EVASÃO NO ENSINO SUPERIOR: O CASO DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO

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1 EVASÃO NO ENSINO SUPERIOR: O CASO DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Letícia Pereira de Sousa 1 - UFOP Célia Nunes 2 - UFOP Grupo de Trabalho - Políticas Públicas, Avaliação e Gestão do Ensino Superior Agência Financiadora: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico- CNPq Resumo O contexto de ampliação da educação superior proporcionou a discussão de questões, como democratização do acesso, meritocracia, qualidade do ensino e também sobre a evasão. O presente trabalho tem por objetivo discorrer sobre as causas da evasão no curso de Pedagogia da Universidade Federal de Ouro Preto UFOP, Minas Gerais. Os dados foram coletados via questionário através da ferramenta Google docs. O contato com esses ex-alunos foi realizado via , telefone e rede sociais. Dentre os 236 alunos evadidos no período analisado ( ) obteve-se o retorno de 64 questionários (27,11%). Conhecer os motivos que levam os estudantes desistir de seus cursos são informações importantes para as universidades. A compreensão deste fenômeno pode contribuir para o desenvolvimento de ações que minimizem os índices de evasão em nível micro, no interior das instituições, como pode influenciar no desenvolvimento de políticas públicas sobre a temática. Para auxiliar na compreensão e análise dos dados utilizou-se como aporte teórico estudos sobre evasão, trabalhos de Gatti (2009), dados do Perfil Socioeconômico e Cultural dos estudantes de Graduação das Universidades Federais Brasileiras (2011) e produções do campo da sociologia da educação. Os dados mostraram que os evadidos são compostos em sua maioria pelo sexo feminino (80%), solteiros (60%), com renda familiar de 1 a 3 salários mínimos (59%). São provenientes de uma configuração familiar pouco presente no espaço acadêmico, contudo a trajetória escolar apresenta linearidade, o ingresso no curso de Pedagogia se deu para 93,7% dos pesquisados mediante a primeira tentativa. Quando questionados sobre as causas da evasão o percentual mais expressivo (28,3%) se refere aos estudantes que foram aprovados em outras instituições, dificuldades de conciliação dos horários de trabalho e estudo, 18,3%, desinteresse pelo curso (11,6%), fatores como área de atuação e metodologias utilizadas pelos docentes, distância entre a instituição e a residência familiar (10%) dentre outros fatores menos expressivos. Palavras-chave: Evasão. Ensino superior. Pedagogia. 1 Mestre em Educação pela Universidade Federal de São João del Rei-UFSJ. Pedagoga na Universidade Federal de Ouro Preto. pedagogaleticia@gmail.com 2 Doutora em Educação pela Pontifica Universidade Católica (PUC Rio), Professora Associada da Universidade Federal de Ouro Preto. cmfnunes@gmail.com ISSN

2 42439 Introdução O sistema de ensino superior brasileiro após muitos debates e lutas de pesquisadores e movimentos sociais, acompanhou a implementação de diversas políticas públicas cujo objetivo foi ampliar a presença de jovens no Ensino Superior, seja ele público ou privado, presencial ou à distância. Vinculado a esse processo de democratização no acesso ao ensino superior acompanhamos entre alguns fenômenos o da evasão de vários desses alunos no inicio e ou ao longo do curso. O presente trabalho discorre sobre os dados da pesquisa intitulada Desvelando pontos: a evasão no curso de Pedagogia da UFOP desenvolvida no período de Agosto de 2014 a Agosto de Teve como objetivo diagnosticar os motivos que levaram os exalunos do curso de Pedagogia a evadirem. Pretendeu-se também construir o perfil dos alunos evadidos. Por meio de um banco de dados levantado na seção de ensino 4 foi possível contactar os ex-alunos para apresentação da pesquisa e envio do questionário. O período analisado é do segundo semestre de 2008 ao segundo semestre de 2014, sendo 2008 o ano de implantação do curso de Pedagogia na UFOP. A metodologia utilizada nesta pesquisa é de cunho quantitativo mediante a coleta de dados via questionário. Em sua fase inicial consistiu na revisão da literatura sobre o tema da evasão no ensino superior. Posteriormente foi encaminhado um questionário semiestruturado com questões abertas e fechadas mediante a ferramenta Google docs, a qual permite que o pesquisado responda ao questionário on-line, os dados gerados foram arquivados pelo próprio programa em uma planilha Excel. Segundo Severino (2007, p.125) O questionário é um conjunto de questões, sistematicamente articuladas, que se destinam a levantar informações escritas por parte dos sujeitos pesquisados, com vistas a conhecer a opinião dos mesmos sobre os assuntos em estudo. O contato com esses ex-alunos foi realizado via , telefone e rede sociais. Ressalta-se que antes do envio foi aplicado um pré teste a parte do universo de pesquisados, com objetivo de diagnosticar possíveis falhas no instrumento e efetivar sua melhoria. 3 A pesquisa contou com a participação de uma bolsista de Iniciação cientifica ( PIBIC/CNPq) Academica: Flávia Alessandra Santana Carneiro e com bolsistas do Programa de Educação Tutorial (PET/Pedagogia/UFOP) as academicas: Rosilane Katia de Oliveira; Luana Maria Xavier Rosa, Crislaine Géssica Oliveira; Juliane Ferreira Timóteo e Jussara Ferreira de Jesus. 4 Seção de Ensino é um setor da Universidade que tem como função a realização de tarefas encaminhados pelos Colegiados dos cursos.

