N de Maio de 2010

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1 N de Maio de 2010 OS PREÇOS DO AÇÚCAR E DO ETANOL MANTEM QUEDA POSIÇÃO: Semana de 17 a 21/05/ Preços médios do açúcar e do etanol levantados pela ESALQ/CEPEA PRODUTO SEMANA VARIAÇÃO 17 a 21/05/10 10 a 14/05/10 R$ % R$ R$/kg ATR R$ R$/kg ATR ABMI R$/saco 41,06 0, ,48 0,4048-2,42-5,57 EAC R$/m3 839,20 0, ,20 0, ,80-1,62 EHC R$/m3 721,00 0, ,30 0,2667-9,30-1,27 EHI R$/m3 730,40 0, ,00 0, ,50-2,60 Dólar R$ 1,8383 1,7828 0,0403 2,24 2. Preço líquido do açúcar ao produtor PRODUTO 17 a 21/05/10 10 a 14/05/10 VARIAÇÃO R$/t R$/saco R$/t R$/saco R$/t R$/saco % ABMI 674,23 33,71 714,00 35,70-39,77-1,99-5,57 O preço do açúcar apresenta no mês de MAIO uma queda de 22,3% (R$ 192,30/t) e na safra apresenta uma queda de 38,9% (R$ 429,18/t ou R$ 21,46/saco). Figura 1. Comportamento dos preços do açúcar de mercado interno (ABMI) e externo, (ABME e AVHP) expressos em R$/saco de açúcar de mercado interno no mês de abril e os projetados para o mês de maio de 2010 (3ª semana) - SAFRA 2010/ TIPOS DE AÇÚCAR R$ POR SACO DE AÇÚCAR A B R I L M A I O A B R I L M A I O M A I O ABMI AVHP ABME 1

2 3. Preços líquidos do etanol anidro carburante (EAC), do etanol hidratado carburante (EHC) e industrial (EHI), ao produtor. A Tabela apresentada abaixo mostra a variação dos preços líquidos do etanol acumulados na 3ª semana do mês de maio - safra 2010/2011. VARIAÇÃO EAC EHC EHI % No Mês -1,6-1,3-2,6 Na Safra -5,2-6,3-5,3 A Figura 2 mostra o comportamento dos preços líquidos do etanol, expressos em R$/m3 de etanol anidro, nos primeiros meses da safra 2010/2011. Figura 2. Comparação entre os preços do Açúcar de Mercado Interno (ABMI) e os do Etanol de todos os tipos, expressos em R$/m3 de etanol anidro projetado no mês de abril e os projetados para o mês de maio de 2010 (3ª semana) - SAFRA 2010/ R$/m3 de anidro ABMI EAC EHC EAI EHI EAE EHE 4. Mercado Futuro No mercado externo (mercado futuro), os preços da Bolsa de Nova York (demerara) e Bolsa de Londres (refinado), fecharam a semana, de 17 a 21/05/10, em alta; a cotação do dólar fechou em alta nesta semana, em relação à da semana anterior (10 a 14/05/10). Os preços do açúcar e do etanol no mercado interno continuam sem cotação. 2

3 ATIVIDADES DA SEMANA Dia 17 A Vice-Presidenta e a Assessoria Técnica participaram de reunião do CONSECANA, realizada na UNICA, em São Paulo, para tratar dos seguintes assuntos: 1. Aprovação da Ata da Reunião do dia 19/04/2010; 2. Safra 2010/ Estimativas de Produção de cana-de-açúcar, açúcar e etanol; Produção de cana-de-açúcar, açúcar e etanol Posição atualizada; Entrega de cana de Fornecedores e Qualidade da cana-de-açúcar Posição em 14/05; Circular 03/10 Nova curva de comercialização do Açúcar Branco de Mercado Externo; 3. Novidades do Setor Sucroenergético - A questão do FUNRURAL e suas implicações; Reserva Legal Novo Código Florestal Evolução; Queima de cana: procedimento em caso de incêndio criminoso Como resolver a questão do recebimento da cana? Matéria sobre Sistema CONSECANA; 4. CANATEC Repetição dos Estudos sobre Impurezas CTC; Informações pendentes; Cronograma de Trabalho; 5. Juiz Arbitral Agenda de reuniões do Grupo de Trabalho; 6. Outros Assuntos Atualização das Normas da ABNT e inclusão das Normas Operacionais do Sistema CONSECANA; Políticas Públicas para o Setor e Data da próxima reunião. Dia 19 A Assessoria Técnica participou de Reunião com técnicos de 13 Associações para rever os coeficientes técnicos tendo em vista a atualização dos custos de produção de cana-de-açúcar dos Fornecedores, na ORPLANA, em Piracicaba. Dia 