos ou não, a empresa deverá divulgar: informação sobre a extensão e natureza dos instrumentos financeiros; as políticas contábeis e os métodos adotados, incluindo os critérios para seu reconhecimento e a base de quantificação aplicada. - instrumentos financeiros, reconhecidos ou não, quando importantes individualmente ou como uma classe, em relação à atual posição financeira da empresa ou a seus resultados operacionais futuros, deverão ter seus prazos e condições divulgados; - é importante a divulgação das relações entre os componentes dos instrumentos sintéticos, tais como de dívida à taxa fixa criada por empréstimo a uma taxa flutuante e trocada por uma taxa de juros de swap; de flutuante para fixa, demonstrando assim o grau ao qual a exposição ao risco é alterada; 9

10 - quando ocorrer a aquisição ou emissão de instrumentos financeiros como hedge de exposição a riscos; aquisição ou emissão de instrumentos financeiros monetários com uma taxa de juro fixada que difere da taxa de mercado em vigor na data da emissão, torna-se necessário divulgar as diretrizes contábeis pertinentes; - a divulgação da base para apresentação na demonstração do resultado dos ganhos e perdas realizados e não realizados, juros e outros itens de receita e despesa associados a ativos/passivos financeiros, deve incluir informações sobre critério de reconhecimento das receitas/despesas oriundas de instrumentos mantidos com o objetivo de hedge. A NIC n 32, em exame nesta seção, possui aspectos muito similares às próprias determinações do FASB, examinadas na seção anterior, e de acordo com CRC-SP/IBRACON (2000), dentre as divulgações previstas em ambos podem-se destacar: - informações gerais sobre a extensão e a natureza dos instrumentos financeiros utilizados; - os prazos, as condições e as práticas contábeis adotadas para o registro das operações; - IASB encoraja a divulgação do notional dos contratos, enquanto pelo FASB a divulgação é requerida; - fair value por tipo de ativo e passivo financeiro patrimonial ou off-balance-sheet devem ser apresentados Evidenciação de Operações com Derivativos Segundo a Legislação Brasileira As operações com derivativos, apesar de terem se tornado intensas são bastante recentes, tanto no mercado brasileiro como mundial, e por isso a Lei 6404/76 não aponta exigências específicas quanto a seu reconhecimentos e evidenciação. Nestas circunstâncias, e, até por delegação desta própria lei, a regulamentação desta matéria está afeta à CVM. No que se refere à evidenciação de instrumentos financeiros, a CVM emitiu a Instrução nº 235, de 23/03/95, a qual dispõe sobre a divulgação, em nota explicativa, do valor de mercado dos instrumentos financeiros, reconhecidos ou não nas demonstrações financeiras das companhias abertas, além de outros critérios e normatizações. Os principais aspectos da Instrução CVM 235/95, no que tange aos aspectos de reconhecimento e evidenciação de operações com derivativos, podem ser assim resumidos: - as companhias abertas que possuam instrumentos financeiros, reconhecidos ou não em seu balanço patrimonial, devem evidenciar, em nota explicativa anexa às suas demonstrações financeiras e às ITRs, o valor de mercado desses instrumentos financeiros; - também em nota explicativa, a companhia deverá informar os critérios e as premissas adotados para determinação do valor de mercado, bem como as políticas de atuação e controle das operações nos mercados derivativos e os riscos envolvidos; - a instrução caracteriza como instrumento financeiro, todo contrato que dá origem a um ativo/passivo financeiro em uma entidade ou título representativo do patrimônio em outra entidade, reconhecidos ou não em seu balanço patrimonial; 10

11 - são considerados como ativos financeiros, para fins desta instrução: disponibilidades, direitos contratuais recebíveis em moeda ou em instrumentos financeiros de outra entidade e direitos contratuais de troca de resultados financeiros (swaps) ou instrumentos financeiros; - são caracterizados como passivos financeiros as obrigações contratuais de: pagamento de determinada importância em moeda ou em instrumentos financeiros e troca de resultados financeiros ou instrumentos financeiros. A instrução considera como valor de mercado: - valor que se pode obter com a negociação do instrumento financeiro em um mercado ativo, em comprador e vendedor possuam conhecimento do assunto e independência entre si, sem