3 42440 Dentre os 236 alunos evadidos no período de 2008 a 2014, obteve-se o retorno de 64 questionários respondidos, os quais serão analisados e discutidos no decorrer dessa comunicação. Ao longo do texto é discutida a temática da evasão no ensino superior de um modo geral, em seguida o contexto específico da Universidade Federal de Ouro Preto e o caso do curso de Pedagogia desta instituição. Evasão no Ensino Superior Nos últimos anos diversas políticas públicas foram implantadas com o objetivo de ampliar a presença de jovens no Ensino Superior, seja ele público ou privado, presencial ou à distância. Entre as políticas de democratização do acesso à universidade podemos citar o Programa Universidade para Todos (ProUni), o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), a Universidade Aberta do Brasil (UAB), o Programa de Apoio aos Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI) e a implantação de Ações Afirmativas em diversas universidades públicas, dentre outras ações. Esse conjunto de políticas contribuiu para a ampliação do ingresso no Ensino Superior brasileiro para diferentes camadas da população e complexificou enormemente a cena universitária com relação ao acesso, permanência e evasão de diferentes estudantes neste nível de ensino. Nessa perspectiva, o presente estudo teve por objetivo discutir a evasão no curso de Pedagogia da Universidade Federal de Ouro Preto-UFOP. No que se refere ao termo evasão é possível trabalhar com diferentes dinâmicas de dados, como, por exemplo, a evasão anual que mede o percentual de estudantes que não concluíram e também não se matricularam na instituição. Ou a evasão total que mede o percentual de estudantes que não se diplomaram após um determinado número de anos (LOBO et al, 2007). A saída do curso pode acontecer de diferentes formas e caracterizar diferentes tipos de evasão, como por exemplo, a transferência para outro curso na mesma instituição, ou a evasão da instituição, ou a evasão do sistema de ensino superior. Segundo Fávero (2006, p.13) Diversos textos apresentam conceitos variados para determinar o real significado de evasão; alguns autores consideram desistência do curso, incluindo aqueles que nunca se apresentaram ou se manifestaram de alguma forma para os colegas e mediadores do curso após a matrícula.