21 O Presidente, a Vice-Presidenta, o Diretor Tesoureiro e a Assessoria Técnica participaram de reunião do Conselho Deliberativo da ORPLANA, na Sede da ORPLANA, em Piracicaba, quando foram tratados os seguintes assuntos: 1. Aprovação da Ata da Reunião de 16/04/2010; 2. CONSECANA Relato da Reunião realizada em 17/05/2010; 3. A questão do FUNRURAL e suas implicações; 4. Reserva Legal Evolução; 5. Queima de Cana: Procedimento em caso de incêndio criminoso; 6. Safra 2010/ Estimativas de produção; Produção de Cana, açúcar e etanol Posição em 01/05/2010; Entrega de cana de fornecedores e Qualidade da matéria-prima Posição em 20/05/2010; Comparativo com a safra 2009/2010 posição em 20/05/2010; Circular 03/10 Nova Curva de comercialização do Açúcar Branco de Mercado Externo; Custo de produção de abril e projeção de preços para maio; 7. Distribuição do Orçamento de 2010; 8. Atividades da Diretoria; 9. Outros assuntos. Participaram os representantes das Associações de Fornecedores de cana de: Andradina, Araraquara, Assis, Barra Bonita, Capivari, Catanduva, General Salgado, Guariba, Jaú, Lençóis Paulista, Monte Aprazível, Nova Olímpia, Orindiuva, Ourinhos, Piracicaba, Santa Bárbara D Oeste e Sertãozinho. Dia 21 A Assessoria Técnica participou da reunião do Grupo II (Indústria), realizada no Centro CANAGRO JoséCoral, para avaliação do tratamento estatístico dos dados obtidos; definição do novo trabalho sobre impurezas da cana, e preparação de escopo para o trabalho de co-geração. 3

4 NOTICIAS DA SEMANA Produtores de cana querem diálogo com indústria para fornecer matéria-prima Com o objetivo de obter preços mais justos para a cana-de-açúcar, os fornecedores desta matéria-prima querem buscar um diálogo com representantes das indústrias de açúcar e álcool nos estados que produzem a matéria-prima. O tema foi discutido durante seminário realizado pela Comissão Nacional de cana-de-açúcar da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), ontem, em Brasília. Segundo o presidente desta comissão, Gerson Carneiro Leão, a proposta é encontrar uma forma de remuneração nos moldes do Conselho dos Produtores de cana-de-açúcar, Açúcar e Álcool de São Paulo (CONSECANA-SP); composto por lideranças tanto do setor primário quanto da indústria, que se pautam pelo consenso entre os setores na hora de remunerar o produtor rural pela oferta da cana. O CONSECANA-SP foi criado em 1998 e tem dez representantes do lado dos produtores e dez falam pela indústria. O sistema de pagamento adotado por este conselho é baseado em critérios técnicos para avaliar a qualidade da cana-de-açúcar entregue pelos plantadores às indústrias, que buscam sempre o consenso na hora de decidir pela remuneração do fornecedor da matéria-prima. Este modelo já é adotado em vários estados, porém sem a mesma eficácia da atividade canavieira paulista, fato admitido pelos próprios produtores. Os outros estados copiam, mas não é a mesma coisa. Os conselhos existem, têm seus representantes, mas o jogo de interesses impede um consenso. Por isso queremos o diálogo, explicou Gerson Leão. Segundo ele, as discussões ainda estão no início, mas a idéia é que cada estado tenha um panorama da sua realidade para avaliar a qualidade do produto, o que vai ajudar na hora da remuneração. Cada estado tem uma produtividade, uma qualidade de solo. Tudo isso deve ser levado em conta na hora de dialogarmos com o setor industrial para que o produtor não seja remunerado por um preço inferior à qualidade da cana, enfatizou Leão (Assessoria de Comunicação, 14/5/10) Código Florestal precisa deixar o agricultor em paz Aldo