A SUBJETIVIDADE COMO VEÍCULO DE CONSTITUIÇÃO DA IDENTIDADE: A CRIANÇA INSTAURA-SE COMO SUJEITO NA E PELA LINGUAGEM

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1 A SUBJETIVIDADE COMO VEÍCULO DE CONSTITUIÇÃO DA IDENTIDADE: A CRIANÇA INSTAURA-SE COMO SUJEITO NA E PELA LINGUAGEM Keila de QUADROS SCHERMACK 1 Ernani Cesar de FREITAS 2 RESUMO: Partindo da constatação de que a criança se constitui como sujeito da enunciação na e pela linguagem, num jogo de contraposições enunciativas marcado pelas inter-relações constitutivas da enunciação que pressupõem o eu e o outro mutuamente implicados, este estudo aborda a manifestação da subjetividade como veículo de constituição da identidade dos falantes, com o objetivo de identificar e analisar a instauração do sujeito (eu) e da segunda pessoa (tu), ou seja, as marcas de subjetividade e intersubjetividade na instância discursiva. O marco teórico toma como base a Teoria da Enunciação de Benveniste (1958/2005, 1970/2006), complementado com apoio em Bakhtin (2000), Fiorin (2005) e Flores (2008/ 2009). A pesquisa é descritiva, com procedimento bibliográfico, numa abordagem qualitativa. A observação da singularidade da fala da criança, em um corpus selecionado a partir de um vídeo do site youtube, intitulado Não fecha a porta, evidencia que ela enuncia como sujeito único, constituindo assim, a sua identidade através de relações intersubjetivas com o outro. Dessa forma, nessa pesquisa, a identidade será compreendida pelo viés da constituição do sujeito no ato enunciativo. PALAVRAS-CHAVE: Categoria de pessoa; Subjetividade e intersubjetividade; Identidade. ABSTRACT: Based on the observation that the child is constituted as the subject of enunciation and language in a game marked by contrasts enunciative interrelationships constitute the utterance which presupposes self and other mutually implicated, this study addresses the manifestation of subjectivity as a vehicle for constitution of the identity of the speakers, in order to identify and analyze the introduction of the subject (I) and second person (tu), ie, the marks of subjectivity and intersubjectivity in the discursive instance. The theoretical framework builds on the Theory of Enunciation of Benveniste (1958/2005, 1970/2006), supplemented with support from Bakhtin (1981), Fiorin (2005) and Flores (2008/2009). The research is descriptive, with literature procedure, a qualitative approach. The observation of the uniqueness of the child's speech in a corpus selected from a youtube video site, titled "Don t close the door," she states as evidence that single subject, thus, its identity through intersubjective relations with the other. Thus, this research, the identity will be understood by the bias of the constitution of the subject in the act of enunciation. KEYWORDS: Subject categories; Subjectivity and intersubjectivity; Identity. 1 Mestranda em Letras da UPF; Graduada em Letras Habilitação em Língua Portuguesa e Língua Inglesa e Respectivas Literaturas, pela UPF; keila.quadros@terra.com.br. 2 Pós-doutorado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem (PUCSP); Docente na Universidade de Passo Fundo UPF Mestrado em Letras; Universidade FEEVALE Novo Hamburgo (RS) Mestrado em Processos e Manifestações Culturais; ecesar@upf.br. 1

2 1 Introdução Nesse trabalho, buscaremos construir algumas reflexões sobre as marcas enunciativas observadas em um vídeo, intitulado Não fecha a porta, postado no youtube em 30 de setembro de Tendo como ponto de partida esse objeto de análise, o enfoque desta pesquisa centrou-se no estudo da categoria de pessoa como um indicador de subjetividade. Para fins de abordagem, analisamos mais detalhadamente a situação de interação entre a criança (de dois anos de idade) e o adulto, a fim de evidenciar que ela opera ativamente sobre a construção da sua língua, tornando-se sujeito único da sua fala sempre que toma a palavra e pressupõe a presença do outro (tu) no ato enunciativo. Para Benveniste (2005, p. 285), é um homem falando que encontramos no mundo, um homem falando com outro homem, e a linguagem ensina a própria definição do homem. Dessa forma, entendemos a linguagem como uma condição da existência do homem, ou seja, ela é constitutiva de todo o falante na medida em que a intersubjetividade lhe é inerente, pois é na e pela linguagem que o homem se instaura como sujeito (eu), e a sua identidade se constitui através das inter-relações com o outro (tu) na instância discursiva. Bakhtin (2000) considera que sujeito e linguagem são mutuamente constitutivos e a subjetividade decorre do princípio de alteridade, havendo sempre um inacabamento constituinte do sujeito. O