SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)

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1 SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV) 1 SBV ou Primeiros Socorros, são as medidas iniciais e imediatas aplicadas à vítima, fora do ambiente hospitalar, executadas por qualquer pessoa, para garantir a vida da vítima e evitar agravamento das lesões existentes. 2 1

2 Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), nas últimas décadas, as doenças cardiovasculares (DCV) tem sido a primeira causa de morte no mundo. No Brasil, essa taxa anual chega a 300 mil, de acordo com o Ministério da Saúde, o que corresponde a uma morte a cada dois minutos. 3 Associação Americana do Coração Organização sem fins lucrativos. Sediada nos Estados Unidos -providencia cuidados cardíacos no sentido de reduzir lesões e mortes causadas por doenças cardiovasculares e AVC. Publica normas para a providência de SBV e SAV, incluindo normas para a correta execução de RCP. Reúne-se a cada 5 anos para discutir, ou modificar os protocolos de SBV e SAV. 4 2

3 A Atualização das diretrizes da American Heart Association baseia-se em um processo internacional de avaliação de evidências que envolveu 250 revisores de 39 países Últimas revisões em 2015, sendo 166 itens revisados 5 Cadeia de Sobrevivência de ACE (Atendimento Cardiovascular de Emergência) Adulto da AHA 6 3

4 Cadeia de Sobrevivência de ACE (Atendimento Cardiovascular de Emergência) Adulto da AHA 1. Reconhecimento imediato da PCR e acionamento do serviço de emergência/urgência 2. RCP precoce, com ênfase nas compressões torácicas 3. Rápida desfibrilação 4. Suporte avançado de vida eficaz 5. Cuidados pós-pcr integrados 7 Algoritmo de SBV Adulto simplificado 8 4

5 FINALIDADE: Preservar a vida Restabelecer a saúde Aliviar o sofrimento Limitar a incapacidade 9 FINALIDADE: 5min Vítima consciente, neurológico normal Parada Cardiopulmonar RCP 10min 15min Déficit neurológico Estado vegetativo 20min Morte encefálica Morte 10 5

6 CÓDIGO PENAL DECRETO-LEI N.º 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940 CAPÍTULO III: DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE Art Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública: Pena -detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa. Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão resultar em lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resultar em morte. 11 Atendimento de Emergência Princípios éticos BRASIL - não tem lei que oriente, normatize ou permita NÃO REANIMAÇÃO

7 Atendimento de Emergência Princípios éticos Lei promulgada por Mario Covas: art.23 e 24 - Paciente passa a ter direito de recusar tratamentos dolorosos ou extraordinários para prolongar a vida; e optar pelo local de morte. 13 Pré-requisitos para realizar os primeiros socorros: calma e estabilidade emocional; saber priorizar situações mais graves; saber o que não se deve fazer; ter bom senso; ter espírito humanitário; saber trabalhar em equipe. 14 7

8 O socorrista deve conhecer regras de segurança: proteção do socorrista proteção da equipe de socorro proteção da vítima proteção dos transeuntes 15 Perfil Humanístico Emergência é um evento estressante Carga emocional suplementar caso a vítima é identificada como um ente querido ou amigo Implicam em detalhes físicos desagradáveis (sangramentos, vômitos, falta de higiene) 16 8

9 Obstrução das vias aéreas A obstrução das vias aéreas pode se dar de diversas formas, a vítima pode estar consciente ou não, e ser uma obstrução incompleta ou completa. Obstrução incompleta: Há uma troca de ar inadequada. Obstrução completa: Não há nenhuma troca de ar. 17 Obstrução das vias aéreas Sinais e Sintomas Agitação Palidez respiração ruidosa tosse. Pode levar à perda de consciência. Prevenção Cuidado com objetos que podem ser aspirados pelo paciente. Usar barreiras protetoras, para evitar aspiração de objetos. 18 9

10 Obstrução das vias aéreas Tratamento - Obstrução incompleta ou completa com a pessoa consciente Fazer a pessoa tossir forte, a fim de expelir o objeto que esta obstruindo as vias aéreas. Na obstrução total, a vítima não consegue falar, respirar ou tossir e pode fazer o sinal universal de asfixia que é: as mãos agarrarem a garganta 19 Obstrução das vias aéreas Tratamento - Obstrução incompleta ou completa com a pessoa consciente A saturação de oxigênio no sangue cai rapidamente, porque a obstrução das vias aéreas impede a entrada de ar nos pulmões, levando a perda de consciência. Se as providências não forem rápidas, a vítima morre rapidamente