Rebelo (PCdoB-SP): Cerca de 90% das ONGs são locais, bem intencionadas, e algumas fazem trabalho importante, humanitário. Crítico feroz da influência de ONGs em questões ambientais e combatido por ambientalistas por sua proximidade com a bancada ruralista, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB) terá uma dura batalha política quando apresentar seu relatório final, no início de junho, na comissão especial de reforma do Código Florestal. O texto dará aos Estados o poder de legislar em questões ambientais, evitará punição a derrubadas feitas sob incentivo oficial e consolidará áreas de produção em várzeas e topos de morros. Rebelo, que ouviu mais de 378 pessoas em 64 audiências públicas e outras tantas privadas país afora, espera continuar com o apoio dos partidos que o levaram à delicada e complexa relatoria. Os três candidatos a Presidente da República têm opiniões diferentes sobre o tema, mas Aldo Rebelo diz ter apoio para suas idéias de pelo menos de dois deles: José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). As áreas de reserva legal e de preservação permanente (APP) serão mantidas, mas com regras alteradas para permitir corredores ecológicos e exigências de mata ciliar segundo a largura dos rios. Haverá moratória de cinco anos ao desmatamento na Amazônia, Caatinga e Pantanal. Na Mata Atlântica, será proibido desmatar. Nesta entrevista ao Valor, Rebelo antecipa algumas das principais propostas do relatório que apresentará. Valor: Qual o objetivo do seu relatório? 4

5 Aldo Rebelo: Minha idéia é criar a base de uma legislação que deixe o agricultor em paz. O Estado tenha mais função de orientar, fazer da preservação do meio ambiente não humilhação e punição, mas educação. Mais de 90% dos municípios não têm órgão ambiental. Na maioria dos Estados, são estruturas precárias. Deviam prevenir, e não punir. Valor: O senhor delegará poder aos Estados? Rebelo: Sim, vamos buscar incorporar Estados e Municípios. Se não delegar, não temos como cobrar responsabilidades. Tem que delegar e destinar recursos, como se faz com Saúde e Educação. É o exemplo que buscamos. É a forma de comprometer Estados com a questão ambiental. Como vamos pensar que o Ibama, aqui de Brasília, vai resolver os problemas ambientais? Não tem outro jeito. Se não envolver as pessoas, os Estados, não se resolve. Valor: As APPs e reservas legais serão mantidas? Rebelo: Embora a reserva legal e a APP sejam personalidades jurídicas únicas no direito ambiental internacional, com exceção do Paraguai, para cumprir o nosso compromisso com o projeto civilizatório ambientalmente equilibrado devemos manter as duas. E calcular a soma da reserva legal com a APP para exigência legal. Valor: E as áreas desmatadas ilegalmente? Rebelo: Algumas áreas têm que ser tomadas como consolidadas. Pode-se fazer uma moratória. Na Mata Atlântica, desmatamento zero. Já se desmatou além da conta. Para a Amazônia, também desmatamento zero, mas por cinco anos até cada Estado fazer zoneamento econômico e ecológico. Para Caatinga e Pantanal, a mesma coisa. Não tem sentido fazer operação Arco do Fogo no Amazonas que tem 98% de 1,6 milhão km² de cobertura vegetal original. O que vai se fazer lá a não ser confusão? Amazônia Legal é conceito fiscal para ter benefício da Zona Franca. Lá, tem Caatinga, Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica. Valor: E como será feita a compensação? Rebelo: A compensação pode ser na mesma bacia, no mesmo bioma ou fora do Estado. Se for na bacia ou no bioma, pode ser fora do Estado. Porque os rios de primeira geração são interestaduais. Mas isso