que corresponda a uma transação compulsória ou decorrente de processo de liquidação, ou - na ausência de um mercado ativo para um determinado instrumento financeiro: valor que se pode obter com a negociação de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares, em um mercado ativo; ou valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros a serem obtidos, ajustado com base na taxa de juros vigente no mercado, na data do balanço, para instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares. Para esclarecer a aplicação dos dispositivos da Instrução CVM nº 235/95, foi emitido o Ofício-Circular/CVM/SNC/SEP nº 01 de 03/01/96. Os principais tópicos deste Ofício-Circular, podem ser assim resumidos: - a CVM ressalta que o modelo sugerido não esgota todas as necessidades de divulgação e, portanto, deverá haver análise criteriosa por parte da administração da companhia e dos auditores independentes, para confirmar que todas as exigências de divulgação de informações relevantes foram atendidas; - as disposições da Instrução CVM nº 235/95 não se aplicam a itens irrelevantes das demonstrações contábeis, a fim de evitar a divulgação de dados inexpressivos; - a divulgação do valor de mercado, na forma exigida pela Instrução CVM nº 235, não elimina e nem substitui, a obrigatoriedade da administração da companhia de avaliar, juntamente com os seus auditores independentes, a necessidade de constituição de provisão para ajuste ao valor de mercado, na forma requerida no artigo 183, inciso I, da Lei nº 6.404/76; - com relação às operações com derivativos, a CVM entende que as mesmas ainda carecem de melhor evidenciação pelas companhias abertas e, consequentemente, requer uma ampla divulgação do assunto, sugerindo modelos de nota explicativa para as empresas nãofinanceiras, conforme comentado a seguir: Para instrumentos financeiros (derivativos) não registrados contabilmente, ou seja, aqueles considerados como off-balance-sheet, como contratos de futuro, contratos de opções, compromissos de compra de moeda estrangeira ou ações, contratos de swaps, a companhia deverá: 11

12 - divulgar os valores nominais destes instrumentos e quando aplicável, seus valores de mercado, informando o valor global envolvido e o valor a receber/recebido ou se for o caso, a pagar/pago, no respectivo instrumento. - informar os vencimentos e respectivos valores dos contratos de futuros, opções e contratos de swaps, segregando por classes os prazos de vencimento de até 90 dias, entre 90 e 180 dias, entre 180 e 360 dias e superiores a 360 dias; - divulgar os riscos envolvidos na contratação dessas operações, descrevendo os riscos de mercado, de crédito, operacionais, de moeda e legais; - as notas explicativas sugeridas no ofício não esgotam todas as necessidades de divulgação ou, podendo ainda haver a necessidade de serem adaptadas e analisadas criteriosamente pela administração da companhia e seus auditores independentes. Elencados os aspectos legais que norteiam a evidenciação de operações com derivativos, cabe analisar as formas de evidenciação adotadas pela empresa objeto deste estudo. 4 - As Estratégias de Hedge Cambial Adotadas pela Gerdau S/A em 2001 Durante exercício social de 2001 a variação da cotação do dólar norte-americano diante do real registrou crescimento significativo, visto que em 31/10 a moeda estrangeira estava cotada a R$ 2,7071. Mesmo que a cotação tenha fechado o ano a R$ 2,3204, mostra grande variabilidade na oscilação de sua cotação. No início do exercício social de 2001, os financiamentos da empresa, captados em moeda estrangeira, representavam 20,5% em relação a seu ativo, índice que se reduziu em 31 de dezembro a 16,5%. Mesmo com a redução, a empresa ainda tinha parcela equivalente a 1/6 de seus ativos sujeitos a influência da variação dos preços das moedas estrangeiras em relação à moeda local. Diferentemente dos anos anteriores, no ano de 2001 a Gerdau S/A optou por adotar estratégias formais de proteção à exposição cambial, realizando hedge cambial por meio de operações de swap. Os instrumentos de hedge cambial que a empresa utilizou foram operações de swap, realizadas durante o ano de 2001, quando dívidas em dólar foram convertidas para real, atreladas à variação do CDI. A partir da nota explicativa nº 15, relativa às demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2001, as operações de swap realizadas pela Gerdau S/A, e em vigor ao final do ano, podem ser enumerados conforme tabela 1, a seguir relacionada: Tabela 1 Operações de Swap Realizadas pela Gerdau S/A em 2001 Data da Objeto Valor do Instru Proporção CDI Vencimento final Contratação mento (US$ mil) Eurobônus 50,000 84,5% Eurobônus 50,000 87,0% Eurobônus 30, ,7% Importação 9, ,0%

