Manual para Gestão de Resíduos em Construções Escolares

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1 Manual para Gestão de Resíduos em Construções Escolares A escola em primeiro lugar

2 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Governador Alberto Goldman Secretário da Educação Paulo Renato Souza Secretário-Adjunto Fernando Padula FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE Presidente Fábio Bonini Simões de Lima Diretor Administrativo e Financeiro Ary Pissinatto Diretora de Projetos Especiais Claudia Rosenberg Aratangy Diretor de Tecnologia da Informação João Thiago de Oliveira Poço Diretor de Obras e Serviços Pedro Huet de Oliveira Castro Secretaria da Educação do Estado de São Paulo Praça da República, 53 Centro São Paulo SP Telefone: Fundação para o Desenvolvimento da Educação Avenida São Luís, 99 República São Paulo SP Telefone:

3 Governo do Estado de São Paulo Secretaria da Educação Fundação para o Desenvolvimento da Educação Manual para Gestão de Resíduos em Construções Escolares São Paulo, 2010

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5 Índice Introdução Resíduos da Construção Civil definição e classificação Gestão de resíduos em obras escolares Considerações Finais Bibliografia, normas e legislação Anexo 1

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7 Introdução A magnitude dos impactos ambientais gerados pela construção civil, onde são intensos o consumo de recursos naturais e a geração de resíduos, constituem-se em fatores que provocam alteração na paisagem. O grande volume de obras e a quantidade de recursos envolvidos na construção e manutenção dos prédios escolares impõem ao Estado a responsabilidade pela destinação compromissada dos resíduos gerados e pela criação dos procedimentos a serem disseminados entre todos os participantes da cadeia produtiva. Esse manual tem por objetivo estabelecer condições para o manejo e destinação adequados de resíduos gerados em obras escolares e orientar gestores, construtores e outros agentes envolvidos com o tema. Essa iniciativa equipara-se com ações já tomadas pelo setor formal da construção civil na gestão de resíduos e contribui para a consolidação de boas práticas de manejo e destinação ambientalmente compromissada. É premente o cumprimento das obrigações estabelecidas pela legislação vigente aplicável aos resíduos da construção civil para minimizar impactos ambientais. Simultaneamente, a gestão dos resíduos nos canteiros propiciará melhor organização e limpeza, aumentando a produtividade da mão-de-obra e minimizando desperdícios, riscos e acidentes de trabalho. A Fundação para o Desenvolvimento da Educação FDE por intermédio de sua Diretoria de Obras têm implantado gradativamente procedimentos e técnicas alinhadas com as condutas ambientalmente sustentáveis na construção dos edifícios escolares, estimulando fornecedores de materiais e serviços, setores da indústria, projetistas e construtores à adoção destas práticas. Entre fevereiro e novembro de 2007 foram implantadas duas experiências piloto de gestão de resíduos em obras localizadas nos municípios de Guarulhos e Ferraz de Vasconcelos. 5

8 Estes experimentos forneceram subsídios para a elaboração deste Manual permitindo estabelecer condições para gestão; disseminar as informações para o manejo e destinação adequados dos resíduos gerados em construções escolares; e envolver profissionais de projeto, construtoras contratadas, equipes de fiscalização e até os processadores e destinatários destes resíduos. 6

9 Resíduos da construção civil definição e classificação 1Resíduos da construção civil definição e classificação O conceito de resíduos da construção civil presente na Resolução n 307 do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA distingue as atividades tipicamente geradoras englobando construção; demolição; reformas; reparos; escavação e preparação de terrenos. Caracteriza- -se como origem destes resíduos uma atividade que, no Brasil, é fortemente marcada pela informalidade, o que se evidencia ao observar a ocupação dos espaços urbanos por construções irregulares (loteamentos clandestinos, favelas e cortiços), notadamente nas regiões metropolitanas. Deste modo, improvisadamente, resolve-se o problema dos assentamentos humanos, com um processo de urbanização e ocupação territorial de significativo LEI DE CRIMES impacto ambiental. A repercussão destes impactos é ampliada quando se observa a cadeia AMBIENTAIS da construção civil e as atividades de extração Nº 9605 de 12/02/1998 mineral e de industrialização de insumos.» Nesta perspectiva situam-se, por exemplo, as emissões atmosféricas provenientes da fabricação de cimento, associadas ao aquecimento global. Quanto à classificação dos resíduos da construção civil, a Resolução CONAMA nº 307 faz referência a uma extensa lista composta por tijolos, blocos cerâmicos, concreto, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras,» A Lei de Crimes Ambientais (n 9605 de 12/02/1998) estabelece que seja considerado crime ambiental o lançamento de resíduos em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos. A Resolução CONAMA Nº 307 veda a disposição final dos resíduos da construção civil em locais inadequados como aterros sanitários, bota-foras, lotes vagos, corpos d água, encostas e áreas protegidas por lei. 7

10 Resíduos da construção civil definição e classificação forros, argamassas, gesso, telhas, pavimentos, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica, entre outros. Seu agrupamento em classes considera a distinção relativa à possibilidade de sua valorização. Deste modo, as classes A e B agrupam os resíduos valorizáveis e as classes C e D os não valorizáveis, conforme a figura 1. Classe A Alvenaria, concreto, argamassas e solos Classe B Madeira, metal, plástico e papel Valorização associada à possibilidade de aproveitamento pela atividade da construção civil através da produção de agregados para argamassas, guias, aterros na própria obra ou disposição em aterros licenciados. Valorização associada à possibilidade de aproveitamento em outras atividades econômicas através de reutilização para geração de energia (madeira) ou de reinserção na forma de matériaprima em processos específicos para cada material. Classe C Produtos sem tecnologia disponível para recuperação (oriundos do gesso) Classe D Resíduos perigosos (tintas, óleos, solventes, telhas de amianto, etc), conforme NBR Resíduos Sólidos Impossibilidade de valorização por inexistência de tecnologia. Os resíduos de gesso já são passíveis de reaproveitamento pela indústria de cimento como insumo. Sua destinação deve atender às normas específicas. Impossibilidade de valorização por tratar-se de resíduos perigosos, caracterizados como classe I pela NBR A destinação desses resíduos deve atender o disposto nas normas específicas. Figura 1: Classificação de resíduos segundo a Resolução CONAMA Nº 307 8