não está resolvido ainda. Há quem defenda não fazer a reserva legal por propriedade, mas tomar como referência a bacia ou o bioma. Fazendo por bacia obtém opção ecologicamente mais eficaz. Se preserva os corredores ecológicos, a flora, a fauna, os mamíferos superiores. Se fizer por propriedade, a alternativa de isentar as pequenas, facilitar as médias e dar alternativa para as grandes. Valor: O senhor já tem um critério para calcular as APPs? Rebelo: A mata ciliar é para proteger margem de rio. Dizer que é 200 ou 300 metros de largura não diz nada. A Embrapa diz que foi tirado da cartola. Primeiro, tem que examinar o terreno da margem e o tipo de solo. Se tem declive, em situação mais frágil com a chuva que pode assorear o rio, tem que ter APP maior. Se além do declive tiver solo arenoso, raso, tem que colocar a APP mais protetora. Mas se tem terreno plano, solo duro, argiloso, a APP pode ser menor. E se tem rochedo, um canion, na margem tem que ter outra solução. Valor: E os topos de morro, as várzeas? Rebelo: No topo de morro, fica na ilegalidade a turma que planta uva em Caxias, Garibaldi, quem planta maçã, café em Minas. É um conceito abstrato que oferece ao Ministério Público o arbítrio de processar qualquer produtor que está lá há anos e não tem como definir, a não ser um técnico, o que pode ou não plantar. Tem que entregar à universidade, à Embrapa, para dizer o que é. Não pode deixar o Ministério Público, que não sabe a diferença entre um pé de maxixe e uma jaqueira, dizer o que é porque ele não sabe o que é. E tem o absurdo de proibir arroz em várzea. Valor: O senhor não teme a reação dos ambientalistas? Rebelo: Essa gente acha que democracia é ter lei ambiental que não passou pelo Congresso. Das 16 mil normas ambientais, de decretos, leis, portarias, 90% não foram votadas por ninguém, não se discutiu ou decidiu. Eles acham isso democrático. Quando queremos levar ao Congresso, Estados e Municípios, estamos queremos levar a sociedade em 5

6 conta. E o Ministério Público transformou-se, na prática, no braço jurídico dessas corporações, das ONGs. Eles ficam raivosos, mas é isso. E como a sociedade não tem organicidade, o povo não chega nele. Chega quem tem articulação. As corporação têm e chegam. E as ONGs terminam chegando. Valor: O que o senhor pensa da crítica de ambientalistas ao seu alinhamento aos ruralistas? Rebelo: Quem é ruralista nesse negócio? A Frente Parlamentar Agropecuária é integrada por deputados de todos os partidos. O Psol talvez seja exceção, mas tem PT, PSB, todos. O meu partido, PCdoB, tem três deputados na bancada. Ruralismo, ou ruralista, é uma expressão que não define nada. Na questão do Código Florestal, a insatisfação vai do assentado da reforma agrária ao produtor de soja, o exportador de carne, todos. Valor: Como foi sua indicação para a relatoria da Comissão Especial? O PT participou? Rebelo: A minha indicação foi resultado de um acordo dentro da comissão envolvendo todos os partidos, com exceção do Psol e do PV. Com apoio da liderança do PT e da liderança do governo. Creio que a minha indicação representa a expectativa, tanto do PT como do PSDB, do PMDB e de outros, de tentar resolver uma questão muito importante. Valor: Então, PT e PSDB vão apoiar o relatório? Rebelo: Eu posso, de acordo com o relatório que venha a apresentar, esperar que seja apoiado. Valor: O senhor conhece as posições dos candidatos presidenciais José Serra, Dilma Rousseff e Marina Silva sobre o assunto? São divergentes? Rebelo: O Serra e a Dilma são personalidades que têm compromisso com o desenvolvimento do país. Não creio que busquem, ou