eu é composto da inter-relação com o outro, uma vez que o sujeito é dialógico, como a linguagem também o é. Nesse jogo de interação, a identidade do eu se forma sempre em diálogo com o interlocutor. O despertar para a temática A subjetividade e a constituição da identidade fundamenta-se no princípio de identificação da categoria de pessoa no objeto de análise em questão. Assim, evidenciaremos a manifestação do sujeito e a sua inter-relação com o alocutário. Para isso, teremos como foco de análise a Teoria da Enunciação na perspectiva de Benveniste. Tendo em vista a marca de pessoalidade manifestada na fala da criança, sempre que esta enuncia instaurando-se como sujeito, torna-se fundamental o estabelecimento da seguinte questão norteadora: De que maneira a criança se constitui como sujeito da enunciação? Essa pesquisa tem o objetivo principal de identificar a manifestação discursiva da categoria de pessoa como um indicador de subjetividade. Para tanto, propomos alguns objetivos específicos: a) identificar e analisar a instauração do sujeito (eu) e da segunda pessoa (tu), ou seja, as marcas de subjetividade na fala da criança; b) identificar as marcas de intersubjetividade no ato enunciativo, evidenciando esse processo discursivo como um veículo de constituição da identidade dos falantes; c) compreender a relação de intersubjetividade como fator constitutivo da enunciação, a fim de explicitar a instância discursiva. O procedimento metodológico utilizado na concretização desse trabalho foi a pesquisa descritiva, com suporte bibliográfico, numa abordagem qualitativa que consistiu no estudo da Teoria da Enunciação de Benveniste, mais especificamente a noção de pessoas do discurso, ou seja, a questão da subjetividade na linguagem. Este trabalho estará distribuído da seguinte maneira: a primeira seção terá como foco a categoria de pessoa, ou seja, os aspectos teóricos acerca da (inter) subjetividade e as questões que envolvem a constituição da identidade dos sujeitos na e pela linguagem. Na segunda seção, abordaremos a perspectiva bakhtiniana acerca da enunciação, atrelada à formação da identidade dos sujeitos falantes. A próxima seção, contará com os procedimentos metodológicos, que demonstram o percurso realizado para efetivar a análise. A última seção será reservada para a aplicação da teoria propriamente dita, isto é, realizaremos a análise do 2

3 vídeo selecionado, com a finalidade de identificar a categoria de pessoa. Por último, constam as considerações finais e as referências bibliográficas. 2 A categoria de pessoa em Benveniste: o sujeito da enunciação e a constituição da identidade Benveniste, em Da subjetividade da linguagem (1958), questiona: Se a linguagem é, como se diz, instrumento de comunicação, a que deve ela essa propriedade? (BENVENISTE, 2005a, p. 284). Partindo dessa ideia explica que comparar a linguagem a um instrumento deve encher-nos de desconfiança, pois ela está na natureza do homem, que não a fabricou. Nesse sentido, afirma o caráter constitutivo da linguagem com a impossibilidade de estabelecer oposição entre ela e o homem: Não atingimos nunca o homem separado da linguagem e não o vemos nunca inventando-a. Não atingimos jamais o homem reduzido a si mesmo e procurando conceber a existência do outro. É um homem falando que encontramos no mundo, um homem falando com outro homem, e a linguagem ensina a própria definição do homem (BENVENISTE, 2005, p. 285). A partir da afirmação essencial de que nunca atingimos o homem separado da linguagem, Benveniste (2005) retoma a questão dos pronomes pessoais, explicando o caráter subjetivo da linguagem. Nesse contexto, vale lembrarmos o fundamento da subjetividade proposta por Benveniste, que é a capacidade de o locutor instaurar-se como sujeito enunciador, ou seja, quando a primeira pessoa do discurso toma a palavra. É na e pela linguagem que o homem se constitui como sujeito, uma vez que, na verdade, só a linguagem se funda, na sua realidade, que é a do ser o conceito de ego (BENVENISTE, 2005a, p. 286). Em A natureza dos pronomes, Benveniste (1956/2005) afirma que o problema dos pronomes gira em torno da língua e da linguagem, evidenciando que eles não constituem uma classe unitária, pois formam espécies diferentes de acordo com a linguagem e signo linguístico dos quais pertencem. Uns pertencem à sintaxe da língua, outros são características daquilo a que chamaremos as instâncias de discurso (BENVENISTE, 2005b, p. 277), ou seja, o lugar onde o sujeito e a linguagem se ligam. Para esse estudo, nos interessa aqueles que pertencem à instância de discurso. A função dos pronomes está estritamente relacionada à comunicação