ENCONTRO TÉCNICO PNRS. Gestão de Resíduos
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- Rayssa Gil Belmonte
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1 ENCONTRO TÉCNICO PNRS Gestão de Resíduos
2 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS BASE LEGAL 1/2 Lei /05 - Consórcios Públicos Decreto 6.017/07; Lei /07 - Política Federal de Saneamento Básico Decreto 7.217/10; e, Lei /10 - Política Nacional de Resíduos Sólidos Decreto 7.404/10.
3 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS BASE LEGAL 2/2 Comitê Orientador da Logística Reversa Empossado no dia 17/2/2011, o comitê estabelece e orienta a estratégia de implementação de SLR com ênfase nos estudos de viabilidade técnica e econômica, na revisão dos acordos setoriais etc. Comitê Interministerial da PNRS Empossado no dia 17/3/2011, o comitê é composto por 10 ministérios, da casa civil e da secretaria de relações institucionais da Presidência da República. - Elaboração do Plano Nacional de Resíduos.
4 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Classificação dos Resíduos (Art. 13) Quanto ao Grau de Periculosidade Resíduos Perigosos Classe I Resíduos Não Perigosos Classe II Referência ABNT NBR 10004
5 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Classificação dos Resíduos (Art.13) Quanto à Destinação RNC - RESÍDUOS NÃO RECICLÁVEIS Opções de tratamento Opções de disposição RC - RESÍDUO RECICLÁVEIS Conteúdo energético Conteúdo mássico
6 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Classificação dos Resíduos (Art. 13) Quanto à Origem 1/2 RSU - Resíduos Sólidos Urbanos RD - Resíduos Domiciliares RLV - Resíduos de Limpeza Urbana RECPS - Resíduos de Serviços de Estabelecimentos Comerciais e Prestadores de Serviços RSPSB - Resíduos de Serviços Públicos de Saneamento Básico
7 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Classificação de Resíduos (Art.13) Quanto à Origem 2/2 RSS - Resíduos de Serviços de Saúde RI Resíduos Industriais RCC Resíduos da Construção Civil RA Resíduos Agrossilvopastoris RST - Resíduos de Serviço de Transporte RM Resíduos de Mineração
8 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Sujeitos à Lei ( Art. 1 º) As pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, responsáveis direta ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que desenvolvam ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de resíduos sólidos.
9 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Um antigo conceito (Art. 3º) Resíduos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semi-sólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d água, ou exijam para isto soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível.
10 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Uma nova Conceituação (Art. 3º) Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada.
11 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS (Art. 7º e Art. 9º) RESÍDUOS REUTILIZAÇÃO RECICLAGEM TRATAMENTO REJEITOS DISPOSIÇÃO (ATERROS SANITÁRIOS E INDUSTRIAIS) Art. 54: prazo de 4 anos a partir de 2010 (ano de publicação da lei).
12 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS (Art. 3º) Destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, e a minimizar os impactos ambientais adversos. Disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, e a minimizar os impactos ambientais adversos.
13 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS As suas engrenagens... HG - Hierarquia na Gestão HG LR - Logística Reversa RC - Resp. Compartilhada PG Planos de Gerenciamento IE - Incentivos Econômicos LR IE PG RC
14 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Hierarquia na Gestão 1/6 (Art. 9º) NÃO GERAÇÃO REDUÇÃO REUTILIZAÇÃO RECICLAGEM TRATAMENTO DISPOSIÇÃO
15 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Hierarquia na Gestão 2/6 (Art. 9º) Redução Ações diretamente associadas aos processos.
16 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Hierarquia na Gestão 3/6 (Art. 9º) Reutilização Processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou físico-química, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do SISNAMA e, se couber, do SNVS e do SUASA.
17 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Hierarquia de Gestão 4/6 (Art. 9º) Reciclagem Processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físicoquímicas, ou biológicas, com vista à transformação em insumos ou novos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do SISNAMA e, se couber, do SNVS e do SUASA.
