plasmadas nos avisos 1/13, de 19 de Abril, que estabelece as regras e obrigações de gestão corporativa

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "plasmadas nos avisos 1/13, de 19 de Abril, que estabelece as regras e obrigações de gestão corporativa"

Transcrição

1 2 EXPANSÃO 26 de Julho 2013 C E R C O À F R A U D E Regras de compliance já mexem com a banca angolana Angola tem-se empenhado para acompanhar o desenvolvimento de medidas e políticas que visam adequar algumas práticas das instituições do sector financeiro, aos padrões internacionais, visando sobretudo combater a fraude. FRANCISCO DE ANDRADE O compliance, que tem a ver com regras de aumento de transparência e reforço da supervisão no sector financeiro, é, nos dias de hoje, das principais preocupações do sector bancário a nível global. Motivados pela definição de uma política de crescimento rápido e mais transparência nos negócios, os bancos enfrentam uma pressão, cada vez mais crescente, de diferentes organismos internacionais, no sentido de melhorarem a sua conformidade com os elevados standards e padrões de integridade internacional. Actualmente, as relações de negócios bancários não são apenas avaliadas em termos de risco, como também da dimensão de compliance, que tem cada vez maior predominância no processo de avaliação. Ou seja, a cultura de cumprimento do correspondente e a sua implicação no modelo de negócio, bem como o ambiente de qualquer país, são minuciosamente estudados antes de se dar início a qualquer relacionamento. Angola tem-se empenhado para acompanhar o desenvolvimento de medidas e políticas que visam adequar algumas práticas das instituições do sector financeiro, aos padrões internacionais, visando fundamentalmente combater, de forma eficaz, entre outros males, o branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo. Em resposta às recomendações do Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM), o País, através do Banco Nacional de Angola (BNA) vem, paulatinamente, introduzindo regras mais duras para as instituições bancárias. As regras mais recentes vêm plasmadas nos avisos 1/13, de 19 de Abril, que estabelece as regras e obrigações de gestão corporativa aplicáveis as instituições financeiras bancárias; 2/13, de 19 de Abril, que regula o estabelecimento de um sistema de controlo interno visando a continuidade de negócios e existência de informação contabilística e de gestão adequada; 3/13, de 22 de Abril, que regula a actividade de auditoria externa nas instituições financeiras e nas sociedades gestoras de participações sociais sujeitas, bem como no aviso 4/13, de 22 de Abril, relacionado com as restrições aos serviços a prestar pelo auditor externo visando aumentar a sua independência. O novo código de corporate governance, por exemplo, obriga os bancos a publicar informações sobre a sua estrutura accionista, incluindo detalhes sobre quem detém participações directas e indirectas. Regras bastante exigentes de auditoria, gestão de riscos, compliance e testes de O novo código de corporate governance, por exemplo, obriga os bancos a publicar informações sobre a sua estrutura accionista, incluindo detalhes sobre quem detém participações directas e indirectas stress vão fazer com que as instituições do sector reforcem a sua capacidade de gestão. Espera-se que a implementação das novas normas reduza os questionamentos sobre a transparência no sector financeiro nacional e reforcem a capacidade de supervisão do banco central. Primeira conferência sobre a matéria aconteceu no País Juntando-se aos esforços do banco Nacional de Angola, a Fundação Europeia para a Promoção e Desenvolvimento de Angola (EFFA), numa parceria com a Associação Angolana de Bancos (ABANC) e com o apoio da A+ África empresa internacional de consultoria de estratégia e formação - organizou, a 20 de Junho último, em Luanda, uma conferência de Compliance, primeira do género realizada a nível internacional, em que participaram vários bancos angolanos e estrangeiros, departamentos e organismos governamentais, bem com renomadas empresas de auditoria e consultoria. No evento, foram abordados, dentre outros, os temas a situa-