11 2 Gestão de resíduos em obras escolares A atividade do gerenciamento de resíduos deve permear todas as intervenções e tomadas de decisão, da fase de planejamento à implantação do canteiro, e durante todo o período de execução. O planejamento destas ações deve considerar a singularidade do empreendimento, no que diz respeito à diversidade de materiais e processos, dimensões do canteiro, proximidade de destinatários regulares, possibilidade de reutilização de resíduos na própria obra, identificação de parcerias com recebedores e empresas de reciclagem, desde que o compromisso da destinação adequada esteja assegurado. A construção pública escolar no Estado de São Paulo diferencia-se em diversos aspectos das tipologias de outros grandes geradores de resíduos, pelo volume de obras e contratos firmados simultaneamente; por construções predominantemente em áreas urbanas periféricas; pela atuação em diversos municípios; e pela padronização de seus componentes e processos construtivos. O conhecimento sobre a composição e volume dos resíduos e sobre as alternativas para seu manejo e destinação de forma sustentável permite uma minimização de riscos. Nesse sentido a cooperação das empresas contratadas para a execução das obras é fundamental. Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil - PGRCC: elaboração e implantação O Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC) é essencial para o planejamento das ações que se efetivarão durante o 9

12 empreendimento, numa seqüência de etapas singular em virtude da necessidade de ajustar as condições de gestão interna dos resíduos à realidade do ambiente urbano e às soluções disponíveis para sua destinação. Antes do início da obra, considerando o projeto arquitetônico e o conjunto de insumos e materiais especificados, deve-se estimar a geração dos respectivos resíduos, identificar alternativas de reutilização na própria obra e reconhecer as possibilidades existentes no ambiente urbano para sua destinação, privilegiando sempre que possível a reciclagem. O diagrama da figura 2 ilustra o processo de elaboração e implantação dos PGRCC distinguindo 06 passos: CTR 6º DESTINAÇÃO E REGISTRO Coleta e destinação dos Resíduo de Construção e Demolição - RCD com o respectivo registro em Controle de Transporte de Resíduos - CTR 5º TRIAGEM E ACONDICONAMENTO Diferenciado dos Resíduo de Construção e Demolição - RCD PGRCC 1º PGRCC Estimativa da geração de resíduos a partir dos projetos e especificações construtivas mencionando volumes, tipos e classes de resíduos 2º DESTINAÇÃO Levantamento das PLANEJAMENTO GESTÃO DE RESÍDUOS Informações retroalimentadas IMPLANTAÇÃO 4º CAPACITAÇÃO Das equipes de produção para viabilizar efetiva implantação possibilidades para destinação dos resíduos, considerando alternativas para reutilização na própria obra ou a agentes externos qualificados para reciclagem ou disposição final 3º LOGÍSTICA Adequação da movimentação, acondicionamento e retirada dos resíduos Figura 2: Planejamento e implatação da gestão de resíduos Para se ajustar a tais condições é necessário preparar o canteiro para facilitar a triagem e o acondicionamento diferenciado dos resíduos. Uma vez adequado o canteiro, deverá ser realizado o treinamento das equipes de produção, permitindo a conscientização dos colaboradores com a consequente implantação desses procedimentos durante todo o período de execução. O compartilhamento de responsabilidades e a atribuição de papéis é representada na figura 3. 10

13 Contratada entrega o Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC) à FDE Análise do PGRCC pela FDE Aprovado Contratada faz a implantação física e operacionaliza procedimentos FDE faz o monitoramento avaliando as obras Não aprovado Contratada procede alterações necessárias no PGRCC Figura 3: Fluxograma representativo da interface entre FDE e empresas contratadas Caracterização dos resíduos É condição fundamental para a elaboração do projeto de gerenciamento a identificação prévia dos resíduos que poderão ser gerados partindo das informações sobre a execução da obra. Ao longo do tempo, a tabulação dos dados das obras escolares permitirá estimativas mais precisas, com a identificação das especificidades inerentes aos projetos e aos processos construtivos. Deste modo poderão ser criados indicadores que possibilitarão melhor apropriação de custos e o estabelecimento de metas para redução da geração. As atividades de demolição, terraplanagem, limpeza de terreno e escavação geram excedentes não quantificáveis por meio do estabelecimento de indicadores, uma vez que dependem unicamente das características intrínsecas do empreendimento (topografia do terreno, dimensões das construções pré-existentes, etc.). Em relação às construções, há uma série de atividades que permitem alguma padronização quando do estabelecimento de indicadores de geração de resíduos. A partir da tabulação de alguns dados mais relevantes podemos extrair indicadores que são apresentados na tabela 1. Tabela 1: Indicadores e parâmetros Tipos de resíduos Parâmetro de referência Indicador Alvenaria, concreto, argamassas e cerâmicos Área em m 2 de vedações internas e externas Resíduos em m 3 / m 2 de vedações Madeira Consumo total de concreto em m 3 Resíduos em m 3 / m 3 de concreto Gesso Área em m 2 de revestimento em gesso Resíduos em m 3 / m 2 de revestimento em gesso Metal (armaduras) Consumo total de concreto em m 3 Resíduos em m 3 / m 3 de concreto Papel (embalagens) Área total de construção em m 2 Resíduos em m 3 / m 2 de construção Plástico (embalagens) Área total de construção em m 2 Resíduos em m 3 / m 2 de construção 11

