Auditor Fiscal valorizado,estado forte

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3 Diretoria Executiva Nacional Presidente Pedro Delarue Tolentino Filho 1º VicePresidente Lupércio Machado Montenegro 2º VicePresidente Sergio Aurélio Velozo Diniz SecretárioGeral Ayrton Eduardo de Castro Bastos DiretorSecretário Kurt Theodor Krause Diretor de Finanças Mário Pereira de Pinho Filho DiretorAdjunto de Finanças Agnaldo Neri Diretora de Administração Ivone Marques Monte DiretorAdjunto de Administração Gelson Myskovsky Santos Diretor de Assuntos Jurídicos Wagner Teixeira Vaz 1º DiretorAdjunto de Assuntos Jurídicos Sebastião Braz da Cunha dos Reis 2º DiretorAdjunto de Assuntos Jurídicos Luiz Henrique Behrens Franca Diretor de Defesa Profissional Dagoberto da Silva Lemos 1º DiretorAdjunto de Defesa Profissional Caetano Évora da Silveira Neto 2ª DiretoraAdjunta de Defesa Profissional Regina Ferreira de Queiroz Diretor de Estudos Técnicos Luiz Antonio Benedito DiretoraAdjunta de Estudos Técnicos Elizabeth de Jesus Maria Diretor de Comunicação Social Mauricio Gomes Zamboni 1ª DiretoraAdjunta de Comunicação Social Maria Cândida Capozzoli de Carvalho 2ª DiretoraAdjunta de Comunicação Social Letícia Cappelano Quadros dos Santos Diretor de Assuntos de Aposentadoria, Proventos e Pensões Aparecida Bernadete Donadon Faria DiretorAdjunto de Assuntos de Aposentadoria, Proventos e Pensões Eduardo Artur Neves Moreira Diretor do Plano de Saúde Jesus Luiz Brandão DiretoraAdjunta do Plano de Saúde Maria Antonieta Figueiredo Rodrigues Diretor de Assuntos Parlamentares João da Silva dos Santos DiretorAdjunto de Assuntos Parlamentares Raul Chamadoiro Cabadas Filho Diretor de Relações Intersindicais Rafael Pillar DiretorAdjunto de Relações Intersindicais Hélio Roberto dos Santos Diretor de Relações Internacionais Fábio Galízia Ribeiro de Campos Diretor de Defesa da Justiça Fiscal e da Seguridade Social Vilson Antonio Romero DiretorAdjunto de Defesa da Justiça Fiscal e da Seguridade Social Luiz Antônio Fuchs da Silva Diretor de Políticas Sociais e Assuntos Especiais João Eudes da Silva DiretoresSuplentes Carlos César Coutinho Cathalat José Benedito de Meira Manoel Rubim da Silva Conselho Fiscal Membros Titulares Tânia Regina Coutinho Lourenço Guido Negri João Cunha da Silva Membros Suplentes Jayme de Castro Montenegro Filho José Américo Espíndola Pimenta José Aparecido Conceição Sindicato Nacional dos AuditoresFiscais da Receita Federal do Brasil SDS Conjunto Baracat 1º andar salas 1 a 11 Brasília/DF CEP Fone (61) Fax (61) É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. 3 Cadernos_resumo(final).indd 3 20/04/ :56:20

4 1. Introdução O presente texto tem por objetivo de auxiliar os Diretores que irão realizar as visitas às Delegacias Sindicais, a fim de mobilizar os AuditoresFiscais, dando uma dimensão exata da justeza de seus pleitos e aprofundando o debate sobre a campanha salarial. A Classe possui grandes desafios a enfrentar, denominados eixos principais da pauta reivindicatória: a) Implantação imediata de um reajuste de 30,19% no salário final e de tabela remuneratória composta de seis padrões, com uma diferença de 4,5% entre eles, extensiva a todos os ativos e inativos e da criação de indenização de fronteira e zona inóspita, no valor de 20% do maior subsídio da categoria; b) Envio ao Congresso Nacional do Projeto da Lei Orgânica do Fisco. A unidade e a mobilização da Classe são elementos fundamentais e indispensáveis para o sucesso da campanha. Sendo assim, este texto apresenta: A pauta de reivindicações da Classe, aprovada em assembléia, com destaque para os eixos principais; A Tabela Reivindicatória e a remuneração das carreiras de fiscalização nos Estados da Federação, da Magistratura, do Senado e do Ministério Público Federal. 4 Cadernos_resumo(final).indd 4 20/04/ :56:20