2 EXPANSÃO 26 de Julho Edson Chagas e Lídia Onde Ricardo de Abreu aproveitou a ocasião para anunciar que Angola vai participar, como observador, na próxima reunião do Grupo de Egmont, a ser realizada em Joanesburgo ção actual do compliance/aml em Angola, a função de compliance num banco, assim como o meio ambiente do compliance internacional e os efeitos sobre Angola. Para Amílcar Azevedo da Silva, presidente da ABANC, a aplicação das regras de compliance acabam por complementar um ciclo já iniciado pelo BNA com a criação da Central de Informação de Risco e Crédito (CIRC), surgindo como uma forma de aperfeiçoamento e modernização do sistema finaceiro angolano. A CIRC é uma área do BNA que permite aos bancos saber se um determinado cliente tem ou não crédito e se tem ou não tem bom crédito. Se incorreu em mora, em infracções que não fazem dele um bom cliente. É um programa que recebe imputes dos bancos na gestão que fazem aos créditos deste mesmos clientes e não só. Também vela, por exemplo, pela questão dos cheques sem cobertura, uma infracção que deve ser punida, explicou. De acordo com o presidente da ABANC, com a aplicação das regras de compliance começa-se já aregistar melhorias na actuação dos players do mercado bancário local, movida pela necessidade que estes têm em abrir contas no exterior. As instituições têm contas no exterior e começamos a receber muito mais pedidos de informação, no tocante quer a actividade, quer aos detentores destas empresas. Nós temos de dizer quem são, o que fazem. Da mesma forma, quando abrimos contas lá fora num determinado banco, procuramos saber que banco é, que posicionamento tem no seu mercado, como é que é feita a supervisão do mesmo, portanto, está é uma questão sempre permanente, nos dois sentidos, e em constante mutação, apontou. Conforme defendeu, as instituições bancárias nacionais devem estar actualizadas e, para tal, é indispensável que estejam inseridas em organismos internacionais que têm o controlo e a vigilância das actividades do sector, enfatizando que, neste sentido, Angola está num bom caminho. BNA vai continua a apertar Ao intervir na conferência internacional de compliance, o vice-governador do banco central Ricardo de Abreu, destacou a atenção que o órgão regulador do mercado tem prestado em matérias que têm que ver com o compliance, reafirmando o compromisso do País da garantia de todo o arsenal legal e regulamentar necessário. Destacou a importância do aviso 1/13, de 19 de Abril, especificando que a abordagem centrou-se principalmente no sector financeiro, em que os bancos representam mais de 95%. Ricardo de Abreu aproveitou a ocasião para anunciar que Angola vai participar, como observador, na próxima reunião do Grupo de Egmont, a ser realizada em Joanesburgo, sendo que o objectivo é de rapidamente o País se torne um membro de pleno direito. Em reconhecimento aos benefícios adquiridos com o desenvolvimento da rede de unidades de inteligência financeira (UIFs), um conjunto de profissionais da área se reuniu, em 1995, no Palácio de Egmont Arenberg em Bruxelas, Bélgica, e decidiu formar um grupo informal visando estimular a cooperação internacional, que é hoje conhecido como Grupo de Egmont. Esse organismo reúne estas UIFs, que se encontram regularmente para buscar formas de cooperar entre si, especialmente nas áreas de intercâmbio de informações, treinamento e troca de experiências. Atualmente, há 105 países com UIFs reconhecidas pelo Grupo de Egmont e em operação, além de várias outras em fase de implantação. Quem também falou sobre as novas regras é Ulanga Gaspar Martins, director e responsável de compliance da ABANC, para quem a adopção de um número elevado de diplomas regulamentares, com impacto directo em questões de AML/compliance, demostra o empenho das autoridades em munir as instituições de um quadro claro e completo sobre a matéria. Entretanto, adverte que a implementação com sucesso e de forma uniforme, pelos bancos, das medidas já aprovadas requer um esforço contínuo de sensibilização e divulgação por parte das entidades reguladoras, sujeitas e o público em geral, no sentido de se criar uma cultura de compliance nacional. As medidas aprovadas até a data tem tido um efeito transformados nos bancos, devido a obrigação de formalizarem os seus normativos internos, bem como pela criação e adaptação do organograma e processos, referiu Uanga Martins. Fez saber que o relatório da GAFI sobre Angola tem recebido notas positivas e que o País está em vias de se tornar, também, membro efectivo da ESAAMLG, organismo regional do GAFI. A E R A D O C O M P L I A N C E E D O C O N T R O L O I N T E R N O : Passa a existir a U.S. Securities and Exchange Commission (SEC); : Criação do Comité de Supervisão bancária de Basiléia, composto inicialmente por representantes dos bancos centrais dos países do G10; : O compliance expande-se para as actividades financeiras no mercado americano; : Celebração do primeiro acordo de capitais de Basiléia; : Elaboração do regulamento modelo sobre delitos de branqueamento de capitais relacionados com o tráfico ilícito de drogas e outros delitos graves; : Basiléia - 25 princípios para uma supervisão bancária eficaz, com destaque para o 14º princípio, que dá origem aos 13 princípios do controlo interno; : Basiléia - 13 princípios para uma supervisão bancária eficaz, com ênfase na necessidade de controlo interno; : Criação do GAFI - Grupo de Acção Financeira Internacional - organização itergovernamental que tem como objectivo actuar na prevenção do branqueamento de capitais; : Os 12 maiores bancos internacionais de investimento, conhecidos como Wolfsberg Group, reunem-se na Suiça; : O congresso americano publica Sarbanes-Oxley Act, onde defende que empresas registadas na SEC deveriam adoptar as melhores práticas contabilísticas, determinando a independência da auditoria, e cria o Comité de Auditoria.

