CONTABILIDADE EMPRESARIAL. Prof. Sandro R. da Silva

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONTABILIDADE EMPRESARIAL. Prof. Sandro R. da Silva prof.sandrosilva@gmail.com"

Transcrição

1 CONTABILIDADE EMPRESARIAL Prof. Sandro R. da Silva 2009

2 APRESENTAÇÃO Material produzido e de uso exclusivo para a disciplina Contabilidade Empresarial, do Curso de Ciências Contábeis do Instituto de Ensino Superior da Grande Florianópolis, para o segundo semestre de O presente material traz um resumo dos tópicos propostos no plano de ensino pela Instituição, e não dispensa o uso e a leitura da bibliografia básica, constante no plano de ensino, bem como pesquisa complementar em outras fontes da contabilidade, de fundamental importância para a conclusão com êxito da disciplina. Bom estudo a todos. São José, agosto de Prof. Sandro R. da Silva

3 CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DISCIPLINA: Contabilidade Empresarial Fase: 3º semestre Turno: Noturno Carga horária semanal: 1,5 horas/aula Semestre: 2009/2 Professor: Sandro Rodrigues da Silva, Msc P L A N O D E E N S I N O I EMENTA Problemas Contábeis Diversos: Devedores duvidosos e Devedores insolváveis, Operações Financeiras, Ativo Imobilizado, Depreciação, Amortização, Exaustão. II OBJETIVOS OBJETIVOS GERAIS Desenvolver com os alunos conhecimentos necessários para as seguintes competências: Reunir conhecimentos teóricos e práticos para utilização e aplicação da contabilidade de modo a gerar informações com a qualidade necessária para atingir os requisitos dos diversos usuários. Enfatizar a consciência ética e a responsabilidade social da contabilidade Conceituar, classificar e contabilizar problemas contábeis diversos desenvolvidos nas organizações. Introduzir o conhecimento dos principais aspectos do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultados do Exercício. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Capacitar os alunos a desenvolver técnicas de contabilização dos problemas contábeis diversos e apresentação das respectivas informações através das demonstrações contábeis. III CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 3.1 Devedores Duvidosos e Devedores Insolváveis Problema Contábil Cálculo da Provisão para devedores Duvidosos Natureza da Conta Provisão 3.2 Operações Financeiras Desconto de Duplicatas Investimentos Aplicações de Liquidez Imediata Aplicações de Renda Fixa e Renda Variável Financiamentos Financiamentos Pré-Fixados Financiamentos Pós-Fixados Financiamentos em Moeda Estrangeira 3.3 Operação com o Ativo Permanente Ativo Imobilizado Depreciação Amortização Exaustão 3.4 Intangível IV METODOLOGIA DE APRENDIZAGEM/ESTRATÉGIA DE TRABALHO O programa será desenvolvido com o uso da metodologia de aulas expositivas e debates sobre os tópicos do programa, visando à análise dos principais aspectos teóricos e práticos com o uso dos materiais de apoio disponibilizados pela Instituição. Serão, ainda, aplicados estudo de casos práticos e exercícios, voltados à fixação do conteúdo programático pelo aluno, utilizando-se de fatos ocorridos no dia a dia das entidades, bem como trabalhos extraclasse, visando a aplicação da parte teórica repassada.

4 V AVALIAÇÃO Os critérios de avaliação e promoção encontram-se no Guia de Informações Acadêmicas e Calendário Escolar Os critérios de promoção, envolvendo simultaneamente a freqüência e o aproveitamento escolar, são os seguintes: a) se a freqüência do aluno for inferior a 75% (setenta e cinco por cento), ele estará reprovado na disciplina; b) em caso contrário, serão feitas avaliação(ões), assim distribuídas: duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 3 (três) cada uma, na composição da nota semestral de cada disciplina; uma Prova Integrada Institucional (PII), com peso 4 (quatro) no cálculo da Média Semestral (MS) de cada disciplina; um Exame (EX) de cada disciplina. O cálculo da média semestral (MS), será: MS = NP 1x3 + NP2x3 + PIIx4 10 I - Se MS for igual ou maior que 7,0 (sete), o aluno estará aprovado na disciplina, naquele semestre. II -Se MS for menor que 7,0 (sete) o aluno será submetido a um Exame, quando lhe será atribuída a nota EX. III - A Média Final da Avaliação Semestral (MF) será a média aritmética simples entre MS e o EX: MF = MS + EX 2 IV - Se a MF for igual ou maior que 5,0 (cinco), o aluno estará aprovado na disciplina. V - Se MF for menor que 5,0 (cinco), o aluno estará reprovado na disciplina e ficará sujeito ao regime de dependência da disciplina. c) o desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez) d) A nota obtida na Prova Integrada Institucional (PII) não incide nas disciplinas cursadas em regime de dependência, antecipação ou adaptação ou nas disciplinas eletivas. Para estas disciplinas, a MS será calculada pela média aritmética simples entre NP1 e NP2. Na realização do exame, serão considerados os mesmos critérios das disciplinas regulares para o cálculo da MF. Metodologia da composição das notas NP1 e NP2 A nota NP1 será composta por uma prova com peso 7 e atividades/exercícios com peso 3. A nota NP2 será composta por uma prova com peso 7 e atividades/exercícios com peso 3. A prova escrita avaliará a capacidade do estudante desenvolver seu pensamento de forma coordenada, lógica e consistente, demonstrando ter assimilado o conteúdo ministrado na disciplina. A realização de avaliação em segunda chamada deverá ser tratada diretamente com a secretaria do curso, conforme prazos regimentais da IES. Para as questões omissas ou controversas e que não estejam previstas neste plano de ensino, as normas regimentais da IES prevalecerão. Observação importante: O aluno que tenha chegado atrasado não poderá fazer sua prova caso algum colega já tenha saído da sala de aula. O acadêmico (a) deverá ter no mínimo 75% de freqüência nas aulas da disciplina. Durante a realização das avaliações: a) As provas feitas à lápis não serão corrigidas; b) Poderá ser utilizada calculadora comum; c) É proibido o uso de aparelho de telefonia móvel (celular); d) Caso algum aluno tenha que se ausentar durante a prova, esta deverá ser entregue ao professor; e) Após a saída de algum aluno durante a realização da prova, o aluno que chegar atrasado não poderá fazê-la.

5 VI BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica FEA/USP Equipe de Professores. Coordenação Sérgio de Iudícibus. Contabilidade introdutória (Livro texto). 10. ed., São Paulo: Atlas, FEA/USP Equipe de Professores. Coordenação Sérgio de Iudícibus. Contabilidade introdutória (Livro de exercícios). 10. ed., São Paulo: Atlas, IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Contabilidade comercial. 7. ed., São Paulo: Atlas, 2007.

6 Provisão para Devedores Duvidosos PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS 1. Introdução Quando uma empresa presta serviços ou vende mercadorias, há uma probabilidade de parte dos recursos oriundos dessas transações não serem recebidos. A provisão para devedores duvidosos é constituída para reconhecer no resultado, as prováveis perdas no recebimento de créditos registrados no ativo. Quando uma empresa não faz esse reconhecimento, os valores constantes no balanço podem não representar a verdadeira situação liquida do patrimônio. A conta de Provisão para Devedores Duvidosos ou Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa é uma conta retificadora da conta que registra os valores a receber no Ativo. A Lei 6404/76 assim disciplina a classificação das contas. Art As contas serão classificadas do seguinte modo: I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte; II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia; Quanto aos critérios de avaliação dos ativos, a Lei 6404/76 assim trata: Art No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: IV - os demais investimentos, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior; Desde a edição da Lei 9.430/96, essa provisão passou a não ser mais dedutível da base de cálculo do IR e da CSSL, assunto que será tratado mais adiante. Porém, sua constituição continua e deve ser feita em obediência aos princípios contábeis supracitados, de acordo com o percentual que melhor refletir as condições de perdas para cada empresa. 2. Cálculo da Provisão Segundo MARTINS (1998, p. 165), o cálculo da provisão para devedores duvidosos é feito por estimativa, pois os prejuízos futuros não podem ser calculados com grande precisão e as maneiras mais usadas desta estimativa são: a) Pela análise individual dos devedores - verificando-se em cada caso a possibilidade de recebimento futuro. Essa análise deve levar em consideração, principalmente, os débitos já vencidos e os pertencentes a pessoas ou empresas que estejam em dificuldades financeiras. Evidenciados os débitos duvidosos, são eles somados, do que resulta o valor a ser adotado para a constituição da provisão. b) Pela determinação da provisão mediante a aplicação de uma percentagem sobre vendas. A percentagem deve ser escolhida com base na experiência anterior da empresa. Suponhamos que certa empresa tenha realizado, durante o ano de 19x8, um total de R$ de vendas e que, examinando seus registros anteriores, contatou-se o seguinte: Prof. Sandro Silva Página 6