14 Nas reformas e eventualmente nas novas construções poderão ser estimados os volumes provenientes de demolições de paredes, pisos e outros elementos construtivos. Nas obras piloto foi possível apurar indicadores da geração dos resíduos de alvenaria e concreto, conforme a figura 4. Parque Dourado V Ferraz de Vasconcelos / SP Jardim Santa Emília Guarulhos / SP Geração dos resíduos de alvenaria em m 3 (exceto demolições) 129,8 0,05 0,04 0,03 Indicador (m 3 de resíduos de alvenaria/ m 2 de vedações) 0,0499 0, ,0 0, ,01 0 0,00 O conjunto de resíduos gerados no período é representado abaixo 115 m 3 (28%) Madeira 264 m 3 (64%) Alvenaria e contreto Parque Dourado V Ferraz de Vasconcelos / SP 16,3 m 3 (4%) Papel 9,6 m 3 (2%) Plástico 7,7 m 3 (2%) Gesso 22,5m 3 (18%) Madeira 90m 3 (70 %) Alvenaria e contreto Figura 4: Composição dos resíduos gerados Jardim Santa Emília Guarulhos / SP 5,8 m 3 (5%) Papel 4,5 m 3 (2%) Metal 3,8 m 3 (2%) Plástico 12

15 Destinação Prioritariamente deverão ser examinadas as possibilidades de reutilização de materiais ou resíduos no próprio canteiro de obras em que forem gerados. Algumas delas são mostradas na tabela 2. Tabela 2: Possibilidades de reutilização de resíduos na obra Materiais Procedimento Painéis de madeira ou madeiras serradas Qualificar as peças aproveitáveis. Organizar por tamanho e tipo nos locais de armazenamento temporário Blocos de concreto e cerâmicos quebrados ou em partes Durante o processo de assentamento selecionar os materiais passíveis de reutilização daqueles que serão moídos e utilizados na própria obra, ou ainda destinados para aterros licenciados Solo No planejamento da obra avaliar a possibilidade de reutilização de solos resultantes de escavação em reaterros na própria obra normas para Consumo de agregados NBR »Agregados» reciclados de resíduos sólidos da construção civil Execução de camadas de pavimentação Procedimentos NBR »Agregados» reciclados de resíduos sólidos da construção civil Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural Requisitos Na elaboração dos PGRCC deve ser considerada a possibilidade de utilização de agregados reciclados que poderão ser provenientes da reciclagem, em empreendimentos licenciados para esta finalidade ou dos resíduos gerados pela própria obra. Esta ação poderá resultar na redução de custos pela substituição de agregados naturais com a consequente redução de impactos causados pela atividade de extração mineral. As normas técnicas que servem como referência e que devem ser consultadas para viabilizar o consumo de agregados reciclados pela atividade da construção civil são as NBR e NBR (veja quadro ao lado) Na impossibilidade da reutilização dos resíduos nos respectivos canteiros, deve-se enviá-los à destinatários em condições regulares de operação. 13

16 normas para licenciamento e manejo NBR »Resíduos» da construção civil e resíduos volumosos - Áreas de transbordo e triagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação - devem cumprir o papel de receber e realizar a triagem dos resíduos. São importantes na logística da destinação dos resíduos e poderão, se licenciadas para esta finalidade, processar resíduos para valorização e aproveitamento (vide referência a NBR ). NBR »Resíduos» sólidos da construção civil e resíduos inertes Aterros Diretrizes para projeto, implantação e operação - solução adequada para disposição dos resíduos classe A, conforme Resolução CONAMA 307, considerando critérios para reservação dos resíduos para uso futuro ou disposição adequada que possibilite o posterior aproveitamento da área. NBR »Resíduos» sólidos da construção civil - Áreas de reciclagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação - possibilitam a transformação dos resíduos da construção classe A em agregados reciclados destinados a reinserção na atividade da construção. As normas técnicas que estabelecem critérios para o licenciamento e operação de áreas de manejo, reciclagem e disposição final de resíduos da construção civil são as NBR , NBR e NBR (veja quadro ao lado) A existência dessas normas tem possibilitado o licenciamento, em vários municípios no Estado de SP, de Áreas de Transbordo e Triagem ATTs, de Áreas de Reciclagem de Resíduo de Construção e Demolição - RCD e de Aterros de Resíduos da Construção Civil, tanto privados quanto públicos. A possibilidade de utilização desses empreendimentos privados e equipamentos públicos para a destinação de RCD deve ser indicada nos projetos de gerenciamento. Em relação aos resíduos classe B (reutilizáveis ou recicláveis em outras atividades econômicas, excluída a construção civil), poderão ser qualificadas empresas ou instituições que comercializam aparas de papel, resíduos de plástico, sucatas metálicas, além de empresas que utilizam madeira como combustível em fornos ou caldeiras. A condição para qualificação desses destinatários é a regularidade relativa a seu funcionamento junto aos órgãos competentes nas esferas pertinentes (municipal e/ ou estadual). Quanto aos resíduos classe C ou D, sua destinação deverá considerar o estabelecido na norma técnica ABNT NBR 10004, lançando-se mão das soluções disponíveis de aterro, co-processamento em fornos de cimento, incineração, licenciadas pelos respectivos órgãos ambientais competentes. Quando da elaboração e implantação dos PGRCC nas obras piloto, foram qualificados e utilizados alguns destinatários de resíduos licenciados para o recebimento de RCD, os quais aparecem no quadro 1. Classes A e B - ATT Base Ambiental (São Paulo / SP) Quadro 1: Destinatários de resíduos das obras-piloto Madeira - Cerâmica Villatex (Itu / SP) 14

17 Fotos: I&T - Obra Limpa Degradação da paisagem urbana e obstrução de vias para circulação de veículos e pedestres Potencial proliferação de vetores facilitada pela dispersão de pneus em bota-fora (esq.) e pela disposição irregular de resíduos domiciliares em área licenciada para recebimento exclusivo de RCD (dir.) Obstrução dos sistemas de drenagem por disposição irregular dos resíduos dispersos gerados por obras nas imediações decorrente da falta de cuidado no uso de caçambas estacionárias Degradação de área urbana pela deposição de grande volume de resíduos por transportadores (caçambeiros) sem qualquer segregação típico bota-fora Quadro 2: Exemplos de descarte irregular de resíduos A escolha dos transportadores de resíduos deverá levar em conta a regularidade de sua atuação no município onde se situa a obra (licenciamento junto ao órgão municipal competente). No entanto, deve ser feita apreciação das condições de operação, verificando suas práticas corriqueiras para minimizar riscos decorrentes de seu eventual descompromisso. Assim, será útil apurar informações sobre quantos veículos e quantas caçambas estacionárias dispõem, quais as regiões atendidas, além dos locais comumente utilizados para a destinação. Em alguns municípios há transportadores que possuem licença e operam áreas de manejo e destinação de resíduos, o que é bastante promissor em relação à possibilidade de melhorar as condições de rastreamento dos resíduos. A falta de compromisso dos grandes geradores de resíduos e de seus respectivos subcontratados (transportadores) e parceiros (destinatários) cria situação de risco decorrente do manejo e disposição irregulares e conseqüente geração de impactos ambientais urbanos significativos. O quadro 2, acima, apresenta algumas dessas situações. 15

