Universidade Severino Sombra - USS Programa de Pós Graduação em História Social - PPGH Mestrado em História

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1 Universidade Severino Sombra - USS Programa de Pós Graduação em História Social - PPGH Mestrado em História Vladimir Honorato de Paula A Vila de Piraí: comércio e comerciantes numa Vila cafeeira da Província do Rio de Janeiro (século XIX)`` Vassouras/RJ

2 2012 Universidade Severino Sombra - USS Programa de Pós Graduação em História Social - PPGH Mestrado em História A Vila de Piraí: comércio e comerciantes numa Vila cafeeira da Província do Rio de Janeiro (século XIX)`` Vladimir Honorato de Paula Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós Graduação em História Social da Universidade Severino Sombra como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em História Orientador: Prof o Dr o Cláudio Antônio Santos Monteiro Vassouras/RJ 2

3 2012 Vladimir Honorato de Paula A Vila de Piraí: comércio e comerciantes numa Vila cafeeira da Província do Rio de Janeiro (século XIX)`` Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós Graduação em História Social da Universidade Severino Sombra como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em História Banca Examinadora Prof o Dr o Cláudio Antônio Santos Monteiro/USS - Orientador Prof a Dr a Ana Maria Moura/USS - Examinadora Prof o Dr o Roberto Guedes/UFRRJ - Examinador Vassouras/RJ 3

4 2012 Agradecimento Redigir um texto de agradecimento ao final de intenso trabalho de conclusão de uma Dissertação de Mestrado em História Social, se constitui numa tarefa extremamente árdua, uma vez que muitas são as pessoas a quem devo agradecer e enumerar, e grande o medo de cometer alguma injustiça através de um esquecimento não proposital. Todas as pessoas citadas nesse texto tiveram alguma importância para a conclusão da presente Dissertação que ora apresento ao Programa de Pós Graduação em História Social da Universidade Severino Sombra PPGH/USS. Portanto, não houve, ao longo da árdua caminhada de elaboração e desenvolvimento do trabalho de Dissertação, esse ou aquele indivíduo mais importante: penso que todas as pessoas aqui citadas tiveram seu grau de importância e relativa participação, contribuindo a seu modo e jeito para minha formação como Pesquisador, Professor e Historiador. Diante desse processo de agradecimento, início minhas lembranças indicando a importante participação de destacados agentes na condução do aprendizado ao qual fui submetido. Nessa questão, meus sinceros agradecimentos serão dados aos Professores com os quais estudei no Curso de Graduação (modalidade Licenciatura) em História da Universidade Severino Sombra, entre os anos de , e a todos os Professores do Mestrado do PPGH da Universidade Severino Sombra. A todos os Professores Mestres e Doutores, com os quais mantive contato na Graduação e no Mestrado, meus sinceros agradecimentos. O agradecimento devotado a todos se deve ao reconhecimento da participação de ambos no longo, penoso e trabalhoso processo de aprendizagem ao qual me submeti. A partir da paciência em escutar, procurar entender, motivar e ensinar, todos os Professores aqui lembrados foram responsáveis diretos pela formação do conhecimento que por ora adquiri. De forma especial cito alguns nomes de determinados Professores do PPGH/USS, com os quais mantive contato mais próximo durante os dois anos de duração do Mestrado. Meus agradecimentos aos dois Professores Orientadores do Programa com os quais trabalhei, a Prof a Dr a Claudia Regina Andrade dos Santos e ao Prof o Dr o Cláudio Antônio Santos Monteiro. A partir do contato próximo e constante, foi possível adquirir imenso conhecimento transmitido de maneira paciente. Sem o inestimável apoio de ambos, o 4

5 trabalho de Dissertação aqui apresentado, dificilmente seria concluído. De modo também especial, gostaria de parabenizar o PPGH/USS pelo excelente trabalho de qualidade e seriedade desenvolvido no campo da Pós Graduação elaborado no interior de nosso Estado do Rio de Janeiro. Se não fosse a dedicação dos Professores do Programa, dificilmente, eu, teria conseguido elaborar essa Dissertação aqui apresentada. Ao PPGH/USS agradeço ainda a concessão de uma bolsa de Mestrado oriunda da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Sem os recursos provenientes dessa instituição federal de fomento ao aperfeiçoamento, provavelmente, eu, Vladimir Honorato de Paula, teria poucas condições de realizar meus estudos na Universidade Severino Sombra. Com carinho todo especial, gostaria de dedicar meu reconhecimento, e dizer muito obrigado, a Secretária do PPGH/USS, de nome Sandra, a todo esforço gasto no funcionamento perfeito do programa. E principalmente, ao modo agradável, gentil e solícito pelo qual você, Sandra, trata a todos os Mestrandos do Programa, sem distinção ou diferença. A todos que fazem parte dessa equipe, meu muito obrigado. Ainda em relação a Universidade Severino Sombra, não posso esquecer de mencionar os nomes de três bibliotecários que atuaram na Biblioteca do PPGH/USS, durante meus longos anos de estudos na Graduação, Pós Graduação e Mestrado feitos na Universidade Severino Sombra. Nesse sentido, agradeço a atenção recebida por parte de Adriana, José Maria (Zé Maria) e Elizabeth (Beth) durante minhas visitas assíduas a Biblioteca do PPGH/USS, e seu vasto acervo, atrás dos livros guardados nas imensas estantes. Aos três bibliotecários, meu muito e sincero agradecimento pela dedicação e oportunidades proporcionadas no acesso a leitura. Outras duas pessoas devem ser lembradas de forma especial nesse agradecimento que por ora apresento. Primeiro, ao Diretor do Arquivo Municipal de Piraí (AMP), José Maria Lemos, o principal responsável pela existência desse arquivo. A José Maria Lemos expresso minha gratidão e reconhecimento em relação ao grande trabalho que desenvolve na manutenção desse importante arquivo histórico, cujos antigos documentos, a muito arquivados, se constituem na atualidade, em peças essenciais sobre o testemunho do passado de nossa histórica região, o Médio Vale do Paraíba fluminense, e seus personagens ao qual pesquiso, os comerciantes donos de casas de negócio estabelecidos na antiga Vila de Piraí. 5