7 Provisão para Devedores Duvidosos ANO VENDAS Prejuízos com Devedores Insolváveis ocorridos no ano imediatamente anterior Percentagem dos Prejuízos sobre as Vendas 19x ,80% 19x ,62% 19x ,60% ,70% Fonte: Iudicibus, S., et. al. Contabilidade Introdutória. A constituição da provisão tem como contrapartida as contas de despesas operacionais (Despesas com Vendas. Considerando o exemplo de cálculo acima, em 19x7 as vendas anuais foram de R$ e o percentual médio apurado de possíveis perdas foi de 0,70%. Assim, R$ x 0,70% = R$ 560, que será registrado da seguinte forma: Débito: Despesas com Devedores Duvidosos (conta de resultado) Crédito: Provisão para Devedores Duvidosos (conta retificadora do crédito) R$ 560 ATIVO DRE CIRCULANTE Receita Operacional Bruta CLIENTES R$ xxx.xxx (-) Deduções (-) PDD (R$ 560) (=) Receita Líquida (-) CMV (=) Lucro Bruto (-) Despesas Operacionais Despesas com Devedores Duvidosos (R$ 560) 2. Provisão x Reservas Há uma diferença bastante significativa quanto ao conceito de provisão e reservas. As provisões são constituídas antes da apuração do resultado, com o objetivo de ajustá-lo. A provisão pode ser ativa ou passiva e o resultado de uma provisão pode ser uma receita ou despesa. As provisões do Ativo são contas retificadoras dos créditos. As provisões do Passivo não são contas retificadoras, mas sim contas que representam obrigações. As reservas são constituídas após a apuração do resultado do período. As reservas são constituídas com a própria distribuição do resultado (caso positivo). As Reservas são classificadas no Patrimônio Líquido. 3. Baixa da Provisão Sabemos que a conta provisão para devedores duvidosos é uma conta retificadora da conta que registra os valores a receber no ativo. Assim, quando uma empresa identifica que para determinado título, tenha se esgotado todas as possibilidades de cobrança, a contabilidade deve proceder com a baixa por meio do seguinte lançamento: Exemplo: em 10/05/X9, a empresa recebeu um relatório de seus advogados com a posição de cobrança das duplicatas em atraso e constatou que a duplicata nº da Cia Só Atrasos, vencida em 01/09/x7, no valor de R$ 1.000, não há mais nenhuma possibilidade de êxito no processo de negociação. Lançamento contábil: D-Provisão para Devedores Duvidosos (conta retificadora da conta clientes) C-Clientes Pela baixa definitiva do título nº 4958 do cliente Só Atrasos. R$ Prof. Sandro Silva Página 7

8 Provisão para Devedores Duvidosos 4. Recuperação de Créditos Essa situação ocorre quando, tendo realizado a baixa definitiva do crédito, a empresa consegue, total ou parcialmente, receber a duplicata. Nesse caso, o valor recebido não deve mais transitar pela conta de provisão, e sim ser contabilizado diretamente às contas de resultados, como recuperação de créditos. Aproveitando as informações do item 3, suponhamos que a Cia Só Atrasos, tenha em 01/08/X9, pago para a empresa o valor de R$ 450 relativo a duplicata nº Os. Essa duplicata já havia sido baixada na contabilidade. Lançamento contábil: D-Caixa C-Recuperação de Créditos Baixados (outras receitas operacionais) Pelo recebimento parcial do título nº 4958 do cliente Só Atrasos, já baixado. R$ Provisão para Devedores Duvidosos e as Regras Fiscais O tratamento contábil correto com relação a provisão para créditos de liquidação duvidosa independe da legislação fiscal, e compreende: a) análise dos riscos individuais de crédito de cada companhia; b) realização da provisão com a baixa dos créditos não recebidos, quando a administração considerar incobrável; c) reversão da provisão, quando esta for superior ao efetivamente perdido, De acordo com a legislação do Imposto de Renda (Dec /99) somente serão dedutíveis os valores considerados como perda que se enquadrem nos seguintes casos: Art As perdas no recebimento de créditos decorrentes das atividades da pessoa jurídica poderão ser deduzidas como despesas, para determinação do lucro real, observado o disposto neste artigo (Lei nº 9.430, de 1996, art. 9º). 1º Poderão ser registrados como perda os créditos (Lei nº 9.430, de 1996, art. 9º, 1º): I - em relação aos quais tenha havido a declaração de insolvência do devedor, em sentença emanada do Poder Judiciário; II - sem garantia, de valor: a) até cinco mil reais, por operação, vencidos há mais de seis meses, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento; b) acima de cinco mil reais, até trinta mil reais, por operação, vencidos há mais de um ano, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento, porém, mantida a cobrança administrativa; c) superior a trinta mil reais, vencidos há mais de um ano, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento; III - com garantia, vencidos há mais de dois anos, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento ou o arresto das garantias; IV - contra devedor declarado falido ou pessoa jurídica declarada concordatária, relativamente à parcela que exceder o valor que esta tenha se comprometido a pagar observado o disposto no 5º. 5.1 Contabilização O art. 341 do RIR/99 trata do registro contábil das perdas, obriga que as entidades façam dois tipos distintos de contabilização para que possa haver a dedutibilidade fiscal. Prof. Sandro Silva Página 8

9 Provisão para Devedores Duvidosos Para os créditos de até R$ ( 1º, inciso II, alínea a do art. 341 do RIR/99), os registros contábeis das perdas devem ser feitos a débito da conta de resultado e a crédito diretamente na conta que registra a respectiva conta a receber do ativo. Não há realização de PDD contábil, haja vista que os créditos perdidos são baixados diretamente para conta de resultado. Para os outros casos, deve-se lançar o valor dos créditos de difícil recebimento a débito das contas de resultado e a crédito de conta redutora do crédito. É um lançamento fiscal, mas com características diferentes da Provisão para Devedores Duvidosos. Esse tratamento implica na permanência da PCLD fiscal como redutora do Ativo, por prazo de 5 anos (conforme 4º do art. 341 do RIR/99). E mesmo que esses créditos sejam definidos como perdidos, devem ficar no mínimo 5 anos, escriturados indevidamente no ativo da companhia. 5.2 Créditos Recuperados O total dos créditos deduzidos como despesas que tenha sido recuperados, em qualquer época, deve ser computado na apuração do lucro real. Se o crédito já tiver sido baixado como perda, o reconhecimento do recebimento deverá ser a crédito de conta do resultado. Lançamento Contábil: Débito: Caixa (conta do ativo) Crédito: Recuperação de Créditos (conta de resultado) Caso o crédito esteja registrado em conta retificadora da conta que registra os valores a receber no ativo, devem ser feitos os seguintes lançamentos contábeis: Débito: Caixa (conta do ativo) Crédito: Valores a Receber (conta do ativo) e Débito: Provisão para Devedores Duvidosos (conta retificadora da conta Valores a Receber do ativo) Crédito: Recuperação de Créditos (conta de resultado) Prof. Sandro Silva Página 9

10 Provisão para Devedores Duvidosos 6 Exercícios 6.1 A Cia Sudeste, no final do exercício em 31/12/X8, apresentava um saldo de R$ na conta de clientes. ATIVO Disponibilidades $ Clientes $ (-) Prov. Devedores Duvidosos ($ 2.000) Estoques $ Pede-se: Demonstre os cálculos e efetue os lançamentos de contabilização das operações abaixo: a) Constituir em 31/12/2008 PDD com base na taxa de 2,5%. Durante o primeiro semestre de 2009 ocorreram os seguintes fatos: b) A Cia Sudeste considerou incobrável, em 01/06/X9, após esgotadas todas as possibilidades de cobrança, um título no valor de R$ vencido em 14/11/X7. c) Em 15/06/X9, a Cia Norte entra em concordata e propõe um acordo relativo a uma dívida do ano de X8. Do valor do título de R$ 2.000, a empresa propõe pagar $ e o restante, a Cia baixa com a PDD. d) Em 30/06/X9, o saldo da Conta Clientes era de R$ , sendo que a PDD deve ser ajustada com base em 2,5%. 6.2 Dados referente a Cia Evolução: a) O saldo da conta Provisão para Devedores Duvidosos em 31/12/x7 era de $ b) As vendas em X8 totalizaram R$ c) O saldo devedor da conta Clientes em 31/12/x8 é de R$ Pede-se: efetue o lançamento de ajuste em 31/12/2008, da provisão para devedores duvidosos, levando em consideração, as situações abaixo, isoladamente. 1) A Companhia adota a política de provisionar 0,2% do saldo total das vendas no ano à título de provisão para devedores duvidosos; 2) A Companhia fez estimativa que em X9, 2% do saldo de Clientes em 31/12/x8 tornar-se-ão incobráveis. 3) A Companhia decide realizar a provisão anual mediante a aplicação de 2.5% sobre o saldo da conta clientes. 6.3 O Saldo em 01/01/X7 da conta Provisão para Devedores Duvidosos da Cia Sudeste era de R$ Durante o ano de X8 aconteceram os seguintes eventos: a) O cliente A, considerado incobrável há dois anos, pagou uma dívida de R$ 5.000; b) O cliente B foi considerado incobrável em 10/04/x7 em R$ 6.000; c) O cliente C foi considerado incobrável em 15/05/x7 em R$ 7.000; d) O cliente B, em 10/07/x7 apareceu e pagou R$ de sua dívida, alegando que não pagaria mais nada; e) O cliente D foi considerado incobrável em 10/08/x7, em R$ ; f) O cliente E foi considerado incobrável em 10/09/x7, em R$ 2.000; g) O cliente E, em 30/11/x7 apareceu na empresa e liquidou sua dívida no valor de R$ h) O saldo da conta clientes em 31/12/X8 é de R$ , e a política adotada é constituir provisão com base na taxa de 3% sobre o total da conta clientes. Pede-se: Efetue todos os registros necessários em razonetes, considerando 31/12/x8 como data do encerramento do exercício. Prof. Sandro Silva Página 10