18 Logística Há interfaces a serem estabelecidas entre o ambiente urbano e os canteiros onde se pretende realizar a gestão dos resíduos. Deste modo, após a caracterização e o reconhecimento das possíveis soluções de destinação, o PGRCC deverá apontar as recomendações em relação a seu manejo, considerando a triagem, o acondicionamento diferenciado e o transporte, de modo a compatibilizar interesses e necessidades de geradores e destinatários de resíduos. A observância de tais recomendações abrirá espaço para a adequação do canteiro e para a capacitação das equipes, condição necessária à execução dos procedimentos de gestão. A definição de fluxos para o acondicionamento inicial, transporte interno, acondicionamento final, coleta e remoção dos resíduos da obra faz-se necessária. A conexão com o ambiente externo se dará por meio dos transportadores que coletarão os resíduos, fazendo sua destinação. Acondicionamento Disponibilizar dispositivos de acondicionamento próximos dos locais de geração de resíduos será útil para evitar sua dispersão. Os espaços disponíveis, a acessibilidade para coleta, a segurança dos usuários, a intensidade da geração, a preservação da qualidade, as dimensões e a densidade dos resíduos considerados serão determinantes na definição da quantidade e posicionamento dos respectivos dispositivos de acondicionamento. Desta forma, é necessário distinguir dispositivos para guarda inicial e final a fim de facilitar tanto a triagem como a remoção diferenciada dos resíduos da obra. EQUIPAMENTOS Normalmente utilizados POLI-GUINDASTES»Simples,» duplo ou triplo, considerando o número de caçambas estacionárias que tem capacidade para carregar. CAÇAMBAS BASCULANTES»De» 5 a 30 m 3, com quantidade de eixos variando entre um e três. CARROCERIA DE MADEIRA»De» 8 a 12 m 3, com um ou dois eixos, por vezes equipado com munck para facilitar içamento das cargas. CAIXAS ROLL ON ROLL OFF»Capacidade» variando de 22 a 40 m 3, com um ou dois eixos. 16 O dinamismo da obra poderá requerer redefinição de espaços para o acondicionamento final nas suas diferentes fases de execução. Alguns dos dispositivos que poderão ser utilizados para acondicionamento de resíduos são discriminados na tabela 3, na página seguinte. Transporte interno Os próprios operários que fazem a coleta dos resíduos nos pavimentos poderão ser responsáveis pela troca dos sacos de ráfia cheios contidos nos dispositivos de acondicionamento inicial (bombonas) por sacos vazios, transportando os resíduos até os locais de acomodação final. O transporte horizontal poderá ser feito com o auxílio de carrinhos e giricas ou mesmo manualmente, e o transporte vertical com elevador de carga, grua ou condutor de entulho. É recomendável estabelecer rotinas de coleta, ajustadas à disponibilidade dos equipamentos para transporte vertical (grua e elevador de carga, por exemplo). Os gargalos nessa movimentação poderão ser minimizados com a utilização de equipamentos específicos para a descida de determinados tipos de resíduos, como é o caso dos condutores de entulho.

19 Tabela 3: Dipositivos para acondicionamento Dispositivos/finalidades Descrição Acessórios Bombonas Acondicionamento inicial Recipiente plástico com capacidade para 50 litros. Originalmente utilizado para conter substâncias líquidas. Reutilizável como dispositivo para coleta após lavagem. 1-Sacos de ráfia 2-Sacos de lixo simples (para resíduos orgânicos) 3-Adesivos de sinalização Bags Saco de ráfia reforçado, dotado de quatro alças, revestimento interno para melhor acondicionamento dos resíduos e fita para amarração. Têm capacidade para armazenamento em torno de um m 3. 1-Suporte de madeira ou metálico para encaixe e o uso contínuo dos big-bags 2-Adesivos de sinalização 3-Plaquetas para fixação dos adesivos Baias Acondicionamento final Geralmente construída em madeira, e com dimensões compatíveis com a necessidade de armazenamento e com o espaço disponível em canteiro. 1-Adesivos de sinalização 2-Plaquetas para fixação dos adesivos de sinalização, se necessário Caçambas estacionárias Recipiente metálico com capacidade volumétrica de três a cinco m 3. Recomendável o uso de dispositivo de cobertura (lona plástica, por exemplo) quando disposta em via pública. Coleta e remoção dos resíduos Na escolha das alternativas para coleta e remoção dos resíduos deverão ser compatibilizados o acondicionamento final e a destinação, considerando a necessidade de minimizar custos, de agilizar a coleta, de preservar a organização dos espaços internos no canteiro, de executar de modo seguro operações de carregamento e transporte e de possibilitar a valorização destes resíduos. Antes da contratação do transportador é fundamental reconhecer qual veículo deverá ser utilizado para que se avalie a compatibilidade da solução de coleta com a realidade da obra, tendo em vista o tempo de carregamento, os espaços disponíveis, a mão-de-obra necessária e a segurança durante o carregamento. Fluxos consolidados Do instante da geração até sua destinação é possível sintetizar um quadro diferenciador (tabela 4, na página seguinte) das alternativas compatíveis com cada tipo de resíduo. Definem-se como etapas mais relevantes e que merecem destaque o acondicionamento inicial, o final, a remoção e, finalmente, a destinação dos resíduos. Fisicamente, o canteiro de obra deverá ser preparado para que o fluxo dos resíduos ocorra de modo efetivo, com a preparação de um projeto 17