13 Importação 32, ,0% Importação 12, ,0% Pré-pagamento 30,710 80,3% Pré-pagamento 10,236 92,8% Fonte: Gerdau S/A, demonstrações contábeis de 31/12/2001, nota explicativa nº 15. Além das operações enumeradas na tabela 1, a Gerdau S/A, realizou ainda em 12/02/2001, uma operação de swap no montante de US$ 100 milhões, com vencimento em 21/11/2001, a fim de proteger-se justamente em relação as dívidas cujo vencimento ocorresse durante o ano de 2001, auferindo os benefícios da troca do indexador de dólar para CDI. Considerando que a empresa continua com investimentos no exterior, segue realizando vendas para o mercado externo e mantêm aplicações em moeda estrangeira, conclui-se que a operação de hedge cambial tornou-se uma medida complementar aos instrumentos naturais de proteção até então existentes. Assim, o swap realizado fez com que a empresa passasse a estar muito melhor protegida dos efeitos da exposição cambial, em função da dívida financeira contratada em moeda externa. 5 - Análise da Evidenciação Relacionada à Utilização de Derivativos O objetivo geral deste estudo, é verificar se as formas de evidenciação utilizadas pela Gerdau S/A, para comunicar aos usuários de suas demonstrações financeiras com relação ao uso de derivativos como forma de proteger-se dos riscos da variação cambial, atendem às determinações dos órgãos normativos e esclarecem adequadamente sobre a real situação de riscos envolvidos neste contexto. Este estudo foi realizado a partir do exame das formas de evidenciação adotadas pela empresa no ano de 2001, tanto nas suas demonstrações financeiras anuais, bem como nas informações trimestrais enviadas à CVM e disponibilizadas ao público. 5.1 A Evidenciação das Operações de Swap Realizadas no Ano de 2001 Durante o ano de 2001, a Gerdau S/A realizou várias operações de hedge cambial, por meio de operações de swap, trocando dívidas indexadas à variação cambial por reais indexados a um percentual do CDI, conforme item 4 deste estudo. As operações de hedge cambial realizadas pela empresa em 2001 foram evidenciadas durante e ao final do exercício social de 2001, por meio das informações trimestrais (ITRs) e pelas demonstrações contábeis de 31 de dezembro. Para facilitar a compreensão, cada evidenciação realizada foi abordada em pontos distintos e a seguir analisada. - A evidenciação das operações de swap realizadas no primeiro trimestre de 2001 No primeiro trimestre de 2001, a Gerdau S/A realizou uma operação de hedge cambial nos montantes de US$ 100 milhões, com vencimento em 21/11/2001, e US$ 100 milhões, com vencimento em 20/05/04, estando assim evidenciada nas Informações Trimestrais (ITRs) do período: 13

14 a) No comentário do desempenho da companhia no trimestre, no item relativo ao passivo financeiro: A fim de se proteger das flutuações do dólar em relação ao real sobre a dívida em moeda estrangeira contratada no Brasil, a Gerdau fez, na primeira quinzena de fevereiro, uma operação de hedge cambial no valor de R$ 432,3 milhões (US$ 200 milhões), trocando uma dívida em dólar por uma em CDI. Considerando o efeito financeiro, em 31 de março, a Gerdau estava assim protegida: para uma dívida em moeda estrangeira contratada no Brasil de R$ 970,4 milhões (US$ 448,9 milhões) havia um hedge cambial de R$ 432,3 milhões (US$ 200 milhões) e exportações da Gerdau S/A (não-consolidado ou a) estimadas de R$ 220 milhões (US$ 100 milhões) para o ano de Desta forma, a parcela não protegida era de aproximadamente R$ 318,2 milhões (US$ 147,2 milhões). b) Nas notas explicativas às ITRs, no item instrumentos financeiros (nota nº 8), com relação às informações sobre efeitos das variações nas taxas de câmbio: A Companhia, com o objetivo de minimizar o efeito das variações nas taxas de câmbio sobre os seus passivos, efetuou uma operação de hedge cambial em 12/02/01 nos montantes de US$ 100 milhões com vencimento em 21/11/01 e US$ 100 milhões com vencimento em 20/05/04. A partir das divulgações realizadas, cabe analisar sua compatibilidade com as determinações da instrução CVM nº 235/95 esclarecidas pelo Ofício-Circular/CVM/SNC/SEP nº 