11 Obstrução das vias aéreas Tratamento - Obstrução incompleta ou completa com a pessoa consciente Proceder à retirada mecânica do objeto. Desobstrução das vias aéreas Os líquidos e semilíquidos devem ser removidos com o dedo indicador e o médio, protegidos por um tecido; os corpos sólidos devem ser extraídos pelo dedo indicador em posição de gancho. 21 Obstrução das vias aéreas Tratamento - Obstrução incompleta ou completa com a pessoa consciente Aplicar a manobra de Heimlich

12 Manobra de Heimlich A manobra de Heimlich é o melhor método préhospitalar de desobstrução das vias aéreas superiores por corpo estranho. Foi descrita pela primeira vez pelo médico estadunidense Henry Heimlich em 1974 e induz uma tosse artificial, que deve expelir o objeto da traqueia da vítima. 23 Manobra de Heimlich Coloque-se atrás da pessoa. Ponha os braços à volta da cintura da pessoa. Incline a pessoa ligeiramente para frente; Feche o punho de uma mão. Posicione-o um pouco acima do umbigo da pessoa; Agarre o punho que fechou com a outra mão. Pressione com força o abdôme, fazendo um movimento rápido para cima como se estivesse a tentar levantar a pessoa; 24 12

13 Manobra de Heimlich 1 - pergunte se a vítima pode falar, incentive a a tossir 2 - se a vítima não puder falar ou a tosse for ineficiente, posicione- se por trás e apoie ambas as mãos entre o umbigo e o processo xifóide. 3 - execute sucessivas compressões no sentido do diafragma, até a desobstrução. 25 Manobra de Heimlich É essencial repetir a manobra cerca de cinco vezes. Se o objeto que está a provocar o bloqueio ainda não tiver sido expelido, repita o ciclo de «cinco e cinco». Cada golpe deve ser vigoroso o suficiente para deslocar o objeto que está causando a obstrução

14 Manobra de Heimlich Poderá ocorrer regurgitação, como consequência dos golpes abdominais. O treinamento e a realização adequados do procedimento devem minimizar estes problemas. 27 Manobra de Heimlich em uma pessoa sentada Golpe abdominal subdiafragmático 28 14

15 Manobra de Heimlich em uma mulher grávida ou de uma pessoa obesa Posicione as mãos um pouco acima do que é normal na manobra de Heimlich, na base do esterno, imediatamente acima da junção entre as costelas inferiores. Proceda da mesma forma que na manobra de Heimlich, apertando com força para dentro, com uma compressão rápida. Repita até que o alimento ou outro objeto que provoque o bloqueio seja expelido ou até que a pessoa fique inconsciente. 29 Manobra de Heimlich em uma mulher grávida ou de uma pessoa obesa Golpe torácico 30 15

16 Manobra de Heimlich em uma pessoa deitada ou inconsciente Golpe abdominal subdiafragmático 31 Manobra de Heimlich em uma mulher grávida ou de uma pessoa obesa deitada ou inconsciente Golpe torácico 32 16

17 Manobra de Heimlich em criança 33 Manobra de Heimlich em criança Para Crianças menores: As compressões abdominais da Manobra de Heimlich poderão ser realizadas com apenas uma das mãos

18 Manobra de Heimlich em lactentes 35 Manobra de Heimlich Em qualquer tipo de obstrução deve se acionar imediatamente o SME, pois há potencial perigo à vida

19 37 PARADA RESPIRATÓRIA 38 19

20 É a supressão súbita dos movimentos respiratórios, podendo ser acompanhada ou não de parada cardíaca. 39 Sinais e sintomas: Ausência de movimentos respiratórios; Cianose (cor azul dos lábios, unhas, não obrigatório); Dilatação das pupilas (não obrigatória); Inconsciência