4 42441 Dentre as diversas ocorrências de evasão, para o presente estudo nosso objetivo foi compreender as causas do abandono ou desligamento do curso de Pedagogia da UFOP. O período analisado é do segundo semestre de 2008 ao segundo semestre de 2014, sendo 2008 o ano de implantação do curso na referida instituição. Conhecer os motivos que levaram e levam os estudantes a cancelar suas matrículas, desistir de seus cursos, são informações importantes para a instituição e para o próprio curso de Pedagogia da Ufop, bem como de outras instituições que vivenciam tal fato. A compreensão deste fenômeno pode contribuir para o desenvolvimento de ações que minimizem os índices de evasão em nível micro, no interior das universidades, como pode influenciar no desenvolvimento de políticas públicas sobre a temática, além de se constituir em referência a outros trabalhos que tem por interesse a evasão no ensino superior, especialmente no curso de Pedagogia. Nesse sentido é importante o desenvolvimento de ações de acompanhamento destes indicadores de modo a institucionalizar-se um mecanismo de acompanhamento da evasão, registrando os diversos casos, agrupando e analisando subgrupos, ou diferentes situações (cancelamento, trancamento, transferência, desistência, por exemplo) e, a partir daí, organizar tabelas e gráficos que demonstrem a evolução da evasão para buscar formas de combatê-la com fundamento nos resultados (LOBO, et al 2007, p. 04). Sobre as causas da evasão no ensino superior brasileiro alguns pontos são relevantes como a falta de perspectivas na carreira, o baixo nível de comprometimento com o curso, a baixa participação em atividades acadêmicas, a falta de apoio familiar, instalações precárias e o baixo desempenho escolar (SILVA, 2013 apud TINTO, 1993). Esses fatores variam de acordo com cada instituição e contexto, Silva (2013) mostra os resultados de um estudo sobre evasão na Universidade de Montreal, no qual identificou-se que as causas da evasão estavam relacionadas ao tamanho das salas universidade. Segundo Kotler (2000, p.38) no primeiro semestre e o tipo de programa da Reter alunos matriculados é tão importante quanto atraí-los e matriculá-los. Ainda segundo o autor, cada estudante matriculado renova sua decisão de matrícula todo ano ou semestre. O aluno insatisfeito pode reduzir o número de disciplinas cursadas ou abandonar o curso completamente. A evasão no ensino superior está interligada a situações entre a universidade, aluno e a condição social. Sabe-se que as exigências de ingresso nos cursos são distintas e com pesos diferenciados, assim várias estratégias são traçadas para chegar ao curso pretendido, como por exemplo, ingressar em um curso de mais fácil acesso e depois se submeter a processos de transferências ou novas seleções. Ou pode estar relacionada a falta de políticas institucionais

5 42442 que propiciem a permanência do aluno pertencente as camadas populares mediante o oferecimento de sólidos programas de assistência estudantil. Os trabalhos sobre o tema da evasão no ensino superior ainda são incipientes, em buscas feitas na Revista Brasileira de Educação importante periódico do campo educacional não foram encontrados artigos que abordassem o tema da evasão neste nível de ensino. Já em busca realizada no site do Scielo, sobre a temática identificou-se alguns artigos que tratam do assunto, dentre eles a evasão em outros níveis de ensino, como na educação básica, na formação técnica e na educação à distância. No ensino superior foram encontrados trabalhos sobre a evasão em universidades públicas e em instituições privadas, evasão e avaliação institucional no ensino superior, evasão no curso de Química, Psicologia, Educação Física, dentre outros cursos. Contudo, nesta busca não foram identificadas publicações especificas sobre a evasão nos cursos de Pedagogia nem um volume expressivo de produções referentes ao tema pesquisado. Evasão no curso de Pedagogia da Universidade Federal de Ouro Preto A cidade de Ouro Preto, antiga Vila Rica, exerceu importante papel na economia e história brasileira, principalmente no período conhecido como Ciclo do Ouro. A importância dessa cidade se refletiu também no campo educacional e em 1839 foi criada a Escola de Farmácia. Anos depois, em 1876, foi criada a Escola de Minas primeira instituição brasileira dedicada ao ensino de mineração, metalurgia e geologia. A criação da Universidade de Ouro Preto-UFOP se deu décadas depois, em 1969 a partir da junção de ambas escolas. Atualmente a instituição concentra campi nas cidades de Ouro Preto, Mariana e João Monlevade. São oferecidos mais de 40 cursos de graduação, 22 cursos de mestrado e 9 de doutorado. No total, são mais de 15 mil alunos, cerca de 800 técnicos administrativos e aproximadamente 800 professores. O curso de Pedagogia foi implantado no segundo semestre de 2008, é ofertado no Instituto de Ciências Humanas e Sociais-ICHS, situado na Rua do Seminário, S/N, na cidade de Mariana-MG. A forma de ingresso no curso é semestral e pode ser feito no turno vespertino ou no noturno. Semestralmente são oferecidas 40 vagas para o ingresso no curso de Pedagogia. Segundo dados do Censo da Educação Superior de 2012, na última década as matrículas neste nível de ensino cresceram de 3,5 para 7 milhões, especificamente no período