3 4 EXPANSÃO 26 de Julho 2013

4 EXPANSÃO 26 de Julho Expansão/Anyforms Design

5 6 EXPANSÃO 26 de Julho 2013 Entrevista Amílcar Azevedo da Silva Bancos locais já se adaptaram a algumas regras de compliance O presidente da Associação Angolana de Bancos (ABANC) aborda a importância da observância de normas internacionais para as instituições do sector e realça o quadro regulamentar que o banco central vem impondo no sentido da redução de riscos associados ao desenvolvimento da actividade bancária. FRANCISCO DE ANDRADE O País acaba de acolher a organização, pela primeira vez no continente, de uma conferência sobre compliance. De que importância se reveste o evento? Nos últimos três anos, a actividade bancária tem tido várias transformações, que se cingem com questões relacionadas com o controlo das instituições, a gestão corporativa, o controlo interno, onde o Banco Nacional de Angola (BNA) tem emitido muita legislação (Avisos), e os bancos filiados na ABANC têm sido também chamados a dar pareceres, pedindo aqui e ali algumas rectificações, de maneira a que todo este processo se realize com o tempo para que haja segurança e uma implementação efectiva desta regulamentação, isto no sentido de os bancos angolanos satisfazerem as autoridades internacionais. Mas como é que se encaram estás regras num País como o nosso com um conjunto de bancos de matriz estrangeira? Nós temos um conjunto de instituições bancárias que são detidas por bancos estrangeiros. Temos também instituições angolanas que têm bancos no exterior e estas instituições, de uma forma ou de outra, são obrigadas a adaptar-se a determinado tipo de regulamentos, de regras a que nós não podemos também fugir. Por outro lado, nós também vamos ganhando importância e vamos perdendo aquela mania de que só nós é que temos obrigações. Não! Os nossos correspondentes também têm obrigações para connosco e nós devemos exigi-las porque, hoje, os fundos que as instituições angolanas já detém no exterior são demasiado importante, são 50% de depósitos bancários angolanos, e nós temos que conhecer quem são os nossos correspondentes, o que é que eles fazem, a informação que os diferentes organismos de supervisão a que eles estão sujeitos nos podem dar. Certamente que a realização desta conferência de compliance, no País, terá servido para absorver mais subsídios sobre a matéria A conferência de compliance recém-realizada serviu, basicamente, para discutirmos um dos temas que está agregado a tudo isso e que só nos últimos tempos temos estado a discutir. Os bancos são obrigados a ter esta função na sua instituição. Temos que ter conhecimento dela, temos de saber como é que a podemos implantar e saber, de facto, quais são as funções de um órgão como este e da responsabilidade que os órgãos de gestão têm nessa implementação. De um modo geral é isto. Hoje há um risco forte que as instituições correm quando financiam determinados projectos, sem acautelar a questão ambiental Qual é a real situação de compliance em Angola? Há já um quadro regulamentar muito extenso. Nos últimos três anos foram publicados vários instrumentos legais, realce para a Lei sobre o Branqueamento de Capitais e Financiamento ao Terrorismo, que já foi aperfeiçoada como uma outra, visto que a primeira havia sido feita com alguma pressa. Agora existem outras que o BNA tem estado a publicar e que nós temos tido necessidade de adapta-las nas instituições. Refiro- -me ao Risco Interno, Controlo Interno, a Gestão Corporativa e, também, este departamento de compliance. Há regras no que toca a localização desta função nas instituições e há coordenação desta função pelo órgão de gestão, direccionando um administrador não executivo para a mesma. Concretamente, o que se persegue com a aplicação de compliance? O compliance é para prevenir, é para obrigar que as instituições e os seus negócios sejam implementados de acordo com a legislação global que devemos observar no todo, por exemplo a questão ambiental. Hoje há um risco forte que as instituições correm quando financiam determinados projectos, sem acautelar a questão ambiental e, portanto, é importante que o compliance haja e previna que todos estes pormenores actuem negativamente na instituição e que dêem, depois, necessidade de haver correctivos através da auditoria interna. Os bancos todos a operarem no País já aplicam o compliance? Por outro lado, este assunto nos remete a questão do crédito. Ou seja, seguindo esta função de compliance, uma empresa que não é transparente e que não esteja devidamente organizada é tida como persona no grata para obter crédito Sem dúvidas, não pode obter crédito. As empresas têm necessidade de obterem empréstimo para a realização dos seus negócios e esta obtenção de empréstimo é tanto mais facilitada quanto melhor organizada e quanto mais transparente forem os negócios e a gestão dessas empresas e é isto que procuramos incutir nos nossos clientes, que nem sempre é bem visto. Os clientes confundem esta necessidade de transparência, que as protege de problemas futuros, com burocracia. Isto não é burocracia. É transparência, é regulamentar e regular o acesso aos fundos que também não são dos bancos. Há aqui também uma necessidade também de acção de formação ao cliente e de correcção aos actos do mesmo. Será que a aplicação de compliance pode permitir que aquilo que é a transformação dos depósitos em crédito suba? Pode pode. Uma das coisas que os bancos hoje referem que não os possibilita dar mais crédito é de facto a inexistência de boas empresas para assumir o crédito. Portanto, o compliance e outros organismos que existe no País podem transformar estas empresas em bons clientes e bons assumidores de crédito. Como eu disse, as empresas nem sempre vêem bem isto, mas o que elas têm que perceber é que têm uma função social, têm empregados, têm que dar muitas satisfações e, portanto, para fazerem isso têm que ter uma actividade correcta. Não tem uma empresa quem quer, tem quem tem capacidade para tê-la. Insistindo, todos os bancos a operarem em Angola já aplicam as regras de compliance? Já vão aplicando. Já se adaptaram a algumas. Por exemplo, o aspecto que a gente diz, conheça bem o seu cliente, tem muito a ver com isto e quase todos os bancos já levam em consideração isto. Nós fazemos muitas transferências para o estrangeiro. Vocês viram que o anúncio de irregularidade é a partir dos 15 mil USD, valor relativamente baixo para nós. A partir dali termos que dar bem as informações, temos que conhecer o cliente e os nossos bancos já estão organizados neste sentido. Edson Chagas

Manual do Revisor Oficial de Contas. Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 860

Manual do Revisor Oficial de Contas. Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 860 Índice Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 860 PROJECTO DE DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 860 Dezembro de 2008 Relatório Sobre o Sistema de Controlo Interno das Instituições de Crédito e Sociedades

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA BANCO ESPÍRITO SANTO, S. A. Artigo 1.º Composição

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA BANCO ESPÍRITO SANTO, S. A. Artigo 1.º Composição REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA BANCO ESPÍRITO SANTO, S. A. Artigo 1.º Composição 1. A Comissão de Auditoria do Banco Espírito Santo (BES) (Comissão de Auditoria ou Comissão) é composta por um mínimo

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

Setembro 2013 LEGAL FLASH I ANGOLA SIMPLIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES CAMBIAIS DE INVISÍVEIS CORRENTES

Setembro 2013 LEGAL FLASH I ANGOLA SIMPLIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES CAMBIAIS DE INVISÍVEIS CORRENTES LEGAL FLASH I ANGOLA Setembro 2013 LEGAL FLASH I ANGOLA SIMPLIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES CAMBIAIS DE INVISÍVEIS CORRENTES 2 LEGISLAÇÃO EM DESTAQUE 5 SIMPLIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS

Leia mais

ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS COMPARADAS CMI-CEIC

ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS COMPARADAS CMI-CEIC ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS COMPARADAS CMI-CEIC 1 Sumário Executivo 1 - A China em África 1.1 - Comércio China África 2 - A China em Angola 2.1 - Financiamentos 2.2 - Relações Comerciais 3 - Características

Leia mais

Ética no exercício da Profissão

Ética no exercício da Profissão Titulo: Ética no exercício da Profissão Caros Colegas, minhas Senhoras e meus Senhores, Dr. António Marques Dias ROC nº 562 A nossa Ordem tem como lema: Integridade. Independência. Competência. Embora