11 Provisão para Devedores Duvidosos 6.4 Escolha a alternativa correta: A baixa de um cliente incobrável é registrada: a) D-Devedores Duvidosos C-Clientes b) D-Devedores Duvidosos C-Devedores Incobráveis c) D-Clientes C-Devedores Incobráveis d) D-Provisão para Devedores Duvidosos C-Clientes e) D-Provisão para Devedores Duvidosos C-Apuração de Resultado do Exercício A constituição da Provisão para Devedores Duvidosos é constituída para atender: a) As diminuições de créditos por motivos de devolução b) Os riscos da insolvência dos clientes c) Os descontos e os abatimentos concedidos d) Os descontos e os abatimentos obtidos e) Nenhuma das hipóteses anteriores Uma companhia verifica que em 20/05/x8, que um cliente tem uma dívida de R$ e que a mesma é incobrável. Não tendo sido constituída, em 31/12/x7, a Provisão para Devedores Duvidosos, o lançamento adequado em 20/05/x8 será: a) D-Provisão para Devedores Duvidosos C-Clientes R$ b) D-Clientes C-Prov. p/ Devedores Duvidosos R$ c) D-Apuração do Resultado do Exercício C-Prov. p/ Devedores Duvidosos R$ d) D-Prejuizos Eventuais (Devedores Incobráveis) C-Clientes R$ e) D-Nenhuma das hipóteses anteriores 6.5 No final do exercício, a Cia Alfa constituiu provisão para atender contas incobráveis A empresa fez a provisão para devedores duvidosos no montante de $ Assinale a alternativa que indica o lançamento correto. a) Débito em Despesa com Devedores Duvidosos de $ e crédito em receita com Duplicatas a Receber de $ b) Débito em Duplicatas a Receber de $ e crédito em Despesa com Provisão para Devedores Duvidosos de $ c) Débito em Despesa com Provisão para Devedores Duvidosos de $ e crédito em Duplicatas a Receber de $ d) Débito em Duplicatas a Receber de $ e crédito em Fornecedores de $ e) Débito em Despesa com Devedores Duvidosos de $ e crédito em Provisão para Devedores Duvidosos de $ Ao fazer a Provisão para Devedores Duvidosos uma empresa pode usar: Critérios legais; ou Critérios próprios. No caso da companhia usar critérios próprios, e o montante exceder ao calculado de acordo com os critérios legais, o que deverá ser feito? 6.7 Qual o tratamento contábil (lançamento contábil) que deverá ser feito quando um antigo cliente paga uma dívida de R$ , que em exercícios anteriores já havia sido considerada incobrável. Prof. Sandro Silva Página 11

12 Provisão para Devedores Duvidosos 6.8 A empresa XXL Ltda., em 31/12/x7 tinha valores a receber com saldo no valor de R$ e mandou fazer provisão para créditos de liquidação duvidosa no valor de R$ 810. Durante o exercício de x8 a empresa recebeu e deu quitação a 60% desses créditos e mandou dar baixa, por não recebimento, nos outros 40%. Ao findar o ano com novos saldos no valor de R$ , a empresa adotou procedimento igual ao anterior, mandando provisionar seus créditos para fins de balanço. Com base nessas informações, podemos dizer que a contabilização da provisão para créditos de liquidação duvidosa, referente ao exercício de X8, provocará na Demonstração do Resultado do Exercício uma redução do lucro final no valor de: a) R$ 774 b) R$1.746 c) R$ 450 d) R$1.260 e) R$ Com relação à constituição da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD), é correto afirmar que: a) a existência de créditos com garantias reais não traz quaisquer impactos para efeito de cálculo da PCLD; b) a reversão da PCLD não é cabível; c) a legislação fiscal define anualmente o percentual a ser aplicado sobre o total dos Créditos a Receber, devendo ser utilizado obrigatoriamente por todas as empresas; d) apuração do valor da PCLD pode variar, conforme aspectos peculiares a respeito dos clientes, ramo de negócios, situação do crédito e a própria conjuntura econômica do momento; e) A constituição da PCLD é opcional, ainda que haja perdas estimadas na cobrança dos Créditos a Receber Considerando os aspectos fiscais da Lei nº 9.430/96, uma empresa apresentou em 31/12/x8 em seu balancete os seguintes valores a receber: a) Uma duplicata no valor de R$ vencida a mais de 6 meses; b) Um crédito junto a uma companhia no valor de R$ , vencido a 18 meses, já realizados os procedimentos administrativos para tentar cobrar o débito; c) Créditos com Garantia de recebimento, vencidos há 12 meses, no valor total de R$ d) Créditos no valor de R$ , vencidos há mais de 2 anos, já iniciados os procedimentos judiciais para a sua cobrança. e) Outros créditos no valor de R$ ainda não vencidos. Considerando ainda que a Companhia não havia reconhecido nenhuma provisão ou baixa relativa a esses créditos, qual o montante poderá contabilizar como despesa dedutível para fins de apuração de imposto de renda em 31/12x8? 7. BIBLIOGRAFIA BRASIL. Lei nº 9.430/96 de 27/12/1996; BRASIL. Regulamento do Imposto de Renda. Decreto nº 3000/99; IUDÍCIBUS, Sérgio de et. al. Contabilidade Introdutória. 7. ed. São Paulo: Atlas, Prof. Sandro Silva Página 12

13 Operações Financeiras Desconto de Duplicatas (Títulos) 1. Introdução Desconto de Duplicatas é uma operação financeira, onde a empresa transfere (vende) a posse e a propriedade desses títulos ao Banco. Esses títulos são endossados ao Banco, para que este possa realizar a operação de cobrança como novo proprietário. Trata-se de uma forma de obter recursos financeiros junto a Instituições de Crédito, visando suprir a falta de capital de giro. Ao transferir a propriedade ao banco, este adquire os títulos da empresa, mediante a cobrança de uma taxa de juros de acordo com o prazo entre a data do desconto e a data do vencimento dos títulos. Mas, caso o cliente não efetue a liquidação do titulo ao banco, a empresa é responsável pela dívida. Assim, a empresa só poderá dar baixa no título somente no momento da liquidação, e não no momento da operação de desconto. 2. Aplicação prática Caso 1: Em 01/06/X9, a Cia Evolução, efetuou o desconto de duplicatas no valor de R$ no Banco Liquidez, sendo cobrado juros de R$ e tarifa bancária no valor de R$ 30. O Banco efetuou um crédito liquido na conta corrente da empresa no valor de R$ Lançamentos Contábeis: Débito: Banco Liquidez Débito: Despesas c/juros Débito: Despesas Bancárias Crédito: Duplicatas Descontadas ATIVO Circulante Bancos c/c Clientes (-) Duplicatas Desc, (50.000) DRE Despesas Operacionais Despesas Admin. Despesas Financeiras Despesas c/juros Despesas Bancárias Em 30/06/x9, parte das duplicatas no valor de R$ são recebidas pelo banco, que por um dos clientes ter atrasado a liquidação, cobrou ainda juros de R$ 50, que emite um aviso para a empresa, para que esta efetue a contabilização e baixa do título. Débito: Duplicatas Descontadas Crédito: Cliente R$ Obs. Não cabe lançamento dos juros recebidos pelo banco, pois essa receita a ele pertence. Em 5/07/x9, o banco efetuou um débito na conta corrente da empresa, haja vista da não liquidação das duplicatas pelos clientes, cuja responsabilidade nesse caso, é repassada a empresa cedente dos títulos. O banco emitiu um aviso para contabilização, com os seguintes dados: Valor das duplicatas: R$ Tarifa bancária: R$ 20 Juros: R$ 150 (ref. Período de dias entre a data de vencimento e a data do débito) Débito: Despesas Bancárias R$ 20 Débito: Despesas c/juros R$ 150 Débito: Duplicatas Descontadas R$ Crédito: Banco Liquidez c/c R$ Obs. Nesta situação, a empresa pode manter as duplicatas em carteira para cobrança posterior ou encaminhar ao banco para que este efetue os procedimentos de cobrança novamente, via carteira de cobrança simples ou através de uma outra carteira. Prof. Sandro Silva Página 13