intersubjetiva, isto é, a inter - relação constitutiva da enunciação que pressupõe o eu e o tu mutuamente implicados. Segundo Fiorin (2005, p. 44), a categoria de pessoa é essencial para que a linguagem se torne discurso. Dessa forma, o eu se refere ao ato do discurso, no qual a primeira pessoa automaticamente instaura e designa o seu locutor. O fundamento da subjetividade refere-se à língua em funcionamento, pois seu testemunho está no fato de o eu enunciar-se. A enunciação bem como o papel do sujeito que enuncia sempre estará relacionada com as noções de pessoa, tempo e espaço 3 na medida em que essas categorias se organizam em torno desse sujeito. Quando o eu põe a língua em funcionamento, constrói a si mesmo e o mundo a sua volta. Nas palavras de Fiorin (2005), o primeiro capítulo do gênesis é a metáfora da enunciação, porque a enunciação cria qualquer mundo. Enunciar é criar. Deus disse : Faça-se luz. E a luz fez-se (FIORIN, 2005, p. 42). A enunciação permite que todo o ser instaure um enunciatário bastando que se dirija a ele. 3 O quadro da enunciação é relativo à língua em ação e está formalizado em eu-tu-aqui-agora. Entretanto, para esse estudo, não contemplaremos especificamente as categorias de tempo e espaço. 3

4 Benveniste (2005) atribuiu duas características à categoria de pessoa: a unicidade e a reversibilidade. Na primeira, eu e tu se renovam a cada situação enunciativa, ou seja, são sempre únicos. A segunda aponta também para o fato de que a situação enunciativa é sempre nova. Por exemplo: Se tu toma a palavra, já não é mais tu, e sim, eu. Isso significa que cada vez que uma pessoa do discurso enuncia a relação é refeita e já não é mais a mesma. Quando falamos no eu instauramos a noção de subjetividade, que é a capacidade do locutor para se propor como sujeito (BENVENISTE, 2005a, p. 286). Essa capacidade manifesta-se através do ato individual do exercício da língua. Por meio dessa compreensão de que o sujeito que enuncia é sempre único, infere-se que a enunciação também o é. O ato enunciativo cria a noção de pessoa que se renova o cada ato comunicativo. A categoria de pessoa é essencial, pois estabelece o diálogo. Assim, o eu sempre instaura um locutor através do ato individual de utilização da língua. A primeira pessoa existe em oposição à segunda, e o diálogo constitui essa categoria porque ela se constrói na reversibilidade dos papéis eu/tu. O fundamento intersubjetivo em que Eu não emprego eu a não ser dirigindo-me a alguém, que será na minha alocução um tu é constitutivo da pessoa em função da inversibilidade (FLORES; TEIXEIRA, 2008, p. 33). A linguagem só é possível porque cada locutor se apresenta como sujeito no discurso e instaura um tu. A subjetividade é dependente da inversão de papéis do par eu e tu. A inversibilidade assegura a intersubjetividade sem a qual não faz sentido falarmos de categoria de pessoa. Os pronomes existentes nas gramáticas estão constantemente disponíveis. Quando alguém os escolhe, este os assume em seu discurso pronunciando-os. Nesse momento, o pronome eu se transforma em um elemento de designação particular e produz a cada vez uma nova pessoa. [...] Assim, em toda a língua e a todo momento, aquele que fala se apropria desse eu, este eu que, no inventário das formas da língua, não é senão um dado lexical semelhante a qualquer outro, mas que, posto em ação no discurso, aí introduz a presença da pessoa sem a qual nenhuma linguagem é possível. Desde que o pronome eu aparece num enunciado, evocandoexplicitamente ou não- o pronome tu para se opor conjuntamente a ele uma experiência humana se instaura de novo e revela o instrumento lingüístico que a funda (BENVENISTE, 2006, p ). Essa é a experiência humana, a partir da qual se determina a possibilidade de discurso, pois seria impossível nos comunicarmos se a cada experiência nova tivéssemos de criar uma expressão distinta para uma determinada pessoa. Quando Benveniste afirma que é na e pela linguagem que o homem se constitui como sujeito (BENVENISTE, 2005a, p. 286), estabelece a noção de intersubjetividade. A polaridade das pessoas eu e tu é na linguagem a condição fundamental para que haja a comunicação, pois essa condição está na dependência da existência do outro. O homem só adquire a consciência de si mesmo pela inter-relação constitutiva da enunciação que pressupõe o eu e o outro mutuamente implicados (FLORES, 2009, p. 146), ou seja, através das relações intersubjetivas. De acordo com Benveniste (2005a, p. 286), a consciência de si mesmo só é possível se experimentada por contraste. Isso significa que a condição de diálogo, na qual eu não emprego eu a não ser dirigindo-me a alguém, que será na minha alocução um tu é constitutivo da pessoa, por implicar em reciprocidade. E essa experiência humana mediada pela linguagem constitui a identidade dos falantes sempre 4