18 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Hierarquia de Gestão 5/6 (Art. 9º) Tratamento
19 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Hierarquia de Gestão 6/6 (Art.9º) Disposição
20 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Classificação dos Resíduos Quanto à Logística RFGF Resíduos de Fonte de Geração Fixa RFGD Resíduos de Fonte de Geração Difusa Logística Reversa
21 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Logística Reversa 1/5 (Art. 33) Logística Reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social, caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.
22 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Logística Reversa 2/5 (Art. 33) São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de : - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, bem como outros produtos cuja embalagem após o uso, constitua resíduo perigoso; - pilhas e baterias; - pneus; - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio de luz mista; - produtos eletrônicos e seus componentes.
23 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Logística Reversa 3/5 (Art. 33) - Conforme disciplinado por regulamento, acordos setoriais e termos de compromisso firmados entre o poder público e o setor empresarial, os sistemas de logística reversa serão estendidos a produtos comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de vidro, e aos demais produtos e embalagens, considerando, prioritariamente, o grau e a extensão do impacto à saúde pública e ao meio ambiente dos resíduos gerados. - A definição dos produtos e embalagens considerará a viabilidade técnica e econômica da logística reversa.
24 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Logística Reversa 4/5 (Art. 33) Cabe aos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dentre outras formas de implementação da LR: - Implantar procedimentos de compra de produtos ou embalagens usados; - Disponibilizar postos de entrega de resíduos reutilizáveis e recicláveis; - Atuar em parceria com cooperativas ou outras formas de associação de catadores, nos casos de embalagens plásticas, metálicas ou de vidro.
25 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Logística Reversa 5/5 (Art. 33) CONSUMIDORES Efetuar a devolução após o uso. Efetuar a devolução dos produtos e embalagens reunidos ou devolvidos. COMERCIANTES / DISTRIBUIDORES FABRICANTES / IMPORTADORES Dar destinação adequada.
26 Decreto 7404/10 TÍTULO III DAS RESPONSABILIDADES DOS GERADORES DE RESÍDUOS SÓLIDOS E DO PODER PÚBLICO CAPÍTULO III DA LOGÍTICA REVERSA Instrumentos de implementação: - Acordos Setoriais ; - Regulamentos; e, -Termos de Compromisso.
27 Decreto 7404/10 - Acordo Setoriais Ato de natureza contratual firmado entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes. Podem ter abrangência nacional, regional, estadual ou municipal. Pode ser iniciado pelos fabricantes distribuidores ou comerciantes, desde que fornecido de proposta formal ao MMA. Pode ser iniciado pelo Poder Público com base em editais.
28 Decreto 7404/10 - Acordo Setoriais Poderão participar da elaboração dos acordos setoriais representantes do Poder Público, dos fabricantes, importadores, comerciantes e distribuidores dos produtos e embalagens referidos no art. 33 da lei nº de 2010 das cooperativas ou outras formas de associações de catadores de materiais recicláveis ou reutilizáveis, das indústrias e entidades dedicadas à reutilização, ao tratamento e à reciclagem de resíduos sólidos, bem como das entidades de representação dos consumidores, entre outros.
29 Decreto 7404/10 - Regulamento Sem prejuízo do disposto na Subseção I, a logística reversa poderá ser implantada diretamente por regulamento, veiculado por decreto editado pelo Poder Executivo. Na hipótese prevista no caput, antes da edição do regulamento, o Comitê Orientador deverá avaliar a viabilidade técnica e econômica da logística reversa. Os sistemas de logística reversa estabelecidos diretamente por decreto deverão ser precedidos de consulta pública, cujo procedimento será estabelecido pelo Comitê Orientador.
30 Decreto 7404/10 - Termos de Compromisso - O Poder Público poderá celebrar termos de compromisso com os fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes referidos no art. 18, visando ao estabelecimento de sistema de logística reversa: - Nas hipóteses em que não houver, em uma mesma área de abrangência, acordo setorial ou regulamento específico, consoante estabelecido neste Decreto; ou - Para a fixação de compromissos e metas mais exigentes que o previsto em acordo setorial ou regulamento.