5 2. Pauta de Reivindicações para a Campanha Salarial 2012 A Assembléia Nacional de 1º de Março de 2012 aprovou a pauta reivindicatória da Campanha Salarial de 2012 dos AuditoresFiscais, transcrita abaixo. Quadro I Pauta Reivindicatória dos AuditoresFiscais da Receita Federal do Brasil Aprovada na Assembléia Nacional de 1º de Março de ) Abertura imediata de negociação visando a implementação de reajuste salarial. 2) Campanha Salarial de 2012 Pauta Salarial: Implementação de um reajuste de 30,19% no salário final e de tabela remuneratória composta de seis padrões, com uma diferença de 4,5% entre eles; Reversão imediata do corte de ponto das greves de 2008 e 2003; Criação de indenização de fronteira e zona inóspita, no valor de 20% do maior subsídio da categoria, nas localidades inóspitas e de zona de fronteira; Implementação de uma distribuição mais justa e equânime dos AuditoresFiscais na tabela remuneratória. 2.1) Outras reivindicações da pauta salarial: Fixação de database para revisão anual de vencimentos através de uma Lei de Revisão Geral Anual, luta que deverá ser desenvolvida com o conjunto dos servidores, conforme prevista na EC 19; Reajuste dos valores de diárias, de ressarcimento à saúde, indenização de transporte, auxíliocreche e valealimentação; Envio ao Congresso de PL disciplinando o exercício do Mandato Classista; Garantia da contagem especial do tempo de serviço, com o pleno cumprimento das decisões favoráveis do STF nos Mandados de Injunção; Criação da indenização de periculosidade e insalubridade; Garantia de abono anual de 5 dias no ponto, a exemplo de outras categorias e poderes de serviço público; Substituição da licençacapacitação com o retorno da LicençaPrêmio. 3) Pauta funcional e administrativa: Envio ao Congresso do Projeto da Lei Orgânica do Fisco. Previsão constitucional de uma Lei Orgânica do Fisco (PEC 186). Revogação do Lixo Normativo, que afronta a autonomia e a independência do AuditorFiscal. 3.1) Outras reivindicações da pauta funcional e administrativa Revogação da Portaria RFB nº de 21/12/2009 (trata da dispensa de ponto para participação em eventos promovidos pelo sindicato), que vem dificultando a participação dos AuditoresFiscais em seminários, Conaf, CDS, plenárias e demais eventos promovidos pelo Sindicato; Resgate do Fundaf para aplicação exclusiva na atividade fiscal; Garantia de realização de exames periódicos para proteção de saúde e prevenção de Doenças, inclu sive ocupacionais, às expensas da União; Qualificação e capacitação técnica. 4) Pauta Parlamentar: Garantia Constitucional para que os AuditoresFiscais sejam alçados ao patamar de 90,25% do subsídio do Ministro do STF. 4.1) Outras reivindicações da Pauta Parlamentar: Fim da contribuição previdenciária sobre proventos de aposentadoria e pensões (PEC 555); Restabelecimento da paridade às pensões sobre os proventos dos servidores aposentados ou com direito à aposentadoria por ocasião da edição da EC 41/2003 (PEC 36); 5 Cadernos_resumo(final).indd 5 20/04/ :56:20