5 que o locutor se apresenta como sujeito do seu discurso pressupondo a presença do outro (tu) na instância discursiva. Compreender a constituição da identidade dos sujeitos falantes pelo viés da intersubjetividade, isto é, pela relação constitutiva da enunciação que envolve o eu e o tu, implica, também, conceber a linguagem no seu aspecto dialógico. Isso nos remete a perspectiva bakhtiniana, a qual considera que todo o enunciado é povoado das palavras do outro. 3 Contribuições da perspectiva dialógica bakhtiniana à luz da constituição dos sujeitos falantes Nessa seção, abordaremos algumas contribuições da perspectiva bakhtinina da linguagem acerca da formação da identidade dos sujeitos enquanto participantes ativos na construção da língua. De acordo com Bakhtin (2003), a palavra ou o discurso não tem existência se permanecerem desvinculados da interação verbal, isto é, afastados das relações dialógicas. Os signos surgem do processo de inter-relação entre uma consciência individual em contato com uma outra. Dessa forma, o sujeito constitui a sua identidade na linguagem pelo processo de interação social. As palavras reúnem em sua estrutura sintático-semântica mais do que aspectos formais, pois todo lexema articula a presença e a força de enunciadores e alocutários. Sendo de ambos, elas não lhes pertencem de maneira exclusiva. Mesmo que a palavra esteja submetida a um locutor, uma vez proferida e materializada através da linguagem, ela passa a pertencer ao território da negociação de sentidos entre os interlocutores e o meio social. De acordo com Flores (2009, p. 182), é através da palavra, conforme Bakhtin, que se define a relação do locutor com o outro e a coletividade. A palavra é um fenômeno ideológico, que possuindo natureza dinâmica, funciona como uma zona fronteiriça apoiada sobre o locutor numa extremidade e sobre o interlocutor na outra, concretizando-se como enunciado, dentro do espaço social. Ao analisar a visão de Bakhtin (2000) quanto à natureza dialógica da linguagem, Fiorin (2006, p. 18) ressalta o seguinte: Segundo Bakhtin, a língua, em sua totalidade concreta, viva, em seu uso real, tem a propriedade de ser dialógica. Essas relações dialógicas não se circunscrevem ao quadro estreito do diálogo face a face, que é apenas uma forma composicional, em que elas ocorrem. Ao contrário, todos os enunciados no processo de comunicação, independentemente de sua dimensão, são dialógicos. Neles, existe uma dialogização interna da palavra, que é perpassada sempre pela palavra do outro, é sempre e inevitavelmente também a palavra do outro. Mesmo que a perspectiva bakhtiniana não se limite as relações dialógicas num quadro estreito do diálogo face a face, encontramos, nessa teoria, a base para uma concepção de linguagem que atribui importância as relações intersubjetivas como veículo de constituição da identidade dos sujeitos falantes. Para constituir um enunciado, o enunciador leva em conta o discurso de outrem, que está presente no seu. Por isso, todo o discurso é inevitavelmente perpassado, ocupado, pelo discurso alheio. O dialogismo é o modo de funcionamento real da linguagem, como um princípio constitutivo de todo enunciado, no qual se estabelecem as relações de sentido. 5

6 Em Marxismo e filosofia da linguagem (2010), o discurso não é concebido enquanto fala individual, mas como instância significativa realizada entre sujeitos, através do entrelaçamento de diferentes discursos que, veiculados socialmente constituem um todo significativo. Dessa forma, subjetividade, linguagem e polifonia tornam-se três conceitos em permanente articulação (RAMAL, 2002, p. 122), pois é no discurso que a consciência se constitui, e só podemos nos constituir na relação dialógica, dinâmica e repleta de negociações com outros sujeitos. De acordo com o princípio dialógico de Bakhtin (2000), todo discurso é constituído por outros discursos, desencadeando diferentes relações de sentido, sendo que o sujeito (eu) se constitui pelo reconhecimento do outro (tu) numa relação de alteridade. Flores (2009, p. 80), ao conceituar dialogismo na perspectiva bakhtiniana diz o seguinte: [...] A constituição dialógica da linguagem evidencia que todo enunciado, um elo na cadeia da comunicação discursiva, inscrito em um determinado momento sócio-histórico, é povoado de palavras do outro em diferentes graus de presença, o que garante a sua inconclusividade, o inacabamento orgânico. Essa relação de intersubjetividade, revela que o dialogismo está