6 Em segundo lugar, meu agradecimento a Gustavo, Auxiliar de José Maria Lemos no Arquivo Municipal de Piraí. A você Gustavo, meu muito obrigado por sua incansável participação no processo de busca de documentos, caixas e material de pesquisa durante minhas longas e solitárias jornadas na procura de fontes. Com o auxílio de ambos, e enveredando por caminhos tortuosos e em meio ao labirinto de documentos antigos e empoeirados, deparei-me com a trajetória de destacados donos de casas de negócio da Vila de Piraí, como Antônio Alexandre Manoel. Português que um dia ousou cruzar o imenso mar oceano para aportar em terras piraienses, e construir nessas terras dominadas pela cafeicultura e escravidão, uma riqueza baseada na venda de produtos a população local. Dentro desse processo de agradecimento, gostaria de apresentar ao grande público, os maiores incentivadores de minha modesta trajetória na função de Pesquisador, Estudante de um Curso de Graduação e Pós Graduação, Professor da Rede Estadual Fluminense de Ensino e Tutor Presencial do Curso de Graduação em História do Pólo de Piraí (modalidade EAD, consórcio Cecierj/Cederj/UNIRIO). Portanto, meus maiores incentivadores, e por diversas vezes grandes financiadores de minha cruzada, foram meu Pai, de nome Nilo, minha Mãe, de nome Leda, e minha irmã Letícia. A esses três brasileiros muito devo, uma vez que ambos possibilitaram minha formação de nível superior, ao atuarem em conjunto na função de financiadores e incentivadores. Por meio do esforço individual ou em conjunto, muito das vezes atuando de maneira discreta, possibilitaram que eu, Vladimir Honorato de Paula, brasileiro, me dedicasse ao estudo da História e aperfeiçoamento como Pesquisador. A vocês, meu muito obrigado e o eterno reconhecimento por tudo o que foi feito. Nesse momento, dedico o trabalho de Dissertação a minha querida filha Ana Júlia, meu raio de sol a iluminar os meus dias, sobretudo, quando nuvens negras ameaçavam cobrir meu horizonte. Sua lembrança e presença constante foram elementos indispensáveis nessa cruzada, quando as incertezas e as angustias ameaçavam tomar conta de meu ser. Como luzes de um farol a orientar o navegador perdido em meio a tempestades, tu, Ana Julia, me conduziste a um porto seguro. Ao Bom Deus, meu zeloso e guardador Senhor, agradeço por tudo que me deste nesta vida, bem como as oportunidades que usufruí ao longo dessa minha existência. A Ti Meu Senhor, muito obrigado pelas oportunidades oferecidas, e principalmente, a conclusão 6

7 do Curso de Mestrado em História Social. A Ti meu Pai, e a todas as pessoas aqui lembradas, meu muito obrigado. E por fim, cito os nomes de meus colegas da turma de Mestrado em História Social do PPGH/USS do ano de 2010, com os quais tive a honra e o imenso prazer de estudar nos dois anos de duração do Curso. Juntos, dividimos momentos divertidos, inusitados e muito agradáveis. São eles Marcelo, Jorge, Enio, Elizabeth, André, Nira, Vilmar, Sirlene, Douglas e Maristela. A vocês, com os quais mantive ótimas relações de amizade e estudo, sobraram apenas agradáveis lembranças a serem guardadas na memória e no coração pelo resto de minha existência. 7

8 E quem garante que a História É carroça abandonada Numa beira de estrada Ou numa estação inglória A História é um carro alegre Cheio de um povo contente Que atropela indiferente Todo aquele que a negue É um trem riscando trilhos Abrindo novos espaços Acenando muitos braços Balançando nossos filhos (Pablo Milanês e Chico Buarque de Holanda) 8

9 Resumo: Na Vila de Piraí no século XIX, a comercialização de mercadorias se constitui numa atividade de grande importância. Por meio de uma documentação tributária, fiscal e administrativa produzida pela Câmara de Vereadores dessa Vila, os Lançamentos Comerciais, se torna possível identificar a formação de um espaço de comercialização de mercadorias situado em território piraiense. Nesse sentido, e em relação a esse espaço de comercialização de produtos e artigos, temos que o mesmo era controlado por comerciantes piraienses relacionados ao trato mercantil com as propriedades agrícolas da região, sobretudo as micro e pequenas propriedades, aos moradores dos poucos povoados e aos freqüentadores das estradas provinciais e municipais que atravessavam a Vila de Piraí. A presente pesquisa tem por objetivo analisar a atividade mercantil nas terras da Vila de Piraí no oitocentos, bem como avaliar a atuação dos controladores dessa atividade, os comerciantes piraienses, que a partir de suas casas de negócio, disponibilizavam aos clientes uma ampla variedade de mercadorias importadas de centros abastecedores. Palavras-chave: comércio, comerciantes e produtores rurais Abstrac: In the Village of Piraí in the nineteen century, the marketing of goods and services constitutes and activity of great importance. Through a documentation tax, fiscal and administrative produced in the Chamber of Aldermen of this Village, the commercial release becomes possible to identify the formation of an area of marketing of goods located in the territory piraiense. Accordingly, and in relation to this area of marketing products and articles, we have that it was controlled by merchants piraienses related to dealing with commercial agricultural properties in the region, especially micro and small farms, the inhabitants of the few villages and patrons of the provincial and municipal roods that Crisscrossed the town of Piraí. This research aims to analyse the commercial activity on the grounds of the Village of Piraí eight nundred and evalucte the performance of the controllers of this activity, fraders piraienses, fotolia start the business from their nomes, provide what customers a wide variety of goods imported from supply centers. Keywords: trade, traders and farmers 9