20 Tabela 4: Fluxo diferenciado dos resíduos Tipos de resíduos Acondicionamento inicial Acondicionamento final Blocos de concreto,blocos cerâmicos, argamassas, outros componentes cerâmicos, concreto, tijolos e assemelhados. Madeira Plásticos polímeros diversos tais como PP, PEAD, PEBD, PS entre outros sob a forma de sacaria de embalagens, tambores, aparas de tubulações. Papelão (sacos e caixas nos quais são acondicionados insumos) e papéis (escritório) Metal (ferro, aço, fiação revestida, arame, latas, tambores) Em pilhas próximas aos locais de geração. Em bombonas revestidas internamente por sacos de ráfia sinalizadas (pequenas dimensões) ou em pilhas formadas nas proximidades do dispositivo ou do equipamento utilizados para o transporte vertical (grandes dimensões). Em bombonas sinalizadas e revestidas internamente por sacos de ráfia. Pequenos volumes acondicionados em bombonas sinalizadas e revestidas internamente por saco de ráfia e grandes volumes em bags ou fardos. Em bombonas sinalizadas e revestidas internamente por saco de ráfia. Em caçambas estacionárias. Nos casos em que houver grande volume de resíduo associado à disponibilidade de espaços em canteiro poderão ser feitas pilhas para carregamento com pá mecânica em caminhões de maior capacidade de carga (situação comum em demolições) Preferencialmente em baias sinalizadas podendo estar sua utilização associada a caçambas estacionárias ou a caixas roll on roll off se a remoção for executada com a utilização dos respectivos veículos compatíveis com estes equipamentos. Em big-bags sinalizados e cobertos, protegidos de intempéries. Deverá ser formado estoque dos big-bags cheios e fechados para aguardar coleta. Deverão permanecer disponíveis e abertos para acondicionamento dos resíduos dois big-bags um para papel e outro para plástico, devidamente sinalizados. Em baias sinalizadas em fardos e pilhas. Serragem Em sacos de ráfia próximos aos locais de geração. Baia para acúmulo dos sacos contendo o resíduo. Gesso de revestimento, placas acartonadas e artefatos. Em pilhas formadas próximas aos locais de geração dos resíduos, nos respectivos pavimentos. Em caçambas estacionárias e de uso exclusivo para este tipo de resíduo. Solos Em pilhas para imediata remoção (carregamento dos caminhões ou caçambas estacionárias logo após a transferência dos resíduos de seu local de origem). Em caçambas estacionárias, preferencialmente separado dos resíduos de alvenaria e concreto (geração discreta e descontínua). No caso de grandes volumes provenientes, por exemplo, de serviços de escavação mecanizada durante terraplanagem, acondicionar diretamente em caminhões basculantes (trucado ou carreta). Telas de fachada e de proteção Recolher após o uso e dispor em local adequado. Dispor em local de fácil acesso, solicitando sua imediata retirada. EPS (poliestireno expandido). Quando em pequenos pedaços colocar em sacos de ráfia. Em placas, formar fardos. Em bags sinalizados ou em fardos, mantidos ambos em local coberto e protegido de intempéries Resíduos impregnados por cimento, argamassa e outros materiais não perigosos de modo que não permita sua valorização, restos de uniformes, botas, panos e trapos não contaminados por produtos químicos. Resíduos perigosos presentes em embalagens plásticas e de metal, instrumentos de aplicação como brochas, pincéis, trinchas e outros materiais auxiliares como panos, trapos, estopas etc. Transferir diretamente para o acondicionamento final. Manuseio com os cuidados observados pelo fabricante do insumo na ficha de segurança da embalagem ou do elemento contaminante do instrumento de trabalho. Imediato transporte pelo usuário para o local de acondicionamento final. Fonte: Gestão ambiental de resíduos da construção civil: a experiência do Sinduscon-SP (2005) Em baias devidamente cobertas e sinalizadas para resíduos não recicláveis (classe C) Em baias devidamente cobertas e sinalizadas, para uso restrito das pessoas que, durante suas tarefas, manuseiam estes resíduos. 18

21 Coleta e remoção Caminhões com poliguindaste ou com caçambas basculantes. É necessária a cobertura da carga por lona durante o transporte. Destinação Áreas de Transbordo e Triagem, Áreas para Reciclagem ou Aterros de resíduos da construção civil licenciados pelos órgãos competentes. Os resíduos classificados como classe A (blocos, telhas, argamassa e concreto em geral) posem ser reciclados para uso em pavimentações. Caminhões com poliguindaste, com caçambas basculantes, com carroceria de madeira ou equipado com caixa roll on roll off. Devem ser respeitadas as condições de segurança para não haver dispersão da carga durante o transporte. Atividades econômicas que possibilitem a reciclagem destes resíduos (produção de cavacos para posterior queima e geração de energia), a reutilização de peças ou o uso sem processamento como combustível em fornos ou caldeiras. Caminhões ou outro veículo de carga, desde que os big-bags sejam retirados fechados impedindo mistura com outros resíduos na carroceria e dispersão durante o transporte. Empresas regularmente estabelecidas ou instituições responsáveis pela coleta seletiva no respectivo município que comercializem ou reciclem estes resíduos. Caminhão preferencialmente equipado com guindaste para elevação de cargas pesadas (grandes volumes). Para pequenos volumes, com possibilidade de carregamento manual, poderá ser dispensado o guindaste. Caminhão ou outro veículo de carga. Devem ser respeitadas as condições de segurança para não dispersão da carga durante o transporte. Caminhão com poliguindaste ou com caçambas basculantes, sempre cobertos por lona. Devem ser respeitadas as condições de segurança para não dispersão da carga durante o transporte. Caminhão com equipamentos poliguindaste (se acondicionados em caçambas estacionárias) ou caminhão com caçambas basculantes, sempre cobertos com lona. Empresas, cooperativas ou associações de coleta seletiva que comercializam ou reciclam estes residuos ou reutilização dos resíduos em superfícies impregnadas com óleo para absorção e secagem. Reaproveitamento das aparas de placas acartonadas pelos fabricantes ou destinação para áreas de Transbordo e Triagem que tenham contrato firmado com cimenteiras para a destinação destes resíduos para reutilização na produção de cimento. Desde que não contaminados, reutilizar em pequenas áreas de aterramento ou em aterros de resíduos da construção civil, desde que devidamente licenciados pelos órgãos competentes Caminhão ou outro veículo de carga. Devem ser respeitadas as condições de segurança para não dispersão da carga durante o transporte. Caminhão ou outro veículo de carga. Devem ser respeitadas as condições de segurança para não dispersão da carga durante o transporte. Caminhão ou outro veículo de carga, sempre cobertos com lona. Devem ser respeitadas as condições de segurança para não dispersão da carga durante o transporte. Possível reaproveitamento por fabricantes de big-bags e sacos. Consultar Áreas de Transbordo e Triagem e empresas que comercializam resíduos de plástico sobre possibilidade de atuarem como destinatário. Empresas regularmente estabelecidas ou instituições responsáveis pela coleta seletiva no respectivo município que comercializem ou reciclem estes resíduos (possível uso para enchimento) Encaminhar para aterros licenciados para resíduos não inertes (classe II A) ou Áreas de Transbordo e Triagem desde que vinculem sua destinação final aos referidos aterros. Caminhão ou outro veículo de carga, sempre cobertos por lona. Devem ser respeitadas as condições de segurança para não dispersão da carga durante o transporte. Encaminhar para aterros licenciados ou empresas que prestam serviços de tratamento destes resíduos (co-processamento, incineração etc) 19