6 42443 de a evolução de matrículas se deu principalmente na rede pública (7%) comparada a iniciativa privada (3,3%). O contexto de ampliação da rede federal de educação superior proporcionou a discussão de outras questões, como democratização do acesso a este nível de ensino, meritocracia, ações afirmativas, qualidade do ensino e também evasão. Dados do Perfil Socioeconômico e cultural dos Estudantes de Graduação das Universidades Federais Brasileiras (2011, p. 25) mostram que O índice de trancamento de matrícula é de 12,4%. Deste universo, 16% são por insatisfação com o curso, 10% por motivos de saúde e 15% por motivos financeiros. O trancamento de matrícula por insatisfação com o curso é maior nas classes A e B, enquanto por impedimento financeiro é maior nas classes C, D e E. Neste cenário de expansão a Universidade Federal de Ouro Preto-UFOP, apresentou um crescimento significativo, o número de matrículas de graduação passou de em 2008 para matrículas presenciais em Contudo, junto ao crescimento do número de vagas, os índices de evasão também aumentaram. A UFOP tem desenvolvido trabalhos sobre a temática, como o Estudo sobre o fluxo de alunos: diplomação, retenção e evasão nos cursos de graduação , documento elaborado para dar subsídios à reunião conselho de ensino, pesquisa e extensão da universidade. Em outro documento, o Plano de Desenvolvimento Institucional-PDI ( , p.6), há uma preocupação com a busca permanente e sistemática da igualdade de condições para o acesso e a permanência de estudantes na instituição. O curso de Pedagogia da UFOP é de entrada semestral, criado em 2008 e oferece a cada processo seletivo quarenta vagas. Contudo, nos últimos anos o percentual de estudantes evadidos do curso cresceu consideravelmente, fato que levou ao desenvolvimento da pesquisa. De acordo com o Estudo sobre o fluxo de alunos: diplomação, retenção e evasão nos cursos de graduação a UFOP classifica os evadidos em categorias distintas, como pode ser observado no quadro I.

7 42444 Quadro I: Possibilidades de ocorrência de evasão na UFOP Fonte: Pró-reitoria de Graduação-PROGRAD. Para o presente estudo trabalhou-se com ambas categorias, evasão voluntária e compulsória. Neste item vamos analisar os dados do questionário aplicado aos alunos que evadiram do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Ouro Preto, e por meio deles traçar características sobre o perfil destes alunos. Ressalta-se que o questionário foi encaminhado aos 236 ex-alunos do curso, obteve-se o retorno de 64 questionários, o que representa 27,11%. Para auxiliar na compreensão e análise dos dados utilizou-se como aporte teórico os estudos do campo da sociologia da educação, trabalhos de Gatti (2009), dados do Perfil Socioeconômico e Cultural dos estudantes de Graduação das Universidades Federais Brasileiras (2011) e produções sobre o tema da evasão no ensino superior. Para melhor visualização dos dados foram elaborados gráficos, a seguir o referente ao sexo dos evadidos.

8 42445 Gráfico 1 - Relação de participantes segundo sexo Feminino Masculino Fonte: Relatório da pesquisa Desvelando pontos a evasão no curso de Pedagogia. Dentre os ex-alunos que estão em situação de evasão no curso de Pedagogia na UFOP o 82,8% são do sexo feminino e 17,2% do sexo masculino. Nota-se a predominância do sexo feminino, fenômeno que ocorre em todas as regiões do Brasil. Gatti (2009) discute a feminização dos cursos de licenciatura e indica que 75,4% dos graduandos são mulheres. Para os cursos de Pedagogia o percentual é ainda maior, as mulheres correspondem a 95%. Tal perspectiva se reproduz no ensino superior de modo geral, dados do Perfil Socioeconômico e Cultural dos estudantes de Graduação das Universidades Federais Brasileiras (2011), mostram que no país 53,5% dos universitários são do sexo feminino. No que se refere ao estado civil, os dados do perfil dos estudantes de graduação das federais (2011) apontam que a maioria são solteiros (86,6%). Já entre os dados dos evadidos do curso de Pedagogia esse percentual apresenta diminuição, sendo correspondente a 64%. Contudo, o estado civil atual declarado no questionário pode apresentar alteração em relação ao período de matrícula na Ufop. Segundo dados dos estudantes de graduação das federais (2011), no quesito raça/cor/etnia, os estudantes brancos eram a maioria, representados por 54%, esse percentual caiu em relação à mesma pesquisa realizada em 2004, quando os brancos somavam 59% dos estudantes. Em contrapartida, o percentual de pretos aumentou de 5,9% em 2004, para 8,7% em 2010, bem como o percentual de pardos, que subiu de 28% para 32%, possivelmente em função das políticas de ação afirmativa adotadas nas universidades federais para proporcionar o acesso de diferentes públicos ao Ensino Superior.