Leia mais

INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO PROGRAMA AFERIÇÃO

INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO PROGRAMA AFERIÇÃO INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO PROGRAMA AFERIÇÃO EFECTIVIDADE DA AUTO-AVALIAÇÃO DAS ESCOLAS PROJECTO ESSE Orientações para as visitas às escolas 1 Introdução As visitas às escolas realizadas segundo o modelo

Leia mais

澳 門 金 融 管 理 局 AUTORIDADE MONETÁRIA DE MACAU

澳 門 金 融 管 理 局 AUTORIDADE MONETÁRIA DE MACAU DIRECTIVA CONTRA O BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS E O FINANCIAMENTO DO TERRORISMO SOBRE TRANSACÇÕES EM NUMERÁRIO 1. INTRODUÇÃO 1.1 Esta Directiva contra o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo

Leia mais

Ministério da Administração do Território

Ministério da Administração do Território Ministério da Administração do Território A Lei da Observação Eleitoral LEI N.º 4/05 De 4 de Julho Convindo regular a observação eleitoral quer por nacionais quer por estrangeiros; Nestes termos, ao abrigo

Leia mais

REGULAMENTO DA AGMVM N.º 1/2012 SUPERVISÃO PRUDENCIAL

REGULAMENTO DA AGMVM N.º 1/2012 SUPERVISÃO PRUDENCIAL REGULAMENTO DA AGMVM N.º 1/2012 SUPERVISÃO PRUDENCIAL A recente crise financeira internacional em que vivemos e os seus efeitos no sector financeiro suscitaram uma profunda reflexão internacional sobre

Leia mais

o Maria Hermínia Cabral o Sérgio Guimarães o Pedro Krupenski

o Maria Hermínia Cabral o Sérgio Guimarães o Pedro Krupenski II Oficina de Trabalho Código de Conduta: Processos e Metodologias 24 de Setembro 2015 Conclusões da Sessão da manhã Com o apoio dos Parceiros do Mecanismo de Apoio à Elaboração de Projetos de Cooperação,

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 609/XI/2.ª

PROJECTO DE LEI N.º 609/XI/2.ª Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 609/XI/2.ª Cria o Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família Exposição de motivos A Escola defronta-se hoje com uma multiplicidade de tarefas a que a sociedade e principalmente

Leia mais

Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas

Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas Indice 1. Enquadramento... 3 2. Objectivos... 4 3. Âmbito do Plano... 4 4. Missão da Entidade... 4 5. Áreas avaliadas, Principais Riscos e

Leia mais

PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE. PROGRAMA DE TRABALHO PARA 2000 (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE)

PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE. PROGRAMA DE TRABALHO PARA 2000 (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE) PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE VERSION FINALE PROGRAMA DE TRABALHO PARA 2000 (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE) 1. INTRODUÇÃO As actividades da União

Leia mais

O que esperar do SVE KIT INFORMATIVO PARTE 1 O QUE ESPERAR DO SVE. Programa Juventude em Acção

O que esperar do SVE KIT INFORMATIVO PARTE 1 O QUE ESPERAR DO SVE. Programa Juventude em Acção O QUE ESPERAR DO SVE Programa Juventude em Acção KIT INFORMATIVO Parte 1 Maio de 2011 Introdução Este documento destina-se a voluntários e promotores envolvidos no SVE. Fornece informações claras a voluntários

Leia mais

ESPAÇO(S) E COMPROMISSOS DA PROFISSÃO

ESPAÇO(S) E COMPROMISSOS DA PROFISSÃO ESPAÇO(S) E COMPROMISSOS DA PROFISSÃO 18 de Novembro de 2010 Teatro Municipal de Almada Senhora Presidente da Associação dos Profissionais de Serviços Social, Dr.ª Fernanda Rodrigues Senhoras e Senhores

Leia mais

Tomada de posse do Novo Presidente do Instituto de Seguros de Portugal. Intervenção do Ministro de Estado e das Finanças. - 2 de Outubro de 2006 -

Tomada de posse do Novo Presidente do Instituto de Seguros de Portugal. Intervenção do Ministro de Estado e das Finanças. - 2 de Outubro de 2006 - Tomada de posse do Novo Presidente do Instituto de Seguros de Portugal Intervenção do Ministro de Estado e das Finanças - 2 de Outubro de 2006 - Senhores Secretários de Estado, Senhor Presidente do Instituto

Leia mais

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES Decreto Regulamentar Regional n.º 26/2007/A de 19 de Novembro de 2007 Regulamenta o Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento da Qualidade e Inovação O Decreto Legislativo Regional

Leia mais

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA Artigo 25.1: Definições Para efeito deste Capítulo: medida regulatória coberta significa a medida regulatória determinada por cada Parte a ser objeto deste Capítulo nos

Leia mais

PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE

PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE A incidência e a prevalência quer da pré-obesidade quer da obesidade têm vindo a aumentar na União Europeia e, também, em Portugal, constituindo um importante

Leia mais

5 Instrução e integração

5 Instrução e integração SEÇÃO 5 Instrução e integração no meio de trabalho Quando um novo funcionário entra para uma organização, é importante que ele receba um bom apoio para entender sua função e a organização. Instrução é

Leia mais

X CONGRESSO DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS. 1.ª Sessão Supervisão do sistema financeiro

X CONGRESSO DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS. 1.ª Sessão Supervisão do sistema financeiro X CONGRESSO DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS 1.ª Sessão Supervisão do sistema financeiro Permitam-me uma primeira palavra para agradecer à Ordem dos Revisores Oficiais de Contas pelo amável convite que

Leia mais

Projecto de Lei n.º 54/X

Projecto de Lei n.º 54/X Projecto de Lei n.º 54/X Regula a organização de atribuição de graus académicos no Ensino Superior, em conformidade com o Processo de Bolonha, incluindo o Sistema Europeu de Créditos. Exposição de motivos