14 Operações Financeiras 3. Exercícios 3.1 Em 01/05/x9 foram descontadas duplicatas em banco. Uma duplicata no valor de R$ , com vencimento para 31/05/x9, não foi liquidada e o banco transferiu para cobrança simples, no dia do vencimento. Em 01/07/x9, após conseguir um abatimento de 10% no valor da duplicata, o cliente liquidou a dívida junto ao banco, pagando, ainda, juros de R$ 100. O registro contábil da operação realizada no dia 01/07/x9 foi assim feito pelo emitente da duplicata: a) D-Abatimentos Concedidos R$ D-Bancos c/ Movimento R$ C- Duplicatas a Receber R$ C-Juros Ativos R$ 100 b) D-Duplicatas Descontadas R$ D-Juros Ativos R$ 100 C-Bancos c/ Movimento R$ C-Abatimentos Concedidos R$ c) D-Bancos c/ Movimento R$ D-Abatimentos Auferidos R$ C-Duplicatas Descontadas R$ C-Juros Ativos R$ 100 d) D-Duplicatas Descontadas R$ D-Juros Ativos R$ 100 C- Bancos c/ Movimento R$ C-Abatimentos Auferidos. R$ e) D-Duplicatas a Receber R$ D-Juros Ativos R$ 100 C-Abatimentos Obtidos R$ C-Bancos c/ Movimento R$ A Cia Evolução efetuou em 01/06/x9 no Banco Liquidez o desconto de uma duplicata no valor de R$ Em 30/06/x9 recebeu o aviso de recebimento desse título de crédito e efetuou os lançamentos contábeis cabíveis. No dia seguinte, a empresa recebeu aviso bancário comunicando que houvera um lapso no aviso anterior: a duplicata não fora efetivamente quitada no vencimento, ainda estava em cobrança. Para corrigir corretamente o lançamento, que se tornou indevido em razão do erro cometido pelo aviso emitido pelo Banco Liquidez, a Companhia deverá fazer o seguinte lançamento: a) D-Duplicatas a Receber C-Duplicatas Descontadas R$ b) D-Bancos c/movimento C-Duplicatas Descontadas R$ c) D-Duplicatas Descontadas C-Bancos c/movimento R$ d) D-Duplicatas Descontadas C-Duplicatas a Receber R$ e) D-Duplicatas a Receber C-Bancos c/movimento R$ Prof. Sandro Silva Página 14

15 Operações Financeiras 3.3 Quando uma empresa efetua o desconto bancário de duplicatas pagando encargos financeiros e despesas bancárias antecipadas, tal fato pode ser registrado contabilmente através de qual lançamento: 3.4 Já quando do recebimento do aviso bancário comunicando a liquidação, pelo sacado, de uma duplicata descontada teremos na empresa que a emitiu e descontou o seguinte lançamento: 3.5 As Duplicatas Descontadas representam dívidas da empresa com o Banco, enquanto o cliente não efetuar o pagamento da duplicata negociada. A Lei 6404/76 (Lei das S/A), orienta que essas Duplicatas Descontadas: a) Sejam classificadas no Passivo Circulante, já que a empresa é co-responsável; b) Sejam classificadas no Ativo Circulante, deduzindo o total de duplicatas a receber; c) Não há necessidade de se efetuar a classificação em nenhum lugar do Balanço; d) Sejam classificadas em Disponibilidades, pois o banco já efetuou o adiantamento do valor dos títulos e) Sejam classificadas no Ativo Circulante, deduzindo o total de duplicatas a pagar. 3.6 (Questão no ENAD 2006) A Empresa Comercial Aurora Ltda. negociou, em , uma operação de Desconto de Duplicatas no valor total de R$ distribuídos conforme o fluxo de vencimento das duplicatas a seguir: 0 30 dias 60 dias 90 dias R$ R$ R$ Nessa operação, a instituição financeira cobrou e recebeu juros antecipados no valor de R$ ,00, calculados à taxa de 5% ao mês (juros simples), e taxas de serviços de R$ 500,00. Se a empresa encerra o seu exercício contábil ao final de dezembro, qual foi o efeito do registro dessa operação nas Demonstrações Contábeis da empresa? (A) Diminuição no Resultado do Exercício no valor de R$ ,00. (B) Diminuição no Ativo no valor de R$ ,00. (C) Diminuição no Ativo Circulante no valor de R$ 500,00. (D) Aumento de Despesas Financeiras no valor de R$ ,00. (E) Aumento do Passivo Circulante no valor de R$ 500, BIBLIOGRAFIA IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Contabilidade Introdutória. 10.ed. São Paulo: Atlas, IUDÍCIBUS, Sérgio de. et. al. Manual de contabilidade das sociedades por ações. 7. ed. rev. São Paulo: Atlas, IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Contabilidade comercial. 7. ed., São Paulo: Atlas, Prof. Sandro Silva Página 15

16 Operações Financeiras Operações Bancárias com Aplicações Financeiras 1. Introdução Aplicações financeiras são investimentos por meio dos quais as empresas realizam com instituições financeiras com o objetivo de ganhar recursos financeiros para proteger os recursos disponíveis contra a inflação, além de obter rendimentos. Os excessos de recursos financeiros disponíveis mantidos em conta corrente, enquanto não utilizados para o pagamento de compromissos, podem ser investidos com o intuído da obtenção de rendimentos. Esses recursos podem ser aplicados na compra de títulos públicos, compra de ações, aplicações em caderneta de poupança, aplicações em renda fixa ou certificados de depósitos bancários, ou ainda em compra de ouro, por exemplo. Cada tipo de aplicação tem características próprias como taxa, prazo, liquidez, encargos financeiros, etc. 2. Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata São aplicações financeiras de curto prazo, feita pelas empresas com os recursos disponíveis em conta corrente sem previsão de movimentação no curto prazo. São aplicações que podem ser resgatadas (transformadas em dinheiro) a qualquer momento, figurando no Balanço Patrimonial no Ativo Circulante. ATIVO CIRCULANTE DISPONIVEL Caixa Bancos Aplicações de Liquidez Imediata Todo o rendimento de aplicações financeiras está sujeito a incidência de encargos financeiros, tais como o Imposto de Operações Financeiras IOF e o Imposto de Renda (IR). Exemplo: Em 05/01/x9, a Cia SR efetuou uma aplicação de curto prazo, no Banco Cruzeiro, no valor de R$ Em 20/01/x9 a Cia efetuou o resgate total de Sobre os rendimentos o Banco descontou R$ 135 relativo a imposto de renda. Lançamentos Contábeis: Pela aplicação: D- Banco Cruzeiro Aplicações Financeiras C- Banco Cruzeiro Conta Corrente R$ Pelo reconhecimento dos rendimentos D- Banco Cruzeiro Aplicações Financeiras C- Receitas Financeiras R$ 600 Pelo Resgate: D- Banco Cruzeiro Conta Corrente R$ D- Imposto de Renda a Recuperar R$ 135 C- Banco Cruzeiro Aplicações Financeiras R$ OBS. Conforme a legislação tributária, o imposto de renda incidente sobre aplicações financeiras, pode ser compensado com o imposto devido apurado pela empresa. Razonetes com os lançamentos: Banco Cruzeiro C/C Banco Cruzeiro Aplic. Financ. Receita Financeira Imposto de Renda a Recuperar Prof. Sandro Silva Página 16

17 Operações Financeiras 3. Aplicações de Renda Fixa e Renda Variável As Aplicações de Renda Fixa são aplicações financeiras cujos rendimentos são definidos antes da aplicação, ou seja, o investidor conhece no ato da aplicação qual vai ser a taxa ou qual vai ser o índice que vai remunerar a aplicação. As Aplicações Financeiras de Renda Variável, aquelas cujos rendimentos definitivos são conhecidos apenas no resgate (aplicações em bolsa de valores, aplicações em fundos de ações, aplicações em mercados futuros, entre outros). Esses investimentos estão sujeitos a encargos financeiros no momento do resgate. Quando o prazo de aplicação for inferior a 12 meses, deve ser classificada no ativo circulante e quando a aplicação for realizada por um período superior a 12 meses (longo prazo), deverá ser classificada no ativo não circulante. 3.1 Contabilização da aplicação Pela aplicação, a empresa transfere recursos disponíveis na conta corrente para a Instituição Financeira. D-Banco c/aplicações Financeiras C-Banco c/c R$ Reconhecimento da receita Pelo regime de competência, mensalmente a empresa deve reconhecer os rendimentos proporcionados pela aplicação, debitando a conta de aplicação em contra partida com uma conta de receita financeira no resultado. D-Banco c/aplicações Financeiras C-Receita de Aplicações Financeiras R$ Pelo resgate da aplicação O imposto de renda na fonte retido pelas Instituições nas aplicações financeiras deve ser contabilizado no ativo circulante, numa conta de Imposto de Renda a Recuperar, pois o imposto retido pode ser compensado com o imposto devido pela empresa. D-Banco c/c R$ D-Imposto de Renda na Fonte a Recuperar R$ 100 C-Banco c/aplicações Financeiras R$ Aplicações em Ações É uma modalidade de aplicação temporária de disponibilidades, por isso deve ser classificada neste subgrupo. O saldo da aplicação deverá ser ajustado ao valor de mercado, quando este for menor, mediante a constituição de provisão cuja contrapartida não será dedutível para efeito de determinar o lucro tributável para o imposto de renda. Na hipótese do valor de mercado das ações ser inferior ao custo, é necessária a constituição de uma provisão para redução ao valor de mercado, cuja contrapartida também não é dedutível para fins de imposto de renda. 3.5 Regras Fiscais Tributação das Aplicações Financeiras A Lei n , de 21/12/2004, promoveu significativas alterações no tratamento tributário das aplicações financeiras. Suas disposições entraram em vigor desde 1º/1/2005. Os principais destaques da Lei são: Alteração da alíquota do imposto de renda A alíquota do imposto de renda sobre os ganhos líquidos auferidos em operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, passou de 20% para 15%. Tal tributação não se aplica aos ganhos auferidos nas operações de day trade, que permanecem sujeitos às alíquotas de 1,0% na fonte e de 20% no final de cada período de apuração. Prof. Sandro Silva Página 17