6 Restabelecimento do adicional por tempo de serviço para ativos e aposentados (PECs 21 e 210); Concessão do direito à aposentadoria integral aos servidores aposentados por invalidez permanente (PEC 270); Aperfeiçoamento dos projetos de lei, enviados ao Congresso Nacional pelo Poder Executivo, que tratam da aposentadoria especial; Rejeição do Projeto de Lei Complementar (PLP 549/09), que inviabiliza futuros reajustes de servi dores públicos; Rejeição do Projeto de Lei que regulamenta a Previdência Complementar do servidor público. 3. Implantação da Tabela Remuneratória A Tabela 1 reflete o pleito dos AuditoresFiscais para a campanha salarial deste ano e estrutura a carreira de Auditoria Fiscal da Receita Federal do Brasil em três classes, com dois padrões cada e com vencimento básico que varia atualmente de R$ ,67 a R$ ,26. Na verdade, esta tabela reduz a distância entre os padrões das três classes, unificando a carreira em torno de uma reivindicação comum. Tabela 1 Proposta de Tabela Remuneratória Remuneração Tabela de Transposição Classe Padrão Remuneração Julho/10 Padrão Classe Remuneração Julho/10 IV ,00 II ,26 III ,61 Especial II ,24 I E ,78 I ,78 IV ,94 II ,26 III ,90 B II ,61 I B ,68 I ,93 V ,01 IV ,28 II ,10 A III ,67 A II ,05 I ,67 I ,00 Fonte: Sindifisco Nacional / Nota: Esta Tabela foi aprovada em Assembléia Nacional realizada em 1º de Março de AuditorFiscal 4. Gastos com Pessoal da União e do Ministério da Fazenda O Governo Federal vem reduzindo o gasto com pessoal e encargos sociais relativamente à Receita Corrente Líquida (RCL), a qual representa a arrecadação do governo menos transferências para estados e municípios, contribuições para o PIS/PASEP e contribuições previdenciárias. O gasto com pessoal em proporção da RCL decresceu de 56,2% em 1995 para 35,6% em Cadernos_resumo(final).indd 6 20/04/ :56:20

7 Em termos do Gasto com Pessoal em percentual do PIB, durante os governos anteriores, a média de gastos com pessoal do governo FHC foi de 4,96%. Já no Governo Lula a média caiu para 4,79% do PIB e no primeiro ano do Governo Dilma, os gastos com pessoal em percentagem do PIB atingiram 4,77%. A importância dos salários do servidor público na formação da renda nacional é minimizada quando se estabelece uma relação entre os gastos com a folha de pagamentos dos servidores e o PIB como meta da política de contenção de gastos. O governo deve ter uma visão mais ampla no que concerne à política salarial de reajuste, atentando para a valorização das carreiras essenciais ao funcionamento do Estado, como a do AuditorFiscal. 5. Comparação com a Remuneração dos Fiscais Estaduais Um cenário real que justifica a reivindicação dos AuditoresFiscais da Receita Federal do Brasil pela necessária valorização da Classe, inclusive em termos salariais, é o fato de que em muitos estados os Fiscais Estaduais percebem salários superiores aos AuditoresFiscais da RFB. O trabalho realizado pelos colegas está sendo meritoriamente reconhecido pelos respectivos governos, remunerandoos de forma justa e enfatizando, assim, a importância do seu trabalho para o ente estatal a que servem. Por sua vez, os AuditoresFiscais da RFB, apesar de constituírem uma das mais importantes carreiras do Estado brasileiro, não são remunerados com a deferência que as atribuições do cargo recomendam. As informações prestadas pela Febrafite Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais, expressas na Tabela 2, demonstram esta afirmativa e comprovam que, tanto no que se refere aos salários iniciais importante referência da valorização da carreira quanto aos salários finais, a defasagem em relação aos AuditoresFiscais da RFB está presente. Observando as remunerações dos fiscais das 23 unidades da Federação discriminadas na Tabela 2, incluindo o Distrito Federal, o subsídio final do AuditorFiscal da RFB, contrastado com o salário final dos auditores estaduais acrescidos das gratificações, ocupa a modestíssima 19ª posição. Ou seja, há pelo menos 18 unidades da federação que remuneram melhor seus auditoresfiscais do que o Governo Federal remunera os AuditoresFiscais da RFB. Esta é uma realidade bastante severa, uma vez que os AuditoresFiscais da RFB fazem parte do núcleo estratégico do Poder Executivo Federal. Emprestamos estes exemplos para demonstrar que a União está equivocada ao pretender estabelecer uma política de arrocho salarial para a Classe. Tabela 2 Remuneração dos Fiscos Estaduais U.F. Remuneração Inicial Remuneração Final Remuneração Variável AC AL AP AM BA CE DF ES GO MA 8.846, , , , , , , , , , , , , , , ,00 Sim, até 36% Sim, 1% 1% a.a. até 35% Sim, até 25% 7 Cadernos_resumo(final).indd 7 20/04/ :56:20