9 42446 Gráfico 2- Relação de participantes segundo Raça/ Cor/ Etnia Fonte: Relatório da pesquisa Desvelando pontos a evasão no curso de Pedagogia. Branco Preto Pardo Amarelo Com base no gráfico 2 podemos ver que a maioria dos alunos evadidos se autodeclararam como pardos, representando 46,8% dos evadidos. Os brancos representaram 39%, pretos 9,3% e os amarelos 4,7%, nenhum pesquisado se autodeclarou como indígena. Somando os dados de pretos e pardos vemos que a raça/cor/ etnia negro é a que mais evadiu do curso de Pedagogia, com uma taxa de 56,2% 5. Dados do censo demográfico de 2010 apontam para a diferença no nível de instrução entre os brancos, pretos e pardos. O percentual de pessoas acima de 10 anos de idade sem instrução ou com Ensino Fundamental incompleto para as pessoas de cor branca foi de 42,8%, enquanto para pretos e pardos os índices foram 56,8% e 57,3% respectivamente. Estudantes negros sendo os mais representativos dentre os evadidos do curso de Pedagogia da Ufop pode ser reflexo de vários fatores intra e extra escolares como será abordado ao longo do texto. No que se refere à classificação econômica das famílias dos estudantes das universidades federais (2011) os dados mostram que parte significativa dos estudantes, 44%, pertencem às classes C, D e E. Contudo, os dados disponibilizados não permitem identificar em quais cursos estão estes. Mas a partir dos estudos da Sociologia da Educação, pode-se deduzir que se concentram em cursos noturnos e de menor prestígio social. Os dados do perfil mostram ainda que 41% dos estudantes pertencem à classe B e 15% à classe A. Ao considerar-se as classes A e B, juntas elas somam 56%, ou seja, mais da metade dos estudantes das universidades federais brasileiras são de famílias melhor favorecidas economicamente. No caso dos sujeitos pesquisados, quando questionados sobre a renda mensal do grupo familiar 59,4% afirmaram que a renda da família é de 1 a 3 salários mínimos, para 25% a renda é de 4 a 5 salários mínimos e 15,6% a renda familiar é maior que 5 A título de esclarecimento, o censo demográfico 2010 mostra que, para o Estado de Minas Gerais, a representatividade dos brancos gira em torno de 43%, a dos pretos 9%, a dos pardos 44%, amarelos ficam 0,95% e indígenas com 0,15%.

10 salários mínimos. Em pesquisa realizada por Gatti (2009) utilizando como instrumento os questionários socioeconômicos do Enade do ano de 2005, constatou-se que 50,4% dos alunos de licenciatura se (...) concentra nas faixas de renda familiar média, cujo intervalo é de três a dez salários mínimos (GATTI, 2009, p.164). Nesse contexto, analisando o universo pesquisado têm-se que a maioria dos estudantes concentram-se na faixa de renda até três salários mínimos. Nesses termos, a literatura do campo da Sociologia da Educação, segundo Zago (2007), aponta para uma correlação existente entre a origem social dos estudantes e o sucesso ou fracasso escolar. A autora afirma que são nas camadas populares que se encontram os maiores índices de analfabetismo, evasão e reprovação escolar. A renda familiar pode constituir fator determinante para continuidade ou desistência do curso superior, principalmente quando as políticas de assistência estudantil são insuficientes para fazer frente às necessidades dos estudantes. Para continuidade é importante abordar as relações com a escola entre os antecedentes dos sujeitos pesquisados, pois a partir de uma hipótese, bastante difundida no campo da Sociologia da Educação, a presença de um sujeito com curso superior transforma a família a qual pertence em uma diferente daquelas provenientes do mesmo meio. Assim ressalta-se que dentre os pais dos evadidos apenas 4,7% chegaram concluir um curso superior, o nível mais representativo dentre eles é o ensino primário com 37%. Dentre as mães a chegada ao ensino superior aconteceu de forma mais significativa, já que 15% delas concluíram este nível de ensino. Ainda sim, grande parte delas teve acesso apenas à educação básica. Nesse contexto, os estudantes pesquisados são provenientes de uma configuração familiar pouco familiarizada aos bancos da academia, o que possivelmente refletiu em seu processo de escolarização. Sobre a trajetória escolar dos pesquisados, quando perguntados sobre reprovação na educação básica, a maioria dos alunos não sofreu nenhuma reprovação no ensino fundamental (76,56%) e médio (73,44%), o que mostra certa linearidade no fluxo escolar. Em consonância com isso, o ingresso na Universidade Federal de Ouro Preto no curso de Pedagogia se deu para 93,7% dos pesquisados mediante a primeira tentativa. Será que a facilidade de acesso pode ter representado um fator para evasão, mediante a possibilidade de entrada fácil em outro momento? Sobre a participação em processos seletivos de outros cursos 76,5% confirmaram participação. Sobre a escolha pela Universidade Federal de Ouro Preto a maioria (39%) dos pesquisados faz referencia a sua localização sendo próxima a residência do estudante, em