18 Operações Financeiras Já para os fundos de investimento e demais aplicações de renda fixa, foi adotado um critério de tributação decrescente, de acordo com o prazo de permanência dos recursos na aplicação: Aplicações de até 6 meses: 22,5%. Aplicações de 6 a 12 meses: 20%. Aplicações de 12 a 24 meses: 17,5%. Aplicações acima de 24 meses: 15%. 4 Exercícios 4.1 A Cia SR efetuou no dia 01/08/x8 uma aplicação financeira no valor de R$ ,00 no Banco Pioneiro a taxa de 1,50% ao mês. Os juros são contabilizados ao final de cada mês. O resgate dessa aplicação ocorreu no dia 15/10/x8. Faça todos os lançamentos necessários desde a aplicação até o resgate da aplicação. Data Histórico Movimento D/C Saldo Devedor D/C 01/08/x8 Aplicação Financeira de curto prazo D D 31/08/x8 Apropriação dos rendimentos D D 30/09/x8 Apropriação dos rendimentos D D 15/10/x8 Apropriação dos rendimentos 772 D D 15/10/x8 Retenção de IRF 854 C D 15/10/x8 Resgate da aplicação em c/c C Em 13/05/x9 a Companhia Ganho Fácil adquiriu ações (VALE3 ON) da Companhia Vale do Rio Doce para investir temporariamente recursos que estavam disponíveis no caixa. O valor unitário de cada ação custou R$ 32,00 e a empresa ainda desembolsou R$ 30 com taxas da corretora e mais R$ 600 com emolumentos. Em 31/05/x9, no encerramento do balanço do mês, a ação VALE3 ON estava cotada a R$ 33,50. Em 30/06/x9, no encerramento do balanço do mês de junho, a ação VALE3 ON estava cotada a R$ 31,00. Pede-se: Efetue os lançamentos contábeis necessários, nas referidas datas acima. Prof. Sandro Silva Página 18

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com relação a conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade, julgue os itens que se seguem. 51 Auxiliar um governo no processo de fiscalização tributária é uma das finalidades

Leia mais

10. Balanço Patrimonial. 10.1 Plano de Contas

10. Balanço Patrimonial. 10.1 Plano de Contas 10. Balanço Patrimonial 10.1 Plano de Contas É um elemento sistematizado e metódico de todas as contas movimentadas por uma empresa. Cada empresa deverá ter seu próprio plano de contas de acordo com suas

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Texto para as questões de 31 a 35 conta saldo despesa de salários 10 COFINS a recolher 20 despesas de manutenção e conservação 20 despesa de depreciação 20 PIS a recolher 30 despesas

Leia mais

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007 80 Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007 Parecer dos Auditores Independentes 81 Aos Acionistas da Inepar Telecomunicações S.A Curitiba - PR 1. Examinamos

Leia mais

Questões de Concursos Tudo para você conquistar o seu cargo público www.qconcursos.com ]

Questões de Concursos Tudo para você conquistar o seu cargo público www.qconcursos.com ] 01 - Q223454A contabilidade foi definida no I Congresso Brasileiro de Contabilidade como: a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro relativo aos atos e fatos da administração

Leia mais

UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA - SP CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Izilda Lorenzo. Resumo 3

UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA - SP CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Izilda Lorenzo. Resumo 3 UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA - SP CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Izilda Lorenzo Resumo 3 DLPAC Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados Estrutura do DLPAC

Leia mais

Cada prova possuirá 20 (vinte) questões objetivas e 1 (uma) questão discursiva. A prova terá duração de 2 (duas) horas, com início às 9h.

Cada prova possuirá 20 (vinte) questões objetivas e 1 (uma) questão discursiva. A prova terá duração de 2 (duas) horas, com início às 9h. O Exame de Suficiência em Contabilidade aplicado aos alunos ingressantes nos cursos de pós graduação lato sensu da FECAP, abaixo listados, é requisito para a obtenção do certificado de conclusão de curso

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Olá, pessoal! Hoje trago uma aula sobre a Demonstração do Valor Adicionado DVA, que foi recentemente tornada obrigatória para as companhias abertas pela Lei 11.638/07, que incluiu o inciso V ao art. 176

Leia mais

Unidade II CONTABILIDADE EMPRESARIAL. Prof. Amaury Aranha

Unidade II CONTABILIDADE EMPRESARIAL. Prof. Amaury Aranha Unidade II CONTABILIDADE EMPRESARIAL Prof. Amaury Aranha Tópicos Unidade II Revisão Movimentos Unidade I Empréstimos Operações pré-fixadas Operações pós-fixadas Índices deflatores (diferenças) Aplicações

Leia mais

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto. ES LOGISTICA (CMVM nº 1024)

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto. ES LOGISTICA (CMVM nº 1024) Relatório de Gestão ES LOGISTICA Fundo de Investimento Imobiliário Aberto Fundo de Investimento Imobiliário Aberto ES LOGISTICA (CMVM nº 1024) Relatório de Gestão Dezembro de 2008 ESAF Fundos de Investimento

Leia mais

ITAÚ MAXI RENDA FIXA FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ 04.222.433/0001-42

ITAÚ MAXI RENDA FIXA FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ 04.222.433/0001-42 ITAÚ MAXI RENDA FIXA FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ 04.222.433/0001-42 MENSAGEM DO ADMINISTRADOR Prezado Cotista, Este FUNDO, constituído sob a forma de condomínio aberto,

Leia mais

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos Boletim Manual de Procedimentos Contabilidade Internacional Custos de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários - Tratamento em face do Pronunciamento Técnico CPC 08 - Exemplos SUMÁRIO

Leia mais

Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova AFRFB 2009 Gabarito 1 Parte 1 Prof. Moraes Junior CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA

Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova AFRFB 2009 Gabarito 1 Parte 1 Prof. Moraes Junior CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA 1. O Conselho Federal de Contabilidade, considerando que a evolução ocorrida na área da Ciência Contábil reclamava a atualização substantiva e adjetiva de seus princípios,

Leia mais

Fator Veritá Fundo de Investimento Imobiliário (Administrado pelo Banco Fator S.A.)

Fator Veritá Fundo de Investimento Imobiliário (Administrado pelo Banco Fator S.A.) Fator Veritá Fundo de Investimento Imobiliário Demonstrações Financeiras Referentes ao Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2011 e Relatório dos Auditores Independentes CNPJ 11.664.201/0001-00 Deloitte

Leia mais

ITAÚ PERSONNALITÉ RENDA FIXA FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO

ITAÚ PERSONNALITÉ RENDA FIXA FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO ITAÚ PERSONNALITÉ RENDA FIXA FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ 00.832.424/0001-12 MENSAGEM DO ADMINISTRADOR Prezado Cotista, Este FUNDO, constituído sob a forma de condomínio

Leia mais

CADERNO DE QUESTÕES PROCESSO SELETIVO TRANSFERÊNCIA VOLUNTÁRIA (TRV) 2ª ETAPA EDITAL 02/2015-COPESE DATA: 08/02/2015. HORÁRIO: das 09 às 12 horas

CADERNO DE QUESTÕES PROCESSO SELETIVO TRANSFERÊNCIA VOLUNTÁRIA (TRV) 2ª ETAPA EDITAL 02/2015-COPESE DATA: 08/02/2015. HORÁRIO: das 09 às 12 horas Realização: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CADERNO DE QUESTÕES PROCESSO SELETIVO TRANSFERÊNCIA VOLUNTÁRIA (TRV) 2ª ETAPA EDITAL 02/2015-COPESE CURSO: BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Leia mais

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS AMORTIZAÇÃO: Representa a conta que registra a diminuição do valor dos bens intangíveis registrados no ativo permanente, é a perda de valor de capital aplicado na aquisição

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Adquira esta e outras aulas em www.acheiconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO PARA TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL

CONTABILIDADE GERAL. Adquira esta e outras aulas em www.acheiconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO PARA TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL CONTABILIDADE GERAL Adquira esta e outras aulas em www.acheiconcursos.com.br AULA Nº 1: Resolução da prova de Contabilidade Geral do TRF-2000 CONTABILIDADE GERAL CONCURSO PÚBLICO PARA TÉCNICO DA RECEITA

Leia mais

JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO

JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO Alunos: Gleidiane Lacerda de Souza Raichelle Piol Professor: Aldimar Rossi RESUMO: O presente trabalho tem a finalidade de falar de Juros sobre capital próprio (JSCP) é uma

Leia mais

GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA I

GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA I GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA I BALANÇO PATRIMONIAL 2 CONCEITO É a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, o Patrimônio e o Patrimônio Líquido

Leia mais

PÉROLA FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS (CNPJ nº 19.388.423/0001-59) (ADMINISTRADO PELA SOCOPA SOCIEDADE CORRETORA PAULISTA S/A)

PÉROLA FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS (CNPJ nº 19.388.423/0001-59) (ADMINISTRADO PELA SOCOPA SOCIEDADE CORRETORA PAULISTA S/A) PÉROLA FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS (CNPJ nº 19.388.423/0001-59) (ADMINISTRADO PELA SOCOPA SOCIEDADE CORRETORA PAULISTA S/A) DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE AGOSTO DE 2014 PÉROLA FUNDO

Leia mais

Unidade I CONTABILIDADE EMPRESARIAL. Prof. Amaury Aranha

Unidade I CONTABILIDADE EMPRESARIAL. Prof. Amaury Aranha Unidade I CONTABILIDADE EMPRESARIAL Prof. Amaury Aranha Sumário Unidade I Unidade I Provisão para devedores duvidosos Operações financeiras (duplicatas) Unidade II Empréstimos (pré e pós) Aplicações financeiras