8 U.F. Remuneração Inicial Remuneração Final Remuneração Variável MT MS MG PA PB PR PE 1 PI RJ RN RS 2 RO RR SC SP , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,00 Sim, 5 anos, 35% limite 10% 5 anos até 10% ADE 5% até 3 anos sim até 60% Até 50% do vencimento Até 60% Até 35% Até 75% SE TO Fonte: Febrafite 8.923, ,77 1% a.a. até 35% Sim, até 36% Quinquenios e sexta parte após 20 anos de exercício do cargo 6. Comparação com as Carreiras da Magistratura, do Ministério Público Federal e do Senado Federal Quando se trata de questões remuneratórias de trabalhadores da iniciativa privada, em regra, atentase para o mercado, objetivando obter referências em funções de complexidade e responsabilidade similar. No caso de carreiras do serviço público, mormente aquelas com atividades típicas do Estado, a referência a se buscar só poderia estar dentro do próprio serviço público. Citemos, como exemplo, alguns cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público e do Senado Federal que recebem remunerações superiores à do AuditorFiscal. Na Carreira do Ministério Público Federal, as remunerações mensais variam atualmente de R$ ,32 a R$ ,13, conforme a Tabela 3. Tabela 3 Subsídios da Carreira do Ministério Público Federal Membros da Magistratura Subsídio (R$) Procurador Geral da República ,13 Subprocurador Geral da República ,82 Procurador Regional da República ,33 Procurador da república ,32 Fonte: Lei (27/06/2002); Lei (26/07/2005); lei (0//10/2009) Tramita atualmente na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei (PL) 2.198/2011 de autoria do Procurador Geral da República, Roberto Monteiro Gurgel Santos, que aumenta em 4,8% o seu subsídio mensal a partir de janeiro de 2012, de modo a adequálo à perda inflacionária para o exercício financeiro de Na justificação que acompanha o PL 2.198/2011, segundo seu autor, a recomposição do subsídio encontra acolhida no inciso X do art. 37 da Constituição Federal, o qual assegura periódica adequação do subsídio à realidade econômica do país num determinado intervalo de tempo. 8 Cadernos_resumo(final).indd 8 20/04/ :56:20

9 O referido projeto foi apensado ao PL 7.753/2010 o qual prevê um reajuste de 14,7% que, se aprovado, elevaria a remuneração mensal do Procurador Geral para R$ 30,6 mil, gerando repercussões sobre a remuneração dos demais procuradores. O PL 7.753/2010 tramita em regime de prioridade e já passou pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP), onde recebeu, em 29 de Setembro de 2011, parecer favorável no mérito do relator Dep. Luciano Castro (PR/RR). Ele ainda seguirá para as Comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votado em Plenário. No Poder Judiciário, os subsídios dos membros da Magistratura também são todos superiores à remuneração percebida pelo AuditorFiscal. Estes subsídios foram reajustados em Janeiro de 2010, quando passou a vigorar a nova estrutura de subsídios da Carreira da Magistratura, conforme ilustra a Tabela 4. Tabela 4 Subsídios da Carreira de Magistratura Membros da Magistratura Ministro do Supremo Tribunal Federal Ministro de Tribunal Superior Juiz de Tribunal Regional e Desembargador do TJDFT Juiz Federal, Juiz de Vara Trabalhista, Juiz Auditor Militar e Juiz de Direito