10 Lista de Tabelas Tabela 1 - Relação das atividades tributadas pela Câmara de Vereadores de Piraí no ano de Tabela 2 Relação dos Povoados e locais onde foram encontrados comerciantes na Freguesia de Piraí no ano de Tabela 3 - Relação dos Povoados e locais onde foram encontrados comerciantes na Freguesia de Piraí no ano de Tabela 4 - Relação dos Povoados e locais onde foram encontrados comerciantes na Freguesia de Arrozal no ano de Tabela 5 - Relação dos Povoados e locais onde foram encontrados comerciantes na Freguesia de Arrozal no ano de Tabela 6 Comerciantes matriculados para o pagamento de impostos na Freguesia de Piraí...54 Tabela 7 - Comerciantes matriculados para o pagamento de impostos na Freguesia de Arrozal...56 Tabela 8 Gêneros descritos como secos e molhados encontrados na casa de negócio de Lino Antônio Alves...63 Tabela 9 Gêneros descritos como líquidos espirituosos encontrados na casa de negócio de Lino Antônio Alves...64 Tabela 10 Gêneros descritos como secos e molhados encontrados na casa de negócio de Antônio José Atu...64 Tabela 11 - Gêneros descritos como ferragens encontrados na casa de negócio de Domingos José de Souza Braga...67 Tabela 12 Relação dos Povoados e locais onde foram encontrados comerciantes na Freguesia de Piraí no ano de Tabela 13 Relação dos Povoados e locais onde foram encontrados comerciantes na Freguesia de Piraí no ano de Tabela 14 Relação dos Povoados e locais onde foram encontrados comerciantes na Freguesia de Piraí no ano de

11 Tabela 15 Relação dos Povoados e locais onde foram encontrados comerciantes na Freguesia de Piraí no ano de pg

12 Imagens e Figuras Figura 1 Igreja situada no Centro Urbano da antiga Cidade de São João Marcos...28 Figura 2 Vista parcial do Centro Urbano da antiga Cidade de São João Marcos...28 Figura 3 Mapa do Estado do Rio de Janeiro...42 Figura 4 Mapa atual trazendo em destaque a moderna Cidade de Piraí...42 Figura 5 Mapa representando os antigos caminhos construídos na porção sul da Província do Rio de Janeiro antes do advento da ferrovia...70 Figura 6 Igreja Matriz de São João Batista situada em Arrozal, segundo Distrito da atual Cidade de Piraí...95 Figura 7 Igreja Matriz de Nossa Senhora de Santana...95 Figura 8 Vista atual do prédio da estação ferroviária de Santana de Barra Figura 9 Vista lateral do prédio da estação ferroviária de Santana de Barra Figura 10 Vista atual do prédio da estação ferroviária de Barra do Piraí

13 Sumário Introdução...14 Capítulo 1 A Vila de Piraí no século XIX: economia e desenvolvimento Comércio e comerciantes na Vila de Piraí: a atividade mercantil no interior da Província fluminense A burocracia local de cobrança de impostos O lugar dos comerciantes na rede de economia de abastecimento e de serviço Comércio e comerciantes nas Freguesias da Vila de Piraí A inserção do comerciante dono de casa de negócio no processo de intercâmbio de mercadorias com a micro e a pequena propriedade na Vila de Piraí...85 Capítulo 2 Análise das estruturas da economia de abastecimento na Vila de Piraí Empréstimos, créditos e mercadorias: o cotidiano das relações mercantis entre os comerciantes piraienses e os produtores rurais O advento da ferrovia e suas implicações nas atividades mercantis dos comerciantes da Vila de Piraí Consignação e compra: a articulação mercantil dos comerciantes donos de armazéns de café O setor mercantil na Freguesia de Piraí sob a influência da ferrovia no Médio Vale do Paraíba fluminense Capítulo 3 Os comerciantes e sua inserção social e econômica na Vila de Piraí As mercadorias nas casas de negócio: um estudo sobre a inserção dos comerciantes piraienses nas redes regionais de comércio Os inventários e testamentos dos comerciantes: um estudo sobre o cotidiano dos donos de casa de negócio na Vila de Piraí Conclusão Referências Bibliográficas

14 Introdução No ano de 1857, o Procurador da Câmara da Vila de Piraí, Joaquim Manoel de Sá, escreve um relatório aos Vereadores da Câmara de Piraí, onde procurava expor, entre outros assuntos administrativos, algumas questões sobre o setor mercantil instalado nas terras da Vila. Em seu discurso, fazia o Procurador uma longa reflexão acerca do universo mercantil da Vila de Piraí naquele momento: as casas de negócio e os comerciantes. Em seu relatório, Joaquim Manoel de Sá comunica, aos Vereadores, o aumento no quantitativo de casas de negócio registradas nas Freguesias da Vila de Piraí no ano fiscal de Comparando os dados disponíveis nos mapas de comércio anteriormente feitos, e arquivados na Câmara de Piraí, com os números relativos ao ano de 1856, o Procurador registra o aumento do número de casas de negócio nas terras da Vila de Piraí. De início, a longa exposição feita por Joaquim Manoel de Sá aos Vereadores, se reverte numa tentativa do mesmo em demonstrar que, o aumento do número de casas de negócio estabelecidas em terras piraienses, como foi registrado no ano de 1856, levaria ao aumento dos impostos arrecadados pela Câmara de Vereadores sobre os comerciantes, que exploravam a venda de mercadorias em casas de negócio. Em sua alegação, o Procurador procurou mostrar aos Vereadores que, os números presentes no seu relatório demonstra, antes de tudo, que seu trabalho estava sendo cumprido, ou seja, o controle exercido sobre os comerciantes a partir do empenho dos Fiscais de Freguesia, subordinados diretos do Procurador. Conforme indica o Procurador em sua exposição, os Fiscais de Freguesia haviam encontrado em funcionamento nas Freguesias piraienses, no ano de 1856, um total de 130 casas de negócio dedicadas a comercialização de mercadorias, e pertencentes a comerciantes locais articulados à venda de produtos e prestação de serviços 1. 1 Arquivo Municipal de Piraí (doravante AMP) Lançamentos Comerciais da Freguesia de Piraí - Relatório do Procurador da Câmara cx 01 ( ); conforme alegava o Procurador da Câmara em seu Relatório de 1857, todos os comerciantes encontrados em atividade no ano de 1856 nas diferentes Freguesias piraienses, estavam todos regularmente cadastrados e sob a supervisão e licença da Câmara de Vereadores. 14