Leia mais

Princípios Fundamentais Contabilidade

Princípios Fundamentais Contabilidade Princípios Fundamentais Contabilidade 1 Princípios Contábeis. Resolução CFC 750 de 29 de dezembro de 1993. Art. 3 São Princípios de Contabilidade:(2) I o da ENTIDADE; II o da CONTINUIDADE; III o da OPORTUNIDADE;

Leia mais

CARTILHA. Previdência. Complementar NOVA TRIBUTAÇÃO. www.sulamericaonline.com.br

CARTILHA. Previdência. Complementar NOVA TRIBUTAÇÃO. www.sulamericaonline.com.br CARTILHA Previdência Complementar NOVA TRIBUTAÇÃO www.sulamericaonline.com.br Índice 1. Os Planos de Previdência Complementar e o Novo Regime Tributário 4 2. Tratamento Tributário Básico 5 3. Características

Leia mais

Fundamentos Decifrados de Contabilidade

Fundamentos Decifrados de Contabilidade 1 Resultado... 1 1.1 Receitas... 1 1.2 Despesas... 3 1.3 Ajustes... 6 2 Os conceitos de capital e de manutenção do capital... 7 1 Resultado O resultado é a medida mais utilizada para aferir a performance

Leia mais

Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes Safra Petrobras - Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de (Administrado pelo Banco Safra de Investimento S.A.) Demonstrações Financeiras Referentes ao Exercício Findo em 30 de Junho de 2007 e ao Período

Leia mais

Curso: Ciências Contábeis. Disciplina: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Entrega dia 30 de Novembro

Curso: Ciências Contábeis. Disciplina: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Entrega dia 30 de Novembro Faculdade Atenas Maranhense - FAMA Professor: Esp. CLEIDIANA SACCHETTO Curso: Ciências Contábeis. Disciplina: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Entrega dia 30 de Novembro DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU

Leia mais

Graficamente, o Balanço Patrimonial se apresenta assim: ATIVO. - Realizável a Longo prazo - Investimento - Imobilizado - Intangível

Graficamente, o Balanço Patrimonial se apresenta assim: ATIVO. - Realizável a Longo prazo - Investimento - Imobilizado - Intangível CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL AULA 03: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS TÓPICO 02: BALANÇO PATRIMONIAL. É a apresentação padronizada dos saldos de todas as contas patrimoniais, ou seja, as que representam

Leia mais

Lista de Exercícios ENADE

Lista de Exercícios ENADE Curso: ADMINISTRAÇÃO Data: Goiânia 15/09/2012 Disciplina: Contabilidade Geral Turma: ADM 03 Turno: Noturno Carga Horária: 72 Professor: Esp. Erik Silva. Lista de Exercícios ENADE Exercício n.01 (IRB-2004-ESAF)

Leia mais

QUESTÕES POTENCIAIS DE PROVA TROPA DE ELITE CURSO AEP PROF. ALEXANDRE AMÉRICO

QUESTÕES POTENCIAIS DE PROVA TROPA DE ELITE CURSO AEP PROF. ALEXANDRE AMÉRICO QUESTÕES POTENCIAIS DE PROVA TROPA DE ELITE CURSO AEP PROF. ALEXANDRE AMÉRICO Considere que o sistema contábil da empresa comercial Zeta S.A. tenha se extraviado logo no primeiro exercício de constituição

Leia mais

Pra que serve a Matemática Financeira? AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS MATEMÁTICA FINANCEIRA 20/01/2016. Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc

Pra que serve a Matemática Financeira? AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS MATEMÁTICA FINANCEIRA 20/01/2016. Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc MATEMÁTICA FINANCEIRA Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc Pra que serve a Matemática Financeira? 1 NOÇÕES GERAIS SOBRE A MATEMÁTICA

Leia mais

Publicado no Diário da República, I série, nº 221, de 17 de Dezembro AVISO N.º 11/2014 ASSUNTO: REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Publicado no Diário da República, I série, nº 221, de 17 de Dezembro AVISO N.º 11/2014 ASSUNTO: REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA OPERAÇÕES DE CRÉDITO Publicado no Diário da República, I série, nº 221, de 17 de Dezembro AVISO N.º 11/2014 ASSUNTO: REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA OPERAÇÕES DE CRÉDITO Havendo necessidade de se rever a regulamentação relativa

Leia mais

Obrigações. Fornecedores 45.000. Salários a pagar 75.000. Impostos a recolher 20.000. Patrimônio Líquido. Capital Social 100.000. Reservas 30.

Obrigações. Fornecedores 45.000. Salários a pagar 75.000. Impostos a recolher 20.000. Patrimônio Líquido. Capital Social 100.000. Reservas 30. Você acessou como Administrador Usuário (Sair) Info Resultados Visualização prévia Modificar Visualização prévia de Contabilidade Geral Iniciar novamente 1 Considerando: I- A contabilidade estuda e controla

Leia mais

IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONSTRIBUIÇÃO SOCIAL

IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONSTRIBUIÇÃO SOCIAL IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONSTRIBUIÇÃO SOCIAL PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS APLICÁVEIS 1. Este pronunciamento tem por objetivo normatizar o tratamento contábil do imposto de

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS ORIENTAÇÃO OCPC 01 (R1) Entidades de Incorporação Imobiliária

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS ORIENTAÇÃO OCPC 01 (R1) Entidades de Incorporação Imobiliária COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS ORIENTAÇÃO OCPC 01 (R1) Entidades de Incorporação Imobiliária Índice Objetivo e alcance 1 Formação do custo do imóvel, objeto da incorporação imobiliária 2-9 Despesa

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO! O que é diferimento?! Casos que permitem a postergação do imposto.! Diferimento da despesa do I.R.! Mudança da Alíquota ou da Legislação. Autores: Francisco

Leia mais

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria Sumário 1 Introdução... 1 2 Instrumentos Financeiros e Conceitos Correlatos... 2 3 Classificação e Avaliação de Instrumentos Financeiros... 4 4 Exemplos s Financeiros Disponíveis para Venda... 7 4.1 Exemplo

Leia mais

Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes

Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração Demonstrações Contábeis acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes Em 31 de dezembro de 2012 Índice Página Relatório dos auditores

Leia mais

A CBLC atua como contraparte central nas Operações de Empréstimo de Ativos.

A CBLC atua como contraparte central nas Operações de Empréstimo de Ativos. C A P Í T U L O V I - S E R V I Ç O D E E M P R É S T I M O D E A T I V O S - B T C O Serviço de Empréstimo de Ativos da CBLC (BTC) permite: O registro de ofertas e o fechamento de Operações contra as

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS CONTRATO DE EMPRÉSTIMO PESSOAL

CONDIÇÕES GERAIS CONTRATO DE EMPRÉSTIMO PESSOAL 24170-3 (FL. 1/4) SF 06/11 Via única CONDIÇÕES GERAIS CONTRATO DE EMPRÉSTIMO PESSOAL Estas são as condições gerais do Empréstimo Pessoal, solicitado e contratado por você. Leia atentamente estas condições

Leia mais

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS PAULO NAZARENO CARDOSO DA SILVA GRADUANDO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS UNIVERSIDADE

Leia mais

TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 CAPÍTULO : Normas Básicas -1 SEÇÃO : Outras Obrigações - 14

TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 CAPÍTULO : Normas Básicas -1 SEÇÃO : Outras Obrigações - 14 TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 14. Outras Obrigações 1. Imposto de Renda e Contribuição Social 1 - Registra-se, mensalmente, o valor da provisão para

Leia mais

6/8/2012. Contabilidade Intermediária. Aula 1 Apuração do Resultado do Exercício. Objetivos. Objetivos. Profa. Ma. Simone Maria Menezes Dias

6/8/2012. Contabilidade Intermediária. Aula 1 Apuração do Resultado do Exercício. Objetivos. Objetivos. Profa. Ma. Simone Maria Menezes Dias Contabilidade Intermediária Aula 1 Apuração do Resultado do Exercício Profa. Ma. Simone Maria Menezes Dias Objetivos Entender a sistemática do Balancete de Verificação. Utilizar o Balancete de Verificação

Leia mais

Mensagem da Administradora

Mensagem da Administradora Mensagem da Administradora Prezados Cotistas: Submetemos à apreciação de V.S.as. a demonstração da composição e diversificação das aplicações da CSN Invest Fundo de Investimento em Ações, em 31 de dezembro

Leia mais

Professor conteudista: Hildebrando Oliveira

Professor conteudista: Hildebrando Oliveira Contabilidade Professor conteudista: Hildebrando Oliveira Sumário CONTABILIDADE Unidade I 1 CONCEITO DE CONTABILIDADE...1 2 OBJETO DA CONTABILIDADE...2 3 O BALANÇO PATRIMONIAL...3 4 A CONTA...4 O RESULTADO...6

Leia mais

ESTATUTO SOCIAL DO CLUBE DE INVESTIMENTO SINERGIA

ESTATUTO SOCIAL DO CLUBE DE INVESTIMENTO SINERGIA ESTATUTO SOCIAL DO CLUBE DE INVESTIMENTO SINERGIA I Denominação e Objetivo Artigo 1º O Clube de Investimento SINERGIA é constituído por número limitado de membros que têm por objetivo a aplicação de recursos