31 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Responsabilidade Compartilhada Responsabilidade Compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos: conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei.
32 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Responsabilidade Compartilhada (Arts. 30,31,32,35 e 36) Sem prejuízo das obrigações estabelecidas no plano de gerenciamento, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes têm responsabilidades. As quatro principais são apresentadas nos próximos slides:
33 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Responsabilidade Compartilhada 1/4 Investimento no desenvolvimento, na fabricação e na colocação no mercado de produtos:
34 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Responsabilidade Compartilhada 2/4 Divulgação de informações relativas às formas de evitar, reciclar e eliminar os resíduos sólidos associados a seus respectivos produtos.
35 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Responsabilidade Compartilhada 3/4 Recolhimento dos produtos e dos resíduos remanescentes após o uso, assim como sua subseqüente destinação final ambientalmente adequada, no caso dos produtos objeto de sistema de logística reversa;
36 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Responsabilidade Compartilhada 4/4 Compromisso de, quando firmados acordos ou termos de compromisso com o Município, participar das ações previstas no plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, no caso de produtos ainda não inclusos no sistema de logística reversa.
37 Decreto 7404/10 TÍTULO III DAS RESPONSABILIDADES DOS GERADORES DE RESÍDUOS SÓLIDOS E DO PODER PÚBLICO -Todos os atores são responsáveis pelo ciclo de vida dos produtos; e, -A responsabilidade compartilhada será implementada de forma individualizada e encadeada.
38 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Incentivos Econômicos 1/4 (Art. 42) Implantação de infra-estrutura física e aquisição de equipamentos para cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda; Desenvolvimento de projetos de gestão dos resíduos sólidos de caráter intermunicipal ou, nos termos do inciso I do caput do art. 11, regional;
39 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Incentivos Econômicos 2/4 Estruturação de sistemas de coleta seletiva e de logística reversa; e, Descontaminação incluindo as áreas órfãs. de áreas contaminadas,
40 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Incentivos Econômicos 3/4 No fomento ou na concessão de incentivos creditícios destinados a atender diretrizes desta Lei, as instituições oficiais de crédito podem estabelecer critérios diferenciados de acesso dos beneficiários aos créditos do Sistema Financeiro Nacional para investimentos produtivos.
41 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Incentivos Econômicos 4/4 A União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, poderão instituir normas com o objetivo de conceder incentivos fiscais, financeiros ou creditícios, respeitadas as limitações da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 Lei de Responsabilidade Fiscal.
42 DECRETO 7404/10 TÍTULO X Das condições de acesso à Recursos. -Elaboração dos PRS plano de resíduos sólidos-, é uma condição básica ; -Soluções consorciadas ; e, -Atualização do SINIR. TÍTULO XI- Dos Instrumentos Econômicos -Medidas indutoras listadas na regulamentação.
43 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Plano de Gerenciamento 1/5 Geradores de resíduos dos serviços públicos de saneamento básico; industriais; de serviços de saúde e de mineração.? Geradores de resíduos perigosos. Geradores comerciais e de prestação de serviços que gerem resíduos que pela natureza, composição ou volume não sejam equiparados aos resíduos domiciliares pelo P. Publico Municipal.
44 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Plano de Gerenciamento 2/5 Empresas de construção civil nos termos do regulamento ou de normas do Sisnama.? Os responsáveis pelos terminais de transportes (portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários, ferroviários e passagens de fronteira). Os responsáveis por atividades agrossilvopastoris.
45 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Plano de Gerenciamento 3/5 CONTEÚDO MÍNIMO Descrição do empreendimento ou atividade; Diagnóstico dos resíduos sólidos contendo origem, volume, caracterização e incluindo os passivos ambientais relacionados; Explicitação dos responsáveis por cada etapa do gerenciamento de resíduos sólidos; Definição dos procedimentos operacionais relativos às etapas do gerenciamento de resíduos sob responsabilidade do gerador;
46 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Plano de Gerenciamento 4/5 CONTEÚDO MÍNIMO Ações preventivas e corretivas a serem executadas em situações de gerenciamento incorreto ou acidentes; Metas e procedimentos relacionados à minimização da geração de resíduos e à reutilização e reciclagem; Medidas saneadoras dos passivos ambientais; e Periodicidade de revisão, observando o prazo de vigência da licença de operação a cargo dos órgãos do Sisnama.