15 Em síntese, o Procurador, por meio de seu Relatório, demonstrava aos Vereadores o crescimento do setor mercantil, o que indicava, segundo o Procurador, as possibilidades de desenvolvimento desse setor da economia local. Os números apontados pelo Procurador nos orientaram na confecção da tabela 1, que revela a prosperidade do setor produtivo mercantil de Piraí. Casas de negócio: 130 Açougues: 5 Bilhares: 2 Ranchos de Tropa: 27 Ferradores: 5 Fabricas de Charuto: 2 Alfaiates: 13 Botequins: 3 Mascates e Bilheteiros: 4 Padarias: 8 Hospedarias: 6 Barbeiros: 2 Sapateiro: 7 Seleiros: 4 Fogueteiro: 1 Ferreiros: 6 Boticas: 2 Marceneiro: 1 Tabela 1 Relação das atividades tributadas pela Câmara de Vereadores de Piraí no ano de Fonte: AMP Lançamentos Comerciais da Freguesia de Piraí 1857 cx 01 ( ). Os dados dispostos na tabela 1 fazem menção aos indivíduos que exploravam alguma atividade passível de tributação pela Câmara estando, portanto, sujeitos à cobrança de tributos, taxas e multas por parte da instituição reguladora. Porém, a discussão entre os Vereadores e o Procurador, girou em torno de um único ramo da atividade mercantil: as casas de negócio e seus donos, os comerciantes. De fato, conforme revela a tabela 1, esse ramo de atividade ultrapassa, em número e importância, os demais segmentos produtivos vinculados ao pagamento de imposto, como os oficiais mecânicos, mascates, donos de ranchos de tropas e demais pagadores de tributos arrolados nos mapas de comércio da Vila. Por casa de negócio compreende-se um estabelecimento pertencente a um indivíduo, com recursos ou condições sociais e financeiras suficientes para investir na comercialização de mercadorias em qualquer ponto das Freguesias dessa Vila. Algo não muito incomum, para uma Vila em constante processo de desenvolvimento econômico, como era Piraí nesse período que, como outras Vilas do Médio Vale do Paraíba fluminense, sofrem os efeitos do desenvolvimento da agricultura de exportação do café. As casas de negócio eram de propriedade dos comerciantes, e se caracterizavam como pontos de venda de mercadorias nas terras piraienses, onde se encontrava a disposição dos clientes, locais ou em transito, uma ampla variedade de produtos. O interesse em realizar uma pesquisa sobre a atuação de comerciantes dentro de uma Vila cafeeira da Província do Rio de Janeiro surgiu de um questionamento, a muito 15

16 feito, durante meus estudos da graduação e pós-graduação, em que havia escolhido como objeto de análise, a produção de café no Médio Vale do Paraíba fluminense. Os estudos que realizei para maior compreensão sobre os mecanismos que condicionaram a montagem e manutenção da agroexportação fluminense nas Vilas cafeeiras dessa região, resultaram diversas indagações a respeito de uma área em que o contexto social, político e econômico fosse monopolizado por personagens centrais a muito estudados pela historiografia brasileira. Temas como escravidão, acesso à terra, concentração fundiária, monocultura cafeeira e os chamados, Barões do café``, são hoje, objeto de análise de diferentes estudos, empreendidos pelos mais diversos autores. Portanto, o interesse em eleger os comerciantes como objeto de uma profunda pesquisa, começou a se delinear no momento em que percebi que, a história do Médio Vale do Paraíba fluminense no século XIX, não se resumia à história das elites locais, ou então, da monocultura cafeeira para exportação e o uso da mão de obra escrava. Nesse sentido, o objetivo central desse trabalho é a compreensão da atuação dos comerciantes, donos de casas de negócio, estabelecidos na Vila de Piraí, Província do Rio de Janeiro, entre os anos de 1840 e 1890, e suas relações mercantis e práticas econômicas e sociais ao longo desse período. Em outras palavras, se procura aqui mapear essas relações mercantis locais, identificando seus principais integrantes e práticas mercantis desenvolvidas nessa economia local, bem como, suas articulações e envolvimentos com outras redes econômicas da localidade e do Rio de Janeiro. Os comerciantes estabelecidos com casas de negócio em terras piraienses se constituíram em importantes agentes mercantis dedicados ao abastecimento de mercadorias nas diferentes Freguesias da antiga Vila de Piraí. Portanto, tratam-se de agentes mercantis vinculados a uma rede de economia local. Por meio da montagem de casas de negócios, esses agentes mercantis comercializavam uma série de produtos a diferentes segmentos da sociedade da época, abastecendo um mercado local dominado pela economia de exportação baseada na cafeicultura. Além de atuarem no fornecimento de mercadorias, os comerciantes promoviam a articulação da Vila de Piraí com outras áreas e setores produtivos do sul da Província fluminense e da Cidade do Rio de Janeiro. A partir do contato mercantil com comerciantes estabelecidos no sul da Província fluminense e na praça mercantil carioca, os 16

17 comerciantes piraienses adquiriam mercadorias destinadas a comercialização em suas casas de negócio, e esquentavam uma limitada e particular economia local. A importância desse agente mercantil local e de sua rede comercial pode ser constatada através do lugar, a eles destinados, pelos poderes locais, como a Câmara dos Vereadores. Com efeito, os comerciantes em questão foram alvos, e peça fundamental, de uma política tributária e disciplinar imposta pela Câmara de Vereadores da Vila de Piraí que, procurava obter, a partir do controle sobre a atividade mercantil, recursos econômicos para a composição de suas receitas próprias. Por esse fato, o controle por parte da Câmara local, do comércio e dos comerciantes em atividades na Vila de Piraí era de suma importância. Assim, o mapeamento das atividades, das atribuições e práticas sociais e econômicas dos comerciantes em foco, donos de casas de negócio e responsáveis pela dinâmica das atividades mercantis locais, são de suma importância para se procurar compreender a dinâmica, social e econômica, desenvolvida na Vila de Piraí, que, como sabemos, era igualmente um importante centro produtor de café no oitocentos. O estudo sobre os comerciantes e suas atividades se torna relevante por nos permitir identificar e analisar as atividades mercantis desenvolvidas na Vila de Piraí, em um período de intensas transformações no contexto socioeconômico da região do Médio Vale do Paraíba fluminense com o advento e consolidação da economia cafeeira para exportação. Nesse contexto, a análise dos comerciantes piraienses se reverte numa tentativa de se entender o sistema mercantil local, que surge, exatamente com a dinamização da economia regional, baseada na cafeicultura de exportação, e compreender a inserção desse agente mercantil nesse processo de dinamização econômica dessa região. O empreendimento de um levantamento bibliográfico e leituras básicas ao lado do levantamento de fontes primárias foram os principais motivadores para esse trabalho. Em primeiro lugar, cito a leitura que realizei, ainda na graduação, sobre o clássico trabalho desenvolvido por Stanley Stein, dedicado a Vila de Vassouras 2. Nesse trabalho, onde o autor se propõe a investigar a região do Vale do Paraíba fluminense a partir da ocupação e 2 STEIN, Stanley J. Vassouras: um município brasileiro do café ed. Rio de Janeiro. Nova Fronteira, Sobre os temas abordados na obra de Stein, recomendo ler os capítulos que integram o livro. desenvolvimento da Vila de Vassouras, se impõe diversas questões iluminadas por Stein, 17

