Regulamentação das cooperativas de crédito no Brasil. Departamento de Normas do Sistema Financeiro
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- Aurélia Regueira Veiga
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1 Regulamentação das cooperativas de crédito no Brasil Departamento de Normas do Sistema Financeiro
2 Agenda Evolução normativa resumo Lei Complementar nº 130, de 2009 Resolução nº 3.859, de 2010 Aprimoramentos Regime Prudencial Simplificado (RPS) Outros avanços normativos Desafios 2
3 Agenda Evolução normativa resumo Lei Complementar nº 130, de 2009 Resolução nº 3.859, de 2010 Aprimoramentos Regime Prudencial Simplificado (RPS) Outros avanços normativos Desafios 3
4 Evolução normativa - resumo Res. 3859/10 Vínculos sociais - Admiss. de PJ - Área Atuação - Confederações de crédito Lei Comp. 130/09 Res. 3442/07 SNCC - Sistemas Integrados - Supervisão Local Livre Admissão 2 milhões habit. - CNAC - Diversificação s/ PL sistema Res. 3321/05 Plano Negócios - Quadros mistos - Serviços de Bcos Coop Res. 3106/03 Projeto inicial; Livre Admissão 750mil hab; Empresários; Fator F=11%; Res. 3058/02 Pequenos e microempresários e microempreendedores Res. 2771/00 Res. 2608/99 Res. 2193/95 Res. 1914/92 Basiléia - Papel das Centrais - modernização Bancos Cooperativos Novas formas de associação - Supervisão das centrais Bancos Cooperativos - modelo inicial 980 Consolidação do modelo Lei 5764/71 Lei 4595/64 Lei Geral Cooperativismo Lei Sist. Financeiro nº de cooperativas no País 4
5 Agenda Evolução normativa resumo Lei Complementar nº 130, de 2009 Resolução nº 3.859, de 2010 Aprimoramentos Regime Prudencial Simplificado (RPS) Outros avanços normativos Desafios 5
6 Lei complementar nº 130, de 2009 Sistema Nacional de Crédito Cooperativo Consolidação legal das características essenciais do setor Reconhecimento dos sistemas de crédito cooperativo organizados em centrais, confederações e empresas auxiliares Estabelecimento de competências específicas para o Conselho Monetário Nacional 6
7 Resolução nº 3.859, de Aprimoramentos Disciplina as confederações de crédito e suas funções de supervisão Cria novos tipos de cooperativa: quadros sociais com vínculos sociais e econômicos diversos Permite a admissão de quaisquer pessoas jurídicas pertencentes aos associados Extingue limite populacional para cooperativas de livre admissão 7
8 Resolução nº 3.859, de Aprimoramentos Adoção de política própria de governança, contemplando a aplicação dos princípios de segregação de funções na administração, transparência, equidade, ética, educação cooperativista, responsabilidade corporativa e prestação de contas Adoção da segregação de funções e da subordinação da DE ao CA: cooperativas de livre admissão, de empresários, de microempresários e de vínculos sociais diversos 8
9 Agenda Evolução normativa resumo Lei Complementar nº 130, de 2009 Resolução nº 3.859, de 2010 Aprimoramentos Regime Prudencial Simplificado (RPS) Outros avanços normativos Desafios 9
10 Regime Prudencial Simplificado (RPS) Condições para opção pela apuração do RWA RPS Cooperativas singulares: ativo total inferior a R$200 milhões de reais Cooperativas centrais: ativo total inferior a R$100 milhões Ausência de exposição: cambial, commodities e derivativos Ausência de aplicação em títulos de securitização, exceto os emitidos pelo Tesouro Nacional Ausência de operações de empréstimo de ativos Ausência de determinados tipos de operações compromissadas Aplicação com limitações em cotas de fundos de investimento 10