47 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Plano de Gerenciamento 5/5 Para elaboração, implementação, operacionalização e monitoramento de todas as etapas do plano de gerenciamento de resíduos sólidos, nelas incluído o controle da disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, será designado responsável técnico devidamente habilitado. Arts. 16 e 18 Planos estaduais e municipais- prazo de 2 anos a partir de 2010.
48 DECRETO 7404/10 TÍTULO VI- DOS PLANOS DE RESÍDUOS SOLÍDOS -Nacional; -Estaduais; -Microrregionais e de regiões metropolitanas; -Intermunicipais; -Municipais; e, -Individuais.
49 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Penalizações 1/4 ATENÇÃO! A responsabilidade é sempre do gerador
50 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Penalizações 2/4 RESPONSABILIDADE OBJETIVA Apoiada no princípio da supremacia do interesse coletivo. BASTA HAVER A RELAÇÃO CAUSA/EFEITO
51 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Penalizações 3/4 ATENÇÃO! O dano ambiental pode ser caracterizado como um crime.
52 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Penalizações 4/4 RESPONSABILIDADE SUBJETIVA Avaliação (subjetiva!) da CULPA
53 Gestão e Gerenciamento de Resíduos Gestão Ambiental Gerenciamento de Resíduos Foco nos resultados ambientais!
54 Gestão e Gerenciamento de Resíduos Gestão Ambiental Estratégia ISO Ferramenta
55 Gestão e Gerenciamento de Resíduos CICLO DE VIDA/ logística reversa PRODUTOS USO MERCADOS P R O C E S S O S EFLUENTES LÍQUIDOS EMISSÕES GASOSAS RESÍDUOS TRATAMENTO RESÍDUOS PÓS USO RESÍDUOS TECNOLOGIA PRODUTIVA DESTINAÇÃO
56 Gestão e Gerenciamento de Resíduos Resultados ambientais Redução na geração Correta destinação Desenvolvimento Sustentável ( na prática!) Reaproveitamento e reciclagem
57 Gestão e Gerenciamento de Resíduos No gerenciamento de resíduos tem-se a lógica dos Riscos (vulnerabilidades) x oportunidades. VULNERABILIDADES Risco de contaminação dos solos, das águas e das pessoas (especialmente com os resíduos perigosos). OPORTUNIDADES Aproveitamento do conteúdo mássico e/ou energético dos materiais.
58 Gestão e Gerenciamento de Resíduos Uma boa estratégia é iniciar a gestão ambiental pelo gerenciamento de resíduos. Usualmente os ganhos econômicos são possíveis Os ganhos ambientais são sempre presentes.
59 Gestão e Gerenciamento de Resíduos Resíduos Especiais Vulnerabilidade Programas de Coleta Seletiva Resíduos Comuns Oportunidades Vários requisitos Legais
60 Etapas do Gerenciamento de Resíduos As etapas do gerenciamento de resíduos 1. Segregar e Identificar 2. Quantificar 3. Amostrar e Classificar 4. Acondicionar e Manusear 5. Valorizar 6. Destinar ( Buscar Alternativas) 7. Transportar
61 Etapas do Gerenciamento de Resíduos 1 Segregar e Identificar Criar um cadastro e mantê-lo atualizado Qualitativo (Vale para os RC e para os RE) Conhecer as fontes geradoras Conhecer as correntes
62 Etapas do Gerenciamento de Resíduos 1 Segregar e Identificar Os resíduos da Gerdau devem estar: Segregados por tipo; Em local adequado de acordo com sua classificação; Identificados corretamente; Em área limpa e organizada.