18 na tentativa de, explicar e compreender, a sociedade e a economia de exportação de uma importante cidade produtora de café e que, por isso mesmo, se torna um dos centros de concentração de escravos. Dessa forma, por meio de sua pesquisa, o autor realiza um intenso trabalho sobre diferentes temas relacionados à economia de exportação sediada em Vassouras, abrangendo assuntos como a escravidão, a produção agrícola monocultora, religiosidade, cultura e costumes e decadência econômica dessa região. A segunda situação que orientou meus interesses pelos comerciantes foi a descoberta de uma documentação histórica preservada em bom estado sobre a Vila de Piraí Tratava-se dos Lançamentos Comerciais, uma fonte primária contendo informações a respeito dos comerciantes na Vila de Piraí. Vasculhando uma vasta coleção desses Lançamentos Comerciais, deparei-me com o relatório, por nós já apresentado, de Joaquim Manoel de Sá, Procurador da Câmara, que foi produzido no ano de De posse das informações extraídas dos Lançamentos Comerciais e do Relatório do Procurador da Câmara, surgiu uma indagação ainda maior acerca dos comerciantes expostos nesses documentos. Quem era e quais eram as origens dos comerciantes instalados na Vila de Piraí? De que maneira atuava os comerciantes descritos nas fontes que acabara de analisar? Qual era o lugar desses comerciantes na economia agrícola desenvolvida na Vila de Piraí? A que mercado consumidor os comerciantes abasteciam com as mercadorias que comercializavam nas casas de negócio? Como compreender o lugar desses comerciantes no contexto social e econômico da economia cafeeira do Médio Vale do Paraíba fluminense? Qual era a regularidade dos negócios e empreendimentos em termo de tempo? Que relações estabelecer entre sua inserção social e a rede de economia local que era responsável? Todas essas questões levantadas apontam para a necessidade de realização de um estudo sobre a dinâmica comercial de uma parte da população economicamente ativa da Vila de Piraí, que não era vinculada, de forma direta, à principal economia da região: a agricultura mercantil para exportação. Diante dessas questões que foram surgindo a partir da leitura dessas fontes primárias, foi necessário recorrer a uma leitura que complementasse meus conhecimentos na questão dos comerciantes e da atividade mercantil, quando essas atividades não fossem sobre a economia dominante, o café. Dentre os diversos textos que procurei ler para entender a atuação do comerciante, dono de casa de negócio nas Freguesias piraienses, cito 18

19 particularmente dois trabalhos: o primeiro desenvolvido por Sheila de Castro sobre a Vila de São Salvador de Campos dos Goytacazes 3. Nesse trabalho, em que a autora procurou reconstituir a dinâmica interna de uma área de fronteira agrícola em processo de expansão, se torna evidente a presença e atuação, em meio a agricultura de exportação, de uma comunidade de mercadores localizados nas margens dessa fronteira em expansão. A partir dessa economia, a autora conseguiu demonstrar que, a expansão da economia proporcionada pela incorporação de novas terras para a produção de cana de açúcar vai incentivar a expansão do setor de venda de produtos local comandada pelos comerciantes da Vila de São Salvador de Campos. Nosso trabalho sobre os comerciantes piraienses se aproxima da perspectiva da autora, uma vez que, foi possível identificar a relação existente entre: de um lado, a criação de casas de negócio em Piraí, e do outro lado, o desenvolvimento da economia agrícola na região do Médio Vale do Paraíba fluminense. Assim, temos que, o estabelecimento das casas de negócio nas Freguesias da Vila de Piraí, que ocorre a partir da expansão da principal economia agrícola da região, a economia cafeeira, gera condições econômicas para incentivar a fixação de comerciantes interessados em aproveitar uma conjuntura favorável a venda de produtos. A progressiva incorporação de extensas parcelas de terras férteis para o plantio de café, o aumento do índice da concentração populacional, juntamente com a manutenção de uma produção rural diversificada em modestas unidades agrícolas, fornece as condições favoráveis para a formação de um espaço de comercialização de mercadorias, formando um mercado consumidor local ligado à dinâmica rural regional. Uma segunda autora que muito contribuiu para influenciar nossa percepção sobre a atuação dos comerciantes numa área de importância econômica, como era o Médio Vale do Paraíba fluminense, foi o trabalho de Junia Ferreira Furtado, que se voltou para as atividades mercantis dos negociantes da Capitania de Minas Gerais, no século XVIII. Nesse trabalho, em que Junia Furtado procura acompanhar as atividades de um negociante português na Capitania de Minas Gerais, temos a oportunidade de visualizar os diferentes tipos e personagens mercantis que mantinham em funcionamento uma ampla rede de 3 FARIA, Sheila de Castro. A Colônia em Movimento. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,