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE PORTUGAL 5º CICLO CRIMINALIDADE FINANCEIRA E INVESTIGAÇÕES FINANCEIRAS

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE PORTUGAL 5º CICLO CRIMINALIDADE FINANCEIRA E INVESTIGAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE PORTUGAL 5º CICLO CRIMINALIDADE FINANCEIRA E INVESTIGAÇÕES FINANCEIRAS Muito obrigado Senhor Presidente. E muito bom dia a todos os colegas! Considerando que esta é a minha primeira

Leia mais

BANCO NACIONAL DE ANGOLA QUADRO OPERACIONAL PARA A POLÍTICA MONETÁRIA

BANCO NACIONAL DE ANGOLA QUADRO OPERACIONAL PARA A POLÍTICA MONETÁRIA BANCO NACIONAL DE ANGOLA QUADRO OPERACIONAL PARA A POLÍTICA MONETÁRIA Luanda, 29 de Setembro de 2011 INDICE 1. Principais Pontos do Quadro Operacional da Política Monetária... 3 2. Instrumentos de Política

Leia mais

Together We Create Value

Together We Create Value Together We Create Value APRESENTAÇÃO DA MUNDISERVIÇOS LISBOA 2015 A história da MundiServiços carateriza-se por um percurso de inovação e de investimento na excelência dos seus serviços, assim como por

Leia mais

Avisos do Banco de Portugal. Aviso nº 2/2007

Avisos do Banco de Portugal. Aviso nº 2/2007 Avisos do Banco de Portugal Aviso nº 2/2007 O Aviso do Banco de Portugal nº 11/2005, de 13 de Julho, procedeu à alteração e sistematização dos requisitos necessários à abertura de contas de depósito bancário,

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia

Jornal Oficial da União Europeia 6.2.2003 L 31/3 REGULAMENTO (CE) N. o 223/2003 DA COMISSÃO de 5 de Fevereiro de 2003 que diz respeito aos requisitos em matéria de rotulagem relacionados com o modo de produção biológico aplicáveis aos

Leia mais

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso 64 ÁREA DE INTERVENÇÃO IV: QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO 1 Síntese do Problemas Prioritários Antes de serem apresentadas as estratégias e objectivos para

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA 1/8 Sumário 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Documentos complementares 4 Definições 5 Procedimento 1 Objetivo Este Procedimento tem como objetivo descrever a rotina aplicável aos procedimentos de auditoria interna

Leia mais

ASSEMBLEIA GERAL ANUAL ZON MULTIMÉDIA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E MULTIMÉDIA, SGPS, S.A. 19 de Abril de 2010 PROPOSTA DA COMISSÃO DE VENCIMENTOS

ASSEMBLEIA GERAL ANUAL ZON MULTIMÉDIA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E MULTIMÉDIA, SGPS, S.A. 19 de Abril de 2010 PROPOSTA DA COMISSÃO DE VENCIMENTOS ASSEMBLEIA GERAL ANUAL ZON MULTIMÉDIA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E MULTIMÉDIA, SGPS, S.A. 19 de Abril de 2010 PROPOSTA DA COMISSÃO DE VENCIMENTOS PONTO 6 DA ORDEM DE TRABALHOS (Deliberar sobre a declaração

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

Tax News Flash n.º 7/2015 Construir o futuro

Tax News Flash n.º 7/2015 Construir o futuro 8 de Outubro de 2015 Tax News Flash n.º 7/2015 Construir o futuro Aprovação do Regulamento do Procedimento para a Realização do Investimento Privado realizado ao abrigo da Lei do Investimento Privado em

Leia mais

Data da última atualização. Prevenção à Lavagem de Dinheiro 04/02/2015

Data da última atualização. Prevenção à Lavagem de Dinheiro 04/02/2015 Política Prevenção à Lavagem de Dinheiro 04/02/2015 Data da última atualização 1. Objetivo: O Conselho de Administração e a Diretoria Executiva do Banco Indusval S/A e Guide Investimentos S/A Corretora

Leia mais

ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE

ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Fundação Minerva - Cultura - Ensino E Investigação

Leia mais

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS 13.1 - Aspectos preliminares As demonstrações financeiras consolidadas constituem um complemento e não um substituto das demonstrações financeiras individuais

Leia mais

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção IP/03/716 Bruxelas, 21 de Maio de 2003 Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção O reforço dos direitos dos accionistas e da protecção dos trabalhadores e

Leia mais

Page 1 of 6. Regulamentos da CMVM - 2003. Regulamento da CMVM n.º 11/2003

Page 1 of 6. Regulamentos da CMVM - 2003. Regulamento da CMVM n.º 11/2003 A CMVM Comunicados Sistema de Difusão de Informação Recomendações Estudos e Documentos Legislação e Publicações Apoio ao Investidor / Mediação de Conflitos Sistema de Indemnização aos Investidores Consultas

Leia mais

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT A análise do quadro jurídico para a ratificação da Convenção 102 da OIT por Cabo Verde, inscreve-se no quadro geral da cooperação técnica prestada

Leia mais

Eixos Estratégicos Objectivos Estratégicos Objectivos Operacionais Acções. 1.1.1.Aumentar a oferta formativa nas áreas das artes e das tecnologias

Eixos Estratégicos Objectivos Estratégicos Objectivos Operacionais Acções. 1.1.1.Aumentar a oferta formativa nas áreas das artes e das tecnologias 1. Oferta Formativa 1.1. Dinamizar e consolidar a oferta formativa 1.1.1.Aumentar a oferta formativa nas áreas das artes e das tecnologias 1.1.2. Promover o funcionamento de ciclos de estudos em regime