01/96. Verifica-se que a Gerdau S/A divulgou corretamente na ITR: - valor nominal dos instrumentos; - valor global envolvido, mesmo que o valor em moeda nacional tenha sido informado somente no comentário ao desempenho trimestral; - data da realização das operações e seu respectivo vencimento. Nas informações trimestrais de 31/03/01, não foram divulgados pela empresa: - valor de mercado dos instrumentos financeiros; - riscos envolvidos na contratação das operações; - políticas de atuação e controle das operações nos mercados derivativos. Pela análise realizada, percebe-se que as principais limitações nas formas de evidenciação utilizadas pela Gerdau S/A relacionam-se com o valor de mercado, riscos e políticas de atuação e controle em relação às operações de swap implementadas. A ausência de informações sobre o risco das operações realizadas deve estar ligada diretamente aos objetivos das operações de hedge cambial realizados. Realizando um breve paralelo com relação às Normas Contábeis do IASB e FASB, sintetizadas ao final do item 3 deste artigo, obtêm-se as seguintes conclusões: - a Gerdau apresenta informações gerais sobre a extensão e natureza dos instrumentos derivativos utilizados; - informa, também, os prazos de contratação; - não informa as práticas contábeis adotadas para o registro das operações; 14

15 - não informa o notional, nem o fair value ou mesmo valor de mercado dos instrumentos; - também, não informa sobre os riscos e controles existentes sobre os mesmos. Considerando que as normas do IASB e FASB não são aplicáveis às empresas brasileiras, poder-se-ia concluir que a Gerdau S/A as adotaria somente se entendesse necessário. Entretanto, considerando os atributos inerentes qualidade da informação contábil, pode-se concluir que a quantidade e a qualidade das informações evidenciadas pela empresa, no que tange à utilização de derivativos, estão um pouco aquém do necessário, depondo contra os atributos essenciais da boa informação contábil. - A evidenciação das operações de swap realizadas no segundo trimestre de 2001 No segundo trimestre de 2001, a Gerdau S/A não realizou nenhuma operação de hedge cambial, para proteger-se dos efeitos das variações nas taxas de câmbio sobre seus passivos. Assim, não divulgou nenhuma informação quanto a estas operações no comentário do desempenho da companhia no trimestre, no item relativo ao passivo financeiro, fazendo somente a evidenciação a respeito das operações realizadas no primeiro trimestre, por meio da seguinte nota explicativa: Notas explicativa às ITRs, no item instrumentos financeiros (nota nº 9), nas informações sobre efeitos das variações nas taxas de câmbio: A Companhia, com o objetivo de minimizar o efeito das variações nas taxas de câmbio sobre os seus passivos, efetuou uma operação de hedge cambial em 12/02/01 nos montantes de US$ 100 milhões com vencimento em 21/11/01 e US$ 100 milhões com vencimento em 20/05/04. Pelo fato de não ter realizado nova operação de hedge cambial no período de abril a junho de 2001, a Gerdau S/A apenas repetiu a nota explicativa publicada em 31/03/01, conforme transcrito anteriormente. Assim, as formas de evidenciação, adotadas neste segundo trimestre, trazem as mesmas peculiaridades das já examinadas no ponto anterior deste estudo, não merecendo analise mais aprofundada. - A evidenciação das operações de swap realizadas no terceiro trimestre de 2001 No terceiro trimestre de 2001, além das operações de swap existentes desde fevereiro, a Gerdau S/A realizou no mês de julho operações adicionais de hedge cambial no montante de US$ 70 milhões, para proteger-se dos efeitos das variações nas taxas de câmbio sobre seus passivos. Tanto as operações contratadas no primeiro trimestre, como as realizadas no terceiro trimestre de 2001, encontram-se assim evidenciadas nas Informações Trimestrais (ITRs) do período: 1) No comentário do desempenho da companhia no trimestre, no item relativo ao passivo financeiro: A fim de se proteger das flutuações do dólar em relação ao real sobre a dívida em moeda estrangeira contratada no Brasil, a empresa realizou, na primeira quinzena de fevereiro e na segunda quinzena de julho, operações de hedge cambial no valor de US$ 200 milhões e US$ 70 milhões, respectivamente, trocando dívidas em dólar por outras em CDI. 15