que alimentem, o imobilismo da agricultura, da infraestrutura e da pecuária do país. No caso da senadora Marina, é diferente. Ela construiu a agenda dela ligada aos interesses das organizações não governamentais internacionais. E a agenda dela recente demonstra esses vínculos. A ideia de transformar a Amazônia em um santuário é de imobilizar a área de fronteira agrícola do país. É uma posição muito divergente da dos outros. Mas acho que a expectativa de encontrar uma solução adequada, de equilibrio da defesa do meio ambiente e a aspiração ao desenvolvimento, pode ter o apoio tanto da Dilma quanto do Serra. Valor: Qual é a essência, o fundamento de sua posição com a qual os dois candidatos concordam? Rebelo: A essência da minha posição é romper o equilíbrio estratégico. O equilibrio existente hoje é uma legislação criada pelas ONGs que inviabiliza a agricultura do país completamente. Não tem como ter agricultura e pecuária e infraestrutura no Brasil com esta legislação. Só tem porque ela não é aplicada. Se for aplicada, não existe. Valor: Como os países desenvolvidos solucionaram o problema? Rebelo: Não é possível fazer uma legislação comparada porque não existe nada parecido no planeta. Não existe na legislação europeia, americana, algo como temos no Brasil. É simplesmente estarrecedor, inacreditável o que temos na legislação ambiental brasileira. Não sei como chegamos a este estado, como tantos abusos foram cometidos, como foi imposta ao país esta legislação sem que houvesse por parte do Estado e da sociedade algum tipo de repulsa. Valor: Que exemplos o senhor considera repulsivos? Rebelo: Como se pode aceitar uma legislação que coloca na ilegalidade 90% dos proprietários, o cidadão que arranca uma minhoca da beira do rio, um índio que põe raiz de mandioca para fermentar dentro de um igarapé, todo o rebanho no Pantanal? Há 250 anos aquelas pessoas criam boi no Pantanal. Aí, aparece uma resolução, uma instrução normativa, uma portaria que coloca essas pessoas na ilegalidade. Valor: E com a agricultura, a situação é melhor? Rebelo: Setenta e cinco por cento do arroz produzido no Brasil está na ilegalidade. Bem como toda a produção de banana do Vale da Ribeira, que é uma dádiva porque abastece 20 milhões de pessoas em São Paulo a 100 quilômetros de distância, quando o europeu tem 6

7 que comer banana da Costa Rica e o americano tem que comer banana do Equador. Aqui, está tudo na ilegalidade. Como pode, em um único município de Mato Grosso, ter 4 mil assentados do Incra proibidos de receber o Pronaf crédito rural porque não conseguem cumprir a legislação ambiental? Os pequenos agricultores vendendo suas propriedades porque elas são desvalorizadas pela ação do Ministério Público, pela ação dos órgãos ambientais. Valor: Há algum sentido nesta desordem permanente, que ninguém corrige? Rebelo: Essa anarquia não é anarquia, há uma lógica. Você bloqueia a infraestrutura do país, completamente, não consegue fazer nada, não consegue pavimentar uma estrada, fazer uma ponte, uma ferrovia, um arremedo de hidrelétrica como é Belo Monte. Valor: Hoje, seria possível fazer uma Itaipu? Rebelo: Nada. Também não faria Brasilia, hoje. Levou mais tempo para licenciar uma pista do aeroporto de Brasília do que para fazer Brasília. À luz dessa legislação, o nosso país é um crime ambiental, não um projeto civilizatório generoso, da tolerância. Quando os portugueses chegaram aqui já existiam os criminosos ambientais, os índios, que caçavam sem licença. A literatura brasileira é cheia de crimes ambientais. Em Vidas Secas, em Os Sertões. E quando você olha para a