11 42448 seguida fatores como a instituição ser federal e a qualidade do ensino são apontados entre outros percentuais menos expressivos. Vale ressaltar a resposta de um pesquisado em especial que afirma ter baseado sua escolha pela instituição por conhecer a assistência estudantil oferecida pela Ufop. Para 4% dos pesquisados a escolha da Ufop se pautou na possibilidade de ingresso mediante a nota obtida via ENEM. Pode-se compreender que a escolha da instituição nem sempre é da vontade do aluno, a nota que ele tem é um fator determinante, tanto na questão da escolha da instituição quanto na escolha do curso de graduação, nesta perspectiva as novas formas de ingresso também podem impactar nas escolhas, como é o caso do Sistema de Seleção Unificada (SISU). Quando os pesquisados foram questionados sobre as causas da evasão no curso de Pedagogia da Ufop o percentual mais expressivo (28,3%) se refere aos estudantes que foram aprovados em outras instituições de ensino superior e em alguns casos em outros cursos de maior interesse. Dentre as instituições foram citadas a Universidade Federal de Minas Gerais, de Viçosa, São Carlos, Uberlândia, São João del-rei, e UEMG-BH. Já os cursos de ingresso variam entre Pedagogia, História, Jornalismo, Serviço Social, Psicologia, Matemática, Administração, Computação, Letras, Música, Farmácia, Direito, Gestão Pública, Nutrição, Fisioterapia, Filosofia, Matemática. Vale ressaltar que entre todos os cursos procurados pelos evadidos o curso de Pedagogia é o que mais atrai os estudantes, cerca de 37% dos evadidos atualmente cursam Pedagogia, ou seja, os motivos da evasão não se referiam apenas ao interesse pela área de formação, mas sim por outras vaiáveis. O segundo ponto mais citado como indicativo de evasão do curso é a dificuldade de conciliação dos horários de trabalho e estudo, 18,3%. Uma decisão difícil, pois é um sonho o fazer faculdade.pensei várias semanas antes de cancelar, devido ao trabalho.hoje me arrependo (Pesquisado a). Carga horária pesadíssima no trabalho, sem feriados ou fim de semana, sem chance de qualquer alteração que pudesse me favorecer os estudos; e dependia do trabalho para ajudar minha família. Não consegui conciliar os dois e tive que abrir mão dos estudos muito contra a minha vontade (Pesquisado b). Vale relembrar que cerca de 60% dos pesquisados afirmaram ter uma renda per capita de até 3 salários mínimos, possivelmente a conciliação de trabalho e estudo é uma necessidade e não uma escolha para grande parte dos pesquisados. Os estudos que cuidam da trajetória de sujeitos dos meios populares no ensino superior como Portes (1993), Zago (2006), e Viana (1997), entre outros, têm evidenciado a necessidade de conciliação de