inserido em todo o discurso, constituindo todo o dizer já dito, por isso, essa inter-relação caracteriza a dinamicidade da linguagem, sua natureza heterogênea e a instauração de diferentes relações de sentido. Nesse prisma, podemos destacar que o diálogo define-se como uma propriedade constitutiva de todo o discurso, pressupondo a comunicação com outros discursos, independentemente da estrutura dos enunciados. Esse conceito de diálogo, para Bakhtin, vai muito além da interação face a face, pois trata-se de um diálogo interno (interação viva entre discursos) que não se limita à forma comunicacional presencial entre os falantes. Segundo Brait (1997, p. 98), o conceito de dialogismo pode ser determinado tanto como elemento que instaura a constitutiva natureza interdiscursiva da linguagem, quanto pelas relações que se estabelecem entre o eu e o outro nos processos discursivos. No primeiro caso, o dialogismo diz respeito ao permanente diálogo, nem sempre harmonioso, existentes entre os diferentes discursos que compõem uma comunidade, uma cultura, uma sociedade. Por outro lado, esse conceito pode ser compreendido pelo viés da polifonia, ou seja, o eu se realiza no nós pelo caráter polifônico da relação exigida pela linguagem. Em Marxismo e filosofia da linguagem (2010), quando Bakhtin formaliza a possibilidade de estudar o discurso não enquanto fala individual, mas enquanto instância de discursos que se realizam nas e pelas interações entre sujeitos, percebe-se que o conceito de alteridade é considerado essencial na perspectiva bakhtiniana. Nas palavras de Bakhtin (2000, p ): As fronteiras do enunciado concreto, compreendido como uma unidade da comunicação verbal, são determinadas pela alternância dos sujeitos falantes, ou seja, pela alternância dos locutores. [...]. O locutor termina seu enunciado para passar a palavra ao outro ou para dar lugar à compreensão responsiva ativa do outro. Bakhtin (2000) defende que é na relação com a alteridade que os indivíduos se constituem, ou seja, através da interação com o outro. Além disso, explicita que a unidade real da língua (que se realiza na fala) não é a enunciação monológica individual e isolada, mas a interação, isto é, o diálogo do qual fazem parte os sujeitos falantes. A interação entre o falante (locutor) e o ouvinte (interlocutor), para Bakhtin, é constituída através dos signos. As palavras 6

7 são produto de interação entre locutor e interlocutor (FLORES, 2009, p. 182), pois servem como um elo entre os sujeitos (interlocutores). É através dos signos que se define a relação do locutor com o outro. Essa interlocução constitui-se por meio da enunciação, ou seja, pela materialização da interação verbal de sujeitos históricos. Para o autor, ao tomarmos a palavra, pressupomos um interlocutor, ou seja, o outro, que por sua vez, faz sua construção enunciativa e a retorna. Assim, temos no processo dialógico uma alternância de sujeitos, ou seja, falante passa a ouvinte e este se torna falante. Dessa forma, defendemos a concepção de um sujeito atuante na constituição da língua. O sujeito é constituído socialmente, a partir da interação verbal na relação com o outro. Por isso, a intersubjetividade torna-se fundamental na consolidação do diálogo entre os indivíduos. Ao ser interpelado pela enunciação de outrem, no processo de compreensão e interpretação dos enunciados, o interlocutor enuncia, oferecendo suas contrapalavras, o que torna a relação falante-ouvinte dialógica. Os sujeitos se constituem através do (s) outro (s), dialogicamente, numa relação de alteridade. A seguir, apresentaremos os procedimentos metodológicos que nortearam essa pesquisa. 4 Procedimentos metodológicos O corpus de pesquisa trata-se de um vídeo, postado no site youtube em 30 de setembro de 2010, intitulado Não fecha a porta, que consiste numa situação de interação envolvendo uma criança de dois anos e um adulto (pai). Nesse estudo, interessa-nos a análise enunciativa mediante a identificação da categoria de pessoa eu e tu, enquanto indicador de subjetividade. Além disso, explicitaremos a intersubjetividade como constitutiva da enunciação, estritamente relacionada à constituição da identidade dos sujeitos na e pela linguagem. A pesquisa, sob o ponto de vista de seus objetivos, é descritiva porque registra e descreve os fatos observados ao longo do estudo, sem que para isso, o pesquisador interfira nos fatos linguísticos observados no corpus de análise. De acordo com Prodanov e Freitas (2009, p. 63), nas pesquisas descritivas, os fatos são observados, registrados, analisados, classificados e interpretados, sem que o pesquisador interfira sobre eles. Assim, os fenômenos