legislação europeia e americana sequer existe a figura jurídica da reserva legal. Valor: Qual a reserva legal da Holanda, de onde vem o combativo Greenpeace? Rebelo: Na Holanda, não existe. Na Amazônia, é 80%. Aqueles canais cortam a Holanda de cima abaixo. Qual a APP área de proteção permanente, a mata ciliar? Não existe. E na prática há um bloqueio, porque como é possível manter uma propriedade produtiva com 80% de reserva legal? Uma área que contribui com 8% do PIB onde você não pode fazer nada. Roraima importa farinha de mandioca do Paraná, importa etanol paulista, importa leite de Rondônia, com uma área do tamanho do Estado de São Paulo, 250 mil km2. Valor: É este diagnóstico que faz um ícone da esquerda como o senhor ser identificado com o pensamento ruralista? Rebelo: Quem são os ruralistas? Os assentados do Incra? Os assentados da reforma agrária de Araçatuba? Da fazenda Ipanema, que eu conheço e visitei, e que têm as mesmas preocupações com relação a essa aplicação da legislação? O binômio ruralista-ambientalista é um discurso que serve a esse tipo de ambientalismo, que não é todo ambientalismo, não. Cerca de 90% dessas ONGs são locais, bem intencionadas, e algumas fazem trabalho importante, humanitário. Valor: E os outros 10%? Rebelo: São meia dúzia de ONGs, algumas com sede no exterior. Chegam aqui, recebem muitos recursos de fora - algumas recebem do próprio governo brasileiro. Já discuti a questão da Caatinga em Petrolina. O Ministério da Integração fez um convênio com uma ONG americana. Perguntei: não tem uma universidade federal da Bahia, de Pernambuco, de Petrolina, para resolver esse problema? Precisa uma ONG americana? Agora o Banco do Brasil está contratando uma outra ONG estrangeira. Há uma espécie de submissão, de capitulação do Estado nacional diante dessas pressões. Valor: Com que objetivo agem essas ONGs? Rebelo: Congelar a fronteira agrícola, transformar o Código Florestal numa espécie de Código Tributário, para jogar nas costas da agricultura brasileira um custo que não pode ser jogado na Organização Mundial do Comércio. Porque a confusão está toda em Mato Grosso e não está em São Paulo? Por causa da fronteira agrícola. Acham que é preciso conter a expansão da fronteira agrícola do Brasil, ela se constitui numa ameaça aos nossos concorrentes lá fora. Guerra da soja, do algodão, do açúcar, da carne. Por que vão se reunir 500 ONGs em Colider? Para obstruir a Cuiabá-Santarém? O que ela tem de tão horrível se pode, inclusive, a mesma rodovia que transporta carne, soja, gente, boi, ela também pode transportar os fiscais do meio ambiente, as ONGs, para olhar o que está acontecendo. É para impedir o transporte de grãos. Então, não tem nada de inocente, nada de humanitário nisso. 7

8 Não estão aqui em busca do nosso bem. Estão aqui em busca dos nossos bens, como disse o sábio padre Antonio Vieira. Valor: Que ONGs estão em busca dos nossos bens? Rebelo: Posso dizer uma, que é a holandesa: Greenpeace. Tem sede na Holanda, registrada na Junta Comercial de Amsterdã. Com um histórico muito pouco recomendável, perdeu muito prestígio na Europa por conta de denúncias e resolveu recuperar o prestígio fazendo campanhas na Amazônia. São executivos, não é trabalho de voluntários. São bem remunerados. Valor: Como resumir as consequências desse legislação? Rebelo: São duas: primeiro a concentração da propriedade da terra. E segundo um processo de desnacionalização, porque o investidor estrangeiro, com o custo lá fora, no país dele, muito elevado, pode suportar esse custo aqui. Valor: Quem tem levado vantagem com o código atual? Rebelo: Uma