12 42449 trabalho e estudo por parte destes estudantes para que se possa alçar uma trajetória de longevidade escolar. As pesquisas evidenciam a importância da intervenção de terceiros na consecução de uma trajetória de longo curso, vivenciada por sujeitos das camadas populares, a importância da assistência institucionalizada a estes estudantes e os prejuízos causados à escolarização pela conciliação de trabalho e estudo, na medida em que o estudante não consegue participar de outras atividades acadêmicas, como palestras e cursos. Para 11,6% dos pesquisados o curso não atendeu as expectativas, fatores como área de atuação e metodologias utilizadas pelos professores foram citados para justificar a não continuidade do curso de Pedagogia. Não gostei do curso e desisti de trabalhar na área da educação (Pesquisado c). Percebi que o curso de Pedagogia da UFOP não se tem muito espaço para pensar questões centrais de educação: O que é educação? Por que se educa? Qual o impacto dos modos de educação sobre o nosso dia-a-dia? (Pesquisado d) A falta de opção de direcionamento do curso. Somente ser professor e estagiar como tal (Pesquisado e). Achei que alguns professores desmotivavam os alunos a seguir nessa profissão (Pesquisado f). Em seguida o fator mais abordado pelos evadidos e a distância da instituição da residência familiar, 10%. Se nos motivos de escolha da universidade a localização é fator importante para grande parte dos pesquisados, para outros é a justificativa para saída. Na época morava em Conselheiro Lafaiete e a locomoção estava se tornando muito cara e extremamente cansativa (Pesquisado g). O local do curso é muito longe, o deslocamento era muito complicado (Pesquisado h). Passei no curso de Pedagogia da UFSJ. O transporte era mais fácil de Ouro Branco para São João Del Rei do que para Mariana (Pesquisado i). Outros motivos perpassam a gestão do curso de Pedagogia e as deliberações do colegiado. Duas ex-alunas mencionam a avaliação deste órgão em relação ao aproveitamento de horas e disciplinas cursadas em outras instituições como fator importante para a evasão, como veremos a seguir.

13 42450 Por não terem aceitado minhas horas acadêmicas vindas de outra faculdade particular na mesma área (Pesquisado j). As disciplinas que o "colegiado" deveria me isentar por já ser portadora de diploma, foram muito mal avaliadas, na época entrei com recurso e não adiantou em nada. Só consegui marcar um encontro com o Presidente do colegiado dois meses depois quando já havia desistido do curso (Pesquisados k). As novas formas de ingresso no ensino superior via ENEM e SISU, contribuíram para ampliação do acesso ao ensino superior, por outro lado, para os selecionados depois da primeira chamada, seu ingresso no curso acontece após o início das aulas. Tal fato foi mencionado dentre os pesquisados como motivo de evasão, pois a houve dificuldade de acompanhar o ritmo das atividades propostas. O acesso mediante a lei de cotas foi citado como causas da evasão de 3 estudantes, pois se candidataram as vagas destinadas a estudantes de escola pública com renda familiar per capita inferior a 1,5 salário mínimo. O Candidato precisa comprovar que atende os requisitos para conseguir a vaga pela ação afirmativa. A documentação é entregue no momento da matrícula, e sua comprovação é feita algum tempo depois pelo Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis-PRACE, neste período o estudante assisti as aulas como aluno regular da instituição. Caso a documentação ao ser analisada seja indeferida o estudante perde a vaga como apresentado nas citações a seguir. Devido à reprovação nos documentos de ação afirmativa (Pesquisado l). Como tinha que comprovar a documentação, não consegui (Pesquisado m). Eu não desisti não, por causa do recurso financeiro fui exonerado, no qual lutei muito para continuar, mas acabei desistindo (Pesquisado n). Fatores como interesse por outros cursos, dificuldade em acompanhar o ritmo do curso, leituras e trabalhos, dificuldades financeiras, jubilamento por falta de renovação de matrícula, dificuldade de moradia e outros aparecem de forma menos expressiva, por vezes as justificativas apresentam diversos fatores que se combinam e levam a evasão do curso. Ou seja, as causas podem associar-se e não ter uma única razão, como por exemplo, motivos de saúde, reprovações, conciliação de trabalho com os horários de aula e estudos, instabilidade financeira, dentre outros.