20 comercialização de produtos 4. De forma semelhante, Junia Furtado e Sheila de Castro, terminam realizando uma exposição detalhada dos comerciantes e das atividades por eles desenvolvidas. Por meio desses trabalhos pudemos visualizar que, os comerciantes possuíam um objetivo específico, a de desempenhar o papel de abastecedores de produtos nas localidades e zonas em que, uma economia central, possibilitava a concentração populacional e o estabelecimento de necessidades básicas para um grande número de indivíduos, não necessariamente relacionados à economia predominante. Os estudos desenvolvidos por Sheila de Castro e Junia Furtado foram extremamente importantes para o desenvolvimento de nosso trabalho sobre os comerciantes de Piraí, uma vez que, as autoras demonstraram a constituição de uma ativa comunidade mercantil articulada ao abastecimento de áreas específicas e sujeitas a expansão econômica. Outros dois estudos devem ser citados como fundamentais para o presente trabalho. O primeiro trabalho foi desenvolvido por Letícia Honorato de Paula. Neste trabalho, a autora aborda a constituição de uma comunidade mercantil numa das Freguesias dessa Vila, a Freguesia de Piraí, a partir da imigração de elementos italianos. Tendo por contexto o estudo da imigração de famílias italianas para a Vila no final do oitocentos, a autora ressalta o fato do ingresso de imigrantes italianos no comércio da localidade, desenvolvendo a venda de mercadorias em estabelecimentos fixos, as casas de negócio, ou de forma itinerante, através do exercício da função de mascate 5. Renato Leite Marcondes, em sentido idêntico ao realizado por Paula para a Vila de Piraí, privilegiou em seus estudos, sobre a Vila de Lorena, na primeira metade do século XIX, a análise acerca da constituição de um grupo mercantil interno a esta Vila. A partir da pesquisa sobre esse grupo mercantil sediado numa Vila do Vale do Paraíba paulista, identificou o autor a interação desse grupo com os proprietários rurais, e a importância dos comerciantes para o funcionamento das unidades agrícolas 6. 4 FURTADO, Júnia Ferreira. Homens de Negócio: a interiorização da Metrópole e do Comércio nas Minas Setecentistas. Ed. Hucitec, 2 a Edição São Paulo, PAULA, Letícia Honorato de. Famílias Imigrantes: A Epopéia Italiana nas Terras de Piraí. Vassouras: 2006, USS. Dissertação de Pós-Graduação Latu Sensu. 6 MARCONDES, Renato Leite. A arte de acumular na gestação da economia cafeeira: formas de enriquecimento no Vale do Paraíba paulista durante o século XIX. São Paulo, USP. Tese de Doutorado. 20

21 Para o estudo desse conjunto de comerciantes, donos de casas de negócio, estabelecidos nas Freguesias piraienses, lançamos mão de um conjunto de fontes primárias produzidas pela Câmara de Vereadores de Piraí e pelo sistema judiciário da época em funcionamento nessa Vila. Com relação à documentação produzida pela Câmara de Vereadores de Piraí, ou a agentes a ela ligados, como os Fiscais de Freguesia e os Procuradores da Câmara, será utilizado, principalmente, os Lançamentos Comerciais e os Relatórios dos Fiscais das Freguesias de Arrozal e Piraí, bem como, outros documentos selecionados na Caixa de Ofícios Municipais. Das fontes primárias produzidas pelo sistema judiciário da Vila de Piraí faremos uso dos inventários, testamentos e da documentação denominada de execução por sentença. Com relação aos inventários e testamentos, serão utilizados, nesse trabalho, os documentos relacionados aos comerciantes e produtores rurais, cujos bens foram inventariados na Vila de Piraí entre as décadas de 1840 e As fontes primárias utilizadas em nossa pesquisa encontram-se arquivadas no Arquivo Municipal de Piraí (doravante AMP), sediado na atual Cidade de Piraí, estando disponíveis para pesquisa em virtude do excelente trabalho de conservação e catalogação, realizado por uma equipe de funcionários responsáveis pela manutenção desse arquivo. Os Lançamentos Comerciais constitui uma série da documentação administrativa e tributária das Vilas locais que se destinavam ao controle da atuação dos comerciantes nessas áreas. O registro dos nomes, as atividades desenvolvidas, as relações estabelecidas, a localização dos comerciantes, nas Vilas, o raio de ação das atividades comerciais, entre outros dados, são informações passíveis de recuperação nessa preciosa série documental. As informações contidas nos Lançamentos Comerciais possibilitam, assim, a identificação dos comerciantes que atuavam nas Freguesias da Vila de Piraí no oitocentos, informa sobre as mercadorias comercializadas nas casas de negócio, sobre a freqüência desse comércio, seu valor e quantidade, além de trazer noticiais sobre os consumidores alvos desses comerciantes, também responsáveis por essa rede mercantil local. Dessa forma, para a realização desse trabalho, foi de primeira importância a utilização dos Lançamentos Comerciais das Freguesias de Piraí e Arrozal, nosso sitio de análise entre as décadas de 1840 e Como veremos, através do cruzamento dos dados disponíveis nos Lançamentos Comerciais com os Relatórios dos Fiscais de Freguesia, é possível colher informações que nos possibilitam uma maior compreensão acerca do funcionamento do 21

22 setor mercantil mantido em funcionamento na Vila de Piraí, bem como, colher informações sobre os agentes nele envolvidos: os comerciantes, donos de casas de negócio, e seus fregueses, no geral, compreendendo os lavradores da micro e pequena propriedade local. Os relatórios feitos pelos Fiscais de Freguesia sobre suas administrações dentro das Freguesias piraienses dão conta, aos Vereadores e ao Procurador da Câmara, sobre diversos assuntos administrativos das Freguesias onde atuavam. Basicamente, os Relatórios identificam as atividades mercantis nas Freguesias piraienses. Na Caixa de Ofícios Municipais encontram-se arquivados um amplo conjunto de cartas e solicitações coletivas, produzidas por comerciantes, instalados nas Freguesias da Vila de Piraí. Esse conjunto de cartas e solicitações integram, uma parte da correspondência mantida entre os comerciantes e as autoridades da Câmara, desde a inauguração dessa instituição na década de 1830, até o final da década de Desse conjunto de fontes serão selecionados documentos que demonstram a relação estabelecida entre os comerciantes e os Vereadores, onde procuramos identificar as estratégias desenvolvidas pelos agentes vinculados ao setor de venda de produtos, bem como, suas reivindicações, problemas e necessidades básicas. As execuções por sentença compreendem um conjunto de documentos produzidos no sistema judicial da Vila de Piraí, depositados no Juízo Municipal ou Comercial dessa Vila. Os processos de execução por sentença tratam de processos movidos na Justiça pela cobrança de dívidas não pagas, envolvendo credores e devedores. No geral, essa série documental nos informa sobre as relações entre comerciantes e produtores rurais, interessados em receber dívidas em virtude do adiantamento de mercadorias ou de quantias em dinheiro fornecido na forma de empréstimos. Nesse sentido, os processos de execução por sentença têm uma importância muito grande para o nosso trabalho, uma vez que, expõe as relações de crédito e de venda de mercadorias dentro da praça mercantil de Piraí. Portanto, serão selecionados processos de execução por sentença relacionados à comerciantes cobrando, na Justiça, o pagamento de dívidas contraídas a partir do fornecimento de dinheiro e mercadorias, elaborados entre as décadas de 1840 e A fim de identificar a inserção do comerciante piraiense numa região dominada pela economia de exportação, utilizamos os processos de inventários de comerciantes, que tiveram seus bens inventariados entre as décadas de 1840 e No exame dos inventários dos comerciantes, nosso objetivo será o de identificar diferentes aspectos da vida 22