linguísticos são estudados, mas não são manipulados pelo pesquisador. Do ponto de vista dos procedimentos técnicos, ou seja, a maneira pela qual obtivemos os dados, destaca-se a pesquisa bibliográfica. Sob o ponto de vista da forma de abordagem do problema, a pesquisa é qualitativa, pois preocupa-se mais com o processo do que com o produto (PRODANOV; FREITAS, 2009, p. 81). Para Prodanov e Freitas (2009), essa abordagem difere-se do caráter quantitativo, porque não utiliza dados estatísticos no processo de análise do problema, sendo que a interpretação dos fenômenos e a atribuição de sentidos constituem a parte primordial no processo de pesquisa qualitativa. Na situação enunciativa analisada no vídeo, destacaremos algumas pistas linguísticas que remetem a categoria de pessoa. A análise do corpus fundamentou-se em três artigos de Benveniste (2005/2006) que tratam da subjetividade na linguagem (1958/2005), da natureza dos pronomes (1956/2005) e da linguagem e a experiência humana (1965/2006). Além da fundamentação teórica na perspectiva benvenisteana, contamos com o apoio das ideais de Bahktin, materializadas nas obras: Estética da criação verbal (2003) e Marxismo e filosofia da linguagem (2010). Assim, foi privilegiado, na análise do corpus, o ato mesmo de produzir a enunciação, sempre que o locutor toma a palavra e instaura-se como sujeito de maneira singular; os caracteres linguísticos que evidenciam a presença do homem na língua; a situação em que o 7

8 ato enunciativo se realiza (para o locutor há a necessidade de referir pelo discurso); os instrumentos de sua realização (a categoria de pessoa) como indicador de subjetividade; a intersubjetividade como veículo de constituição da identidade dos sujeitos falantes. Nesse estudo, buscamos através de marcas linguísticas que remetem a categoria de pessoa: a) identificar a instauração da subjetividade e intersubjetividade, evidenciando a manifestação do sujeito (eu), a sua inter-relação com o alocutário (tu); b) mostrar, que o enunciador ao se apropriar da língua, transforma-a em discurso, faz emergir os índices de pessoa (eu e tu). Com o objetivo de melhor estruturar nossas observações do corpus ora em análise, caracterizado pelas marcas linguísticas que remetem à categoria de pessoa, estabelecemos uma segmentação que obedece ao seguinte percurso: a) em primeiro momento, transcrevemos o diálogo do vídeo e selecionamos as marcas visíveis comprobatórias da presença da categoria de pessoa (eu/tu); b) posteriormente, analisamos a categoria de pessoa eu/tu, a fim de evidenciar a subjetividade (inserção do sujeito no ato enunciativo) / intersubjetividade como fator constitutivo da linguagem e como veículo de constituição da identidade dos falantes; c) por último, de forma imbricada aos aspectos destacados anteriormente (a e b), realizamos comentários sobre a categoria de pessoa. 5 Análise do corpus Nesse momento analisaremos a situação de interação entre uma criança (C) de dois anos e adulto (P: pai), extraída de um vídeo do site youtube, sob o título Não fecha a porta : 1. C.:...Fecha a pota (porta)... fechou a pota (porta)? Pa (Pra) quê fecha a pota (porta)? 2. P.: O que tu qué (quer) fazê (fazer) lá fora? 3. C.:...Pra mim olha! (olhar)... Mãe deixou!...fecho a pota (porta)! 4. P.: O papai fechou a porta pra tu não ir lá brincar lá fora C:.... Brincar de!... ((irritada)) 6. P:. Quer que o papai abra a porta pra você? Pra quê? O que é que tu vai fazer lá? 7. C:. Não fecha... a pota (porta)... Tá?... Pode sê (ser)? Não fecha a pota (porta)... Tá? Tanquilo (tranquilo)? A linguagem da criança apresenta características próprias que determinam as suas relações enquanto enunciador (produtor de enunciados) com o alocutário (tu/adulto) e a enunciação. A cada ato enunciativo, o locutor (criança) constitui-se como sujeito da sua fala. Uma das primeiras observações em relação a essa interação (diálogo) é quanto à instauração da subjetividade na instância discursiva: Fecha a pota (porta)... fechou a pota (porta)? Pa (Pra) quê fecha a pota (porta)?. No momento em que a criança questiona o adulto realiza uma enunciação para suscitar uma resposta. Assim, constitui-se como sujeito da sua fala. A instauração do sujeito que enuncia a fim de produzir um determinado efeito de sentido está relaciona-se ao caráter subjetivo da linguagem, pois sempre que o eu se manifesta no discurso por um ato individual de utilização da língua instaura sua subjetividade. Há outros trechos da fala da criança que comprovam a presença da categoria de pessoa, pela inserção do eu no discurso: Pra mim olha! (olhar)... Mãe deixou!... Fecho a pota (porta)! ; Brincar de! ; Não fecha... a pota (porta)... Tá?... Pode sê (ser)? Não fecha a pota (porta)... Tá? Tanquilo (tranquilo)?. 8