21 FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MANOEL GUEDES Escola Técnica Dr. Gualter Nunes Curso de Habilitação Profissional de Técnico em Segurança do Trabalho Primeiros Socorros Sinais e sintomas: Nos casos em que apresentem parada respiratória após trauma (acidente) não devemos nos esquecer da possibilidade de fratura de coluna cervical. Como no local do acidente não dispomos de métodos diagnósticos, devemos considerar todos os pacientes como portadores de lesão de coluna até que se prove o contrário no hospital. Quando a vítima não responde, o socorrista deve verificar se ela está respirando. Esta avaliação requer o posicionamento adequado da vítima, com as vias aéreas abertas. 41 Posição da vítima para iniciar o atendimento: Para que a RCP seja eficiente, a vítima deve ser posicionada adequadamente, sendo que esta deverá estar deitada em superfície plana e rígida. É imperativo que a vítima inconsciente seja posicionada, o mais breve possível

22 Posição da vítima para iniciar o atendimento: Se a vítima estiver de bruços (em decúbito ventral), o socorrista deve girar o corpo como um todo, de maneira que a cabeça, ombros e torso se movem simultaneamente, sem se torcer. Deve-se tomar muito cuidado se houver suspeita de lesão no pescoço ou nas costas. 43 Desobstrução das vias aéreas Uma das condutas mais importantes para o sucesso na ressuscitação é a rápida desobstrução das vias aéreas. A vítima não responsiva, em geral, apresenta perda do tônus muscular, com consequente obstrução da faringe pela queda da base da língua e tecidos moles da faringe

23 Desobstrução das vias aéreas O socorrista deve se valer da manobra de inclinar a cabeça e elevar o queixo para desobstruir as aéreas. Se um corpo estranho ou vômito for visível na boca, deve ser removido. Não se deve levar muito tempo neste procedimento. 45 Desobstrução das vias aéreas Manobra de inclinação da cabeça e elevação do queixo (atualmente mais usada). Para se realizar esta manobra você deve: Colocar uma das mãos na testa da vítima e pressioná-la firmemente para trás, a fim de que a cabeça se incline. Colocar os dedos da outra mão sob a parte óssea do queixo. Elevar o queixo para cima e sustentar a mandíbula, ajudando a inclinar a cabeça para trás

24 Desobstrução das vias aéreas Manobra de anteriorização da Mandíbula (mais usada quando há suspeita de trauma cervical). Para se realizar esta manobra você deve: Posicionar uma mão em cada ângulo da mandíbula Desloque-a para frente e incline a testa para baixo

25 49 Posição de recuperação: Se a vítima estiver sem resposta, não houver evidência de trauma e estiver claramente respirando de maneira adequada, o socorrista deve colocá-la na posição de recuperação. Se a pessoa socorrida tiver sido vítima de trauma ou houver suspeita de trauma, ela não deve ser movida

26 51 Respiração de Resgate: Antes preconizada como parte importante da RCP, a respiração boca a boca prejudica o procedimento e reduz as chances de sobrevivência do paciente com parada cardíaca. Estudos apontam uma taxa de sobrevivência três vezes maior em pessoas submetidas apenas às compressões contínuas no peito até a chegada de socorro. Quando o coração para, o mais importante é manter o fluxo sanguíneo com a compressão. A respiração boca a boca é uma das causas que levam a diminuição do fluxo 52 26

27 PARADA CARDÍACA 53 A parada cardíaca é reconhecida pela ausência de pulso nas grandes artérias da vítima inconsciente. O coração pára de bombear o sangue para o organismo que, desta forma, deixa de transportar oxigênio para os tecidos. O cérebro, centro essencial do organismo, começa a deteriorarse após três minutos de falta de oxigênio

28 Causas A parada cardíaca pode acontecer em situações clínicas variadas e ser precipitada por vários fatores. Geralmente mais de um fator está envolvido e dentre eles podem ser citados: IAM é a causa mais comum. Colapso cardiovascular por anafilaxia, exposição ao frio, intoxicação por drogas. Hipóxia devido a bloqueio de vias respiratórias, depressão respiratória por anestesia, sedação, sobredose de drogas ou por doença pulmonar como enfisema e pneumonia. Choque elétrico capaz de causar fibrilação ventricular. 55 Diagnóstico: Ausência de pulso (radial, femoral e carotídeo); Pele fria, azulada ou pálida; Pressão Arterial ausente Parada respiratória (frequente, mas não obrigatória); Inconsciência; Dilatação das pupilas (frequente, mas não obrigatória); Na dúvida, proceda como se fosse. Não se deve demorar demais nesse procedimento Controle do tempo: Contar de 1001 a