22 de canteiro em que os espaços para acondicionamento sejam demarcados, considerando a compatibilidade entre a guarda dos insumos, a movimentação de cargas e a circulação de pessoas, além dos condicionantes inerentes ao manejo e destinação dos resíduos propriamente ditos. Implantação Uma vez elaborado o PGRCC, observando-se suas indicações relativas à logística para circulação e acondicionamento dos resíduos, deverão ser tomadas as providências para a implantação física do projeto, com aquisição de dispositivos e preparação do canteiro. Simultaneamente, contratos e parcerias com transportadores e destinatários também indicados nos projetos deverão ser concretizados. Capacitação das equipes A preparação do canteiro com a distribuição dos dispositivos sinalizados e a participação dos próprios operários neste processo inicia a etapa que se denomina Educação Ambiental com a mobilização de toda a equipe em torno do objetivo comum de implantar o PGRCC, executando os procedimentos de triagem, acondicionamento e destinação diferenciada dos resíduos, com ênfase na necessidade de cooperação em relação à boa organização e limpeza da obra. Foto: I&T - Obra Limpa Capacitação de operários destacando as instruções para o manejo diferenciado dos resíduos no canteiro Também devem ser capacitadas as equipes administrativas em relação ao registro da destinação dos resíduos, para possibilitar comprovação documental. Cada coleta deverá implicar na emissão do documento Controle de Transporte de Resíduos - CTR que registrará a destinação do material coletado. Os CTRs deverão ser arquivados para apresentar à fiscalização e servir como referência na realização das medições relativas à coleta dos resíduos (figura 5). 20

23 Figura 5 Neste documento deverão constar, necessariamente, as seguintes informações: Dados do gerador (Razão Social / Nome, CNPJ / CPF, Endereço para retirada e Identificação da obra) Resíduos destinados com volume ou peso e unidades correspondentes modelo Dados do transportador (Razão Social / Nome, CNPJ / CPF, Inscrição Municipal, Tipo de veículo e Placa) Dados do destinatário (Razão Social / Nome, CNPJ / CPF, Endereço da destinação) Assinaturas e carimbos (gerador, transportador e destinatário) O modelo de formulário acima atende às Normas NBR 15112:2004 e NBR 15114:2004 e deve ser emitido em 03 (três) vias, sendo a 1ª via para o gerador, a 2ª via para o transportador e a 3ª via para o destinatário. 4 Você pode baixar esse formulário no formato XLS em 21

24 Organização e limpeza do canteiro O cuidado com a organização dos espaços do canteiro tem efeito direto sobre a geração dos resíduos propiciando a redução do desperdício de materiais; sobre a necessidade de aquisição das matérias-primas; e até mesmo sobre o custo da mão-de-obra. Bombonas Plástico e papel Bombonas Plástico, papel e orgânico Almoxarifado* Escritório* Refeitório Sanitário/vestiário Armazenamento Central de argamassa (betoneira) ÁREA DA EDIFICAÇÃO Pedra Pedrisco Areia PÁTIO DE MANOBRA Madeira Estrutura Carpintaria/ serralheria *Prever espaço para guardar equipamentos de proteção (EPI) Big bags Papel e plástico Baias cobertas Resíduos não perigosos/não recicláveis, resíduos perigosos e madeira Caçamba permanente Alvenaria, concreto e solos Caçamba eventual Gesso e madeira Baias descobertas Madeira e metal ENTRADA/SAÍDA Figura 6: Exemplo de organização do Canteiro de Obras 22

25 Deve ser evitado o acondicionamento indistinto dos materiais e suas sobras (reaproveitáveis) com os resíduos gerados pela obra. É comum, porém injustificável, a ocorrência de situações em que a dinâmica dos serviços transforma a obra num grande almoxarifado, com insumos espalhados e prestes a serem considerados como sobras. Portanto, o acondicionamento dos insumos deve ser feito de modo cuidadoso sem a dispersão destes pelo canteiro. A limpeza dos espaços no canteiro deverá ser associada à execução dos respectivos serviços e integrada à rotina de cada um dos operários que trabalha na obra. Preferencialmente, o colaborador que gerar o resíduo deve executar a limpeza do espaço correspondente. Varrição e coleta dos resíduos deverão ser realizadas com a máxima freqüência, evitando sua dispersão, possibilitando a triagem de modo adequado e contribuindo para uma melhor organização dos espaços no canteiro. Em relação ao estado geral de limpeza e organização, percebe- -se um evidente contraste entre as obras piloto nas quais se implantou a gestão de resíduos e outras obras sem essa iniciativa, conforme o quadro 3. Fotos: I&T - Obra Limpa Obras da FDE sem gerenciamento de resíduos out / 2005 Obras piloto da FDE com gerenciamento de resíduos jul / 2007) Quadro 3: Efeitos positivos da gestão de resíduos em relação à limpeza e organização. 23