9 A inserção do sujeito (eu) na língua não é um produto do acaso, pois o locutor tem a necessidade de referir pelo discurso, e para isso, realiza escolhas linguísticas. O ato individual pelo qual se utiliza a língua introduz em primeiro lugar o locutor como parâmetro nas condições necessárias da enunciação. Antes da enunciação, a língua não é senão possibilidade da língua (BENVENISTE, 2006, p. 83). Quando a criança tomou a palavra, a língua deixou de ser possibilidade para se tornar um elemento de designação particular, pois o sujeito fala na sua singularidade. A observação do ato individual de utilização da língua envolve a figura do locutor como elemento necessário da enunciação, que se apropria do aparelho formal da língua e enuncia sua posição, instaurando nessa apropriação um alocutário, explícito ou implícito na instância discursiva. Nesse estudo, podemos dizer que o tu está explícito porque participa ativamente do diálogo. No entanto, vale destacar que a intersubjetividade é constitutiva da enunciação, ou seja, a noção de pessoa implica uma constituição recíproca: o ato pelo qual eu se constitui como sujeito, instaura um tu, ou seja, ambos estão mutuamente implicados através dessas relações de intersubjetividade, a qual Benveniste ressalta como tendo a particularidade de tornar possível a comunicação linguística. Nas palavras de Benveniste (2005), É na e pela linguagem que o homem se constitui como sujeito; porque só a linguagem fundamenta na realidade, na sua realidade que é a do ser, o conceito de ego (BENVENISTE, 2005a, p. 286). Percebe-se a manifestação da intersubjetividade nos seguintes fragmentos: Fecha a pota (porta)... fechou a pota (porta)? Pa (Pra) quê fecha a pota (porta)? O que tu qué (quer) fazê (fazer) lá fora? ; Pra mim olha! (olhar)... Mãe deixou!...fecho a pota (porta)! O papai fechou a porta pra tu não ir lá brincar lá fora... ; Brincar de!... ((irritada)). Quer que o papai abra a porta pra você? Pra quê? O que é que tu vai fazer lá?. A criança enuncia individualmente enquanto sujeito e instaura o tu, o qual é visto como componente necessário para que exista a comunicação. Na situação enunciativa em questão, a criança enuncia pressupondo a existência do outro (tu/adulto), assim, a Teoria da Enunciação de Benveniste (1958/2005, 1970/2006) tem como fundamento a noção de intersubjetividade, já que é na e pela linguagem que o homem se constitui com o sujeito, e para que isso aconteça, há uma dependência da existência do tu. Sempre que o adulto enuncia, passa da condição de locutor a sujeito do seu dizer, tornando-se eu na instância discursiva e instaurando o outro (tu/criança) como alocutário. A reversibilidade da categoria de pessoa mostra que eu e tu se renovam a cada situação enunciativa, isto é, são sempre únicos. Se tu toma a palavra, abandona o estatuto de segunda pessoa, e se torna eu, pois cada vez que uma pessoa do discurso enuncia a relação é refeita. Bakhtin (2000) corrobora com Benveniste (2005/2006) ao ressaltar que o eu se constitui na relação com o outro uma vez que nesse jogo de interação a identidade do sujeito se forma em diálogo com a alteridade. O locutor termina o seu enunciado para que o outro tenha a vez da palavra ou para dar lugar à compreensão responsiva ativa do tu. É no diálogo real que essa alternância dos sujeitos falantes é observada de modo mais direto e evidente; os enunciados dos interlocutores (parceiros do diálogo), a que chamamos de réplicas, alternam-se regularmente nele (BAKHTIN, 2000, p. 294). Ao afirmar que o diálogo, por sua clareza e simplicidade, é a forma clássica da comunicação verbal, Bakhtin (2000) nos remete a intersubjetividade descrita por Benveniste (2006) como a experiência humana que se reflete na língua sempre que o locutor toma a palavra tornando-se sujeito e pressupondo a presença outro. Essa relação entre os parceiros da enunciação é única, pois torna possível a comunicação linguística. A categoria de pessoa revela a subjetividade na linguagem. Eu refere-se ao ato de discurso no qual é pronunciado, por isso, acreditamos que a criança utiliza a língua de maneira singular, ou seja, enuncia como sujeito único. Nesse contexto, vale destacar que a 9