16 2) Nas notas explicativas às ITRs, no item instrumentos financeiros (nota nº 9), nas informações sobre efeitos das variações nas taxas de câmbio: A Companhia, com o objetivo de minimizar o efeito das variações nas taxas de câmbio sobre os seus passivos, efetuou as seguintes operações de hedge cambial: Data da Contratação Valor (US$ mil) Vencimento 12/02/ /11/ /02/ /05/ /07/ /03/ /07/ /05/ /07/ /03/2006 Tomando por base as divulgações realizadas pela empresa, e da mesma forma como se procedeu com relação às informações do primeiro trimestre de 2001, cabe analisar sua compatibilidade com as determinações emanadas CVM. Percebe-se que a Gerdau S/A divulgou corretamente na ITR de 30/09/01: - valor nominal dos instrumentos, em moeda estrangeira; - data da realização das operações e seu respectivo vencimento. Nas formas de evidenciação, utilizadas pela empresa nas informações trimestrais de 30/09/01, não foram divulgados: - valor global envolvido, em moeda nacional, nem mesmo no comentário ao desempenho trimestral, ao contrário do que havia sido feito em 31/03; - valor de mercado dos instrumentos financeiros; - riscos envolvidos na contratação das operações; - políticas de atuação e controle das operações nos mercados derivativos. A partir da análise realizada, percebe-se que as principais limitações nas formas de evidenciação utilizadas pela Gerdau S/A, relacionam-se com o valor global das operações, valor de mercado, riscos e políticas de atuação e controle em relação às operações de swap realizadas. É perceptível que a empresa não alterou sua forma de evidenciação com relação às mesmas limitações verificadas nos dois períodos anteriormente analisados. A exemplo do que foi realizado no primeiro trimestre de 2001, cabe estabelecer um paralelo entre as evidenciações efetuadas pela Gerdau S/A e as Normas de Contabilidade do IASB e FASB. Observa-se que a exemplo do que foi constatado nos trimestres anteriores, a empresa continua não evidenciando aspectos considerados como fundamentais pelas normas internacionais de contabilidade, no que tange a divulgações acerca de operações com derivativos. Este procedimento da empresa, mesmo que não caracterize descumprimento de norma legal, depõe contra os atributos essenciais à boa informação contábil, privando seus usuários em relação à quantidade e a qualidade de informações disponíveis para a tomada de decisão. Procedido o exame das Informações Trimestrais relativas aos três primeiros trimestres de 2001, para finalizar a análise da evidenciação das operações com derivativos utilizados pela Gerdau 16

17 S/A, no ano, segue o exame das divulgações realizadas através das ITRs de 31/12 e das demonstrações contábeis anuais de encerramento do exercício. - A evidenciação das operações de hedge cambial de acordo com as demonstrações contábeis de 31/12 e ITRs do quarto trimestre de Observando as demonstrações contábeis de 31/12/01 e as ITRs do quarto trimestre, verifica-se que nos meses de outubro e dezembro de 2001, a Gerdau S/A realizou novas operações de hedge cambial, por meio de swaps, trocando dívidas atreladas à variação cambial por dívidas indexadas pelo CDI. Em 04/10, foi realizada uma operação de US$ 32,5 milhões, cujo vencimento é em 25/06/02 e em 05/12 realizou-se outro hedge cambial no montante de US$ 12,6 milhões, vencível em 23/12/02, sendo que nas duas situações referidas, dívidas indexadas ao dólar norteamericano foram trocadas por dívidas corrigidas em 100% do CDI. As operações de hedge cambial, realizadas pela empresa durante o ano de 2001 e existentes em 31/12, estão evidenciadas da mesma maneira, tanto nas ITRs do quarto trimestre, como nas demonstrações contábeis de 31/12/01. Para não haver duplicidade de análises, realizou-se somente o exame das divulgações sobre as operações de swap contratadas a partir dos dados constantes nas demonstrações contábeis do encerramento do exercício, nas quais constam as seguintes evidenciações: 1) No relatório da administração, no item passivo financeiro, relativo às informações não consolidadas: Em 2001, a Empresa realizou diversas operações financeiras para trocar dívidas indexadas à variação cambial por reais indexados em média a 91% do CDI com vistas a proteger-se das flutuações do dólar americano em relação ao real sobre a dívida em moeda estrangeira. Em 31 de dezembro, essas operações totalizavamus$ 225,6 milhões (valores considerados ao câmbio da data de cada uma das operações realizadas). 