Juiz Substituto Fonte: Lei (08/09/2009) e Resolução nº 423 do STF (27/01/2010) Subsídio (R$) , , , , ,15 O Supremo Tribunal Federal (STF) também propôs elevar a remuneração dos seus ministros para R$ ,48, por meio do Projeto de Lei 7.749/2010, a partir de 1º de janeiro de 2011 e, a partir de 1º de janeiro de 2012 com revisão anual, competindo ao próprio STF, antes do início de cada exercício financeiro, publicar o valor nominal do subsídio. Com este PL não haverá necessidade de novos projetos de lei propondo o reajuste das remunerações dos membros da Suprema Corte, posto que ele será automático. Além deste reajuste anual automático, o PL propõe que a cada quatro anos, a partir do exercício financeiro de 2015, e de forma não cumulativa, um projeto de lei de iniciativa do STF promova uma revisão desses subsídios a fim de, entre outras razões apontadas na sua justificação, manter o poder de compra da parcela única do subsídio pela simples reposição da variação inflacionária. Da mesma maneira que no caso do subsídio do Procurador Geral, a justificação deste PL baseiase na recomposição das perdas sofridas pelo processo inflacionário. O PL propõe um reajuste de 14,79%, referente ao IPCA de 2009 (4,31%); projeção do IPCA para 2010 (5,2%) e resíduo inflacionário de 4,60% remanescente do reajuste concedido pela Lei /2009. Da mesma forma que no caso do Procurador Geral da República, este reajuste também encontra respaldo no inciso X do art. 37 da Constituição Federal, conforme acima exposto. O PL 7.749/2010 foi apensado ao Projeto de Lei nº 2.197/2011, também de iniciativa do STF, o qual propôs o reajuste das remunerações dos magistrados da Suprema Corte em 4,8% a partir de 1º de janeiro de O Dep. Roberto Santiago (PSD/SP), relator do PL na CTASP, emitiu parecer com projeto substitutivo, em 08 de novembro de 2011, propondo o reajuste das remunerações para R$ ,90 a partir de 1º de Janeiro de 2012 e definindo que a partir de 1º de Janeiro de 2013 o subsídio seja fixado por lei de iniciativa do STF. Contudo, não acatou a proposta de correção a cada quatro anos, conforme a redação original do PL 7.749/10. O projeto ainda tramitará nas Comissões de Finanças e Tributação e de Constituição, Justiça e de Cidadania antes de votação em plenário. Seguindo a mesma ideia de buscar dentro da máquina do Estado referências de carreiras de importância para este, citamos no Senado, como exemplo, as funções de Consultor Legislativo, Advogado e Analista Legislativo. Estas carreiras e suas respectivas remunerações foram reestruturadas pela Lei nº , de 28 de julho de Conforme a referida lei, o Consultor do Senado tem direito às seguintes vantagens permanentes, além do vencimento básico (VB): Gratificação de Atividade Legislativa (GAL), equivalente a 1,66 do VB do padrão 45 (último padrão da classe especial do nível III de cargo efetivo, equivalente a R$ 6.411,08); Gratificação de Representação (GR), no valor de 0,64 do VB do padrão 45; e Gratificação de Desempenho (GD), no valor de 60% do VB do 9 Cadernos_resumo(final).indd 9 20/04/ :56:21

10 respectivo padrão. Ressaltese que enquanto não for editada Resolução do Senado sobre a GD, essa parcela será paga no seu valor mínimo. Com isso, a remuneração inicial de um Consultor chega a R$ ,57 e a final, a R$ ,21 (Tabela 5). Tabela 5 Remuneração da Carreira de Consultor e Advogado do Senado Federal Inicial Final Vencimento básico Gratificação de atividade legislativa (GAL) Gratificação de Represemtação (GR) Gratificação de Desempenho (GD) 5.675, , ,09 3,405, , , , ,65 Remuneração Total , ,21 Fonte: Lei nº de 28 de julho de 2010 Nota 1: Consultor e Advogado iniciam a carreira no padrão de 41 e finalizam no