Leia mais

A Contabilidade em Angola. José Luiz Gouveia Neto

A Contabilidade em Angola. José Luiz Gouveia Neto José Luiz Gouveia Neto Quadro legal e institucional no que toca à organização da profissão e dos profissionais de Contabilidade no País. A Lei 03/01 de 23 de Março também conhecida como LEI DA CONTABILIDADE

Leia mais

DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 872

DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 872 DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 872 Revista em Março de 2009 Entidades Municipais, Intermunicipais e Metropolitanas ÍNDICE Parágrafos INTRODUÇÃO 1 8 OBJECTIVO 9 FUNÇÕES EQUIVALENTES AO COMPROMISSO DO REVISOR

Leia mais

Our innovative solutions wherever you need us. ABREU ADVOGADOS C&C ADVOGADOS Em Parceria: Portugal China (Macau) Parceria de oportunidades

Our innovative solutions wherever you need us. ABREU ADVOGADOS C&C ADVOGADOS Em Parceria: Portugal China (Macau) Parceria de oportunidades Our innovative solutions wherever you need us. ABREU ADVOGADOS C&C ADVOGADOS Em Parceria: Portugal China (Macau) Parceria de oportunidades Abreu Advogados C&C Advogados 2015 PORTUGAL CHINA Abreu Advogados

Leia mais

PrimeGlobal PGBR. Uma excelente alternativa em serviços de auditoria, consultoria e Impostos. Diferença PrimeGlobal

PrimeGlobal PGBR. Uma excelente alternativa em serviços de auditoria, consultoria e Impostos. Diferença PrimeGlobal PrimeGlobal PGBR Uma excelente alternativa em serviços de auditoria, consultoria e Impostos Somos uma empresa de auditoria, consultoria e impostos, criada á partir da junção de importantes empresas nacionais,

Leia mais

Conselho de Segurança

Conselho de Segurança Nações Unidas S/RES/1373 (2001) Conselho de Segurança Distribuição: Geral 28 de Setembro de 2001 Resolução 1373 (2001) Adoptada pelo Conselho de Segurança na sua 4385ª sessão, em 28 de Setembro de 2001

Leia mais

Serviços de Acção Social do IPVC. Normas de funcionamento da Bolsa de Colaboradores

Serviços de Acção Social do IPVC. Normas de funcionamento da Bolsa de Colaboradores Aprovadas pelo Conselho de Acção Social do IPVC em 1 de Fevereiro de 2011 Serviços de Acção Social do IPVC Normas de funcionamento da Bolsa de Colaboradores O Conselho de Acção Social do Instituto Politécnico

Leia mais

Anexo ao Aviso do Banco de Portugal nº 5/2010

Anexo ao Aviso do Banco de Portugal nº 5/2010 Anexo ao Aviso do Banco de Portugal nº 5/2010 ANEXO I Informações gerais Secção I - Informação sobre o proposto adquirente A - Pessoas Singulares 1 - Deverá ser fornecida a seguinte informação pessoal

Leia mais

CONFERÊNCIA ESTADO, ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E PREVENÇÃO DA CORRUPÇÃO SESSÃO DE ABERTURA

CONFERÊNCIA ESTADO, ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E PREVENÇÃO DA CORRUPÇÃO SESSÃO DE ABERTURA CONFERÊNCIA ESTADO, ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E PREVENÇÃO DA CORRUPÇÃO SESSÃO DE ABERTURA DISCURSO PROFERIDO PELO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS E DO CONSELHO DE PREVENÇÃO DE CORRUPÇÃO, DR. GUILHERME D OLIVEIRA

Leia mais

AVALIAR PARA PRESERVAR O PATRIMÓNIO ARQUIVÍSTICO

AVALIAR PARA PRESERVAR O PATRIMÓNIO ARQUIVÍSTICO AVALIAR PARA PRESERVAR O PATRIMÓNIO ARQUIVÍSTICO Por Maria João Pires de Lima É com grata satisfação que nos encontramos nesta conferência sobre a problemática dos Arquivos Universitários e particularmente

Leia mais

Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro

Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro O Decreto nº 31/94, de 5 de Agosto, estabelece no ponto 2 do artigo 18º, a obrigatoriedade da criação e organização de Serviços de Segurança e Higiene no Trabalho

Leia mais

Índice. Como aceder ao serviço de Certificação PME? Como efectuar uma operação de renovação da certificação?

Índice. Como aceder ao serviço de Certificação PME? Como efectuar uma operação de renovação da certificação? Índice Como aceder ao serviço de Certificação PME? Como efectuar uma operação de renovação da certificação? Como efectuar uma operação de confirmação de estimativas? Como aceder ao Serviço de Certificação

Leia mais

REGULAMENTO FINANCEIRO DO CDS/PP

REGULAMENTO FINANCEIRO DO CDS/PP DO CDS/PP (APROVADO EM CONSELHO NACIONAL A 24 DE NOVEMBRO DE 2007) Capítulo I Disposições Gerais Artigo 1º (Âmbito de aplicação) 1. O presente Regulamento aplica-se a todos os órgãos nacionais, regionais

Leia mais

REGULAMENTO DE APOIO AO MOVIMENTO ASSOCIATIVO. Preambulo

REGULAMENTO DE APOIO AO MOVIMENTO ASSOCIATIVO. Preambulo REGULAMENTO DE APOIO AO MOVIMENTO ASSOCIATIVO Preambulo O movimento associativo corresponde a uma afirmação cultural dos valores nacionais que deve ser valorizado, defendido e promovido, na medida em que

Leia mais

PARECER N.º 175/CITE/2009

PARECER N.º 175/CITE/2009 PARECER N.º 175/CITE/2009 Assunto: Parecer prévio nos termos do n.º 1 e da alínea b) do n.º 3 do artigo 63.º do Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro Despedimento colectivo

Leia mais

Comunicação Comercial : Legislação ou Auto-regulação?