Leia mais

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO PESSOAL

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO PESSOAL REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO PESSOAL 1. FINALIDADE 1.1. Este Regulamento tem por finalidade disciplinar as concessões de empréstimos aos Participantes do Plano de Benefícios JMalucelli, administrado pelo

Leia mais

CURSOS ON-LINE CONTABILIDADE GERAL EM EXERCÍCIOS PROFESSOR ANTONIO CÉSAR AULA 11: EXERCÍCIOS (CONTINUAÇÃO)

CURSOS ON-LINE CONTABILIDADE GERAL EM EXERCÍCIOS PROFESSOR ANTONIO CÉSAR AULA 11: EXERCÍCIOS (CONTINUAÇÃO) AULA 11: EXERCÍCIOS (CONTINUAÇÃO) 11- (AFRE MG/ESAF 2005) Duas empresas coligadas avaliam seus investimentos pelo método da equivalência patrimonial. A primeira empresa tem Ativo Permanente de R$ 500.000,00,

Leia mais

Norma do Empréstimo Pré-fixado Plano Prece III

Norma do Empréstimo Pré-fixado Plano Prece III Norma do Empréstimo Pré-fixado Plano Prece III Sumário - Objetivo -1/6 - Conceitos Básicos -1/6 - Competências - 2/6 - Condições para o Financiamento - 2/6 - Disposições Gerais - 6/6 - Vigência - 6/6 Objetivo.

Leia mais

INSTITUIÇÃO COMUNITÁRIA DE CRÉDITO DE LONDRINA CASA DO EMPREENDEDOR NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2.011.

INSTITUIÇÃO COMUNITÁRIA DE CRÉDITO DE LONDRINA CASA DO EMPREENDEDOR NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2.011. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2.011. 1 CONTEXTO OPERACIONAL A Instituição Comunitária de Crédito de Londrina Casa do Empreendedor, em operação desde 18/11/1997, é uma

Leia mais

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO ALIANÇA COOPERNITRO C.N.P.J. n.º 52.935.442/0001-23

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO ALIANÇA COOPERNITRO C.N.P.J. n.º 52.935.442/0001-23 COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO ALIANÇA COOPERNITRO C.N.P.J. n.º 52.935.442/0001-23 ATIVO BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em Milhares de Reais) CIRCULANTE 2.239 2.629 DISPONIBILIDADES

Leia mais

Fundação Amazonas Sustentável Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2008 e parecer dos auditores independentes

Fundação Amazonas Sustentável Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2008 e parecer dos auditores independentes Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2008 e parecer dos auditores independentes 2 Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2008 Em milhares de reais Ativo Passivo e patrimônio social Circulante

Leia mais

PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES DA WEG S.A.

PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES DA WEG S.A. PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES DA WEG S.A. 1. OBJETIVO DO PLANO O Plano de Opções de Compra de Ações ( Plano ) tem por objetivo a outorga de Opções de compra de ações de emissão da WEG S.A. ( Companhia

Leia mais

Contabilidade Decifrada. Módulo III - Demonstrações Luiz Eduardo

Contabilidade Decifrada. Módulo III - Demonstrações Luiz Eduardo Contabilidade Decifrada Módulo III - Demonstrações Luiz Eduardo Demonstrações Contábeis - balanço patrimonial; - demonstração do resultado do exercício; e, - demonstração de lucros ou prejuízos acumulados.

Leia mais

Tópicos Especiais de Análise de Balanços

Tópicos Especiais de Análise de Balanços Tópicos Especiais de Análise de Balanços 1- ECONÔMICO X FINANCEIRO Talvez não existam palavras mais empregadas no mundo dos negócios do que econômico e financeiro. Econômico: Refere-se a lucro, no sentido

Leia mais

ORIENTAÇÃO TÉCNICA GERAL OTG 1000, DE 21 DE OUTUBRO DE 2015

ORIENTAÇÃO TÉCNICA GERAL OTG 1000, DE 21 DE OUTUBRO DE 2015 ORIENTAÇÃO TÉCNICA GERAL OTG 1000, DE 21 DE OUTUBRO DE 2015 Aprova a OTG 1000 que dispõe sobre modelo contábil para microempresa e empresa de pequeno porte O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício

Leia mais

Demonstrativo da Composição e Diversificação da Carteira

Demonstrativo da Composição e Diversificação da Carteira Demonstrativo da Composição e Diversificação da Carteira Mês/Ano: 31 de março de 2016 Nome do Fundo: Alfa I - Fundo Mútuo de CNPJ: 03.919.892/0001-17 Administrador: Banco Alfa de Investimento S.A. CNPJ:

Leia mais

MANUAL DE PREENCHIMENTO DOS QUADROS DO FIP REFERENTES AO CAPITAL ADICIONAL PARA COBERTURA DO RISCO DE CRÉDITO meses de referência: jan a maio/11

MANUAL DE PREENCHIMENTO DOS QUADROS DO FIP REFERENTES AO CAPITAL ADICIONAL PARA COBERTURA DO RISCO DE CRÉDITO meses de referência: jan a maio/11 MANUAL DE PREENCHIMENTO DOS QUADROS DO FIP REFERENTES AO CAPITAL ADICIONAL PARA COBERTURA DO RISCO DE CRÉDITO meses de referência: jan a maio/11 Com o objetivo de aperfeiçoar as informações recebidas pela

Leia mais

Exercício 1 Investimentos Permanentes MC e Valor justo

Exercício 1 Investimentos Permanentes MC e Valor justo UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ATUARIAIS Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Contabilidade Societária 2 Profª: Márcia Tavares Monitores: Caio Lidington, Carlos

Leia mais

Deliberação CVM nº 561 (DOU de 22/12/08)

Deliberação CVM nº 561 (DOU de 22/12/08) Deliberação CVM nº 561 (DOU de 22/12/08) Aprova a Orientação OCPC - 01 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata de Entidades de Incorporação Imobiliária. A PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

Leia mais

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR SUSEP N o 462, DE 31 DE JANEIRO DE 2013. Dispõe sobre a forma de cálculo e os procedimentos para a constituição das provisões técnicas das sociedades seguradoras,

Leia mais

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 1 Visão geral O CPC 01 é a norma que trata do impairment de ativos ou, em outras palavras, da redução ao valor recuperável de ativos. Impairment ocorre quando

Leia mais

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E DE 2012

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E DE 2012 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES 1. BREVE HISTÓRICO DO CLUBE CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E DE 2012 O Esporte Clube Vitória, fundado na cidade do Salvador, onde tem foro e sede,

Leia mais

Vamos à prova: Analista Administrativo ANEEL 2006 ESAF

Vamos à prova: Analista Administrativo ANEEL 2006 ESAF Pessoal, hoje trago a prova que a ESAF realizou recentemente para o concurso de Analista da ANEEL. A prova é interessante, pois houve várias questões mal formuladas, mas que não foram anuladas pela Banca.

Leia mais

Fundo de Investimento Imobiliário Hospital da Criança (Administrado pelo Banco Ourinvest S.A.)

Fundo de Investimento Imobiliário Hospital da Criança (Administrado pelo Banco Ourinvest S.A.) Balanço patrimonial em 31 de dezembro Ativo 2008 2007 Passivo e patrimônio líquido 2008 2007 Circulante Circulante Bancos 3 15 Rendimentos a distribuir 412 366 Aplicações financeiras de renda fixa 28 8

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL (Valores em R$ mil) Notas

BALANÇO PATRIMONIAL (Valores em R$ mil) Notas BALANÇO PATRIMONIAL (Valores em R$ mil) Notas ATIVO 2014 2013 Explicativas CIRCULANTE 11.363 8.987 Disponibilidades 30 37 Relações Interfinanceiras / Aplicações R.F. 4 8.069 6.136 Operações de Crédito

Leia mais

Cédula de Crédito Imobiliário - CCI

Cédula de Crédito Imobiliário - CCI Títulos Imobiliários Renda Fixa Cédula de Crédito Imobiliário - CCI Títulos Imobiliários Cédula de Crédito Imobiliário Instrumento que facilita a negociabilidade e a portabilidade do crédito imobiliário

Leia mais

00009-4 PANATLANTICA SA 92.693.019/0001-89

00009-4 PANATLANTICA SA 92.693.019/0001-89 NOTA 01 - CONTEXTO OPERACIONAL A Companhia, com sede em Gravataí (RS) e unidade industrial em Glorinha (RS), tem por objeto a industrialização, comércio, importação, exportação e beneficiamento de aços

Leia mais

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011 SUR - REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS QUADRO I - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO Nota Nota ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011 CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes

Leia mais

ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL. FASF - Faculdade Sagrada Família - Curso de Administração - Disciplina Contabilidade Geral - 3º periodo

ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL. FASF - Faculdade Sagrada Família - Curso de Administração - Disciplina Contabilidade Geral - 3º periodo ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL Introdução Já sabemos que o Patrimônio é objeto da contabilidade, na qual representa o conjunto de bens, diretos e obrigações. Esta definição é muito importante estar claro

Leia mais

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte BALANÇO PATRIMONIAL 1. CRITÉRIO DE DISPOSIÇÃO DAS CONTAS NO ATIVO E NO PASSIVO (ART. 178 DA LEI 6.404/76): a. No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos

Leia mais

FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC. Relatório dos auditores independentes

FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC. Relatório dos auditores independentes FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC Relatório dos auditores independentes Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 FPRJ/ORN/TMS 0753/16 FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL (Valores em R$ mil) Notas

BALANÇO PATRIMONIAL (Valores em R$ mil) Notas BALANÇO PATRIMONIAL (Valores em R$ mil) Notas ATIVO Explicativas CIRCULANTE 63.224 47.422 Disponibilidades 423 429 Relações Interfinanceiras / Aplicações R.F. 4 31.991 23.380 Relações Interdependências

Leia mais

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCICIO DE 2013 (Valores expressos em R$ mil)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCICIO DE 2013 (Valores expressos em R$ mil) COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO URBANO - CECRED CNPJ: 05.463.212/0001-29 Rua Frei Estanislau Schaette, 1201 - B. Água Verde - Blumenau/SC NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCICIO DE

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são

Leia mais

ANALISTA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL 2012. QUESTÃO 24. CONTABILIDADE GERAL. Solicitando anulação.