63 Etapas do Gerenciamento de Resíduos 1 Segregar e Identificar Exemplo de local de segregação na área: Resíduos diversos e coleta seletiva
64 Etapas do Gerenciamento de Resíduos 1 Segregar e Identificar Exemplo de segregação de resíduo perigoso e industrial
65 Etapas do Gerenciamento de Resíduos 2 Quantificar Inventário de resíduos (Vale para os RC e para os RE) Quantitativo Geração de resíduos valores teóricos valores práticos
66 Etapas do Gerenciamento de Resíduos Você sabia... 2 Quantificar Que os resíduos industriais têm os seus valores de geração registrados no SAP de acordo com a produção? - Que para estes valores estarem corretos é necessário elaborar uma lista técnica relacionando a quantidade de resíduo gerado por produto? - Que esta lista deve ser revisada a cada alteração de processo ou pelo menos anualmente pela área de produção com apoio de SSMA? - Que todo mês deve ser realizada uma conferência entre a geração real e a teórica do SAP?
67 Etapas do Gerenciamento de Resíduos 2 Quantificar Exemplo: Ano 2012 Geração de pó de aciaria (valor real pesado) : toneladas Produção de tarugos: toneladas Fator da lista técnica: 0,017 toneladas de pó de aciaria / tonelada de tarugo
68 Etapas do Gerenciamento de Resíduos 3 Amostrar e classificar Conforme NBR É a base para os dois itens anteriores: QUALIFICAR e QUANTIFICAR (Vale principalmente para os RE)
69 Etapas do Gerenciamento de Resíduos As amostragens devem ser realizadas considerando a norma NBR Atenção: As amostragens devem ser representativas! Muito do previsto na NBR visa a se garantirem amostragens representativas.
70 Amostrar e Classificar Laboratórios Especializados
71 Etapas do Gerenciamento de Resíduos 3 Amostrar e Classificar Classificação de Resíduos - NBR
72 Resíduos Classe I - Perigosos Os Resíduos Perigosos são aqueles que apresentam periculosidade, ou seja, podem acarretar em função de suas propriedades físicas, químicas e infecto-contagiosas, riscos à saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices, riscos ao meio ambiente, quando os resíduos forem gerenciados de forma inadequada. Características de Periculosidade: Inflamáveis; Reativos; Corrosivos; Tóxicos; Patogênicos.
73 Resíduos Classe I - Perigosos Para classificar um resíduo como perigoso Classe 1, ele deve pertencer aos anexos A e B da NBR Exemplos de resíduos classe I Perigosos Lodos contendo metais pesados; Óleos usados; Solventes; Resíduos de Tinta, e Material contendo ou contaminado com ascarel.
74 Resíduos Classe II Não Perigosos De acordo com a NBR , os resíduos não perigosos Classe II - dividem-se em: Resíduo Classe IIA - Não Inertes - Aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos perigosos ou de resíduos inertes. Os resíduos não inertes podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. Classe IIB - Inertes - Quaisquer resíduos que, amostrados de uma forma representativa, segundo a NBR , e submetidos a contato estático ou dinâmico com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, conforme a NBR não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor (anexo G).