Comunicação Comercial : Legislação ou Auto-regulação? 12 - NOV - 2012-10h00 - Centro de Congressos de Lisboa 2º Conferência VINHO COM MODERAÇÃO promovida pela ACIBEV Comunicação Comercial : Legislação ou Auto-regulação? Seja responsável. Beba com moderação

Leia mais

Manual da Qualidade. Rodrigo Barata Mediação de Seguros. Revisão n. 01 Data de Publicação: 2009-04-2408 Elaborado por: RodrigoBarata Estado:

Manual da Qualidade. Rodrigo Barata Mediação de Seguros. Revisão n. 01 Data de Publicação: 2009-04-2408 Elaborado por: RodrigoBarata Estado: Rodrigo Barata Página 2 de 14 Indice 1. Promulgação 3 2. Politica da Qualidade 3 3. Missão da Empresa 4 4. Campo de aplicação 4 4.1 Referências 4 5. Apresentação da Empresa Rodrigo Barata Unipessoal 5

Leia mais

Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças e das Obras Públicas Transportes e Comunicações, o seguinte: Artigo 1.º.

Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças e das Obras Públicas Transportes e Comunicações, o seguinte: Artigo 1.º. Legislação Portaria n.º 542/2007, de 30 de Abril Publicado no D.R., n.º 83, I Série, de 30 de Abril de 2007 SUMÁRIO: Aprova os Estatutos do Instituto da Construção e do Imobiliário, I.P.. TEXTO: O Decreto-Lei

Leia mais

PROPOSTA ALTERNATIVA

PROPOSTA ALTERNATIVA PROJECTO DECRETO LEI SOBRE O EXERCÍCIO DA COORDENAÇÃO EM MATÉRIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NA ACTIVIDADE DE, PREVISTA NO DECRETO LEI N.º 273/2003, DE 29 DE OUTUBRO, BEM COMO O RECONHECIMENTO DOS RESPECTIVOS

Leia mais

NOVO REGIME JURÍDICO DA REABILITAÇÃO URBANA. Decreto-Lei n.º 309/2007, de 23 de Outubro Workshop IHRU 12 Abril 2010

NOVO REGIME JURÍDICO DA REABILITAÇÃO URBANA. Decreto-Lei n.º 309/2007, de 23 de Outubro Workshop IHRU 12 Abril 2010 NOVO REGIME JURÍDICO DA REABILITAÇÃO URBANA Decreto-Lei n.º 309/2007, de 23 de Outubro Workshop IHRU 12 Abril 2010 DOIS CONCEITOS FUNDAMENTAIS «área de reabilitação urbana» - cuja delimitação pelo município

Leia mais

Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro

Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro O Decreto nº 31/94, de 5 de Agosto, estabelece no ponto 2 do artigo 18º, a obrigatoriedade da criação e organização de Serviços de Segurança e Higiene no Trabalho

Leia mais

ANEXO A à. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. relativo ao Sistema europeu de contas nacionais e regionais na União Europeia

ANEXO A à. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. relativo ao Sistema europeu de contas nacionais e regionais na União Europeia PT PT PT COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 20.12.2010 COM(2010) 774 final Anexo A/Capítulo 08 ANEXO A à Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relativo ao Sistema europeu de contas nacionais

Leia mais

MINISTÉRIO DA HOTELARIA E TURISMO

MINISTÉRIO DA HOTELARIA E TURISMO República de Angola MINISTÉRIO DA HOTELARIA E TURISMO DISCURSO DE SUA EXCELÊNCIA, DR. PAULINO BAPTISTA, SECRETÁRIO DE ESTADO PARA A HOTELARIA DA REPÚBLICA DE ANGOLA, DURANTE A VIII REUNIÃO DE MINISTROS

Leia mais

Bolsa Emprego IPL - FAQS

Bolsa Emprego IPL - FAQS Bolsa Emprego IPL - FAQS EMPRESAS Para poder colocar uma oferta na Bolsa de Emprego tenho que estar registado? Sim. O primeiro passo deverá ser o registo da empresa/instituição. Posteriormente, e após

Leia mais

Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas

Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas OBJECTVOS: Avaliar a capacidade do/a professor(a) de integrar esta abordagem nas actividades quotidianas. sso implicará igualmente uma descrição

Leia mais

Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. Better regulation do sector financeiro

Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. Better regulation do sector financeiro Conselho Nacional de Supervisores Financeiros Better regulation do sector financeiro Relatório da Consulta Pública do CNSF n.º 1/2007 1 CONSELHO NACIONAL DE SUPERVISORES FINANCEIROS RELATÓRIO DA CONSULTA

Leia mais

ISO 9001: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE

ISO 9001: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9001: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE Prof. MARCELO COSTELLA FRANCIELI DALCANTON ISO 9001- INTRODUÇÃO Conjunto de normas e diretrizes internacionais para sistemas de gestão da qualidade; Desenvolve

Leia mais

Disciplina: TRANSPORTES. Sessão 10: A Intermodalidade em Sistemas de. Transportes: potencialidades, dificuldades, soluções

Disciplina: TRANSPORTES. Sessão 10: A Intermodalidade em Sistemas de. Transportes: potencialidades, dificuldades, soluções MESTRADO INTEGRADO DE ENGENHARIA CIVIL Disciplina: TRANSPORTES Prof. Responsável: José Manuel Viegas Transportes: potencialidades, dificuldades, soluções 2010 / 2011 1/16 MÚLTIPLAS SOLUÇÕES MODAIS Devido

Leia mais

Publicado no Diário da República, I série, nº 218, de 10 de Dezembro AVISO N.º 09/2014 ASSUNTO: PUBLICIDADE DE PRODUTOS E SERVIÇOS FINACEIROS