parcela dessas ONGs que transformam a batalha numa espécie de indústria. Espalham pânico, medo, e colhem recursos para dizer que protegem o meio ambiente dos predadores do campo. Ninguém se dá conta da tragédia ambiental nas metrópoles. Em São Paulo, tem um represa que banha 11 cidades. É bonita, cercada de APP, mas ninguém nada porque recebe o esgoto dessas cidades. Então, a pessoa está em São Paulo, tem aquele rio Tietê que recebe todo o esgoto, tem dois carros na garagem, come pizza no forno a lenha e acha que o problema ambiental é de quem cria vaca em Araçatuba, uma cabra em Petrolina ou planta milho em Rondônia. Há um divórcio entre a sociedade rural e a mentalidade urbana que não tem consciência dos seus próprios problemas. Os ativistas dessas ONGs têm origem urbana, desconhecem, têm um bloqueio, não conseguem visualizar o mundo do campo. Valor: E o campo é o vilão? Rebelo: A agricultura brasileira é muito desigual. Parte dela é pré-capitalista, semicapitalista, sem capital ou tecnologia intensiva. Essa é a mais vulnerável à legislação. Ela pode não ter função econômica relevante, ser cotada na bolsa, mas tem função social relevante porque garante a sobrevivência de muita gente. As pessoas estão ali por opção existencial, espiritual, querem viver no campo, se identificam com aquilo. Porque vamos expulsá-las dali? A agricultura intensiva em capital e tecnologia - essa de Mato Grosso, grande criador de gado, produtor de grãos - é responsável pelo êxito do Brasil na crise da Europa e dos EUA. Valor: E as desigualdades do campo? Rebelo: Você pode apontar deformidades na distribuição da renda e da propriedade da terra. Mas vamos fazer do Código Florestal um instrumento de vingança contra essa agricultura? Os problemas sociais se resolvem por outro caminho. Tem que reconhecer os méritos, as virtudes dela. Valor: O que o senhor pensa sobre o novo decreto sobre reserva legal e compensações ambientais em estudo na Casa Civil? Rebelo: Não conheço a medida, mas creio que a tradição de legislar por decreto nessa matéria não trouxe bom proveito nem para o meio ambiente nem para agricultores. Agora, se o governo quer resolver os problemas, e tirar 90% dos agricultores da ilegalidade, eu também não posso ser contra. (Ruy Baron, Valor Econômico, Príncipe Philippe da Bélgica visita a UNICA O príncipe Philippe, da Bélgica, cumpriu mais uma etapa de sua visita oficial ao Brasil ao ser recebido na sede da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), em São Paulo, nesta segunda-feira (17/05). O monarca participou de uma reunião privada com o presidente da entidade, Marcos Jank, seguida de uma apresentação conduzida por Jank sobre o setor sucroenergético brasileiro para o príncipe, autoridades do governo belga, um grupo de empresários que o acompanha e representantes de diversas empresas associadas à UNICA. 8

9 A apresentação de Jank destacou o crescimento, a profissionalização e as perspectivas positivas para o setor sucroenergético brasileiro. Iniciativas da UNICA voltadas para a valorização das energias limpas e renováveis e o desenvolvimento sustentável do setor foram mostradas em detalhes, com destaque para o Projeto RenovAção, que vai requalificar até 7 mil cortadores de cana por ano em função do avanço da colheita mecanizada no Estado de São Paulo. Entre os aspectos que atraem a atenção da comunidade internacional para o setor sucroenergético brasileiro está o percentual de energias renováveis na matriz energética brasileira, considerada uma das mais limpas do mundo. Pouco mais de 47% de toda a energia gerada no país vem de fontes renováveis, e