26 Triagem dos resíduos Entende-se por triagem o processo de separação, escolha ou seleção. Nos canteiros de obra, deve-se cuidar para que, logo após a limpeza dos ambientes, seja feita a triagem dos materiais reutilizáveis, distinguindo-os dos resíduos e possibilitando o seu reaproveitamento. Cada material triado e passível de reaproveitamento deve ser reinserido num processo específico de aplicação, que poderá ser precedido pela estocagem no almoxarifado. A triagem deverá ser feita com o uso dos dispositivos de acondicionamento, atribuindo-se a responsabilidade às equipes de operários de transferi-los entre os dispositivos de acondicionamento inicial e final evitando sua dispersão. A separação precária dos resíduos e seu respectivo acondicionamento desordenado podem comprometer sua qualidade resultando, numa condição descompromissada de destinação. Destaca-se no quadro 4 o contraste relativo ao compromisso das equipes na triagem dos resíduos nas obras piloto em oposição a obras sem processo de gestão de resíduos: Fotos: I&T - Obra Limpa Obras da FDE sem gerenciamento de resíduos out / 2005 Obras piloto da FDE com gerenciamento de resíduos jul / 2007) Quadro 4: Efeitos positivos da gestão de resíduos em relação à triagem 24

27 Monitoramento O objetivo de melhoria contínua na implantação do gerenciamento de resíduos só poderá ser alcançado com avaliação exaustiva e disseminação das boas práticas de gestão, o que pode ser representado pelo seguinte diagrama (figura 7): GESTÃO DE PROJETOS PGRCC Pela gestão de projetos por meio da reavaliação da especificação de materiais e processos e na escolha de terrenos, buscando as condições para soluções mais ambientalmente comprometidas. Processos 1 construtivos Insumos 2 empregados Seleção 3 de terrenos Pelo planejamento de obras futuras com base nos índices acumulados por experiências de gestão de resíduos e no conhecimento prático adquirido no canteiro. Elaboração do PGRCC Implantação do PGRCC Monitoramento Figura 7: Monitoramento para melhoria contínua Pelo reconhecimento dos aspectos críticos que permitam melhorias, e buscando ações e procedimentos de maior desempenho valendo-se da prática de construtores e engenheiros. 25

28 Modelo A Avaliação da limpeza e triagem O conjunto de elementos presente nesta planilha de avaliação gerará uma síntese das condições de limpeza da obra e da triagem dos resíduos, evidenciando boas práticas e aspectos merecedores de maior atenção. Para tal finalidade será atribuída pontuação, associada ou não a conceitos. A divisão em blocos permite melhor compreensão do modo como deverá ser utilizada esta ferramenta de avaliação Você pode baixar esse formulário 4 no formato XLS 4 Bloco 1 espaços avaliados a c d e f g b modelo a) Obra e a data de avaliação b)definição dos espaços avaliados e as respectivas áreas de construção c)os fatores de ponderação resultantes d) as notas a serem atribuídas relativas à limpeza e triagem na fonte e) A identificação da existência de dispositivos de acondicionamento inicial nos respectivos setores avaliados com indicação das observações pertinentes a cada um dos setores em relação ao acondicionamento inicial dos resíduos (vide Bloco três) f)imagens associadas às ocorrências indicadas g)as ocorrências dos eventos codificados e identificados como observações gerais e que explicitam os problemas identificados nos espaços avaliados 26

29 Bloco 2 acondicionamento final a b c d e f g h modelo a) Descrição dos tipos de dispositivos utilizados b)indicação da intensidade de uso dos dispositivos (somatório = 100%) c)notas atribuídas a utilização de cada um dos dispositivos descritos d) Espaço para assinalar que tipos de dispositivos são utilizados para o acondicionamento de cada tipo de resíduos e) Observações relacionadas ao modo como é feito o acondicionamento final dos resíduos, devidamente codificadas (vide bloco três) f) Imagens associadas as ocorrências indicadas g)outras observações pertinentes que deverão ser preenchidas no Bloco três e cujo código deverá constar do Bloco dois h)na linha inferior do Bloco dois serão apresentadas as respectivas médias resultantes da avaliação de limpeza e triagem dos resíduos Bloco 3 observações gerais - códigos a b c modelo a) tabuladas e codificadas as ocorrências mais comuns relativas a limpeza e triagem dos resíduos (parte esquerda do quadro), com indicação de qual a freqüência em que se verifica a incidência deste problema b) serão codificadas as ocorrências relativas ao acondicionamento inicial e final dos resíduos c) Na parte direita do quadro de observações gerais há espaço para o preenchimento de outras observações, com códigos já previamente determinados 27

30 Bloco 4 relatório fotográfico modelo a Foto: I&T - Obra Limpa a) No Bloco quatro, serão exibidas as fotos que, associadas aos aspectos positivos ou negativos apresentados no relatório, respaldarão a avaliação realizada 28

31 Modelo B Avaliação da destinação compromissada dos resíduos Cumpre destacar que a efetiva destinação dos resíduos só será comprovada pela apresentação dos CTRs, cabendo a apreciação conjunta deste documento com as notas fiscais emitidas pelos transportadores. Nesta planilha será avaliada a qualidade do conjunto de procedimentos relativos à destinação dos resíduos, permitindo a identificação DO grau de compromisso. Informações sobre as medições realizadas por transportadores (dados explicitados em notas fiscais), além da identificação da obra, do período de avaliação e da quantidade de CTRs avaliados Informações contidas nos CTRs a respeito dos resíduos retirados das obras, apontandose as inconsistências no preenchimento da documentação e as respectivas recomendações que forem pertinentes modelo No bloco três são apresentados os resultados da avaliação a partir de atribuição de notas em 3 níveis d b c a 4 Você pode baixar esse formulário no formato XLS a) Para cada uma das soluções de destinação utilizadas, relativas a seu compromisso ambiental (última coluna), considerando o par resíduodestinação (somatório dos pesos de cada par = 30%) b) Para o registro da destinação de resíduos, considerando o preenchimento dos respectivos CTRs (peso = 40%) c) Para a consistência da medição realizada (peso = 30%);, considerando a confrontação dos CTRs com os documentos relativos às medições (notas fiscais de transportadores, por exemplo) d) A média final resultará da ponderação de cada nota utilizando-se os respectivos pesos (média ponderada) 29