29 A parada cardíaca é reconhecida pela ausência de pulso nas grandes artérias das vítimas inconsciente e sem respiração. Para um atendimento eficiente, foi desenvolvido um protocolo sequencial de atendimento, a sequência C-A-B, da diretriz 2015 da American Heart Association, onde: C Compressão rápida e profunda A Liberação das Vias Aéreas B Respiração 57 Técnicas de Compressão Torácica. A técnica da compressão torácica consiste de uma série de aplicações rítmicas de pressão sobre a parte inferior do esterno; estas compressões produzem circulação, como resultado de um aumento generalizado da pressão intratorácica ou da compressão direta no coração. O sangue circula para os pulmões, onde receberá oxigênio suficiente para a manutenção da vida

30 Técnicas de Compressão Torácica. O paciente deve estar deitado, em posição horizontal durante as compressões torácicas. Caso a vítima esteja sobre uma cama, deve-se colocar uma tábua sob o tórax em contato direto com as costas, isto proporcionará uma superfície rígida, facilitando assim a compressão do tórax. As compressões torácicas devem, quando possível, serem acompanhadas da respiração de resgate realizada adequadamente, proporcionando um aporte de oxigênio. 59 Posição correta da mão

31 Os cotovelos assim como o braço devem estar estendidos formando um ângulo reto (90 grau) com a parede do tórax da vítima. O socorrista deve se colocar rente ao corpo da vítima, posicionando a mão e mantendo os braços esticados. O peso do tronco do socorrista irá criar a pressão necessária para realizar as compressões. 61 Freqüência de compressão: um mínimo de 100 a 120/ minuto Relação Ventilação de 30: 2 O esterno adulto deve ser comprimido, no mínimo 5 cm e no máximo 6 cm. Permitir retorno total entre as compressões Alternar as pessoas que aplicam as compressões a cada 2 min. Minimizar as interrupções das compressões torácicas Limitar as interrupções em 10 segundos 62 31

32 63 Desfibrilador Externo Automático (DEA) é um aparelho eletrônico portátil que diagnostica automaticamente as, potencialmente letais, arritmias cardíacas de fibrilação ventricular e taquicardia ventricular em um paciente. Além de diagnosticar, ele é capaz de tratá-las, através da desfibrilação, uma aplicação de corrente elétrica que para a arritmia, fazendo com que o coração retome o ciclo cardíaco normal

33 Desfibrilador Externo Automático (DEA) O Desfibrilador Automático Externo (DEA), utilizado em parada cardiorrespiratória, tem como função identificar o ritmo cardíaco "FV" ou fibrilação ventricular, presente em 90% das paradas cardíacas. Efetua a leitura automática do ritmo cardíaco através de pás adesivas no tórax. 65 Desfibrilador Externo Automático (DEA) Pode ser utilizado por público leigo, com recomendação que o operdor faça curso de Suporte Básico em parada cardíaca. Todos os Aeroportos, Shopping Centers, Centros Empresariais, Estádios de Futebol, Hotéis, Hipermercados e Supermercados, Casas de Espetáculos, Clubes, Academias e locais de trabalho com concentração/circulação média diária de 1500 ou mais pessoas ficam obrigados a manter aparelho DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO, em suas dependências. Lei ainda não é nacional 66 33

34 Ativação do Serviço Médico de Emergência Se o socorrista está sozinho, o SME deve ser ativado cerca de 1 minuto após o suporte de socorro (ventilações / compressões torácicas, se necessário). Se existem 2 socorristas, um deve fazer a RPC enquanto o outro traz os equipamentos e ativa o SME. A RCP deve continuar até que chegue o SME. 67 Ativação do Serviço Médico de Emergência O socorrista que chama o SME deve estar preparado para dar as seguintes informações: O local da emergência, incluindo endereço, nomes de ruas e pontos de referência. O número do telefone de onde a chamada está sendo feita. O que aconteceu, por exemplo: parada cardíaca após anestesia com anestésico do grupo ésteres. Condições da vítima. A natureza do atendimento que está sendo dado. Qualquer outra informação requerida. Aquele que chama só deve desligar o aparelho depois que aquele que o atende terminar a conversa ou especificamente, instruí-lo a fazê-lo

35 Lembre-se: Priorizar a segurança do socorrista SEMPRE 69 35

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