Publicado no Diário da República, I série, nº 218, de 10 de Dezembro AVISO N.º 09/2014 ASSUNTO: PUBLICIDADE DE PRODUTOS E SERVIÇOS FINACEIROS Publicado no Diário da República, I série, nº 218, de 10 de Dezembro AVISO N.º 09/2014 ASSUNTO: PUBLICIDADE DE PRODUTOS E SERVIÇOS FINACEIROS Havendo necessidade de se estabelecerem os requisitos mínimos

Leia mais

SISTEMA DE APOIO AO FINANCIAMENTO E PARTILHA DE RISCO DA INOVAÇÃO (SAFPRI)

SISTEMA DE APOIO AO FINANCIAMENTO E PARTILHA DE RISCO DA INOVAÇÃO (SAFPRI) AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO Nº 03 / SAFPRI / 2009 SISTEMA DE APOIO AO FINANCIAMENTO E PARTILHA DE RISCO DA INOVAÇÃO (SAFPRI) CONSTITUIÇÃO OU REFORÇO DE FUNDOS DE CAPITAL DE RISCO (FCR) PROJECTOS FASE

Leia mais

ASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP)

ASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP) Manual de Instruções do Banco de Portugal Instrução nº 15/2007 ASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP) A avaliação e a determinação com rigor do nível de capital interno

Leia mais

OGFI 2015 Group Project BAI07 Primeiro Relatório

OGFI 2015 Group Project BAI07 Primeiro Relatório Primeiro Relatório 62473 Pedro Vasconcelos 63563 Francisco Ferreira 73440 Filipe Correia 74211 Carolina Ferreirinha 82665 Nkusu Quivuna Sumário Este documento é o primeiro relatório de um projeto de análise

Leia mais

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS O PAPEL DA FORMAÇÃO ACADÊMICA Segundo diversos autores que dominam e escrevem a respeito do tema,

Leia mais

INSTRUTIVO N.º02/2015 de 14 de Janeiro

INSTRUTIVO N.º02/2015 de 14 de Janeiro INSTRUTIVO N.º02/2015 de 14 de Janeiro ASSUNTO: METODOLOGIAS PARA A CONSTITUIÇÃO DE PROVISÕES Havendo necessidade de se estabelecerem as metodologias que podem ser utilizadas na definição dos montantes

Leia mais

RELATÓRIO DOS TRABALHOS DA 1ª COMISSÃO EM MATÉRIA DE COMBATE AO TRÁFICO DE SERES HUMANOS

RELATÓRIO DOS TRABALHOS DA 1ª COMISSÃO EM MATÉRIA DE COMBATE AO TRÁFICO DE SERES HUMANOS RELATÓRIO DOS TRABALHOS DA 1ª COMISSÃO EM MATÉRIA DE COMBATE AO TRÁFICO DE SERES HUMANOS Os peritos de Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, reunidos em sessões de trabalho

Leia mais

Foram 5479 dias e noites a garantir telecomunicações de qualidade em Angola e de Angola para o mundo.

Foram 5479 dias e noites a garantir telecomunicações de qualidade em Angola e de Angola para o mundo. Comunicado de Imprensa MULTITEL Organiza Jantar Conferência alusivo aos 15 anos sobre Corporate Governance Os principais desafios da gestão corporativa em Angola. Há 15 anos que a Multitel tem garantido

Leia mais

ACEF/1415/17827 Relatório preliminar da CAE

ACEF/1415/17827 Relatório preliminar da CAE ACEF/1415/17827 Relatório preliminar da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universidade De Lisboa A.1.a. Outras Instituições

Leia mais

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 Bureau Internacional do Trabalho 1 Ratificação Como são utilizadas as Normas Internacionais do Trabalho?

Leia mais

Decreto do Governo n.º 1/85 Convenção n.º 155, relativa à segurança, à saúde dos trabalhadores e ao ambiente de trabalho

Decreto do Governo n.º 1/85 Convenção n.º 155, relativa à segurança, à saúde dos trabalhadores e ao ambiente de trabalho Decreto do Governo n.º 1/85 Convenção n.º 155, relativa à segurança, à saúde dos trabalhadores e ao ambiente de trabalho O Governo, cumprido o disposto nos artigos 4.º e seguintes da Lei n.º 16/79, de

Leia mais

WORKSHOP SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SUA CERTIFICAÇÃO. Onde estão os Riscos?

WORKSHOP SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SUA CERTIFICAÇÃO. Onde estão os Riscos? WORKSHOP SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SUA CERTIFICAÇÃO Onde estão os Riscos? No Futuro... que pode ser duvidoso e nos forçar a mudanças... Nas Mudanças... que podem ser inúmeras e nos forçam a decisões...

Leia mais

Marketing Pessoal. aumentem de valor.

Marketing Pessoal. aumentem de valor. P U B L I C A Ç Ã O N º 3 2 3 D E Z E M B R O 2 0 0 9 Marketing Pessoal PONTOS DE INTERESSE: Conceito Na Prática Definir Objectivos Marca Pessoal Marketing Pessoal pode ser definido como o processo de

Leia mais

Critérios Gerais de Avaliação

Critérios Gerais de Avaliação Agrupamento de Escolas Serra da Gardunha - Fundão Ano Lectivo 2010/2011 Ensino Básico A avaliação escolar tem como finalidade essencial informar o aluno, o encarregado de educação e o próprio professor,

Leia mais

Organização. Trabalho realizado por: André Palma nº 31093. Daniel Jesus nº 28571. Fábio Bota nº 25874. Stephane Fernandes nº 28591

Organização. Trabalho realizado por: André Palma nº 31093. Daniel Jesus nº 28571. Fábio Bota nº 25874. Stephane Fernandes nº 28591 Organização Trabalho realizado por: André Palma nº 31093 Daniel Jesus nº 28571 Fábio Bota nº 25874 Stephane Fernandes nº 28591 Índice Introdução...3 Conceitos.6 Princípios de uma organização. 7 Posição

Leia mais