padrão 45. Gratificação de Atividade Legislativa (GAL), equivalem a 1,66 do VB do padrão 45; Gratificação de Representação (GR), no valor de 0,64 do VB do padrão 45; e Gratificação de Desempenho (GD), no valor entre 60% e 100% do VB do respectivo padrão. Enquanto não for editada Resolução do Senado sobre GD, essa parcela será paga no seu valor mínimo. Já a remuneração da carreira de Analista Legislativo varia de R$ ,64 a R$ ,13 e é composta da Gratificação de Atividade Legislativa (GAL), equivalente a 1,2 do maior padrão do cargo (último padrão da classe especial do nível III de cargo efetivo, equivalente a R$ 6.411,08); Gratificação de Representação (GR), no valor de 0,46 do maior padrão do cargo; e Gratificação de Desempenho (GD), no valor entre 60% e do maior padrão do cargo, conforme indica a Tabela 6. Tabela 6 Remuneração da Carreira de Analista Legislativo do Senado Federal Inicial Final Vencimento básico Gratificação de atividade legislativa (GAL) Gratificação de Represemtação (GR) Gratificação de Desempenho (GD) 4.873, , , , , , , ,65 Remuneração Total , ,13 Fonte: Lei nº de 28 de julho de 2010 Nota 1: Analista do Senado inicia a carreira no padrão 36 e finaliza no padrão 45 da carreira. A carreira de policial legislativo do Senado Federal tem remunerações que variam de R$ ,64 e R$ ,02 e, portanto, tem um inicial de carreira superior ao inicial do AuditorFiscal. Outra carreira que oferece remuneração bem mais atrativa que a de AuditorFiscal da Receita Federal é a de Prático de Navio, um profissional habilitado pelo Comando da Marinha Ministério da Defesa e responsável pelo controle e direcionamento dos rumos de uma embarcação próxima à costa, ou em águas interiores desconhecidas do seu comandante. O Prático deve possuir especial habilidade na condução de embarcações, além de profundo conhecimento das águas por onde navega, da profundidade e da geografia do local, do clima e do tráfego de embarcações. Compete ao Diretor de Portos e Costas (DPC), como Representante Nacional da Autoridade Marítima, regulamentar o Serviço de Praticagem, estabelecer as Zonas de Praticagem (ZP) em que a utilização do serviço é obrigatória ou facultativa. O rendimento mensal do Prático de navio está acima de R$ ,00. Entretanto, a remuneração depende de porto onde o navio é ancorado e do número de manobras realizadas. Hoje, a remuneração oscila entre R$60.000,00 e R$ ,00 por mês. As melhores oportunidades estão na região Sul e Sudeste, como no 10 Cadernos_resumo(final).indd 10 20/04/ :56:21

11 porto de Santos (SP) e no porto de Itajaí (SC). Informações obtidas pela Diretoria Executiva Nacional (DEN) dão conta de que sete AuditoresFiscais foram aprovados no último concurso para Praticante de Prático, realizado em 2011, atraídos pela melhor remuneração da carreira! 7. Conclusão Os dados aqui expostos demonstram o descompromisso do Governo Federal para com a carreira do AuditorFiscal da Receita Federal do Brasil. Para o bom desempenho de suas funções e devido à sua importância estratégica na defesa do Estado, a Classe exige uma política salarial consistente que a remunere à altura, de forma digna e no mesmo nível de outras carreiras essenciais ao funcionamento do Estado das esferas federal e estadual. A justa remuneração ao AuditorFiscal, mais do que um direito, constituise num dever do Estado em proteger o interesse público depositado na capacidade profissional de quem, exercendo múltiplas e diversas funções, é responsável direto pela arrecadação de recursos que irão propiciar a implementação de políticas públicas e desenvolvimento nacional. 11 Cadernos_resumo(final).indd 11 20/04/ :56:21

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