2) Nas notas explicativas, no item instrumentos financeiros (nota nº 15), nas informações sobre derivativos financeiros: a) Considerações Gerais a Gerdau S/A e suas controladas mantém operações com instrumentos financeiros, cujos riscos são administrados através de estratégias de posições financeiras e sistemas de controles de limites e exposição aos mesmos. Todas as operações estão integralmente reconhecidas na contabilidade e restritas aos instrumentos a seguir relacionados: (...) - derivativos financeiros a Gerdau S/A, com o objetivo de minimizar o efeito das variações nas taxas de câmbio sobre seus passivos, efetuou operações de swap, que foram convertidas para o real na data da contratação e atreladas à variação do CDI. Os contratos de swap estão abaixo listados: Data da Objeto Valor Proporção do CDI Vencimento final contratação (US$ mil) Eurobônus 50,000 84,5% Eurobônus 50,000 87,0% Eurobônus 30, ,7% Importação 9, ,0%

18 Importação 32, ,0% Importação 12, ,0% Pré-pagamento 30,710 80,3% Pré-pagamento 10,236 92,8% A empresa também evidenciou na mesma nota explicativa (nota nº 15), o valor de mercado dos instrumentos financeiros. Neste estudo, o que se torna mais relevante e deve ser destacado é o valor de mercado dos eurobônus e dos financiamentos, que estão assim evidenciados: b) Valor de mercado o valor de mercado para os instrumentos financeiros está demonstrado a seguir: Ano Instrumento Valor Contábil Valor de mercado Valor contábil Valor de Mercado Aplicações financeiras Eurobônus Financiamento outros Debêntures Investimentos Empresas vinculadas (ativo) O valor de mercado dos eurobônus foi obtido através da cotação do título no mercado financeiro secundário. Exceto os financiamentos de eurobônus, os demais instrumentos financeiros, que estão reconhecidos na contabilidade pelo seu valor contratado líquido, não possuem um mercado ativo que permitam este tipo de comparação. Seguindo a mesma metodologia empregada na análise das informações trimestrais, procedeu-se a comparação entre as informações evidenciadas nas demonstrações contábeis de 31/12/2001 com as determinações emanadas da instrução CVM nº 235/95 e esclarecidas pelo Ofício-Circular/CVM/SNC/SEP nº 01/96. Verificando as divulgações realizadas pela Gerdau S/A nas demonstrações contábeis de 31/12/2001, verifica-se que a Gerdau S/A divulgou corretamente nas demonstrações contábeis de 31/12/01: - valor nominal dos instrumentos derivativos contratados; - valor global, em moeda estrangeira, envolvido nas operações; - data da realização das operações e seu respectivo vencimento; - objeto das operações de hedge e a taxa do novo indexador contratado; - valor de mercado dos instrumentos financeiros (Eurobônus e Dívidas outras); - os critérios utilizados para obtenção dos valores de mercado informados; - informações gerais sobre estratégias de administração de riscos dos instrumentos financeiros; - práticas contábeis adotadas com o reconhecimento de todos os instrumentos financeiros na contabilidade. Verifica-se que as informações evidenciadas nas demonstrações contábeis anuais são bem completas, tanto em quantidade como em qualidade, num nível bem superior ao que vinha sendo feito nas informações trimestrais dos primeiros trimestres do ano de As divulgações 18

19 realizadas em 31/12/01, praticamente, esgotam todas as informações requeridas pela CVM, com exceção às informações sobre: - riscos específicos envolvidos na contratação das operações de hedge cambial; - melhor explicitação sobre as políticas de atuação e controle das operações nos mercados derivativos e dos riscos inerentes aos mesmos. A partir da análise realizada, percebe-se que as limitações ainda existentes nas formas de evidenciação, utilizadas pela Gerdau S/A nas demonstrações contábeis de 31/12/2001, relacionamse mais à forma e características das informações apresentadas. Ao contrário do que ocorreu nas ITRs dos três primeiros trimestres de 2001, nas Informações Trimestrais do quarto trimestre e nas demonstrações contábeis de 31/12, a empresa apresenta informações sobre administração de riscos envolvidos nas operações com instrumentos financeiros, deixando de informar apenas os riscos específicos, inerentes às operações de swap realizadas e, não deixando bem claro quais políticas e estratégias são adotadas para administrar estes riscos, apesar de informar sua existência. A ausência de informações mais específicas sobre o risco das operações implementadas deve estar ligada diretamente aos objetivos