os derivados da cana-de-açúcar lideram entre as fontes renováveis, respondendo por 18% de toda a energia gerada no Brasil, à frente inclusive da hidroeletricidade. A média entre os países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), entidade que reuneos países mais desenvolvidos do mundo, da qual a Bélgica faz parte, é de apenas 7% de renováveis na matriz. A viagem do Príncipe Philippe ao Brasil tem como objetivo estreitar as relações comerciais entre Brasil e Bélgica, que no ano passado atingiram a cifra de US$ 4,3 bilhões (UNICA, 18/5/10) Reservas de açúcar da Índia devem superar quatro milhões de toneladas em 2009/10 As reservas de açúcar da Índia devem superar quatro milhões de toneladas no final deste ano comercial, afirmou nesta segunda, dia 17, uma autoridade sênior do Ministério de Alimentação. No ano passado, o país acumulou estoques finais de quatro milhões de toneladas e neste ano deve obter mais que isso %4 disse a fonte que pediu para não ser identificada. A autoridade acrescentou que o governo notificará dentro de dois dias a decisão de permitir que consumidores de atacado mantenham estoques equivalentes a 15 dias de consumo. O prazo atual é de 10 dias. A Índia, maior consumidor mundial de açúcar, deve produzir 18,5 milhões de toneladas no ano comercial 2009/10. A demanda local é estimada em torno de 23 milhões de toneladas. O país tem importado amplos volumes para compensar um déficit na oferta doméstica. As informações são da Dow Jones (Agência Estado, 17/5/10). Moagem antecipada de cana motiva revisões de estimativas de produção O clima mais seco e a antecipação da safra pelas usinas sucroalcooleiras em até um mês; estão trazendo ao mercado projeções de moagem mais elevadas no Centro-Sul do Brasil. A consultoria DATAGRO divulgou ontem, durante sua conferência em Nova York feita em parceria com a Organização Internacional do Açúcar (OIA), sua nova estimativa para o ciclo 2010/11, em curso desde o início de abril no Centro-Sul. O processamento esperado pela consultoria é de 604 milhões de toneladas de canade-açúcar na região, o que representará 11,6% de alta em relação aos 541 milhões processados na temporada passada. A projeção é ainda maior do que os 596 milhões de toneladas previstas em março pela União da Indústria de cana-de-açúcar (UNICA). Em dezembro de 2009, a DATAGRO realizou a primeira estimativa, quando previu que a temporada 2010/11 poderia ser de até 590 milhões de toneladas de cana na região. Outra tendência verificada pela DATAGRO é de um mix mais alcooleiro. A consultoria prevê que a produção de etanol vai absorver 58,3% do total da cana processada, ante 57,4% da temporada 2009/10. Em março, a UNICA previu um mix menor para etanol, de 56,7%. 9

10 Segundo a DATAGRO, a produção do biocombustível pode alcançar 28,6 bilhões de litros no Centro-Sul - 5 bilhões a mais do que os 23,69 bilhões da temporada passada. Os números da UNICA indicam uma produção menor, de 27,4 bilhões de litros. No Brasil, a consultoria estima a fabricação de 30,78 bilhões de litros de etanol. Para a DATAGRO, a produção de açúcar deverá atingir 33,4 milhões de toneladas no Centro- Sul, um crescimento de 16% em relação aos 28,64 milhões de toneladas do ciclo anterior e queda de 2% em relação aos 34,09 milhões previstos pela Unica. O Brasil todo produzirá 38 milhões de toneladas, segundo a DATAGRO. A consultoria prevê ainda que a cana, termos acumulados, renderá 139,2 quilos de ATR (açúcar contido na cana) por tonelada, ante os 130,25 kg da safra passada (Valor, 20/5/10). 10

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