14 42451 Considerações A ampliação do acesso ao ensino superior tem se constituído em uma caminhada repleta de desafios, as discussões relacionadas a ampliação das vagas por vezes não abarcaram a discussão da permanência destes estudantes nas instituições. O caso da permanência dos estudantes de Pedagogia da Ufop perpassa fatores que não se restringem a assistência estudantil, mas se relacionam a sua atuação. Os ex-alunos indicam o fato de terem sido aprovados em outras instituições, outros cursos, bem como a dificuldade de conciliação dos horários de trabalho e estudos como os principais fatores para o abandono do curso. A necessidade de trabalhar e estudar indica que estes estudantes desconheciam a assistência estudantil da Ufop, ou indicam que os recursos eram insuficientes para sua permanência no curso? É interessante destacar que entre os pesquisados que atualmente estão matriculados no ensino superior cerca de 40% estão em cursos de Pedagogia o que revela o peso de fatores intra escolares na definição das trajetórias. É pequeno o percentual de ex-alunos que afirmam não terem se identificado com o curso e as práticas propostas pelos docentes. O perfil dos alunos evadidos esta em consonância aos estudos sobre perfil de dos estudantes de licenciatura do país, são estudantes provenientes em sua maioria de famílias de camadas populares, com pouco acesso aos níveis mais elevados de ensino e com necessidade de conciliação de trabalho e estudo. Por outro lado, a análise do percurso educacional trilhado mostra linearidade das trajetórias, poucos casos de reprovação, e acesso ao ensino superior mediante ao primeiro processo seletivo. Indagamos-nos neste caso, se a facilidade de ingresso no curso de Pedagogia da Ufop serviu ora de ponte para chegada no curso desejado, ou se motivou a saída do curso em momentos difíceis com possibilidade de reingresso mediante tentativas futuras. Os dados proporcionaram melhor aprofundamento sobre a evasão no curso de Pedagogia e mostraram que o curso continua na aspiração de grande parte dos evadidos, que o retomam após o período de desligamento. Esse indicativo é importante para que a coordenação e os professores possam fazer um trabalho de acolhida, como já tem sido realizado no curso de Pedagogia, receber estes estudantes no início do período letivo e apresentá-los os programas e políticas da universidade, principalmente os programas da assistência estudantil.

15 42452 O tema em tela reforça os debates acerca da importância de políticas públicas de assistência estudantil para garantia da conclusão dos cursos para estudantes de camadas populares. Tais políticas precisam se ampliar e abarcar outras esferas além de moradia e alimentação, permanência bem sucedida vai além de condições mínimas de sobrevivência. É preciso oferecer acesso a curso de línguas, letramento acadêmico, instrumentais para elaboração de planos de estudo, participação em projetos de pesquisa e extensão, em congressos e demais eventos acadêmicos. É preciso que as instituições criem estratégias para manter os estudantes após a efetivação da matrícula evitando os gastos econômicos gerados pela evasão e as vagas ociosas neste nível de ensino. REFERÊNCIAS ANDIFES e FONAPRACE. Perfil Socioeconômico e Cultural dos Estudantes de Graduação das Universidades Federais Brasileiras. Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis. Brasília, Disponível em: Acesso em: 05 de janeiro de FAVERO, Rute Vera Maria. Dialogar ou evadir: Eis a questão! Um estudo sobre a permanência e a evasão na educação a distância. Dissertação de Mestrado da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, GATTI, Bernadete; BARRETO, Elba. Professores do Brasil: impasses e desafios. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Brasília, KOTLER, Philip. Administração de marketing: a edição do novo milênio. São Paulo: Prentice Hall, LOBO, Maria Beatriz de Carvalho Melo. Evasão no Ensino Superior Brasileiro. Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, da Ciência e da Tecnologia. Cadernos de Pesquisa Fundação Carlos Chagas set. / dez v. 37 n MEC/INEP, ENADE 2005 (MEC/INEP, Brasília, 2005). PORTES, Écio Antônio. Trajetórias e estratégias escolares do universitário das camadas populares Dissertação (Mestrado)-Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. Ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez, TINTO, Vicent. Dropout from higher education: a theoretical síntesis of research. Chicago: Review of Educational Research, p.

16 42453 UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO. Plano de Ação pedagógica para os cursos de graduação da UFOP, UFOP. Plano de Desenvolvimento Institucional Ouro Preto, Disponível em: Acesso em: 05 de janeiro de VIANA, Maria José Braga. Longevidade escolar em famílias de camadas populares: algumas condições de possibilidade Doutoramento (Educação)-Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, ZAGO, Nadir. Do acesso à permanência no ensino superior: percursos de estudantes universitários de camadas populares. Revista Brasileira de Educação. V.11 n.32 Rio de Janeiro maio/ago Processos de escolarização nos meios populares As contradições da obrigatoriedade escolar. In: NOGUEIRA, Maria Alice; ROMANELLI, Geraldo; ZAGO, Nadir (Orgs.). Família e escola. Trajetórias de escolarização em camadas médias e populares. Petrópolis: Vozes, 2007.p

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