10 categoria de pessoa é sempre dual. Não há como enunciar eu sem prever tu, assim como o tu sempre se tornará eu pela tomada da palavra. Aqui está o fundamento da intersubjetividade como fator necessário para que haja a enunciação. Dessa forma, afirmamos que a criança constitui a sua identidade através das relações intersubjetivas sempre que manifesta a sua subjetividade na e pela linguagem. 6 Considerações finais Em relação à análise do corpus, foi possível observar que nesse diálogo o sujeito (criança) e o tu se relacionam tanto num processo comunicativo face a face, quanto pela inter-relação constitutiva da enunciação que pressupõe o eu e o outro mutuamente implicados. Tendo em vista a marca da categoria de pessoa manifestada na fala da criança, sempre que esta enuncia instaurando-se como sujeito, estabelecemos a seguinte questão norteadora, possível hipótese nessa investigação: De que maneira a criança se constitui como sujeito da enunciação? Assim, nosso objetivo principal foi identificar a manifestação discursiva da categoria de pessoa como um indicador de subjetividade. Para tanto, propusemos alguns objetivos específicos: a) identificar e analisar a instauração do sujeito (eu) e da segunda pessoa (tu), ou seja, as marcas de subjetividade na fala da criança; b) identificar as marcas de intersubjetividade no ato enunciativo, evidenciando esse processo discursivo como um veículo de constituição da identidade dos falantes; c) compreender a relação de intersubjetividade como fator constitutivo da enunciação, a fim de explicitar a instância discursiva. Dessa forma, é possível constatar que a situação enunciativa em questão, apresenta marcas constantes de subjetividade através da inserção da voz do eu (criança) na instância discursiva. A singularidade da fala da criança, enunciando como sujeito único, evidencia que ela participa ativamente do diálogo. Ela se instaura como sujeito da enunciação na e pela linguagem sempre que se apropria da língua e pressupõe um tu. Quando o outro toma a palavra, tornando-se eu na instância discursiva, uma experiência humana se instaura e revela a formação da identidade do sujeito falante pelas relações intersubjetivas. Assim, a criança se constitui como sujeito da enunciação através da relação constante e necessária com o outro. É importante destacar: a intersubjetividade se marca intensamente na situação de interação entre a criança e o adulto, uma vez que o eu sempre constituirá o seu discurso em função de um tu na medida em que essa inter-relação é constitutiva da enunciação. Por fim, afirmamos que o diálogo compõe-se a partir enunciados reveladores da subjetividade, pois conforme afirma Benveniste (1958/2005), a enunciação está na língua, atravessando-a, ou seja, o uso que o sujeito faz da língua em situações de comunicação já revela a sua inserção no discurso. Acreditamos que esse trabalho contribuirá no sentido de mostrar um olhar enunciativo para a questão da constituição da identidade dos sujeitos falantes. Tal proposta poderá estimular uma ampla reflexão sobre as contribuições da Teoria da Enunciação, mais especificamente a categoria de pessoa, o conceito de subjetividade e intersubjetividade. As limitações desse estudo estão alicerçadas na necessidade de delimitação do tema a ser pesquisado, bem como na seleção das principais categorias teóricas a serem abordadas durante a pesquisa, pois a Teoria da Enunciação de Benveniste enfatiza outras categorias importantes para a realização de uma análise enunciativa, isto é, o tempo e o espaço da enunciação. 10

11 Concluímos essa investigação com o propósito de, em estudos posteriores, darmos sequência a abordagem aqui iniciada na certeza de que tanto a Teoria da Enunciação de Benveniste quanto à perspectiva bakhtiniana acerca da linguagem, trazem um novo olhar para a língua e o discurso. Referências BAKHTIN, Mikhail. O enunciado, unidade da comunicação verbal. In: Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo: Hucitec, BENVENISTE, Emile Da subjetividade na linguagem. In:. Problemas de linguística geral I. Campinas, SP: Pontes, 2005a, p A linguagem e a experiência humana. In:. Problemas de linguística geral II. Campinas, SP: Pontes, 2006, p A natureza dos pronomes. In:. Problemas de linguística geral I. Campinas, SP: Pontes, 2005b, p BRAIT, Beth. Bakhtin, dialogismo e construção do sentido. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1997, p FIORIN, José Luiz. As astúcias da enunciação: As categorias de pessoa, espaço e tempo. São Paulo: Ática, FLORES, Valdir do Nascimento; TEIXEIRA, Marlene. Introdução à linguística da enunciação. São Paulo: Contexto, FLORES, Valdir do Nascimento. Dicionário de linguística da enunciação. São Paulo: Contexto, NÃO FECHA A PORTA, Disponível em: < aporta>. Acesso em 02 jun PRODANOV, Cleber C.; FREITAS, Ernani C; Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. Novo Hamburgo: Feevale, RAMAL, Andrea Cecília. Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed,

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