do hedge cambial realizado. Por tudo que foi evidenciado é possível concluir que a Gerdau S/A entenda ser insignificante o risco assumido numa operação que tem apenas por objetivo proteger a empresa dos efeitos da variação cambial sobre seus passivos. A própria Instrução CVM 235/95 não especifica claramente os riscos envolvidos nas operações com derivativos e de que forma devem ser evidenciados. Realizando um breve paralelo com relação às Normas Contábeis do IASB e FASB, sintetizadas ao final do item 3 deste estudo, obtêm-se as seguintes conclusões: a Gerdau apresenta informações gerais sobre a extensão e natureza dos instrumentos derivativos utilizados; - informa também, os prazos de contratação, o objeto dos instrumentos contratados e a proporção do novo indexador; - nas demonstrações de 31/12, informa valor de mercado dos instrumentos financeiros e os critérios de sua determinação, o que de certa forma justifica a não informação do notional, nem do fair value; - informa as práticas contábeis adotadas para o registro das operações; - apresenta informações gerais sobre estratégias de administração de riscos dos instrumentos financeiros; - não informa com especificidade as categorias de riscos envolvidos nas operações de swap; - mesmo informando que existem estratégias de administração dos riscos inerentes aos instrumentos financeiros, não especifica claramente as políticas de atuação e controle das operações nos mercados derivativos. A exemplo do que foi constatado, quando da comparação das formas de divulgação utilizadas pela empresa com as normas da CVM, percebe-se que a Gerdau atinge um nível de 19

20 atendimento quase integral no que tange às exigências de disclosure prescritas pelo FASB e pelas Normas Internacionais de Contabilidade do IASB. Mesmo que as normas internacionais referidas não sejam de aplicação compulsória às empresas brasileiras, percebe-se pela evolução do nível de informações evidenciadas durante o ano de 2001, que Gerdau S/A mostra preocupação em qualificar seu disclosure sobre operações com derivativos. Numa operação de swap, como a que foi realizado pela Gerdau S/A, o risco envolvido estaria ligado ao que é denominado de risco de crédito, que é causado pela probabilidade de que uma das partes contratantes do instrumento financeiro deixe de honrar uma obrigação, fazendo com que a outra parte sofra perda financeira. Se esta situação de risco se concretizasse, o prejuízo da contratante, no caso a Gerdau S/A, seria ter que suportar o efeito da variação cambial ao invés de corrigir sua dívida pelo CDI, acarretando-lhe uma despesa financeira maior. Esta situação de risco, embora pareça remota, não foi devidamente evidenciada pela empresa, o que depõe contra os atributos essenciais da informação contábil, que deveria ser em quantidade e qualidade suficientes para o perfeito esclarecimento de todas as peculiaridades relativas à situação em que a empresa se encontra. Realizadas todas as análises relativas à utilização e, principalmente, as formas de evidenciação utilizadas pela Gerdau S/A nas operações realizadas com derivativos, resta somente concluir o presente estudo, apresentando na seqüência, as conclusões obtidas a partir do trabalho realizado. 6 - CONCLUSÃO Pelo estudo teórico realizado foi possível concluir que o tema Derivativos, além de atual, é bastante intrigante. Mesmo as empresas que utilizam-se destes instrumentos como forma de proteção a riscos, sujeitam-se as incertezas do próprio mercado financeiro, o que requer cuidado e correta informação. Os organismos com o IASB e o FASB avançam em seus estudos para o correto tratamento contábil de tais instrumentos. No Brasil a legislação sobre tratamento contábil e evidenciação de operações com derivativos ainda é bastante primária, apesar dos esforços e iniciativas da CVM para suprir as lacunas existentes na atual Lei das Sociedades Anônimas. Apesar disto, existem regulamentações que devem ser seguidas e foram apresentadas no decorrer deste estudo. Com base nas regulamentações emanadas das CVM e dos organismos Internacionais (IASB e FASB), realizou-se o estudo de caso procurando verificar a correta aplicação destes diplomas legais por uma empresa de referência em termos publicações contábeis no Brasil. Como forma de atingir o objetivo do estudo, verificou-se que as informações evidenciadas pela Gerdau S/A, nas 20

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