11 Regime Prudencial Simplificado (RPS) Banco Central pode autorizar uso do RPS, sem atender condições, desde que: mantenham controles internos e gestão adequada dos riscos atribuídos às exposições concentrem exposições em operações de renda fixa realizem, eventualmente, operações de maior complexidade possuam grau de capitalização substancialmente acima dos níveis mínimos 11
12 Regime Prudencial Simplificado (RPS) Metodologia simplificada de apuração - informações contábeis, conforme Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif) Banco Central pode exigir a adoção compulsória do RPS: falta de acurácia e de tempestividade na prestação das informações relativas à apuração de limites operacionais e de padrões mínimos de capital incompatibilidade das operações com as estruturas de controle interno e de gerenciamento de riscos 12
13 Regime Prudencial Simplificado (RPS) CC singular filiada a Central Requerimentos mínimos CC Central CC singular não filiada a Central PRE 13% 14% 18% 13
14 Novos Requerimentos Mínimos RPS (outubro 2013) Para cooperativas do RPS Res CC singular filiada a Central Requerimentos mínimos CC Central CC singular não filiada a Central Capital Principal 7% 8% 12% Nível I 8,5% 9,5% 13,5% PR 10,5% 11,5% 15,5% Para outras cooperativas Res CC singular filiada a Central Requerimentos mínimos CC Central CC singular não filiada a Central Capital Principal 4,5% 4,5% 8,5% Nível I 6% 6% 10% PR 8% 8% 12% 14
15 Adicional de Capital Principal ACP para quem apura o RWA RPS 2,5% dos RWA RPS ACP para quem não apura o RWA RPS Ano Limite Inferior Limite Superior ,625% 1,25% ,25% 1,25% 2,5% 2,5% ,875% 3,75% ,875% 3,75% ,5% 5% ,5% 5% 15
16 Agenda Evolução normativa resumo Lei Complementar nº 130, de 2009 Resolução nº 3.859, de 2010 Aprimoramentos Regime Prudencial Simplificado (RPS) Outros avanços normativos Desafios 16
17 Outros avanços normativos Acesso ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) Conta de liquidação - acesso direto Operações de redesconto: Intradia 1 dia útil 17
18 Outros avanços normativos Balanço combinado, trimestral, elaborado para os seguintes níveis: cooperativa central de crédito, incluindo o patrimônio das cooperativas filiadas confederação de crédito, incluindo o patrimônio das cooperativas centrais e singulares integrantes do respectivo sistema banco cooperativo, incluindo o patrimônio das cooperativas centrais e cooperativas integrantes do respectivo sistema Permitirá ao Banco Central uma visão conjunta do grupo formado pelas diversas entidades integrantes do sistema cooperativo uma única entidade econômica Não será utilizado para apuração de limites operacionais, Patrimônio de Referência (PR) ou Patrimônio de Referência Exigido (PRE) 18
19 Outros avanços normativos Fundo Garantidor das Cooperativas (FGCoop) Associados: Cooperativas singulares de crédito Bancos cooperativos Objetivos: Garantir depósitos Realizar operações de assistência e de suporte financeiro 19
20 Agenda Evolução normativa resumo Lei Complementar nº 130, de 2009 Resolução nº 3.859, de 2010 Aprimoramentos Regime Prudencial Simplificado (RPS) Outros avanços normativos Desafios 20
21 Desafios Fundo Garantidor das Cooperativas: regulamentação complementar Estatuto 21
22 Desafios Regime de Cogestão: Lei Complementar nº 130, de 2009 Prevê que as cooperativas de crédito podem ser assistidas, em caráter temporário, mediante administração em regime de cogestão, pela respectiva cooperativa central ou confederação de centrais para sanar irregularidades ou em caso de risco para a solidez da própria sociedade Resolução nº 4.019, de 2011 Banco Central pode determinar, como medida prudencial preventiva, a adoção de administração em regime de cogestão 22
23 Obrigada! Paula Ester Farias de Leitão Chefe de Divisão Departamento de Normas do Sistema Financeiro
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