ANALISTA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL 2012. QUESTÃO 24. CONTABILIDADE GERAL. Solicitando anulação. ANALISTA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL 2012. QUESTÃO 24. CONTABILIDADE GERAL. Solicitando anulação. 4.2.3 Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa. a) conceito... A importância de se fazer essa

Leia mais

INSTRUÇÃO Nº 402, DE 27 DE JANEIRO DE 2004

INSTRUÇÃO Nº 402, DE 27 DE JANEIRO DE 2004 Ministério da Fazenda Comissão de Valores Mobiliários INSTRUÇÃO Nº 402, DE 27 DE JANEIRO DE 2004 Estabelece normas e procedimentos para a organização e o funcionamento das corretoras de mercadorias. O

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003 SOCIEDADE CIVIL FGV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA FGV PREVI

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003 SOCIEDADE CIVIL FGV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA FGV PREVI DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003 SOCIEDADE CIVIL FGV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA FGV PREVI SOCIEDADE CIVIL FGV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA - FGV PREVI DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE

Leia mais

Demonstrações Financeiras Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração - ABM

Demonstrações Financeiras Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração - ABM Demonstrações Financeiras Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração - ABM Demonstrações financeiras Índice Relatório dos auditores independentes... 1 Demonstrações financeiras auditadas

Leia mais

EXEMPLO COMPLETO DO CÁLCULO DO FLUXO DE CAIXA COM BASE EM DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS

EXEMPLO COMPLETO DO CÁLCULO DO FLUXO DE CAIXA COM BASE EM DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS EXEMPLO COMPLETO DO CÁLCULO DO FLUXO DE CAIXA COM BASE EM DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS! O pagamento de juros conjunturais! O pagamento de juros estruturais! O recebimento de dividendos! A contratação de

Leia mais

Termos e Condições Gerais de Vendas

Termos e Condições Gerais de Vendas Termos e Condições Gerais de Vendas 1º Escopo da aplicação (1) As condições a seguir são aplicáveis a todos os fornecimentos e serviços (por exemplo, instalações, projetos) da BrasALPLA. Estas condições

Leia mais

FUNDAÇÃO CELESC DE SEGURIDADE SOCIAL CELOS. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Em R$ MIL)

FUNDAÇÃO CELESC DE SEGURIDADE SOCIAL CELOS. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Em R$ MIL) NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL A Fundação Celesc de Seguridade Social CELOS, instituída pela Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. Celesc, nas Assembléias Gerais Extraordinárias AGE de acionistas realizadas

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Retenção na fonte sobre adiantamento pago por PJ a outra Pessoa Jurídica

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Retenção na fonte sobre adiantamento pago por PJ a outra Pessoa Jurídica Retenção na fonte sobre adiantamento pago por PJ a outra Pessoa Jurídica 19/10/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 3 3.1.

Leia mais

SICREDI FAPI - FUNDO DE APOSENTADORIA PROGRAMADA INDIVIDUAL CNPJ 03.564.825/0001-27 CAPÍTULO I - DO FUNDO

SICREDI FAPI - FUNDO DE APOSENTADORIA PROGRAMADA INDIVIDUAL CNPJ 03.564.825/0001-27 CAPÍTULO I - DO FUNDO SICREDI FAPI - FUNDO DE APOSENTADORIA PROGRAMADA INDIVIDUAL CNPJ 03.564.825/0001-27 CAPÍTULO I - DO FUNDO 1. O SICREDI FAPI - FUNDO DE APOSENTADORIA PROGRAMADA INDIVIDUAL, doravante designado FUNDO, constituído

Leia mais

FGP FUNDO GARANTIDOR DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS CNPJ: 07.676.825/0001-70 (Administrado pelo Banco do Brasil S.A.)

FGP FUNDO GARANTIDOR DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS CNPJ: 07.676.825/0001-70 (Administrado pelo Banco do Brasil S.A.) FGP FUNDO GARANTIDOR DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS CNPJ: 07.676.825/0001-70 (Administrado pelo Banco do Brasil S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE AGOSTO DE 2006 (Em milhares de

Leia mais

2. IOF na determinação do custo do bem importado.

2. IOF na determinação do custo do bem importado. PARECER DE ORIENTAÇÃO CVM Nº 7, DE 5 DE MARÇO DE 1981. EMENTA: O IOF integra o custo de aquisição juntamente com o valor resultante da conversão da moeda estrangeira correspondente ao preço de aquisição

Leia mais

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE JUNDIAÍ

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE JUNDIAÍ Prof.º Alexandre Schuster Apostila - 3 8. APURAÇÃO DO RESULTADO CONTABILIDADE A cada exercício social (normalmente um ano) a empresa deve apurar o resultado dos seus negócios. Para saber se obteve lucro

Leia mais

Ref.: Demonstrações Contábeis de 2013

Ref.: Demonstrações Contábeis de 2013 Ao Morro do Chapéu Golfe Clube Belo Horizonte, 28 de fevereiro de 2014. Ref.: Demonstrações Contábeis de 2013 Anexamos às seguintes demonstrações: 1. Balanço Patrimonial: apresenta a situação patrimonial

Leia mais

CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA

CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA Processo Seletivo para Curso de Especialização em Controladoria e Finanças Edital nº 04/2014 INSTRUÇÕES: A prova é individual,

Leia mais

Instrumentos Financeiros

Instrumentos Financeiros Contabilidade Avançada Instrumentos Financeiros Prof. Dr. Adriano Rodrigues Normas Contábeis: No IASB: IAS 32/39 e IFRS7 (IFRS 9 em desenvolvimento) No CPC: CPC 38/39/40 e OCPC 03 Essência dos Instrumentos

Leia mais

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 Relatório dos auditores independentes Demonstrações contábeis MAA/MFD/YTV 2547/15 Demonstrações contábeis Conteúdo Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis Balanços patrimoniais

Leia mais

Plano de Contas Referencial da Secretaria da Receita Federal 1 de 32

Plano de Contas Referencial da Secretaria da Receita Federal 1 de 32 Plano de Contas Referencial da Secretaria da Receita Federal 1 de 32 Plano de Contas Referencial da Secretaria da Receita Federal após a Lei 11638/07 Quando informado o registro: as instituições sujeitas

Leia mais

http://www.econeteditora.com.br/boletim_imposto_renda/ir-11/boletim-19/cont_demonstracoes_...

http://www.econeteditora.com.br/boletim_imposto_renda/ir-11/boletim-19/cont_demonstracoes_... http://www.econeteditora.com.br/boletim_imposto_renda/ir-11/boletim-19/cont_demonstracoes_... Página 1 de 14 CONTABILIDADE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Considerações ROTEIRO 1. INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVO

Leia mais

Contabilidade Geral - Teoria e Exercícios Curso Regular Prof. Moraes Junior Aula 5

Contabilidade Geral - Teoria e Exercícios Curso Regular Prof. Moraes Junior Aula 5 Aula 5 Provisões. Depreciação, Amortização e Exaustão. Conteúdo 6. Provisões; 2 6.1. Provisões em Geral 2 6.2. Provisões do Ativo 3 6.2.1. Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado 4 6.2.1.1. Instrumentos

Leia mais

CARTILHA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR GUIA FÁCIL DE TRIBUTAÇÃO

CARTILHA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR GUIA FÁCIL DE TRIBUTAÇÃO CARTILHA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR GUIA FÁCIL DE TRIBUTAÇÃO TRATAMENTO TRIBUTÁRIO BÁSICO Guia Fácil de Tributação A primeira informação que deve ser observada na escolha de um plano de previdência que tenha

Leia mais

6 Item revogado com a edição da Circular nº 3.717, de 11 de setembro de 2014.

6 Item revogado com a edição da Circular nº 3.717, de 11 de setembro de 2014. TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 29. Empresas em Liquidação Extrajudicial 1. Princípios Gerais 1 - Os títulos a serem utilizados pelas empresas em liquidação

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 547, DE 13 DE AGOSTO DE 2008

DELIBERAÇÃO CVM Nº 547, DE 13 DE AGOSTO DE 2008 TEXTO INTEGRAL DA, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA DELIBERAÇÃO CVM Nº 624, DE 28 DE JANEIRO DE 2010 (DOCUMENTO DE REVISÃO CPC Nº 01) Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 03 do Comitê de Pronunciamentos

Leia mais