32 30

33 Considerações finais 3 Considerações finais Com a elaboração dos projetos de gerenciamento e sua implantação, amplia-se a possibilidade de exercício da responsabilidade por parte da FDE na execução de suas obras, mesmo considerando as restrições locais e limitações existentes nos municípios nos quais as obras se inserem. Pretende-se com a inserção destas rotinas disseminar boas práticas de sustentabilidade na execução de obras escolares, com repercussões positivas junto à cadeia produtiva, extensivas às populações locais e à comunidade escolar. O planejamento e implantação da gestão dos resíduos permite a obtenção de resultados positivos em relação à qualidade ambiental, à produtividade dos operários, à redução dos custos de manejo e também ao desperdício nas obras. Não só a FDE apropria-se destes resultados positivos, mas também seus contratados, na medida em que passam a se diferenciar em relação à concorrência, conferindo à sua atuação o caráter de sustentabilidade que cada vez mais é considerado relevante para a atividade empresarial. 31

34 Considerações finais 32

35 Bibliografia, normas e legislação Bibliografia, normas e legislação Bibliografia CIB; UNEP-IETC. Agenda 21 for sustainable construction in developing countries a discussion document. Pretoria, South África PINTO, Tarcísio de Paula. Metodologia para gestão diferenciada de resíduos sólidos da construção urbana p. Tese (Doutorado). Departamento de Engenharia de Construção Civil. Universidade de São Paulo. São Paulo. PINTO, Tarcísio de Paula (coord.). Gestão ambiental de resíduos da construção civil: a experiência do SindusCon-SP. São Paulo: Obra Limpa: I&T: SindusCon-SP, PINTO, Tarcísio de Paula; GONZALES, Juan (coord.). Guia Profissional para uma gestão correta dos resíduos da construção civil. São Paulo: CREA-SP Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo, FERREIRA, Avany de Francisco e Mello, Mirela Geiger de (coord.). Arquitetura Escolar Paulista Estruturas pré-fabricadas São Paulo : FDE, FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO FDE. Catalogo de Ambientes: Especificações da Edificação Escolar. São Paulo: FDE 2010 (site: Catalogo de Componentes: Especificações da Edificação Escolar. São Paulo: FDE 2010 (site: Catalogo de Serviços: Especificações da Edificação Escolar. São Paulo: FDE 2010 (site: Canteiro de Obras. São Paulo: FDE 2010 (site: I&T/Obra Limpa. Projeto de gestão de resíduos do Parque Dourado IV. São Paulo: FDE, Mimeo.. Projeto de gestão de resíduos do Jardim Santa Emília. São Paulo: FDE, Mimeo. 33

36 Bibliografia, normas e legislação Normas técnicas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10004: Resíduos Sólidos Classificação. Rio de Janeiro, NBR 15112: Resíduos da construção civil e resíduos volumosos Áreas de transbordo e triagem Diretrizes para projeto, implantação e operação. Rio de Janeiro, NBR 15113: Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes Aterros Diretrizes para projeto, implantação e operação. Rio de Janeiro, NBR 15114: Resíduos sólidos da construção civil Áreas de reciclagem Diretrizes para projeto, implantação e operação. Rio de Janeiro, NBR 15115: Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil Execução de camadas de pavimentação - Procedimentos. Rio de Janeiro, NBR 15116: Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural - Requisitos. Rio de Janeiro, Norma regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego - NR 18 Condições e Meio ambiente do Trabalho na Indústria da Construção. Leis e decretos BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente - Conama. Ministério do Meio Ambiente. Resolução n.307: Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Disponível em: html. Acesso em: 08 nov BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Lei de Crimes Ambientais n. 9605, de 12/02/1998: Estabelece que seja considerado crime ambiental o lançamento de resíduos em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos. SÃO PAULO (Estado). Lei n.12684, de 26 de julho de 2007: Proíbe o uso, no Estado de São Paulo de produtos, materiais ou artefatos que contenham quaisquer tipos de amianto ou asbesto ou outros minerais que, acidentalmente, tenham fibras de amianto na sua composição. 34

37 Anexo Anexo 1 modelo Você pode baixar esse 4 formulário no formato XLS 35

38 Anexo Anexo 1 modelo Você pode baixar esse 4 formulário no formato XLS 36

39 FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE Diretoria de Obras e Serviços Assessores Maria Tereza Sampaio Mario Eduardo Colla Francisco Gerência de Orçamentos e Especificações Selene Augusta de Souza Barreiros Departamento de Especificações Técnicas Ricardo Grisolia Esteves Equipe Técnica Claudiney Higa José Pedro Fonseca Guimarães Leila Carolina Arissa Vargas (estagiária) Lucilene Yayoi Oyamada Tachibana Paula Neiva Neves Thomazi (estagiária) Sara Rosa da Silva (estagiária) Thiago Penteado Heradão (estágiário) Thiago Phelippe Costa Rodrigues Salmeron Wilson de Freitas Departamento de Mobiliário Mônica Geraes Duran Equipe Técnica Bianca Araújo Dias (estagiária) Daniele Mancz Regina Helena Cardarelli Departamento de Orçamentos e Custos Valeriano Marcante Equipe Técnica Albino Ferraz de Abreu Dirceu Blanco Jesus (coord. de Custos) Ivo Giolito José Antônio Mateus (coor. de Orçamentos) Maria Regina Senna Rafael Rodrigues Romero Sônia Rocha Martini Tânia Regina Menossi Apoio Técnico-Administrativo Amélia Barbosa Rodrigo Nunes Ribeiro (estagiário) Shirley Gomes de Aquino Coordenação Mônica Geraes Duran Ricardo Grisolia Esteves Elaboração I&T / Obra Limpa Revisão técnica Daniele Mancz Regina Helena Cardarelli Projeto gráfico e Ilustração Paralelepípedo Serviços Gráficos Ltda CTP, impressão e acabamento Esdeva Indústria Gráfica S/A Tiragem exemplares

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