75 Resíduos Classe II Não Perigosos A listagem H apresenta alguns tipos de resíduos não perigosos: Exemplos de resíduos classe IIA - Não inertes Lodos de ETEs e ETAs Escória de Fundição Cinzas de Caldeira Resíduos de Jateamento Catalisadores Exemplos de resíduos classe IIB - Inertes Sucatas Metálicas Plásticos Papel Vidros Alimentos
76 Metodologia para Classificação - NBR Passo 1 levantamento preliminar 1 - DADOS GERAIS 2 - MATÉRIAS PRIMAS E PRODUTOS 3 - FLUXOGRAMA DO PROCESSO 4 - RESÍDUOS GERADOS
77 Passo 2 Fluxograma para Classificação Resíduo O resíduo tem origem conhecida? Sim Consta nos anexos A ou B? Não Embalagens contaminadas anexos D e E Não Sim Produtos fora de especificação / derramamento anexos D e E Tem características de periculosidade? Sim Resíduo Perigoso Classe I Sim Não Não Resíduo não Perigoso Classe II
78 Características de Periculosidade Codificação em função da periculosidade 1 - INFLAMABILIDADE D CORROSIVIDADE D REATIVIDADE D PATOGENICIDADE D TOXICIDADE D005 a D052 (ANEXO F) 6 - E os CÓDIGOS P e U (ANEXOS D, E)
79 Classificação de Resíduos Resumo Verificação das listagens da ABNT Verificar se pertence aos anexos A e B sim não Resíduo Perigoso Verificar se pertence aos anexos D e E sim não Avaliar Periculosidade
80 Classificação de Resíduos Resumo Verificação das listagens da ABNT Avaliar periculosidade Comprovar pelo menos uma das seguintes Características: inflamabilidade, toxicidade, Reatividade, corrosividade ou patogenicidade.
81 Classificação de Resíduos Resumo Verificação das listagens da ABNT Não comprovada Periculosidade Resíduo não perigoso
82 Classificação de Resíduos Resumo Verificação das listagens da ABNT Resíduo não perigoso Realizar teste de solubilidade verificar anexo G
83 Classificação de Resíduos Resumo Verificação das listagens da ABNT sim Resíduo não inerte Classe 2A Acima dos padrões Fixados no anexo G? não Resíduo inerte Classe 2B
84 Anexos da NBR Anexo A Resíduos perigosos de fontes não específicas Código de Identificação Resíduo Perigoso Constituinte Perigoso Característica de Periculosidade Exemplo anexo A F017 Resíduos e lodos de tintas da pintura industrial Cd, Cr, Pb, CN, tolueno, tetracloroetileno Tóxico F130 Óleo lubrificante usado ou contaminado Não aplicável Tóxico
85 Anexos da NBR Anexo B Resíduos perigosos de fontes específicas Fonte Código Resíduo Perigoso Exemplo anexo B Constituinte Perigoso Característica de Periculosidade Ferro e Aço K062 Banho de decapagem Cromo hexavalente,chumbo Corrosivo, Tóxico Rerrefino de óleo K207 K208 Borra Ácida Borra Neutra Não aplicável Não aplicável Tóxico
86 Anexos da NBR Anexo C Substâncias que conferem pericilosidade Substâncias (93) Código de Identificação CAS (Chemical Abstrat Substance) Nome Comum Outra denominação Letras P e U - Exemplo anexo C Ácido fluorídrico Acroleína Brometo de metila Cloreto de Benzila Fluoreto de hidrogênio U propenal P Bromometano U clorometilbenzeno P
87 Anexos da NBR Anexo D Substâncias Agudamente tóxicas Substâncias (123) Exemplo anexo D Código de Identificação CAS (Chemical Abstrat Substance) Ácido arsênico Cianeto de zinco Flúor Clorometilbenzeno P P P P
88 Anexos da NBR Anexo E Substâncias tóxicas Substâncias (281) Exemplo anexo E Código de Identificação CAS (Chemical Abstrat Substance) Acetaldeído Acetona Cloreto de metila Fenol U U U U
89 Anexos da NBR Anexo F Limite máximo do teste de lixiviação Parâmetro (46) Código de Identificação Limite máximo no lixiviado (mg/l) CAS (Chemical Abstrat Substance) Exemplo anexo F Arsênio D005 1, Cromo total D009 5, Benzeno D030 0, Cloreto de vinila D032 0,
90 Anexos da NBR Anexo G Limite máximo do teste de Solubilização Parâmetros (38) Limite Máximo no extrato (mg/l) Exemplo anexo G Alumínio 0,2 Cobre 2,0 Fenóis totais 0,01 Mercúrio 0,001 Referência: Portaria 1.469, de , do Ministério da Saúde
91 Anexos da NBR Anexo H Resíduos não perigosos Código de Identificação Descrição do resíduo Exemplo anexo G A001 A004 A006 A016 Resíduos de restaurante Sucata e metais Ferrosos Resíduos de papel e papelão Areia de fundição NOTA: Excluídos aqueles contaminados por substâncias dos anexos C, D ou E e que apresentam características de periculosidade.