23 econômica e produtiva desses agentes, bem como, sua inserção nessa economia local. O uso desses processos permitirá a identificação de uma parte das relações mercantis e econômicas estabelecidas pelos comerciantes de Piraí com agentes mercantis de outras praças de comércio, entre elas, a Cidade do Rio de Janeiro, o que nos possibilita compreender a atuação mercantil dos comerciantes piraienses nas Freguesias onde atuavam. Já, os inventários dos produtores rurais, cujos bens foram inventariados na Vila de Piraí, entre as décadas de 1860 e 1890, possibilitam compreender a atuação dos comerciantes piraienses no processo de abastecimento das propriedades agrícolas da Vila de Piraí. Com esse objetivo, tencionamos compreender as relações mercantis mantido entre os donos de casas de negócio e produtores rurais. Assim, por meio dessa documentação, se torna possível acompanhar a atuação dos comerciantes piraienses no setor de empréstimos de dinheiro, expediente econômico, igualmente desenvolvido pelos comerciantes em questão da região de Piraí. A partir de um primeiro exame dessas fontes optamos priorizar dois caminhos de análise: num primeiro momento, procuramos apresentar algumas características sobre as relações de poder existente entre, os agentes mercantis em foco e o poder público, para, num segundo momento, mapear as relações e funções desses agentes mercantis com a economia de exportação praticada em propriedades da Vila de Piraí. Nesse contexto, optamos por demonstrar a relação envolvendo as casas de negócio e o fornecimento de mercadorias aos freqüentadores das estradas provinciais e municipais que atravessavam as Freguesias de Piraí. De forma paralela, será efetuado uma análise acerca do envolvimento mercantil, ligando as casas de negócio aos micros e a pequenos agricultores estabelecidos em Piraí, que se dedicavam à uma produção rural diversificada. Num segundo momento, será apresentada a construção de uma rede mercantil regional, ligando os comerciantes de Piraí com comerciantes estabelecidos em determinadas Vilas da Província fluminense, como Itaguaí, e da Cidade do Rio de Janeiro. Todo esse complexo econômico estruturado a partir da atuação de comerciantes voltados para o abastecimento de uma rede mercantil local, entre os anos de 1840 e 1890, será igualmente examinado, levando-se em consideração, as transformações que acarretam a esse setor o fato da construção da Ferrovia Dom Pedro II, que, por volta de 1860, altera as práticas dessa rede mercantil restrita e secundária. Com efeito, a implantação da ferrovia, 23

24 altera esse ambiente e cria novas possibilidades econômicas que procuraremos identificar e analisar. Dessa forma, nosso trabalho se divide em dois grandes blocos: um primeiro, entre os anos 1840 e 1860, destinado ao mapeamento e análise sobre a progressiva formação desse universo mercantil antes da implantação da ferrovia Dom Pedro II na região; e um segundo momento, entre os anos 1860 e 1890, no qual, procuramos apontar e analisar, as transformações que os trilhos ferroviários trazem à essa economia mercantil local. Em primeiro lugar, podemos indicar que o comércio praticado na Vila de Piraí, a partir das casas de negócio, surge com o desenvolvimento da economia agrícola no Médio Vale do Paraíba fluminense nas primeiras décadas do século XIX. Porém, a atividade mercantil desenvolvida em Piraí, se desenvolve e se consolida, de forma excepcional, somente a partir da consolidação da agricultura de exportação, depois da década de 1830, quando a expansão dos cafezais pelas vertentes de mata nativa das margens do rio Piraí, promove um rápido crescimento econômico da região. Em segundo lugar, e a partir da rápida expansão da cafeicultura, e posterior dinamização da economia local, se verifica a existência de uma condição favorável para o progressivo desenvolvimento da venda de produtos, uma vez que, passa a existir nas Freguesias piraienses, um atrativo mercado consumidor com recursos e condições de crédito para adquirir os artigos provenientes de centros abastecedores. A formação de um espaço local para o comércio de mercadorias incentiva a abertura de casas de negócio nas Freguesias, controlado por comerciantes ligados à venda de produtos e prestação de serviços, estando esses comerciantes relacionados à dinamização da economia agrícola e a posterior diversificação de atividades produtivas. A dinamização da economia regional com a cafeicultura estimula o aparecimento de diferentes atividades produtivas dependentes e complementares da produção rural, como o desenvolvimento de um intenso tráfego de homens e animais circulando pelas estradas, e vinculado ao escoamento da produção agrícola, que passa a compor um mercado consumidor abastecido pelos comerciantes piraienses. Além de possibilitar o trafego de homens e animais, o desenvolvimento da agricultura estimula a ampliação da fronteira agrícola no Médio Vale do Paraíba fluminense, favorecendo a formação de unidades agrícolas voltadas a uma produção rural. Nossa hipótese central é que, a ampliação da fronteira agrícola na Vila de Piraí, possibilita, entre outras coisas, a formação de 24