92 Classificação de Resíduos Laudo de Classificação Poderá ser baseado, exclusivamente, na identificação do processo produtivo, quando do enquadramento do resíduo nos anexos A ou B; Deverá constar a indicação da origem do resíduo, descrição do processo de segregação e do critério adotado na escolha dos parâmetros analisados, e Os laudos deverão ser elaborados por responsáveis técnicos habilitados.
93 Etapas do Gerenciamento de Resíduos 3 Amostrar e Classificar Definição dos REJEITOS (Nova Abordagem)
94 Etapas do Gerenciamento de Resíduos 4 Acondicionar e Manusear
95 Etapas do Gerenciamento de Resíduos 4 Acondicionar e Manusear Exemplo de local de armazenamento de resíduos industrial e transporte interno
96 Etapas do Gerenciamento de Resíduos 5 - Valorizar (Vale principalmente para os RC)
97 Etapas do Gerenciamento de Resíduos 5 - Valorizar Alguma operações utilizadas: Prensagem; Peneiramento; Britagem; Moagem; Secagem
98 Etapas do Gerenciamento de Resíduos 6 - Destinar
99 Etapas do Gerenciamento de Resíduos Validar o Processo Junto aos Órgãos Ambientais 6 - Destinar Responsabilidade solidária (Vale principalmente para os RE)
100 Etapas do Gerenciamento de Resíduos 6 - Destinar Avaliar o Eventual Fornecedor do Serviço Ambiental Palavra-chave: AUDITORIA (Vale para os RC e para os RE)
101 Etapas do Gerenciamento de Resíduos Auditorias Uma visão geral Uma classificação possível. 6 - Destinar ACL Auditorias de Conformidade Legal ADS Auditorias de Desempenho ADC Auditorias de Descomissionamento ADR Auditorias de Responsabilidade ( due diligence ) ACP Auditorias de Cadeia Produtiva ASG Auditorias de Sistema de Gestão ADP Auditorias de Diagnóstico Preliminar
102 Etapas do Gerenciamento de Resíduos 7 - Transportar Atendimento a Legislação Específica (Norma NBR )
103 Etapas do Gerenciamento de Resíduos Empresas - licenciadas e não licenciadas Gerador Transportador Receptor Relatórios analíticos, acompanhamento da evolução da empresa Relatórios de acompanhamento anual Órgão Ambiental Banco de dados Integrados
104 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Avanços Importantes 1/3 Estímulo às práticas de reutilização e reciclagem.
105 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Avanços Importantes 2/3 Promoção de programas de educação ambiental.
106 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Avanços Importantes 3/3 Criação de Instrumentos econômicos de incentivo às boas práticas.
107 Decreto 7404/10 -Alguns aspectos importantes TÍTULO IV - DAS DIRETRIZES APLICÁVEIS À GESTÃO E GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Reciclagem energética de RSU a ser disciplinada em instrumento específico. TÍTULO VII - DOS RESÍDUOS PERIGOSOS Do caderno nacional de operadores de resíduos perigosos.
108 DECRETO 7404/10- Outros Títulos: I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES II- DO COMITÊ INTERMINISTERIAL DO PNRS V- DA PARTICIPAÇÃO DOS CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS E REUTILIZÁVEIS VIII- DO SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS- SINIR IX DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA GESTÃO DE RESÍDOUS SÓLIDOS XII- DAS DIPOSIÇÕES FINAIS
109 PNRS POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Desafios Destinação Final Soluções Locais Soluções Consorciadas Práticas Adequadas Práticas Inadequadas Financiamento INSPIRAÇÃO PREVENÇÃO
110 MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO! Fernando Altino (21) I (21) altino@uerj.br altino@interacaoambiental.com.br
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