25 propriedades rurais ligadas a uma economia agrícola diversificada, cuja produção interna compreende uma serie de produtos voltados ao consumo regional, destacando-se nessas propriedades, o cultivo de milho, feijão, arroz e mandioca. Em boa parte dessas modestas unidades agrícolas, dominadas pela economia rural diversificada, era executado de forma consorciada, o plantio de cafeeiros em quantidade limitada. O surgimento dessas unidades agrícolas de estrutura e economia diversificada transforma-se, com o tempo, em um importante mercado consumidor local abastecido com mercadorias provenientes das casas de negócio instaladas nas Freguesias em questão. Portanto, temos também a hipótese que, os desdobramentos da economia agrícola vinculada à exportação de café, em Piraí, estimula o surgimento e a consolidação nessa região, de um espaço de comercialização de mercadorias controlado por comerciantes locais, cujo comércio praticado se encontrava vinculado aos setores produtivos desenvolvidos a partir da dinamização da agricultura dessa região. A expansão da cafeicultura, e a conseqüente dinamização da economia local possibilitam assim, a montagem, de uma rede de casas de negócio dispersas em terras piraienses, cujos comerciastes estavam articulados a redes mercantis regionais. A inserção do comerciante nessas redes mercantis permite a obtenção de mercadorias, destinadas a comercialização no mercado consumidor interno, formado, sobretudo, por freqüentadores das estradas provinciais e municipais de importância, os habitantes dos poucos povoados criados na Vila de Piraí, e as unidades agrícolas onde se praticava uma produção rural diversificada. Nesse sentido, cremos que, a diversificação das atividades econômicas por parte dos comerciantes, é um dos elementos ou expediente que estruturam essa economia, ao lado, é claro, dos impulsos provenientes da grande economia de exportação. Assim, torna-se possível identificar, e compreender, os mecanismos econômicos e sociais que condicionaram a formação de um espaço de comercialização de mercadorias controlado por comerciantes locais de Piraí, e cuja finalidade era, no geral, o atendimento das necessidades de uma população em constante processo de crescimento numa região marcada pelo desenvolvimento da economia agrícola, como era o Médio Vale do Paraíba fluminense a partir da década de 1830, período em que a economia cafeeira inicia forte processo de expansão nessa região. Nesse contexto, os comerciantes presentes nas terras da Vila de Piraí, efetuavam a venda de produtos a um mercado consumidor local, desenvolvido a 25

26 partir da economia agrícola de exportação, e ligado ao surgimento e desenvolvimento de setores produtivos relacionados a essa economia de exportação. Para desenvolvermos o trabalho de pesquisa a respeito dos comerciantes na Vila de Piraí, optamos por dividir nossa dissertação em três capítulos distintos. No primeiro capítulo, A Vila de Piraí no século XIX: economia e desenvolvimento``, optamos por realizar uma apresentação da Vila de Piraí dentro do contexto da economia rural da Província do Rio de Janeiro ao longo do século XIX. A partir dessa apresentação, pretendemos, no capitulo inicial, demonstrar a estruturação de um setor mercantil presente em duas Freguesias dessa Vila, as Freguesias de Arrozal e Piraí. Nesse contexto, faremos uso dos dados dispostos em um conjunto de Lançamentos Comerciais das Freguesias de Arrozal e Piraí, procurando demonstrar os tipos de atividades comerciais desenvolvidas, bem como uma apresentação das mercadorias comercializadas nesses estabelecimentos. O segundo capítulo de nossa dissertação, Análise das estruturas da economia de abastecimento na Vila de Piraí``, será direcionado ao estudo das relações mercantis mantidas entre os comerciantes de Piraí e os proprietários rurais dessa Vila. O capítulo terá por objetivo demonstrar as relações mercantis efetuada entre os donos de casa de negócio, que operavam em terras piraienses, e os donos de micro e pequenas propriedades agrícolas. Nesse contexto, demonstraremos a atuação desses comerciantes no processo de abastecimento das propriedades agrícolas a partir do fornecimento de mercadorias provenientes das casas de negócio. A fim de desenvolver o sistema de intercâmbio de mercadorias procederemos a uma análise de inventários e processos judiciais de execuções por sentença, relacionados a produtores rurais que tiveram seus bens inventariados na Vila de Piraí. A partir da análise dos inventários, poderemos obter informações sobre os contatos mercantis estabelecidos entre os donos de terras e os comerciantes encarregados de abastecerem as propriedades, uma vez que, nesse tipo de documentação, se encontram registradas diversas informações, entre elas, as dívidas passivas desses indivíduos. Entre as dívidas passivas que pretendemos analisar, se situam os débitos que, por sua vez, nessa cadeia mercantil, os produtores rurais mantinham junto aos comerciantes de Piraí, encarregados de fornecerem mercadorias às pequenas propriedades locais. Ainda nesse capitulo, faremos um estudo sobre a inserção do comerciante piraiense numa nova atividade comercial desenvolvida na Vila de Piraí na década de 1860, em decorrência do 26

27 desenvolvimento do transporte de cargas desenvolvido pela Companhia Estrada de Ferro D. Pedro II na região do Médio Vale do Paraíba fluminense. Nesse sentido, analisaremos a inserção do comerciante no setor de envio de café ao Rio de Janeiro, utilizando-se dos trens de carga da Estrada de Ferro D. Pedro II. No terceiro e último capítulo da dissertação, intitulado: Os comerciantes e sua inserção social e econômica na Vila de Piraí``, pretendemos realizar, a partir de uma pesquisa sobre os inventários dos comerciantes, um estudo acerca da composição social e o perfil econômico desse grupo de mercadores instalados numa Vila cafeeira da Província do Rio de Janeiro. O uso dos inventários sobre esse grupo terá por finalidade mapear a participação deste nas redes regionais de comércio, por meio das informações referentes as dívidas passivas que mantinham junto a outros comerciantes, encarregados, como eram, de fornecer, aos comerciantes da Vila de Piraí, as mercadorias utilizadas para o comércio nessa mesma localidade. De posse de informações de caráter econômico, então depositadas nesse tipo de documento relacionar a participação dos comerciantes com a economia agrícola de Piraí, por meio de suas aproximações com os produtores rurais, seus principais clientes. 27

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